Células somáticas no leite

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Células somáticas no leite"

Transcrição

1 Células somáticas no leite José Renaldi Feitosa Brito Pesquisador - Embrapa Gado de Leite/CNPq Rua Eugênio do Nascimento, 610, Dom Bosco, Juiz de Fora, MG 1. Introdução Nos anos recentes, vem aumentando a demanda pelos consumidores por produtos lácteos de alta qualidade. Essa demanda é sentida pela indústria que, por sua vez, necessita de matéria prima (leite cru) de qualidade. Tal demanda, juntamente com a pressão do mercado internacional por alimentos com reconhecida qualidade e segurança do ponto-de-vista da saúde pública, são os principais fatores que direcionam o uso disseminado da contagem de células somáticas (CCS) no leite. Atualmente, todos os países que possuem uma indústria leiteira desenvolvida usam a CCS como medida da qualidade do leite. A CCS no leite é um sinal de inflamação da glândula mamária da vaca e a maior parte dos pesquisadores e especialistas concordam que a causa primária dessa inflamação são as infecções causadas por bactérias. Dessa forma, a manutenção da saúde da glândula mamária das vacas é a melhor garantia para a produção de leite de qualidade. Consequentemente, a CCS tem sido usada como indicadora do status de qualidade do leite em todos os níveis: vacas, rebanhos, cooperativas, regiões e países. A principal razão com a preocupação em manter baixos os níveis de CCS nos rebanhos é econômica. Há uma perda crescente de produção de leite à medida que aumenta a CCS do leite total do rebanho (Tabela 1). Outras razões para a necessidade de redução da CCS nos rebanhos são: a interferência direta de altas CCS com a composição química do leite e a relação entre altas CCS e as taxas de infecção dos quartos mamários. 2. Definição, origem e função das células somáticas no leite As células somáticas (do grego somatikós, que significa referente ao corpo ) encontradas no leite têm esse nome porque se originam do corpo da vaca. Elas são constituídas principalmente pelos leucócitos (ou células brancas do sangue), cuja função é a defesa do organismo. Os leucócitos são constituídos por vários tipos de células. Os encontrados no leite da glândula mamária sadia são (aproximadamente): macrófagos (60%), neutrófilos (15%) e linfócitos (25%). Além dos leucócitos, as células epiteliais podem estar presentes em pequeno número (1 a 2%), embora alguns autores tenham registrado percentuais de 10 e até 20% destas células no leite normal. A maioria dos leucócitos é atraída do sangue para a glândula mamária, em resposta a uma agressão física, química ou infecciosa (principalmente de origem bacteriana) sofrida pela glândula mamária. O processo inflamatório resultante dessa agressão atrai os leucócitos e quando a agressão é muito intensa, os mecanismos de defesa do animal são requeridos a agir com maior intensidade, o que resulta no aumento exagerado de células e de outras substâncias que são também transferidas do sangue para o interior da glândula mamária e, por extensão, para o leite. O leite da glândula mamária sadia da vaca tem entre (ou menos) e células/ml, mas considera-se como um valor limite para a definição de normal contagens de até células/ml (com base em estudos onde foram consideradas a média de

2 células e dois desvios padrão). Considera-se que vacas com CCS menor que /mL têm maior probabilidade de não estarem infectadas com os chamados patógenos principais da mastite, enquanto vacas com CCS acima de têm maior probabilidade de estarem infectadas. Dependendo do estudo, o limite usado como indicativo de inflamação ou mastite tem sido estipulado como /mL, /mL ou /mL. A contagem de células de /mL tem sido recomendada como valor limiar para indicar a presença ou ausência de inflamação ou mastite. Deve-se registrar, entretanto, que um pequeno percentual de vacas comprovadamente infectadas com os patógenos principais pode apresentar contagens celulares de menos de /mL, enquanto que algumas vacas infectadas com os chamados patógenos secundários, como os estafilococos coagulase negativos, podem ter CCS acima de /mL. Os microrganismos classificados como patógenos principais (Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, outros estreptococos e coliformes) causam, em média, aumentos da CCS além de /mL, enquanto os patógenos secundários (Corynebacterium bovis e estafilococos coagulase negativos) são responsáveis, em média, por contagens de /mL. É importante, ainda considerar que o número de células no leite não é estático, mas parte de um processo dinâmico, independente do status infeccioso da glândula mamária (Harmon 1994). Dessa forma, considerando-se a natureza dinâmica da CCS na glândula mamária, a interpretação de dados baseada em uma única amostra é arriscada porque pode levar a falhas no diagnóstico ou na interpretação dos resultados laboratoriais. 3. Fatores que influenciam a contagem de células somáticas Além do papel preponderante dos patógenos da glândula mamária na elevação da CCS, deve-se considerar a influência de outros fatores, entre eles, a extensão e a duração da infecção, a prévia exposição da vaca aos patógenos, a individualidade da resposta imunológica de cada animal, etc. Observa-se, ainda, variação entre os microrganismos do mesmo grupo. Os estafilococos coagulase negativos, por exemplo, podem induzir uma resposta celular mais alta que os demais patógenos secundários. A CCS é alta imediatamente após o parto, mas em vacas sadias o número de células vai sendo reduzido à medida que decresce a quantidade de colostro no leite, chegando a menos de /mL dentro de quatro a cinco dias após o parto. Na segunda semana, a CCS é reduzida para menos de /mL. Em vacas de alta produção, a CCS aumenta ligeiramente quando a produção de leite cai para menos de 4 kg/dia. Considera-se que a CCS do leite de vacas não infectadas é maior logo após o parto, baixa durante a lactação e volta a aumentar no período próximo à secagem. Essa variação pode ser devida ao fator diluição (número de células por maior ou menor volume de leite produzido). Entretanto, o aumento observado em quartos mamários não infectados não é significativo a ponto de alterar a interpretação diagnóstica (por exemplo, a reação observada no California Mastitis Test [CMT]). Já se observou um aumento de células entre 35 dias e 265 dias de lactação. Após o parto, a CCS de vacas com mastite subclínica diminui mais lentamente do que a de vacas sadias e o aumento é significativo à medida que elas chegam ao final da lactação. Nas vacas sadias, ao contrário, essas diferenças não são tão evidentes. A idade da vaca não afeta a CCS se a glândula mamária é livre de infecção. Entretanto, a reação celular contra agentes infecciosos em vacas que tenham tido mastite aumenta com a idade. Muitas vezes, a mastite é subclínica e passa despercebida. Dessa forma, é comum que as vacas mais velhas apresentem CCS mais alta, mesmo quando o úbere é aparentemente sadio. Após uma infecção, a CCS desses animais demora mais tempo a voltar ao normal. Ocorrem variações diárias na CCS de vacas individuais, mas essa variação é maior em animais infectados e pode ser causada pelas diferenças dos intervalos de ordenha e por 2

3 problemas de diluição do leite. Quando se examinam amostras composta da produção diária, por exemplo, essa variação desaparece. Isso justifica a necessidade de se realizar o exame de amostras representativas do leite total da ordenha diária e de reunir vários exames do mesmo animal e do mesmo rebanho, em determinado espaço de tempo. Recomenda-se, no mínimo, três exames consecutivos dos rebanhos (a intervalos semanais, quinzenais ou mensais) para se fazer um diagnóstico ou para se formular programas (por exemplo, de pagamento por qualidade, de controle da mastite, etc.) que incluam a CCS como parâmetro. A CCS é mais alta imediatamente após a ordenha e se mantém assim por três a quatro horas. Quando a produção de leite do animal aumenta, a CCS diminui e atinge o mínimo imediatamente antes da ordenha. Essas variações são menores nos animais sadios que em animais infectados. Alguns estudos demonstram que CCS pode ser influenciada pela raça do animal. A média de CCS no leite de vacas Ayrshire é menor que a de vacas da raça Holandesa, sendo essas diferenças evidentes quando se compararam vacas sadias e também vacas com infecção subclínica. Considera-se que aproximadamente 10% das diferenças entre a CCS de vacas é devida à genética, mas elas não são suficientes para influenciar significativamente o diagnóstico de mastite subclínica. Em um estudo realizado com cerca de vacas Ayrshire e Holandesa, em que se comparou a relação de CCS entre essas raças e a produção anual de leite, as diferenças entre raças variaram de menos de a menos de células/ml. Outros estudos mostram que vacas com mastite subclínica quando estressadas (mudança das condições atmosféricas, agitação, estresse térmico) apresentam um aumento significativo da CCS no leite, quando comparadas a vacas sadias submetidas às mesmas condições de estresse. 4. Métodos de aferição da CCS Pode-se avaliar a CCS a partir de amostras de leite provenientes de: (a) quartos mamários individuais, (b) produção total diária do animal e (c) leite total do rebanho. Em alguns países essa amostra do leite total é analisada separadamente, considerandose as vacas de primeira cria em um grupo e as demais em outro grupo. Isso porque as primeiras têm CCS mais baixa. Vários testes podem ser usados para avaliar a CCS. O método padrão adotado internacionalmente e referendado pelo IDF é o microscópico, em que esfregaços de leite preparados em lâminas são corados e examinados ao microscópio. É um método laborioso e cansativo e, por isso, sujeito a erros de contagem, tornando-se inadequado para o exame de grande número de amostras. Outro método usado emprega um equipamento eletrônico ( Coulter counter ) que pode ser calibrado para reconhecer e contar determinados tipos de células. Nos últimos anos ganhou grande aceitação o sistema que usa o princípio da fluorescência ótica (equipamento Fossomatic, fabricado na Dinamarca). Mais recentemente, sistemas que usam como princípio para contagem a citometria de fluxo foram colocados no mercado. Eles são: Somascope (fabricado na Holanda), Somacount (Estados Unidos) e ANADIS (França). Esses sistemas foram analisados e considerados apropriados pelo IDF/FIL, (Federação Internacional de Laticínios) (Reichmuth, 1996). As vantagens e as limitações, assim como o fundamento dos principais métodos usados para aferição da CCS no leite são apresentados na Tabela 3. Uma das características da 3

4 maioria dos equipamentos usados em laboratório é a dificuldade de diferenciarem contagens abaixo de células. Em um estudo recente em que se compararam quatro equipamentos, o Somacount e o ANADIS diferenciaram melhor as contagens abaixo de Um dos métodos mais simples, práticos e mais usados em todo mundo é o CMT, em que cerca de 2 ml de leite é misturado com igual volume de solução de detergente (lauril sulfato de sódio a 3%). Isso é suficiente para coagular o DNA das células presentes no leite. O teste pode ser feito ao lado do animal, no próprio local da ordenha, usando-se uma raquete com quatro compartimentos. A interpretação mais comum do CMT considera cinco escores: negativo (normal), reação suspeita ou traços (T), reação positiva fraca (+), reação positiva (++) e reação fortemente positiva (+++). Em alguns países adota-se o critério numérico, que varia de 1 (negativo) a 5 (fortemente positivo). As reações 3, 4 e 5 ou +, ++ e +++ indicam maior probabilidade de infecção. Apesar de o CMT ser um teste subjetivo (não conta as células, apenas faz uma estimativa), existe uma correlação entre os escores (1 a 5) e a CCS (Tabela 2). É importante observar os cuidados na coleta das amostras (para que sejam representativas dos animais ou do leite total do rebanho), o acondicionamento e o transporte para o laboratório (sob refrigeração, dentro do prazo, em recipientes e com conservantes apropriados, etc.) No laboratório é importante que sejam usadas metodologias padronizadas e que os equipamentos sejam calibrados e revisados periodicamente, com supervisão externa. Não se deve esquecer que mesmo métodos e equipamentos altamente sofisticados não podem corrigir os erros cometidos por ocasião da coleta e manuseio das amostras. 5. Aplicações dos diferentes métodos de CCS Os dados individuais do animal são usados para determinar se a vaca ou o quarto mamário têm mastite ou com a probabilidade de estarem infectados. Tem-se demonstrado que em 80% dos casos, a CCS acima de /mL é relacionada com a presença de infecção. A CCS do leite total do rebanho tem três usos principais: a) monitoramento da prevalência de mastite no rebanho (Tabela 2); b) indicador da qualidade do leite cru e c) indicador das condições higiênicas da produção de leite na fazenda. Além desses, a CCS tem sido usada em esquemas de pagamento de leite por qualidade e como um padrão internacional de monitoramento da produção higiênica e de segurança do leite. 6. Emprego da CCS como exigência de qualidade e sua influência no comércio internacional Na União Européia há um limite de células/ml para o leite total do rebanho poder ser entregue para consumo ou industrialização (a partir de 1998, mesmo o leite destinado à produção industrial teve de obedecer a este limite). Nos Estados Unidos, o limite é de células, mas alguns estados estabelecem limites mais rígidos. Em países como Austrália, África do Sul, Japão e Nova Zelândia, as exigências variam entre e células. No momento não existem exigências internacionais para o limite de CCS do leite, mas existem exigências nacionais (ou, no caso da Comunidade Européia, de vários países em conjunto) que poderão ou deverão influenciar o comércio internacional. No caso da Comunidade Européia, por exemplo, o limite de células/ml estabelecido para os produtos lácteos dos países membros é também aplicado para os produtos exportados para a Comunidade por outros países. 4

5 É possível que com o incremento do comércio internacional de leite e derivados haja necessidade de se estabelecer um padrão internacional para CCS. Sabe-se que a mastite não pode ser erradicada dos rebanhos leiteiros, mas a redução das infecções nos rebanhos é um alvo atingível, e já se dispõe de tecnologia para a produção econômica de leite (do rebanho) com CCS abaixo de células/ml. A relação entre a CCS do leite total do rebanho e o percentual de quartos mamários infectados apresentada na Tabela 1 justificam essa política. De acordo com os dados apresentados, observa-se que mesmo rebanhos que atendem o limite de células ainda apresentam um percentual elevado de animais infectados. Rebanhos com CCS acima de /mL têm claramente um sério problema de mastite que resulta em perdas econômicas consideráveis para o produtor. 7. Influência da CCS na qualidade do leite Verifica-se perda da qualidade do leite quando a contagem de células do leite total do rebanho é de /mL. Há um aumento indesejável de alguns componentes do leite (sódio, cloretos, proteínas do soro, soroalbumina, lactoferrina, imunoglobulinas) e um decréscimo (indesejável) de outros componentes (gordura, lactose, caseína, cálcio, potássio, etc.). Como resultado, a produção de vários derivados do leite, incluindo queijos, leite em pó e produtos fermentados, é prejudicada. Além disso, a estocagem do leite pasteurizado com alta CCS é prejudicada porque seu tempo de prateleira é menor. A política de melhoria da qualidade do leite pela redução da CCS afeta a todos, desde o produtor de leite (aumento de produção e ao melhor preço do leite, quando há programas de incentivo pela qualidade) até a indústria processadora (melhor rendimento, melhor qualidade e estabilidade dos derivados e maior tempo de prateleira), com reflexos positivos no mercado, pela maior aceitação dos produtos pelo consumidor. 8. Uso dos dados de CCS no gerenciamento dos rebanhos Os resultados laboratoriais da CCS dos rebanhos e de animais individuais devem ser analisados e as informações resultantes são úteis para orientar o gerenciamento da saúde dos rebanhos. Essas informações podem ser usadas para: a) monitorar a saúde do rebanho, ou, mais apropriadamente, a saúde do úbere dos animais, tanto quanto a efetividade das medidas de prevenção e tratamento das infecções; b) estabelecer políticas de controle da qualidade do leite, em bases objetivas; c) ampliar o conhecimento da epidemiologia (medidas de prevalência, incidência, e análise dos padrões da mastite no rebanho no decorrer do tempo) que contribuirá para a implementação e acompanhamento de programas de controle das infecções causadas pelos patógenos contagiosos, principais responsáveis pelas mastites subclínicas; d) monitorar a eficácia dos esquemas de tratamento da mastite, especialmente a terapia à secagem; e) identificar deficiências de manejo e possibilitar a recomendação de procedimentos específicos e efetivos; f) demonstrar a importância da mastite subclínica e funcionar como um motivador dos programas de controle da mastite e da melhoria da qualidade do leite. Entretanto, não se deve superestimar o alcance dessas informações. Os dados de CCS não servem, por exemplo, para: 5

6 a) selecionar animais para tratamento (antibiótico) da mastite subclínica durante a lactação. Tem sido demonstrado que o tratamento realizado com base na CCS não traz benefício econômico ao produtor e as taxas de cura das infecções são muito baixas. b) ser usada como diagnóstico da mastite, se usada isoladamente. É um método excelente de triagem, que deve ser associado ao exame microbiológico. c) monitorar as mastites causadas por patógenos do ambiente. A prevalência da infecção por esses microrganismos tende a ser baixa e rebanhos com predominância de problemas de mastite ambiental podem ter CCS abaixo de células/ml. As exceções que ocorrem se devem ao aumento da incidência de mastite clínica, em determinados períodos. Além disso, os dados de CCS são úteis se usados e analisados em série (dados mensais e reunidos a intervalos trimestrais ou semestrais, por exemplo). É necessário o resultado de vários exames, em seqüência, para estimar os níveis de infecção do rebanho e determinar as tendências de ocorrência de novas infecções. Isso permitirá avaliar a necessidade de implementação de medidas corretivas ou simplesmente acompanhar as medidas recomendadas. Deve-se considerar, também, a necessidade de se trabalhar com as médias das contagens, sendo a média geométrica a mais recomendada. 9. Medidas para reduzir a CCS dos rebanhos O fundamental é a prevenção de novas infecções da glândula mamária, principalmente por meio de medidas higiênico-sanitárias. Estas incluem: a) medidas gerais: redução da prevalência de mastite; atenção ao manejo e instalações (condições de estabulação, umidade, ventilação, cuidados durante o parto, etc.) b) intervalo entre as ordenhas: qualidade da cama e do ambiente de circulação dos animais (limpos e secos), atenção aos animais no período da secagem (aplicação de antibióticos específicos); c) durante a ordenha: condições de tetas (limpas e secas antes da ordenha); desinfecção de tetas (depois da ordenha, sempre, e antes, em casos específicos); procedimentos adequados antes e durante a ordenha (prevenção de estresse, conforto do animal, ordenha rápida e completa); higienização e manutenção adequada dos equipamentos de ordenha; fornecimento de ração aos animais após a ordenha (para evitar que se deitem). 10. Bibliografia consultada Brito, J. F. F.; Caldeira, G. A. V.; Verneque, R. S.; Brito, M. A. V. p. Sensibilidade e especificidade do California Mastitis Test como recurso diagnóstico da mastite subclínica em relação à contagem de células somáticas. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 17, p , Bramley, A. J. et al. Current concepts of bovine mastitis. 4. ed. Madison: National Mastitis Council, p. Hamman, J. Somatic cells: factors of influence and practical measures to keep a physiological level. Bruxelas: International Dairy Federation, (IDF, Mastitis Newsletter 21). p Harmon, R. J. Physiology of mastitis and factors affecting somatic cell counts. Journal of Dairy Science, v. 77, p , Heeschen, W. & Reichmuth, J. Mastitis: influence on qualitative and hygienic properties of milk. In: INTERNATIONAL DAIRY FEDERATION, INTERNATIONAL MASTITIS SEMINAR, 3 º Tel Aviv, Proceedings... p

7 Munro, G. L.; Grieve, p. A.; Kitchen, B. J. Effects of mastitis on milk yield, milk composition, processing properties and yield and quality of milk products. The Australian Journal of Dairy Technology, v. 39, p. 7-16, Reichmuth, J. New systems for somatic cell counts. Bruxelas: International Dairy Federation, (IDF, Mastitis Newsletter 21). p Smith, K. L. Standards for somatic cells in milk: physiological and regulatory. Bruxelas: International Dairy Federation, (IDF, Mastitis Newsletter 21). p Tabela 1. Relação entre contagem de células somáticas (CCS) e percentual de perda de produção de leite. CCS do leite total do rebanho Quartos mamários infectados (%) Decréscimo da produção (%) * *Perda calculada como um percentual da produção esperada a células/ml. Fonte: Bramley et al. (1996). Tabela 2. Contagem de células somáticas (CCS) de amostras de leite, distribuídas entre diferentes classes de escores do California Mastitis Test (CMT). Escore do CMT Interpretação do CMT Nº de amostras CCS (x1.000/ml) 1 (-) negativo (T) reação suspeita (+) fracamente positivo (++) positivo (+++) fortemente positivo Fonte: Brito et al. (1997). Tabela 3. Fundamentos, vantagens e limitações dos testes de contagem de células somáticas no leite. Teste Fundamento Vantagens e limitações Contagem microscópica direta Contador tipo Coulter As células são fixadas e coradas em lâmina de vidro e contadas, usando-se microscópio ótico comum. Usa um contador eletrônico que pode ser calibrado para reconhecer e contar células. É o teste padrão, reconhecido pelo IDF (FIL). É laborioso, cansativo (induz a erros de contagens); não é apropriado para grande número de amostras. Método amplamente usado. Apresenta limitações para o teste de grande número de 7

8 Ótico-fluorescente (equipamento Fossomatic) Citometria de fluxo (equipamentos: Somascope, Somacount e ANADIS) Wisconsin Mastitis Test (WMT); Viscosímetro Conta células que têm intensidade mínima de fluorescência, devido à coloração do DNA nucléico. Usa um sistema ótico (laser) para detectar e contar células, cujos núcleos são corados com uma substância química (coloração do DNA). O leite é misturado com um detergente e o DNA das células se torna viscoso. Quanto mais células, mais DNA e mais viscosidade. A velocidade de passagem da mistura leite+detergente pelo orifício de um tubo é a medida do número e células. California Mastitis Test (CMT) É uma adaptação do WMT em que o detergente é misturado com o leite em uma raquete e o grau de formação do gel (viscosidade) é estimado visualmente. Fonte: diversos autores. amostras e por não ser informatizado. Método automático, barato, de fácil processamento e muito usado na maioria dos países desenvolvidos. Os vários modelos se adaptam a diferentes exigências dos laboratórios. Limitações: preço do equipamento e manutenção (dependendo da região). Praticamente as mesmas do equipamento Fossomatic. Método indireto. Não apropriado para grande número de amostras. Não permite automação. Não diferencia contagens baixas de células. É prático, barato e pode ser aplicado ao lado do animal, com resultado imediato. A interpretação é subjetiva e pode variar entre pessoas. Permite estimar o número de células, geralmente em cinco categorias, com enorme variação entre categorias. Literatura Esses textos, infelizmente, não estão publicados, mas abaixo envio algumas referências de livros e artigos sobre o assunto e o endereço de um site (do National Mastitis Council. dos Estados Unidos) onde você pode ampliar sua pesquisa. 1. Existe um livro (The bovine udder and mastitis), editado por Markus Sandholm e outros, que aborda em vários capítulos aspectos relativos à imunologia da glândula mamária. O livro foi publicado pela Universidade de Helsinque, em No livro "Bovine Medicine. Diseases and husbandry of cattle", editado por Andrews, A. H. e outros, da editora Blackwell Scientific Publications, de Oxford, Inglaterra, há alguns capítulos que abordam o tema. 8

9 3. Existe um artigo de revisão muito bom (Sordillo, L. M.; Shafer-Weaver, K. and DeRosa, D. Immunobiology of the mammary gland. Journal of Dairy Science, v. 80, p , Nesse artigo você encontrará várias referências úteis. 4. Outro artigo (em espanhol), mas um pouco mais antigo: Diaz Otero, F. & Santiago Cruz, J. R. Mecanismos de defensa de la glándula mamária bovina en las fases de involución y lactación. Veterinaria Mexico, v. 23, n. 4, p Em alguns sites na Internet poderão ser encontrados trabalhos ou referências: A partir desse site, existem numerosos outros em que podem ser encontradas informações (a maioria em inglês, infelizmente). \\c\sac - Pastas\Cartas Padrão\Qualidade do Leite\1 - CCS\Ccs.doc 9

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA FEDERAL DE LEITE E DERIVADOS

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA FEDERAL DE LEITE E DERIVADOS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS LEGISLAÇÃO SANITÁRIA

Leia mais

QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JANEIRO/2007 A JUNHO/2008

QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JANEIRO/2007 A JUNHO/2008 QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JANEIRO/2007 A JUNHO/2008 Guilherme Nunes de Souza 1, Maria Aparecida Vasconcelos Paiva

Leia mais

QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JULHO/2005 A JUNHO/2006

QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JULHO/2005 A JUNHO/2006 QUALIDADE DO LEITE DE REBANHOS BOVINOS LOCALIZADOS NA REGIÃO SUDESTE: ESPÍRITO SANTO, MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, JULHO/2005 A JUNHO/2006 1 Guilherme Nunes de Souza 1, José Renaldi Feitosa Brito 2, Cristiano

Leia mais

Aula 05 Manejo de Ordenha

Aula 05 Manejo de Ordenha Aula 05 Manejo de Ordenha Universidade Federal do Paraná Bovinocultura de Leite Prof. Dr. Rodrigo de Almeida Introdução Em geral, a ordenha determina a quantidade e a qualidade do leite. Retorno do investimento

Leia mais

SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE

SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE Fernando Ferreira Pinheiro Introdução Com o crescimento da produção de leite no Brasil, tornou-se necessário incentivar o aumento do consumo do

Leia mais

TEST COMO RECURSO DIAGNÓSTICO DA MASTITE SUBCLÍNICA EM RELAÇÃO À CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS 1

TEST COMO RECURSO DIAGNÓSTICO DA MASTITE SUBCLÍNICA EM RELAÇÃO À CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS 1 Pesq. Vet. Bras. 17(2):49-53, abr./jun. 1997 SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO CALIFORNIA MASTITIS TEST COMO RECURSO DIAGNÓSTICO DA MASTITE SUBCLÍNICA EM RELAÇÃO À CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS 1 José

Leia mais

A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS

A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS Severino Benone Paes Barbosa 1, Raquel Bezerra Jatobá 2, Ângela Maria Vieira Batista 1 1 Professores

Leia mais

Qualidade do leite para os laticínios

Qualidade do leite para os laticínios Qualidade do leite para os laticínios Paulo Henrique Fonseca da Silva Doutor em Ciência dos Alimentos EPAMIG/ILCT Minas Gerais Qualidade do leite para os laticínios Juiz de Fora - MG Instituto de Laticínios

Leia mais

Comunicado. 76 ISSN 1678-3131 Juiz de Fora, MG

Comunicado. 76 ISSN 1678-3131 Juiz de Fora, MG Comunicado Técnico Junho, 76 ISSN 1678-3131 Juiz de Fora, MG 2015 Procedimento para avaliação da dinâmica da mastite subclínica em rebanhos bovinos utilizando planilha eletrônica do Excel ou similares

Leia mais

Efeitos da estratégia de agrupamento na saúde de vacas no período de transição

Efeitos da estratégia de agrupamento na saúde de vacas no período de transição IMPRESSO FECHADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Revista Técnica da Bovinocultura de Leite - Número 52 - Ano 7 julho 2013 um produto um produto Efeitos da estratégia de agrupamento na saúde de vacas no período

Leia mais

Pontos de contaminação do leite em tanques comunitários: o caso da associação rural de Pires em Juiz de Fora, MG

Pontos de contaminação do leite em tanques comunitários: o caso da associação rural de Pires em Juiz de Fora, MG Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Pontos de contaminação do leite em tanques comunitários: o caso da associação rural de Pires em Juiz de Fora, MG Isabela Oliveira

Leia mais

Philipe: Bruno, gostaria que você falasse um pouco sobre a importância da CCS na qualidade do leite

Philipe: Bruno, gostaria que você falasse um pouco sobre a importância da CCS na qualidade do leite Philipe: Boa tarde a todos, em nome do MilkPoint e da DeLaval, agradecemos a presença de todos. Conosco está o Sr. Bruno Lopes Álvares, Químico Industrial, Gerente de Qualidade da DeLaval e Coordenador

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS. Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano

FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS. Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS POR MICRORGANISMO Vários fatores interferem na vulnerabilidade dos alimentos aos processos de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA Introdução Problemas referentes às práticas de limpeza, desinfecção e esterilização dos materiais,

Leia mais

MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS MÉTODOS RÁPIDOS EM MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Adriana dos Reis Tassinari 3M do Brasil Ltda 3M 2009. All Rights Reserved. GRANDES TEMAS DO MOMENTO INOCUIDADE QUALIDADE SAÚDE PUBLICA COMÉRCIO NACIONAL E

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

L.M. Lacerda 1, R.A. Mota 2, M.J. de Sena 2

L.M. Lacerda 1, R.A. Mota 2, M.J. de Sena 2 209 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS, COMPOSIÇÃO E CONTAGEM BACTERIANA TOTAL DO LEITE DE PROPRIEDADES LEITEIRAS NOS MUNICÍPIOS DE MIRANDA DO NORTE, ITAPECURÚ MIRIM E SANTA RITA, MARANHÃO L.M. Lacerda 1, R.A.

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Junho 2011

Cesta Básica. Boletim Junho 2011 Cesta Básica Boletim Junho 2011 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou quase 5%, de R$187,25 em maio para R$196,39 em junho (Tabela 1). A elevação no preço do tomate de 21,90% foi o que mais

Leia mais

SISTEMA DE PAGAMENTO DO LEITE POR QUALIDADE VISÃO GLOBAL

SISTEMA DE PAGAMENTO DO LEITE POR QUALIDADE VISÃO GLOBAL SISTEMA DE PAGAMENTO DO LEITE POR QUALIDADE VISÃO GLOBAL A. A. Ibarra* *Engenheiro Agrônomo SUMÁRIO Introdução 1 Conceitos gerais para pagar por qualidade 1.1 Etapas para implementar o pagamento por qualidade

Leia mais

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer Qualidade de Produto Maria Cláudia F. P. Emer Introdução Qualidade diretamente ligada ao produto final Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção Software Atividades

Leia mais

PROVAS DE GANHO EM PESO

PROVAS DE GANHO EM PESO PROVAS DE GANHO EM PESO A Prova de Ganho em Peso (PGP) consiste em submeter animais machos, portadores de RGN e com variação de idade de no máximo 90 (noventa) dias, a um mesmo manejo e regime alimentar

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/2012

RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/2012 RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/2012 A pesquisa comparativa de preços de medicamentos foi realizada por funcionários do Núcleo Regional Campinas (Fundação Procon/SP)

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS

A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS Márcia Saladini Vieira Salles PqC do Polo Centro Leste/APTA marciasalles@apta.sp.gov.br A oferta do colostro para as bezerras logo após o nascimento

Leia mais

FORMULÁRIO MODELO PARA TESES

FORMULÁRIO MODELO PARA TESES FORMULÁRIO MODELO PARA TESES TÍTULO/TEMA: MODERNIZAÇÃO DA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA ANIMAL NO SETOR DE LEITE PROPONENTE(S): ALBERTO MAURENTE VARGAS CARGO: Agente de Inspeção Sanitária e Industrial

Leia mais

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES A estabilidade de produtos saneantes depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros inerentes ao produto

Leia mais

California Mastitis Test (CMT) e whiteside como métodos de diagnóstico indireto da mastite subclínica

California Mastitis Test (CMT) e whiteside como métodos de diagnóstico indireto da mastite subclínica California Mastitis Test (CMT) e whiteside como métodos de diagnóstico indireto da mastite subclínica California Mastitis Test (CMT) and whiteside evaluation as indirect diagnosis methods for subclinical

Leia mais

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena

Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena Análise da qualidade do leite em pequenas propriedades de Barbacena Duarte Carvalho Minighin 1, Wallacy Augusto de Oliveira 1, Túlio Gomes Justino 1, Thaylene Maria do Amaral 1, Luis Fernando de Moraes

Leia mais

PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS

PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS Sumário INTRODUÇÃO... 3 DIRETRIZES NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS CONTINGÊNCIAS... 3 RECUPERAÇÃO DO NEGÓCIO E DAS ATIVIDADES... 3 VIGÊNCIA E ATUALIZAÇÃO... 5 PLANO DE CONTINUIDADE

Leia mais

SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE)

SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE) SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE) Lenira El Faro Zadra PqC em Zootecnia do Polo Regional do Centro Leste/APTA lenira@apta.sp.gov.br A seleção é um método de melhoramento

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

PARECER Nº, DE 2001. RELATOR: Senador RICARDO SANTOS

PARECER Nº, DE 2001. RELATOR: Senador RICARDO SANTOS . PARECER Nº, DE 2001 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS sobre o Projeto de Lei da Câmara n.º 123, de 2001, que Dispõe sobre a elaboração, beneficiamento e comercialização de produtos artesanais de origem

Leia mais

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas Qualidade de Produto Maria Cláudia F.P. Emer Introdução z Qualidade diretamente ligada ao produto final z Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção z Software

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/13 CAMPINAS

RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/13 CAMPINAS RELATÓRIO TÉCNICO PESQUISA COMPARATIVA DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS MAIO/13 CAMPINAS A pesquisa comparativa de preços de medicamentos foi realizada por funcionários do Núcleo Regional Campinas (Fundação Procon/SP)

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO O frio industrial é produzido pela expansão de um gás, que tenha um baixo ponto de ebulição. Tabela 6.1. O gás escolhido é mantido sob pressão,

Leia mais

HETEROGENEIDADE REGIONAL

HETEROGENEIDADE REGIONAL HETEROGENEIDADE REGIONAL Miguel Matteo*1 Uma das faces da heterogeneidade estrutural é representada pela profunda desigualdade regional brasileira. A distribuição dos setores é profundamente desigual em

Leia mais

(DECRETO-LEI N.º 157/2005, DE 20 DE SETEMBRO)

(DECRETO-LEI N.º 157/2005, DE 20 DE SETEMBRO) REGIME ESPECIAL DE PRÉ- -APOSENTAÇÃO E DE APOSENTAÇÃO DO PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO PESSOAL DO CORPO DA GUARDA PRISIONAL (DECRETO-LEI N.º 157/2005, DE 20 DE SETEMBRO)

Leia mais

AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência

AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência 1 AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência Ernesto F. L. Amaral 24 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Ferramentas para a Qualidade

Ferramentas para a Qualidade Diagrama de processo: seu objetivo é a listagem de todas as fases do processo de forma simples e de rápida visualização e entendimento. Quando há decisões envolvidas pode-se representar o diagrama de processo

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Classificação Nível de Criticidade para Equipamentos S Q W Itens para avaliação Segurança cliente interno cliente externo meio-ambiente Qualidade Condição de trabalho Status Equipamento A B D P M Perdas

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO OUTUBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO... 1 1. Núcleo de Informações

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DANIELE APARECIDA DE OLIVEIRA VERANICE POLATO ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES LINHA DE PESQUISA: Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de

Leia mais

Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite Resultados analíticos

Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite Resultados analíticos Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite Resultados analíticos FFA Eduardo G. Esteves FFA Eduardo C. Carvalho FFA Flávia S. Coelho LANAGRO-MG Rede Brasileira de Laboratórios de

Leia mais

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1 Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1. Questões de estudo - Como preparar uma solução aquosa de NaOH 0,1 M? - Como preparar uma solução

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FI ACOES PETROBRAS 2 12.014.083/0001-57 Informações referentes a Abril de 2013

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FI ACOES PETROBRAS 2 12.014.083/0001-57 Informações referentes a Abril de 2013 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo

Leia mais

Município de Chapecó tem aumento de 0,75% no preço da gasolina em janeiro de 2016

Município de Chapecó tem aumento de 0,75% no preço da gasolina em janeiro de 2016 Publicação mensal do curso de Ciências Econômicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó Ano 5, Nº 1 Janeiro/2016 Município de Chapecó tem aumento de 0,75% no preço da gasolina em janeiro de

Leia mais

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela 1 de 5 10/16/aaaa 10:48 Agroindústria Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela Processamento do Leite : Nome Queijo Minas Frescal, Meia-cura, Mussarela Produto Informação

Leia mais

4.1. Variáveis meteorológicas para previsão de carga

4.1. Variáveis meteorológicas para previsão de carga 4 Curvas de carga A grande aspiração de toda concessionária de energia elétrica é modelar suas curvas de carga para que se possa fazer uma previsão mais próxima do valor real, conseguindo assim um bom

Leia mais

FICHAS TÉCNICAS INDICADORES DOS INDICADORES DO ÍNDICE DE RECLAMAÇÃO

FICHAS TÉCNICAS INDICADORES DOS INDICADORES DO ÍNDICE DE RECLAMAÇÃO FICHAS TÉCNICAS INDICADORES DOS INDICADORES DO ÍNDICE DE RECLAMAÇÃO 1) ÍNDICE GERAL DE RECLAMAÇÕES (IGR) Conceito Número médio de reclamações de beneficiários de planos privados de saúde, que recorreram

Leia mais

Resultados de março 2015

Resultados de março 2015 Resultados de março Em março de, as MPEs paulistas apresentaram queda de 4,8% no faturamento real sobre março de 2014 (já descontada a inflação). Por setores, no período, os resultados para o faturamento

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Índice de Preços Turístico

Índice de Preços Turístico Índice de Preços Turístico 04 de Setembro de 2015 2º Trimestre 2015 Contacto (s): Olga Cruz Próxima edição: 16 de Outubro 2015 (3º Trim.) Olga.cruz@ine.gov.cv Raimundo Lopes Raimundo.lopes@ine.gov.cv Preços

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1 Lucas Dalvani Rhode 2, Maira Fátima Pizolotto 3, Emerson Ronei Da Cruz 4, José Valdemir Muenchen 5. 1 Trabalho resultante do Projeto de

Leia mais

Questionário de Autoavaliação

Questionário de Autoavaliação Promoção TROFÉU AURY LUIZ BODANESE Questionário de Autoavaliação Apoio 1. Orientação geral sobre o processo Para preencher o questionário a seguir, sua empresa rural deverá ter completado pelo menos dois

Leia mais

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes Definição de Alimento De acordo com o Código Nacional de Saúde, Decreto-Lei 986/1969, alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no estado

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 127. Janeiro/1981

CIRCULAR TÉCNICA N o 127. Janeiro/1981 IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.4.1. CIRCULAR TÉCNICA N o 127 Janeiro/1981 ISSN 0100-3453 TRATABILIDADE DE LÂMINAS DE MADEIRA DE Pinus spp. PARA CONFECÇÃO

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

Capítulo 3: Qualidade de Produto e a ISO 9126

Capítulo 3: Qualidade de Produto e a ISO 9126 Capítulo 3: Qualidade de Produto e a ISO 9126 Capítulo 1: Introdução Capítulo 2: Conceitos Básicos Capítulo 3: Qualidade de Produto (ISO9126) Capítulo 4: ISO9001 e ISO9000-3 Capítulo 5: CMM Capítulo 6:

Leia mais

Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: Situação atual, mudanças e perspectivas

Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: Situação atual, mudanças e perspectivas Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: Situação atual, mudanças e perspectivas Gustavo Fischer Sbrissia 1 Leandro Augusto Ponchio 2 Publicado em Outubro/04 O sistema agroindustrial do leite vem passando

Leia mais

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009 Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009 Tecnologias em saúde: considerações iniciais O que é tecnologia em saúde? Medicamentos,

Leia mais

AGUIRRES VALONGO DE LIRA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E COMPOSIÇÃO DO LEITE CRU RESFRIADO NOS ESTADOS DA PARAÍBA, PERNAMBUCO E RIO GRANDE DO NORTE

AGUIRRES VALONGO DE LIRA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E COMPOSIÇÃO DO LEITE CRU RESFRIADO NOS ESTADOS DA PARAÍBA, PERNAMBUCO E RIO GRANDE DO NORTE AGUIRRES VALONGO DE LIRA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E COMPOSIÇÃO DO LEITE CRU RESFRIADO NOS ESTADOS DA PARAÍBA, PERNAMBUCO E RIO GRANDE DO NORTE RECIFE 2007 1 AGUIRRES VALONGO DE LIRA CONTAGEM DE CÉLULAS

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de 19.9.2014

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de 19.9.2014 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 19.9.2014 C(2014) 6515 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO de 19.9.2014 que completa a Diretiva 2014/17/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito

Leia mais

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II

Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil. Construção Civil II Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil II Norma de Desempenho de Edificações ABNT NBR 15575:2013 aplicada à Construção Civil Prof. André

Leia mais

MANTENDO AS PESSOAS HIGIENE DO TRABALHO SAÚDE OCUPACIONAL SEGURANÇA DO TRABALHO

MANTENDO AS PESSOAS HIGIENE DO TRABALHO SAÚDE OCUPACIONAL SEGURANÇA DO TRABALHO MANTENDO AS PESSOAS Unidade III HIGIENE DO TRABALHO SAÚDE OCUPACIONAL SEGURANÇA DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO Está relacionada com a busca de condições de trabalho saudáveis e higiênicas. Refere-se a

Leia mais

3 Modelos de Simulação

3 Modelos de Simulação 43 3 Modelos de Simulação 3.1 Simulação de Monte Carlo O método de Monte Carlo foi concebido com este nome nos anos 40 por John Von Neumann, Stanislaw Ulam e Nicholas Metropolis durante o projeto de pesquisa

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

Aula Orçamento de produção. Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br

Aula Orçamento de produção. Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br Aula Orçamento de produção Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO Orçamento de produção tem a finalidade de determinar a quantidade de produtos que

Leia mais

LEITE SEM INSPECÃO: O BICHO É FEIO MAS NEM TANTO

LEITE SEM INSPECÃO: O BICHO É FEIO MAS NEM TANTO LEITE SEM INSPECÃO: O BICHO É FEIO MAS NEM TANTO Sebastião Teixeira Gomes 1 O enigma Há um verdadeiro enigma no mercado de leite do Brasil. Se o leite vendido, sem inspeção, corresponde a 40-50% da produção

Leia mais

Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite

Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite PECNORDESTE 2014 XVIII Seminário Nordestino de Pecuária IV SEMINÁRIO DSM TORTUGA NORDESTE Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE Levy Heleno Fassio 1, David dos Santos Martins 1 1 Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) Dispõe sobre a mineralização dos solos e a segurança alimentar e nutricional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A segurança

Leia mais

Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: situação atual, mudanças e perspectivas

Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: situação atual, mudanças e perspectivas Sistema Agroindustrial do Leite Brasileiro: situação atual, mudanças e perspectivas Gustavo Fischer Sbrissia 1 Leandro Augusto Ponchio 2 Publicado na revista DBO escrito em fev/05 Produtores, indústrias

Leia mais

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES Susana Sousa Consultoria e Formação HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR o Porquê? Consumidor mais exigente Maior qualidade dos produtos Maior qualidade

Leia mais

Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho

Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho Análise dos resultados dos exames nacionais de alunos internos - (versão preliminar) Fevereiro de 7 Francisco Melo Ferreira Introdução Os exames nacionais, que actualmente se realizam nos 11º e º anos,

Leia mais

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Sistemas de segurança na produção de alimentos Sistemas de segurança na produção de alimentos Profa. Dra.Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina Centro Mesorregional de Excelencia em tecnologia do Leite do norte Central lipoa.uel@gmail.com

Leia mais

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 1 de 7 Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 2 de 7 1. Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03

Leia mais

Inspeção de Qualidade

Inspeção de Qualidade Roteiro Inspeção de Qualidade 1. Inspeção para Aceitação 2. Planos de Amostragem Simples 3. Determinação Plano de Amostragem 4. Inspeção Retificadora 5. Plano de Amostragem Dupla 6. Planos de Amostragem

Leia mais

Anexo A DERMOBAN. Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Pomada. 20mg

Anexo A DERMOBAN. Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Pomada. 20mg Anexo A DERMOBAN Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Pomada 20mg DERMOBAN Mupirocina 20mg pomada LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Leia mais

AERAÇÃO DE GRÃOS INTRODUÇÃO

AERAÇÃO DE GRÃOS INTRODUÇÃO Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola AERAÇÃO DE GRÃOS INTRODUÇÃO Daniela de Carvalho Lopes Viçosa, 2004 Armazenamento de grãos atualmente Nas últimas

Leia mais

CONSUMO DE LEITE NO BRASIL

CONSUMO DE LEITE NO BRASIL CONSUMO DE LEITE NO BRASIL Sebastião Teixeira Gomes 1 A análise do abastecimento de leite deve contemplar os três agentes econômicos diretamente ligados ao setor leiteiro: consumidor, produtor e governo.

Leia mais

BOLETIM DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ

BOLETIM DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ BOLETIM DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ Ano 5 - N 6 Junho de 2015 LEA Laboratório de Economia Aplicada Resumo - Comunicado para a Imprensa Os dados da coleta de preços nos principais supermercados do Município

Leia mais

Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria

Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria Data do Exame: 16/04/2015 Paciente: CLAUDIA MACEDO Resultados de Exames GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria ph : 7,37 7,33 a 7,43 po2 : 157 mmhg 30 a 50 mmhg pco2:

Leia mais

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE?

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE? DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE? Josué A. Pellegrini 1 A dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB prossegue em sua longa trajetória

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ, RS 1

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ, RS 1 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA DE IJUÍ, RS 1 Andressa Schiavo 2, Fabiani Schemmer 3, José Valdemir Muenchen 4, Dilson Trennepohl 5, Vinicio Golin De Senna 6, Rayan Bonadiman 7. 1 Trabalho

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes

ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes Juliana Aline Mascarenhas de Geus (UTFPR) jullymi@yahoo.com.br Isaura

Leia mais

RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA

RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA CONAMA - Grupo de Trabalho Fontes Fixas Existentes Subgrupo Derivados de Madeira abril-2009 RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS

Leia mais

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA E URBANISMO Universidade Federal do Pará Município: Belém Apresentação O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) apresenta o Relatório do Curso com os

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais