EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ ELEITORAL CORREGEDOR EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ ELEITORAL CORREGEDOR EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por seu agente firmatário, no uso das suas atribuições legais e tendo por origem o processo TRE n.º Classe 16 (Autorização de veiculação de inserções estaduais de propaganda partidária em rádio e televisão), vem, com fulcro nos arts. 96, da Lei n.º 9.504/97, apresentar REPRESENTAÇÃO POR PROPAGANDA PARTIDÁRIA IRREGULAR E ELEITORAL EXTEMPORÂNEA (ARTS. 45, 1º, II, DA LEI N.º 9.096/95 E 36, CAPUT E 3º DA LEI N.º 9.504/97) contra: (1) MANUELA PINTO VIEIRA D ÁVILA, Deputada Federal e pré-candidata à Prefeitura Municipal de Porto Alegre pelo PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL PC do B, a ser intimada no endereço constante do banco de dados da Justiça Eleitoral; (2) PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL PC do B, com diretório estadual localizado na Av. Cristóvão Colombo, n.º 950, Bairro Floresta, em Porto Alegre/RS. Pelas seguintes razões de fato e direito: 1

2 1. Dos fatos. Os representados veicularam, nas inserções estaduais de propaganda partidária de rádio e televisão do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL PC do B transmitidas ao longo de todo o dia 23/06/2008, verdadeira propaganda eleitoral antecipada da candidatura da primeira representada, MANUELA PINTO VIEIRA D ÁVILA, à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, violando, assim, o disposto nos arts. 36, caput e da Lei n.º 9.504/97 e 45, 1º, II, da Lei n.º 9.096/95, consoante comprova o teor das mídias anexas. Atente-se, inicialmente, ao inteiro teor, respectivamente, das 02 inserções de rádio e das 02 inserções de televisão transmitidas nos horários destinados à propaganda partidária do PC do B de 23/06/2008: VT Manuela A (Entra Manuela, na Redenção Espelho d água do Parque Farroupilha atrás, cercada de pessoas de todas as idades, gêneros e raças, caminhando atrás dela e na mesma direção) Uma cidade como Porto Alegre pode muito mais, pode cuidar da sua saúde, ser mais segura, cuidar das suas crianças e idosos, iluminar suas ruas e praças, cuidar do presente e do futuro. Cansamos das antigas fórmulas e queremos soluções criativas para os velhos problemas. Renovar a política, renovar a atitude com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível! (grifamos) (Ao final, música e logo 65 PC do B no canto inferior direito da tela) VT Manuela B (Entra Manuela, na Redenção Espelho d água do Parque Farroupilha atrás, cercada de pessoas de todas as idades, gêneros e raças, caminhando atrás dela e na mesma direção) Não basta manter o que está bom, é preciso avançar, e avançar não é repetir o passado, voltar pra trás. É criar novas soluções para velhos problemas. Renovar a política, mudar a atitude. Porto Alegre pode muito mais. Não precisamos nos conformar com a saúde que funciona mal, com a violência que assusta. Com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível mudar! (grifamos) (Ao final, música e logo 65 PC do B no canto inferior direito da tela) 2

3 Áudio 1 A gente acredita que nossa cidade pode ser mais humana, cuidando melhor das pessoas, da saúde, das suas crianças e idosos, iluminando suas praças e ruas, cuidando do presente e do futuro. Porto Alegre pode muito mais. Cansamos das antigas fórmulas. É preciso renovar as idéias, a política, a atitude. Eu sou a Deputada Manuela D Ávila, do PC do B, e acredito que com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível mudar (grifamos) Áudio 2 Não basta manter o que está bom, é preciso avançar. E avançar não é repetir o passado, mas buscar novas soluções renovando a política, a atitude. Porto Alegre pode muito mais. Não podemos nos conformar com a corrupção, com a saúde que funciona mal, ou com a violência que assusta. Eu sou a Deputada Manuela D Ávila, do PC do B, e sei que com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível mudar (grifamos) Ressalte-se ainda que a confirmação da candidatura da primeira representada é fato notório, amplamente divulgado na imprensa e comprovado pelas notícias anexas, extraídas tanto do sítio eletrônico do PC do B ( quanto do site da Zero Hora ( e do Portal Globo.com ( 2. Da competência para o processamento da presente representação. Muito embora o art. 96, inciso I, da Lei das Eleições disponha ser de competência dos Juízes Eleitorais processar e julgar as representações ajuizadas, nas eleições municipais, com base na Lei n.º 9.504/97, o fato narrado, consubstanciado em propaganda partidária com nítido caráter eleitoral veiculada em inserções estaduais de propaganda partidária (autorizadas no seio do Processo TRE n.º Classe 16), por malferir não só o art. 36, caput e 3º, da Lei das Eleições, mas também o art. 45 e seguintes da Lei n.º 9.096/95 (em especial o art. 45, 1º, II, daquele diploma legal, fazendo incidir as sanções do seu 2º), é de competência desta Colenda Corte, na pessoa do seu Corregedor, consoante vem entendendo o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL: 3

4 PROPAGANDA PARTIDÁRIA. ALEGAÇÃO DE DESVIO DE FINALIDADE. EXCLUSIVA PROMOÇÃO PESSOAL. FILIADA E NÃO-FILIADO AO PARTIDO RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA. PRÉ-CANDIDATO. PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA. SEMESTRE ANTERIOR AO PLEITO. INFRAÇÃO À LEI Nº 9.504/97. PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO. 1. O Tribunal, ao deliberar sobre questão de ordem no julgamento da Representação no 994/DF, fixou a competência do Corregedor-Geral para apreciar feito que verse sobre a utilização do espaço destinado ao programa partidário para a realização de propaganda eleitoral extemporânea, presente o cúmulo objetivo, sendo possível a dualidade de exames, sob a ótica das Leis nos 9.096/95 e 9.504/ A utilização de parte da propaganda partidária para exclusiva promoção pessoal de filiada e de político não-filiado à agremiação responsável pelo programa, com explícita conotação eleitoral, em semestre anterior ao pleito, impõe a aplicação da pena de multa pela ofensa ao art. 36 da Lei das Eleições, na espécie, em seu grau mínimo. 3. Aprovada a Res.-TSE no /2006, a qual alterou os arts. 2º, 3º, 4º e 5º da Res.-TSE no /97, foram extintos os espaços destinados a divulgação de propaganda partidária em cadeia regional, circunstância superveniente prejudicial à análise da representação, neste ponto, uma vez que seu provimento, na hipótese de eventual acolhimento da tese sustentada na inicial, seria inócuo, ante à evidente perda do objeto. (sem grifos no original) (TSE, RP n.º 997 Belém/PA, Rel. Min. José Augusto Delgado, Decisão 18/12/2007, DJ 22/02/2008, p. 14) 3. Do prévio conhecimento da veiculação. O prévio conhecimento de que dispõe o art. 3º, 4º, da Resolução TSE n.º /08 exulta latente do fato de se tratar de inserções de propaganda partidária estadual (e, portanto, de conhecimento do Diretório Estadual do PC do B) protagonizadas pela própria Manuela (cujo prévio conhecimento sequer é preciso discutir). Outro não é o entendimento do TRE/SC, ao considerar que a participação do pré-candidato basta a caracterizar o seu prévio conhecimento: RECURSO - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA - VEICULAÇÃO NA PROPAGANDA PARTIDÁRIA GRATUITA - NÍTIDA INTENÇÃO DE PROMOVER PRÉ- CANDIDATO - CARACTERIZAÇÃO - PRÉVIO CONHECIMENTO - 4

5 PARTICIPAÇÃO NA PROPAGANDA - CONFIGURAÇÃO. A veiculação, no horário de propaganda partidária gratuita, de mensagem com nítida intenção de promover pré-candidato do partido caracteriza propaganda eleitoral antecipada, impondo-se a aplicação de multa ao beneficiário, porquanto sua participação evidencia prévio conhecimento. (sem grifos no original) (TRE/SC, Processo n.º Blumenau/SC, Rel. Juiz Eleitoral Sebastião Ogê Muniz, Decisão 09/09/2004, Publicado em Sessão) 4. Distinção entre propaganda partidária e propaganda eleitoral. Ambas, juntamente com a propaganda intrapartidária, compõem as três espécies do gênero propaganda política: Propaganda Política é gênero; propaganda eleitoral, propaganda intrapartidária e propaganda partidária são espécies desse gênero. Propaganda Eleitoral ou Propaganda Política Eleitoral é uma forma de captação de votos usada pelos partidos políticos, coligações ou candidatos, em época determinada por lei, através da divulgação de suas propostas, visando à eleição a cargos eletivos. Outrossim, entende-se por Propaganda Política Intrapartidária aquela realizada pelo filiado de um Partido Político, no período para isso indicado pela lei, visando a convencer os correligionários do partido, participantes da convenção para a escolha dos candidatos, a escolher o seu nome para concorrer a um cargo eletivo, numa determinada eleição. Hoje, o período legal dessa propaganda é os 15 dias que antecedem a convenção do partido. Trata-se de propaganda que, por sua natureza e finalidade, é exercida de modo silencioso e exclusivamente na órbita do partido político a que pertence o pretendente ao mandato eletivo. Daí seu nome: propaganda intrapartidária. O interessado não pode usar a mídia para fazê-la, optando, então, geralmente, pelo uso da mala direta, das visitas aos eleitores, pela remessa de mensagens e pelas conversas com os correligionários vendendo seu nome e sua plataforma para ser escolhido na convenção do partido. É freqüente, também, o uso de padrinhos políticos influentes para advogar, junto aos convencionais, a escolha do nome do interessado. Finalmente, Propaganda Política Partidária é a divulgação genérica e exclusiva do programa e da proposta política do partido, em época de eleição ou fora dela, sem menção a nomes de candidatos a cargos eletivos, exceto os partidários, visando a angariar adeptos ao partido. Este último tipo de propaganda política não existe no segundo semestre do ano em que houver eleição. O art. 36 da Lei das Eleições traz as três espécies de propaganda política já citadas: a eleitoral, no caput; a intrapartidária, no 1º; e, por fim, a partidária no 2º. 5

6 (CÂNDIDO, Joel J. Direito Eleitoral Brasileiro, São Paulo: EDIPRO, 2005, 11 ª ed., pp ) A propaganda partidária gratuita veiculada mediante transmissão por rádio e televisão é regulada nos artigos 45 à 49 da Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), devendo se prestar, conforme a dicção do artigo 45, exclusivamente para (I) difundir os programas partidários; (II) transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido; e (III) divulgar a posição do partido em relação a temas políticoscomunitários. A seu turno, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, regulada exaustivamente nos artigos 44 a 57 da L /97 (Lei das Eleições), só é permitida a partir de 05 de julho do ano da eleição, conforme inequívoca regra do art. 36 do referido diploma. Em suma, em que pese a intersecção inevitável de seus campos em virtude de serem espécies de um mesmo gênero (propaganda política), cada uma delas possui seu campo específico, pois enquanto a propaganda partidária dirige-se preponderantemente aos filiados, tendo também como objetivo captar novos filiados entre o público, a propaganda eleitoral dirige-se aos eleitores e tem com claro objetivo captar votos em um determinado pleito. Nesse contexto, salvo melhor juízo, a propaganda partidária impugnada configura propaganda eleitoral, pois a mídia em anexo demonstra que seu objeto é, ao menos preponderantemente, a captação de votos no pleito eleitoral e, nessa condição, mostra-se irregular, pois antecipada ao dia 05 de julho, termo inicial previsto no supracitado artigo Da ilegalidade da propaganda. A proximidade do pleito eleitoral municipal e a confirmação da candidatura de Manuela D Ávila à Prefeitura de Porto Alegre deixam clara a concomitância da propaganda em comento com o pleito eleitoral que se avizinha. 6

7 A sua ilegalidade, por sua vez, advém do conteúdo nitidamente eleitoral das inserções veiculadas, que se pode depreender de sua simples análise, senão vejamos. Destaque-se, inicialmente, que os próprios produtores do material em questão (Casa Nova Filmes), consoante se extrai das imagens anexas, veiculadas no início da propaganda televisiva, intitulam as inserções de VT Manuela A e VT Manuela B, sem fazer qualquer referência ao PC do B. Passando ao teor das inserções, de ver-se que a primeira inserção televisiva, intitulada VT Manuela A, deixa claro o nítido conteúdo eleitoral da propaganda, uma vez que é a própria Manuela, pré-candidata à Prefeitura Municipal de Porto Alegre a dizer que uma cidade como Porto Alegre pode muito mais e que cansamos das antigas fórmulas e queremos soluções criativas para os velhos problemas. No mesmo sentido o teor da segunda inserção televisiva, ao dizer que não basta manter o que está bom, é preciso avançar, e avançar não é repetir o passado, voltar pra trás. A pré-candidata continua, dizendo que é necessário renovar a política, mudar a atitude, porque Porto Alegre pode muito mais e com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível mudar. Outro não é o conteúdo das inserções de rádio anexas, em que, além de repetir os argumentos das inserções televisivas, a pré-candidata faz expressa menção à sua pessoa, utilizando-se do seu nome de urna, ao dizer que eu sou a Deputada Manuela D Ávila, do PC do B, e sei que com criatividade, honestidade e vontade de fazer é possível mudar. Veja-se que, no teor da jurisprudência do TRE/SP, a simples utilização do nome de urna basta à configuração da propaganda extemporânea: (...) Extrai-se dos autos que no mês de setembro de 2004 Marco Antônio Capecci Ribeiro, alcunhado de Marquinho da Padaria, candidato ao 7

8 cargo de vereador no Município de Cravinhos, providenciou a substituição de propaganda eleitoral, pelas propagandas registradas nas fotografias de fls. 09/11 fixadas nos outdoors da empresa Mira Comunicação Visual LTDA., localizados nas Avenidas Cel. Nogueira Terra e Pedro Amoroso, divulgando os seguintes dizeres: MELHOR PÃOZINHO DE CRAVINHOS É DO MARQUINHO DA PADARIA DONANA PANIFICADORA E RESTAURANTE FONE: Na cidade de Cravinhos não houve sorteio para propaganda eleitoral por meio de outdoors face a insuficiência de pontos disponibilizados, conforme documento da fl. 13, estando, portanto, vedada feitura de propaganda eleitoral por este meio de divulgação. A certidão de fl. 14 demonstra que Marco Antônio Capecci Ribeiro ao registrar sua candidatura solicitou que na urna eletrônica constasse o nome Marquinho da Padaria. Nesta seara verifica-se que a divulgação da citada alcunha, por meio de outdoors, em período eleitoral, ainda que associado a nome de estabelecimento comercial, configura propaganda eleitoral irregular, eis que Marcos, ainda que indiretamente, divulgou sua alcunha política por toda cidade de Cravinhos, fato, inclusive, objeto de crítica jornalística retratada às fls. 12. (...) (sem grifos no original) (excerto extraído do aresto TRE/SP REC n.º (Acórdão n.º ) Cravinhos/SP, Rel. Juiz Eleitoral Paulo Sunao Shintate, 26/10/2004, Publicado em Sessão) Ainda que assim não fosse, é nítido o caráter eleitoral da propaganda, a qual leva ao conhecimento do eleitor não só a imagem e o nome da précandidata, mas também a sua plataforma de governo. Em caso análogo, a jurisprudência do TRE/SC: RECURSO - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA ELEITORAL EXTEMPORÂNEA EM PROGRAMA PARTIDÁRIO. É vedado aos partidos políticos, nas inserções autorizadas, fazer uso do programa que lhes é destinado, para, com inobservância das regras ditadas pelo art. 45 e seus incisos, da Lei n /1995, divulgar direta ou indiretamente propaganda eleitoral extemporânea de seu candidato ou pré-candidato ao pleito eleitoral, sob pena de 8

9 sofrerem, tanto o partido responsável, como o beneficiário, as sanções pertinentes, por violação ao art. 36 da Lei n /1997. Representação procedente. (sem grifos no original) (TRE-SC, RREP XI - 820, Rel. JOSÉ AUGUSTO PEREGRINO FERREIRA, 25/06/2002) Assim sendo, de ver-se que a propaganda em comento exorbita dos limites da propaganda partidária, muito bem diferenciada da propaganda eleitoral extemporânea pela Ministra Ellen Gracie, no acórdão assim ementado: PROGRAMA PARTIDÁRIO. 1. O partido político, em seu programa partidário a ser levado ao ar no semestre antecedente ao da realização do pleito, pode comunicar a intenção de realizar coligações nas eleições que se aproximam, esclarecendo por que o faz; quando exorbitar de tais declarações, porém, poder-se-á configurar propaganda eleitoral antecipada e vedada. 2. A participação de candidatos ou pré-candidatos, nessa condição, filiados a outra agremiação, inserida no programa partidário, encontra obstáculo conforme o disposto no inciso I do 1 do art. 45 da Lei n 9.096/95. O espaço de propaganda partidária só pode ser ocupado por quem integre a respectiva agremiação política, seja em participação pessoal, seja mediante exibição de imagens, ressalvada a divulgação de documentários de atos partidários. Nenhum integrante do partido, seja ou não candidato ou pré-candidato, está proibido de participar da divulgação do programa e das atividades do partido. Haverá, porém, que se limitar ao contexto da propaganda partidária, sem referência a candidaturas, sob pena de infringência ao que vem disposto no inciso II do 1 do art. 45 da Lei n 9.096/ Tendo em vista a clara distinção existente entre propaganda eleitoral e partidária - esta objetiva divulgar o programa do partido político; aquela, os projetos de seus candidatos - e os momentos próprios que a legislação estabelece para a divulgação de uma e outra, as respostas às questões anteriores permanecem inalteradas, quer a coligação esteja sendo entabulada, quer já se tenha concretizado. 9

10 4. Qualquer difusão feita durante o programa partidário que exorbitar dos limites impostos pela Lei n 9.096/95 ou descaracterizá-lo pode implicar a cassação do registro de candidato por uso indevido dos meios de comunicação social. O partido infrator poderá ter seu direito de transmissão cassado para o semestre seguinte. Além disso, a propaganda antecipada sujeita o transgressor à pena de multa. (sem grifos no original) (TSE, CTA 800, Resolução n.º Brasília/DF, Relatora Ministra Ellen Gracie Northfleet, Decisão , DJU , p. 03) No mesmo sentido o entendimento desta Colenda Corte: Recurso. Propaganda eleitoral extemporânea em televisão. Preliminar de litispendência superada. Inserções veiculadas em datas distintas constituem fatos jurídicos diversos. Propaganda partidária tem por escopo divulgar, genérica e exclusivamente, programa e proposta política da agremiação, para angariar adeptos. Difusão exorbita os limites dos arts. 45 a 49 da Lei nº 9.096/95. Provimento negado. (sem grifos no original) (TRE/RS, Processo , Classe 16, Rel. Marga Inge Barth Tessler, julgado em 20/06/2006) Impõe destacar, por fim, que a propaganda eleitoral extemporânea, por sua própria natureza, é dissimulada, contendo apelo político indireto de difícil identificação, razão porque não se poderia esperar que as inserções em comento contivessem apelo ainda mais explícito às eleições que se aproximam. Atento a tal circunstância é que o TSE, no Acórdão n.º , de Relatoria do Ministro Alckmin, decidiu que entende-se como ato de propaganda eleitoral aquele que leva ao conhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, a candidatura, mesmo que apenas postulada, a ação política que se pretende desenvolver ou razões que induzam a concluir que o beneficiário é o mais apto ao exercício de função pública. E não se diga que se trata se mera promoção pessoal da précandidata, a qual é vedada na propaganda partidária, conforme a jurisprudência pátria: REPRESENTAÇÃO - RECURSO - TEMPESTIVIDADE - PROPAGANDA ELEITORAL EXTEMPORÂNEA - PROMOÇÃO PESSOAL DE PRÉ-CANDIDATO EM PROPAGANDA POLÍTICO- 10

11 PARTIDÁRIA - VEDAÇÃO - MULTA - CONDENAÇÃO ANTERIOR DO PARTIDO - IRRELEVÂNCIA - PRÉ-CANDIDATO - PARTICIPAÇÃO DIRETA - PRÉVIO CONHECIMENTO CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - DESPROVIMENTO. Tendo a sentença sido proferida fora do prazo do art. 96, 7º, da Lei n /1997, o prazo de recurso apenas tem início com a intimação do advogado, não a suprindo a intimação direta da parte por reflexo da imposição constitucional do patrocínio técnico. A propaganda eleitoral extemporânea, feita em horário destinado à veiculação de propaganda político-partidária, sujeita partido e beneficiário à multa prevista no art. 36, 3º, da Lei n /1997. A participação direta do pré-candidato na gravação do programa televisivo que constitui propaganda antecipada, afirmando pessoalmente a sugestão de vantagem na continuidade da administração, afasta qualquer dúvida sobre seu prévio conhecimento. As multas fixadas em Ufirs pela propaganda irregular devem ser convertidas para moeda corrente, nos termos da Resolução TSE n /2003. (sem grifos no original) (TRE/SC, RREP n.º Indaial/SC, Rel. Juiz Eleitoral Márcio Luiz Fogaça Vicari, Decisão 26/10/2005, DJSC 01/11/2005, p. 244) 6. Da cumulação de sanções. Consoante entendimento jurisprudencial consolidado (vide aresto TSE n.º RP n.º 997 Belém/PA, Rel. Min. José Augusto Delgado, Decisão 18/12/2007 supra e o aresto infra, extraído do TRE/PR), é possível a cumulação, no caso concreto, entre as sanções do art. 36, 3º, da Lei das Eleições e do art. 45, 2º, da Lei n.º 9.096/95: RECURSO ELEITORAL - PROPAGANDA ELEITORAL EXTEMPORÂNEA - ARTIGO 36, DA LEI Nº 9.504/97 - VEICULAÇÃO NO HORÁRIO DESTINADO À PROPAGANDA PARTIDÁRIA - PROPAGANDAS COM OBJETOS DISTINTOS - POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DAS SANÇÕES, SE PRESERVADA A COMPETÊNCIA - RECURSO DESPROVIDO. De um mesmo fato pode se apurar irregularidade tanto na propaganda partidária quanto na propaganda eleitoral, porquanto tenham essas propagandas objetos distintos - enquanto aquela tem por objeto a divulgação do programa do partido político, esta visa à divulgação dos projetos de seus candidatos. É possível cumular a sanção prevista no artigo 45 2º, da Lei nº 9.096/95 com a prevista no artigo 36 3º, da Lei nº 9.504/97, desde que preservada a competência do órgão julgador. Precedentes do Tribunal Superior Eleitoral. (sem grifos no original) 11

12 (TRE/PR, Processo Curitiba/PR, Rel. Juiz Eleitoral José Ulysses Silveira Lopes, Decisão 26/07/2004) 7. Da responsabilidade solidária do partido detentor da autorização de veiculação das inserções. O art. 241 do Código Eleitoral estabelece expressamente a responsabilidade solidária dos partidos/coligações pelas irregularidades na propaganda eleitoral: Art. 241.Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-se-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos. Regional Eleitoral: Eis, exemplificativamente, a jurisprudência deste Egrégio Tribunal Recurso. Representação. Propaganda eleitoral extemporânea. Condenação nas sanções do art. 36, 3º, da Lei n /97. Solidariedade entre partido e candidato. Provimento Parcial. (grifei) (TRE/RS, Proc. n.º Classe 16, Rel. Des. Federal Nylson Paim de Abreu, Decisão 15/04/04) ELEITORAL: Não é outro o entendimento do TRIBUNAL SUPERIOR RECURSO ESPECIAL. PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS PARTIDOS COLIGADOS. I O MPE tem legitimidade para propor reclamações e representações relativas ao descumprimento da L /97. II Controvérsia relativa à propaganda eleitoral irregular depende do reexame da prova. Há vedação (Súmula 279 do STF). III Todos os partidos coligados respondem solidariamente pela multa aplicada em virtude de propaganda eleitoral irregular. (grifei) Recurso não conhecido. (TSE, RespE 15754, Rel. designado Min. Nelson Jobim, DJ 30/06/2000, p. 159) 8. Do pleito liminar. Da presença dos requisitos da verossimilhança e do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. No 12

13 que tange ao primeiro requisito, do verossimilhança, de ver-se que restou comprovado à exaustão pela fundamentação supra, a qual deixa evidente o caráter irregular da propaganda em comento, em nítida violação ao disposto nos arts. 36, caput e 3º, da Lei n.º 9.504/97 e 45, 1º, II e 2º da Lei n.º 9.096/95. No que tange ao perigo de dano irreparável, este se extrai do fato de que remanescem três inserções do PC do B a serem veiculadas, conforme o Calendário de 2008 para a propaganda partidária autorizada pelo TRE/RS Inserções Estaduais em anexo, a primeira delas no dia de amanhã, 25/06/2008, de forma que se requer a imediata concessão de liminar para sustação da veiculação das mídias objeto desta representação, na medida em que importam em flagrante propaganda eleitoral antecipada, violando a igualdade que deve prevalecer entre os candidatos. requer: 9. Do pedido. Ante o exposto, o Ministério Público Eleitoral a) o recebimento e processamento da presente representação; b) a notificação dos representados para que, querendo, apresentem defesa no prazo legal (art. 96, 5º, da Lei n.º 9.504/97); c) liminarmente, a proibição, a partir da data de hoje (e em especial na data de amanhã, 25/06/2008, data prevista, segundo o Calendário de 2008 para a propaganda partidária autorizada pelo TRE/RS Inserções Estaduais em anexo, para a propaganda partidária estadual do PC do B), da veiculação das inserções objeto da presente representação por quaisquer meios de comunicação, inclusive a internet (uma vez que as notícias anexas, extraídas do site do PC do B confirmam a disponibilização da sua propaganda partidária tanto no endereço eletrônico do partido quanto no Youtube); 13

14 d) ao final, a procedência do pedido, com a declaração da ilegalidade de ambas as propagandas impugnadas (inserções de RÁDIO e de TELEVISÃO), por violação ao disposto nos arts. 36, caput e 3º, da Lei n.º 9.504/97 e 45, 1º, II e 2º da Lei n.º 9.096/95, com a condenação dos representados: i. duas vezes na sanção do 3º do art. 36, caput, da Lei das Eleições, ante à dúplice violação pela veiculação, via RÁDIO e TELEVISÃO, da propaganda impugnada; ii. na sanção do 2º do art. 45 da Lei n.º 9.096/95, a implicar na cessação do direito de transmissão a que faria jus o PC do B, no semestre seguinte; e e) a juntada dos documentos anexos. Pede deferimento. Porto Alegre, 24 de junho de Vitor Hugo Gomes da Cunha Procurador Regional Eleitoral 14

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