UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM PSICANÁLISE, SAÚDE E SOCIEDADE VANESSA MENDES CARDOSO ESCOBAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM PSICANÁLISE, SAÚDE E SOCIEDADE VANESSA MENDES CARDOSO ESCOBAR"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM PSICANÁLISE, SAÚDE E SOCIEDADE VANESSA MENDES CARDOSO ESCOBAR UM ESTUDO SOBRE A FUNÇÃO MATERNA NA CONSTITUIÇÃO DE SUJEITOS PRECOCEMENTE ATINGIDOS POR DEFICIÊNCIA ORGÂNICA. Rio de Janeiro 2012

2 VANESSA MENDES CARDOSO ESCOBAR UM ESTUDO SOBRE A FUNÇÃO MATERNA NA CONSTITUIÇÃO DE SUJEITOS PRECOCEMENTE ATINGIDOS POR DEFICIÊNCIA. Dissertação apresentada ao Programa de Pós graduação Stricto Sensu do Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade. Área de concentração: Psicanálise e Saúde. ORIENTADORA: Professora Drª. Vera Pollo Rio de Janeiro 2012

3 DIRETORIA DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU E DE PESQUISA Rua Ibituruna, 108 Maracanã Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) (21) FICHA CATALOGRÁFICA E19e FICHA CATALOGRÁFICA Escobar, Vanessa Mendes Cardoso Um estudo sobre a função materna na constituição de sujeitos precocemente atingidos por deficiência / Vanessa Mendes Cardoso Escobar, f ; 30 cm. Dissertação (Mestrado) Universidade Veiga de Almeida, Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade, Rio de Janeiro, Orientação: Prof a. Dr a Vera Pollo 1. Psicanálise. 2. Relações mãe-filho. 3. Transferência (psicologia). I. Pollo, Vera. II. Universidade Veiga de Almeida, Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade. III. Título.. CDD Decs Ficha Catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da UVA Biblioteca Maria Anunciação Almeida de Carvalho

4 FOLHA DE APROVAÇÃO VANESSA MENDES CARDOSO ESCOBAR UM ESTUDO SOBRE A FUNÇÃO MATERNA NA CONSTITUIÇÃO DE SUJEITOS PRECOCEMENTE ATINGIDOS POR DEFICIÊNCIA. Dissertação apresentada ao Programa de Pós graduação Stricto Sensu do Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Psicanálise, Saúde e Sociedade. Área de concentração: Psicanálise e Saúde. Aprovada em 23 de Outubro de BANCA EXAMINADORA Professora Drª. Vera Pollo Orientadora Doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica RJ. Professora do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade UVA. Professora Drª. Maria Cristina Candal Poli Pós-doutorado em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorado em Psicologia pela Universite de Paris 13 (Paris-Nord). Professora do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade UVA. Drª. Rosane Braga de Melo Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Instituto de Educação da Universidade Federal Rural RJ.

5 Dedico este estudo a todas as crianças com deficiência e suas mães que participaram indiretamente desta pesquisa, e a todas as outras que poderão se beneficiar dos conhecimentos e frutos apresentados neste trabalho, enriquecendo a trajetória da Terapia Ocupacional, enquanto processo de constituição e (re) abilitação do sujeito.

6 AGRADECIMENTOS À minha orientadora e parceira Vera Pollo que, com toda a escuta, paciência, incentivo e apoio, contribuiu para o meu amadurecimento pessoal e profissional durante a elaboração desta dissertação. Ao meu esposo Emilio, por todo o seu amor dedicado, através do companheirismo, cumplicidade, paciência, carinho e muito humor, me incentivando a não desistir, a encarar as dificuldades como desafios e estando sempre ao meu lado nesta batalha. Amor: Freud explica!. À minha querida mãe América, pela escuta das angústias e alegrias ao escrever este trabalho, pelas esporádicas visitas e passeios, trazendo sempre conforto e segurança. Às amigas Juliana e Valquíria, pela escuta das conquistas e derrotas da vida. E à Claudinha, por compartilhar conhecimentos na área da Terapia Ocupacional e na clínica da Psicanálise. Às amizades do Rio de Janeiro: Iza (mulé), Cinara (guria), Rosângela (Rô), Clarinha, Denise, Rafaelle, Elaine, Telminha. Em especial, Ernesto, Bianca, Josênia, Sônia Motta, Márcia e Heloene, que contribuíram com seu conhecimento para me ajudar a refletir sobre a psicanálise. Aos professores do mestrado, em especial Cristina Poli, Fátima Cavalcante e Maria Helena, por me fazerem sentir acolhida nos momentos de dúvida e pela espetacular docência. Às professoras Rosane e Cristina, por terem aceitado o convite para participar da banca. Às crianças e suas mães que participaram indiretamente da pesquisa, em especial Nami, Tânia, Vitória e Márcia, através da troca de experiências durante os atendimentos no CREAP. Ao CREAP, pela vivência profissional que me proporcionou questionar o exercício da função materna em crianças acometidas por uma deficiência. Em especial, aos profissionais Cláudia (Psicóloga), Khrysthianny (Terapeuta Ocupacional), Carol (Fisioterapeuta), Valquíria (Fonoaudióloga) e Adriane (Psicóloga).

7 Terras improdutivas não pedem para ser recuperadas, mas suas potencialidades ocultas para germinar podem florescer quando forem reclamadas. Anne Alvarez

8 RESUMO O presente trabalho teve a finalidade de investigar o exercício da função materna em crianças atingidas precocemente por alguma deficiência orgânica e, a partir disso, demonstrar a importância da escuta de quem exerce esta função, em especial a mãe, buscando um melhor entendimento dos fatores que influenciam a relação mãeinfans e, consequentemente, a constituição de um sujeito. Para tanto, buscamos na teoria da clínica psicanalítica textos de Freud a fim de compreender os conceitos de narcisismo e transferência; textos lacanianos, para abranger os conceitos de Outro primordial, Complexo de Édipo, alienação-separação; e textos winnicottianos para entender os conceitos de preocupação materna primária, holding e objeto. Propondo articular teoria e prática na clínica da Terapia Ocupacional em reabilitação, expomos dois casos clínicos - em recortes de crianças acometidas por deficiências, sendo um caso apresentando a história de uma criança com síndrome de Down e o outro caso apresentando uma criança com diagnóstico de desnutrição severa e surdez neurossensorial. Realizamos uma pesquisa bibliográfica em articulação com uma experiência clínica que nos convoca à reflexão sobre a consideração dos fatores psíquicos implicados no desenvolvimento de uma criança, bem como a escuta dos pais diante do Real de uma deficiência orgânica. O estudo concluiu que a escuta dessas mães no exercício de sua função materna pode contribuir para um redirecionamento do Real da deficiência e, assim, possibilitar que um sujeito possa advir. Palavras-chave: Função materna, deficiência orgânica, criança, mãe, psicanálise.

9 ABSTRACT The present study aimed to investigate the role of maternal exercise on children affected by some early organic deficiency and, from this, to demonstrate the importance of listening to those who exercise this function, especially the mother, seeking a better understanding of the factors that influence the mother-infans relationship and hence the constitution of a subject. Therefore, we seek the psychoanalytic theory of Freud's writings to understand the concepts of narcissism and transference; Lacanian texts to cover the concepts of primordial Other, Oedipus Complex, alienation - separation, and texts winnicottian to understand the concepts of maternal concern primary, holding and object. Proposing linking theory and practice in clinical occupational therapy rehabilitation, we expose two cases - in clippings - of children affected by disabilities, and presenting a case history of a child with Down syndrome and other case presenting a child diagnosed with malnutrition and severe sensorineural deafness. We performed a literature search in conjunction with a clinical experience that calls us to reflection on the consideration of psychological factors involved in the development of a child and listening to parents before a Real organic deficiency. The study found that listening to these mothers in the exercise of their maternal role may contribute to a redirection of Real deficiency and thus enable a subject may arise. Key Words: maternal function, dysfunction, child, mother, psychoanalysis.

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DEFICIÊNCIA: DA VISÃO BIOMÉDICA À PSICANÁLISE A deficiência na constituição do ser humano As vicissitudes causadas pela deficiência no desenvolvimento DIÁLOGOS DA TERAPIA OCUPACIONAL E A PSICANÁLISE 3.1. Conceituando a profissão A Terapia Ocupacional diferenciada pela escuta psicanalítica A Estimulação Precoce A Terapia Ocupacional Psicodinâmica A TEORIA PSICANALÍTICA DA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO O Narcisismo Materno segundo Sigmund Freud A Maternagem e alguns conceitos correlatos na teoria de Winnicott O Outro primordial na concepção de Jaques Lacan A TRANSFERÊNCIA NA RELAÇÃO TERAPEUTA PACIENTE O manejo da transferência na Terapia Ocupacional A FUNÇÃO MATERNA A importância da Função Materna na constituição do sujeito Os três tempos do Complexo de Édipo Alienação e Separação O impacto da deficiência orgânica no exercício da Função Materna CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

11 11 INTRODUÇÃO Na área da psicanálise, o interesse pelos bebês data muitos anos atrás, desde os primórdios da própria clínica psicanalítica. Freud chamou a atenção para a formação do psiquismo e foi pioneiro ao afirmar a importância da infância do homem. Se mencionarmos especificamente o bebê, já em Projeto para uma Psicologia Científica (1895), ele citava o desamparo do bebê como ponto de abertura do ser humano para a cultura. Em sua trajetória, René Spitz ( ) realizou suas famosas pesquisas sobre efeitos do abandono, bem como propôs a noção de organizadores psíquicos. Já Donald W. Winnicott ( ) promoveu a ideia de prevenção, inspirado nas funções maternas. Enquanto que Jacques Lacan ( ) tornou notável o conceito de constituição do sujeito, um marco para o entendimento da relação entre ser e linguagem. Ao afirmarmos que a criança é um sujeito em constituição, aprendemos com Lacan a discernir que não estamos nos referindo apenas à realidade de sua imaturidade orgânica em desenvolvimento, mas especialmente ao sujeito do desejo, aquele descoberto por Freud nos sonhos, chistes e atos falhos, e por Lacan, na linguagem, através dos significantes surgidos pela operação da castração. Desejo para o ser humano é um estado que pressupõe a vivência de uma perda, uma falta, que pode ser manifestada pela busca da autossuficiência e da imortalidade, uma vez constatada sua fragilidade. A criança, por conseguinte, é frágil, depende dos pais para sua alimentação e todas as outras necessidades básicas de sua vida; e no aspecto psíquico, é na relação com os pais que ela vai se experimentando, colocando no mundo a expressão de sua ação e seu desejo. Se pensarmos sobre o desenvolvimento normal de uma criança percebemos que entre ela e seus pais se estabelece uma relação dialética entre o desejo dela e o desejo deles. Para ascender à posição desejante, independente das condições deficitárias reais às quais alguém possa estar submetido, a relação com o Outro se deve fazer propiciadora do estado necessário ao devir de sujeito na criança, a partir de uma suposição de sua existência. É o que de costume as mães, ou quem se ocupa da função materna, fazem com os bebês, ou seja, em algum momento resolvem entender uma manifestação qualquer da criança, que por vezes ainda não fala, como um apelo de sua própria

12 12 autoria, e podem endereçar a ela uma pergunta fundamental: O que você quer?. É notável que esta tão constitutiva pergunta formada com poucas palavras ( O que você quer? ) muitas vezes não é feita pelos pais às crianças com deficiência orgânica, como se a elas não fosse possível saber, enquanto saber que se diferencia do que esperam seus pais, dada sua condição orgânica. Ocorre que nem sempre o contexto que envolve a chegada de uma criança ao mundo é passível de uma oferta favorável ao seu pleno surgimento como sujeito desejante. Esse contexto ao qual nos referimos está condensado de significantes que antecedem o nascimento do bebê e do que o bebê real oferece, correspondendo ou não ao bebê esperado pelos pais. Entretanto, como pensarmos que o filho desejado e idealizado não será o filho real? E quando a criança nasce com necessidades ainda maiores, por apresentar algum tipo de deficiência orgânica? Diante destes questionamentos, inferimos que o nascimento de um bebê com deficiência orgânica pode trazer profundas implicações na constituição do vínculo inicial mãe-bebê. A chegada desse bebê que, no melhor dos casos, seria o da expectativa da vivência de grande gratificação narcísica, passa a ser a de uma desilusão, às vezes insuportável. Além do que o diagnóstico e prognóstico médicos marcam a criança no registro do discurso do Outro e, do lado dos pais, um luto deverá ser elaborado, o da perda da criança imaginária perfeita. Se há o impacto pela incidência de uma condição real que trai imediatamente essa expectativa, pode ocorrer que a criança nem seja imaginarizada como tal e a possibilidade de perpetuação de si e da realização de sonhos através de um filho pode ser prejudicada, pois o bebê real é impossibilitado de corresponder aos ideais parentais devido à deficiência orgânica. Neste sentido, compreender o contexto em que a criança está precocemente marcada pela deficiência implica a consideração e articulação de dois modelos em jogo: aquele do discurso médico que nomeia a doença, arrisca o prognóstico e impõe o tratamento, e o da lógica psicanalítica que apreende a criança na estrutura onde ela está capturada desde antes de seu nascimento e onde se constituirá como sujeito falante. Os desafios contemporâneos referentes à deficiência orgânica nos sugerem uma compreensão da relação entre o sujeito e a deficiência dentro de um contexto psicanalítico, considerando a inter-relação e a interdependência destes aspectos.

13 13 Assim, observamos a restrita atenção que se tem dado às condições psíquicas que envolvem o desenvolvimento de uma criança. Atualmente, dispomos de variadas contribuições de base freudiana para nortear o trabalho com bebês e seus pais, nos mais diferentes espaços, seja em hospitais, creches, clínicas e centros de reabilitação. Situar a psicanálise como teoria da clínica do sujeito nas diversas áreas de atenção à primeira infância nos permite considerar a dimensão essencial ao ser humano: sua existência simbólica. Sem a consideração desta dimensão, o cuidado ao bebê pode apresentar risco de ser tomado como objeto de técnicas e exercícios, situação na qual o pequeno ser é fragmentado por especialidades, separado de seus principais cuidadores e posicionado passivamente como objeto de cuidados. A proposta de refletirmos sobre a função materna, tentando caracterizá-la descritivamente e pensar sua validade enquanto função dentro de uma concepção lógica no processo de constituição do sujeito segundo a psicanálise, surgiu então de um campo de experiência no trabalho de estimulação precoce e do estudo de textos psicanalíticos, como os de Freud, Lacan e Winnicott, até algumas contribuições mais recentes de outros teóricos, através de livros e artigos científicos que utilizaram uma abordagem psicanalítica. Partindo de relatos de experiência no Setor de Estimulação Precoce do Centro de Reabilitação do Amapá (CREAP), em que realizamos a estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças na faixa-etária de 0 a 3 anos, constatou-se uma situação recorrente. Algumas crianças, mesmo sendo acompanhadas por toda a equipe de reabilitação do CREAP (Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Musico terapeuta, Psicólogo, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional) não apresentavam a evolução esperada em seu tratamento, diferentemente da maior parte das crianças com problemática semelhante e que recebiam o mesmo atendimento. Entretanto, quanto à assistência prestada a esta clientela, a inserção do profissional no setor de estimulação precoce do CREAP nos permitia seguir longitudinalmente o desenvolvimento da criança com base apenas no discurso médico, desconsiderando a necessidade psíquica da criança e sua articulação com a mãe que se depara frente a esse real do corpo do filho marcado pela deficiência, que ainda precisa operar em sua função materna. Assim, percebíamos claramente que as articulações entre o profissional e a mãe restringiam-se às orientações sobre os cuidados básicos (alimentar, carregar,

14 14 vestir, dar banho e brincar), não oportunizando a relação mãe-bebê na evolução da criança. Traços em comum na situação familiar das crianças que não evoluíam começaram e se fazer cada vez mais presentes e a se tornarem entraves neste processo de evolução do tratamento. São crianças para as quais o laço com o Outro estaria comprometido de alguma maneira e as operações relativas aos primeiros tempos de vida, que permitiriam a constituição do sujeito, não ocorreriam ou ocorreriam de forma precária. Assim, a observação dessa recorrência nos permitiu formular a seguinte questão: Como uma insuficiência orgânica sobrevém no exercício da função materna para a constituição da subjetividade da criança? Com essas indagações em mente, o estudo objetivou analisar o exercício da função materna com crianças acometidas precocemente por uma deficiência orgânica. Para tanto, objetivamos identificar e descrever os principais fatores constituintes da função materna; correlacionar os cuidados maternos com as respostas da criança com deficiência orgânica frente a esses cuidados; bem como analisar a influência do exercício desta função na evolução do tratamento da criança com deficiência orgânica. Este estudo foi do tipo exploratório-descritivo, com uma abordagem qualitativa, através de uma pesquisa observacional de crianças na faixa-etária de 0 a 3 anos. Para a coleta e análise dos dados, utilizamos a pesquisa bibliográfica em livros, artigos e sites na internet, além de registro em prontuários, análise de relatórios de atendimento, a escuta casual das mães e a observação da relação mãe-bebê durante o atendimento de Terapia Ocupacional. Neste percurso, no primeiro capítulo partimos da reflexão sobre a questão da deficiência na visão biomédica e a deficiência na sua relação com a Psicanálise, propondo apontar convergências nas duas abordagens, bem como enfatizar suas contribuições no que diz respeito à relação mãe-bebê. No segundo capítulo percorremos o campo de conhecimento da Terapia Ocupacional, apresentando o serviço de estimulação precoce e a intervenção do profissional, bem como buscamos aproximar essa experiência da teoria da clínica psicanalítica, apontando a psicodinâmica como elo entre as duas teorizações. No terceiro capítulo buscamos contextualizar a Psicanálise no campo da relação mãe-bebê, através do conceito de constituição do aparelho psíquico e sua função, bem como a inter-relação entre o psiquismo materno e a constituição do

15 15 psiquismo do bebê. Para tanto, abordamos os conceitos de Narcisismo materno em Freud, Outro Primordial em Lacan e Maternagem em Winnicott. No quarto capítulo abordamos a transferência e o seu manejo na relação terapeuta paciente, buscando articular este conceito psicanalítico com a clínica da Terapia Ocupacional. No quinto capítulo apresentamos a função materna, destacando a unidade criança-cuidados maternos e enfocando, numa perspectiva psicanalítica, através do conceitos de Alienação-Separação e Complexo de Édipo, as possíveis produções de efeitos desta função na constituição do psiquismo da criança acometida por uma deficiência orgânica. A partir do relato dos atendimentos em Terapia Ocupacional de crianças atingidas precocemente por alguma deficiência, inicialmente, apresentamos um breve resumo de dois casos clínicos que serão abordados neste trabalho: um caso de uma criança com diagnóstico de Síndrome de Down e outro caso de uma criança com quadro de desnutrição severa e surdez neurossensorial. No caso Yumi, trazemos a história de uma criança com Síndrome de Down, que foi acompanhada a partir do 1º mês de vida até 1 ano e 11 meses de idade. Trata-se de um caso em que o desejo de filho ainda tenta se estabelecer e que o exercício da função materna caracteriza-se pela dificuldade da mãe em aceitar a deficiência orgânica da filha, o que a faz adotar condutas maternas exageradas de superproteção da criança. A mãe, ainda presa ao bebê imaginário, idealizado, apresenta dificuldades em exercer a função materna com o bebê real (ANEXO 1). E quando as coisas não se passam bem desde o início? Quando as condições são tais que a criança se encontra numa situação de extrema vulnerabilidade? No caso Aline, trazemos a história de uma criança acometida por um quadro clínico de desnutrição do tipo Marasmo e surdez neurossensorial, que foi acompanhada a partir de 1 ano até os 3 anos e 11 meses de idade. Abordaremos um relato de atendimento envolvendo uma criança cujo contexto inicial, até os dezoito meses, foi de extrema precariedade, marcado pela rejeição explícita da mãe biológica, até sua adoção por outra família. Trata-se de um caso em que, mesmo diante de condições muito adversas, essa criança encontrou um Outro (mãe adotiva) que, com o desejo de filho, invocou esta criança a constituir-se sujeito. Com toda a dedicação em exercer sua função materna, a mãe adotiva possibilitou que essa criança se desenvolvesse com todas as suas potencialidades e possibilidades (ANEXO 2).

16 16 É válido ressaltarmos que os casos serão analisados com suas respectivas interpretações no decorrer da apresentação teórica deste trabalho, privilegiando a questão do desejo materno e do discurso familiar articulados à posição que a criança ocupa na estrutura para compreender como se dá o exercício da função materna diante de uma condição de deficiência orgânica. Assim como, também podemos visualizá-los na íntegra nos ANEXOS deste trabalho. Por último formulamos a conclusão, como resultado do recorte efetuado para o desenvolvimento do tema da função materna na constituição do sujeito precocemente atingido por deficiência orgânica, destacando os resultados alcançados, os pontos para aprofundamento, as recomendações e a contribuição da pesquisa. Convidamos o leitor a percorrer estas linhas como uma trilha ao longo da qual a clínica com crianças interroga a psicanálise quanto aos primórdios das inscrições psíquicas. A articulação teórica resultante surge da busca de formalizar e de transpor o vivido para o elaborado. Procuramos, dessa forma, poder partilhar e tornar transmissível esta clínica, prestando e dando conta das consequências de seus fundamentos.

17 17 2. DEFICIÊNCIA: DA VISÃO BIOMÉDICA À PSICANÁLISE A deficiência é uma problemática que tem levado cada vez mais os profissionais de saúde a se interessar pela área e contribuído para importantes debates em relação ao tema. Compreender uma criança enquanto sujeito em constituição marcado pelo Real de uma deficiência orgânica, a partir dos pressupostos freudianos, lacanianos e winnicottianos tem propiciado importantes modificações no campo das ciências biomédicas. Trabalhos realizados sob esse enfoque nos mostram elementos fundamentais a serem considerados: a compreensão da constituição do ser humano como uma interação recíproca entre um organismo biológico e o ambiente que o sustenta; o entendimento da deficiência como uma condição fundamental na constituição dos indivíduos que a têm, e não um acessório a ser corrigido; e a percepção das vicissitudes a que estão expostas essas pessoas. Nos últimos tempos, podemos observar mudanças significativas na área de estudos sobre a deficiência, mudanças no sentido de uma maior valorização e consequente aprofundamento e enriquecimento sobre questões a ela relacionadas. Segundo Amiralian (2003), a problemática da deficiência contribui para importantes debates, tanto em relação ao conceito de deficiência como sobre outros aspectos relacionados ao desenvolvimento, aprendizagem e outros atendimentos a essas pessoas. Diferentes ocorrências têm nos mostrado que nas últimas décadas essa questão tem, cada vez mais, saído do âmbito do assistencialismo e entrado para a academia como uma área de importância para estudos e pesquisas. Para o autor, a deficiência pode assim ser definida: (...) perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica... Restrição de uma habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano... Uma desvantagem... Resultante de uma incapacidade que limitaria ou impediria o desempenho dos papéis esperados para este indivíduo na sociedade... (AMIRALIAN et al, 2000, p.99). No início dos trabalhos sobre o atendimento às pessoas com deficiência, esse tema era assunto de interesse quase exclusivo do meio médico, que analisava as condições biológicas e estudava suas possibilidades de recuperação, ou a reabilitação física de órgãos ou funções lesadas. Os aspectos psicológicos das pessoas com deficiência eram tratados por intermédio da psiquiatria, ou então, na

18 18 psicologia, pelas teorias maturacionais do desenvolvimento, cujo foco era os atrasos causados pelas limitações físicas ou mentais e as técnicas que deveriam ser utilizadas para saná-las. De acordo com Teperman (2005), o papel do médico ao participar de uma equipe interdisciplinar é não acreditar que o saber científico ofereça as únicas coordenadas a respeito da patologia. A outra possibilidade seria o médico ocupar o lugar de suposto saber, decretando o futuro do paciente, dando diagnósticos que parecem rótulos. Kupfer et al (2003) acreditam que o conhecimento do diagnóstico e da patologia de determinada criança não autoriza o profissional a inferir qual o caminho que esta criança percorrerá. E aqui cabe a afirmação: Não há doenças, há doentes. E é importante acrescentarmos que não é o diagnóstico médico o que determina a direção do tratamento, ou seja, não se trata de dizer que a tal síndrome corresponde a tal tratamento, uma vez que cada tratamento em Estimulação Precoce é construído a partir das singularidades de cada caso. Ou, como nos diz Elsa Coriat (1997) que, mesmo que exista um diagnóstico que situa um corpo comprometido, a estruturação subjetiva ocorre a partir do lugar simbólico que é outorgado ao orgânico. A perspectiva de um diagnóstico precoce a partir da constatação do início precoce dos transtornos do desenvolvimento implica a necessidade da realização de um trabalho conjunto com vários profissionais, visando instrumentá-los para notar que algo não vai bem com o bebê, ou seja, para reconhecer certos indicadores, ou sinais. Laznik (1997) privilegia a detecção de dois sinais: o não olhar entre o bebê e sua mãe (sobretudo quando ela parece não se dar conta disso) e o fracasso do circuito pulsional completo; e avalia que estes dois sinais são relativamente simples de observar durante o exame médico. No entanto, diversos estudos demonstram que alguns profissionais de saúde dificilmente reconhecem que pode haver algo, além do orgânico, por trás de uma manifestação sintomática em um bebê. Quando observam que determinado sintoma é fruto de uma resposta do sujeito dificilmente sabem o que fazer com isso. Posteriormente, como uma reação a essa visão, que trazia em seu bojo a crença em que a deficiência era uma condição constitutiva do sujeito, e apenas dele, surgiram os trabalhos baseados em pressupostos comportamentais. Estes, por outro lado, consideravam a importância do ambiente e das relações sociais, e estudavam

19 as dificuldades das pessoas com deficiência como resposta a um comportamento socialmente determinado (AMIRALIAN, 2003). Outros estudos que buscavam a compreensão das várias questões relacionadas à deficiência a partir de uma visão interacionista, posteriores a esses, foram os trabalhos que se desenvolveram sob o referencial piagetiano e psicanalítico. Pensar a criança com deficiência orientada pela psicanálise pressupõe pensar a criança como um sujeito que se constitui, e não apenas se desenvolve, pois a psicanálise, apesar de não negar o orgânico, fala de um corpo, ou seja, um organismo transversalizado pelo desejo. Coube a Freud o mérito de ter sistematizado toda uma teoria da clínica que aponta para o fato de que o ser humano não adoece apenas pelos males do organismo, mas também pelos males da alma. Esta teoria da clínica, que recebe o nome de psicanálise, tem como eixo norteador a noção de inconsciente. Freud (1914) ao escrever o artigo sobre a história do movimento psicanalítico propõe estabelecer claramente os postulados e hipóteses da psicanálise. Para o autor, a psicanálise teve início quando ele deixou de usar a técnica hipnótica e introduziu as associações livres no estudo das neuroses. Além disso, ele ainda afirma que novos fatores se somaram à etiologia sexual das neuroses, como bem destaca com suas palavras: Entre os outros novos fatores que foram acrescentados ao processo catártico como resultado de meu trabalho e que o transformou em psicanálise, posso mencionar em particular a teoria da repressão e da resistência, o reconhecimento da sexualidade infantil e a interpretação e exploração de sonhos como fonte de conhecimento do inconsciente (Ibidem, p. 19). A Psicanálise surge rompendo com a noção vigente, no século XIX, de um homem que se sabe, um homem racional e consciente, e a partir dos trabalhos iniciais de Freud, esta teoria da clínica foi sendo refeita em cada língua, em cada cultura e em cada momento histórico. Nos trabalhos iniciais de Freud sobre a Histeria (1893), o inconsciente foi entendido como um depósito das experiências infantis traumáticas, as quais deveriam ser evitadas a fim de evitarmos as neuroses. O próprio Freud, em 1897, a partir da descoberta das fantasias, ressignifica o conceito de inconsciente e afirma que este não pode ser pensado como algo estático e imutável. 19

20 20 Lacan (1964), por sua vez, estende a psicanálise aos psicóticos, alegando que o que está em jogo não é o fato de o sujeito ser neurótico ou psicótico, mas um ser de diálogo e não um organismo. Para Lacan, por sua vez, o inconsciente é estruturado como uma linguagem, um discurso, de onde provém todo o simbolismo ligado ao nascimento, à parentalidade, ao corpo próprio, à vida e à morte. E nesse sentido o sujeito fala através dos sonhos, dos atos falhos e dos sintomas. E foi a partir da década de 60 que surgiram trabalhos mais específicos no referencial psicanalítico, que buscavam uma melhor compreensão do desenvolvimento psíquico de indivíduos que apresentavam diferentes tipos de deficiência, ou que se preocupavam em apreender os procedimentos terapêuticos mais adequados a essa população. Dentre estes trabalhos, destacamos os desenvolvidos na França por Maud Manonni ([ ] 1995), a partir dos estudos de Lacan e de sua formação como analista, e por Françoise Dolto ([1971] 1996) com crianças que receberam o diagnóstico de deficiência mental e distúrbios globais do desenvolvimento. Sob esse referencial teórico também aqui no Brasil se iniciaram estudos, pesquisas e atendimentos junto às pessoas com deficiência. Embora, de acordo com a percepção de Amiralian (2003), a psicanálise tivesse trazido muitas contribuições para essa área, várias questões permaneciam ainda sem uma solução que pudesse ser considerada satisfatória. As propostas de Winnicott, sobre desenvolvimento e constituição do ser humano, que indicam, segundo Loparic (1996), um novo paradigma para a psicanálise. Esses conceitos, quando aplicados à compreensão e intervenção dessas pessoas, proporcionam, realmente, um novo olhar sobre elas, considerando-as em relação à deficiência. Mesmo não tendo se dedicado especificamente à compreensão de crianças com deficiência, Winnicott (1984) faz referências, em sua descrição do desenvolvimento sadio, a alguns aspectos aplicáveis a crianças com deficiência mental e com deformidades físicas, como no caso de Liro, o menino com sindactilismo, descrito no livro Consultas terapêuticas, e nas referências às diferentes situações que podem ocorrer no processo de desenvolvimento devido à condição de capacidade intelectual rebaixada, quando se refere à mente como um caso especial de funcionamento do psique-soma (WINNICOTT, 1994, p. 410). Refletindo esse percurso no campo de estudos sobre pessoas com deficiência, observamos mudanças que se operaram nos conceitos, e os progressos ocorridos nos vários anos de pesquisa na abordagem deste tema. Os

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal.

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. Entre os gregos e romanos antigos, havia divergências quanto à maneira de ver e considerar

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

O BRINCAR E A CLÍNICA

O BRINCAR E A CLÍNICA O BRINCAR E A CLÍNICA Christine Nunes (psicóloga clínica, candidata da SPRJ) RESUMO: O presente trabalho, propõe a uma breve exposição do que pensa Winnicott sobre o brincar e a sessão analítica estendendo

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna

Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna Violência Simbólica: possíveis lugares subjetivos para uma criança diante da escolha materna Henrique Figueiredo Carneiro Liliany Loureiro Pontes INTRODUÇÃO Esse trabalho apresenta algumas considerações,

Leia mais

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico Meu objetivo aqui é estabelecer um ponto de convergência entre a apropriação da linguagem escrita, o fracasso escolar e os conceitos

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Lígia Maria Presumido Braccialli (bracci@marilia.unesp.br). Aila Narene Dahwache

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Educação Inclusiva ALUNO(A):Claudia Maria de Barros Fernandes Domingues MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 NÚCLEO REGIONAL: Rio

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES PARA FINS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (CONTEÚDOS RELEVANTES)

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES PARA FINS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (CONTEÚDOS RELEVANTES) ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES PARA FINS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (CONTEÚDOS RELEVANTES) ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES PARA FINS

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 Patrícia Guedes 2 Comemorar 150 anos de Freud nos remete ao exercício de revisão da nossa prática clínica. O legado deixado por ele norteia a

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Tec. de Enfermagem Claudia Sterque claudiasterque@yahoo.com.br 11 de novembro de 2010 VISÃO DO TÉCNICO ESPECIALISTA Quando comecei

Leia mais

Desdobramentos: A mulher para além da mãe

Desdobramentos: A mulher para além da mãe Desdobramentos: A mulher para além da mãe Uma mulher que ama como mulher só pode se tornar mais profundamente mulher. Nietzsche Daniela Goulart Pestana Afirmar verdadeiramente eu sou homem ou eu sou mulher,

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na 48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental

Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental Trabalho apresentado na IV Jornada de Saúde Mental e Psicanálise na PUCPR em 21/11/2009. A prática da psicanálise em ambulatório de saúde mental pode

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS

UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS Gilberto Safra Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Resumo O autor aborda os testes projetivos pela perspectiva da psicanálise

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

Sobre a intimidade na clínica contemporânea

Sobre a intimidade na clínica contemporânea Sobre a intimidade na clínica contemporânea Flávia R. B. M. Bertão * Francisco Hashimoto** Faculdade de Ciências e Letras de Assis, UNESP. Doutorado Psicologia frbmbertao@ibest.com.br Resumo: Buscou-se

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

Avaliação Psicossocial: conceitos

Avaliação Psicossocial: conceitos Avaliação Psicossocial: conceitos Vera Lucia Zaher Pesquisadora do LIM 01 da FMUSP Programa de pós-graduação de Bioética do Centro Universitário São Camilo Diretora da Associação Paulista de Medicina do

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

O DOM DA DISLEXIA. Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004

O DOM DA DISLEXIA. Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004 O DOM DA DISLEXIA Ronald D. Davis Rio de Janeiro, Rocco, 2004 O QUE É REALMENTE A DISLEXIA Um talento latente Transtorno de aprendizagem Efeitos de desorientação Problemas com a leitura Problemas com a

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha

PSICOLOGIA APLICADA. A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha PSICOLOGIA APLICADA A. Filipa Faria Cátia Silva Barbara Fernandes Ricardo Rocha Psicologia aplicada É impossível pensar em psicologia, sem pensar em intervenção, pois esta tem uma dimensão prática que

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais