FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS
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- João Lucas Pedroso Ferrão
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1 Unidade I FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS Prof. Me. Livaldo Dos Santos
2 Objetivos Preços e custos premissas da análise e maximização dos lucros a natureza dos custos de produção a precificação e as receitas da firma break-even point, ou ponto de equilíbrio ou, ainda, ponto de nivelamento cálculo da quantidade de equilíbrio Q* a maximização do lucro custo de produção
3 Aspectos fundamentais da precificação ou apreçamento RELAÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS ANÁLISE DE PREÇOS E CONCORRÊNCIA PREÇOS E Ç CLIENTES
4 Conceitos importantes Custo todo e qualquer gasto pra se colocar o produto na prateleira Gasto todo pagamento efetivamente realizado ou compromissado saída de caixa, por conta de aquisição de algum bem ou serviço. Despesa despesa é diferente de custo gasto é pra se levar o produto até o cliente final fretes e carretos, com correio material de escritório
5 Premissas da análise e maximização dos lucros Custos fora de controle crescendo em demasia inibem a geração de caixa do negócio menor capacidade de formação de riqueza não há empreendimento que se sustente Conhecimento profundo da natureza dos custos de produção Atuação eficaz no momento e na intensidade requeridas
6 Premissas da análise e maximização dos lucros Objetivos básicos de toda organização maximização dos resultados da empresa Preciso obter a maior receita possível Com custos mínimos de produção Dado que os lucros totais - LT serão obtidos pela diferença entre as receitas totais - RT) e os custos totais CT LT = RT - CT
7 Premissas da análise e maximização dos lucros Considera-se que o empresário ái conhece bem o seu mercado Em curto prazo não há alterações suas instalações básicas sua capacidade de produção Não será efetuada, nenhuma modificação que requeira investimento Outras firmas não se introduzirão na indústria Mercado com uma capacidade de produção determinada e fixa Não há modo de sair ou entrar na indústria
8 A natureza dos custos de produção Custos totais t da empresa CT Soma dos custos fixos totais CFT E custos variáveis totais CVT CT = CFT + CVT
9 Custos fixos ou custos indiretos Recursos de produção Não variam em função das variações na quantidade Custos relativos à capacidade instalada da empresa aluguel de edifícios aluguel de equipamentos depreciação salários e encargos do pessoal administrativo
10 Custos variáveis Recursos que variam de acordo com variações da quantidade produzida Ex. Consome-se mais matéria-prima quanto maior seja a quantidade produzida Partes e peças que compõem o produto final os chamados semiacabados Maior consumo de energia elétrica quanto mais tempo as máquinas funcionarem
11 Interatividade Analisando as características ti dos custos de produção, pode-se afirmar que os Custos Variáveis, consistem em: a) Todos os custos que variam b) Os custos que variam em longo prazo c) Custos relativos à capacidade instalada da empresa d) Gastos que variam de acordo com variações da quantidade produzida e) As alternativas a e d estão corretas
12 Custos fixos versus variáveis versus custos totais
13 Custos fixos versus variáveis versus custos totais
14 Medidas de custo Custo fixo médio CFMe A um dado nível de produção (Q) CFMe é igual ao custo fixo total - CFT dividido por este nível de produção CFT CFMe = Q
15 Medidas de custo Custo variável médio CVMe A um dado nível de produção Q CVMe é igual ao custo variável total (CVT) dividido por este nível de produção CVT CVMe = Q
16 Medidas de custo Custo total t médio CTMe A um dado nível de produção Q CTMe é igual ao custo total de produção (CT) dividido pela quantidade correspondente a este nível CT CTMe = Q Custo total médio - CTMe também pode ser determinado pela soma do CFMe com o CVMe CTMe = CFMe + CVMe
17 Medidas de custo Custo Marginal CMg A adição feita ao custo total como consequência da produção de uma unidade a mais Também é conhecido por custo incremental Demonstra qual é o incremento no custo total de produção a cada unidade a mais produzida
18 Medidas de custo Custo Marginal CMg Dado pela relação entre um acréscimo no custo total CT Como decorrência de um acréscimo na quantidade produzida Q ΔCT CMg = ΔQ
19 Custos fixos, custos variáveis, custos totais, custo marginal e custos médios
20 A precificação e as receitas da firma Lucros totais t (LT) são o resultado da diferença entre as receitas totais (RT) e os custos totais (CT) do negócio LT = RT CT
21 A precificação e as receitas da firma Receitas se contrapõem aos custos Quanto maior for a receita originada das operações maior será o incentivo para a sobrevivência da empresa Receita total (RT) multiplicação da quantidade vendida (Q) de um produto ou serviço pelo seu respectivo preço de venda (P) RT = P. Q
22 Interatividade ΔCT X = ΔQ Analisada a fórmula acima, conclui-se que X é igual a a. Custo Médio b. Custo Absoluto Unitário c. Custo Marginal d. Custo Médio Ponderado e. Somente as alternativas b e c estão erradas
23 A precificação e as receitas da firma Receita Média Rme Definida como o resultado da divisão da receita total (RT) pela quantidade comercializada (Q) RT RMe = Q
24 A precificação e as receitas da firma Receita Média Rme RT RMe = Q Substituindo RT por P. Q P. Q RMe = Q Essa relação indica que a receita média da firma (RMe) é igual ao próprio preço do produto (P) RMe = P
25 A precificação e as receitas da firma Receita marginal RMg Um conceito importante pode ser depreendido das relações entre receita e quantidade conceito de custo marginal (CMg) Acréscimo de receita observada em RT Devido ao acréscimo de uma unidade a mais Q na quantidade vendida ΔRT RMg = ΔQ
26 A precificação e as receitas da firma Receita marginal RMg Parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao comprador Quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário será menor Se um cliente compra uma grande parte do produto estocado atividades de logística podem ser executadas com ganhos de escala
27 Receita total, receita média e receita marginal
28 Ponto de equilíbrio Análise conjunta das informações de receita e custo Quantidade que torna a receita total (RT) igual ao custo total (CT) Essa quantidade indica o ponto de nivelamento entre a receita total e o custo total Também chamado de break-even point Em tal quantidade produzida e comercializada o lucro será igual a zero
29 Ponto de equilíbrio
30 Ponto de equilíbrio No caso de venda inferior i a essa quantidade espera-se que haja prejuízo custos fixos exercem uma forte pressão sobre a lucratividade Acima dessa quantidade de equilíbrio espera-se que as receitas sejam superiores ao custo do produto caracteriza-se uma área de lucro
31 Calculo da quantidade de equilíbrio q* Equilíbrio i entre a receita total t e os seus custos totais RT = CT Viu-se que RT = P. Q Quantidade de equilíbrio - Q* Então, RT = P. Q* Substituindo RT por CT, tem-se: CT = P. Q*
32 Interatividade Quanto a Receita Marginal RMg, pode se afirmar que: a. Parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao comprador b. É o resultado da divisão da receita total (RT), pela quantidade comercializada c. Quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário será menor d. Quando um cliente compra uma grande quantidade do produto aumenta o custo e. Alternativas a e c estão corretas
33 Calculo da quantidade de equilíbrio q* CT = P. Q* Custos totais (CT), compreendem a soma dos custos fixos totais (CFT) com os custos variáveis totais (CVT) CT = CFT + CVT Logo, CFT + CVT = P. Q*
34 Calculo da quantidade de equilíbrio q* CFT + CVT = P. Q* Por sua vez, os custos variáveis totais são o resultado de CVT = CVun. Q* Substituindo, teremos CFT + (CVun. Q*) = P. Q* Transpondo as variáveis comuns e isolando CFT, tem-se que CFT = (P. Q*) (CVun. Q*) CFT = Q* (P CVun) Isolando a incógnita Q*, resultará CFT Q* = (P CVun)
35 Custo de produção Material direto Compreende todos os componentes físicos do produto final matéria-prima, partes, peças e componentes, embalagem do produto Mão de obra direta (MOD) Gastos efetivos com o pessoal diretamente alocado na fabricação
36 Custo de produção Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) Custos que são relacionados com a fabricação não podem ser economicamente alocados no produto. Classificam-se aí os aluguéis de imóveis aluguéis de equipamentos, instrumentos e veículos
37 As diferentes composições do custo de produção
38 Método de custeio critérios de escolha Ramo de atuação da empresa comércio, indústria ou serviços Existência de produtos e processos padronizados Tamanho da empresa Significância dos custos indiretos no custo unitário do produto Utilização de recursos de informática e sistemas de gestão nas atividades-meio Cultura organizacional voltada para resultados geração de caixa
39 Sistemas de Custeio Sistema de custeio por absorção Considera-se os custos variáveis Custos fixos são considerados, sob a forma de rateio Sistema de custeio direto ou variável Considera unicamente os custos variáveis na composição do custo Demais despesas e custos fixos são cobertos pelo lucro
40 Sistemas de Custeio Sistema de custeio por atividades id d ou ABC Activitybased Costing Esforço nas etapas de planejamento do produto com os requisitos do mercado estabelecimento de custos-alvo, e gastos referentes aos investimentos Sistema de custo-padrão Definições pela área de engenharia horas de mão de obra quantidade de dado material para cada parte ou componente do produto
41 Precificação, ou formação de preços de venda Mark-up Fator aplicado sobre o custo, que resulta no preço de venda de tal produto Custo X Mark-up = Preço de Venda 100,00 X 1,50 = 150,00 Denominações utilizadas na formação de preços de venda margem de contribuição o lucro operacional lucro líquido Utilizados na composição de nosso Demonstrativo Gerencial de Resultado (DGR)
42 Demonstrativo gerencial de resultado (dgr)
43 Demonstrativo gerencial de resultado (dgr)
44 Interatividade Para escapar do dilema da escolha do sistema de custeio, deve-se considerar como critérios: a) Ramo de atuação da empresa b) Existência de produtos e processos padronizados c) Significância dos custos variáveis no custo unitário do produto d) Cultura organizacional voltada para resultados e) Somente a alternativa c está incorreta
45 ATÉ A PRÓXIMA!
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