Maria Francielze Holanda Lavor

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1 ENTEROCOLITE NECROSANTE Maria Francielze Holanda Lavor DEFINIÇÃO A Enterocolite Necrosante (ECN) é definida como inflamação e necrose de coagulação do trato intestinal do recém-nascido. Constitui-se numa síndrome clínico patológica com sinais e sintomas gastrointestinais e sistêmicos. FATORES DE RISCO PREMATURIDADE é o fator de risco inquestionavelmente mais importante (a média de idade gestacional é de 30 a 32 semanas e geralmente são recém-nascidos adequados para idade gestacional) Exposição intra- útero a COCAÍNA aumenta em 2,5 vezes o risco para ECN, devido a vasoconstrição e isquemia intestinal promovida por essa droga. Outros fatores relacionados são: progressão rápida da dieta (> 20ml/Kg/dia), apnéia, presença de substâncias hiperosmolares na luz intestinal, principalmente medicações como aminofilina, indometacina, dexametasona, furosemida, digoxina, fenobarbital, gluconato de cálcio, vitaminas D e E e sulfato ferroso), lesão hipóoxico-isquêmica). QUADRO CLÍNICO A ECN apresenta-se com sinais intestinais e sistêmicos, ocorrendo inicialmente um quadro inespecífico de intolerância alimentar com distensão abdominal e vômitos, resíduo gástrico, alteração do hábito intestinal e enterorragia. Os sintomas abdominais progridem para íleo paralítico, vômitos ou resíduo gástrico biliosos, às vezes até fecalóides. Pode evoluir para peritonite, com celulite na parede abdominal. Evidencia-se mais a enterorragia. Associados ao quadro abdominal, observa-se sinais sistêmicos como letargia, recusa alimentar, instabilidade térmica, desconforto respiratório, hipo/hiperglicemia, episódios de apnéia, hipotensão arterial, choque, acidose metabólica, insuficiência respiratória, coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal e hepática, culminando com um quadro de falência de múltiplos órgãos.

2 QUADRO LABORATORIAL Os exames laboratoriais apresentam sinais de uma doença de acometimento sistêmico, de modo que o hemograma pode exibir leucocitose ou leucopenia. Ocorre também plaquetopenia e aumento do tempo da atividade de protrombina e do tempo de tromboplastina parcial ativada. A gasometria pode revelar acidose metabólica e a hemocultura é positiva em apenas 30% dos casos. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE E TRATAMENTO Quadro 1: Classificação de gravidade da enterocolite necrosante 3-5 Estágio Sinais Sistêmicos Sinais Intestinais Sinais Radiológicos Tratamento IA Suspeita de ECN Temperatura instável, apnéia, bradicardia, letargia. Muitos resíduos prégavagem, distensão abdominal leve, vômitos, sangue oculto nas fezes. Intestino normal ou dilatado, íleo leve. antibióticos* por 3 dias. IB Suspeita de ECN O mesmo que acima. Sangue vivo nas fezes. O mesmo que acima. O mesmo que acima. IIA ECN definida: Moderadamente enfermo O mesmo que acima. O mesmo que acima mais ausência de ruídos abdominais, com ou sem dor abdominal. Dilatação intestinal, íleo, pneumatose intestinal. antibióticos por 7 a 10 dias. IIB ECN definida: Moderadamente enfermo mais acidose metabólica e trombocitopenia leve. mais dor abdominal definida, com ou sem celulite abdominal ou massa no quadrante inferior direito. estágio IIA com ou sem ascite. antibióticos por 14 dias. IIIA ECN avançada: gravemente enfermo, intestino não-perfurado O mesmo que IIB, mais hipotensão, apneias e bradicardia graves, acidose respiratória e metabólica combinadas, coagulação intravascular disseminada (CID), neutropenia. mais sinais de peritonite, dor e distensão acentuadas. estágio IIB, ascite definida. mais fluidos, agentes inotrópicos, ventilação mecânica. Cogitar paracentese. IIIB ECN avançada: gravemente estágio IIIA. estágio IIIA. estágio IIB, mais pneumoperitônio. mais intervenção cirúrgica.

3 enfermo, com perfuração intestinal Em negrito os eventos que diferenciam os diversos estágios * O esquema de antibiótico dependerá da época do aparecimento do quadro, portanto poderá ser Oxacilina + Amicacina + Metronidazol ou Cefepime + Vancomicina + Metronidazol ou Meropenem + Vancomicina ou Piperacilina - Tazobactam + Vancomicina TRATAMENTO CIRÚRGICO Indicações 1. Pneumoperotônio (indicação absoluta) 2. Paracentese positiva 3. Alça fixa em uma série de radiografias 4. Fleimão na parede abdominal 5. Massa abdominal 6. Gás na veia porta 7. Outros achados indicativos de necrose tecidual: defesa peritoneal, plaquetopenia persistente, neutropenia progressiva, deterioração clínica e sangreamento gastrintestinal severo O tratamento consiste em ressecção de tecidos necrosados, o mais conservador possível, ileostomia e paracentese de alívio. COMPLICAÇÕES 1. Estenose intestinal pós-cicatricial 2. Fístula 3. Abscesso 4. Síndrome do intestino curto 5. Síndrome disabsortiva

4 6. Colestase PROGNÓSTICO Bom a longo prazo, pior quando existe bacteremia, baixo peso de nascimento, baixa idade gestacional, e seqüelas gastrointestinais. PREVENÇÃO Medidas de controle de infecção hospitalar, quando surge um caso de ECN, para evitar a transmissão para os demais pacientes. Utilizar na unidade neonatal, preferencialmente o leite materno e evitar aumentos diários no volume da dieta acima de 20ml/kg/dia. Iniciar alimentação com dieta enteral mínima.

5 BIBLIOGRAFIA Ajay K, Balistreri, WF, Necrotizing Enterocolitis. In: Fanaroff AA, Martin, RJ. Neonatal perinatal medicine. Diseases of the fetus and infant. 7th Ed. Mosby, St Louis 2002; p Barros, MCM. Enterocolite necrosante. In:Kopelman BI et AL. Diagnóstico e Tratamento em Neonatologia. Atheneu,São Paulo 2004, p Vieira MTC, Lopes, JMA. Fatores associados à enterocolite necrosante Pediatr (Rio J) 2003;79(2):159-64

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