ISSN Revista Mineira de Enfermagem. Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermería de Minas Gerais

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1 ISSN Revista Mineira de Enfermagem Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermería de Minas Gerais V O L U M E 13. N Ú M E R O 1. J A N / M A R D E 2009

2 EDITORA GERAL Adelaide De Mattia Rocha Universidade Federal de Minas Gerais DIRETOR EXECUTIVO Lúcio José Vieira Universidade Federal de Minas Gerais EDITORES ASSOCIADOS Andréa Gazzinelli C. Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais Edna Maria Rezende Universidade Federal de Minas Gerais Francisco Carlos Félix Lana Universidade Federal de Minas Gerais Jorge Gustavo Velásquez Meléndez Universidade Federal de Minas Gerais Marília Alves Universidade Federal de Minas Gerais Roseni Rosângela de Sena Universidade Federal de Minas Gerais Tânia Couto Machado Chianca Universidade Federal de Minas Gerais CONSELHO EDITORIAL Adriana de Oliveira Iquiapaza Universidade Federal de Minas Gerais Alacoque Lorenzini Erdmann Universidade Federal de Santa Catarina Alba Lúcia Bottura Leite de Barros Universidade Federal de São Paulo SP Aline Cristine Souza Lopes Universidade Federal de Minas Gerais André Petitat Université de Lausanne Suiça Anézia Moreira Faria Madeira Universidade Federal de Minas Gerais Carmen Gracinda Silvan Scochi Universidade de São Paulo RP Cláudia Maria de Mattos Penna Universidade Federal de Minas Gerais Cristina Maria Douat Loyola Universidade Federal do Rio de Janeiro Daclé Vilma Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais Elenice Dias Ribeiro Paula Lima Universidade Federal de Minas Gerais Emília Campos de Carvalho Universidade de São Paulo RP Flávia Márcia Oliveira Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Goolan Houssein Rassool University Of London Inglaterra Helmut Kloos Universit of Califórnia, San Fransico USA Revista Mineira de Enfermagem Isabel Amélia Costa Mendes Universidade de São Paulo RP José Vitor da Silva Universidade do Vale do Sapucaí Lídia Aparecida Rossi Universidade de São Paulo RP Luiza Akiko komura Hoga Universidade de São Paulo RP Magali Roseira Boemer Universidade de São Paulo RP Márcia Maria Fontão Zago Universidade de São Paulo RP Marga Simon Coler University of Connecticut USA Maria Ambrosina Cardoso Maia Faculdade de Enfermagem de Passos FAENPA María Consuelo Castrillón Universidade de Antioquia Colombia Maria Flávia Gazzinelli Universidade Federal de Minas Gerais Maria Gaby Rivero Gutierrez Universidade Federal de São Paulo UNIFESP Maria Helena Larcher Caliri Universidade de São Paulo RP Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo RP Maria Imaculada de Fátima Freitas Universidade Federal de Minas Gerais Maria Itayra Coelho de Souza Padilha Universidade Federal de Santa Catarina Maria José Menezes Brito Universidade Federal de Minas Gerais Maria Lúcia Zanetti Universidade de São Paulo RP Maria Miriam Lima da Nóbrega Universidade Federal da Paraíba Raquel Rapone Gaidzinski Universidade de São Paulo SP Regina Aparecida Garcia de Lima Universidade de São Paulo RP Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues Universidade de São Paulo RP Rosângela Maria Greco Universidade Federal de Juiz de Fora Silvana Martins Mishima Universidade de São Paulo RP Sônia Maria Soares Universidade Federal de Minas Gerais Vanda Elisa Andrés Felli Universidade Federal de São Paulo SP

3 REME REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM Publicação da Escola de Enfermagem da UFMG Em parceria com: Escola de Enfermagem Wenceslau Braz MG Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Fundação de Ensino Superior de Passos MG Universidade do Vale do Sapucaí MG Centro Universitário do Leste de Minas Gerais MG Universidade Federal de Juiz de Fora MG CONSELHO DELIBERATIVO Marília Alves - Presidente Universidade Federal de Minas Gerais José Vitor da Silva Escola de Enfermagem Wenceslau Braz Rosa Maria Nascimento Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí Maria Cristina Pinto de Jesus Universidade Federal de Juiz de Fora Tânia Maria Delfraro Carmo Fundação de Ensino Superior de Passos Sandra Maria Coelho Diniz Margon Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Indexada em: BDENF Base de Dados em Enfermagem / BIREME-OPAS/OMS CINAHL Cumulative Index Nursing Allied Health Literature CUIDEN Base de Datos de Enfermería en Espanhol LATINDEX Fundación Index LILACS Centro Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde REV@ENF Portal de Revistas de Enfermagem Metodologia SciELO/Bireme - OPAS/OMS REV@ENF - Portal de Revistas de Enfermagem - Metodologia SciELO/ Bireme OPS Formato eletrônico disponível em: Projeto Gráfico, Produção e Editoração Eletrônica Brígida Campbell Iara Veloso CEDECOM Centro de Comunicação da UFMG Editoração Quarto Crescente (Andréa Esteves) Impressão Editora e Gráfica O Lutador Normalização Bibliográfica Maria Piedade Fernandes Ribeiro Leite CRB/6-601 Revisão de texto Maria de Lourdes Costa de Queiroz (Português) Mônica Ybarra (Espanhol) Mariana Ybarra (Inglês) Secretaria Geral Vanessa de Oliveira Dupin Secretária Geyzimara Reggiani Pereira Bolsista da Fundação Universitária Mendes Pimentel (FUMP) Escola de Enfermagem Universidade Federal de Minas Gerais Revista Mineira de Enfermagem Av. Alfredo Balena, 190 Sala 104, Bloco Norte Belo Horizonte - MG Brasil CEP: Telefax: (31) reme@enf.ufmg.br Assinatura Secretaria Geral Telefax: (31) reme@enf.ufmg.br Revista filiada à ABEC Associação Brasileira de Editores Cientíicos Periodicidade: trimestral Tiragem: exemplares REME Revista Mineira de Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. - v.1, n.1, jul./dez Belo Horizonte: Coopmed, Semestral, v.1, n.1, jul./dez. 1997/ v.7, n.2, jul./dez Trimestral, v.8, n.1, jan./mar sob a responsabilidade Editorial da Escola de Enfermagem da UFMG. ISSN Enfermagem Periódicos. 2. Ciências da Saúde Periódicos. I. Universidade Federal de Minas Gerias. Escola de Enfermagem. NLM: WY 100 CDU:

4 errata Errata: O editorial do v.12, nº 4 da REME foi publicado com autoria incorreta. Está sendo reapresentado no v.13, nº 1 com a autoria correta.

5 Sumário 9 Editorial EDUCAÇÃO PERMANENTE: USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Eliane Marina Palhares Guimarães Solange Cervinho Bicalho Godoy 11 Editorial BVS ENFERMAGEM E AS NOVAS PERSPECTIVAS Francisco Carlos Félix Lana 13 Pesquisas CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA CLIENTELA COM CRISE HIPERTENSIVA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE CLINICO-EPIDEMIOLOGICAL FEATURES OF PATIENTS ATTENDED DURING A HYPERTENSIVE CRISIS IN THE EMERGENCY SERVICE OF A MUNICIPAL HOSPITAL OF FORTALEZA, CEARÁ CARACTERIZACIÓN CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DE LOS PACIENTES CON CRISIS HIPERTENSIVA ATENDIDOS EN EL SERVICIO DE EMERGENCIAS DE UN HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE Ana Célia Caetano de Souza Thereza Maria Magalhães Moreira José Wicto Pereira Borges Auzilene Moreira de Andrade Marcelo de Moraes Andrade Paulo César de Almeida 19 TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS COM COBERTURAS OCLUSIVAS TREATMENT OF CHRONIC WOUNDS WITH OCCLUSIVE DRESSINGS TRATAMIENTO DE HERIDAS CRÓNICAS CON COBERTURAS OCLUSIVAS Flávia Sampaio Latini Gomes Daclé Vilma Carvalho Elenice Dias Ribeiro de Paula Lima 28 PERFIL DE FAMILIARES ACOMPANHANTES: CONTRIBUIÇÕES PARA A AÇÃO EDUCATIVA DA ENFERMAGEM PROFILE OF FAMILY COMPANIONS: CONTRIBUTIONS TO NURSING EDUCATIONAL ACTIONS PERFIL DE FAMILIARES ACOMPAÑANTES: CONTRIBUCIONES A LA ACCIÓN EDUCATIVA DE ENFERMERÍA Margrid Beuter Cecília Maria Brondani Charline Szareski Letice Dalla Lana Neide Aparecida Titonelli Alvim 34 EXPRESSÃO DA CODEPENDÊNCIA EM FAMILIARES DE DEPENDENTES QUÍMICOS EXPRESSION OF CO-DEPENDENCE AMONG RELATIVES OF CHEMICALLY DEPENDENT PATIENTS EXPRESIÓN DE CODEPENDENCIA EN FAMILIARES DE DEPENDIENTES QUÍMICOS Leila Memória Paiva Moraes Violante Augusta Batista Braga Ângela Maria Alves e Souza Mônica Oliveira Batista Oriá

6 43 OFICINAS DE RECICLAGEM NO CAPS NOSSA CASA: A VISÃO DOS FAMILIARES RECYCLING WORKSHOPS AT NOSSA CASA CENTER OF PSYCHOSOCIAL CARE: A VISION OF THE FAMILY TALLERES DE RECICLAJE EN EL CAPS NOSSA CASA: VISIÓN DE LOS FAMILIARES Luciane Prado Kantorski André Luis Alves de Quevedo Ariane da Cruz Guedes Valquíria de Lourdes Machado Bielemann Rita Maria Heck Luana Ribeiro Borges 49 CONCEPÇÕES DE CUIDADO DOS FAMILIARES CUIDADORES DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS FAMILY CAREGIVERS OF PEOPLE WITH DIABETES MELLITUS: CARE CONCEPTS CONCEPCIONES DE CUIDADO DE LOS FAMILIARES CUIDADORES DE PERSONAS CON DIABETES MELLITUS Ricardo Castanho Moreira Márcia Glaciela da Cruz Scardoelli Roselene da Cruz Baseggio Catarina Aparecida Sales Maria Angélica Pagliarini Waidman 56 CUIDAR A FAMÍLIA: DA CONCEPÇÃO À DOCUMENTAÇÃO DOS CUIDADOS * FAMILY CARE: FROM CONCEPTION TO DOCUMENTATION OF CARE CUIDAR A LA FAMILIA: DESDE LA CONCEPCIÓN HASTA LA DOCUMENTACIÓN DE LOS CUIDADOS Maria Henriqueta de Jesus Silva Figueiredo Sandra Maria de Jesus Moreira 65 ANÁLISE DAS BASES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ENFERMAGEM ANALISYS OF PEDAGOGIC-DIDATIC BASIS TO IMPROVE THE TEACHING SYSTEMATIZATION OF NURSING ASSISTENCE ANÁLISIS DE LAS BASES DIDÁCTICAS PEDAGÓGICAS PARA LA ENSEÑANZA DE LA SISTEMATIZACIÓN DE LA ASISTENCIA DE ENFERMERÍA Oriana Deyze Correia Paiva Leadebal Wilma Dias de Fontes Maria Mirian Lima da Nóbrega Galdino Toscano de Brito Filho 76 TRAÇO E ESTADO DE ANSIEDADE DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DE UMA PROVA PRÁTICA TRAIT AND STATE OF ANXIETY AMONG NURSING STUDENTS DURING A PRACTICAL TEST TRAZO Y ESTADO DE ANSIEDAD DE ALUMNOS DE GRADO DE ENFERMERÍA AL REALIZAR UNA PRUEBA PRÁCTICA Mariana Deienno Luis dos Santos Luzia Elaine Galdeano

7 84 A AUTONOMIA DE PESSOAS HOSPITALIZADAS EM SITUAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA THE AUTONOMY OF HOSPITALIZED PATIENTS IN PRESURGICAL SITUATION AUTONOMÍA DE PERSONAS INGRESADAS EN SITUACIÓN PREQUIRÚRGICA Márcia Tonin Rigotto Carneiro Heloisa Wey Berti 93 COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL EM ADULTOS COM TUBO OROTRAQUEAL NONVERBAL COMMUNICATION OF ADULTS WITH OROTRACHEAL TUBE COMUNICACIÓN NO VERBAL EN ADULTOS CON TUBO OROTRAQUEAL Ana Lúcia De Mattia João Paulo Aché de Freitas Filho Cristiane da Silva Souza Kátia Cilene Gâmbaro Patrícia Ferreira Montassieur 99 AÇÕES DO ENFERMEIRO NA RECEPCÃO DO PACIENTE EM CENTRO CIRÚRGICO NURSING ACTIONS IN THE ADMISSION OF PATIENTS AT A SURGICAL CENTER ACCIONES DEL ENFERMERO EN LA RECEPCIÓN DEL PACIENTE EN EL CENTRO QUIRÚRGICO Eniva Miladi Fernandes Stumm Marieli Balestrin Zimmermann Nara Marilene O. Girardon-Perlini Rosane Maria Kirchner 107 ANALGESIA EM ACIDENTADOS DE TRANSPORTE: INDICADORES PARA UMA ATUAÇÃO SEGURA NA EMERGÊNCIA ANALGESIA IN VICTIMS OF TRAFFIC ACCIDENTS: INDICATORS FOR SAFETY IN EMERGENCY SERVICES ANALGESIA EN ACCIDENTADOS DE TRÁNSITO: INDICADORES PARA LA ACTUACIÓN SEGURA EN EL SERVICIO DE EMERGENCIAS Ana Maria Calil Sallum 115 ADOLESCÊNCIA: UMA ANÁLISE DA DECISÃO PELA GRAVIDEZ ADOLESCENCE: AN ANALISIS OF THE PREGNANCY DECISION ADOLESCENCIA: UN ANALISIS SOBRE LA DECISIÓN ACERCA DEL EMBARAZO Octavio Muniz da Costa Vargens Celeste Ferreira Adão Jane Márcia Progianti 123 ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO: A REALIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DO INTERIOR PAULISTA ACCIDENTS INVOLVING BIOLOGICAL MATERIAL: THE REALITY OF A HOSPITAL IN INNER SÃO PAULO STATE ACCIDENTES CON MATERIAL BIOLÓGICO: LA REALIDAD DE UNA INSTITUCIÓN HOSPITALARIA DEL INTERIOR DEL ESTADO DE SÃO PAULO Maristela Aparecida Magri Magagnini Jairo Aparecido Ayres

8 131 CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE-MG CORRELATION BETWEEN BODY MASS INDEX, BODY FAT DISTRIBUTION AND BODY COMPOSITION AMONG EMPLOYEES OF A UNIVERSITY HOSPITAL IN THE METROPOLITAN AREA OF BELO HORIZONTE-MG CORRELACIÓN ENTRE EL ÍNDICE DE MASA CORPORAL, DISTRIBUCIÓN DE GRASA Y COMPOSICIÓN CORPORAL EN EMPLEADOS DE UN HOSPITAL UNIVERSITARIO DE LA ZONA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE-MG Carolina Ribeiro Ferreira Duarte Lucila Pires Botelho Marcelo Souza Machado Aline Cristine Souza Lopes José Divino Lopes Filho Ann Kristine Jansen Revisão Teórica 139 A ANTROPOLOGIA COMO FERRAMENTA PARA COMPREENDER AS PRÁTICAS DE SAÚDE NOS DIFERENTES CONTEXTOS DA VIDA HUMANA ANTHROPOLOGY AS AN INSTRUMENT TO ENHANCE COMPREHENSION OF HEALTH PRACTICES IN DIFFERENT CONTEXTS OF HUMAN LIVING LA ANTROPOLOGÍA COMO HERRAMIENTA PARA COMPRENDER LAS PRÁCTICAS DE SALUD EN DIFERENTES CONTEXTOS DE LA VIDA Felipa Rafaela Amadigi Evelise Ribeiro Gonçalves Hosanna Pattrig Fertonani Judite Hennemann Bertoncini Silvia Maria Azevedo dos Santos Reflexivo 147 CONCEITO DE INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA THE CONCEPT OF INTEGRALITY IN MENTAL HEALTH CARE IN THE CONTEXT OF PSYCHIATRIC REFORM CONCEPTO DE INTEGRALIDAD EN LA ATENCIÓN EN SALUD MENTAL DENTRO DEL CONTEXTO DE LA REFORMA PSIQUIÁTRICA Cíntia Nasi Adriana Serdotte Freitas Cardoso Jacó Fernando Schneider Agnes Olschowsky Christine Wetzel 153 Normas de Publicação 155 Publication Norms 157 Normas de Publicácion 8

9 EDUCAÇÃO PERMANENTE: USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Profa. Eliane Marina Palhares Guimarães 1 Profa. Solange Cervinho Bicalho Godoy 2 O desenvolvimento científico e tecnológico na sociedade atual vem causando transformações constantes nos ambientes de trabalho e conseqüentemente, exigindo um profissional capaz de adaptar-se às mudanças e motivado a continuar aprendendo ao longo da sua vida. Neste contexto, o aparecimento de recursos interativos e de bases de formação contribuem para potencializar a difusão do conhecimento e superar a relação tempo e espaço, oferecendo tanto oportunidades para construção e acesso ao conhecimento, como possibilitando interações individuais e coletivas de forma integrada e permanente. No processo de educação dos profissionais da saúde entende-se como educação permanente qualquer tipo de atividade de capacitação caracterizado pela relação com o processo de trabalho institucional. Desta forma, a educação permanente objetiva a transformação da prática e adota como pressuposto pedagógico a discussão da realidade a partir dos elementos que façam sentido para os sujeitos envolvidos no processo de busca na melhoria da qualidade dos serviços e das condições de trabalho. Neste processo de educação, a utilização de uma tecnologia de comunicação de ponta deve estar sustentada numa concepção de ensino que possibilite uma aprendizagem significativa, apoiada no pensamento reflexivo, dialógico, contextual, colaborativo e construtivo. O uso da tecnologia como ferramenta mediatizadora desses processos educacionais tem sustentado as iniciativas de capacitação, em especial, aquelas de educação à distância, apresentando-se como mais uma alternativa de atualização profissional. Na enfermagem, o uso das tecnologias de comunicação e informação é uma estratégia que está sendo empregada com o objetivo de responder as necessidades de capacitação definidas pelo cenário da profissão no país. É importante ressaltar a composição da força de trabalho, constituída na sua maioria por profissionais de nível médio, a distribuição geográfica dos profissionais, que usualmente concentram-se nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões sudeste e sul, e a grande diversidade de ações desenvolvidas pelos profissionais que envolvem atividades de menor complexidade até aquelas de maior complexidade e risco para o paciente. Ressaltam-se ainda as oportunidades de capacitação oferecidas pelos órgãos formadores concentrando-se em regiões mais desenvolvidas do país, e utilizando-se de metodologias presenciais que exigem do profissional o seu afastamento do serviço, bem como, investimento financeiro. Portanto, a incorporação tecnológica vem responder à necessidade de ampliação das oportunidades de participação dos profissionais de enfermagem em programas de capacitação, possibilitando sua inserção em atividades de educação. Dentre as vantagens deste modelo são destacadas a utilização da World Wide Web como ferramenta para disponibilizar as atividades de capacitação; a possibilidade de um trabalho multiprofissional; a facilidade de acesso, especialmente, em lugares carentes de especialistas; a relação custo/benefício favorável, uma vez que tende a ser relativamente cada vez mais baixa; alcance de um grande número de pessoas ao mesmo tempo, em locais diferentes; a inovação no pressuposto pedagógico, que exige do profissional uma participação ativa e coresponsabilidade no processo de aprendizagem; a discussão de temas direcionados para os problemas do cotidiano de trabalho, na busca de soluções; a avaliação da atividade de aprendizagem e transformação da prática ao longo do processo de educação, ressaltando as oportunidades de retroalimentação, garantindo assim, a efetividade. Diante deste cenário, novas abordagens do processo de educação devem ser adotadas para garantir o acesso à formação daqueles que ainda não a possuem, como também educação permanente daqueles que atuam em unidades formadoras de recursos humanos e prestadoras de serviços de saúde. Acredita-se que estas tecnologias permitem visualizar novas formas de prestar a assistência, considerando as necessidades dos profissionais e, com isso, colaborando para a transformação das realidades práticas locais. Editorial 1 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. elianemg@enf.ufmg.br 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. ange@enf.ufmg.br 9

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11 Editorial BVS ENFERMAGEM E AS NOVAS PERSPECTIVAS Prof. Dr. Francisco Carlos Félix Lana Editor Associado A BVS Enfermagem tem como missão a construção do patrimônio informacional em enfermagem, com fácil acesso, sem preocupações com tempo, espaço e fronteiras, impulsionando os processos da geração de conhecimento e contribuindo para a formação e a prática da enfermagem para atuar com compromisso ético-social na área da educação, pesquisa e atenção à saúde, bem como para elevar a qualidade de vida da população no Brasil e na região. Com o apoio do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Saúde, do Ministério da Saúde (BIREME) e da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), da liderança da Escola de Enfermagem da UFMG e de instituições parceiras, a BVS Enfermagem representa uma expansão do modelo de cooperação técnica ao promover a produção e operação descentralizadas de fontes de informação multimidiais, conectadas em rede, com acesso direto e universal, sem limitações geográficas e de horário. O objetivo é responder, organizada e eficientemente, às necessidades de produzir e operar fontes de informação em saúde integradas na internet. Do início do processo de construção em 2003, passando pelo seu lançamento em novembro de 2005 e sua validação em junho 2006, o Projeto BVS Enfermagem teve avanços consideráveis na sistematização das principais fontes de informação. Para tanto, foi fundamental restaurar o BDENF e, com ele, o controle bibliográfico da literatura técnico-científica da enfermagem brasileira. Esse movimento induziu as revistas e suas instituições mantenedoras a buscar estratégias para a redução de um enorme passivo de fascículos e volumes não indexados no BDENF e na LILACS. Foi um passo altamente estruturante e que permitiu aumentar a visibilidade da produção científica das revistas nacionais de enfermagem do Brasil. Paralelamente à intensificação do controle bibliográfico, há, ressalte-se, o esforço para a criação do Portal de Revistas Metodologia SciELO, sob a liderança da EERP-USP e o apoio da BIREME. O impacto mais visível é o de um movimento que começou pela decisão de aderirmos à metodologia SciELO em junho de 2006 e participarmos de uma avaliação coletiva de nossos títulos. Como resultado, ampliamos o número de revistas de apenas uma para cinco, que passaram a integrar a Coleção SciELO Enfermagem. Assim, com a criação desse core nacional e a recente inclusão de mais quatro revistas internacionais na coleção, caminhamos para a realização de outro subprojeto a bibliometria de nossas revistas no âmbito da SciELO/BIREME, o que trará informações importantes para a avaliação e a consolidação das revistas de enfermagem nos cenários nacional e internacional. Outra fonte de informação importante também e que vem se consolidando integra o Portal de Teses e Dissertações. Sob a liderança do CEPEN/ABEN e como substrato principal o seu acervo (mais de 5 mil títulos), juntamente com o apoio dos Programas de Pós-Graduação, a BVS Enfermagem tem avançado no controle bibliográfico dessa fonte. O fato de as teses e dissertações estarem sendo indexadas em texto completo formato eletrônico no BDENF e LILACS, contribuirá de forma decisiva para a difusão equânime do conhecimento produzido na pós-graduação da enfermagem brasileira. O indicativo aprovado na 5ª Reunião Regional da BVS, ocorrida no 8º Congresso Internacional de Informação em Saúde, de construção de uma BVS Enfermagem Regional, que envolva todos os países da América Latina, Caribe, Espanha, Portugal e países de língua portuguesa a partir da BVS Enfermagem Brasil, foi uma decisão ousada e que implica definir estratégias de sustentabilidade junto aos governos e instituições de ensino e serviço dos países envolvidos, no sentido de que a proposta ganhe corpo em cada um dos países, para que possam definir processos próprios, garantindo, desse modo, suas especificidades e, ao mesmo tempo, sejam capazes de aportar contribuições à BVS ampliada. Isso significará, sem sombra de dúvida, um avanço significativo na sistematização e disseminação do conhecimento científico da enfermagem. A BVS Enfermagem, uma vez ampliada e consolidada, conferirá ao conhecimento produzido na Enfermagem o imprescindível caráter contemporâneo e o inserirá no contexto globalizado, que é, atualmente, determinante do crescimento e da visibilidade, necessários à expansão da enfermagem do País. Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. xicolana@enf.ufmg.br 11

12 Caracterização Clínico-Epidemiológica da clientela com crise hipertensiva atendida em um serviço de emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE 12 reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009

13 Pesquisas CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA CLIENTELA COM CRISE HIPERTENSIVA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE * CLINICO-EPIDEMIOLOGICAL FEATURES OF PATIENTS ATTENDED DURING A HYPERTENSIVE CRISIS IN THE EMERGENCY SERVICE OF A MUNICIPAL HOSPITAL OF FORTALEZA, CEARÁ CARACTERIZACIÓN CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DE LOS PACIENTES CON CRISIS HIPERTENSIVA ATENDIDOS EN EL SERVICIO DE EMERGENCIAS DE UN HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE Ana Célia Caetano de Souza 1 Thereza Maria Magalhães Moreira 2 José Wicto Pereira Borges 3 Auzilene Moreira de Andrade 4 Marcelo de Moraes Andrade 5 Paulo César de Almeida 6 RESUMO A crise hipertensiva é uma elevação abrupta e sintomática da pressão arterial com possibilidade de deterioração aguda de órgãos-alvo, que pode envolver o risco de morte. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado na emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE com 118 usuários que adentraram o serviço de emergência com crise hipertensiva no período de abril a julho de Os resultados demonstraram que a prevalência da crise hipertensiva foi de 0,3%, sendo maiores os casos de urgência hipertensiva (88,1%). A hipertensão arterial não tratada e a existência de comorbidades aumentam a possibilidade de ocorrência das crises hipertensivas. Apesar de a prevalência ser pequena, existe necessidade de conhecer o perfil clínico-epidemiológico da clientela que procura a emergência do hospital com a complicação no sentido de oferecer atendimento mais adequado. Palavras-chave: Pressão Arterial; Hipertensão; Epidemiologia. SUMMARY Hypertensive crisis is an abrupt and symptomatic arousal of the arterial pressure in which target-organs may suffer acute deterioration, resulting in death. This is a quantitative and descriptive study carried out in the emergency service of a municipal hospital of Fortaleza, Ceara. A total of 118 patients who entered the service during April and July/2006 were evaluated. Results show that prevalence of hypertensive crisis was 0.3% and hypertensive urgencies were 88.1% of the cases. Untreated arterial hypertension and having a clinical comorbidity increase the risk of suffering a hypertensive crisis. Although prevalence is small, it is important to recognize the clinico-epidemiological profile of these patients in order to offer a more adequate care. Key words: Blood Pressure; Hypertension; Epidemiology. RESUMEN La crisis hipertensiva es una elevación abrupta y sintomática de la presión arterial con posibilidad de deterioro agudo de órganos blanco, que puede incluir riesgo de muerte. Se trata de un estudio cuantitativo descriptivo realizado en el servicio de emergencias de un hospital municipal de Fortaleza-Ceará con 118 usuarios en crisis hipertensiva entre abril y julio de Los resultados demostraron que la prevalencia de la crisis hipertensiva fue del 0,3%, con más casos de urgencia hipertensiva (88,1%). La hipertensión arterial no tratada y la existencia de comorbidades aumentan las posibilidades de incidencia de las crisis hipertensivas. A pesar de la baja prevalencia es importante conocer el perfil clínico-epidemiológico de los pacientes que acuden a emergencias del hospital para ofrecerles atención más adecuada. Palabras clave: Presión Sanguínea; Hipertensión; Epidemiología. * Artigo extraído de uma pesquisa de dissertação do Curso de Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde. 1 Enfermeira do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde (CMACCLIS) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)-CE. Membro do Grupo de Pesquisa Políticas, Saberes e Práticas em Saúde Coletiva. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde (CMACCLIS) e do curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE)-CE. Líder do Grupo de Pesquisa Políticas, Saberes e Práticas em Saúde Coletiva. 3 Enfermeiro graduado pela Faculdade Integrada Grande Fortaleza (FGF). Enfermeiro do Hospital Universitário Walter Cantídeo. 4 Enfermeira graduada pela Faculdade Integrada Grande Fortaleza (FGF)-CE. Enfermeira do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). 5 Enfermeiro. Especialista em enfermagem obstétrica. Aluno do Curso de Medicina da Facultad de Medicina Orlando Gutierrez Pérez. 6 Estatístico. Doutor em Saúde Pública. Docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Endereço para correspondência: Ana Célia Caetano de Souza. Rua Luis Tibúrcio, nº 105, bairro Vicente Pinzon, Fortaleza-CE. CEP: anaceliacs@terra.com.br. reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar.,

14 Caracterização Clínico-Epidemiológica da clientela com crise hipertensiva atendida em um serviço de emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o Brasil tem vivido um momento de transição epidemiológica no qual o perfil de morbimotalidade sofreu gradativamente mudanças: as doenças infecto-contagiosas deram lugar às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Entre essas enfermidades encontra-se a hipertensão arterial, sério problema de saúde pública que acomete 28,5% da população. 1 A elevada incidência da enfermidade tem levado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e ao aumento nos índices de morbimortalidade, promovendo a realização de estudos e a elaboração de estratégias para prevenção e o controle, na tentativa de reverter o atual quadro do agravo em nosso meio. No entanto, apesar da realização de ações que visam diminuir os índices elevados da hipertensão arterial, estudos referem que ¾ das pessoas portadoras da doença mantêm a pressão arterial não controlada, mesmo utilizando terapia anti-hipertensiva. Desses, 1% desenvolve um ou múltiplos episódios de crise hipertensiva. 2,3 A crise hipertensiva é uma elevação abrupta e sintomática da pressão arterial com níveis de pressão diastólica iguais ou superiores a 120 mm/hg, possibilitando o acometimento de lesões em órgãosalvo (coração, cérebro, rins, córneas e vasos sanguíneos) com risco potencial ou imediato de vida. 4,5 Além dos aspectos epidemiológicos da crise hipertensiva, a abordagem clínica figura como elemento indispensável na compreensão da problemática, sendo importante destacar neste estudo: valores da pressão arterial, comorbidades presentes nessa clientela, tratamento, sintomatologia, hábitos de vida e saúde, dentre outros. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho delinear as características clínico-epidemiológicas da clientela com crise hipertensiva atendida em um serviço de emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um recorte de uma dissertação de mestrado, 6 que se configurou como uma pesquisa de natureza quantitativa, descritiva, realizada em um hospital público do município de Fortaleza-CE, no período de abril a julho de A população do estudo foi de 273 usuários e a amostra, de 118 pessoas. Como critérios de inclusão no estudo adotaram-se: usuários com diagnóstico médico de crise hipertensiva ou que apresentaram elevação abrupta e sintomática da pressão arterial; com níveis de pressão diastólica iguais ou superiores a 120 mmhg, com idade igual ou superior a 18 anos, e orientados quando da aplicação do instrumento de coleta de dados. Para a análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 13.0, no qual foram calculadas as medidas estatísticas médias, bem como o desviopadrão e a prevalência da crise hipertensiva no serviço. Foi utilizado um formulário contendo questões relativas aos dados sociodemográficos, clínico-epidemiológicos, de conhecimento da clientela e de acesso ao serviço de saúde. A pesquisa respeitou os preceitos éticos definidos na Resolução n 196/96, 7 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa foi financiada com recursos da Fundação Cearence de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados mostraram que 44,9% da amostra era do sexo masculino, 55,1% do sexo feminino, sendo a faixa etária predominante de 42 a 53 anos (37,3%). O grau de instrução da maioria foi analfabeto/fundamental incompleto, representando 78,8% da clientela. O estado civil de mais da metade dos pesquisados foi de indivíduos casados (61,8%), considerados nesse item aqueles com uma relação conjugal estável, seguidos pelos indivíduos viúvos (12,7%). A prevalência da crise hipertensiva no serviço em estudo foi de 0,3%, confirmando a literatura que aponta uma prevalência de até 1%. 2,4,8 Do total de crises hipertensivas identificadas (118), 88,1% foram de urgência e 11,9% de emergências, o que é confirmado na literatura, que refere o maior número de casos de urgência. 9 Os valores da pressão arterial encontrados foram divididos em duas categorias. A maioria (79,7%) apresentou pressão diastólica de 120 a 130 mmhg e menos de um quarto (20,3%) de 131 a 160 mmhg. Muitos autores relatam os valores da pressão arterial diastólica na crise hipertensiva e consideram que na urgência eles são maiores ou iguais a 120 mmhg e na emergência hipertensiva não são menores que 130 mmhg. 9,10,11,12 Segundo a tabela de classificação da obesidade (OMS), 19,6% (22) apresentaram índice de massa corporal (IMC) menor que 25, indicando peso ideal ou normal; 40,1% (45) demonstraram sobrepeso com variação de no IMC; e mais de um terço (39,4%) possuíam de obesidade moderada a mórbida, indicando um fator de risco importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras complicações, pois 79,5% encontravam-se acima do peso ideal. No entanto, somente 15,3% demonstraram algum grau de obesidade e somente duas pessoas, das 90 acima do peso, disseram fazer algum tipo de tratamento. 14 reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009

15 Total de participantes N=118 * Mais de uma resposta GRÁFICO 1 Distribuição do número de pacientes segundo história familiar, tratamento das doenças e doenças presentes. Hospital X, Fortaleza-CE abril a julho de 2006 No GRAF. 1, podemos constatar que a quase totalidade (95,8%) dos participantes relatou que era portadora de hipertensão arterial; 15,3% (43) referiram algum grau de obesidade; um terço (30,5%), de dislipidemia; a doença cardíaca esteve presente em um quarto dos participantes (25,4%); 22,9% (27) mencionaram serem portadores de doença vascular periférica; menos de um quarto (20,3%) teve acidente vascular cerebral; 15,3% (18) eram portadores de diabetes mellitus; e 13,6% (16), de doenças renais. Observou-se que há uma relação direta entre a ocorrência de crise hipertensiva e a presença de hipertensão arterial na clientela do estudo. A elevação abrupta dos níveis tensionais na hipertensão arterial, principalmente na não tratada, pode levar ao desenvolvimento de urgência ou emergência hipertensiva. 3,13 Um dado relevante aponta para a existência de outras enfermidades na clientela. A associação de dois ou mais agravos possibilita maior adoecimento, risco aumentado para outras doenças e aumento na ocorrência de complicações, dentre elas a crise hipertensiva. A presença de comorbidades, como a obesidade, a dislipidemia, a diabetes e a hipertensão arterial, determina a síndrome metabólica, que representa um aumento 2,5 vezes maior no risco de doenças cardiovasculares e 1,5 vez maior na mortalidade geral. 14 A obesidade, atualmente considerada sério problema de saúde pública, tem acometido 7% da população mundial e o sobrepeso chega a 20% (OMS). No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) de 1989, o excesso de peso está presente em 27 milhões de pessoas. 15 Associada a outras condições, como o sedentarismo, a obesidade promove o desenvolvimento de problemas de saúde, principalmente enfermidades cardiovasculares. Verificou-se que a existência de sobrepeso e graus variados de obesidade na nossa clientela não difere dos dados encontrados em outras pesquisas e que a enfermidade está presente, principalmente, nas populações de baixo nível de escolaridade e menor poder aquisitivo. 16 A maioria das pessoas (73,7%) faz tratamento para algum dos problemas de saúde existentes. Quase a totalidade (95,3%) realiza tratamento para hipertensão arterial; 13,9% (12) tratam de diabetes mellitus; 10,5% (9) fazem tratamento para doença cardíaca (mas 25,4% possuem algum tipo de enfermidade do coração); 2,7% (3) referem tratamento para dislipidemia (embora 30,5% tenha dislipidemia); 1,8% (2) diz fazê-lo para doença renal; 1,8% (2), para acidente vascular cerebral (embora 20,3% já tenham tido AVC); e 27,9% (24) para outros agravos. O tratamento é uma etapa importante nas doenças crônico-degenerativas, especialmente nas enfermidades cardiovasculares. O termo engloba desde a realização de ações preventivas, quanto a utilização de fármacos adequados e a realização de exames complementares e tratamento cirúrgico, quando necessário. O uso regular de medicação nas pessoas com problemas de saúde é fundamental para sua reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar.,

16 Caracterização Clínico-Epidemiológica da clientela com crise hipertensiva atendida em um serviço de emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE recuperação e para a prevenção de complicações. Uma vez que foi acentuada a relação entre a crise hipertensiva e a existência anterior de hipertensão arterial, o tratamento medicamentoso e não medicamentoso adequado e com regularidade para essa condição é indispensável para evitar a ocorrência de complicações. A dificuldade na realização do tratamento da hipertensão arterial está relacionada com a falta de adesão à terapêutica, seja farmacológica, seja não farmacológica. Segundo Moreira, 17 um dos fatores que contribuem para a não adesão ao tratamento é a falta do estabelecimento de um pacto entre paciente e profissional de saúde que priorize preferências da pessoa na adoção do regime terapêutico. Vasconcellos 18 afirma que as crises hipertensivas têm como uma das causas a presença de hipertensão arterial sem tratamento. O diagnóstico precoce e o tratamento permanente da doença visam atingir a pressão arterial diastólica igual ou inferior a 80 mmhg, evitando, assim, a injúria vascular, geralmente presente na emergência hipertensiva. A maioria das pessoas (82,2%) relatou história familiar de hipertensão arterial; 36,4% (43) mencionaram diabetes mellitus em membro da família; 7,6% (9) referiram morte súbita em algum ente familiar; 41% apresentaram história familiar de infarto do miocárdio; e mais de um terço (41%), de acidente vascular cerebral. Os pais foram os familiares mais acometidos por essas enfermidades. Sabe-se que o fator hereditário é importante no surgimento das doenças cardiovasculares e de outras enfermidades, pois exercem influência no desenvolvimento da hipertensão arterial, doença cardíaca, diabetes mellitus e dislipidemia. 19 dor na nuca, todos ocorrendo de forma isolada ou associada a outro sintoma; 6,7% (8), precordialgia; 1,7% (2), epistaxe severa; e 2,5% (3), outros sintomas ou associações de sintomas. Os sinais e sintomas encontrados nas crises hipertensivas na nossa pesquisa foram semelhantes aos encontrados em outros estudos brasileiros e estrangeiros. Estudos sobre prevalência e apresentação clínica da crise hipertensiva encontraram sintomas de cefaleia, tontura, náusea, vômito, precordialgia, arritmia, dispneia, dentre outros associados à crise. A cefaleia foi o sintoma mais comum na urgência e na emergência hipertensiva. 9,10 Total de participantes N=118 GRÁFICO 3 Distribuição do número de pacientes segundo os hábitos de vida e saúde. Hospital X, Fortaleza-CE abril a julho de 2006 Do total dos participantes, quase um terço (23,7%) possuía o hábito de fumar. Desses, 21,1% (25) fumavam cigarros, 3,8% (1) utilizavam cachimbo e 4,4% (17) costumavam tragar. Dentre os que fumavam cigarro, 9,3% (11) consumiam entre 1 a 5 cigarros por dia; 1,7% (2), entre 5 a 10; 4,2% (5), entre 10 a 15, diariamente; e 6,7% (8) mais de 20 cigarros por dia. Total de participantes N=118 GRÁFICO 2 Distribuição da clientela segundo sinais e sintomas da crise hipertensiva. Hospital X, Fortaleza-CE abril a julho de 2006 Os sinais e sintomas apresentados pelos participantes foram: 71,1% (84), cefaleia; 9,3% (11), tontura; 2,5% (3), parestesia; 2,5% (3), dispneia; 1,7% (2), náusea; 1,7% (2), O tabagismo é considerado um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares. Juntamente com a hipertensão arterial, obesidade, inatividade física e níveis elevados de colesterol promovem o aparecimento da doença da artéria coronária. Smeltzer e Bare 19 relatam que o fumo contribui para o desenvolvimento da doença da artéria coronária (DAC), pois diminui o oxigênio circulante, aumenta a liberação de catecolaminas, promovendo a vasoconstrição e pode ocasionar uma resposta deletéria nos vasos sanguíneos, aumentando a adesão plaquetária, responsável pela formação de trombos. Sobre a prática de exercícios físicos, menos de um terço (21,1%) a realizava. Desses, 16,1% (19) faziam 16 reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009

17 caminhada; 2,5% (2), ginástica; 1,7% (2) praticavam ciclismo; 0,8% (1) jogava futebol e 0,8% (1) utilizava a dança como atividade física. Dentre os que realizavam exercício físico 7,6% (9) relatavam um tempo de exercício/diário de até 30 minutos e 13,6% (16), de 30 ou mais minutos; 11,9% (14) faziam atividade física até três vezes por semana; e 10,2% (12), de quatro a sete vezes por semana. Gallo Júnior et al. 20 descrevem que o exercício aeróbico (natação, corrida, caminhada, ciclismo, dança, dentre outros) promove queda na pressão arterial pela diminuição na resistência vascular periférica e redução do débito cardíaco, que está associado à diminuição na atividade do sistema nervoso simpático. A atividade física periódica, além de proporcionar diminuição nos níveis pressóricos, favorece a perda de peso, a queda nos valores do colesterol, triglicerídeos e níveis glicêmicos implicados diretamente na elevação da pressão arterial e em suas complicações. A prática de exercícios aeróbicos de intensidade moderada, três a quatro vezes por semana, entre 30 a 60 minutos, é recomendação indispensável a um estilo de vida saudável. 21 O exercício físico associado a outras medidas não farmacológicas e ao tratamento farmacológico tornase coadjuvante no tratamento e na prevenção de complicações cardiovasculares, necessitando, portanto, de uma avaliação médica prévia para sua realização. 22 Percebeu-se, ainda, que 89,9% (106) das pessoas consumiam alimentos gordurosos, 85% (101) utilizavam alimentos salgados e todos os participantes (100%) comiam frituras em sua dieta, apesar de a maioria relatar raro consumo dessas. Os alimentos gordurosos ingeridos pela clientela do estudo são carnes e vísceras, leite integral, margarina e manteiga, frios (principalmente a mortadela) e, em menor quantidade, as massas, consideradas alimentos caros pelos participantes. Entre os alimentos contendo parcela significativa de sódio e que podem elevar a pressão arterial estão os pães e biscoitos doces e salgados, os temperos industrializados e os alimentos adicionados de sal durante seu preparo ou cozimento. Observou-se que a ingestão desses alimentos e a falta de atividade física estão, provavelmente, relacionadas à ocorrência de sobrepeso e obesidade, favorecendo a elevação dos níveis pressóricos na clientela do estudo. O padrão alimentar, entendido como o perfil de alimentos consumidos pelo indivíduo ao longo de determinado período, deve ser considerado quando se estabelece a relação entre os nutrientes ingeridos e o risco de agravos à saúde. 22 A alimentação da pessoa que já teve ou está em crise hipertensiva deve considerar o valor energético dos nutrientes, as diferenças individuais e o seu poder aquisitivo. A diminuição na ingestão de sal na dieta proporciona redução na pressão arterial e no risco de desenvolvimento de agravos cardiovasculares. A ingestão de gorduras saturadas e açúcares simples em menor quantidade promove diminuição no peso corporal e consequente queda na pressão arterial. Uma questão a ser considerada é que o desemprego e a baixa renda familiar dos sujeitos envolvidos dificultam a aquisição de práticas mais saudáveis, visto que os alimentos a serem consumidos são, às vezes, inacessíveis, restando a opção de alimentos mais calóricos e gordurosos, que facilmente saciam e são mais baratos. As frutas e verduras que devem ser consumidas diariamente ficam em segundo plano e os alimentos gordurosos, que deveriam ser evitados, integram a alimentação cotidiana da nossa clientela. Portanto, a prevenção de crises hipertensivas passa pela adoção de medidas farmacológicas e não farmacológicas cotidianas, de difícil seguimento rotineiro pelas restrições que impõem. Os profissionais de saúde devem adequar a abordagem desse problema de saúde ao acometido assumindo uma postura de maior envolvimento do paciente na manutenção de sua saúde. CONCLUSÃO O estudo demonstrou que a prevalência da crise hipertensiva no serviço de emergência do referido hospital foi de 0,3%, sendo maior a ocorrência da urgência (88,1%) do que de emergência hipertensiva (11,9%). A crise hipertensiva foi maior entre as mulheres (55,1%); em pessoas na faixa etária de anos com 37,3%; com baixo nível de escolaridade (78,8%), sendo mais da metade (61,8%) da clientela casada; A hipertensão arterial é a causa mais frequente de crise hipertensiva na clientela do estudo, uma vez que 95,8% são portadores da enfermidade. A existência de comorbidades (obesidade, diabetes, dislipidemia, doença cardíaca e renal) e o tratamento inadequado têm contribuído para ocorrência da complicação, levando as pessoas à procura pelo serviço de emergência. Portanto, o conhecimento dos aspectos clínicos e epidemiológicos do agravo é extremamente importante e tem o intuito de oferecer maior compreensão da clientela e dos fatores que podem influenciar a ocorrência da crise hipertensiva, possibilitando a utilização de estratégias mais eficazes na abordagem das pessoas que procuram o serviço de emergência da instituição. reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar.,

18 Caracterização Clínico-Epidemiológica da clientela com crise hipertensiva atendida em um serviço de emergência de um hospital municipal de Fortaleza-CE REFERÊNCIAS 1. Machado CA. Definição, epidemiologia, fator de risco cardiovascular e classificação. In: Póvoa R. A hipertensão arterial na prática clínica. São Paulo: Atheneu; p Varon J, Marik P.E. Clinical review: the management of hypertensive crises. [Citado em 2006 fev. 22]. Disponível em: articlerender.fegi?artid= Varon J, Polansky M. Hypertensyve crises: recognition and management. [Citado em 2006 fev. 22]. Disponível em: departamentos/medicina/anesnet/journal/ija/vol11n1 /articles/htncris. 4. Rosa EM, Mezzomo A, Zamboni AP, Pezzi DR. Perfil do diagnóstico e tratamento da crise hipertensiva realizado nos pronto-atendimentos de Caxias do Sul. Rev AMRIGS out/dez; 47(4): Praxedes J, Santello JL. Emergências e urgências hipertensivas. In: Brandão AA, Amadeo C, Nobre F, Fuchs FD. Hipertensão. São Paulo: Elsevier; p Souza ACC. Crise hipertensiva: análise dos casos atendidos na emergência de um hospital municipal de Fortaleza-Ceará; p. Dissertação (mestrado)-curso de Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde. Universidade Estadual do Ceará; Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196: sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: CNS; Kaplan NM. Sistemic hypertension: mechanisms and diagnosis. In: Zipes DP, Libby P, Bonow RO, Braunwald E, editors. Heart diasease: a text book of cardiovascular medicine. 7 th ed. United States of American: Elsevier Saunders; p Martin JFV, Higashiama E, Garcia E, Luizon MR, Cipullo JP. Perfil da crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq Bras Cardiol. 2004; 83(3): Zampaglione B, Pascale C, Marchisio M, Cavallo-Perin P. Hypertensive urgencies and emergencies: prevalence and clinical presentation. Hypertension jan; 27(1): Almeida FA. Emergências hipertensivas: bases farmacológicas para o tratamento. Rev Bras Hipertens out/dez; 9(4): Lopes RP, Feitosa Filho GS. Crise hipertensiva. Rev Soc Bra Clin Med. 2005; 3(4): Guedes NG, Costa FBC, Moreira RP, Moreira TF, Chaves ES. Crises hipertensivas em portadores de hipertensão arterial em tratamento ambulatorial. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(2): Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Rev Soc Bras Hiperten. 2004; 7(4): Fapesp. Obesidade na favela. [Citado em 2006 out. 10]. Disponível em: htttp/:// boletim_dentro. php?id= Ferreira VA, Magalhães R. Obesidade e pobreza: o aparente parodoxo. Um estudo com mulheres da favela da rocinha. Cad Saúde Pública. 2005; 21(6): Moreira TMM. Tecnologia de cuidado na busca da adesão ao tratamento da hipertensão arterial: desenvolvimento e avaliação de uma experiência em Fortaleza Ceará [tese]. Fortaleza: Faculdade de Enfermagem da UFC; Vasconcellos EM. Hipertensão arterial sistêmica: uma experiência de 34 anos. Rio de Janeiro: Rubio; Smeltzer SC, Bare BG. Tratamento de pacientes com distúrbios vasculares coronarianos. In: Smetzer SC, Bare BG. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p Gallo Junior L, Castro RBP, Maciel BC. Exercício e hipertensão arterial. In: Amodeo C, Lima EG, Vasquez EC. Hipertensão arterial. São Paulo: Sarvier; p Jardin PCBV, Monego ET, Souza ALL. Abordagem não medicamentosa do paciente com hipertensão arterial. In: Pierin AMG. Hipertensão arterial. São Paulo: Manole; p Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 5, 2006, Campos do Jordão. Anais... Campos do Jordão: Sociedade Brasileira de Cardiologia; p. Data de submissão: 2/6/2008 Data de aprovação: 10/7/ reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009

19 TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS COM COBERTURAS OCLUSIVAS TREATMENT OF CHRONIC WOUNDS WITH OCCLUSIVE DRESSINGS TRATAMIENTO DE HERIDAS CRÓNICAS CON COBERTURAS OCLUSIVAS Flávia Sampaio Latini Gomes 1 Daclé Vilma Carvalho 2 Elenice Dias Ribeiro de Paula Lima 2 RESUMO Objetivo: Analisar a microbiota de feridas crônicas de membros inferiores. Método: Este estudo prospectivo foi realizado entre os pacientes crônicos que tratavam de feridas em membros inferiores, de acordo com o protocolo que estabelecia o uso de coberturas interativas. Para a coleta de dados, foram realizadas duas culturas swab em dois momentos distintos: inicial, durante a primeira avaliação do paciente e, segundo, durante a 12 a troca de cobertura, aproximadamente, 45 dias após o início do tratamento. Resultados: Todas as feridas tinham duas a quatro colônias simultaneamente e apresentaram alterações na sua microbiota durante o tratamento. Nenhum paciente desenvolveu infecção na ferida durante o estudo. Conclusão: Este estudo contribui para a compreensão do tema tratamento de ferida. Os resultados sugerem que o protocolo de tratamento utilizado promoveu alterações na microbiota favoráveis para a cicatrização de feridas. Compreender que mudanças ocorrem nas feridas durante um tratamento específico é importante para os cuidados de saúde, especialmente quando o tratamento se revelar eficiente e de baixo custo. Palavras-chaves: Cicatrização de Feridas; Curativos Oclusivos; Infecção dos Ferimentos. ABSTRACT Purpose: This study aims to analyze the microbiota of chronic wounds in lower limbs. Basic Procedures: This prospective study was accomplished among patients who were in treatment for lower limbs chronic wounds according to a protocol which establishes the use of interactive dressings. Data collection and swab cultures were done in two different moments: first, during the patient s first assessment, and second, during the 12 th dressing change, approximately 45 days after starting treatment. Findings: All wounds had two to four colonies simultaneously and showed changes in their microbiota during the treatment. No patients developed wound infections during the study. Conclusions: This study contributes to the comprehension of wound topic treatment. Results suggest that the treatment protocol promotes changes in the microbiota which are favorable to the wound healing. It is important to healthcare providers to understand which changes occur in a wound during a specific treatment, especially when it proves to be efficient and low cost. Key words: Wound Healing; Occlusive Dressings; Wound Infection. RESUMEN Objetivo: Analizar la microbiota de heridas crónicas de las extremidades inferiores. Método: Este estudio prospectivo se llevó a cabo entre los pacientes tratados con heridas crónicas en las piernas, según el protocolo que estableció el uso de apósitos interactivos. Para la recogida de datos fueron realizados dos cultivos swab en dos momentos: inicial, durante la primera evaluación del paciente y, segunda, durante el 12 a cambio de cobertura, aproximadamente 45 días después de iniciar el tratamiento. Resultados: Todos los pacientes tenían de dos a cuatro colonias y presentaron alteración de la microbiota durante el tratamiento. Ningún paciente desarrolló infección en la herida durante el estudio. Conclusiones: Este estudio contribuye a la comprensión de la cuestión del tratamiento de heridas. Los resultados sugieren que el protocolo de tratamiento utilizado promovió cambios favorables en la microbiota para la cicatrización de las heridas. Conocer qué cambios se producen en las heridas durante un tratamiento específico es importante para la atención de la salud, sobre todo cuando el tratamiento ha demostrado ser eficiente y de bajo costo. Palabras claves: Cicatrización de Heridas; Apósitos Oclusivos; Infección de Heridas. 1 Enfermeira, Mestre. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. 2 Enfermeiras, Doutoras. Professoras do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, 19-27, jan./mar.,

20 Tratamento de feridas crônicas com coberturas oclusivas INTRODUÇÃO O tratamento de feridas vem sendo realizado desde a Pré- História. No entanto, ainda no início do século XXI, há muitas controvérsias sobre a terapia tópica neste tratamento. 1 Pesquisas dos últimos anos demonstraram que as soluções antissépticas utilizadas para limpeza das feridas vêm causando mais transtornos que benefícios ao processo de cicatrização, por serem citotóxicas para fibroblastos, interferindo na formação do colágeno, retardando a epitelização e diminuindo a força tensional do tecido neoformado. 2,3 Em presença de matéria orgânica, como sangue, pus ou gordura, a ação bactericida dos antissépticos é reduzida ou inativada. 4,5 Ressalte-se que pomadas à base de iodo, além de retardarem o processo de cicatrização, causam dor, mancham a pele e podem causar sensibilização, impedindo a avaliação fidedigna da lesão. Ainda existem muitas dúvidas entre os profissionais da saúde sobre como realizar a terapia tópica e o que utilizar para tal fim. Dentre essas dúvidas encontram-se as referentes à possibilidade de modificação da microbiota do leito da ferida, o que poderia propiciar o desenvolvimento de infecção. Tal indagação surge em decorrência da abolição do uso das soluções antissépticas, e da oclusão da ferida com coberturas impermeáveis ou semipermeáveis, o que supostamente acarretaria em um aumento do índice de infecções. Embora o uso de soluções antissépticas seja ainda preconizado por alguns profissionais, com o pretexto de manter o leito da ferida livre de microrganismos, a retirada dos anti-sépticos no tratamento de feridas significa uma quebra de paradigma nesse tratamento. No setor de Estomaterapia do Anexo de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG), são atendidos pacientes portadores de feridas crônicas sobre a égide de um protocolo que preconiza, para tratamento tópico, a limpeza da ferida com solução salina isotônica e a utilização de coberturas oclusivas. Essas coberturas, denominadas interativas, garantem o meio adequado para facilitar o processo cicatricial. Esse protocolo recomenda a realização de alguns exames na primeira avaliação do paciente portador de ferida crônica, inclusive a cultura e antibiograma do exsudato do leito da ferida, através de swab. Esse exame é solicitado pelos enfermeiros do setor, independente da presença ou não de infecção e tem por objetivo identificar a microbiota existente na ferida e seu padrão de sensibilidade aos antimicrobianos. Diante do exposto, foi realizada esta pesquisa exploratória e prospectiva, com o objetivo de analisar a variação da microbiota de feridas crônicas em membros inferiores tratadas conforme o protocolo descrito. MÉTODO Este estudo foi desenvolvido no setor de Estomaterapia do Anexo de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. O setor atende pacientes de ambos os sexos, portadores de feridas crônicas de diversas etiologias. A assistência é realizada em conformidade com o protocolo que norteia todo o processo, desde a admissão até a alta do paciente. Esse protocolo estabelece a limpeza da ferida apenas com soro fisiológico a 0,9%, em jato, e a utilização de coberturas oclusivas como tratamento tópico. A amostra foi constituída por pacientes portadores de ferida crônica em membros inferiores, de ambos os sexos, idade variada, que iniciaram atendimento no setor de Estomaterapia durante setembro de 2000 a abril de Dos 15 pacientes admitidos no serviço durante esse período, foram incluídos todos os que atenderam ao critério de inclusão (n=12): serem admitidos no serviço durante o período estabelecido para o estudo, para tratar de ferida crônica em membros inferiores, segundo o protocolo do setor. A coleta do exsudato das feridas desses pacientes, para cultura e antibiograma, ocorreu em dois momentos distintos: (1º) na inserção do paciente no setor de Estomaterapia, durante a primeira avaliação; (2º) após, aproximadamente, 12 trocas de curativos, correspondendo a 45 dias de tratamento (período definido aleatoriamente). Essa coleta seguiu as rotinas do serviço: (1) limpeza da pele circunvizinha com soro fisiológico e, em caso de haver sujidade, com água e sabão líquido; (2) limpeza exaustiva do leito da ferida com soro fisiológico morno, em jato; (3) deslizamento da zaragatoa ou swab estéril sobre o leito da ferida, utilizando a técnica em Z, tocando pelo menos oito pontos distintos das bordas, sem contudo tocar na pele íntegra ao redor da ferida, na porção mais profunda da mesma. No caso de mais de uma ferida em um mesmo membro, os exsudatos foram colhidos em uma mesma zaragatoa. Feridas em membros distintos foram colhidos em zaragatoas distintas. O material coletado foi identificado e encaminhado ao setor de Microbiologia do Laboratório Central do HC/UFMG, em um tempo máximo de 30 minutos após a coleta. A opção pela cultura de exsudato colhido por swab (cultura qualitativa) deveu-se, fundamentalmente, por ser esse o processo utilizado no setor. Esse procedimento é de baixo custo e não invasivo. Sabese, porém, que existem limitações, pois não se pode quantificar por meio desse exame os microrganismos presentes no leito da ferida, além da possibilidade de contaminação por bactérias pertencentes à microbiota normal da pele. A pesquisa de bactérias anaeróbias não foi realizada, por não ser um procedimento padronizado no protocolo. Os dados foram analisados por meio de percentuais e apresentados em gráficos, quadros ou tabelas, e os resultados discutidos à luz da literatura específica. O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG, e os participantes do estudo assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, previamente à coleta de dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO A caracterização dos 12 pacientes da amostra estudada está apresentada na TAB reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 19-27, jan./mar., 2009

Pesquisas. reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009 13

Pesquisas. reme - Rev. Min. Enferm.;13(1): 13-18, jan./mar., 2009 13 Pesquisas CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA CLIENTELA COM CRISE HIPERTENSIVA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE * CLINICO-EPIDEMIOLOGICAL FEATURES OF PATIENTS

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