Vacina Contra Hepatite B

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1 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Prevenção das Hepatites Virais B e C Vacina Contra Hepatite B Iára de Souza 12 de maio de 2009

2 PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS B e C Acolhimento adequado d dousuário; ái Aconselhamento que instrua, informe, ouça as necessidades e as dúvidas; Estímulo a testagem por meio de ações educativas, com informações sobre os modos de transmissão, possibilitando às pessoas a percepção de sua exposição ao risco de infecção; Investigação das diversas formas de transmissão do vírus: Transfusão de sangue Compartilhamento de materiais perfuro cortantes e todos que propiciem a passagem de sangue de uma pessoa a outra (seringas e agulhas, alicates de cutícula, lâminas de barbear, escovas de dente, etc) Realização de tatuagem e piercing Práticas sexuais Transmissão vertical

3 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Profilaxia pré-exposição vacinação de pessoas susceptíveis; Profilaxia pós-exposição p aplicação de vacina, de imunoglobulina para hepatite B (HBIG) ou de ambas, de acordo com a situação apresentada ; Precauções com pacientes internados; Controle do sangueedeprodutos derivados do sangue edoplasma; Vigilância epidemiológica;

4 VACINA CONTRA HEPATITE B A vacinação pré-exposição de pessoas susceptíveis é o meio mais efetivo para impedir a transmissão da hepatite B e para quebrar a cadeia de transmissão; A vacinação contra hepatite B no Estado de São Paulo teve início em 1992 para alguns grupos considerados de maior risco para aquisição da doença. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo iniciou a vacinação universal de todas as crianças menores de um ano em 1998; Em 2001 a faixa etária foi ampliada para dezenove anos (dezenove anos, 11 meses e 29 dias); Além dessa faixa etária, a vacina é disponibilizada para população de risco acrescido.

5 VACINA CONTRA HEPATITE B Vacina subunitária i obtida bid por bioengenharia i genética. Não contém os vírus inteiros, apenas o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) purificado e hidróxido de alumínio como adjuvante; Deve ser conservada em geladeira entre 2 e 8 C. Não deve ser congelada.

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7 VACINA CONTRA HEPATITE B Apresentação: Frasco-ampola com múltiplas doses ; Dose: Depende do laboratório produtor Para menores de 20 anos 5 ou 10 microgramas (0,5 ml); Para pessoas com idade igual ou superior a 20 Para pessoas com idade igual ou superior a 20 anos: 10 ou 20 microgramas (1,0 ml).

8 VACINA CONTRA HEPATITE B Via de aplicação: -Intramuscular. Local de aplicação: Vasto lateral da coxa em crianças menores; Deltóide em crianças maiores e adultos.

9 VACINA CONTRA HEPATITE B Esquema: Administração de 3 doses (0-1-6 meses): 1ª dose: nas primeiras horas de vida 2ª dose: um mês após a primeira dose 3ª dose: seis meses após a 1ª dose Não é necessário reiniciar o esquema vacinal quando a pessoa comprovar ter recebido dose anteriormente.

10 VACINA CONTRA HEPATITE B Intervalos mínimos a serem observados: O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina é de 30 dias; O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e a terceira dose seja no mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade.

11 VACINA CONTRA HEPATITE B Indicações especiais: Crianças prematuras menores de 33 semanas ou peso menor que dois quilos, deverão receber uma dose extra de vacina com dois meses de idade (0,1,2,6 meses), devido a possibilidade do efeito imunogênico da vacina ser menor nessa situação.

12 VACINA CONTRA HEPATITE B Indicações especiais: Pacientes imunodeprimidos, como renais crônicos e pacientes HIV positivos, recebem o dobro da dose recomendada para a idade, e uma quarta dose de reforço. Esquema de 4 doses: 0, 1, 2e6ou12meses; Não deve ser usada a vacina combinada (Hepatite A + Hepatite B) devido a diferença de dose; Pacientes em pré pédá diálisedeveme ser testados um a dois meses após a última út dose da vacina e o esquema deverá ser repetido uma vez, se a resposta vacinal for inadequada (anti HBs < 10UI/ml); Pacientes hemodializados: d Devem ser testados um a dois meses após a última dose da vacina e o esquema será repetido uma vez, se a resposta vacinal for inadequada (anti HBs < 10 UI/ml); Retestar anualmente os que apresentam resposta adequada (anti HBs > 10 UI/ml) e fazer reforço para aqueles que apresentarem títulos menores que 10 UI/ml na retestagem.

13 VACINA CONTRA HEPATITE B Reforço: Não há necessidade de reforço para pessoas imunocompetentes.

14 VACINA CONTRA HEPATITE B Eficácia da Vacina contra Hepatite B: Varia de 90% a 95% entre crianças e adolescentes; A imunidade conferida pela vacina é duradoura e protege da infecção crônica pelo VHB; Com o passar dos anos pode ocorrer a diminuição ou negativação dos níveis de anticorpos (anti-hbs), mas a proteção continua mantida devido a presença de memória imunológica;

15 VACINA CONTRA HEPATITE B Testes Sorológicos Pós Vacinação: A avaliação do anti-hbs não está indicada como rotina pós-vacinação; A avaliação do anti-hbs está recomendada d para pessoas consideradas de risco, como profissionais de saúde e, nessa situação, deverá ser realizada 1 a 2 meses depois da última dose da vacina, com indicação de revacinação se o resultado do antihbs for < que 10 UI/ml.

16 Curso Sorológico da Hepatite B aguda Curso Sorológico Típico sintomas HBeAg anti - HBe anti-hbc HBsAg anti-hbc IgM anti-hbs Semanas após a exposição

17 VACINA CONTRA HEPATITE B Contra-Indicações: Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior. Eventos Adversos Pós Vacinação: Locais dor, eritema ou edema, que podem ocorrer entre 20% a 50% dos vacinados. São leves e transitórios; Sistêmicos os mais comuns são febre e fadiga e podem ocorrer em menos de 5% dos vacinados. Os casos de anafilaxia são raros.

18 VACINA CONTRA HEPATITE B Ofício Circular Imuni Nº 12/08 de 4 de junho de 2008 Informa que: -aa vacina BUTANG poderá ser utilizada para todas as pessoas para as quais a vacina contra hepatite B estiver indicada, incluindo os grupos de risco e pacientes imunodeprimidos; -25µg (1 ml) da vacina BUTANG corresponde a 20µg das vacinas de outros laboratórios; -a dose permanece a mesma: 0 a 19 anos de idade: 0,5 ml (12,5µg), 20 anos ou mais: 1,0 ml (25µg);

19 GRUPOS DE RISCO ACRESCIDO Todos os recém nascidos nas primeiras horas de vida; Todas as crianças e adolescentes até 19 anos de idade; Profissionais de saúde que exerçam atividade na área da saúde, do setor público ou privado, preferencialmente quando ainda estiverem nos cursos de graduação; Policiais civis e militares; Podólogos e manicures; Tatuadores; Auxiliares de necrópsia dos Instítutos de Medicina Legal; Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo p dos corpos; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Carcereiros de delegacias e penitenciárias; Profissionais i i do sexo; Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B; Comunicantes sexuais de portadores do vírus da Hepatite B (VHB); Comunicantes domiciliares de portador do VHB; População institucionalizada (abrigos de menores, psiquiatria); População penitenciária; Vítimas de abuso sexual; Pacientes com risco de transfusão múltipla em virtude de doença hematológica (hemofilia, talassemia, anemia, falciforme); Pacientes em uso, ou aguardando hemodiálise; Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos; Portadores crônicos do vírus de Hepatite C; Transplantados; Doadores regulares de sangue Pessoas com prática homo ou bissexual; Usuários de drogas injetáveis, inaláveis Profissionais envolvidos em atividades de resgate; Vitimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de contaminação pelo VHB; Pacientes com hepatopatias crônicas; Doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; Fibrose cística (mucoviscidose); Doenças de depósito; Populações indígenas. (Fonte:Divisão de Imunização, Divisão de Hepatites, Manual do CRIE)

20 VACINA CONTRA HEPATITE B Profilaxia pós-exposição: Aplicação de vacina, de imunoglobulina para hepatite B (HBIG) ou de ambas, de acordo com a situação apresentada.

21 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Profilaxia pós-exposição: Tipo de Exposição Imunoprofilaxia Exposição percutânea ou permucosa ao sangue para profissional que atua na área da saúde (inclusive da área de limpeza terceirizado) Contato domiciliar e sexual de pessoa AgHBs positiva Perinatal Parceria sexual de paciente com infecção aguda Vacina / Vacina e Imunoglobulina/ imunoglobulina ou nada. Há um protocolo específico sobre o acompanhamento do profissional de saúde exposto. Vacina (após investigação clínica e triagem sorológica do comunicante) Vacina e Imunoglobulina de preferência nas primeiras 12 horas* *( pode-se admitir a administração da imunoglobulina até o 7º dia da exposição) Vacina e Imunoglobulina (imunoglobulina até 14 dias após a exposição) Vítima de estupro Fonte: adaptado do Red Book 25t thamerican Academy of Pediatrics, 2000 Vacina e Imunoglobulina (imunoglobulina até 14 dias após a exposição)

22 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Prevenção da Infecção Perinatal pelo VHB: O risco de transmissão do VHB da mãe portadora (AgHBs reagente) para o RN é de 90%. Paraaprevençãodatransmissãovertical,nocasodeRNde mãe AgHBs reagente, deve-se administrar imunoglobulina humana específica (HBIG 0,5 ml), preferencialmente nas primeiras doze horas, bem como a vacina contra a hepatite B; A eficácia da vacina associada a imunoglobulina humana A eficácia da vacina associada a imunoglobulina humana específica para prevenção da infecção pelo HBV e evolução para estado de portador crônico é de 85% a 95%.

23 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Prevenção da Infecção Perinatal pelo VHB: A administração somente da vacina da Hepatite B, quando o esquema é iniciado nas primeiras horas de vida, tem eficácia de 70% a 95% para proteção da infecção perinatal pelo VHB; A vacina deve ser utilizada mesmo que a imunoglobulina não seja disponível.

24 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Resolução SS-39 de 22/03/2005 O Secretário de Estado da Saúde de São Paulo resolve no artigo 1 que é obrigatória a vacinação contra o vírus da Hepatite B de todos os nascidos vivos no Estado de São Paulo, nas primeiras 12 horas de vida.

25 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Portaria Nº 597/ GM de 08/04/2004 AA primeira dose da vacina contra Hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras doze horas de vida do recém-nascido nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três ) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

26 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Aleitamento: A amamentação não traz riscos adicionais para os RN que tenham recebido a primeira dose da vacina e imunoglobulina preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida.

27 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Precauções com pacientes internados: Para os pacientes internados com hepatite B aguda ou crônica são recomendadas as precauções padrão dã de acordo com as normas de Controle de Infecção Hospitalar; Para os recém nascidos de mãe AgHBs positivas também são recomendados os mesmos cuidados para a remoção do sangue materno de sua superfície corpórea.

28 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Hepatite B é considerada uma DST; Parceiros sexuais de pessoas com infecção aguda pelo VHB: Se não imunizados deverão receber uma dose de imunoglobulina (0,06ml/kg) eumadosede vacina, o mais precocemente possível e no máximo até 14 dias depois da exposição, completando depois o esquema de vacinação preconizado.

29 HEPATITE B - MEDIDAS DE CONTROLE Exposição percutânea ou mucosa a sangue ou material a contendo sangue: As condutas a serem tomadas são especificadas de acordo com a situação do profissional de saúde exposto e do paciente fonte.

30 RECOMENDAÇÃO PARA PROFILAXIA DE HEPATITE B PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXPOSTOS A MATERIAL BIOLÓGICO SITUAÇÃO DO PACIENTE FONTE COM AGHBS PACIENTE FONTE COM PACIENTE FONTE PROFISSIONAL DE POSITIVO OU PACIENTE FONTE AGHBS DESCONHECIDO COM AGHBS SAÚDE EXPOSTO DESCONHECIDO COM RISCO SEM RISCO NEGATIVO (pacientes politransfundidos, cirróticos, em hemodiálise, HIV positivos, usuários ái de drogas). Não vacinado ou com vacinação incompleta Vacinado com resposta adequada (anti-hbs 10UI/ml) 01 dose de Imunoglobulina Humana contra Hepatite B (HBIG) o mais precocemente possível até sete dias após o acidente/dose 0,06ml/kg administrada por via IM (solicitar a HBIG nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais- CRIE), e iniciar ou completar o esquema vacinal (a vacina contra hepatite B consiste na administração i de três doses: 0, 1 e 6 meses). Iniciar esquema vacinal (a vacina contra hepatite B consiste na administração de três doses: 0, 1 e 6 meses) ou completar o esquema vacinal. Iniciar esquema vacinal (a vacina contra hepatite B consiste na administração de três doses: 0, 1 e 6 meses) ou completar esquema vacinal. Não é necessário imunizar Não é necessário imunizar Não é necessário imunizar

31 RECOMENDAÇÃO PARA PROFILAXIA DE HEPATITE B PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXPOSTOS A MATERIAL BIOLÓGICO SITUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO PACIENTE FONTE COM AGHBS POSITIVO OU PACIENTE FONTE DESCONHECIDO COM RISCO (pacientes politransfundidos, cirróticos, em hemodiálise, HIV positivos, usuários de drogas). PACIENTE FONTE COM AGHBS DESCONHECIDO SEM RISCO PACIENTE FONTE COM AGHBS NEGATIVO Vacinado sem resposta adequada (anti-hbs< 10UI/ml) -01 dose de HBIG e revacinar - (administrar novamente 03 doses da vacina contra hepatite B 0, 1 e 6 meses), ou - 02 doses de HBIG apenas para as pessoas que mesmo revacinadas continuem sem resposta adequada. Administrar duas doses de HBIG com intervalo de um mês entre elas. Revacinar (administrar novamente 03 doses da vacina contra hepatite B - 0, 1 e 6 meses). Revacinar (administrar novamente 03 doses da vacina contra hepatite B 0, 1 e 6 meses).

32 RECOMENDAÇÃO PARA PROFILAXIA DE HEPATITE B PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXPOSTOS A MATERIAL BIOLÓGICO SITUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO PACIENTE FONTE COM AGHBS POSITIVO OU PACIENTE FONTE DESCONHECIDO COM RISCO (pacientes politransfundidos, cirróticos, em hemodiálise, HIV positivos, usuários de drogas). PACIENTE FONTE COM AGHBS DESCONHECIDO SEM RISCO PACIENTE FONTE COM AGHBS NEGATIVO Vacinado com resposta não conhecida Fazer anti-hbs: - Fazer anti-hbs: Não imunizar - com resposta adequada não imunizar (anti-hbs 10UI/ml) - sem resposta adequada (anti-hbs < 10UI/ml):. 01 dose de HBIG e revacinar (administrar novamente 03 doses da vacina contra hepatite (0, 1 e 6 meses). Caso continue sem resposta adequada, cada caso será discutido individualmente).. 02 doses de HBIG (apenas para as pessoas que mesmo revacinadas continuaram sem resposta adequada. Administrar duas doses de HBIG com intervalo de um mês entre elas).. com resposta adequada não imunizar,. sem resposta adequada revacinar (administrar novamente 03 doses da vacina contra hepatite (0, 1 e 6 meses). - Na impossibilidade de fazer o teste anti-hbs, indicar 01 dose de vacina contra hepatite B para o profissional acidentado. - Na impossibilidade de fazer o teste anti-hbs indicar uma dose de HBIG + 01 dose de vacina contra hepatite B para o profissional acidentado.

33 HEPATITE C - MEDIDAS DE CONTROLE Aconselhamento: Não compartilhar materiais que possam conter sangue contaminado, como escovas de dente, barbeadores, lâminas, alicates de cutícula,etc; Não compartilhar seringas e agulhas, canudos para aspiração de drogas; Usar preservativo feminino ou masculino nas relações sexuais; Se realizar tatuagem, piercing ou aplicação de silicone, utilizar material estéril; Não doar sangue, órgãos ou sêmen.

34 HEPATITE C - MEDIDAS DE CONTROLE Não existe até o momento vacina contra o Virus da Hepatite C (VHC); A gamaglobulina não tem eficácia. Recomenda-se que as pessoas infectadas com o VHC, se suscetíveis, sejam vacinadas contra o VHB e VHA.

35 HEPATITE C - MEDIDAS DE CONTROLE Aleitamento: Na ocorrência de fissuras ou sangramento nos mamilos a amamentação deve ser contra indicada.

36 HEPATITE C - MEDIDAS DE CONTROLE Profissional de saúde com exposição ao VHC: Testar o paciente fonte para o VHC; Colher sorologia do profissional no momento do acidente e repetir após 3 meses se for não reagente; Confirmar sorologias reagentes e orientar o profissional a não doar sangue, órgãos ou sêmen no período de seguimento; Encaminhar o profissional para acompanhamento em serviço de referência para diagnóstico e tratamento precoce da infecção aguda, antes de 120 dias de evolução; Orientar sobre o uso de preservativo feminino ou masculino nas relações sexuais, embora o risco de transmissão seja pequeno; Não há necessidade de restringir as atividades do profissional exposto. Devem ser seguidas as recomendações padrão.

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