NORMA TÉCNICA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS HEPATITES VIRAIS

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1 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIG. DE DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS E IMUNIZAÇÃO PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS NORMA TÉCNICA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS HEPATITES VIRAIS ELABORADO POR: LEONOR GAMBA PROENÇA ROGÉRIO DA SILVEIRA BERLINCK REVISADO POR : ELAINE FERNANDES TRITANY Julho / 2009

2 NORMAS TÉCNICAS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS HEPATITES VIRAIS Para efeito de Investigação Epidemiológica das Hepatites Virais, são consideradas três situações: 1 - Caso Sintomático; 2 - Casos Assintomáticos; 3 - História de exposição aos agentes etiológicos das hepatites virais; 1 - CASO SINTOMÁTICO: Todo indivíduo que apresentar manifestações clínicas compatíveis com Hepatite (febre, icterícia, mal-estar geral, fadiga intensa, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal predominantemente em hipocôndrio direito, fezes de cor esbranquiçada, urina de cor marrom escura) deverá ser feita a dosagem das aminotransferases (ALT e AST), anteriormente conhecidas como transaminases (TGO e TGP). Quando os valores das aminotransferases estiverem maiores ou iguais a três vezes o valor máximo normal do método utilizado, deve ser considerado como possível caso de Hepatite Viral e portanto deve ser Notificado à Vigilância Epidemiológica para que seja realizada a investigação. Faz parte do procedimento de investigação o encaminhamento do soro do paciente para determinação do agente etiológico ( LACEN). Obs: os marcadores sorológicos disponíveis no setor público para diagnóstico etiológico das Hepatites Virais, são : Anti-HAV IgM, Anti-HAV IgG, AgHBs, Anti-HBc IgM, Anti-HBc total e Anti- HCV. Em decorrência da determinação do agente etiológico, serão adotadas condutas que se encontram descritas no item Interpretação sorodiagnóstico de Vigilância Epidemiológica. 2 - CASO ASSINTOMÁTICO: Não apresentam manifestações clínicas compatíveis com Hepatite, mas com marcador sorológico já definido. 3 HISTÓRIA DE EXPOSIÇÃO AOS VÍRUS História de exposição percutânea a sangue e/ou secreções, contato sexual ou domiciliar de indivíduos sabidamente AgHBs reagente e/ou Anti-HCV reagente: deve ser feito pesquisa sorológica; Indivíduos provenientes de bancos de sangue com exames sorológicos positivos: devem ser reavaliados para confirmação do diagnóstico. História de transfusão de sangue ou hemoderivados, anterior a Todo paciente que apresente suspeita clínica ou condição epidemiológica, deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica e realizada a investigação conforme Interpretação sorodiagnóstico de Vigilância Epidemiológica. 2

3 INTERPRETAÇÃO SORODIAGNÓSTICA/CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA QUADRO I RESULTADO LABORAT. ANTI- HAV IGM (+) () INTERP. SORO- DIAGNÓSTICA AGUDA PELO HAV (VÍRUS DA HEPATITE A) CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - DOMICILIAR: - Abrir uma ficha de investigação para o caso. - Encaminhar o caso índice para acompanhamento clínico. - Prestar orientações aos familiares sobre a doença, observando os aspectos epidemiológicos (os principais tópicos a serem abordados são: forma de transmissão, sinais e sintomas, forma de evitar o contágio, período de incubação, cuidados com o doente). - Solicitar a Vigilância Sanitária a inspeção sanitária do domicílio incluindo coleta de amostras de água para análise de qualidade quando a suspeita da fonte de infecção for no domicílio. - Fazer a busca de sintomáticos nos domicílios próximos a residência do caso índice, para identificação de casos novos. - Manter o domicílio do caso índice sob vigilância para efeitos de notificação de sintomáticos, por um período de 50 dias. - Encaminhar o caso índice para acompanhamento clínico /especializado. - INSTITUIÇÃO FECHADA (Escolas, Presídios, Creches, outros). - Abrir uma ficha de investigação para o caso. - Encaminhar o caso índice para acompanhamento clínico. - Prestar orientação sobre a doença observando os aspectos epidemiológicos para dirigentes e freqüentadores/internos da instituição, através de palestras, reuniões, materiais informativos (cartaz, folder). Por exemplo, escola: direção, professores, funcionários, alunos e pais de alunos. - Solicitar à Vigilância Sanitária a inspeção sanitária da instituição, incluindo coleta de amostras de água para análise de qualidade. - Fazer a busca de sintomáticos na instituição, para identificação de casos novos. - Manter a instituição sob vigilância: para efeitos de notificação de sintomáticos ou faltosos de 3 dias consecutivos sem justificativa, durante 50 dias. - Investigar situação epidemiológica de pessoas da instituição que mantêm contato íntimo, ou que, possam ter relação de transmissão, com os freqüentadores/internos. OBS: Em caso de surtos, é indicado que a instituição permaneça funcionando normalmente, pois para que a interrupção das atividades resulte em algum êxito no controle do surto, ela deve durar no mínimo 40 dias (o ideal seria 50 dias, que corresponde ao período máximo de incubação). Tal fato acarretaria conseqüências negativas para o controle epidemiológico, dificultando a detecção e acompanhamento dos casos e a identificação de circunstâncias favorecedoras da transmissão. A identificação destas circunstâncias e sua modificação são fundamentais para o controle do surto. É indicado, entretanto, que se possível, não se admitam pessoas na vigência do surto. Afastar da instituição, na qual está circulando o vírus, indivíduos com doenças imunossupressoras, doenças debilitantes, e os que estão em uso de corticóide ou de outras drogas imunossupressoras. Encaminhá-las aos respectivos médicos para receberem orientações específicas para cada caso. 3

4 INTERPRETAÇÃO SORODIAGNÓSTICO/CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA QUADRO II RESULTADO LABORAT. AgHBs (+) COM ANTI-HBc IgM (+) OU ANTI-HBc IgM (+) ISOLADO INTERP. SORO- DIAGNÓSTICA AGUDA PELO HBV VÍRUS DA HEPATITE B CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Abrir uma ficha de investigação para o caso e encaminhar para acompanhamento clínico. - Prestar orientações aos familiares observando os aspectos epidemiológicos da doença. Os principais tópicos a serem abordados, são: forma de transmissão, sinais e sintomas, forma de evitar o contágio, período de incubação, cuidados com o doente, tratamento sintomático, importância do acompanhamento clínico, importância da vacinação dos contatos susceptíveis. - Encaminhamento dos comunicantes (contatos intradomiciliares): coleta de sangue para identificação de suscetíveis através da pesquisa do Anti-HBc IgG. Aguardar resultados dos exames: 1) Anti-HBc (-) (não reagente): não notificar, é dispensável a pesquisa de outros marcadores, apenas verificar situação vacinal: 1.1) não vacinados anteriormente: vacinar com 3 doses de vacina. 1.2) esquema vacinal incompleto: completar o esquema vacinal. 1.3) esquema vacinal completo (com 3 doses de vacina): não vacinar. 2) Anti-HBc (+) (reagente): indica infecção é necessário avaliar resultado de AgHBs/Anti-Hbs. 2.1)AgHBs (+) (reagente): considerar um novo caso, notificar, investigar e encaminhar para acompanhamento clínico. 2.2)AgHBs (-) (não regente): indica que entrou em contato com o vírus, mas não é portador, avaliar resultado do Anti-HBs. 3) Anti-HBs (+) (reagente): tem imunidade. 4) Anti-HBs (-) (não reagente): pode significar carga viral insuficiente para formação de anticorpos, vacinar com 1 dose de vacina para estimular o sistema imunológico com relação ao vírus B e realizar novo Anti-HBs 1 mês depois da aplicação. Se persistir anti-hbs não reagente, não revacinar, manter em acompanhamento clínico. - Encaminhamento do(s) contato(s) sexual (ais): coleta de sangue, para identificação de susceptibilidade através de pesquisa do Anti-HBc IGg e anti-hbs (se a situação indicar). - Questionar contato(s) sexual (ais) da data da última relação sexual, uso ou não de preservativos durante a relação e estado vacinal: a) última relação sexual nos últimos 14 dias, sem preservativo e não vacinado anteriormente ou vacinado com apenas 1 (uma) ou duas doses da vacina contra o Vírus da hepatite B: (não aguardar resultados de exames): indicar uso de uma dose de Imunoglobulina Específica contra o VHB (IgHB), e iniciar ou completar esquema vacinal contra o VHB. b) última relação sexual nos últimos 14 dias, sem preservativo e esquema vacinal completo: nessa situação recomenda-se aguardar o resultado dos exames. Interpretação conforme itens 1 e 2 dos contatos intradomiciliares. c) última relação sexual nos últimos 14 dias, com preservativo: - recomenda-se conduzir o processo igual itens 1 e 2 dos contatos intradomiciliares. c) última relação sexual a mais de 14 dias com ou sem o uso de preservativo: - recomenda-se conduzir o processo igual itens 1 e 2 dos contatos intradomiciliares. - Estabelecer contato com o caso índice 6 meses após a notificação para verificar evolução do caso (imune ou portador) através da pesquisa do AgHBs e Anti-HBs. 4

5 INTERPRETAÇÃO SORODIAGNÓSTICOCONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA QUADRO III RESULTADO LABORAT. ANTI-HAV IgM (+) COM AgHBs (+) E ANTI-HBc IgM (-) NÃO INTERP. SORO- DIAGNÓSTICA AGUDA PELO HAV EM PORTA- DOR CRÔ- NICO PELO VHB CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Infecção aguda pelo vírus A: conduzir conforme descrito no Quadro I. - Infecção crônica pelo vírus B: - Prestar orientações aos familiares observando os aspectos epidemiológicos da doença. Os principais tópicos a serem abordados, são: forma de transmissão, sinais e sintomas, forma de evitar o contágio, período de incubação, cuidados com o doente e tratamento, importância do acompanhamento clínico, importância da vacinação dos suscetíveis com o esquema completo. Encaminhamento dos comunicantes (contatos intradomiciliares) e sexual (ais): coleta de sangue para identificação de suscetíveis através da pesquisa do Anti-HBc IgG. Aguardar resultados dos exames: 1) Anti-HBc (-) (não reagente): não notificar, é dispensável a pesquisa de outros marcadores, apenas verificar situação vacinal: 1.1) não vacinados anteriormente: vacinar com 3 doses de vacina. 1.2) esquema vacinal incompleto: completar o esquema vacinal. 1.3) esquema vacinal completo (com 3 doses de vacina): não vacinar. 2) Anti-HBc (+) (reagente): indica infecção é necessário avaliar resultado de AgHBs/Anti-Hbs. 2.1)AgHBs (+) (reagente): considerar um novo caso, notificar, investigar e encaminhar para acompanhamento clínico. 2.2)AgHBs (-) (não regente): avaliar resultado do Anti-HBs. 2.3)Anti-HBs (+) (reagente): tem imunidade. 2.4)Anti-HBs (-) (não reagente): pode significar carga viral insuficiente para formação de anticorpos, vacinar com 1 dose de vacina para estimular o sistema imunológico com relação ao vírus B e realizar novo Anti-HBs 1 mês depois da aplicação. Se persistir Anti-HBs não reagente, não revacinar, manter em acompanhamento clínico. 5

6 INTERPRETAÇÃO SORODIAGNÓSTICA/CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA QUADRO IV RESULTADO LABORAT. ANTI-HCV (+) INTERP. SORO- DIAGNÓSTICA PELO HCV VÍRUS DA HEPATITE C - Abrir ficha de investigação para o caso. CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Solicitar nova amostra para Anti-HCV : 1) Anti-HCV (-) (não reagente): se exposição conhecida a menos de 30 dias, repetir Anti-HCV em 30 a 60 dias, se negativo novamente, ausência de infecção, encerrar o caso e encaminhar para acompanhamento clínico. 2) Anti-HCV (+) (reagente) : solicitar biologia molecular : HCV-RNA (teste qualitativo) ; é necessário 2 amostras positivas de Anti-HCV, sendo pelo menos uma amostra confirmada pelo LACEN. 2.1) HCV-RNA (-) (não reagente): cura, encerrar ficha como cicatriz sorológica; caso o paciente seja portador de imunodeficiência ou vítima de exposição de alto risco (fonte sabidamente HCV +), repetir o exame em três meses. 2.2) HCV-RNA (+) (reagente): confirmação de infecção crônica pelo HCV, necessário acompanhar alteração das aminotransferases; 2.2.1)Encaminhar o caso para acompanhamento clínico na referência e seguir procedimentos seqüenciados propostos pelo LACEN. a) biópsia hepática : para avaliação de atividade necro-inflamatória e/ou presença de fibrose, seguir Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C, para inclusão no tratamento. b) genotipagem (para sua realização é necessária o resultado da biópsia ): inclusão e duração do tratamento. c) carga viral (detecção biomolecular de RNA teste quantitativo): avaliação da carga viral pré-tratamento e monitoramento na 12ª semana de tratamento. d) PCR-RNA-HCV (teste qualitativo) e avaliação das ALT / AST: definir prognóstico e monitoramento da resposta viral ) Indicar pesquisa sorológica para Vírus da Hepatite A (Anti-HAV IGg) e Vírus da Hepatite B (Anti-Hbc IGg), vacinar contra Hepatite A e contra Hepatite B os suscetíveis ) Fazer encaminhamento dos contatos intradomiciliares e sexual (ais) para coleta de sangue para identificação de novos portadores através da pesquisa do Anti-HCV ) Prestar orientações aos familiares sobre a doença, observando os aspectos epidemiológicos (os principais tópicos a serem abordados são: forma de transmissão, sinais e sintomas, forma de evitar o contágio, período de incubação, cuidados com o doente), assistência medicamentosa e adesão ao tratamento. 6

7 INTERPRETAÇÃO SORODIAGNÓSTICO/CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA QUADRO V RESULTADO LABORAT. ANTI-HBC (+) Isolado sem outros marcadores INTERP. SORO- DIAGNÓSTICA PELO HBV (NÃO SE PODE CON- CLUIR SE É RECENTE OU PRE- GRESSA). CONDUTA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Indica infecção é necessário solicitar pesquisa de AgHBs/Anti-Hbs. 1)AgHBs (+) (reagente): considerar um novo caso, notificar, investigar e encaminhar para acompanhamento clínico. Avaliar marcadores sorológicos para definir replicação viral (AgHbe/Anti-Hbe). 2)AgHBs (-) (não regente): avaliar resultado do Anti-HBs. 2.1)Anti-HBs (+) (reagente): tem imunidade, não é um caso, cicatriz sorológica. 2.2)Anti-HBs (-) (não reagente): avaliar condição de janela imunológica ( pesquisa de Anti-Hbc IgM ) sendo Anti- HBs não reagente, pode significar carga viral insuficiente para formação de anticorpos, vacinar com 1 dose de vacina para estimular o sistema imunológico com relação ao vírus B e realizar novo Anti-HBs 1 mês depois da aplicação. Se persistir anti-hbs não reagente, não revacinar, manter em acompanhamento clínico. - Fazer encaminhamento dos contatos intradomiciliares e sexual (ais) para coleta de sangue para a identificação de suscetíveis através da pesquisa do Anti-HBc. (Procedimento idem ao descrito no quadro III) Aguardar resultados dos exames: 1) Anti-HBc (-) (não reagente): não notificar, é dispensável a pesquisa de outros marcadores, apenas verificar situação vacinal: 1.1) não vacinados anteriormente: vacinar com 3 doses de vacina. 1.2) esquema vacinal incompleto: completar o esquema vacinal. 1.3) esquema vacinal completo (com 3 doses de vacina): não vacinar. 2) Anti-HBc (+) (reagente): indica infecção é necessário avaliar resultado de AgHBs/Anti-Hbs. 2.1)AgHBs(+) (reagente): considerar um novo caso, notificar, investigar e encaminhar para acompanhamento clínico. 2.2)AgHBs (-) (não regente): avaliar resultado do Anti-HBs. 2.3)Anti-HBs (+) (reagente): tem imunidade. 2.4)Anti-HBs (-) (não reagente): pode significar carga viral insuficiente para formação de anticorpos, vacinar com 1 dose de vacina para estimular o sistema imunológico com relação ao vírus B e realizar novo Anti-HBs 1 mês depois da aplicação. Se persistir anti-hbs não reagente, não revacinar, manter em acompanhamento clínico. 7

8 CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS TIPOS B E C EM HEMODIALIZADOS RECOMENDAÇÕES A Infecção pelo Vírus da Hepatite B (VHB) e pelo Vírus da Hepatite C (VHC) continua sendo importante problema para pacientes e pessoal de unidades de hemodiálise. Procedimentos adequados de controle de infecção levam a um acentuado declínio na incidência da doença, mas a presença de um grande número de pacientes suscetíveis significa um risco permanente de novos surtos da doença. Os pacientes com doença renal crônica devem ser considerados como prioritários para a vacinação contra a Hepatite B, antes que, eventualmente, venham a necessitar de hemodiálise. Estudos relatam que pacientes com insuficiência renal grave, submetidos à hemodiálise respondem mal à vacinação com índices de soroconversão que varia de 50 a 88%. É por essa razão que os esquemas propostos para esses pacientes envolvem doses maiores da vacina e sempre que possível a sorologia pós-vacinação deve ser efetuada, para orientar a administração de eventual (ais) dose(s) adicional(ais) da vacina. - Todo o paciente renal crônico com prognóstico de tratamento através de hemodiálise deverá submeter-se a pesquisa de marcadores sorológicos para o vírus B e para o vírus C. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS E CONDUTA: EM RELAÇÃO AO VÍRUS B: 1) Anti-HBc (-) (não reagente): não notificar, verificar situação vacinal: 1.1) não vacinados anteriormente: vacinar com 4 doses de vacina, com o dobro da dosagem (momentos 0, 1, 2 e 6), respeitando à recomendada para a idade. 1.2) esquema vacinal incompleto: completar o esquema vacinal conforme o recomendado acima. Nas situações do item 1.1 e 1.2 : Pesquisar Anti-HBs 30 dias após a última dose do esquema vacinal, avaliar resultado: - Anti-HBs (+): considerar imune. Fazer pesquisa anual de Anti-HBs. Se o paciente negativar nesse período, fazer uma dose reforço de vacina contra o VHB. - Anti-HBs (-): mau respondedor. Repetir esquema, para os sem resposta adequada nos momentos 0,1 e 6 meses e repetir pesquisa do Anti-HBs, 30 dias depois da última dose do 2º esquema. Se Anti-HBs persistir negativo, não aplicar novas doses de vacina, considerar não respondedor. Fazer pesquisa trimestral de AgHBs. 1.3) esquema vacinal completo: avaliar presença de anticorpo (anti-hbs). - Anti-HBs (+): considerar imune. Não necessita isolamento de máquina. Fazer pesquisa anual de Anti-HBs. Se o paciente negativar nesse período, fazer uma dose reforço de vacina contra o VHB. - Anti-HBs ( ): mau respondedor. Repetir vacinação com esquema normal de três doses simples, nos momentos 0,1 e 6 meses e repetir pesquisa do Anti-HBs entre 30 e 60 dias após a última dose. Se Anti-HBs persistir negativo, não aplicar novas doses de vacina, considerar não respondedor. Fazer pesquisa trimestral de AgHBs. 2) Anti-HBc (+) (reagente): indica infecção (pregressa ou recente) é necessário avaliar resultado de AgHBs/Anti-Hbs, fazer isolamento de máquina até avaliação dos resultados. 8

9 2.1)AgHBs (+) (reagente): considerar um novo caso, manter isolamento de máquina, e adotar conduta conforme Quadro III - Infecção Crônica pelo vírus B. 2.2)AgHBs (-) (não regente): manter em isolamento de máquina e avaliar resultado do Anti-HBs. 2.3)Anti-HBs (-) (não reagente): pode significar carga viral insuficiente para formação de anticorpos, vacinar com 1 dose de vacina para estimular o sistema imunológico com relação ao vírus B e realizar novo Anti-HBs 1 mês depois da aplicação. Se persistir anti-hbs não reagente, manter em isolamento de máquina encaminhar para acompanhamento clínico. 2.4)Anti-HBs (+) (reagente): tem imunidade. Não necessita isolamento de máquina. Não vacinar contra o VHB. Fazer pesquisa anual de Anti-HBs. Se o paciente negativar nesse período, fazer uma dose de reforço da vacina contra o VHB. EM RELAÇÃO AO VÍRUS C: - Fazer pesquisa trimestral de Anti-HCV. Anti-HCV (+): Indicar isolamento de máquina. Proceder a Investigação Epidemiológica e adotar conduta conforme Quadro IV. IMUNOGLOBULINA E VACINA CONTRA A HEPATITE B" NORMAS PARA UTILIZAÇÃO As medidas imunoprofiláticas para Hepatite B são indicadas conforme o tipo de exposição: 1 - IMUNOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO: Na imunoprofilaxia pré-exposição indica-se apenas o uso da vacina. 1.1 NA ROTINA : - Menores de 20 anos na rotina dos postos de saúde; - Populações indígenas (todas as faixas etárias), 1.2 GRUPOS ESPECIAIS SUSCEPTÍVEIS: Contato intradomiciliar de portadores do AgHBs (em fase aguda ou crônica); Hemofílicos; Politransfundidos; Usuários de máquinas de hemodiálise; Portadores de Hepatite C; Talassêmicos; Usuários de drogas injetáveis e inaláveis; Profissionais do sexo; Homossexuais masculino (homens que fazem sexo com homens); Profissionais da área da saúde; Estudantes da área da Saúde; Internos e funcionários de instituições fechadas (presídios, hospitais psiquiátricos, guarda de menores, unidades de atendimento a deficientes mentais; Outros profissionais com risco de infecção pelo VHB (bombeiros; policiais rodoviários; policiais militares e civis, coletores de lixo doméstico e hospitalar; manicures e podólogos. 2 - IMUNOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO: Na imunoprofilaxia pós-exposição o uso concomitante da vacina e da imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) constitui o esquema ideal. Não sendo viável a aplicação da IGHAHB aplicar, pelo menos, a vacina. A IGHAHB é indicada para os seguintes grupos: Recém nascido de mãe AgHBs positivo. Aplicar a IGHAHB, preferencialmente, nas primeiras doze horas após o nascimento, no máximo até sete dias. 9

10 Obs: A aplicação da IGHAHB e da Vacina Contra a Hepatite B nas primeiras 12 horas após o nascimento é 85% a 95% eficaz na prevenção das infecções e da condição de portador crônico. Embora a aplicação da IGHAHB, para esse grupo, deva ser feita até sete dias, não é conhecida sua eficácia. A aplicação, somente, da vacina no esquema de três doses, sendo que a administração da 1ª dose tenha sido nas primeiras 12 horas após o nascimento, é de 70% a 95% eficaz na prevenção da infecção perinatal. Obs: Deverá ser feito teste sorológico para Anti-HBs e AgHBs aos 9 e 15 meses de idade para determinar o sucesso da terapia e, no caso de fracasso, identificar portadores crônicos ou crianças que devem ser revacinadas (Planilha de Acompanhamento de RN ) Comunicantes sexuais de casos agudos de Hepatite B (conforme conduta de Vigilância Epidemiológica descrita no Quadro II). Obs: A aplicação da IGHAHB, no contato sexual, no intervalo de tempo recomendado, tem se mostrado 75% eficaz na prevenção da infecção Pessoas que sofrem exposição sanguínea acidental percutânea ou de mucosa, quando o sangue (fonte infectante) é AgHBs positivo e a pessoa exposta não está vacinada com três doses da vacina ou é Anti-HBs negativo após a primeira série vacinal. 2.4 Casos de estupro sexual,quando se desconhece história de exposição ou imunização da vítima. Aplicar a IGHAHB o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 24 horas e, no máximo, até 14 dias após a exposição. 3 - ESQUEMA DE IMUNOPROFILAXIA PARA HEPATITE B: VACINA O esquema vacinal básico corresponde à administração de três doses, de acordo com a orientação do fabricante. No esquema básico de três doses (esquema 0, 1 e 6), a segunda e a terceira dose são aplicadas, respectivamente, um a seis meses depois da primeira. A dose normal recomendada varia conforme o laboratório fabricante. Para a vacina que está sendo utilizada na rede pública, atualmente (Butang), é de 10 microgramas (0,5 ml) para menores de 20 anos de idade e de 20 microgramas (1,0 ml) para àqueles com idade acima de 19 anos. Para os grupos de hemodializados e de imunocomprometidos, recomenda-se a vacina contra Hepatite B de produção de laboratórios internacionais adotando-se o esquema de 4 doses e dosagem dupla (esquema 0,1, 2 e 6). Para outras pessoas, imunocompetentes acima de 30 anos, recomenda-se a vacina contra Hepatite B de produção de laboratórios internacionais adotando-se o esquema de rotina (3 doses e dosagem normal (esquema 0,1, e 6) IGHAHB Recém nascidos e lactentes: dose única de 0,5 ml pela via intramuscular. Crianças e adultos: dose única de 0,06 ml/kg de peso corporal pela via intramuscular (dose máxima a ser administrada é de 5 ml). Obs: 1. A vacina deve ser aplicada simultaneamente, porém, em local distinto. 2. A conservação da vacina e da IGHAHB segue a recomendação do fabricante (entre +2ºC e +8ºC). 3. É possível utilizar a vacina (desde que devidamente conservada e isenta de contaminação) até findar as doses dos frascos. 4. É possível utilizar a IGHAHB (desde que devidamente conservada e isenta de contaminação) até noventa dias depois de abertos os frascos. 4 - CRITÉRIOS PARA LIBERAÇÃO DA IGHAHB: A IGHAHB será liberada e feita reposição de doses desde que esteja corretamente indicada e mediante: 10

11 4.1. Preenchimento do formulário Requisição de Imunobiológicos Especiais, modelo modificado do Ministério da Saúde Comprovação do risco da exposição (através de resultado de exames laboratoriais ou documento assinado por médico ou enfermeiro que declare o risco da exposição) A Gerência de Saúde através do responsável pelo controle e liberação do imunobiológico deve liberar a IGHAHB, somente, após avaliar e aprovar a solicitação feita pelo nível local assim como deve fazer a prescrição com as devidas especificações de dosagem, via e local de aplicação (utilizar para aprovação os critérios estabelecidos em Imunoglobulina e Vacina Contra Hepatite B - Normas para Utilização) Notificação do caso índice à autoridade sanitária (quando na situação existir um caso índice). Este critério é obrigatório, também, para situações de pré-exposição em que está indicada, somente, a vacina. 5 - ESQUEMA DE IMUNOPROFILAXIA PARA HEPATITE A: A vacina contra Hepatite A monovalente está indicada através dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais para pessoas a partir de 2 anos de idade com Hepatopatia crônica. A liberação da vacina contra hepatite A segue os mesmos critérios citados para a liberação da IGHHB citados anteriormente. O esquema compreende: - na idade de 2 a 18 anos deve-se administrar duas doses de 720 EL.U ou 25U (0,5ml) com intervalo de 6 a 12 meses entre a 1ª e 2ª dose. - na idade a partir de 19 anos deve-se administrar duas doses de 1440 EL ou 50 (1,0ml) com intervalo de 6 a 12 meses entre a 1ª e 2ª dose. ESQUEMA VACINAL CONTRA HEPATITE B/ ROTINA momento 0 = momento da 1ª dose. momento 1 = 2ª dose 30 dias após a 1ª dose. momento 6 = 3ª dose 180 dias após a 1ª dose. ESQUEMA VACINAL CONTRA HEPATITE B/HEMODIALIZADOS E IMUNODEPRIMIDOS DOSAGEM DUPLA momento 0 = momento da 1ª dose. momento 1 = 2ª dose 30 dias após a 1ª dose. momento 2 = 3ª dose 60 dias após a 1ª dose. momento 6 = 4ª dose 180 dias após a 1ª dose. ESQUEMA VACINAL CONTRA HEPATITE A momento 0 = momento da 1ª dose. momento 6 = 2ª dose 180 dias após a 1ª dose

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