Anos da Constituição CidAdã: AvAliAção e desafios da seguridade social
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- Rebeca Fernandes Desconhecida
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1 An o s d a Constituição Ci d a d ã: avaliação e desafios da Seguridade Social
2 ANFIP - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Conselho Executivo Assunta Di Dea Bergamasco - Presidente João Laércio Gagliardi Fernandes - Vice-Presidente Fábio Galízia Ribeiro de Campos - Vice-Presidente de Assuntos Fiscais Maria do Carmo Costa Pimentel - Vice-Presidente de Política de Classe e Relações Interassociativas Marcelo Oliveira - Vice-Presidente de Política Salarial Sandra Tereza Paiva Miranda - Vice-Presidente de Assuntos da Seguridade Social Armando dos Santos - Vice-Presidente de Cultura Profissional Nildo Manoel de Souza - Vice-Presidente de Aposentadorias e Pensões Antônio Silvano Alencar de Almeida - Vice-Presidente de Serviços Assistenciais Manoel Eliseu de Almeida - Vice-Presidente de Assuntos Jurídicos Miguel Arcanjo Simas Nôvo - Vice-Presidente de Assuntos Tributários João Alves Moreira - Vice-Presidente de Administração, Patrimônio e Cadastro Luiz Mendes Bezerra - Vice-Presidente de Finanças Eucélia Maria Agrizzi Mergar - Vice-Presidente de Planejamento e Controle Orçamentário Ovídio Palmeira Filho - Vice-Presidente de Comunicação Social Maruchia Mialik - Vice-Presidente de Relações Públicas Rodrigo da Costa Possas - Vice-Presidente de Assuntos Parlamentares Maria Bernadete Sampaio Bello - Vice-Presidente de Tecnologia da Informação Conselho Fiscal Carlos Roberto Bispo (MG) - Coordenador Ary Gonzaga de Lellis (GO) - Membro Jorge Cezar Costa (SE) - Relator Conselho de Representantes Dulce Wilennbring de Lima (RS) - Coordenadora Ana Mickelina B. Carreira (MA) - Vice-Coordenadora Rozinete Bissoli Guerini (ES) - Secretária Léa Pereira de Mattos (DF) - Secretária-Adjunta AC Heliomar Lunz AL - Francisco de Carvalho Melo AP - Emir Cavalcanti Furtado AM - Cleide Almeida Novo BA - Luiz Antônio Gitirana CE - Eliezer Xavier de Almeida GO - Nilo Sérgio de Lima MT Manoel de Matos Ferraz MS - Cassia Aparecida Martins de A. Vedovatte MG - Lúcio Avelino de Barros PA - Maria Oneyde Santos PB - Maria Janeide da C. Rodrigues e Silva PR - Ademar Borges PE - Abias Amorim Costa PI - Guilhermano Pires F. Correa RJ - Sérgio Wehbe Baptista RN - Maria Aparecida F. Paes Leme RO - Eni Paizanti de Laia Ferreira RR - AndreLuiz Spagnuolo Andrade SC - Pedro Dittrich Júnior SP - Edgard dos Santos SE - Jorge Lourenço Barros TO - Márcio Rosal Bezerra Barros Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social CONSELHO CURADOR Assunta Di Dea Bergamasco - Pr e s i d e n t e Ovídio Palmeira Filho - Se c r e t á r i o Sandra Tereza Paiva Miranda Maria do Carmo Costa Pimentel Amauri Soares de Souza Pedro Dittrich Júnior Miguel Arcanjo Simas Novo SUPLENTES Eurico Cervo Aloísio Jorge Holzmeier DIRETORIA EXECUTIVA Floriano José Martins - Di r e t o r Pr e s i d e n t e Ana Lúcia Guimarães Silva - Di r e to r a Administrativa Gláucio Diniz de Souza - Di r e t o r Fi n a n c e i r o Márcio Humberto Gheller - Di r e t o r d e Pl a n e j a m e n t o e Pr o j e t o s Rosana Escudero de Almeida - Diretora de Eventos e Cursos SUPLENTES Décio Bruno Lopes Vanderley José Maçaneiro CONSELHO FISCAL José Helio Pereira Ennio Magalhães Soares da Câmara José Geraldo de Oliveira Ferraz SUPLENTES Paulo Freitas Radtke José Avelino da Silva Neto
3 ANFIP - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil An o s d a Constituição Ci d a d ã: avaliação e desafios da Seguridade Social Flávio Tonelli Vaz Juliano Sander Musse Rodolfo Fonseca dos Santos Coordenadores Brasília
4 Copyright Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - ANFIP Permitida a divulgação dos textos contidos neste livro, desde que citadas as fontes. Disponível em: ISBN: Tiragem desta edição: exemplares impresso no Brasil 1ª edição: 2008 Grupo de trabalho constituído para realização do estudo: Coordenadores: Flávio Tonelli Vaz - Juliano Sander Musse - Rodolfo Fonseca dos Santos Revisão ortográfica: Raquel Zanon Capa e editoração eletrônica: Gilmar Eumar Vitalino Fotos da capa: Acervo/Câmara dos Deputados e Arquivo Fotográfico/Jornal do Senado Assessoria de Estudos Socioeconômicos da ANFIP: Rodolfo Fonseca dos Santos Juliano Sander Musse Amanda Guedes (estagiária) Normalização bibliográfica: Bibliotecária com registro CRB Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) 20 anos da Constituição Cidadã : avaliação e desafios da Seguridade Social / Flavio Tonelli Vaz, Juliano Sander Musse, Rodolfo Fonseca dos Santos (Coords.). Brasília : ANFIP, p. ISBN Seguridade Social 2. Previdência Social 3. Saúde Pública 4. Assistência Social I. Título. II. Vaz, Flávio Tonelli (Coord.) III. Musse, Juliano Sander (Coord.) IV. Santos, Rodolfo Fonseca dos (Coord.) CDU 369
5 Sumário Apresentação...9 Assunta Di Dea Bergamasco Introdução...11 Flávio Tonelli Vaz, Juliano Sander Musse e Rodolfo Fonseca dos Santos Parte1. A ordem econômica e os direitos sociais: relação intrínseca Direitos sociais no fio da navalha Eduardo Fagnani A Constituição de 1988 e a Seguridade Social: uma disputa em meio à financeirização do Estado Denise Lobato Gentil Gilberto Maringoni Crescimento, emprego e renda e os desafios para o desenvolvimento com maior igualdade Claudio Salvadori Dedecca Sustentando a Seguridade Social do século Marcio Pochmann Artigo 170: a busca do pleno emprego e a redução das desigualdades João Sicsú Parte 2. Seguridade Social: um sistema para assegurar direitos Inclusão e progressividade: os desafios da Seguridade Social brasileira Lena Lavinas Seguridade Social: um conceito e uma prática da civilização (ainda) moderna Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna Seguridade Social 20 anos depois: caminhos do desmonte Ivanete Boschetti Avanços e limites no controle social da Seguridade no Brasil Evilásio Salvador A Constituição Cidadã e a institucionalização dos espaços de participação social: avanços e desafios Enid Rocha
6 Seguridade Social: direitos constitucionais e limites orçamentários Arthur Oscar Guimarães O ajuste como prioridade, a Seguridade Social como instrumento Flávio Tonelli Vaz Parte 3. Previdência Social: o desafio da inclusão Previdência é mais do que seguro: é Seguridade e desenvolvimento Milko Matijascic Desafios à previdência social no início do século XXI Guilherme C. Delgado A previdência rural: um dos grandes avanços da Constituição Federal de Jane Lucia Wilhelm Berwanger O financiamento da Seguridade Social e os vinte anos da Constituição de Wagner Balera Direitos previdenciários, previsibilidade e eficácia Wladimir Novaes Martinez Os desafios da previdência social na agenda recente do movimento sindical brasileiro Clemente Ganz Lúcio Parte 4. Saúde Pública: o desafio da resolutividade O Sistema Único de Saúde e o processo de democratização da sociedade brasileira Rosa Maria Marques Áquilas Mendes Rompendo com as amarras no financiamento das políticas públicas de saúde Sérgio Francisco Piola Solon Magalhães Vianna Políticas públicas em busca da qualidade dos serviços de saúde Sonia Fleury Parte 5. Assistencia Social: gerando cidadania e disseminando desenvolvimento 20 anos de Constituição: a hora dos deveres sociais Marcelo Neri Entre a pobreza e a cidadania: a política pública de assistência social no pós Luciana Jaccoud Posfácio Flávio Tonelli Vaz, Juliano Sander Musse e Rodolfo Fonseca dos Santos
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9 Apresentação Em seu dia-a-dia atribulado, o cidadão brasileiro nem sempre se dá conta da importância da Constituição promulgada em 1988, cognominada Constituição Cidadã. Foi a partir dela que começaram a ser implantados no país os pilares da Seguridade Social em sua feição mais moderna e abrangente, determinando a universalização do atendimento nas áreas da saúde, da previdência e da assistência social. A ANFIP, entidade que representa os Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, tem na sua história a defesa intransigente da Seguridade Social. Dessa forma, não poderia deixar de comemorar tão importante data, nem tampouco de homenagear o povo brasileiro, que heroicamente foi à luta pelo resgate da democracia; e os constituintes, que também lutaram, elaboraram e aprovaram o texto da nova Constituição. A maneira que a associação encontrou de celebrar os 20 anos da conquista desse novo conceito de cidadania foi lançar o livro 20 anos da Constituição Cidadã: avaliação e desafios da Seguridade Social, que reúne artigos de acadêmicos e de estudiosos comprometidos com as causas sociais, como forma de tornar mais abrangente o debate do tema e de enraizar, em cada cidadão, a consciência quanto à importância de se dotar o país de mecanismos que efetivamente promovam a justiça, o progresso social e a prosperidade de forma igualitária. Este livro serve ao passado, pois homenageia aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a compleição de uma cidadania plena. Serve ao presente, como alerta para que eventuais mudanças na Constituição não venham a agredir ou descumprir seus princípios básicos, que norteiam a construção de um Brasil renovado e mais justo. E serve ao futuro, de modo que as novas gerações possam perceber o alcance dos princípios fundamentais, dos direitos, das garantias e da nova ordem social democrática, emanada da Constituição Cidadã. Por fim, cabe lembrar a importância de preservá-la e de aperfeiçoá-la, cuidando para que não ocorram desvirtuamentos que coloquem em risco as grandes conquistas que haverão de despertar as consciências e ampliar horizontes sempre a serviço das grandes causas e de um projeto nacional efetivamente destinado a atender todos os brasileiros, sem distinção de etnia, sexo, idade, procedência, renda, religião ou qualquer outro parâmetro que possa representar qualquer resquício de discriminação. Assunta Di Dea Bergamasco Presidente do Conselho Executivo da ANFIP 9
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11 Introdução A Constituição Federal de 1988 é um marco na construção da cidadania em nosso país. Um verdadeiro avanço frente às Cartas anteriores. Representa, ao mesmo tempo, um resgate da democracia e dos direitos políticos e uma transformação substantiva na perspectiva de acesso a direitos sociais. Numa concepção mais estruturada e integralizada de cidadania, a Lei Maior estabeleceu direitos individuais, coletivos, sociais, políticos, e deu nova roupagem ao Estado brasileiro para cumprir funções variadas com o objetivo de assegurar direitos, prestar serviços públicos universais, garantir o desenvolvimento nacional, combater desigualdades regionais e sociais. Exatamente por conter todos esses importantes instrumentos, visando à construção de uma Nação mais justa e solidária, que a Constituição recebeu tamanha oposição dos setores liberais. Quando, a partir da década de 90, os liberais se constituíram num campo político hegemônico, a Constituição foi submetida a um grande número de alterações. Destacam-se as que modificaram competências do Estado e princípios da ordem econômica, objetivando privatizações; princípios da ordem financeira, para assegurar maior liberdade ao Banco Central e suprimir garantias de proteção das empresas nacionais e da economia popular; mudanças na ordem social, para retirar direitos. Do Emendão do Governo Collor, passando pela Revisão Constitucional de 1993, pelas emendas da Ordem Econômica do Governo FHC e pelas mudanças previdenciárias (nos Governos FHC e Lula), foram aprovadas ao todo 62 modificações (56 Emendas Constitucionais e seis Emendas Constitucionais de Revisão), numa média anual de três modificações. Alguns dispositivos foram revogados ou alterados antes mesmo de serem regulamentados. A experiência das lutas contra a ditadura levou à fixação no texto constitucional de vários dispositivos voltados para a aplicabilidade imediata dos direitos e para o controle social sobre o Estado. Para outros direitos, o constituinte optou apenas por enunciá-los, traçando preceitos a serem cumpridos pelo poder público para a sua materialização. E foi mais além. Importantes mecanismos foram criados para assegurar todos esses direitos, com destaque para as vinculações de recursos públicos a programas e ações de Governo. Ao estabelecer essas vinculações, reafirmou o papel do orçamento público como importante instrumento para concretizar direitos e alterar a realidade sócio-econômica do país. Não é por outro motivo que uma das mais importantes criações da Carta de 1988 é o Orçamento da Seguridade Social. Um instrumento eficaz para dotar o Estado brasileiro de recursos em volume suficiente para assegurar os direitos relativos à saúde, previdência e assistência social. Foram estabelecidas contribuições sociais pagas pelas empresas e 11
12 pelos trabalhadores para - na contramão do pensamento liberal - financiar ações do Estado em prol desses direitos. Por envolver uma parcela substantiva dos recursos públicos, essa vinculação destoa do modelo político e econômico em curso, que privilegia os gastos financeiros do Estado. Não é por acaso que o Orçamento da Seguridade Social foi alvo de inúmeras manipulações, que resultou na subtração de receitas e no uso irregular de suas dotações. Decorridas duas décadas, é adequado fazermos um balanço da Constituição e da eficácia de suas postulações, especialmente no campo da Seguridade Social. Esse é o objetivo dessa coletânea: homenagear a sociedade brasileira pelos vinte anos da Constituição Cidadã e, ao mesmo tempo, oferecer contribuições para um debate sobre a Seguridade Social, o estágio atual de implementação das conquistas sociais e as perspectivas de lutas pela sua efetividade e ampliação. Pelo menos dois fatos tornam evidente a atualidade desse debate. O primeiro é a reforma tributária enviada ao Congresso em Sob o argumento de simplificar o nosso sistema tributário, a proposta acaba com as contribuições sociais sobre o lucro e faturamento e deforma o Orçamento da Seguridade Social, pondo fim ao seu modelo de pluralidade de fontes exclusivas. A conseqüência natural desse desmonte é um enorme risco aos direitos sociais, novamente sob orientação liberal. O segundo é a crise financeira que eclode a nível mundial neste segundo semestre de Fruto direto da desregulamentação dos mercados financeiros, já não se resume a uma crise de liquidez ou de solvência das instituições financeiras, pois afeta amplos setores produtivos nos maiores centros - Estados Unidos, Europa e Japão, alastrandose pelos cinco continentes. Até o fechamento dessa Edição, perto de dois trilhões e meio de dólares já haviam sido disponibilizados somente nos EUA, zona do Euro, Inglaterra, Rússia, Japão e outros países asiáticos e do oriente médio para a capitalização de bancos, seguradoras, companhias hipotecárias e para garantia de depósitos bancários. Na incapacidade de recuperação via mecanismos de mercado, muitas dessas instituições foram simplesmente estatizadas. Mas, a incerteza permanece. Essa fabulosa quantia ainda pode demonstrar-se insuficiente para cobrir os desequilíbrios promovidos pelo atual modelo e ainda é prematuro falar nos custos de recuperação das economias e de enfrentamento aos nocivos efeitos sociais desse furacão. O que parece ser uma crise terminal para as idéias e políticas que pregam a superioridade racional do mercado pode se transformar em uma grande oportunidade para resgatar os instrumentos de desenvolvimento econômico e social contidos na Constituição Cidadã. Esse colapso deve ser utilizado para um julgamento generalizado de seus pensadores e políticos, suas idéias, seus interesses, dos resultados desastrosos de suas 12
13 políticas e, naturalmente, de suas críticas e oposições ao texto da Constituição Federal de Todos aqueles que se opuseram às transformações pretendidas pelos neoliberais estão de parabéns: a nossa Constituição ainda contém os instrumentos necessários para que o país apresente maior grau de resistência a essa crise global e a seus efeitos. O eixo perseguido nesta publicação explora a relação intrínseca entre o desenvolvimento da Seguridade Social e as políticas econômicas que, aplicadas simultaneamente, determinaram a redução da produção e do emprego e opuseram-se, das mais diversas formas, à conquista e implementação do conjunto dos direitos, especialmente aqueles relativos à saúde, previdência e assistência social. Dividido em cinco partes, o livro reúne artigos para debater a estreita relação entre as políticas econômicas em curso e os direitos sociais; os princípios da Seguridade Social, que organizam e informam todo esse sistema; e questões relativas ao estágio atual de implementação das políticas de cada uma das três áreas da Seguridade. Na primeira parte, os autores estabelecem o custo social dessas políticas econômicas de cunho restritivo, a que o país esteve subordinado na maior parte desses vinte anos, e defendem a importância de um projeto de desenvolvimento identificado com uma fase duradoura de crescimento econômico com distribuição de renda. Eduardo Fagnani faz um histórico pormenorizado das mudanças a que a Constituição foi submetida, ressaltando os interesses envolvidos. Discute como as reformas atenderam a opções macroeconômicas adotadas, que minaram a capacidade do Estado em atender às políticas sociais e ainda se demonstraram incompatíveis com possibilidades de desenvolvimento econômico. Já o texto de Denise Gentil e Gilberto Maringoni expõe os argumentos utilizados na busca de desmontar o Orçamento da Seguridade Social, cobiçado pelos interesses financeiros por conter um grande volume de recursos destinado a programas e direitos sociais. Buscavam subjugar a Seguridade, seus recursos, suas ações e seus programas aos interesses do capital financeiro. O mercado de trabalho é objeto de análise dos textos de Claudio Dedecca e Marcio Pochmann. Os autores examinam as perspectivas desse mercado e os desafios para um projeto de desenvolvimento com justiça social. Os artigos mostram que as políticas do Governo de FHC partiam de pressupostos que nem sempre se confirmavam. Seguiam postulações das agências internacionais, que indicavam o fim do emprego, restando para o Brasil, uma adequação produtiva rumo ao trabalho informal e de baixo rendimento. João Sicsú analisa a evolução das políticas macroeconômicas de FHC a Lula. Localiza uma lenta, mas nítida, transição de um modelo liberal-conservador para um modelo desenvolvimentista, que coincide com uma desobstrução dos debates sobre macroeconomia. O Programa de Aceleração do Crescimento é um dos marcos dessa 13
14 mudança, pois demonstra uma clara opção governamental pelo crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda. A segunda parte reserva espaço para as análises do modelo constitucional da Seguridade Social, mostrando e analisando seus princípios, sua forma de financiamento, suas políticas e a busca pela democratização do seu controle e da sua gestão. Lena Lavinas abre essa parte analisando os desafios da universalidade e da progressividade, instrumentos ativos do princípio da justiça social. Os dados por ela apresentados demonstram como os benefícios da Seguridade (previdenciários e assistenciais) assumiram um papel substancial na diminuição da pobreza em nosso país, ressaltando, porém, o fato de estarmos longe de incorporar à realidade o princípio constitucional da justiça social. A autora identifica como desafios a universalização da previdência e das políticas assistenciais e as transformações no nosso sistema tributário rumo à sua progressividade. Os artigos de Maria Lucia Werneck Vianna e Ivanete Boschetti discutem como as políticas liberais aplicadas posteriormente à Constituição estavam em oposição à Seguridade Social, seus princípios fundamentais e à articulação de suas políticas. Dessa forma, muitos de seus postulados não se concretizaram. Ambas concluem mostrando os desafios de uma Seguridade Social pública e universal, contestam premissas e formulações que ainda predominam em nosso país, pois, para elas, é preciso implementar políticas econômicas a serviço do crescimento e da redistribuição da riqueza. Evilásio Salvador e Enid Rocha, por sua vez, apresentam textos sobre o controle social da Seguridade e a institucionalização dos conselhos e das conferências, instrumentos importantes para a participação da sociedade civil na definição e na avaliação de políticas públicas.. Identificam muitas tarefas a cumprir para que todo o ideal de participação social contido no texto constitucional se materialize. Ressaltam a importância de dar mais eficácia às deliberações dos conselhos e conferências, dado o grau de experiência diferenciada que ainda predomina nas diferentes áreas da Seguridade. Evilásio ainda defende a recriação do Conselho Nacional de Seguridade Social, extinto no período FHC, e a incorporação de uma agenda que priorize a defesa do financiamento da Seguridade e da exclusividade do uso de seus recursos. O paradoxo entre políticas sociais exitosas e limites orçamentários que predominaram nos vinte anos de Constituição é explorado por Arthur Guimarães. Ele mostra como medidas de ajuste conseguiram romper com um modelo de vinculação de recursos. Enfatiza a importância dos movimentos sociais organizados intensificarem a luta pela garantia e ampliação dos direitos sociais. Em outro texto, a utilização do Orçamento da Seguridade no processo de ajuste fiscal, com a depreciação dos direitos e a precarização das políticas da seguridade, é discutida por Flávio Vaz. A análise aponta como a implementação de muitos dos postulados constitucionais foi dificultada por idéias e políticas neoliberais, que priorizaram o ajuste das contas públicas e o desmonte da capacidade estatal de promover o desenvolvimento e prestar serviços públicos universais. Essas idas e vindas, que resultam 14
15 de uma disputa sobre o projeto de sociedade e a apropriação do lucro, terão um novo episódio com a atual crise e as definições sobre a imputação de seu ônus e sobre os rumos para a sua superação. A terceira parte discorre sobre os desafios da previdência social, diante da grande exclusão previdenciária e da nova realidade do mundo do trabalho. Milko Matijascic analisa que, diante da atual crise e do fiasco das políticas liberalizantes, há um real espaço para discussão mais profícua sobre a previdência, que deve ocupar um lugar de destaque num projeto pelo desenvolvimento. Para tanto, propõe medidas para universalizar a cobertura, garantindo renda mesmo para aquelas famílias com inserção precária no mercado de trabalho. Essa é uma proteção social que cria condições e oportunidades para o desenvolvimento do país. Também centrado na necessidade de universalização da renda, está o texto de Guilherme Delgado. O autor lança uma proposta para romper o estágio atual de desproteção, aumentado por duas décadas de precarização do trabalho e desfiliação previdenciária. Como instrumento de planejamento de longo prazo, considera importante, dentro do objetivo da inclusão, remodelar o plano de benefícios e constituir um fundo garantidor de direitos para cobrir as demandas futuras. A previdência rural e o grande significado econômico e social da sua universalização são discutidos no texto de Jane Berwanger. As inovações de 88 são apresentadas como instrumentos de ampliação do ambiente de cidadania no campo brasileiro. A adoção do direito previdenciário, em substituição ao benefício assistencial, condiz com o reconhecimento da condição de trabalhador e levou dignidade para o campo. A autora afirma ainda que maiores são os efeitos sociais e econômicos da previdência rural na distribuição de renda e na interiorização da riqueza. O texto de Wagner Balera analisa aspectos constitucionais do financiamento da seguridade e a exclusividade das contribuições sociais. Identifica no efeito das desvinculações desses recursos e no estabelecimento de descabidas exigências para o acesso aos benefícios elementos que retardam a universalização da cobertura. Wladimir Martinez faz um apanhado crítico sobre o plano de benefícios da previdência social, identificando elementos para a sua atualização, o que considera uma necessidade permanente de um sistema dessa natureza. Retratando uma experiência recente no Fórum Nacional de Previdência Social, Clemente Lúcio apresenta o papel das entidades sindicais de aposentados e pensionistas na resistência das reformas, na defesa da previdência pública e na ampliação da sua cobertura. A integração da previdência no sistema da Seguridade e a sua associação a um projeto de desenvolvimento marcou a atuação dessas entidades. Afinal, cabe à riqueza socialmente gerada também financiar um amplo sistema de proteção social. 15
16 A quarta parte debate a saúde diante dos problemas atuais de restrição ao financiamento e os desafios da resolutividade do setor. Num artigo conjunto, Rosa Marques e Áquilas Mendes analisam como são coincidentes as lutas pela universalização da saúde e pela democracia. Avaliam tanto a necessidade de ampliação da cobertura quanto a descentralização da gestão do sistema. Abordam ainda a luta do setor pela ampliação do seu financiamento. Esse é também o enfoque de Sérgio Piola e Solon Vianna. Esses autores ressaltam como o Brasil, frente a outros países, tem ao mesmo tempo baixos níveis de gastos públicos em saúde -frente ao PIB- e pequena participação do financiamento público nos serviços de saúde. Destacam a regulamentação da Emenda Constitucional 29 como fundamental para corrigir essas distorções e garantir um financiamento estável para que o setor possa enfrentar os seus problemas. Sônia Fleury aborda a luta pela qualidade dos serviços de saúde, a sua construção histórica e os avanços da universalização, descentralização e democratização da gestão. Analisa os problemas que resultaram do desfinanciamento do setor, que não permitem resolver questões como a necessidade de equalização da rede, a precariedade das relações de trabalho dos profissionais do sistema público e a falta de qualidade das políticas e ações. Hoje o desafio de tornar o direito à saúde é uma demanda exigível, assegurado por um atendimento seguro, humanizado e de qualidade. A quinta parte examina a assistência social como geradora da cidadania e como mais um instrumento para o desenvolvimento econômico. Marcelo Neri debate a importância dos gastos sociais, pelo que resultam em melhoria nas condições de vida, e defende o monitoramento de resultados e a imposição de incentivos para a boa aplicação dos recursos na área social, especialmente nas áreas de educação, saúde e de assistência social. A atribuição de deveres sociais ao setor público é uma medida importante que complementa a descentralização de recursos da União. O texto de Luciana Jaccoud analisa como as políticas assistenciais inovaram e se consolidaram como instrumentos de proteção social e de garantia de cidadania. A autora aborda as ações de enfrentamento à pobreza e desigualdade dentro das referências de direitos à cidadania e as suas relações com as políticas de desenvolvimento e de geração de ocupação e renda em atenção aos segmentos mais vulneráveis da sociedade. 16
17 Esperamos que esse livro possa contribuir para o debate sobre os desafios e as perspectivas da luta em defesa da Seguridade Social. Neste momento, ampliam-se as discussões sobre as políticas que dominaram o cenário político e econômico nos últimos 20 anos, seus pressupostos e seus resultados. Embora a Constituição tenha sido muito alterada por toda essa hegemonia liberal, a resistência de amplos setores fez com que remanescesse a maior parte de importantes dispositivos. Direitos individuais, coletivos, sociais, políticos e, como objetivos fundamentais do nosso país, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, com a erradicação da pobreza e a garantia de um desenvolvimento nacional que estabeleça para a ordem econômica a prioridade do pleno emprego e a redução das desigualdades regionais e sociais, garantindo, assim, a construção de um novo projeto de Nação. Flávio Tonelli Vaz Juliano Sander Musse Rodolfo Fonseca dos Santos Coordenadores 17
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19 A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal Machado de Assis 19
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21 Parte1. A ordem econômica e os direitos sociais: relação intrínseca 21
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23 Direitos sociais no fio da navalha Eduardo Fagnani 1 Apresentação Os 20 anos da Constituição devem ser celebrados, em primeiro lugar, porque significaram um marco no processo civilizatório brasileiro. Pela primeira vez conquistamos a cidadania plena (civil, política e social), segundo a concepção clássica de Marshall (1967). Além da restauração do Estado Democrático de Direito, o legado dos movimentos sociais foi a construção de um razoável sistema de proteção social conquistado na contramão do pensamento neoliberal hegemônico em escala mundial e do movimento em direção ao Estado mínimo a que foram submetidos os países subdesenvolvidos, incluindo os da América Latina. Em grande medida, isso decorreu do fato de que a agenda da redemocratização do País, impulsionada pelo movimento social, não abriu brechas para os experimentos neoliberais pelo menos até o final dos anos 80. O cenário hostil, a partir de 1990 e até os dias atuais, não impediu que parcela significativa das conquistas de 1988 fosse consagrada. Em segundo lugar, e mais importante, porque essa celebração é uma oportunidade de conscientizar os segmentos que lutam pela justiça social sobre a urgência de se construir uma trincheira pela defesa dos direitos que ainda restaram da Carta de As classes dominantes jamais aceitaram tais avanços que, em última instância, apenas asseguraram as bases para a construção de uma sociedade democrática e justa. Na Assembléia Nacional Constituinte (ANC) usaram todos os meios disponíveis para impedir esses avanços. Desde então investem e lograram êxitos para retroceder a cidadania social recém conquistada. Nos últimos 20 anos, no tocante aos direitos sociais, a Constituição Cidadã viveu um calvário e sobreviveu mutilada e transfigurada. Este texto tem por objetivo trazer uma síntese dessa procissão de mutilações, apresentada nos seguintes tópicos 2 : Oposição na Assembléia Nacional Constituinte As Primeiras Transgressões (1989) A Primeira Etapa da Contra-Reforma (1990/92) 1. Professor do Instituto de Economia da Unicamp 2. Baseado em Fagnani (2005). 23
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