MERCADO DE ÓLEOS VEGETAIS

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1 MERCADO DE ÓLEOS VEGETAIS O biodiesel é o resultado da transesterificação de óleos vegetais ou de gordura animal, representando essas matérias primas cerca de 85% de seu custo de produção; Participam da reação de transformação do óleo em éster um álcool e um catalisador; O balanço energético desfavorável na reação de transesterificação, a diminuição de capacidade das plantas e as normas internacionais que só admitem os ésteres metílicos desaconselham o uso do etanol. O Mercado de Óleos Vegetais Por se tratar de seu principal insumo, em custo e volume utilizado, uma análise estratégica da produção de biodiesel passa, obrigatoriamente, pela observação dos impactos que sua utilização para fins energéticos trará nas cadeias atuais de produção de óleos vegetais; Os óleos vegetais produzidos em larga escala são originados de palmáceas ou grãos, dividindo-se esses últimos em suas parcelas energética (óleos) e protéica (farelos e tortas); A utilização de gordura animal na produção de biodiesel, embora represente uma realidade, tem em seu incremento limitações de volume, de dispersão geográfica e técnicas, visto que o biodiesel dele fabricado se solidifica a temperaturas inferiores a 15C o ; O consumo de óleos e gorduras em 2005/06 projeta cerca de 146 milhões de toneladas. 1

2 Gráfico O MERCADO DE ÓLEOS VEGETAIS Produção M undial de Oleos 2005/06 Outros 27,6% Palma 24,1% PKO&CNO 5,1% Girassol 7,2% Colza 12,1% Soja 23,9% O consumo de farelo em 2005/06 projeta cerca de 244 milhões de toneladas. Gráfico O MERCADO DE FARELOS Outros Farelos 21,9 % Produção Mundial de Farelos Farelo de Peixe 2,3 % Farelo de Girassol 4,8 % Farelo de Soja 60,3 % Farelo de Colza 10,7 % 2

3 Produção de Óleos e Grãos Com a substituição gradativa de outras culturas pela soja e palma, manteve-se o equilíbrio necessário entre a produção mundial de farelo e óleo, na proporção de 2:1. Gráfico PRODUÇÃO DE ÓLEO E FARELO Milhões Tons Fonte: LMC Óleo Farelo -25 O Óleo Vegetal como Biocombustível Na Europa a produção de biodiesel vem desviando o óleo de colza (rapeseed oil) do uso alimentar para o energético. Gráfico O CONSUMO DE ÓLEO DE COLZA 7 EU-25: Consumo de Óleo de Colza Milhões Ton Fonte: Oil World /00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Outros usos (Principalmente Alimentos) Para Biocombustíveis 3

4 O Óleo Vegetal com Fins Alimentícios A diminuição da fome no mundo, seja onde ela é endêmica como na África, ou estrutural como na China e Índia, aumenta a demanda por óleos comestíveis. Gráfico O CONSUMO DE ÓLEO E GORDURA Consumo de Óleo e Gordura em Kg per capita Fonte: Oil World 2006 USA e EU 48 kg Mundo China /99 99/00 Índia 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Características das Principais Culturas Tabela CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS CULTURAS PARA USO ENERGÉTICO SOJA GIRASSOL MAMONA PINHÃO MANSO ALGODÃO 20% de óleo na semente 450 kg de óleo / ha Commodity mundial 44% de óleo na semente 550 kg de óleo / ha Commodity mundial 48% de óleo na semente 450 kg de óleo / ha Mercado mundial restrito 35% de óleo na semente 700 kg de óleo / ha Sem mercado mundial 15% de óleo na semente 315 kg de óleo / ha Mercado mundial restrito Desenvolvida tecnologicamente Desenvolvida tecnologicamente Pouco desenvolvida tecnologicamente Pouco desenvolvida tecnologicamente Desenvolvida tecnologicamente Não perene Não perene Não perene Perene Não Perene Intensiva no mundo Intensiva no mundo Restrita ao mercado industrial Incipiente no Mundo Intensiva no mundo Intensiva no Brasil Incipiente no Brasil Restrita no Brasil Incipiente no Brasil Intensiva no Brasil 4

5 Capacidade de Esmagamento Gráfico CAPACIDADE DE ESMAGAMENTO ANÁLISE QUALITATIVA DO MERCADO DE ÓLEOS Por tudo que foi exposto e sendo o biodiesel o resultado da transesterificação de óleos vegetais ou de gordura animal, que representam cerca de 85% de seu custo total de produção, aí deve estar focada a estratégia principal; Existe um equilíbrio mundial entre a produção de óleo vegetal e a de farelo; esse balanço é estabelecido através de um mix de oleaginosas, que busca compensar o 5

6 alto teor de farelo e proteína oriunda da soja, principal grão produzido mundialmente, com seu baixo teor de óleo; A produção mundial do óleo de palma (a palmácea que oferece a maior produtividade por hectare de óleo) cresceu historicamente para compensar os maiores coeficientes de produção de farelo da soja; A soja é uma oleaginosa altamente desenvolvida do ponto de vista tecnológico e com o mais baixo custo de produção por ponto de proteína; Por outro lado, quando observado pela ótica do óleo, a palma, embora restrita a regiões de clima equatorial, apresenta a maior produtividade de óleo por hectare e o mais baixo custo de produção por tonelada; As outras oleaginosas de balanços mais equilibrados entre óleo e farelo, como a colza e o girassol, ficaram restritas a partes do globo onde as curtas janelas climáticas favoráveis não permitem o plantio da soja e hoje, para terem competitividade, necessitam de incentivos fiscais; Excluem-se do balanço entre a produção de óleo e farelo os óleos vegetais não comestíveis e de uso exclusivamente industrial, que competem com seus sucedâneos sintéticos e são por isso produzidos em baixa quantidade; A análise estratégica da originação de óleos para a produção de biodiesel passa pela mitigação dos impactos que a utilização de óleos com finalidades energéticas trará ao balanço mundial entre a produção desses óleos e de seus subseqüentes farelos; Desequilíbrios passageiros entre os mercados de farelo e óleo podem oferecer oportunidades pontuais, porém a médio prazo o equilíbrio entre os dois mercados tende a se restabelecer; A estratégia de um projeto de produção de biodiesel em larga escala que queira ser sustentável a médio e longo prazo deve necessariamente passar pelo desenvolvimento de uma originação de matéria prima que não afete substancialmente o equilíbrio dos mercados alimentícios, na sua forma atual e futura; 6

7 Considerando ainda que a criação do mercado desse novo biocombustível se dará de imediato, deve ainda ser levada em consideração a necessidade de estabelecimento dessas novas cadeias no curto prazo; Caso a soja fosse a principal fonte de matéria prima, o aumento da produção de óleo baseada em um grão rico em proteína geraria necessariamente um aumento substancial na oferta de farelo em nível mundial, baixando seu preço e obrigando a uma elevação do preço do óleo para compensar o custo de produção do grão; A utilização do óleo de palma como principal fonte, embora viável, requer uma análise pormenorizada das possibilidades do aumento de sua área plantada, não só pelas limitações geográficas, como pelo alto custo inicial de implementação e o longo prazo para o inicio de produção, de cerca de 6 anos; Como o óleo alimentício produzido no mundo tem consumo reprimido, um projeto de produção de biocombustível em larga escala deve buscar o estabelecimento de fontes de matéria prima independentes desse mercado, sob o risco de constante exposição à flutuação de preços e possibilidade de desabastecimento; O aumento da área plantada de oleaginosas para biocombustíveis, ao contrário do movimento histórico, buscará um equilíbrio maior entre a produção de óleo e proteína, privilegiando culturas como as de girassol e colza; As soluções prioritárias não deverão passar pela substituição da soja por essas outras oleaginosas, visto que essa ação também traria um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de óleos e farelos; O desenvolvimento de culturas não alimentares, como a mamona e o pinhão manso, oferece uma alternativa capaz de mitigar as dificuldades apontadas acima; O mercado brasileiro de óleos e farelos vem passando por um processo de concentração, a reboque das exportações de grãos; 7

8 Os processos de logística - envolvendo o financiamento de insumos, coleta da produção, estocagem e destinação - passaram a ser a atividade principal do mercado de grãos e, em conseqüência, dos mercados correlatos de óleo e farelo; A centralização das atividades comerciais se potencializou a partir da desoneração de ICMS sobre as exportações, que estimulou a comercialização de matérias primas não industrializadas; A produção e comercialização de óleo e farelo de soja no Brasil estão hoje dominadas por quatro grupos empresariais de grande porte e dois de médio porte, os quais detêm cerca de 55% da capacidade instalada de esmagamento; Atualmente o principal óleo comercializado no país (SOJA), pelos efeitos tributários, apresenta preços no mercado doméstico, superiores aos praticados no mercado internacional; Existe hoje uma grande quantidade de unidades de extração de óleos ociosas no país, principalmente as de menor porte desativadas através do processo de concentração da produção; PREMISSAS DE SUSTENTABILIDADE DO PROJETO A partir das conclusões obtidas com a análise do mercado de biodiesel, do mercado de óleos vegetais e do mercado de grãos, expostas anteriormente, é necessário que o projeto de biodiesel para assegurar sua sustentabilidade seja orientado para: 8

9 Estabelecer novas cadeias de produção de óleo em que o balanço entre a geração de óleo e farelo seja mais equilibrado; Estabelecer novas cadeias de produção de óleo que não tenha características alimentares e seja produzido a partir de oleaginosas em que o resultado da extração do óleo seja biomassa na forma de torta não alimentar para utilização energética ou como fertilizante na forma de adubo orgânico; Estabelecer essas novas cadeias em áreas não ocupadas pela agricultura intensiva ou ainda de forma complementar aos cultivos existentes, não promovendo a substituição das oleaginosas alimentares hoje cultivadas; Desenvolver relacionamentos com cadeias existentes em que o óleo, por seu baixo valor agregado, não esteja sendo extraído em toda a sua potencialidade; Desenvolver um parque industrial de extração de óleos que permita o processamento de diferentes oleaginosas e grãos, em áreas próximas às plantas de transesterificação e às regiões produtoras, maximizando o aproveitamento do potencial agrícola do país; Desenvolver um parque industrial de transesterificação flexível, que esteja apto a operar com diferentes tipos de óleos vegetais; Desenvolver continuamente novas técnicas agrícolas, industriais, produtos substitutos, sementes de maior produtividade; Promover a rápida dispersão da empresa, com presença em todo território; Desenvolver sistemas de controle / TI para suporte as operações; Desenvolver programas de Desenvolvimento Humano e Social nas comunidades nas quais o programa estará presente, assegurando sua sustentabilidade. Para atendimento das premissas acima relacionadas, é necessário o desenvolvimento de um processo integrado de produção de biodiesel. 9

10 Quadro MODELO INTEGRADO DE PRODUÇÃO Comercialização Pesquisa e Desenvolvimento Cadeia de Originação Modelo Integrado de Produção Processo Industrial Logística Integrada Desenvolvimento Humano e Social Modelo de Originação de Óleos O modelo de originação de óleos tem por objetivo: Desenvolver parcerias e contratos com fornecedores de óleos vegetais, visando assegurar fornecimentos de quantidades necessárias ao abastecimento dos processos produtivos e elaboração de estratégias de hedge de preços; Desenvolver a Agricultura Intensiva em terras próprias e através de contratos com terceiros, para geração de diferentes tipos de oleaginosas; Promover a Agricultura Familiar com propriedades multieconômicas, para desenvolvimento de culturas de diferentes tipos de oleaginosas; 10

11 Buscar o aproveitamento de áreas ociosas / terras degradadas em locais onde não existam cadeias de produção já estruturadas; Comprar ou arrendar unidades de extração de óleo que estejam desativadas e posteriormente adapta-las para esmagamento dos diferentes tipos de oleaginosas; Promover a descentralização geográfica dos projetos agrícolas, visando mitigar os riscos naturais e racionalização de custos de logística; Manter estritos controles sobre as cadeias produtivas agrícolas visando o maior grau de proteção ao meio ambiente; Desenvolver parcerias para utilização de parques industriais destinados ao esmagamento de oleaginosas que estejam com ociosidade. Mercado de Óleos Vegetais Desenvolvimento de contratos de longo prazo que permitam o fornecimento nas quantidades necessárias para o processo produtivo, bem como permitir o desenvolvimento de estratégias de hedge financeiro; Estabelecer parcerias para utilização de parques industriais de extração de óleos, que estejam ociosos, permitindo melhor logística entre os locais de geração de matérias-primas e as unidades de produção de biodiesel. 11

12 Cadeias Agrícolas Desenvolver novas cadeias e potencializar as já existentes para extrair o máximo de aproveitamento da mamona, pinhão manso, girassol e algodão; Desenvolver estas cadeias através de diferentes fontes de suprimento: Agricultura Intensiva, Agricultura Familiar e Terras Próprias. Algodão como oportunidade de mercado O caroço de algodão, subproduto do segmento de pluma e fibras, tem hoje uma produção total de cerca de 2,1 milhões de toneladas; O total de óleo de algodão comercializado no país em 2005 correspondeu a 264 mil toneladas; Considerando-se o teor de óleo contido no caroço, cerca de 16%, a produção de óleo poderia ter sido de 340 mil toneladas, significando que parte do caroço produzido foi utilizado diretamente como ração, sem extração do óleo; A formação de parcerias com as produtoras de pluma, onde se disponibiliza o caroço, pode gerar um total de cerca de 80 mil toneladas de óleo de algodão a preços marginais e restritos aos custos de logística e extração; A extração do óleo de algodão é feita em plantas industriais por solvente, indicando que o parque de soja pode ser utilizado para este fim. Girassol como oleaginosa de ciclo curto A produção do girassol no Brasil é incipiente e restrita a algumas experiências de plantio intensivo, todas com dificuldades posteriores de comercialização da produção, apresentando-se assim como um mercado virgem; 12

13 O girassol, por apresentar ciclo curto, alto teor de óleo (40 a 45%), ampla adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas e rendimento pouco influenciado pela latitude, altitude e foto-período, apresenta-se como principal opção para a rotação e sucessão de culturas; Em certas regiões onde já existem culturas de soja é possível o plantio complementar de uma oleaginosa de ciclo curto na chamada safrinha; Estima-se que, do total de cerca de 21 milhões de hectares plantados com soja, pelo menos 25% sejam aptos ao cultivo complementar do girassol; Também por suas características o girassol se apresenta como solução para regiões onde a soja, por questões de risco climático, deixou de ser intensiva. Temos aqui a metade sul do Rio Grande do Sul como exemplo; A recuperação de pastagens degradadas onde a logística dificulta a obtenção de rentabilidade em outras culturas, se apresenta como opção desde que acompanhadas de investimentos industriais que levem a uma melhor relação econômica, potencializando o uso do farelo em cadeias estruturadas. O estado do Tocantins é um exemplo; A extração do óleo da semente de girassol exige esmagamento mecânico, caracterizando-se por unidades industriais de porte médio, ao contrário do que ocorre com a extração do óleo de soja. A Mamona como oleaginosa de ciclo curto A mamoneira é uma cultura industrial explorada em função do óleo contido em suas sementes. Mamona ou ricino é um arbusto de cujo fruto se extrai um óleo de excelentes propriedades, de largo uso como insumo industrial. Desde a antiguidade conhecido por suas propriedades medicinais e como azeite para iluminação, deixou no século XX de ter na farmacopéia sua grande utilidade. Os grandes consumidores de nossos dias são as indústrias químicas e de lubrificantes; 13

14 A mamoneira é tolerante à seca sobretudo devido ao seu sistema radicular bem desenvolvido, que chega a alcançar, nos tipos comerciais, até seis metros de profundidade; Da industrialização da mamona obtém-se, como produto principal, o óleo e, como subproduto, a torta, que possui, como fertilizante, a capacidade de restauração de terras esgotadas. Apesar de seu alto teor de proteínas (32 a 40%), por ser produto tóxico não é adequada à alimentação humana ou animal. Com alto teor calórico, pode ser usada como biomassa, principalmente nos processos de geração de calor; Desde 1980, Índia, China e Brasil são os três principais países produtores de mamona em baga, tendo sido responsáveis em 2005 por 88% da área e 93% da produção mundial. As estimativas mais recentes relativas à produção mundial na safra 2006 davam conta de que a produção de mamona em baga seria de 1,4 milhão de toneladas. A Índia continuaria a ser a maior produtora mundial, responsável por 910 mil toneladas, seguida da China com 250 mil toneladas e pelo Brasil com 162 mil toneladas; No Brasil, foi iniciada, a partir do ano agrícola 1985/86, uma redução de área colhida e quantidade produzida de mamona em bagas no Brasil, que atingiu seu ponto mais baixo no ano agrícola 1997/98, quando a área e a quantidade produzida atingiram respectivamente 12% e 3% dos maiores valores alcançados no ano agrícola 1984/85. Especialistas atribuem a redução ocorrida nas regiões Sul e Sudeste à não competitividade econômica da mamona com relação a culturas concorrentes; No Nordeste, a redução ocorreu por diversos fatores, entre estes: desorganização e inadequação dos sistemas de produção vigentes, devido à reduzida oferta de sementes de cultivares melhoradas geneticamente; utilização, por parte dos produtores, de sementes impróprias para o plantio (de baixo rendimento médio e qualidade e de alta susceptibilidade às doenças e pragas) e de práticas culturais inadequadas (como espaçamento, época de plantio e consorciação); desorganização do mercado interno tanto para o produtor como para o consumidor final; baixos preços pagos e reduzida oferta de crédito e de assistência técnica ao produtor agrícola; e utilização da mesma área para sucessivos plantios da cultura; 14

15 Como a produtividade atual é obtida nas mais adversas condições, é possível obter rendimentos mais altos mediante o emprego de técnicas agrícolas apropriadas, atingindo os padrões internacionais. Gráfico PRODUTIVIDADE DA MAMONA Produtividade da Mamona em Kg/ ha Média de 2000 a Brasil Paraguai China Índia Tailandia A conservação do solo é aspecto essencial na exploração racional da mamoneira. A planta apresenta baixo índice de área foliar; a arquitetura com estruturas planofilares, os espaçamentos amplos e tratos culturais utilizados predispõem o solo onde é cultivada aos agentes erosivos. Também significativa é a erosão química do solo resultante da exportação de nutrientes em colheitas sucessivas, em sistemas de produção com baixo uso de insumos; No Nordeste, os cultivares são adequados à colheita manual, exigindo o emprego de pequenas unidades familiares e gerando um alto número de empregos diretos numa região extremamente pobre e carente de oferta de emprego, o que propicia o desenvolvimento sustentável da região e a inclusão social deste enorme contingente hoje sem ocupação economicamente rentável; A sub-região do semi-árido do Nordeste, com cerca de km 2, abriga quase 20% dos municípios do país e elevado contingente humano, boa parte ainda no campo; tem mais de 4 milhões de hectares com condições de clima (temperatura, precipitação pluvial, umidade relativa do ar, etc.), de solo (bem drenados, boa profundidade, etc.) e de altitude (300 a 1000m) aptos para o cultivo da mamona; 15

16 Mercado O óleo de mamona, embora vendido a preços superiores aos dos principais óleos alimentícios por só ter uso industrial, apresenta baixos volumes de comercialização. O óleo de mamona resultante do plantio em larga escala, se levado para comercialização no mercado de óleos atuais, causaria imediata diminuição dos preços. Portanto, a expansão do plantio da mamona deve estar diretamente relacionada ao crescimento do mercado de biodiesel, evitando desestabilizar o incipiente mercado brasileiro de óleo de mamona. Tabela BALANÇO DO MERCADO MUNDIAL DE MAMONA Resumo da Oferta e Demanda Mundial (mil toneladas) Óleo de Mamona 06/07 F 05/06F 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 Estoque Inicial Produção Importação Exportação Demanda Estoque Final Estoques/ Demanda 10.4% 10.5% 11.3% 10.7% 12.4% 22.3% 22.5% Fonte: Oil World 2006 O Pinhão Manso como oleaginosa de ciclo longo O pinhão manso (jatropha curcas) - também conhecido como pinhão bravo, pinhão do Paraguai, purgueira, dentro outros - é uma planta rústica, da mesma família da mamona, exigente em insolação, resistente à seca, às pragas e doenças; Arbusto grande, pode atingir até 4 m de altura e leva de 2 a 4 anos para atingir a idade produtiva, que se estende por cerca de 40 anos. Produz em terrenos de encosta, áridos, pedregosos e úmidos, com precipitação (chuva) média anual de 300 a 1000 mm e altitude do nível do mar até a 1.000m; Tem frutos indeiscentes (não se abrem quando secos) com uma média de 3 sementes por fruto. As sementes são relativamente grandes, medindo quando secas de 1,5 a 2 cm de comprimento e 1,0 a 1,3 cm de largura; 16

17 Além de 37,5% de óleo, nas sementes de pinhão manso são encontrados açúcar, amido, albuminóides e materiais minerais. O óleo, com peso específico a +19ºC de 0,9094 e poder calorífico superior a 9,350 kcal/kg (BRASIL, 1985), é incolor, inodoro e muito fluído; O pinhão manso pode ser reproduzido por sementes, estacas e mudas. Produtividade A produtividade do pinhão manso varia muito em função da região de plantio, método de cultivo e tratos culturais, idade da cultura, quantidade de chuva e fertilidade do solo. Segundo Brasil (1985), em espaçamento 3 x 3, o rendimento anual de óleo pode atingir de 3,0 a 4,0 t/ha. Para Carnielli (2003), o pinhão manso produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare/ano. Já Purcino e Drummond (1986) observaram, em Minas Gerais, numa área de baixada irrigada com boa fertilidade, onde havia antes um bananal, que o pinhão começou a produzir logo no 2º ano, atingindo kg/ha de sementes. Para esses autores, o potencial de produção do pinhão em semente pode ser avaliado pelo fato de que, no primeiro ciclo de colheitas, ficou entre e kg/ha a produção das melhores plantas; Agricultura Intensiva Atualmente o agronegócio nacional passa por problemas estruturais; altamente endividado e pressionado pelo câmbio desfavorável às exportações, este setor esta se tornando altamente volátil necessitado de modelos mais estáveis de produção e preços; Os atritos no relacionamento dos produtores rurais com as grandes operadoras do setor criam um ambiente favorável a novas soluções, mesmo que fundamentadas em esquemas de produção atualmente em desuso; Terão fácil aceitação pelos produtores rurais propostas que incluam a antecipação de contratos de compra com garantia de preço futuro e que sinalizem uma relação direta entre cada produtor rural e os produtores industriais, 17

18 estabelecendo um relacionamento pautado em regras claras e, com isto, criando um ambiente de credibilidade de parte a parte; Dentro desse cenário de garantia de venda da produção, ficam também viabilizados os projetos próprios, ou em parceria com terceiros, de novos plantios intensivos de oleaginosas que sigam a lógica do projeto, ou seja, balanço entre óleo e farelo ou não alimentares. Girassol na Agricultura Intensiva O girassol, por apresentar ciclo curto, apresenta-se como principal opção para a rotação e sucessão de culturas, podendo inclusive ser utilizado como plantio complementar às culturas de soja, na chamada safrinha; Estima-se que, do total de cerca de 21 milhões de hectares plantados com soja, pelo menos 25% sejam aptos ao cultivo complementar do girassol; Mamona e Pinhão Manso na Agricultura Intensiva Ainda dentro da ótica de incentivo a novos plantios com garantia de compra e destinados à produção de biocombustíveis, as regiões do país com clima temperado permitem o plantio de cultivares de mamona mecanizáveis, sendo uma opção para a agricultura intensiva; O pinhão manso, pelo que demonstram os estudos, será uma das principais fontes para os biocombustíveis e, embora de colheita manual, poderá estabelecer, nas regiões que ainda possuem alta densidade demográfica em suas áreas rurais, um novo vetor de desenvolvimento econômico, com geração de emprego e renda; A extração do óleo da mamona, do pinhão manso e do girassol requer o processo inicial de prensagem mecânica, podendo compartilhar o uso de plantas industriais. Algodão na Agricultura Intensiva 18

19 O aproveitamento do caroço de algodão existente no mercado, hoje subutilizado, caracteriza-se como uma grande oportunidade; Parte do caroço produzido atualmente é utilizado diretamente como ração animal, sendo que a parceria com produtores de pluma pode significar a extração do óleo a preços marginais e a posterior comercialização do farelo como ração animal. O Projeto para a Agricultura Familiar A utilização de plantas de ciclo curto para a produção de óleos (tais como mamona, girassol, soja, sorgo e outras) a partir da agricultura familiar responde ao desafio imediato de gerar os volumes de matéria prima exigidos na produção do biodiesel; A produção de óleo através da cultura de oleaginosas de ciclo mais longo e de maior produtividade de óleo por hectare plantado, como o pinhão manso, demanda um tempo de maturação maior que 3 anos e será gradativamente incorporada ao projeto; O projeto deve se dividir em duas etapas. A primeira consistindo na estruturação da base de fornecedores do insumo principal de ciclo curto, a mamona, obtida através da organização da agricultura familiar, prevendo a organização da rede de integração de agricultores que já dispõem de sua própria terra; A segunda etapa do projeto prevê a incorporação de oleaginosas de ciclo mais longo e de maior produtividade, como o pinhão manso, devendo ser iniciada a estruturação de suas cadeias de produção com base também nos modelos aplicados às oleaginosas de ciclo curto. Conceitos Básicos do Projeto da Agricultura Familiar 19

20 Verticalização do processo de produção, desde o plantio até a industrialização do biodiesel; Estabelecimento de uma base de investimentos privados ligados às atividades industriais, de forma a permitir que a remuneração do capital investido esteja vinculada principalmente a essas atividades: por outro lado, mediante o estabelecimento de regras claras nos contratos de suprimento das matérias primas, os agricultores devem ser os principais beneficiários das atividades agrícolas; Desenvolvimento de programas sociais de saúde, cultura e educação a fim de que as famílias alcancem a autonomia necessária para a gestão de suas atividades e ainda para o fortalecimento da fidelização com a empresa; Com a verticalização do processo do plantio à produção do biodiesel, o óleo será considerado a custo de produção e não a preço de mercado. Articular a produção de oleaginosas pela agricultura familiar, tanto na primeira etapa caracterizada pelos plantios de ciclo curto, como na segunda etapa com a incorporação das oleaginosas de ciclo mais longo,; A implantação de uma Rede de Integração da Agricultura Familiar, parte da organização de comunidades de agricultores já estabelecidas, usando inicialmente o plantio da mamona e de culturas consorciadas para garantia de renda complementar. O projeto deve ser calcado em uma rede de assistência técnica com alto grau de capilaridade, a fim de difundir técnicas agrícolas, projetos de sustentabilidade econômica, estruturação de outras cadeias de produção para segurança alimentar e geração de renda, facilitação de programas sociais, etc; O modelo da rede de integração deve se basear em um alto grau de informatização da estrutura de assistência técnica e no constante treinamento dos agentes de difusão tecnológica; Devem ser desenvolvidos acordos de cooperação com federações de trabalhadores da agricultura familiar nos estados de atuação, com o objetivo de fomentar a agricultura familiar e aperfeiçoar as técnicas agrícolas utilizadas no desenvolvimento das culturas, assim viabilizar acesso a linhas de financiamento do PRONAF. 20

21 A Mamona e o Pinhão Manso na Agricultura Familiar A mamona e o pinhão manso são cultivares adequados à colheita manual, propícios ao emprego de pequenas unidades familiares e geradores de um alto número de empregos diretos nas regiões extremamente pobres e carentes de oferta de trabalho no país, o que propicia o desenvolvimento sustentável da região e a inclusão social deste enorme contingente hoje sem ocupação economicamente rentável; São plantas rústicas, exigentes em insolação, resistentes à seca, às pragas e doenças; A produtividade atual da mamona é obtida nas mais adversas condições, portanto, é possível obter rendimentos mais altos mediante o emprego de técnicas agrícolas apropriadas; O pinhão manso ainda não é produzido comercialmente no Brasil, mas os estudos indicam que pode alcançar alta produtividade. Devido ao longo tempo de maturação, deve ser introduzido gradativamente nas propriedades familiares, já que se deve garantir a continuidade da renda familiar enquanto este não atinge idade produtiva. O Girassol na Agricultura Familiar A produção do girassol no Brasil é incipiente e restrita a algumas experiências de plantio intensivo, podendo entretanto ser adaptada as características de plantio e colheita por agricultores familiares; O girassol, por apresentar ciclo curto, ampla adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas e rendimento pouco influenciado pela latitude, altitude e foto-período, apresenta-se como mais uma opção a agricultura familiar; 21

22 Capacitação e Assistência Técnica O papel dos agentes transformadores de ATER, facilitadores e técnicos, está dirigido para o reconhecimento de necessidades, estabelecendo prioridades e principalmente considerando a realidade local. Isto permite soluções oriundas do próprio público alvo, adequando-se a uma metodologia construtivista, executada de acordo com a seguinte metodologia: 1. Desenvolvimento do LNT Levantamento de Necessidades de Treinamento. 2. Consolidação das competências técnicas e comportamentais 3. Planejamento das capacitações. 4. Execução do Planejamento 5. Monitoramento Modelo Industrial Face ao apresentado um modelo industrial deve: Possuir tecnologias e unidades de extração de óleo, que permitam a utilização de diversas oleaginosas, com diferentes características físicas e diferentes teores de óleo; Possuir um processo flexível capaz de fazer a transesterificação da diversidade de óleos vegetais gerados pelo modelo de originação, tanto em relação ao tipo de óleo (mamona, girassol, algodão, etc) como também em relação a sua qualidade (degomado, refinado, etc); 22

23 Possuir tecnologia simples o suficiente para que, mantendo os padrões de qualidade e eficiência industrial, possa ter unidades implantadas em regiões pouco desenvolvidas, permitindo a utilização da mão-de-obra local; Permitir o estabelecimento de rede de fornecedores de equipamentos diversificada, de forma a permitir a rápida implantação das unidades industriais; Ser capaz de realizar o processo de transesterificação pelas rotas metílica e etílica; Ser capaz de utilizar biomassa gerada no processo de extração de óleo (torta de mamona e pinhão manso) e da glicerina gerada no processo de produção do biodiesel, na produção da energia necessária aos seus processos industriais; Produzir o subproduto glicerina na qualidade necessária para comercialização; Atender a todas as normas de conservação ambiental, incorporando tecnologias que permitam o reaproveitamento dos recursos naturais utilizados no processo; Ser projetado de forma a permitir ampliação ou modificação de sua área de processo, incorporando novas tecnologias, como a incorporação do processo contínuo, com baixo investimento, quando a qualidade dos óleos vegetais disponíveis for regular o suficiente para garantir a eficiência deste processo; Modelo Desenvolvimento Humano e Social O modelo de Desenvolvimento Humano e Social cumpre importante papel no modelo de produção integrada. Deve ser orientado para: Promover a autonomia dos agentes envolvidos no modelo agrícola; Formação de redes de sustentação social; 23

24 Aproveitar a capilaridade gerada pelo modelo agrícola para melhorar a qualidade de vida das comunidades onde atua; Capacitação de agricultores e lideranças; Promoção do Cooperativismo; Programas de valorização cultural; Desenvolver Parcerias com a sociedade civil; Modelo de Pesquisa e Desenvolvimento Fundamental para o aperfeiçoamento dos processos e melhoria da produtividade de toda a cadeia de produção, o Modelo de Pesquisa e Desenvolvimento deve ser estruturado para: Desenvolver alternativas para aumento da produtividade agrícola; Desenvolver culturas consorciadas e complementares a propriedades multieconômicas; Desenvolvimento de novos cultivares, com maior teor de óleo; Melhoria de processos produtivos; Usos alternativos de subprodutos (biomassa e glicerina); Desenvolvimento de adubos com utilização de subprodutos; Adequação à diferentes especificações técnicas (blends); Desenvolvimento de novos insumos industriais. 24

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