SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DO CONFINAMENTO BOVINO DE CORTE: ESTUDO REALIZADO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO 1

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1 3 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DO CONFINAMENTO BOVINO DE CORTE: ESTUDO REALIZADO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO 1 Jaqueline Cristina de Jesus 2 RESUMO:O confinamento bovino de corte é uma técnica relativamente nova no Brasil e que possibilita ganhos em produtividade muito maior que a técnica tradicional de engorda a pasto, pois o confinamento permite engordar o animal em menos tempo e realizar dois ciclos de engorda em apenas um ano. A presente pesquisa teve como objetivo geral analisar a sustentabilidade econômica da terminação em confinamento de bovino de corte no município de Rolim de Moura Rondônia. Pesquisa descritiva e exploratória, método indutivo e abordagem qualitativo-quantitativo. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram à pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, observação direta objetiva e entrevista realizada como supervisor e o assistente técnico do confinamento.com o estudo foi possível encontrar os principais custos que envolvem um confinamento e através da análise documental levantar todos os dados necessários para calcular os índices de sustentabilidade econômica de um sistema de confinamento bovino de corte. Através da análise dos custos totais, receita bruta, margem bruta, lucro operacional, payback, TIR e VPL foi possível verificar que o confinamento é economicamente sustentável e é um projeto viável, desde que seja gerido por profissionais qualificados e equipados com produtos e técnicas de boa qualidade, por esse motivo o confinamento não é um projeto de baixo custo mas pode proporcionar uma boa lucratividade. Sugere-se que o confinamento tenha um cuidado maior com a compra dos animais, pois no primeiro giro o quantitativo ficou abaixo da capacidade estática do confinamento e com isso o resultado final foi afetado negativamente. PALAVRAS-CHAVE: Confinamento Bovino.Viabilidade Econômica e Financeira. Indicadores econômicos. INTRODUÇÃO A criação de bovinos para corte no Brasil é uma atividade de suma importância, pois o país detém o maior rebanho comercial e a segunda maior produção de carne bovina do mundo, e seu potencial de exportação vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. O sistema de confinamento foi criado para ajudar a manter o nível de carne no mercado em períodos de escassez. O confinamento de bovinos de corte é caracterizado como um sistema intensivo de 1 Artigo apresentado a Fundação Universidade Federal de Rondônia Câmpus Professor Francisco Gonçalves Quiles como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Administração sob a orientação da Profª Simone Marçal Quintino. 2 Acadêmica do 8 período do curso de Administração: jaque-cj@hotmail.com

2 4 produção, com o objetivo de produzir carne com uma melhor qualidade e em quantidade superior ao sistema tradicional. Visando o avanço em produtividade e competitividade na produção de bovinos o confinamento tem se tornado uma técnica alternativa de produção, alcançando ganhos expressivos e incorporando mais pecuaristas interessados em desenvolvimento e novas tecnologias. O presente trabalho tem como finalidade mostrar a importância do confinamento na produção agropecuária, através de pesquisas com informações sobre sua forma de criação, suas vantagens e capacidade de retorno, e principalmente avaliar e analisar a sustentabilidade econômica de um confinamento na prática, pois se trata de um empreendimento que necessita de um bom investimento e acompanhamento constante para conseguir o retorno esperado. A pecuária movimenta e alimenta uma grande parte da economia brasileira. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne ABIEC (2013), no ano de 2010 o Brasil já era um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo e o estado de Rondônia estava em 10 lugar do ranking com 5,5 % na distribuição do rebanho bovino no país. E ainda, em 2012 o Brasil alcançou um total de 40,4 milhões de cabeças abatidas, sendo destas 4,08 milhões de cabeças (cerca de 10%) oriundas de confinamentos. A sustentabilidade econômica de confinamento de bovino para Medeiros (2013) pode apresentar diversos resultados que dependem da situação de algumas variáveis que compõem os custos e as receitas. Dentre essas variáveis pode-se destacar o preço de venda dos animais terminados, o preço de aquisição do boi e a taxa de juros. O preço é um fator determinante para obtenção de ganhos, principalmente neste caso, pois o mercado bovino apresenta grandes flutuações nos preços de compra e venda, impactando assim diretamente no resultado. O confinamento em estudo tem capacidade para 8 mil bovinos por giro, como no ano são dois giros a capacidade total é de 16 mil animais. Ele tem por finalidade suprir a falta de animais para abate em frigoríficos da região, sendo que somente na cidade de Rolim de Moura existem três frigoríficos. Diante do exposto, o estudou buscou responder ao seguinte questionamento: o sistema de confinamento de bovinos de corte da empresa em estudo localizada no município de Rolim de Moura é economicamente viável?

3 5 O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a sustentabilidade econômica da terminação em confinamento de bovino de corte no município de Rolim de Moura Rondônia, tendo como objetivos específicos: realizar o inventário de todos os materiais, equipamentos e instalações necessários para o desenvolvimento da atividade de um confinamento bovino de corte, levantar e calcular os indicadores econômicos para o estudo, identificar os componentes mais onerosos em um sistema de confinamento de gado de corte, verificar os custos de produção envolvidos no sistema de confinamento da empresa em estudo e por fim utilizar as ferramentas gerenciais financeiras VPL, TIR e Payback para realizar a análise de viabilidade do confinamento. A pecuária no Brasil tem uma grande importância para economia. Por esse motivo existem diversas técnicas que estão sendo desenvolvidas para ajudar e melhorar a criação de bovino. O confinamento é uma dessas técnicas, que vem crescendo e ganhando força entre os grandes produtores que tem a possibilidade de investir em desenvolvimento. O mercado traz a necessidade de adequação em todos os ramos de atividades, inclusive na pecuária, onde a gestão e a tecnologia precisam andar juntas. O Brasil se tornou um grande exportador de carne bovina, conforme dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2013), no último trimestre de 2013 o país alcançou o recorde de produção e exportação de carne bovina. Esse mercado está ficando mais atrativo, e consequentemente os investimentos e pesquisas voltados para essa área aumentam, com a finalidade de fazer com que os ganhos sejam maiores e os custos mínimos, mas sem deixar de lado a qualidade do produto, que é um fator determinante na hora da venda, pois os consumidores estão mais exigentes e conscientes de que eles têm todo poder de decidir qual o melhor produto para o seu consumo. Para manter o mercado de venda da carne bovina, tanto interna quanto externa, é importante que o abastecimento não seja afetado. O Brasil não pode continuar tendo a oferta de carne bovina concentrada somente nos períodos de safra. Esta é uma situação que sempre ocorreu principalmente pela falta de chuva em algumas épocas do ano. Levando em consideração essa situação um programa de engorda de bovinos para abate na entressafra torna-se uma solução. Com o aumento desse mercado nos últimos anos, a importância deste estudo será de grande relevância, pois trará informações sobre a criação de boi em confinamento, que é uma

4 6 das maneiras utilizadas para intensificar a produção de carne, é uma técnica que se aplicada corretamente aumenta a produtividade e diminui o tempo de engorda do animal. Polaquini, Souza e Gebara (2006) afirmam que os avanços tecnológicos revolucionaram a criação de bovinos de corte no Brasil, aumentando significativamente a quantidade de animais confinados e através da elevação do número de abates na safra e entressafra maximizarem os lucros. O estudo referente ao confinamento na cidade de Rolim de Moura é relevante pelo fato de ter uma grande concentração de frigoríficos tanto na cidade quanto na região, e por isso torna-se necessário sempre manter a oferta de boi no mercado, mesmo na época da seca. A principal contribuição do estudo sobre o confinamento de bovinos é para manter sempre atualizado as pessoas em geral sobre novas técnicas que surgem para aumentar a eficiência e a rentabilidade de produção, que no caso em questão refere-se à agropecuária. Além disso, procura mostrar a importância de uma análise da sustentabilidade econômica na implantação e no desenvolvimento de um projeto como o de um confinamento, ao qual demanda um investimento consideravelmente grande, sem saber ao certo qual será o real retorno e se o projeto é realmente viável. 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica terá como ponto de partida a finalidade de conceituar confinamento bovino, bem como suas vantagens e desvantagens. Abordará ainda sobreo sistema de confinamento bovino e a sustentabilidade e sua relação com a agropecuária brasileirae rondoniense. E para analisar a sustentabilidade econômica de confinamento será destacado os conceitos tais como: custos diretos e indiretos, receita bruta, margem bruta, lucro operacional e os indicadores financeiros: Payback, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno. 1.1CONFINAMENTO BOVINO Wedekin, Bueno e Amaral (1991) destacam que o confinamento bovino para corte no Brasil passou a ter uma expressão significativa a partir de 1980, com um processo de engorda intensiva de bois. Essa prática serviu como uma alternativa para não diminuir a oferta de bovinos para abate nos meses de escassez do produto no mercado e para aumentar os ganhos

5 7 de pecuaristas, através de uma melhor possibilidade de capitalização ditadas pelos preços mais atrativos no período de escassez. Lima (1994, p. 5) fala sobre o alcance econômico do confinamento: O animal, nas condições normais de engorda em pasto, leva em torno de 4 anos e meio para chegar ao peso de abate. Nas regiões secas, esse período pode alcançar até 5 anos e meio. A engorda a pasto, via de regra, ainda é a forma mais econômica de se produzir carne bovina. Contudo, nas regiões onde existe alta disponibilidade de grãos e/ou resíduas industriais e, concomitantemente, que dispõem de um mercado que premia com maior preço a carne de melhor qualidade, a engorda sob confinamento pode tornar-se uma prática de grande alcance econômico. O confinamento é a forma de se produzir carne intensivamente em termos de área - 6m 2 /animal - pois, o princípio desse sistema é evitar o dispêndio de energia na locomoção. Naturalmente, outros fatores são de capital importância para análise do pecuarista, como giro mais rápido do capital, menor despesa com juros, maior disponibilidade de pastagem para os animais de cria e maior desfrute do rebanho, entre outros. O confinamento possui a capacidade de fazer com que a engorda e consequentemente a venda do animal seja mais rápida, fazendo que com isso ocorra um giro maior de animais confinados e aumento na capacidade produtiva do produtor. Sainz e Farjalla (2009), tratando de tecnificação trazem o confinamento como sendo uma ferramenta de incremento de produtividade. Existem no Brasil mais de propriedades que utilizam dessa prática. Na maior parte dos casos o confinamento é estratégico, porém existem confinamentos muito grandes, com capacidade acima de 20 mil animais. Prado (2004) define confinamento como uma forma de criação de bovinos em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com áreas restritas, sendo que os alimentos e a água são fornecidos aos animais no cocho. O confinamento é mais propriamente utilizado para a terminação de bois, que é a fase da produção que imediatamente antecede o abate do animal. A qualidade do produto produzido no confinamento é assim dependente das outras fases da produção. A terminação em confinamento depende de algumas condições básicas para funcionar. É necessário que ocorra a utilização de alimentos em quantidades corretas e de qualidade; os animais escolhidos deverão ser de boa qualidade, pois a adoção de alto nível nutricional para animais que não respondem geneticamente coloca em risco o sucesso da operação, e deverão ter ainda potencial de ganho e peso; é necessária uma infraestrutura adequada; e principalmente, um bom gerenciamento para possibilitar melhores

6 8 condições de planejamento e controle das atividades. Conforme Thiago e Costa (1994), o confinamento pode ser utilizado para manter na época da seca, ganhos de peso igual ou superior aos obtidos na época das chuvas. Para tanto, é necessário oferecer aos animais uma alimentação mais equilibrada do que aquela que o animal obtém no pasto. No caso do Brasil, por se tratar de um país com grande extensão de terras, um capital disponível e poder aquisitivo relativamente baixo, aparentemente é mais lógico confinar visando a época da entressafra. A nutrição do animal para Nogueira (2006) merece uma atenção especial, pois o maior custo de um confinamento é o próprio animal, contudo, o segundo maior custo é com a alimentação. Todo o processo pode ser prejudicado se o cuidado e a atenção com a alimentação não ocorrer de forma a satisfazer as necessidades diárias de consumo do animal. De acordo comaraújo (2005), é formulado uma dieta volumosa composta por: capins verdes, silagens, fenos e palhadas; e uma dieta concentrada composta por: torta de algodão, soja, milho, triguilo e farelo de arroz. Na dieta são incluídos também sais minerais e sal comum. Como a alimentação é consideravelmente importante no sistema de confinar bovinos, Cardoso (2000) enfatiza a importância da localização do confinamento em uma região ou área onde tenha disponível com fartura insumos, principalmente quando o proprietário depende da aquisição de alimentos de terceiros. Além disso, a localização deve ser em um local onde exista facilidade para aquisição e venda dos animais. Quadros (2005), diz que o projeto global para o confinamento bovino deve incluir: a) centro de manejo dos animais (brete, apartador, balança etc.); b) área para produção de alimentos (plantio de milho, sorgo, capineiras, etc.); c) silos e ou salas de feno; d) área para preparo dos alimentos (galpão com triturador, misturador, balança, picadeiras, etc.); e) galpão para máquinas e implementos (trator, carreta, vagão forrageiro, etc.); f) currais de engorda; g) para coleta de esterco; h) estruturas de conservação do solo e da água (curvas de nível, terraços, etc.), visando a conservação da área e o controle da poluição.

7 9 Todos esses requisitos devem ser levados em consideração, pois se trata de um projeto que necessitará de um grande investimento para obter os resultados esperados. 1.2VANTAGENSE DESVANTAGENS DA TÉCNICA DO CONFINAMENTO BOVINO O sistema de confinamento de bovinos como mostra Luchiari Filho (2000), possui várias vantagens, tais como: a redução da idade de abate dos animais; produção de carne de melhor qualidade, retorno do capital investido em curto prazo; descanso das áreas de pastagem durante a seca; elevada produção de esterco; melhor rendimento da carcaça, entre outras. A terminação de bovinos em confinamento melhora a qualidade e aumenta a quantidade de marmoreio da carne em relação à criação de animais criados em pastagens comuns. Cardoso (1991, p.1) entende que O confinamento de bovinos por proprietários de rebanhos ou fazendeiros traz consigo as seguintes vantagens: aumento da eficiência produtiva do rebanho, por meio da redução na idade de abate e melhor aproveitamento do animal produzido e capital investido nas fases anteriores (cria-recria); uso do gado como mercado para alimentos e subprodutos da propriedade; (uso da forragem excedente de verão e liberação de áreas de pastagens para outras categorias durante o período de confinamento; uso mais eficiente de mão-de-obra, maquinários e insumos; e flexibilidade de produção se os preços não forem compensadores, pode optar por não confinar). No Brasil, o confinamento é como regra conduzida durante a época seca do ano, ou seja, durante o período de entressafra da produção de carne. Os animais são comercializados no pico da entressafra quando então tendem a alcançar melhores preços. Para aumentar ainda mais os ganhos é importante acrescentar no confinamento toda e qualquer tipo de tecnologia disponível, visando sempre uma melhor obtenção de resultados. Sob o aspecto econômico, Lopes e Magalhães (2005), ressaltam que com o confinamento é possível tratar um grande número de animais com bom ganho de peso, agregando assim valores com baixo custo de mão de obra. Outro ponto a ser destacado é que a diminuição da idade para abate melhora a qualidade da carne, mas não melhora a remuneração adicional pela qualidade de produção. Outra vantagem do confinamento destacada por Silva Filho (2008) é referente à possibilidade de realizar duas rodadas de animais confinados, pois se pode engordar um lote no período de maio a julho e em seguida outro lote entre agosto e outubro. Mas além dessas inúmeras vantagens essa prática possui o custo de produção mais elevado do que a engorda a

8 10 pasto, devido ao alto custo de aquisição de máquinas, mão de obra específica, custo de alimentação e instalação, em contrapartida se o sistema estiver funcionando de forma correta o ganho de peso diário dos animais será bem superior ao método tradicional. O quadro 1, baseado em Thiago e Costa (1994) apresenta alguns fatores importantes a serem considerados para que seja possível alcançar o sucesso desejado no confinamento: Quadro 1:Fatores importantes para alcançar sucesso em um confinamento. Custos das instalações Devem ser simples, porém eficientes e práticas. Preço dos animais Custo da alimentação Desempenho dos animais Fonte: Thiago e Costa (1994) adaptado pela autora. A maior parte dos gastos operacionais de um confinamento está relacionada com a compra dos bois, portanto pequena diferença no preço de compra pode determinar grande redução nos custos do empreendimento. Deve ser cuidadosamente planejada, pois gera grande impacto nos custos do projeto. O potencial genético do animal é o principal fator determinante do peso. Para ter sucesso na criação de bovinos em confinamento Silva Filho (2008) salienta a importância que os preços do mercado exercem nos resultados, por esse motivo é preciso monitorar e procurar minimizar os custos de produção, ficar atento às mudanças que ocorrem no mercado e trabalhar com o objetivo de um aumento da produção em quilos de peso vivo por hectare. Contudo, conforme mostra Cruz (1997) existem algumas desvantagens no uso desta técnica, tais como: a carne produzida em confinamento tem o custo mais elevado do que aquela produzida em pasto; instalações de custo mais elevado; produção e estoque baixo de grãos no país e exige acompanhamento técnico especializado. No confinamento, como em todos os projetos existem riscos que precisam ser avaliados, e para tanto é necessário o acompanhamento de profissionais qualificados, para assim diminuir os riscos e obter uma maximização dos lucros ou minimização dos custos. 1.3 SISTEMA DE CONFINAMENTO BOVINO E A SUSTENTABILIDADE Barreto e Silva (2009) afirmam que a criação de pastos para a pecuária foi responsável pela maior parte do desmatamento na Amazônia, e a maioria desse desmatamento

9 11 tem acontecido de forma irregular. Por esse motivo, esse setor tem sido alvo de fiscalização e campanhas ambientalistas. O Ministério Público Federal juntamente com o IBAMA iniciaram ações contra fazendas, frigoríficos e confinamentos a fim de evitar a comercialização de gado oriundo de terras desmatadas ilegalmente. Para comprar ou vender gado é necessário fazer uma consulta onde mostra e comprova que o gado não é oriundo de terras cadastradas no Black list do IBAMA nem está inserida na lista de trabalho escravo do Ministério do Trabalho. Os frigoríficos e confinamentos também se comprometeram, a partir de janeiro de 2010, a só comprar gado de fornecedores que apresentarem o comprovante de solicitação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A prática de confinar colabora com o fator ambiental, pois ocorre um processo de racionalização do uso de solo, que evita o desmatamento de grandes áreas para a formação de pastagens. A importância de se preservar os recursos naturais para Rodrigues e Marietto (2010) deve ser percebida pelas organizações, pois junto com a evolução sofrida nos últimos anos, a degradação do meio ambiente mostrou-se presente e agressiva. A empregabilidade de práticas socioambientais responsáveis e novas tecnologias ecológicas são fundamentais para preservar o meio ambiente. A busca pelo desenvolvimento sustentável é vista como um estímulo para um novo processo de evolução das organizações. Lanna (2013) apresenta que nas últimas décadas o número de animais confinados aumentou quatro vezes, mas infelizmente esse aumento acarreta em um grande acúmulo de dejetos, nutrientes e gases que contribuem para o efeito estufa. Práticas sustentáveis de manejo, tratamento e reciclagem dos nutrientes dos dejetos ainda são pouco utilizadas por confinadores. A preocupação com o meio ambiente tem sido crescente, e segundo Ribeiro et al.(2007), os resíduos são geralmente utilizados e depositados de forma inadequada. Mas já existem diversas soluções para esse problema, como mostra Manso e Ferreira (2010), os resíduos podem ser aproveitados como fertilizantes, a propriedade pode implantar uma lagoa anaeróbia que é aquela em que não há oxigênio livre na massa líquida, ou uma lagoa facultativa, que depuram o esgoto através de fermentação anaeróbia. Um estudo realizado pela Associação dos Criadores de Gado do Mato Grosso (ACRIMAT, 2010), aponta que no sistema extensivo seriam produzidos 15 quilos de CO2 por

10 12 quilo de carne produzida, enquanto no confinamento, a produção de dióxido de carbono cai para 5 quilos por quilo de carne produzida. Portanto, a poluição causada pelo sistema de confinamento é inferior ao sistema habitual. 1.4CONFINAMENTO E A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA BRASILEIRA Para entender melhor a evolução da pecuária no Brasil, o levantamento feito pelo IBGE em dezembro de 2013, mostra as reais evoluções nos números dos últimos trimestres. Segundo o levantamento no 3 trimestre de 2013 o Brasil atingiu pela segunda vez consecutiva o recorde de cabeças abatidas, com um volume total de milhões de abate. O 3 trimestre de 2013 também foi o oitavo trimestre consecutivo que apresentou altas na quantidade de cabeças abatidas, o que faz com que se confirme o bom desempenho da bovinocultura brasileira. Ainda conforme o estudo do IBGE (2013), o preço médio da arroba bovina do ano de 2012 para 2013 teve um aumento médio de 12,57%. O desempenho das exportações brasileiras de carne bovina in natura no 3 trimestre de 2013 foi superior aos obtidos no semestre anterior e no mesmo período de 2012, tanto em volume quanto em faturamento. Os principais importadores de carne bovina in natura nesse período foram: Rússia (26,4%), Hong Kong (18,1%), Egito (13,6%), Venezuela (11,0%), Chile (6,2%), Irã (4,0%), Argélia (2,3%), Itália (2,2%), Holanda (1,9%) e Filipinas (1,6%). Em relação ao Rankingde abate de bovinos por estado, no comparativo dos terceiros trimestres 2013/2012, teve como destaque o Mato Grosso ( cabeças) que se manteve na liderança, seguido por Goiás ( cabeças), Minas Gerais ( cabeças), Rondônia ( cabeças), Pará ( cabeças), São Paulo ( cabeças), Tocantins ( cabeças) e Bahia ( cabeças) (IBGE, 2013). Em relação ao crescimento de confinamentos no Brasil, uma pesquisa feita pela Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON, 2007), apurou que no ano de 2006 foram confinados animais. O aumento foi de 16,52%, quando comparado aos animais confinados no ano de 2005, conforme fig. 01.

11 13 Figura1. Crescimento no número de animais confinados conforme pesquisa da ASSOCON (2007). Fonte: ASSOCON (2007, p.13) No âmbito Estadual a distribuição de animais confinados está da seguinte forma: o estado de Goiás detém o primeiro lugar, com 48,07%, seguido por São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais (ASSOCON, 2007). O quadro 2 apresenta um resumo mais atual do levantamento feito pela ASSOCON no ano de 2012 do quantitativo de gado confinado e confinamentos. Quadro 2: Resumo do censo realizado pela ASSOCON Fonte: ASSOCON (2012, p.18) Entre confinamentos válidos e parados, existe um quantitativo total de 970 confinamentos no Brasil.

12 14 1.5CONFINAMENTO E A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA RONDONIENSE Costa et al.(1996, p. 13) discorrem sobre o aumento do efetivo bovino do estado de Rondônia, que em um período de 5 anos (1990/1994) aumentou 1.981,303, o que representou um acréscimo de 115,28%. Alguns fatores como mão de obra cara e escassa, elevados preços de insumos, ocorrência de pragas e doenças, entre outras fizeram com que ocorresse uma desestimulaçãodas explorações agrícolas, fazendo com que a pecuária bovina passasse a ser mais atrativa e rentável. O sistema predominante na criação de bovinos para corte em Rondônia, conforme Costa et al.(1996, p. 26) é predominantemente extensivo. Foi verificado que na maioria das propriedades ocorre um descaso com relação a forma de manejo correto dos rebanhos, fato este que contribui para um baixo desempenho produtivo, principalmente na época da seca, onde as pastagens são extremamente afetadas pela falta de chuva. Em relação ao emprego de tecnologia usada nas propriedades convencionais é possível observar que somente um pequeno grupo emprega algum tipo de tecnologia para obter elevados índices de rentabilidade e produtividade. De acordo com o Censo Demográfico aplicado pelo IBGE(2006), o total de cabeças no estado de Rondônia era de A relação de animais por área de pastagem é de 1,7 cabeça/hectare e está muito acima da média nacional que é (0,98), demonstrando o caráter relativamente intensivo da atividade no Estado. A ASSOCON (2012) realizou um levantamento sobre a quantidade de confinamentos ativos no Brasil em 2012, evidenciado na fig.02. Figura 2:Distribuição da produção de gado confinados em 2012 Fonte: ASSOCON (2012, p.16)

13 15 A pesquisa realizada mostra que em 2012 o estado de Rondônia estava em sexto lugar na produção de animais confinados, com um total de 12 confinamentos válidos e ativos. 1.6 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DE CONFINAMENTO BOVINO O conhecimento de todos os custos que envolvem o sistema de confinamento para Lopes e Magalhães (2005) permite a análise econômica da atividade e assim conhecer com detalhes os fatores de produção, tais como: terra, capital e trabalho. Sobre o desenvolvimento sustentável econômico de um confinamento bovino Cardoso (apud MOREIRA et al., 2009, p. 137) destacam o seguinte: as condições básicas para o desenvolvimento sustentável e lucrativo de um sistema de engorda em confinamento são: fornecimento adequado de alimentos, em quantidades e proporções ideais para cada categoria animal confinada; disponibilidade de animais saudáveis e com potencial genético para ganho de peso; instalações adequadas; e planejamento gerencial da atividade. O acompanhamento e o controle de todas as informações referentes ao andamento das atividades são de suma importância para realizar a análise de custos e receitas e chegar a um resultado que pode ser positivo ou negativo em relação à obtenção de lucros. Alguns registros como compra e venda de animais, gastos com alimentação, com sanidade, mão de obra entre outros são de extrema importância para o levantamento deste resultado (MOREIRA et al.,2009). Os principais fatores que influenciam no resultado do confinamento é o valor da arroba do boi gordo na hora da venda e o custo com alimentação que tem grande impacto sobre o custo total da atividade. A relação entre o preço da carne ao início e término do processo é um fator que está ligado ao sucesso. Existem dois fatores que deve ser analisados dentro desse contexto, o fator custo do novilho magro, pois mostra que quanto maior o custo menor será a margem de lucro na venda, e o fator custo de ganho na engorda, onde quanto maior o custo, maior será a diferença entre os novilhos na obtenção de lucros. Esses fatores não quer dizer que o confinamento será inviável, mas sim que existe uma possibilidade de riscos na obtenção de lucros(martin, 1987). Os custos com a alimentação conforme Prado (2004) representa um percentual muito alto nos custos totais de um confinamento, por esse motivo é necessário o acompanhamento e

14 16 atenção nesse aspecto, pelo fato de que qualquer perda de eficiência pode representar um alto custo na engorda dos animais. Para realizar a análise da sustentabilidade econômica do confinamento em estudo será utilizado o método conforme demonstra Moreira et al. (2010). Para tal será levado em consideração o custo total, que é o gasto total do confinamento com fatores de produção. Ele é composto por custos variáveis e custos fixos. A receita total que é o preço unitário multiplicado pela quantidade vendida, que no caso será o boi. A margem de Contribuição que é o quanto resta do preço, o que significa que do valor de venda de um produto são deduzidos os custos e despesas por ele gerados. O lucro operacional que se refere ao resultado do confinamento antes das despesas financeiras e por fim a rentabilidade que pode ser considerada como o grau de êxito econômico obtido pela empresa em relação ao capital nele investido(marion, 1998). A fim de esclarecer sobre as fórmulas e definições dos conceitos financeiros citados, o quadro 3 foi montado com base em uma tabela elaborada pela Empresa de Assistência e Extensão Rural do Distrito Federal - EMATER-DF (2010). Quadro 3:Conceitos Financeiros Custo Total: É o gasto total da empresa com fatores de produção. Compõe-se de custos variáveis e custos fixos. Receita Bruta: É o preço unitário multiplicado pela quantidade vendida do bem. Margem Bruta: É calculada pela subtração da Receita Total dos Custos variáveis, sendo um dos melhores indicadores de produtividade se comparar duas empresas de mesma atividade, aquela que tem maior margem bruta é a mais produtiva (seja por eficiência nos processos, ganho de escala, estrutura de custos, etc...). Lucro Operacional: O lucro operacional é igual as receitas totais das operações menos os respectivos custos totais. Rentabilidade: É uma medida do retorno de um investimento. Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento inicial. Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida. Fonte: EMATER-DF (2010) CT= CF + CV RB = Preço x Quantidade MB = RT CV Lucro Operacional = RT CT Lucro Rentabilidade = Investimento Inicial Os cálculos dos índices acima citados serão de suma importância para o estudo, pois somente com eles será possível avaliar se o confinamento é economicamente viável.

15 Período de Payback, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno Alguns indicadores são de estrema importância para avaliar se determinado investimento é economicamente viável. No caso do estudo em questão será utilizado o Payback, o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). Os períodos de Payback é o tempo necessário que a empresa leva para recuperar o investimento inicial de um projeto, calculado com suas entradas de caixa. Quando se trata de uma série de entradas mistas de caixa, as entradas anuais precisam ser acumuladas até que o investimento inicial seja recuperado. Essa técnica possui alguns pontos fracos como não considerar o valor do dinheiro no tempo, não considerar todos os capitais do fluxo de caixa e não ser uma medida de rentabilidade do investimento(gitman, 2006). O Valor Presente Líquido é considerado como sendo uma sofisticada técnica de orçamento de capital, pelo fato de levar em conta o valor do dinheiro no tempo. O VPL é encontrado quando subtrai-se o investimento inicial de um projeto do valor presente de suas entradas de caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa. De acordo com Gitman (2006) a Taxa Interna de Retorno (TIR) talvez seja a técnica mais utilizada de orçamento, porém seu cálculo manual é mais complexo que o VPL. Trata-se da taxa de desconto que iguala o VPL de uma oportunidade de investimento a R$ 0. O quadro 4apresenta as expressões utilizadas para calcular o VPL e a TIR conforme demonstra Rêgo et al. (2010). Quadro 4:Fórmulas VPL e TIR VPL TIR Fonte:Rêgo et al.(2010) adaptado pela autora. O VPL analisado do ponto de vista teórico tem a característica de se mostrar mais seguro em relação a TIR, mas na prática a TIR é mais utilizado do que o VPL (GITMAN, 2006).

16 18 2 METODOLOGIA Para analisar a viabilidade econômica do confinamento foi descrito e exposto somente o que foi levantado no local de pesquisa, sem interferir no levantamento dos dados. O estudo foi exploratório e descritivo pelo fato de precisar levantar diversas informações e dados para chegar ao resultado desejado. O método utilizado foi o dedutivo que tem como propósito principal explicar o conteúdo das premissas apresentadas no decorrer do texto, os argumentos dedutivos ou estão ou não estão corretos, não existe meio termo. Foi utilizada a pesquisa de campo com a finalidade de levantar informações e dados no ambiente real em estudo para confrontar com a teoria descrita (MARCONI; LAKATOS, 1991). Quanto a abordagem, a pesquisa foi qualitativo e quantitativo, onde traz cálculos que tem por finalidade mostrar se o confinamento é economicamente viável e, além disso, utilizou materiais narrativos para auxiliar na pesquisa (MICHEL, 2005). O estudo em questão teve como ponto de partida a pesquisa bibliográfica, pois engloba toda bibliografia publicada sobre o estudo, e possui característica de fornecer diversos dados que exigirá manipulação e procedimentos diferentes, tornando-se assim não uma repetição do que já foi escrito, mas sim fornece a possibilidade do exame de determinado tema trazendo conclusões inovadoras(marconi; LAKATOS, 1991). Outra técnica que foi utilizada denomina-se pesquisa documental, que consiste na análise de documentos que podem ser classificados como de primeira mão onde são aqueles que não receberam nenhum tratamento analítico, já os de segunda mão passaram por algum tipo de análise (GIL, 1996).Para a pesquisa documental foi utilizado o DRE (ANEXO A) e Fluxo de Caixa (ANEXO B) referentes ao exercício de 2013, sendo fornecidos pelo confinamento, além de relatórios onde consta a relação de máquinas e equipamentos, insumos utilizados na alimentação, ganho de peso e desempenho e outros gastos relacionados aos animais. Com a obtenção desses dados foi possível analisar o resultado do confinamento, através de cálculos onde foram envolvidos os custos, a receita, a margem bruta, o lucro e o fluxo de caixa para chegar ao valor do retorno de capital investido e assim verificar se ele está sendo economicamente viável. Utilizou-se a entrevista semiestruturada (APÊNDICE A) com o supervisor do

17 19 confinamento e com o assistente técnico com a finalidade de conhecer melhor as atividades realizadas diariamente e obter o maior número de informações relacionadas à gestão do confinamento. A entrevista junto com a análise dos documentos e dados forneceu as ferramentas necessárias para responder o questionamento principal do estudo, que é saber se o confinamento é realmente viável. A entrevista realizou-se no mês de agosto de 2014.A entrevista para Michel (2005, p. 42) é considerada como o encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. A observação direta objetiva é a obtenção de dados através do contato direto com a fonte. Michel (2005, p. 39) explica que nela, os dados são obtidos através do encontro pessoal ou análise de documentos produzidos por pessoas definidas, pelas suas características, como elementos de amostra da pesquisa. A observação direta foi realizada através da análise dos documentos e registros disponibilizados para a consulta. Tais documentos e anotações foram de suma importância no estudo, pois sem essas informações seria impossível levantar tantas variáveis envolvidas em um processo tão grande e complexo como a de um confinamento. Alguns pontos importantes do confinamento foram observados, tais como: o desembarcador de boi, os piquetes de chegada, a fábrica de ração, o curral de manejo, a casa de arreio, os silos de superfície, as lagoas de tratamento, os piquetes de permanência e corredores entre outros. Para realizar a análise da sustentabilidade econômica do confinamento em estudo foram utilizados os seguintes dados: os gastos com energia, telefone, taxas fixas em geral, depreciação de máquinas, equipamentos e instalações, os gastos com aquisição dos animais, alimentação, mão de obra, sanidade, medicamentos em geral e o valor adquirido com a venda dos animais. Após a realização da entrevista, juntamente com os dados coletados dos documentos foramrealizados os cálculos conforme mostra Barbosa et al.(2009)para encontrar o custo operacional total (COT), custo total (CT), custo operacional fixo (COF), custo operacional variável (COV), receita total (RT), margem bruta (MB), lucro operacional (LO), custo de oportunidade e por fim o retorno do capital investido (RCI). Com a obtenção desses valores foi possível verificar a real situação do confinamento em estudo, se ele é sustentável economicamente ou não. No quadro 5encontram-se as fórmulas utilizadas para calcular os índices de

18 20 sustentabilidade do confinamento e a definição de cada uma, além de um explicativo de como cada uma foi utilizada para o cálculo. Quadro 5: Conceitos Financeiros Custo Total: É o gasto total da empresa com fatores de produção. Compõe-se de custos variáveis e custos fixos. Receita Bruta: É o preço unitário multiplicado pela quantidade vendida do bem. Margem Bruta: É calculada pela subtração da Receita Total dos Custos variáveis, sendo um dos melhores indicadores de produtividade se comparar duas empresas de mesma atividade, aquela que tem maior margem bruta é a mais produtiva (seja por eficiência nos processos, ganho de escala, estrutura de custos, etc...). Lucro Operacional: O lucro operacional é igual as receitas totais das operações menos os respectivos custos totais. Rentabilidade: É uma medida do retorno de um investimento. Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento inicial. Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida. Payback: é o tempo necessário que a empresa leva para recuperar o investimento inicial de um projeto. VPL: é encontrado quando se subtrai o investimento inicial de um projeto do valor presente de suas entradas de caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa. TIR: Trata-se da taxa de desconto que iguala o VPL de uma oportunidade de investimento a R$ 0. Fonte: EMATER, adaptado pela autora (2014) CT= CF + CV RB = Preço x Quantidade MB = RT CV Lucro Operacional = RT CT Rentabilidade =Lucro/ Investimento Inicial Os custos fixos foram levantados levando em consideração impostos considerados fixos, depreciação, remuneração do capital investido e da terra.para o cálculo considerouse alimentação, sanidade, frete, comissões, etc. A receita bruta foi obtida através do preço unitário do boi multiplicado pela quantidade de compra. A margem bruta foi obtida através da receita com a venda dos animais e diminuído os gastos com custos variáveis. Para se obter o lucro operacional foi utilizada a receita de venda dos animais e diminuído todos os custos gastos com a operação. A rentabilidade foi obtida através do resultado do lucro da operação e divido pelo investimento inicial que foi de R$ ,00 Foi calculado através das entradas anuais de acordo com o fluxo de caixa do confinamento. Utilizou-se uma taxa de 11% a.a menos o custo do investimento que é de R$ ,00. Foi utilizado o investimento inicial que é R$ ,00 com os retornos futuros ou saldos de caixa do confinamento. A pesquisa foi realizada respeitando o anonimato e a privacidade de todos os envolvidos, tanto da empresa quanto dos participantes da entrevista. Os sujeitos da entrevista assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO C), onde aceitaram contribuir com este estudo e foi garantido a preservação e anonimato. E ainda, o pesquisador

19 21 assinou o Termo de Isenção de Responsabilidade (ANEXO D). Para a análise dos dados do estudo o primeiro passo foi a seleção dos dados, seguido codificação e classificação. A tabulação, que é a disposição dos dados obtidos em tabelas com a função de facilitar na verificação das inter-relações entre eles, foi feita de forma manual. A apresentação dos resultados foi realizada através de planilhas e gráficos desenvolvidos com a utilização do Word e Excel. O artigo foi estruturado conforme o Manual de Elaboração do Artigo Científico do Curso de Administração da Fundação Universidade Federal de Rondônia UNIR, Câmpus Professor Francisco Gonçalves Quiles (SILVA, TORRES NETO; QUINTINO, 2010). 3 RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS No resultado e análise dos dados será discutido o resultado obtido através dos cálculos e análises realizados com o auxílio de documentos e planilhas de Excel disponibilizados, além da DRE e o fluxograma do confinamento. Está presente nesse capítulo o inventário de máquinas, equipamentos e instalações do confinamento, uma análise das cidades de onde foram comprados os animais, um modelo de dieta para animais em adaptação e outra em terminação, valores dos insumos comprados, um quadro com o resultado da engorda por animal e finalizando a DRE com a qual foi possível realizar os cálculos dos índices financeiros e econômicos. 3.1CARACTERÍSTICAS DO CONFINAMENTO EM ESTUDO O confinamento está localizado na cidade de Rolim de Moura Rondônia. Foi construído em 2011 e o início das suas atividades foi em Possui uma área total de ,00 m², sua capacidade é para 8 mil bois por ciclo, onde os mesmos são distribuídos em 44 piquetes de tamanhos e capacidade de lotação diferentes, sendo oito na linha A com m², capacidade para 170 animais, possui um cocho de 49 m, assim, cada animal possui 17,58 m²/ua de curral e 0,29 cm/ua de linha de cocho. Existem nove currais em cada uma das linhas B, C, D e E, onde cada um possui2.440 m², capacidade para 170 animais. O cocho têm 40m que distribuídos por animal gera 0,24 cm/ua de linha de cocho por boi e uma área no curral de 14, 35 m²/ua.

20 22 Além desses currais existem ainda os de recepção, sendo que o 1, 2, e 3 estão distribuídos em uma área total de 8470 m², capacidade para 250 animais, um cocho de 77 m que distribuídos entre os bois gera 0,31 cm/ua de linha de cocho e 33,88 m²/ua de área de curral por boi. E por fim os currais de recepção 4,5 e 6 possuem uma área de m², capacidade para 50 animais, um cocho de 21 m que distribuídos entre os animais gera 0,42 cm/ua de linha de cocho por boi e 39,9 m²/ua de área de curral. Além disso, a estrutura ainda conta com uma balança rodoviária, casa do caseiro, desembarcador de boi, fábrica de ração, curral de manejo, casa de arreio, 05 silos de superfície, 02 lagoas de tratamento, e 2 reservatórios de água. Os lotes de animais são montados de acordo com o peso de entrada, num prazo de dez dias os bois que chegam nesse período são pesados e separados por peso, passou desse prazo o curral é fechado, e então começa o processo de pesagem novamente para fechar outros currais com os animais que estão chegando, sempre respeitando um prazo de dez dias, pois passando disso o animal já estará ganhando peso. O confinamento trabalha com dois ciclos por ano, cada um com 90 dias aproximadamente para chegar ao peso ideal de abate que é de no mínimo18 arrobas, que equivale a 270 quilos. São comprados somente animais machos e de diversas raças, e as exigências para a compra dos mesmos é que tenham no mínimo 13 arrobas, pois o tempo de confinamento é de apenas 90 dias, então se o bovino for menor não terá condições de ganhar 5 arrobas nesse período, além disso é observado a estrutura corporal do animal, as suas condições de saúde e observado o potencial de ganho de peso. No ano referência que é 2013 o primeiro ciclo iniciou-se em maio com uma compra de 786 animais, em junho e em julho totalizando cabeças adquiridas no primeiro ciclo. O segundo teve início em agosto com uma compra de cabeças, em setembro e 946 em outubro totalizando assim uma compra de7450 cabeças. A quantidade total de animais confinados no ano de 2013 foi de , sendo adquiridos por forma de compra cabeças e de parceria. Esses animais foram comprados em várias cidades do estado de Rondônia, como se pode observar nas fig. 03 e 04.

21 23 19% 10% Figura 3. Cidade de originação do gado do primeiro giro. Fonte: Própria autora (2014). 4% Cacoal 5% 6% Castanheiras 8% Ji-Parana 9% 15% 16% 8% Vale do Paraíso Theobroma Vilhena Taixeirópolis Presidente Medice Cujubim Os municípios com o maior quantitativo de venda no primeiro ciclo foram Presidente Médici com 849 animais, Ji Paraná com 690, Theobroma com 640 e Teixeirópolis com 443 cabeças. Os compradores de gado tiveram uma dificuldade de comprar animais no primeiro giro devido à oferta no mercado que estava baixa, sendo que o preço médio de compra por cabeça no primeiro ciclo foi de R$ 1.329,09. 3% 1% 1% 1% 1% 4% 2% 9% 13% 4% 6% 15% 13% 14% 7% 3% 2% São Francisco do Guaporé Teixeirópolis Chupinguaia São Miguel do Guaporé Ariquemes Santana do Guaporé Cabixi Alto Paraiso Nova Colina Figura 4. Cidade de originação do gado do segundo giro. Fonte: Própria autora (2014). No segundo giro os municípios com maior quantitativo de compra foram São Francisco do Guaporé com cabeças, seguido por Chupinguaia com 1.040, Alto Paraíso e Teixeiropolis 965 cabeças. Os compradores adquiriram um quantitativo maior de animais, mesmo o preço estando mais elevado que no primeiro giro, o preço médio por cabeça foi de R$ 1.342,69. Para alcançar o peso ideal de abate, a alimentação é desenvolvida por profissionais

22 24 qualificados de forma que se adéquem ao período de confinamento e as necessidades de cada animal. A dieta é diferenciada de um animal que acaba de chegar ao confinamento para outro que já está há mais tempo. No início do confinamento, os animais não estão habituados ao alto consumo de alimentos, por este motivo a dieta deve ser ajustada de acordo com a evolução. Animais que chegaram ao confinamento até os 21 dias recebem uma dieta com um percentual de volumoso maior, que são alimentos que possuem alto teor de fibras e baixo valor energético. Os que já estão na terminação, o volumoso diminuem e aumenta no percentual de concentrado. Conforme Araújo (2005), uma dieta volumosa é composta por: capins verdes, silagens, fenos e palhadas; e uma dieta concentrada composta por: torta de algodão, soja, milho, triguilo e farelo de arroz. O confinamento possui uma parceria com um fornecedor de núcleo, que é um dos compostos da dieta dos bovinos, com o fechamento do contrato ficou acordado queo fornecedor disponibilizaria assistência técnica e as fórmulas para desenvolver a dieta dos animais. O procedimento de acompanhamento de desempenho é através de análises realizadas nas fezes, acompanhamento do consumo de alimentos e ganho de peso, além disso, é realizado visitas periodicamente, e se for detectado que não está alcançando o resultado esperado o fornecedor troca a fórmula. A alimentação é fornecida para os animais três vezes por dia, sendo a primeira realizada as 07h00min, a segunda as 11h00min e a última as 14h00min. O quadro 6apresenta um exemplo de dieta de adaptação e outra de terminação. Quadro 6: Modelo das dietas fornecidas no confinamento por animal. DIETA ADAPTAÇÃO DIETA TERMINAÇÃO INGREDIENTE MS(%) KG MS (%) INGREDIENTE MS(%) KG MS (%) SILAGEM DE MILHO 34,00 38,47 SILAGEM DE MILHO 34,00 20,00 TORTA DE ALGODÃO 91,00 10,72 TORTA DE ALGODÃO 91,00 12,00 FARELO DE SOJA 90,00 5,00 PROTEN 99,70 0,46 MILHO GRÃO SECO 88,35 41,89 URÉIA 99,00 0,50 NUCLEO START 98,00 2,94 NUCLEO NUTRON 98,00 2,45 PROTEN 99,70 0,58 MILHO GRÃO SECO 88,40 64,59 URÉIA 98,65 0,40 Fonte: Confinamento, 2013.

23 25 A compra dos insumos é realizada com muito cuidado, pois segundo Nogueira (2006) a nutrição do animal merece uma atenção especial, pois o maior custo de um confinamento é o próprio animal, contudo, o segundo maior custo é com a alimentação. Todo o processo pode ser prejudicado se o cuidado e a atenção com a alimentação não ocorrer de forma a satisfazer as necessidades diárias de consumo do animal. Devido ao custo muito alto para realizar o processo de compra é feito cotações que tem por finalidade comprar com o menor preço, e sem perder a qualidade. Os insumos adquiridos na região foram apenas a silagem de milho, o farelo de soja e o milho em grão, o restante foi comprado fora do estado pelo fato do preço praticado na região ser inviável. O quadro 7 destaca os valores dos insumos utilizados na formulação das dietas dos animais. Quadro 7: Valor dos insumos utilizados na formulação da dieta dos animais. PRODUTO VALOR UNITÁRIO R$/KG UREIA 1,590 NUCLEO 1,140 SILAGEM DE MILHO 0,150 MILHO 0,308 TORTA ALGODAO 0,513 BAGAÇO DE CANA 0,023 FARELO DE SOJA 1,075 PROT N 0,273 NUCLEO START 3,008 TOTAL POR KG 8,080 Fonte: Confinamento (2013). A rotina diária do confinamento começa com a leitura de cocho, para ver qual foi a quantidade de alimento que os animais consumiram e quanto será necessário fornecer no dia, se o cocho estiver limpo é aumentado um determinado percentual em relação ao dia anterior e o cocho que sobrou é diminuído a quantidade. Em seguida os vaqueiros realizam uma ronda com a finalidade de encontrar animais com refugo de cocho, doentes e chibungos, se for detectado algum desses problemas o animal é retirado do cocho e são tomadas as providências cabíveis. A quantidade de alimento e água é monitorada constantemente no decorrer do dia. Se tiver animal que chegou no dia serão recepcionados e processados, nesse momento acontece a primeira pesagem do animal e em seguida eles passam pelo curral de manejo, onde recebem as vacinas de vermífugo, carbúnculo e botulismo e em seguida recebem o brinco de

24 26 identificação. Se tiver alguma venda no dia os animais também serão processados e vendidos. Ao longo do confinamento os animais só receberão medicamentos se for detectado algum tipo de doença, como a diarréia, bactérias, fungos, vermes, reticulite e bursite, que são as mais comuns, no entanto, é raro aparecer algum desses problemas, pois o confinamento possui um bom manejo e zela pela saúde dos animais, buscando assim sempre o melhor resultado. Em relação à vacina de aftosa, no confinamento ela não é necessária devido aos animais já entrarem no confinamento, vacinados nas propriedades de onde foram adquiridos, essa vacina só será necessária em caso do animal virar o ano, ou seja, o animal chegou em outubro e por algum motivo não foi morto até o dia 15 de janeiro do ano seguinte ai sim ele terá que ser vacinado contra aftosa. Para realizar todas as atividades o confinamento conta com 17 colaboradores sendo 03 vaqueiros, 02 operadores de máquinas, 04 auxiliares de serviços gerais, 01 motorista, 02 auxiliares de portaria, 01 capataz, 01 assistente de originação, 01 assistente administrativo, 01 assistente técnico que é formado em veterinária e 01 Supervisor formado em zootecnia. A tabela 1apresenta a descrição das máquinas, equipamentos e instalações do confinamento. Tabela 1: Relação de máquinas, equipamentos e instalações. DESCRIÇÃO VALOR VALOR DEPRECIADO Caminhão BTR-3632 R$ ,00 R$ ,00 Motor irrigação 1 R$ 1.666,42 R$ 1.155,75 Motor irrigação 2 R$ 1.666,42 R$ 1.155,75 Combustível Tanque R$ 9.300,00 R$ 9.300,00 Pá-Carregadeira 2421 D R$ ,00 R$ ,00 Trator Massey 4283 R$ ,00 R$ ,00 Trator Massey 7180 R$ ,00 R$ ,00 Balanção Rodoviário R$ ,22 R$ ,09 Sistema Irrigação R$ ,00 R$ ,30 Tronco R$ ,00 R$ ,00 Vagão Casale 20 M³ R$ ,00 R$ ,00 Plaina Traseira R$ 3.000,00 R$ 2.700,00 Vagão Ipacol 20 M³ R$ ,00 R$ ,00 Roçadeira Hidráulica R$ 2.100,00 R$ 1.150,00 Garfo tipo empilhadeira R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Conjunto PCA 1000 Massey R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Pipa litros R$ ,00 R$ ,00 Fábrica de ração R$ ,00 R$ ,52 Poço c/ bomba R$ ,00 R$ ,80 Reservatório R$ ,00 R$ 2.160,00 Moega R$ ,00 R$ ,00 Silo R$ ,00 R$ ,00 Casa caseiro R$ ,00 R$ ,00 Total R$ ,06 R$ ,21 Fonte: Própria autora (2014).

25 27 O valor do investimento inicial do confinamento foi de R$ ,00 conseguidos através de um financiamento bancário, que só foi possível através da comprovação de renda e análises realizadas dos resultados de outros investimentos de propriedade dos donos. Com esse valor foi possível construir toda a estrutura e ainda realizar a compra dos animais utilizados para cobrir os gastos daquele ano inicial. Como já foi citado anteriormente o investimento em um confinamento bovino é alto, Cruz (1997) cita esse alto custo como sendo uma desvantagem da prática de confinar. O confinamento analisado no estudo ainda é novo, esse é o terceiro ano de funcionamento do mesmo e ao longo desses anos tanto a sua estrutura física quanto o quadro de funcionários já passaram por algumas mudanças, sempre com o intuito de melhorar o resultado do processo. 3.2ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICOS DO CONFINAMENTO Para a realização do estudo o levantamento de dados documentais foi de suma importância, pois foi com a obtenção dos mesmo que foi possível calcular os indicadores econômicos do confinamento. Foi possível observar em campo que o controle e o trabalho realizado pelo supervisor e o assistente técnico é de suma importância para o resultado do processo, pois são eles os responsáveis que estão diretamente ligados a captação, realização e controle de todo processo de produção, desde a compra até o momento do abate do animal e são eles também os responsáveis de passar os dados para seus superiores. O quadro 8 traz o resultado da engorda do primeiro ciclo de animais, onde é possível observar que o total de engorda média foi de 123,02 kg por cabeça. O peso médio de entrada no confinamento foi 403,57 kg e o de saída 526,59 kg. A média de dias confinados foi de 84 dias. A média de engorda diária foi de 1,3 Kg. Quadro 8: Resultado de engorda do primeiro ciclo. Cidade Origem Quantidade Lote Peso médio entrada (kg) Dias confinado Peso médio saída (kg) Total engorda (kg) Cacoal , ,56 121,76 Ji-Parana , ,93 148,33 Vale do Paraíso , ,56 66,05 Ji-Parana , ,01 125,78 Theobroma , ,71 153,95

26 28 Vilhena , ,86 102,10 Taixeirópolis , ,56 106,26 Presidente Medice , ,71 120,53 Vale do Paraíso , ,79 132,16 Castanheiras , ,92 119,62 Cujubim , ,34 130,65 Presidente Medice , ,96 156,26 Pimenta Bueno , ,28 134,38 Cacoal , ,38 128,18 Presidente Medice , ,30 117,35 Teixeirópolis , ,59 104,99 Total , ,59 123,02 Fonte: Própria autora (2014). O segundo ciclo de engorda, apesar de ter um quantitativo maior de animais, o resultado foi menor que o do primeiro ciclo, a média foi de 116,25 kg por cabeça. O peso médio de entrada no confinamento foi de 389,10 kg e o de saída de 505,35 kg. A média de dias confinados foi de 89 dias. A média de engorda diária por animal foi de 1,3 Kg. O quadro 9 apresenta os dados deste segundo ciclo. Quadro 9: Resultado da engorda do segundo ciclo Cidade Origem Quantidade Lote Peso médio entrada (kg) Dias confinado Peso médio saída (kg) Total engorda (kg) São Francisco do Guaporé , ,52 124,87 São Francisco do Guaporé , ,53 116,82 São Francisco do Guaporé , ,22 94,02 São Francisco do Guaporé , ,22 110,32 Teixeirópolis , ,57 107,25 Chupinguaia , ,06 152,28 São Miguel do Guaporé , ,92 130,43 Ariquemes , ,20 140,41 Ariquemes , ,96 144,70 Santana do Guaporé , ,58 81,58 Cabixi , ,40 128,93 Alto Paraiso , ,47 136,78 Alto Paraiso , ,46 120,21 Alto Paraiso , ,71 128,66 Nova colina , ,10 109,90 Taixeirópolis , ,27 108,47 Taixeirópolis , ,90 113,48 Teixeirópolis , ,62 90,10 Santa luzia do oeste , ,33 134,05 Vale do Paraíso , ,58 92,58 Urupa , ,14 67,24

27 29 Ouro Preto do Oeste , ,14 84,38 Ouro Preto do Oeste , ,07 114,18 Rolim de Moura , ,60 110,10 Ji-Parana , ,81 111,51 Ji- Paraná , ,69 131,23 Presidente Medici , ,61 129,31 Teixeirópolis , ,30 122,09 Ji-Parana , ,84 131,82 Ji-Parana , ,70 130,26 Cacoal , ,48 127,73 Cacoal , ,14 101,07 São Francisco , ,00 62,72 Cacoal , ,57 127,05 Rolim de Moura , ,63 152,23 Total ,10 88,71 505,35 116,25 Fonte: Própria autora (2014). Estes dados vão ao encontro das constatações realizadas por Lopes e Magalhães (2005), onde eles ressaltam que com o confinamento é possível tratar um grande número de animais com bom ganho de peso, agregando assim valores com baixo custo de mão de obra. E ainda comprova a constatação feita por Silva Filho (2008), da possibilidade de realizar duas rodadas de animais confinados, onde é possível engordar um lote no período de maio a julho e em seguida outro lote entre agosto e outubro. A fim de realizar a análise dos indicadores econômicos foi disponibilizado pelo confinamento o D.R.E. referente ao ano de 2013, que foi o ano base para o estudo, conforme explicitado no quadro 10. Quadro 10: D.R.E. confinamento. D.R.E Confinamento Resultado 1 giro Resultado 2 giro Prestação de Serviços R$ - R$ - Venda de Insumos R$ - R$ - Receita (abate) R$ ,00 R$ ,00 RECEITA BRUTA R$ ,00 R$ ,00 CUSTOS VARIÁVEIS -R$ ,00 -R$ ,00 Entrada de Gado -R$ ,00 -R$ ,00 Fretes e Comissões s/ entradas de gado -R$ ,00 -R$ ,00 Nutrição -R$ ,00 -R$ ,00 Sanidade -R$ ,00 -R$ ,00 Rastreabilidade -R$ 3.120,00 R$ - Frete de Insumos -R$ ,00 -R$ ,00 Armazenagem -R$ 2.460,00 R$ -

28 30 Carga e Descarga -R$ 370,00 R$ - Estoque Inicial -R$ ,00 -R$ ,00 Estoque Final R$ ,00 R$ ,00 MARGEM CONTRIBUIÇÃO R$ ,00 R$ ,00 CUSTOS FIXOS -R$ ,00 -R$ ,00 Gastos com Pessoal Confinamento -R$ ,00 -R$ ,00 Despesas Operacionais Confinamento -R$ ,00 -R$ ,00 EBITDA s/ rateio corporativo -R$ ,00 R$ ,00 Fonte: Confinamento (2013). Para realizar a análise da sustentabilidade econômica do confinamento em estudo foi utilizado o método descrito por Moreira et al. (2010), que apresenta como indicadores o custo total, a receita bruta, a margem de Contribuição, o lucro operacional e a rentabilidade. O quadro 11 apresenta o resultado calculado. Quadro 11: Resultado da análise dos indicadores. RESULTADO 1º GIRO 2º GIRO CT= CF + CV R$ ,65 R$ ,31 RB = Preço x Quantidade R$ ,80 R$ ,31 MB = RT CV -R$ ,69 R$ ,79 Lucro Operacional = RT CT -R$ ,85 R$ ,00 Rentabilidade= Lucro/Inv. Inicial -R$ 0,18 R$ 0,33 Fonte: Própria autora (2014). O custo total do confinamento no primeiro giro foi menor que o segundo, mas esse resultado deve-se ao quantitativo de compra de animais que no primeiro giro foi menor que no segundo, consequentemente os gastos com a aquisição do animal que segundo Nogueira (2006) é o maior custo de um confinamento foi menor. Já a receita bruta no segundo giro foi bem maior que no primeiro, também devido ao quantitativo de animais, já que a receita bruta é o preço unitário multiplicado pela quantidade. A margem bruta no primeiro ciclo foi negativa devido ao fato de envolver a receita total com os custos variáveis, pois os custos variáveis foram maiores que a receita, já o resultado do segundo giro foi positiva, pois a receita foi bem mais elevada. O lucro operacional no primeiro giro também foi negativo pelo fato de envolver a

29 31 receita e custos, e como citado anteriormente o resultado é negativo pelo fato dos custos serem mais elevados que a receita, já o segundo giro ficou positivo, seguindo pela mesma linha de raciocínio só que nesse caso as receitas do segundo giro foram maiores que os custos, gerando assim um lucro operacional positivo. A rentabilidade no primeiro giro foi negativa, pois envolve o lucro e como esse também foi negativo no primeiro ciclo o resultado não é favorável para o confinamento, no segundo giro o resultado é positivo. Tanto o payback como a TIR e o VPL são calculados a partir de fluxos de caixa projetados que tentam retratar as condições econômicas e financeiras do projeto. Os fluxos de caixa do confinamento foram construídos baseados em estimativas, podendo variar de acordo com diversas situações que afetam o mercado bovino, principalmente o preço da arroba do boi, que é muito variável e afeta diretamente o resultado de compra e venda dos animais. O quadro 12 apresenta o cálculo do fluxo de caixa que foi projetado para calcular os indicadores. Quadro 12: Fluxo de caixa projetado Fonte: Própria autora (2014). Foi utilizado o valor dos custos e receitas do ano referência como base para o cálculo do fluxo de caixa e investimento inicial de R$ ,00. No cálculo consta ainda uma depreciação que foi considerada a uma taxa de 10% a.a, 34% de imposto de renda calculados em cima do ganho de LAIR e uma taxa de desconto de 11% a.a. Com os referidos dados foi possível calcular o Payback, a TIR e o VPL.O Payback é de 11,75 anos, o que significa que esse é o tempo necessário para que o lucro líquido acumulado se iguale ao valor do investimento inicial. A TIR conforme Gitman (2006) é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa, onde a do confinamento foi 5,8% e o VPL também discutido por Gitman

30 32 (2006) é a fórmula matemático-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a certa taxa de juros, menos o custo do investimento, o resultado do VPL do confinamento é de R$ ,71.Os resultados apontam números que confirmam a viabilidade do confinamento bovino de corte. CONSIDERAÇÕES FINAIS O confinamento bovino é uma técnica utilizada para que os animais ganhem mais peso em menos tempo. Com essa técnica é possível engordar uma quantidade muito maior de bois em um espaço restrito, sendo possível realizar até dois ciclos de engorda por ano. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina no mundo, e o confinamento é uma técnica que pode melhorar ainda mais esse resultado. A maior desvantagem dessa técnica é o alto investimento que é necessário para montar a estrutura e comprar máquinas e equipamentos. O estado de Rondônia está em sexto lugar no ranking brasileiro e a tendência é aumentar os números de animais confinados tanto no estado de Rondônia como no Brasil. Com os resultados da pesquisa, foi possível observar a viabilidade do confinamento bovino. Se a compra do gado tivesse sido melhor no primeiro giro consequentemente os resultados teriam sido mais positivos, pois a compra de um quantitativo baixo prejudicou o resultado final do confinamento. Outra variante que afeta muito o resultado da venda é a variação que a arroba do boi sofre constantemente no mercado. Portanto, o confinamento bovino apresenta-se como uma alternativa de investimento com grande possibilidade de lucratividade, desde que sua gestão seja realizada com planejamento e controle, pois o investimento inicial é muito alto, tornando-se assim um investimento de grande risco. Quanto ao alcance dos objetivos que eram realizar o inventário de todos os materiais, equipamentos e instalações necessárias para o desenvolvimento da atividade de um confinamento bovino de corte, levantar e calcular os indicadores econômicos para o estudo, identificar os componentes mais onerosos em um sistema de confinamento de gado de corte, verificar os custos de produção envolvidos no sistema de confinamento da empresa em estudo e utilizar as ferramentas gerenciais financeiras VPL, TIR e Payback para realizar a análise de viabilidade do confinamento os resultados são considerados positivos, pois foram alcançados. Verificou-se por meio do inventário dos equipamentos, maquinários e estrutura que o

31 33 investimento é considerável alto. Com o levantamento dos indicadores foi possível observar que o resultado do primeiro giro não foi bom, com isso o resultado final do confinamento foi afetado. Identificou-se que os componentes mais onerosos do confinamento é a compra dos animais e insumos e, além disso, foi possível identificar outros custos como fretes, funcionários, sanidade, rastreabilidade entre outros. Com a análise dos indicadores financeiros e econômicos verificou-se que o confinamento em estudo é economicamente viável, e seu resultado poderia ser ainda mais positivo se o quantitativo de compra dos animais fosse compatível com a capacidade da estrutura. O principal ponto forte da pesquisa é o resultado dos indicadores de sustentabilidade que mostra como o confinamento bovino pode ser rentável, em 11 anos o investimento de R$ ,00 que foi realizado irá retornar. O ponto negativo foi observado na compra do primeiro giro de animais confinados no ano de 2013, que não foi o quantitativo esperado e com isso afetou o resultado final anual negativamente. Sugere-se que seja dada uma atenção maior para a aquisição desses animais e vejam por quais motivos a compra do primeiro giro não foi à esperada. Se o quantitativo de animais comprados chegar aos 8 mil que é a capacidade máxima o confinamento terá um resultado muito melhor que o obtido e consequentemente os resultado dos índices irão melhorar e o payback que no momento é de 11,75 anos pode diminuir. A principal limitação da pesquisa foi à obtenção dos dados para calcular e analisar os índices, pois se tratam de documentos confidenciais da empresa contendo seu histórico e geralmente existe uma resistência em abrir informações desse tipo. A contribuição principal deste estudo é de fazer com que o tema fique mais conhecido e acessível, pois por tratar-se de uma técnica relativamente nova existem muitas dúvidas sobre o assunto, possibilitando assim desenvolver e propagar o conhecimento a respeito desta técnica. No decorrer da pesquisa para o presente estudo foi possível perceber que existe atualmente uma falta de bovinos para compra no mercado. Durante especulações no decorrer do estudo foi detectada a provável causa desse problema, que se refere à atual falta de matrizes, tornando assim escasso o quantitativo de animais. Com essa falta de bovinos o

32 34 mercado passa por oscilações muito grandes e repentinas nos preços. Esse é um tema de suma importância e com capacidade para tornar-se um ótimo estudo. REFERÊNCIAS 1 ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de agronegócios. 2. ed. São Paulo: Atlas, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE (ABIEC). Disponível em: < Acesso em: 03 Jan ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE MATO GROSSO (ACRIMAT). Disponível em: < Acesso em: 14 Fev ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONFINADORES (ASSOCON). Disponível em: < Acesso em: 15 Jan BARBOSA, Fabiano Alvim et al. Viabilidade econômica da terminação de bovinosde corte em sistema intensivo de pastagem e confinamento Disponível.em: zootec.html 6 BARRETO, Paulo.; SILVA, Daniel. Os desafios para uma pecuária mais sustentável na Amazônia Disponível em: < em: 17 Fev CARDOSO, Esther Guimarães. Engorda de bovino em confinamento Disponível em:< >. Acesso em: 16 Fev CAREGNATO, Rita Catalina Aquino.; MUTTI, Regina.PesquisaQualitativa:Análise de discurso versus análise de conteúdo. Artigo, Chácara das Pedras, Porto Alegre, RS COSTA, Newton de Lucena et al. Diagnostico da pecuária em Rondônia Disponível em: < em: 14 Jan CRUZ, Geraldo Maria da.terminação do bovino jovem em confinamento Disponível em:. pdf. Acesso em: 15 Abr

33 35 11 CARDOSO. Esther Guimarães. Princípios da nutrição e exigências nutricionais de bovinos de corte Disponível em: < Acesso em: 13 Fev EMPRESA DE ASSISTÊNCIA E EXTENSÃO RURAL DO DISTRITO FEDERAL (EMATER). Conceitos Financeiros Disponível em: Acessado em 02 Jul GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Addison Wesley, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatística da produção agropecuária Disponível em:< /abate-leite-couro-ovos_201303_publ_completa.pdf>. Acessado em: 16 Jan Censo Agropecuário Rio de Janeiro Disponível em: Acesso em: 13 Fev LANNA, Dante Pazzanese D. Desenvolvimento de um sistema de reciclagem de gases e nutrientes aplicado a bovinocultura de corte sustentável Disponível em: < Acessado em: 16 Fev LIMA, José Olino Almeida de Andrade. Nutrição de bovino de corte confinado Disponívelem:. DOCUMENTOS2NUTRICAODOBOVINODECORTECONFINADOFL13155.pdf. Acesso em: 14 Abr LOPES, M.A. e MAGALHÃES, G.P. Análise da rentabilidade da terminação de bovinos de corte em condições de confinamento: um estudo de caso Disponível.em:< _arttext>. Acessado em: 16 Fev NÃO TEM O NOME COMPLETO 20 LUCHIARI FILHO, Albino. Pecuária da carne bovina. 1.ed. São Paulo: Luchiari Filho, MANSO, Kennia Regina de Jesus.; FERREIRA, Osmar Mendes. Confinamento de bovinos: Estudo do gerenciamento dos resíduos. (2010). Disponível em: < 20DE%20BOVINOS%20%20GERENCIAMENTO%20DE%20RES%C3%8DDUOS.pdf>. Acessado em: 23 Jan

34 36 22MARCONI, Mariane de Andrade.; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia Cientifica. Editora Atlas, 3º edição, São Paulo-SP MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Editora Atlas, 8 edição, São Paulo SP MARTIN, Luiz Carlos Tayarol. Confinamento de Bovinos de Corte. 3 ed. São Paulo: Nobel, MEDEIROS, João Antônio Vilela. Análise da viabilidade econômica de sistema de confinamento de bovinos de corte em Goiás: Aplicação da teoria de opções reais. Goiânia, Disponívelem:< 844/Publico/analise%20da%20viabilidade%20economica%20de%20sistema%20de%20confi namento.pdf>. Acesso em: 14 Abr MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais: Um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos. São Paulo: Atlas, MOREIRA, Saulo Amaral et al. Análise econômica da terminação de gado de corte em confinamento dentro da dinâmica de uma propriedade agrícola Disponível em:<< Acesso em 26 Jun NOGUEIRA, M. P. Custos e viabilidade do confinamento frente a preços baixos.2006.disponível em:< %20confinamento.pdf>. Acesso em 18 Jan PRADO, F. P. Engorda em confinamento. 1 ed. São Paulo: CPT, POLAQUINI, Luciano Eduardo Morello.; SOUZA, José Gilberto de.; GEBARA, José Jorge. Transformações técnico-produtivas e comerciais na pecuária de corte brasileira a partir da década de Disponível em: < Acesso em: 15 Abr QUADROS, Danilo Gusmão de. Sistemas de produção de bovinos de corte. (2005), Disponível.em:< o_corte.pdf>. Acesso em: 15 Jan RÊGO, Ricardo Bordeaux et al. Viabilidade Econômico financeira de Projetos. Rio de Janeiro: FGV, RIBEIRO, Glauco Mora et al. Efeito da fonte protéica e do processamento físico do concentrado sobre a terminação de bovinos jovens confinados e o impacto ambiental dos dejetos. Disponível em: < Acesso em: 08 Fev

35 37 34 RODRIGUES, Lucas Aparecido; MARIETTO, Marcio Luiz. Agronegócio: Inovação e gestão rumo à sustentabilidade Disponível em:< sapere.inf.br/download/terceira/agronegocio.pdf.>. Acesso em: 18 Jan SAINZ, Roberto. D.; FARJALLA, Yuri. B. Otimização do confinamento para garantir a qualidade das carcaças e maximizar o lucro Disponível em: < f> 36 SILVA FILHO, Antônio Pereira da.cana de açúcar, alternativa sustentável e econômica na alimentação de bovinos confinados Disponível em: < 37 THIAGO, Luiz Roberto Lopes de S.; COSTA, Fernando Paim. Confinamento na prática: sistemas alternativos Disponível em: Acesso em: 18 Jan WEDEKIN, Valéria S. Peetz.; BUENO, Carlos Roberto F.; AMARAL, Ana Maria P. Análise econômica do confinamento de bovinos Disponível em: ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/tec pdf. Acesso em: 17 Fev

36 ANEXO

37 ANEXO A: D.R.E. 2013

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