ALIANÇAS ESTRATÉGICAS PARA O BRASIL: CHINA E ÍNDIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALIANÇAS ESTRATÉGICAS PARA O BRASIL: CHINA E ÍNDIA"

Transcrição

1 SEMINÁRIO ALIANÇAS ESTRATÉGICAS PARA O BRASIL: CHINA E ÍNDIA aliança estrategica.indd 1 13/12/ :45:32

2 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Vice-Presidente da República José Alencar Gomes da Silva Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional Jorge Armando Felix Secretário de Acompanhamento e Estudos Institucionais José Alberto Cunha Couto aliança estrategica.indd 2 13/12/ :45:32

3 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO E ESTUDOS INSTITUCIONAIS SEMINÁRIO ALIANÇAS ESTRATÉGICAS PARA O BRASIL: CHINA E ÍNDIA Brasília 2006 aliança estrategica.indd 3 13/12/ :45:45

4 Edição: Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais Endereço para correspondência: Praça dos Três Poderes Palácio do Planalto, 4 andar, sala 130 Brasília - DF CEP Telefone: (61) Fax: (61) saei@planalto.gov.br Criação e editoração eletrônica: CT Comunicação Ltda Impressão: Gráfica da Agência Brasileira de Inteligência A presente publicação expressa a opinião dos autores dos textos e não reflete, necessariamente, a posição do Gabinete de Segurança Institucional. Catalogação feita pela Biblioteca da Presidência da República S471 Seminário: Alianças Estratégicas para o Brasil: China e Índia (Brasília : 2005). Seminário: Alianças Estratégicas para o Brasil: China e Índia. Brasília: Presidência da República; Gabinete de Segurança Institucional; Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais, p. 1. Aliança internacional Brasil China. 2. Aliança internacional Brasil Índia. 3. Relações econômicas internacionais Brasil China. 4. Relações econômicas internacionais Brasil Índia. I. Título II. Presidência da República. CDD aliança estrategica.indd 4 13/12/ :45:45

5 I Apresentação...9 I I O Brasil e a Ásia: perspectivas para o século XXI Embaixador Edmundo Fujita Ministério das Relações Exteriores I I I Índia: padrão de desenvolvimento, inserção internacional, convergências possíveis Professor Sebastião Velasco e Cruz Universidade Estadual de Campinas IV Relações entre Brasil e Índia como um fator decisivo para as relações internacionais do Brasil Professor Cláudio Lopes Preza Júnior Universidade Federal d o Rio Grande do Sul V Participação do debatedor Professor Antonio Jorge Ramalho da Rocha Universidade de Brasília...,...45 VI Uma visão brasileira da China Professor Severino Bezerra Cabral Filho Escola Superior de Guerra VII China: relações com o Brasil Professor Wladimir Ventura Torres Pomar Universidade Cândido Mendes...67 VIII As relações Brasil-China na estratégia de inserção internacional da China Professor Henrique Altemani de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo IX O intercâmbio comercial Brasil-China Sumário Jornalista Carlos Tavares de Oliveira Confederação Nacional do Comércio aliança estrategica.indd 5 13/12/ :45:45

6 aliança estrategica.indd 6 13/12/ :46:00

7 APRESENTAÇÃO aliança estrategica.indd 7 13/12/ :46:02

8 aliança estrategica.indd 8 13/12/ :46:02

9 O Seminário Alianças Estratégicas para o Brasil: China e Índia, promovido pela Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais (Saei) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), ocorreu no dia 22 de junho de 2005, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, e teve como objetivo principal discutir parcerias estratégicas relevantes para o Brasil em relação à China e à Índia. O Encontro foi dividido em dois blocos: no primeiro, foram abordadas questões sobre as relações entre Brasil e Índia, e, no segundo, foram feitas exposições sobre as relações entre Brasil e China. Após as palestras do primeiro bloco, houve a participação do Professor Antonio Jorge Ramalho da Rocha, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, na qualidade de debatedor. O evento contou com a participação de representantes da Presidência da República, do Congresso Nacional, Ministérios, Forças Armadas, Universidades, Confederações de Indústrias, Empresas de Consultorias, Institutos, Embaixadas, além de outros interessados no tema. Os palestrantes foram: Embaixador Edmundo Fujita, Diretor do Departamento de Ásia e Oceania do Ministério das Relações Exteriores; Professor Sebastião Velasco e Cruz, da Universidade Estadual de Campinas; Professor Cláudio Lopes Preza Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Professor Severino Bezerra Cabral Filho, da Escola Superior de Guerra; Professor Wladimir Ventura Torres Pomar, do Centro de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Cândido Mendes; Professor Henrique Altemani de Oliveira, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; e o Jornalista Carlos Tavares de Oliveira, da Confederação Nacional do Comércio. O General Jorge Armando Felix, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, proferiu as palavras de abertura do 9 aliança estrategica.indd 9 13/12/ :46:02

10 Seminário. Segundo ele, há consenso no Governo a respeito da importância de se discutir parcerias estratégicas e o tema não suscita discórdias em qualquer ambiente que se proponha a estudar assuntos relevantes para o Brasil. O Continente Asiático tem se projetado para o mundo com realce e importância. A distância geográfica nada representa na inserção que os países dessa região têm buscado no mundo ocidental. A China, país de tradições e cultura milenares, desenvolve atividades comerciais, artesanato e fabricação de seda desde os anos 700 a.c; um século antes da era cristã, já desenvolvia o comércio transcontinental através da Rota da Seda, que ligava a China ao Mar Negro; anos antes da descoberta do Brasil, o país já utilizava escrita por ideogramas. A história da Índia remonta aos povos neolíticos nos vales dos rios Indo e Ganges, três mil anos antes de Cristo. A cultura e a religião védica dos arianos são introduzidas a partir de a.c. e a organização social passa a obedecer a um regime de castas, vigente até os dias atuais. No Seminário, foram discutidas questões atuais das novas China e Índia, que conhecemos a partir dos anos 80, bem como questões sobre a possível interação do Brasil com estes atores de destaque no âmbito internacional. 10 aliança estrategica.indd 10 13/12/ :46:03

11 O Brasil e a Ásia: perspectivas para o século XXI Embaixador Edmundo Fujita Ministério das Relações Exteriores aliança estrategica.indd 11 13/12/ :46:05

12 aliança estrategica.indd 12 13/12/ :46:05

13 Atualmente, a Ásia é uma das regiões mais dinâmicas do mundo, está crescendo cada vez mais, em ritmo acelerado, e está se tornando, praticamente, a nova locomotiva mundial. Tendo em vista este contexto, é importante que o Brasil tenha, cada vez mais, parcerias estratégicas com os países asiáticos, como, por exemplo, China e Índia (que são, inegavelmente, as duas grandes forças emergentes no cenário internacional), além da Coréia do Sul e de outros países do Sudeste asiático que formam a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). A Ásia é uma região extremamente complexa, variada, com povos, culturas, religiões e etnias distintas e com histórias milenares. Entretanto, possui uma vocação de modernidade, e até de pósmodernidade, extremamente aguçada. Cabe mencionar que o Japão é, atualmente, a segunda maior potência econômica do mundo e que se encontra em fase de maturidade. Atualmente, o continente asiático concentra um terço do PIB (Produto Interno Bruto) mundial e, de 50% a 60% da população do planeta, ou seja, sua massa demográfica representa mais da metade da população mundial. O ritmo de crescimento da região é bem acima do ritmo registrado em outras áreas (cerca de 5,6%). A China está crescendo a um ritmo de 10%, enquanto a Índia e a Coréia a 7%. Alguns estudos afirmam que, por volta de 2050, pelo menos três países asiáticos estarão entre as grandes potências mundiais: China, Índia e Indonésia. Considerando o ritmo de desenvolvimento da região, é extremamente importante que o Brasil desenvolva alianças sólidas com esse continente e, em particular, com os países-eixo da região. O palestrante apresentou uma rápida descrição do atual panorama político-estratégico da Ásia. Além de abordar a situação da 13 aliança estrategica.indd 13 13/12/ :46:05

14 China e da Índia, destacou o Japão, outro importante ator estratégico, apoiado pelos Estados Unidos. Este último país sempre foi uma potência com grandes interesses na Ásia, especialmente na Orla do Pacífico (Ásia do Leste), onde teve uma presença estratégica importante, desde a época da antiga União Soviética. Sendo assim, o que se vê, hoje, é uma importante interação entre estes quatro atores (Estados Unidos, Japão, Índia e China). Com a crise provocada pelo 11 de setembro, entrou em cena, também, um fator estratégico adicional, que é a questão do terrorismo. O Paquistão, que antes ocupava uma posição marginal nesse cenário, passou a ter um papel importante, visto que este país foi a grande base de sustentação das forças dos Estados Unidos, bem como das forças aliadas, para o combate ao Talibã, no Afeganistão. Este fato fez com que, na equação daquela região, China e Índia também passassem a desempenhar papéis diferenciados. A Índia que, antes da crise do terrorismo (e mesmo antes dos testes nucleares de 1997), ocupava uma posição considerada antagônica à política externa americana, passou a ser considerada importante peça estratégica para a presença norte-americana na região. Atualmente, a Índia é considerada uma das grandes parceiras estratégicas dos Estados Unidos, inclusive com uma possível contraposição ao crescente poderio chinês na área. É sabido que a China, a Índia e o Paquistão sempre tiveram um relacionamento triangular complexo. Em se tratando da Índia, antigamente, este país era visto como sendo próximo à antiga União Soviética, fato este que levou os Estados Unidos a manterem certa distância. Atualmente, com a mudança da equação na região e com o retraimento da Rússia nesta área, a Índia passou a ter presença própria maior e mais importante. 14 aliança estrategica.indd 14 13/12/ :46:05

15 Há outros pontos de tensão, além do tradicional impasse entre a Índia e o Paquistão, como a questão das relações entre China e Taiwan, por exemplo, situação esta que continua ambígua. O Brasil reconhece Taiwan como parte da China e não como uma República independente. Porém, esta é uma questão interna chinesa que deve ser resolvida através de negociações. Mesmo assim, o País continua incentivando o diálogo entre os dois lados do Estreito de Taiwan. O terceiro ponto de tensão envolve a Península Coreana, último resquício da Guerra Fria. Atualmente, há negociações entre Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão, China, Estados Unidos e Rússia, a fim de que seja encontrada uma solução que satisfaça às diversas partes interessadas no encaminhamento pacífico da questão. Este é um território extremamente sensível; a Península Coreana é uma área axial daquela região, localizada próximo ao Japão e ao lado da China, além de estar perto da Rússia. Esta situação faz com que qualquer conflito tenha desdobramentos, significativamente negativos, para o resto da região e, em particular, para a Coréia do Sul. Uma grande catástrofe na Coréia do Norte resultaria em conseqüências desastrosas para a economia da Coréia do Sul. Por outro lado, uma atitude mais agressiva da parte Norte, sobretudo com o desenvolvimento de armas nucleares, poderia causar reações extremamente negativas ao Japão. Há um grande temor por parte de outros países da região, especialmente Coréia do Sul e China, de que o Japão, em uma reação, possa se tornar uma potência nuclear, o que seria igualmente complexo para a região. Desta maneira, é do interesse de todos os países daquela área o encaminhamento satisfatório da questão da Península Coreana. No que se refere à economia, a China está crescendo rapidamente e, com a economia japonesa em relativa estagnação, 15 aliança estrategica.indd 15 13/12/ :46:06

16 ela se tornou, praticamente, a locomotiva da economia asiática. A Índia vem se revelando, também, importante na área econômica e poderá vir a ser a segunda ou a terceira grande economia asiática nos próximos anos. Considerando a situação descrita, o Brasil está bem posicionado, visto que possui boas relações tanto com o Japão, como com a China e a Índia. Em se tratando do Japão, o Brasil tem relações tradicionais que datam de mais de 100 anos. Em 2008, será comemorado o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. O Japão, nos anos 70, chegou a ser o terceiro maior investidor no País, aplicando, significativamente, na indústria de base e na área agrícola, através de grandes projetos, tais como Carajás, Tubarão, Flonibra/Cenibra etc., projetos nos quais as empresas japonesas tiveram participação marcante. O projeto mais emblemático, e do qual os japoneses têm maior orgulho, é o Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado (Prodecer), sem o qual Brasília, bem como toda a região do Planalto Central, ainda seria um grande deserto. Graças ao Prodecer, o Brasil se tornou o segundo maior produtor de soja e um grande exportador, o que transformou o cenário da agroeconomia mundial. Com a visita do Presidente Lula ao Japão e a do Primeiro-Ministro Koizumi ao Brasil, em 2004, foi reiniciado o período de dinamismo nas relações bilaterais, após uma fase de relativa paralisia devido às crises da dívida externa brasileira e da economia japonesa. No atual momento, ambos os países estão voltando a crescer, e renasce o interesse na re-dinamização das relações econômicas e comerciais bilaterais. No que se refere à China, este país se tornou o terceiro maior mercado comprador dos produtos brasileiros. O comércio está crescendo a um ritmo exponencial. O Brasil passou de cerca de um bilhão de dólares, em 1999 e 2000, para quase sete bilhões, no ano passado e, neste ano de 2005, o valor projetado é de dez bilhões de 16 aliança estrategica.indd 16 13/12/ :46:06

17 dólares. É visível o processo de crescimento das relações econômicas e comerciais bilaterais, não só nas áreas de comércio e de agronegócio, mas, também, nas de indústria e de tecnologia. Os chineses estão investindo no Brasil de forma bastante conspícua e o País, por sua vez, participa de importantes iniciativas na China, com a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), e a Petrobras (Petróleo Brasileiro), dentre outras. Este tipo de relacionamento tende a se adensar, cada vez mais, e a expectativa é de que a chamada parceria estratégica entre Brasil e China se consolide. O marco emblemático desse relacionamento é o projeto de satélite entre os dois países uma iniciativa sem precedentes entre países em desenvolvimento (o comum seria dois países avançados construírem este tipo de parceria). O fato de Brasil e China estarem cooperando em um projeto de tecnologia avançada, como a de satélites, evidencia as potencialidades deste relacionamento. Sobre as relações entre Índia e Brasil, tem havido um importante crescimento do relacionamento bilateral. Embora esses países convergissem no discurso e no posicionamento em fóruns multilaterais (no antigo Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio Gatt e, atualmente, na Organização Mundial do Comércio OMC), em termos de relacionamento direto havia muito pouco. Somente a partir dos anos 90, é que ambos os países passaram a possuir um entrosamento maior, começando pela área de fármacos e, agora, com trocas industriais e agrícolas e pesquisas conjuntas em energia, biocombustíveis, dentre outras. A parceria entre Brasil e Índia é muito importante, visto que, certamente, a Índia será uma das grandes potências neste século XXI e, da parte do Brasil (que, freqüentemente, tem sido indicado como um país emergente, com grande perspectiva de se tornar uma potência no hemisfério Ocidental) também há o interesse de criar elos com as grandes potências do hemisfério Oriental. 17 aliança estrategica.indd 17 13/12/ :46:06

18 Em um mundo globalizado como o de hoje, é fundamental que o Brasil possua uma visão estratégica, uma percepção muito clara dos seus interesses em relação à Ásia, que é a última grande fronteira onde o Brasil precisa se firmar, pois já está presente no Mercosul (Mercado Comum do Sul), na América do Norte, na Europa e na África. Com esta atitude, o Brasil completará o perfil não só de global trader, mas também de global actor, ou seja, será um país com presença marcante em todas as regiões do mundo. 18 aliança estrategica.indd 18 13/12/ :46:06

19 Índia: padrão de desenvolvimento, inserção internacional, convergências possíveis. Professor Sebastião Velasco e Cruz Universidade Estadual de Campinas aliança estrategica.indd 19 13/12/ :46:08

20 aliança estrategica.indd 20 13/12/ :46:08

21 O palestrante iniciou sua exposição discorrendo sobre as convergências entre Brasil e Índia, convergências que se apresentam e se manifestam de forma evidente no plano diplomático, isto é, no plano das relações multilaterais. Brasil e Índia têm posicionamentos comuns nos planos das negociações comerciais como, por exemplo, na Rodada de Doha (IV Conferência Ministerial da OMC, em 2001); além disso, ambos estiveram à frente do Grupo dos 20 (G-20), com participação e ação incisivas na Conferência de Cancun (2003). Participaram juntos, ainda, da Rodada Uruguai, na década de 80, liderando o conjunto dos países que resistiram à incorporação de temas como Serviços e Propriedade Intelectual e, anteriormente, na Rodada de Tóquio (década de 70). Em 1948, na Conferência de Havana, Brasil e Índia, juntamente com Austrália e Argentina, estiveram à frente do esforço para incorporar à Carta de Havana a Agenda de Desenvolvimento, o que resultou na frustração do grande projeto desta Carta, que era a constituição de uma Organização Internacional de Comércio. Atualmente, outra convergência em destaque na imprensa é o empenho comum de Brasil e Índia na reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente na ampliação do Conselho de Segurança. Em 1946, o Brasil chegou a ser cogitado como Membro Permanente desse Conselho e a Índia, que vivia os últimos momentos do seu processo de Independência, já manifestava o mesmo interesse. Dessa forma, fica claro que existem interesses comuns entre ambos os países, apesar da imensa diferença nas trajetórias históricas, nas manifestações culturais, na religião, enfim, em tudo o que os separa como países, para além da distância geográfica. Para compreender esta convergência é preciso mencionar que o Brasil e a Índia fazem parte de uma categoria de países que aparecem 21 aliança estrategica.indd 21 13/12/ :46:09

22 na literatura como grandes países da periferia do capitalismo ou grandes países semiperiféricos. Esta condição comum faz com que ambos, apesar das diferenças já mencionadas, enfrentem desafios similares que se desdobram em duas faces: a face problemática, relativa às questões que se interpelam e se interrogam e, por outro lado, a face das possibilidades contidas no desafio. Brasil e Índia, pela posição que ocupam no sistema internacional, são induzidos a se colocarem de forma análoga, em um conjunto de temas, independentemente da falta de interação entre eles. Dentre os pontos convergentes, destaca-se a questão dos padrões de desenvolvimento. Na segunda metade do século XX, Índia e Brasil passaram por um profundo processo de transformação econômica. São países que avançaram mais do que a maioria, ou como poucos, no processo de implantação de sistemas industriais complexos. Ambos os países realizaram isso por meio de uma ação propositada e dirigida a partir do Estado, que protegeu este sistema produtivo através de barreiras tarifárias e não-tarifárias. Além disso, o Estado estimulou a atividade econômica por meio de linhas preferenciais de créditos, dirigidas a setores selecionados, e implantou, ainda, segmentos importantes na indústria através de empresas públicas, explorando estes setores pela forma de monopólios estatais. Cabe, portanto, afirmar que Índia e Brasil são casos bastante famosos de Estados desenvolvimentistas. O Professor Sebastião Velasco assinalou, ainda, algumas diferenças que, sob esse pano de fundo comum, correspondem às divergências observadas nas trajetórias de ambos os países. Em primeiro lugar, cabe mencionar que o desenvolvimento, a política econômica e a política desenvolvimentista, na Índia, são marcados por um esforço autoconsciente, continuado e sistemático de planejamento que não possui similar no mundo, considerando os países externos ao 22 aliança estrategica.indd 22 13/12/ :46:09

23 antigo Bloco Socialista. O planejamento, na Índia, não foi como no Brasil, isto é, intermitente e parcial, antes, era constitutivo do projeto de construção nacional, formulado na primeira metade do século (principalmente entre 1930 e meados dos anos 40) pela liderança do Movimento Nacional indiano, que envolveu intelectuais e políticos, como Gandhi e Nehru, além da elite intelectual e empresarial indiana. A idéia era a de que o Estado deveria, conscientemente, transformar a economia, o que ocorreu por meio de um projeto implementado em 1944, mas que iria se materializar, somente, em 1956, com o segundo Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento (atualmente, a Índia está no 10 Plano Qüinqüenal). No final dos anos 60, houve uma interrupção, porém a centralidade do planejamento econômico indiano é um elemento que distingue esse país. O segundo ponto divergente a ser mencionado diz respeito à prioridade, precocemente, atribuída à indústria pesada na Índia. Brasil e Índia cresceram à base de substituição de importação; a Índia, entretanto, apresenta certa peculiaridade. A transformação da indústria na Índia foi delegada a arquitetos como Nehru e Mahalanobis; este último, o grande pai do planejamento indiano. A meta não era realizar uma substituição fácil ou difícil, a implantação dos setores básicos, a indústria pesada, bens de capital etc. Influenciados e informados pelo êxito da planificação soviética, eles se dispuseram, desde o princípio, a implantar, como condição para o tipo de desenvolvimento industrial que pretendiam, a indústria pesada. Além disso, devido à escassez de recursos, tencionavam limitar o crescimento da indústria leve, produtora de bens de consumo duráveis e não-duráveis. Esta última questão está relacionada a um terceiro elemento discordante, responsável pela particularização da trajetória indiana, 23 aliança estrategica.indd 23 13/12/ :46:09

24 que é a decisão de estimular e proteger a indústria artesanal, caseira. A ênfase na preservação e no fomento desse setor está diretamente relacionada a características estruturais da economia. Houve época em que mais de 80% da população viviam nos campos e se alternavam no desenvolvimento de duas atividades sazonais, a agricultura e a indústria artesanal, que o imperativo político (através de uma das alas do Movimento Nacional indiano) desejava transformar em âncora da nova sociedade que buscava criar. É sabido que Gandhi (um dos responsáveis pela reconstrução nacional indiana) possuía uma atitude profundamente hostil à idéia da indústria capitalista. A idéia de preservar a pequena indústria, e, com isto, os empregos e a dignidade da maior parte da população que vivia nos campos, foi um imperativo, permanentemente, acentuado nos documentos de política econômica indiana que se traduziram em políticas curiosas para aqueles que têm contato com a Índia. Um exemplo dessa política curiosa é a instituição de reserva de mercado. No final dos anos 80, mais de 800 gêneros industriais eram reservados à pequena indústria, ou seja, havia barreiras institucionais à expansão da indústria capitalista nestes setores. A quarta particularidade que merece ser destacada é o papel limitado atribuído ao capital estrangeiro no desenvolvimento indiano. Na política econômica indiana de 1940 a 1948, na primeira resolução de política industrial, o capital estrangeiro foi tratado de formas diferentes, ora com desconfiança, de forma restritiva, ora de maneira mais simpática. Entretanto, o que prevaleceu foi a presença de dispositivos que buscavam, efetivamente, limitar o espaço do capital das empresas estrangeiras, entronizando o capital indiano como empresa pública, de um lado, e como capital privado nacional nas posições de liderança, de outro. 24 aliança estrategica.indd 24 13/12/ :46:09

25 Este conjunto de políticas se consolidou de forma mais plena, no final dos anos 60 e começo dos anos 70, por meio de legislações importantes como a Lei de Patentes indiana, que limitava, fortemente, as rendas das multinacionais, e a lei que impunha, inclusive às empresas internacionais já em operação no país, a diluição do seu controle acionário, permitindo-lhes um teto de 40% de participação. Trata-se, portanto, de uma economia que, neste particular, possui um padrão muito diferente do padrão industrial brasileiro. E isto se deve ao fato de a Índia, durante todo este período, ter sido um pólo relativamente fraco de atração de capital estrangeiro. O fluxo de investimento direto para a Índia foi sempre muito baixo, durante todo o século e, mesmo agora, quando as reformas econômicas já estão bastante avançadas e vêm sendo praticadas desde o início dos anos 90. Ainda no que se refere à economia indiana, cabe apontar três pontos principais: o primeiro deles está relacionado ao final dos anos 80, quando a Índia aparecia, entre todos os países e todas as economias fora do Bloco Socialista, como a mais insulada, autárquica e introvertida. A economia indiana não viveu os pesadelos que a sabedoria econômica convencional ameaça a todos que escapam, ou fogem da cartilha, embora não tenha deixado de conhecer problemas importantes no plano econômico, os quais alimentavam, desde o final dos anos 60, um forte debate entre os economistas indianos a respeito do caminho a ser seguido. Desde a sua Independência, a Índia manteve uma trajetória de crescimento baixa (sobretudo se comparada à dos países asiáticos), mas que não passou pelas oscilações bruscas que conhecemos na América Latina, e, particularmente no Brasil da década de aliança estrategica.indd 25 13/12/ :46:10

26 Também não conheceu recessões profundas. No entanto, com as reformas liberais da década de 90, proporcionou a sua economia um rápido crescimento, que já vinha se configurando desde a década de 80. O segundo ponto a ser salientado a respeito da economia indiana é que, felizmente, este país não possui a experiência da hiperinflação que se tornou um fardo para o Brasil. Apesar dos desequilíbrios, ela conseguiu manter sob controle seu processo inflacionário. Em terceiro lugar, cabe mencionar que a economia indiana escapou das grandes crises financeiras internacionais, enquanto o Brasil e a América Latina viviam a experiência amarga da recessão e do desemprego dos anos 80. Além disso, a Índia também passou, praticamente incólume, pelo vendaval que, no final dos anos 90, atingiu a Tailândia, a Indonésia, a Coréia, a Rússia e o Brasil. A economia indiana não conheceu estas crises por uma razão singela: apesar da globalização e de ser, hoje, uma economia muito mais integrada aos fluxos de comércio e de investimento do que foi no passado, ela não apostou na dívida externa como fator propulsor do seu desenvolvimento. Em se tratando da inserção internacional, as diferenças da Índia em relação ao Brasil são evidentes, basta olhar o mapa e levar em conta, por exemplo, o trauma da divisão, visto que o Paquistão não existia e a Índia era homogênea. A idéia em voga, até o fim, na liderança do Movimento Nacional indiano, era a de que o país fosse um Estado unificado. Entretanto, não foi dessa maneira que o processo ocorreu e este divórcio de comunidades que conviviam sob o Império inglês e, anteriormente, sob o Império Mogul, resultou em um conflito que se traduziu em conflito bélico (1965 e 1971) e que, até hoje, é atualizado, permanentemente, por rusgas e movimentos 26 aliança estrategica.indd 26 13/12/ :46:10

27 terroristas. Outra particularidade da Índia, no âmbito internacional, é que, a partir dos anos 60, ela e a China passaram por um período de tensas relações e chegaram, também, ao conflito militar. Após pequena contextualização a respeito da Índia, o palestrante apresentou algumas observações de caráter mais geral para reflexão acerca desse país. A primeira delas é a vocação universalista da política externa indiana. Desde o primeiro momento, quando o país ainda lutava para não se desintegrar, a liderança indiana interpelava o mundo, ou seja, se posicionava a respeito das grandes questões da humanidade. A segunda observação diz respeito ao imperativo da autonomia nacional. Após ter lutado mais de cem anos pela Independência, a idéia de subordinar-se ao ditame desta ou daquela grande potência não fazia sentido para os líderes do Estado Nacional em formação. Uma das expressões desta atitude é a política consistente de nãoalinhamento, que foi o grande vetor da política externa indiana nas décadas de 50 e 60 (a Índia foi o país fundador do Movimento dos Países Não-Alinhados). Outra manifestação indiana relevante foi a denúncia que fez, juntamente com o Brasil, desde o início, contra o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que seria discriminatório. O palestrante sugeriu alguns pontos para discussão como, por exemplo, a existência de uma relação entre o grau de autonomia que a Índia se permitiu e conseguiu sustentar no plano das relações internacionais, de um lado e, de outro, as características do desenvolvimento indiano, no passado, bem como as observadas no processo de reforma pelo qual sua economia passou na década de 90, quando houve a idéia de redirecionar e diminuir o intervencionismo estatal, abrir maior espaço ao setor privado e ceder a liderança do processo de desenvolvimento ao setor privado e nacional, 27 aliança estrategica.indd 27 13/12/ :46:10

1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados.

1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados. Brasil e Commodities 1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados. Desde 2007, os produtos básicos sinalizam uma estabilização no quantum importado, apresentando pequena

Leia mais

18 de maio, 19h30. Minhas primeiras palavras são de saudação ao colega Ministro Gao Hucheng, que

18 de maio, 19h30. Minhas primeiras palavras são de saudação ao colega Ministro Gao Hucheng, que PALAVRAS DO MINISTRO ARMANDO MONTEIRO POR OCASIÃO DO JANTAR OFERECIDO PELO CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL - CHINA, COM A PRESENÇA DO MINISTRO DO COMÉRCIO DA CHINA, GAO HUCHENG 18 de maio, 19h30. Minhas primeiras

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

Exercícios sobre Tigres Asiáticos

Exercícios sobre Tigres Asiáticos Exercícios sobre Tigres Asiáticos Material de apoio do Extensivo 1. (UNITAU) Apesar das críticas, nos últimos tempos, alguns países superaram o subdesenvolvimento. São os NIC (Newly Industrialized Countries),

Leia mais

BRICS e o Mundo Emergente

BRICS e o Mundo Emergente BRICS e o Mundo Emergente 1. Apresente dois argumentos favoráveis à decisão dos países integrantes da Aliança do Pacífico de formarem um bloco regional de comércio. Em seguida, justifique a situação vantajosa

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno.

COMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno. 1. ASPECTOS GERAIS Comércio é um conceito que possui como significado prático, trocas, venda e compra de determinado produto. No início do desenvolvimento econômico, o comércio era efetuado através da

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo*

Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo* Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo* Carlos Sidnei Coutinho** Cenário Mundial na primeira década do século XXI Os Estados soberanos se destacam como garantidores,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

SOLICITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE Nº 006/2012 SELEÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL

SOLICITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE Nº 006/2012 SELEÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL SOLICITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE Nº 006/2012 SELEÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL Contrato de Empréstimo IPEA/BID nº 1841/OC-BR Projeto: Dinâmica do Sistema Produtivo Brasileiro perspectivas

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 A Dinâmica dos espaços da Globalização. (9º ano) *Estudaremos a difusão do modo capitalista de produção, ou seja, do modo de produzir bens e

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação

Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação BRICS Monitor #4 V.1 n 4 Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação Fevereiro de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

O Mundo em 2030: Desafios para o Brasil

O Mundo em 2030: Desafios para o Brasil O Mundo em 2030: Desafios para o Brasil Davi Almeida e Rodrigo Ventura Macroplan - Prospectiva, Estratégia & Gestão Artigo Publicado em: Sidney Rezende Notícias - www.srzd.com Junho de 2007 Após duas décadas

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Estadual da Paraíba

Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Estadual da Paraíba A INFLUÊNCIA DA CHINA NA ÁFRICA SETENTRIONAL E MERIDIONAL Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011 Henrique Altemani de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República Bolivariana

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Capítulo 03 Mercados regionais

Capítulo 03 Mercados regionais Capítulo 03 Mercados regionais As organizações decidem atuar no mercado global quando sabem que o crescimento externo será maior do que o interno. Nesse sentido, a China é um dos mercados para onde as

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista.

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI Questão 1 Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. a) Os preços das mercadorias variam de acordo com a procura por

Leia mais

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

A Cooperação Energética Brasil-Argentina

A Cooperação Energética Brasil-Argentina 9 A Cooperação Energética Brasil-Argentina + Sebastião do Rego Barros + Rodrigo de Azeredo Santos Os atuais desafios brasileiros na área energética fizeram com que as atenções de técnicos, investidores,

Leia mais

As relações Rússia e China na primeira década do século XXI 1

As relações Rússia e China na primeira década do século XXI 1 Universidade do Vale do Itajaí Curso de Relações Internacionais LARI Laboratório de Análise de Relações Internacionais Região de Monitoramento: Rússia LARI Fact Sheet Agosto/Setembro de 2010 As relações

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08 Dirigindo uma das principais entidades de petróleo do mundo, o World Petroleum Council, mas também presidente da brasileira Barra Energia, Renato Bertani acha que o Brasil não pode se dar ao luxo, como

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 04/06/2011 Nota: Professor: Edvaldo Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

I. A Rede de Câmaras Alemãs no Brasil Onde nos encontrar 3. II. Identificação de potenciais parceiros Lista de contatos 4

I. A Rede de Câmaras Alemãs no Brasil Onde nos encontrar 3. II. Identificação de potenciais parceiros Lista de contatos 4 P E M A Plataforma de Entrada no Mercado Alemão PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DA PLATAFORMA DE ENTRADA NO MERCADO ALEMÃO DA CÂMARA BRASIL-ALEMANHA DE SANTA CATARINA Departamento de Projetos Internacionais www.ahkbrasil.com

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca II. POLÍTICA INTERNACIONAL RIO DE

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti*

Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti* Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013 Por Roberto Vertamatti* Brasil recua novamente para a 15ª posição por não melhorar índices de saúde, educação e renda e piorar em relação a pobreza e desigualdade

Leia mais

PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA

PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA SÉRIE: 8º ANO PROFESSORA: ROSI MAGDA

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) China, Japão e Índia são três dos principais países asiáticos. Sobre sua História, cultura e relações com o Ocidente, analise as afirmações a seguir. l A China passou por um forte processo de modernização

Leia mais

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul MECANISMOS INTER-REGIONAIS BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul O que faz o BRICS? Desde a sua criação, o BRICS tem expandido suas atividades em duas principais vertentes: (i) a coordenação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Imigração: problema ou solução?

Imigração: problema ou solução? Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira 29 de abril de 2004 1 Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional

Leia mais

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management CUSTOMER SUCCESS STORY Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços Financeiros Empresa: Sicredi Funcionários: 12.000+

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1

CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 CONFERÊNCIA AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO LABORAL EM PORTUGAL: PERSPECTIVAS DOS PARCEIROS SOCIAIS 1 A atual conjuntura económica e financeira portuguesa, fortemente marcada pela contração da atividade

Leia mais

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Resenha Desenvolvimento Raíssa Daher 02 de Junho de 2010 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 - Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 Lula faz um balanço da política externa O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sua política externa na cerimônia

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

A ascensão dos subdesenvolvidos. Geografia Professor Daniel Nogueira

A ascensão dos subdesenvolvidos. Geografia Professor Daniel Nogueira GE GRAFIA A ascensão dos subdesenvolvidos Geografia Professor Daniel Nogueira Os grupos econômicos são grupos de países com comportamento econômico específico. Geralmente economias com aspectos semelhantes.

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Como a JETRO poderá apoiar os exportadores brasileiros

Como a JETRO poderá apoiar os exportadores brasileiros Como a JETRO poderá apoiar os exportadores brasileiros Teiji Sakurai Realização :, SÃO PAULO O que é a JETRO? Órgão oficial de comércio exterior do Japão 1951 Osaka Oficialmente JETRO em 1958 76 escritórios

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ESTUDO DE CASO MÓDULO XI. Sistema Monetário Internacional. Padrão Ouro 1870 1914

ESTUDO DE CASO MÓDULO XI. Sistema Monetário Internacional. Padrão Ouro 1870 1914 ESTUDO DE CASO MÓDULO XI Sistema Monetário Internacional Padrão Ouro 1870 1914 Durante muito tempo o ouro desempenhou o papel de moeda internacional, principalmente por sua aceitabilidade e confiança.

Leia mais

Política de Software e Serviços

Política de Software e Serviços Política de Software e Serviços Encontro de Qualidade e Produtividade em Software - Brasília Dezembro / 2003 Ministério da Ciência e Tecnologia Secretaria de Política de Informática e Tecnologia Antenor

Leia mais

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria índice Apresentação Pedro da Motta Veiga... 7 Política Comerciale Política Externa do Brasil AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria Regina

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

O BRASIL NO MUNDO PÓS-CRISE #

O BRASIL NO MUNDO PÓS-CRISE # O BRASIL NO MUNDO PÓS-CRISE # José Augusto Guilhon Albuquerque * O título desta apresentação deveria ser: missão impossível. Falar sobre o Brasil no mundo pós-crise em 12 minutos implicaria falar sobre

Leia mais

Desvendando os segredos da concorrência

Desvendando os segredos da concorrência Desvendando os segredos da concorrência Inteligência Competitiva Sady Ivo Pezzi Júnior 1 A sociedade do conhecimento é a primeira sociedade humana onde o crescimento é potencialmente ilimitado. O Conhecimento

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA Fundamentos teóricos da disciplina PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor do trabalho: 2.0 Nota: Data: /dezembro/2014 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 8º Trabalho de Recuperação Final de Geografia ORIENTAÇÕES: Leia atentamente

Leia mais

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados PRESIDENCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Assunto: DISCURSO DO EXMO. SUBCHEFE DE ASSUNTOS FEDERATIVOS DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA

Leia mais

VII Semana de Relações Internacionais

VII Semana de Relações Internacionais VII Semana de Relações Internacionais Sociologia da Globalização Um olhar local sobre um fenômeno global Introdução A Semana de Relações Internacionais é um evento promovido por estudantes, através do

Leia mais

Balança Comercial 2003

Balança Comercial 2003 Balança Comercial 2003 26 de janeiro de 2004 O saldo da balança comercial atingiu US$24,8 bilhões em 2003, o melhor resultado anual já alcançado no comércio exterior brasileiro. As exportações somaram

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem

Leia mais

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO 1 O sucesso do Plano Real na economia brasileira Denis de Paula * RESUMO Esse artigo tem por objetivo evidenciar a busca pelo controle inflacionário no final da década de 1980 e início da década de 1990,

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais