Aspectos Gerais do Novo Código de Processo Civil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aspectos Gerais do Novo Código de Processo Civil"

Transcrição

1 Aspectos Gerais do Novo Código de Processo Civil Prof. Nayron Toledo Advogado, Procurador do Município de Goiânia, Pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil pela UCAM, Membro da Comissão de Direito Constitucional da OABGO, Autor de artigos científicos.

2 Quando entra em vigor? Lei de 16 de março de 2015 Vacatio legis de 1 ano a partir de sua publicação oficial (art do NCPC). Foi publicado no dia 17/03/2015, logo iniciará sua vigência em 18/03/2016. Art. 8º 1o da LC 95/98 Contagem de prazo de vacância legal, incluem-se o dia da publicação no Diário Oficial e o último dia do prazo, entrando em vigor a nova lei no primeiro dia subsequente.

3 Como se organiza o novo CPC? Parte Geral Das normas processuais civis Da função jurisdicional Dos sujeitos do processo Dos atos processuais Da tutela provisória Da formação, da suspensão e da extinção do processo Parte Especial Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença Do processo de execução Dos processos nos tribunais e dos meios de impugnação das decisões judiciais Livro Complementar Das disposições finais e transitórias

4 DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. Art. 3 o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. (REPRODUZ ART. 5º XXV DA CF) 1 o É permitida a arbitragem, na forma da lei. (LEI 9307/96) 2 o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 3 o A conciliação, a mediação (LEI /15) e outros métodos de solução consensual de conflitos (MODELO MULTIPORTAS) deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

5 Princípios da Primazia do Exame de Mérito e da boa-fé Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável (ART. 5º, LXXVIII) a solução integral do mérito (PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DO EXAME DE MÉRITO), incluída a atividade satisfativa. Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. (PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA AQUELA EM QUE NÃO SE OLHA A INTENÇÃO, MAS SIM O COMPORTAMENTO QUE SE ESPERA DA OUTRA PARTE)

6 Princípio da cooperação Art. 6 o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. ESSE PRINCÍPIO REDUZ O PROTAGONISMO DO JUIZ E ELEVA A IMPORTÂNCIA DAS PARTES. NÃO SE TRATA DE UMA NOVIDADE, POIS DECORRE DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. DEVERES DA COOPERAÇÃO - ESCLARECIMENTO; -PREVENÇÃO EVITANDO VÍCIOS QUE EXTINGUAM O FEITO - CONSULTA AS PARTES

7 Contraditório e ampla defesa Art. 9 o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. (PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA NÃO SURPRESA) Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: ROL EXEMPLIFICATIVO. EX. 854 DO NCPC I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art (AÇÃO MONITÓRIA) Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, (DEVER DE CONSULTA- ART. 6º) ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

8 Ordem cronológica para o julgamento do processo Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 1 o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. 2 o Estão excluídos da regra do caput: I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; V - o julgamento de embargos de declaração; VI - o julgamento de agravo interno; VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.

9 TEORIA DO ISOLAMENTOS DOS ATOS PROCESSUAIS Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso (TEMPUS REGIT ACTUM), respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

10 Competência Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: (Fim do privilégio para a mulher) a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; (...) III - do lugar: (Novas hipóteses) e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;

11 Incompetência do juízo Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 1 o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 2 o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 3 o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 4 o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservarse-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

12 Honorários advocatícios Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1 o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. 2 o Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (...) 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos 2 o a 6 o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos 2 o e 3 o para a fase de conhecimento.

13 Honorários advocatícios 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria. 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.

14 Incidente de desconsideração da personalidade jurídica Art O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. 1 o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. 2 o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica. Art O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. (...) Art Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

15 Cômputo dos prazos processuais e o recesso forense Art Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. Art Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 1 o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput. 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.

16 Citações que não podem ser feitas pelo correio Art A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto: I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, 3 o ; II - quando o citando for incapaz; III - quando o citando for pessoa de direito público; IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma. Obs.: na execução pode acontecer por citação por correio

17 Citação com hora certa Art Quando, por 2 (duas) vezes (ANTES ERAM 3X), o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

18 Tutelas provisórias Art A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência (art. 300 a 310) ou evidência (art. 311). Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

19 ESQUEMA SOBRE AS TUTELAS PROVISÓRIAS Tutelas provisórias Tutelas de urgência Tutelas de Evidência Cautelar Antecipada Art. 311 Art Art. 300, 3º

20 Tutelas de urgência (antecipada e cautelar) Art A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 2 o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. 3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Art A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

21 Tutela de evidência Art A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; (CASOS BANCÁRIOS) IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

22 Requisitos da petição inicial Art A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

23 Requisitos da petição inicial 1 o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. AMPLO ACESSO A JUSTIÇA E COOPERAÇÃO. 2 o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. 3 o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. Art A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Art O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete (PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO/PRIMAZIA DO JULGAMENTO DE MÉRITO), indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

24 DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO Art Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 1 o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 2 o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. 4 o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

25 Início do procedimento ordinário: audiência de conciliação e mediação Art Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. (...) 4o A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; II - quando não se admitir a autocomposição. 5 o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

26 Contestação Art O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, 4 o, inciso I; (AMBAS PARTES NÃO TEM INTERESSE NA AUDIÊNCIA) III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.

27 Preliminares em contestação Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V - perempção; VI - litispendência; VII - coisa julgada; VIII - conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.

28 Distribuição dinâmica do ônus da prova Art O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 1 o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 2 o A decisão prevista no 1 o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.

29 Fundamentação das decisões judiciais Art o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

30 Processos nos Tribunais e meios de impugnação de decisões judiciais Competência originária Incidente de assunção de competência Incidente de arguição de inconstitucionalidade Meios de impugnação de decisões judiciais (recursos) Apelação Agravo de instrumento Conflito de competência Homologação de sentença estrangeira/exequatur Ação rescisória Incidente de resolução de demandas repetitvas reclamação Agravo retido Agravo interno Embargos de declaração Embargos infringentes Recurso ordinário Recurso especial Recurso extraordinário Agravo em Resp RE Embargos de divergência

31 Prazos recursais Art O prazo para interposição de recurso contase da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. 5 o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

32 O juízo de admissibilidade é realizado pelo 2º grau apenas Art o Após as formalidades previstas nos 1 o e 2 o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

33 Solução para o fim dos embargos infringentes Art Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores (JUÍZES TABELARES), que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.

34 Solução para o fim do agravo retido Art Da sentença cabe apelação. 1 o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

35 Da apelação Art Da sentença cabe apelação. 1 o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. 2 o Se as questões referidas no 1 o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. 3 o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art integrarem capítulo da sentença.

36 Do Agravo de Instrumento Art Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte;

37 VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, 1 o ; XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático... Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 1. Bibliografia... 1809

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático... Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 1. Bibliografia... 1809 ÍNDICE GERAL Índice Sistemático... VII Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 1 Bibliografia... 1809 Índice Alfabético-Remissivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)...

Leia mais

Decisão Judicial no NCPC

Decisão Judicial no NCPC I SEMINÁRIO GERAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA Estação Ciência Cabo Branco Maio de 2015 Decisão Judicial no NCPC Paulo Henrique Tavares da Silva PARTE 1: MONTAGEM DO SISTEMA DECISIONAL PRINCÍPIO DA CONCREÇÃO

Leia mais

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL PETIÇÃO INICIAL 1. ENDEREÇAMENTO a) Fundamentação I Art. 42 a 53 do Novo CPC II Art. 108 e 109 da Constituição Federal de 1988 2. EXEMPLOS DE ENDEREÇAMENTOS VARA CÍVEL ESTADUAL Excelentíssimo Senhor Doutor

Leia mais

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de 1. (OAB 136) De acordo com o Código de Processo Civil (CPC), extingue-se o processo sem resolução de mérito quando A) o juiz reconhece a prescrição ou a decadência. B) as partes transigem. C) o autor renuncia

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo.

R E S O L U Ç Ã O. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo. RESOLUÇÃO CONSEPE 12/2015 ALTERA MATRIZ CURRICULAR E APROVA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF. O Presidente do Conselho

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Estabelece diretrizes gerais

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 13 Processo X procedimento... 13 Ritos no processo de cognição... 13 Procedimento comum... 14 Procedimento especial... 14 Atividade jurisdicional estrutura...

Leia mais

SEÇÃO II Do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança

SEÇÃO II Do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança Art. 242. Dirigida ao Presidente, será a petição distribuída, quando possível, a um relator que não haja participado do julgamento objeto da revisão. 1º O relator poderá determinar que se apensem os autos

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA A palavra agravo significa prejuízo; dano sofrido; ofensa que se faz a alguém; afronta. O termo agravo

Leia mais

ENUNCIADOS SOBRE O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015

ENUNCIADOS SOBRE O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 ENUNCIADOS SOBRE O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 O Coordenador-Geral, Desembargador Caetano Levi Lopes, o Vice- Coordenador, Desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, e o Coordenador-Pedagógico, Juiz

Leia mais

Enunciado nº 01.2016:

Enunciado nº 01.2016: AVISO CONJUNTO TJ/COJES nº 15/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, e a Presidente da Comissão Judiciária de Articulação

Leia mais

O NOVO CPC E O DIREITO CIVIL: DESAFIOS INICIAIS

O NOVO CPC E O DIREITO CIVIL: DESAFIOS INICIAIS O NOVO CPC E O DIREITO CIVIL: DESAFIOS INICIAIS ANDRÉ BORGES DE CARVALHO BARROS Doutorando em Direito Civil Comparado pela PUC/SP. Doutorando em Função Social do Direito pela Fadisp/SP. Mestre em Direito

Leia mais

Cabe contra decisões dos juízos de primeira instância e também dos de segunda instância.

Cabe contra decisões dos juízos de primeira instância e também dos de segunda instância. 2. AGRAVO 2.1. Conceito É o recurso cabível contra decisões interlocutórias, isto é, aquelas que têm conteúdo decisório, porém não implicam em qualquer situação prevista nos artigos 267 ou 269 do CPC.

Leia mais

A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho)

A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho) 1 A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho) Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro * Mais uma segunda fase se aproxima. Conforme mencionei no artigo anterior, 3 são as principais

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL Programa (60 horas) I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II ACESSO AO DIREITO 2.1 Modalidades de acesso

Leia mais

Lei n.º 13.105/2015 (Novo CPC) Processo de Conhecimento: petição inicial ao saneamento e organização do processo

Lei n.º 13.105/2015 (Novo CPC) Processo de Conhecimento: petição inicial ao saneamento e organização do processo Lei n.º 13.105/2015 (Novo CPC) Processo de Conhecimento: petição inicial ao saneamento e organização do processo Márcio Oliveira Rocha Doutorando (UFPE) e Mestre (UFAL) em Direito. Advogado. Professor.

Leia mais

Juizados Especiais Cíveis

Juizados Especiais Cíveis Juizados Especiais Cíveis Juiz de Direito/RS 1) O que é Juizado Especial Cível? É uma justiça mais célere, informal, totalmente gratuita, destinada a julgar as causas de menor complexidade. São aquelas

Leia mais

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 1 O CONCEITO Alcunha-se de ordinário todo e qualquer recurso que se processa nas vias ordinárias, que são, senão, aquelas que excetuam o Supremo Tribunal

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I TEORIA GERAL DO PROCESSO

APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I TEORIA GERAL DO PROCESSO Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 CAPÍTULO I TEORIA GERAL DO PROCESSO... 15 1. Jurisdição... 15 1.1. Generalidades e conceito... 15 1.2. Características... 16 1.3. Divisão... 17 2. Princípios de processo

Leia mais

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS. Prof. Juliano Colombo

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS. Prof. Juliano Colombo PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS PELO NOVO CPC Prof. Juliano Colombo A Busca da Conciliação Art. 3º - 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS

PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS 1- Como proceder com relação aos Mandados de Segurança?... 2 2- É possível distribuir um feito sem recolher custas iniciais?... 2 3- É necessário recolher custas referentes

Leia mais

LEGALE FORMAÇÃO DO ADVOGADO ATÉ 2 ANOS DE OAB

LEGALE FORMAÇÃO DO ADVOGADO ATÉ 2 ANOS DE OAB LEGALE FORMAÇÃO DO ADVOGADO ATÉ 2 ANOS DE OAB Defesa Trabalhista Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC.

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Disposições gerais Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência,

Leia mais

É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto.

É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto. Reconvenção da Reconvenção É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto. EX: Ação de cobrança Contestação alegando compensação Reconvenção pleiteando a diferença Na reconvenção, há contestação

Leia mais

DO PROCESSO E PROCEDIMENTO

DO PROCESSO E PROCEDIMENTO DO PROCESSO E PROCEDIMENTO PROCESSO Para solucionar os litígios, o Estado põe à disposição das partes três espécies de tutela jurisdicional: a cognição, a execução e a cautela. O que as distingue são os

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL CAUTELAR. Classificação: Nominadas art.813 ss, do CPC. Inominadas art. 796 até art. 912, do CPC.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL CAUTELAR. Classificação: Nominadas art.813 ss, do CPC. Inominadas art. 796 até art. 912, do CPC. CAUTELAR Cautelar Classificação: Nominadas art.813 ss, do CPC. Inominadas art. 796 até art. 912, do CPC. Preparatórias/Antecedentes - Incidentes ajuizadas no curso na ação principal. Satisfativas. Não

Leia mais

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Sumário Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1 Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Capítulo 3 Aplicação da Lei processual penal... 9 Capítulo 4 Princípios do Processo Penal...

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIMENTOS PROCESSO instrumento utilizado para resolução dos conflitos de interesses, formado por um conjunto de atos, exige a conjugação de dois fatores:

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica ORDEM DOS ADVOGADOS CNA Comissão Nacional de Avaliação PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica GRELHA DE CORRECÇÃO Prática Processual Civil e Organização Judiciária (8 Valores) 18 de Julho de 2011 1.Defina e indique

Leia mais

Ação de Exigir Contas

Ação de Exigir Contas Ação de Exigir Contas Previsão legal e Observações! No NCPC está disciplinado nos arts. 550/553! Possuía previsão no CPC/73 estava disciplinado no art. 914/919.! Obs. No CPC73 o nome de tal ação era de

Leia mais

Teoria Geral da Execução

Teoria Geral da Execução Direito Processual Civil FREDERICO OLIVEIRA fjsdeoliveira@gmail.com twitter: @fredoliveira197 Skype: frederico.oliveira42 Teoria Geral da Execução 1 REALIDADE PROCESSO Certificação Efetivação REALIDADE

Leia mais

CIMAESP. Câmara Intercontinental de Mediação e Arbitragem de São Paulo CÓDIGO DE ÉTICA

CIMAESP. Câmara Intercontinental de Mediação e Arbitragem de São Paulo CÓDIGO DE ÉTICA CIMAESP Câmara Intercontinental de Mediação e Arbitragem de São Paulo CÓDIGO DE ÉTICA TÍTULO I INTRODUÇÃO Capítulo I Disposições Gerais Art. 1º. A CIMAESP Câmara Intercontinental de Mediação e Arbitragem

Leia mais

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Gracielle Veloso Advogada. Consultora Notarial, Registral e Imobiliária A eficácia da sentença estrangeira no Brasil depende de prévia

Leia mais

TEORIA GERAL DA PROVA E O NOVO CPC

TEORIA GERAL DA PROVA E O NOVO CPC TEORIA GERAL DA PROVA E O NOVO CPC BECLAUTE OLIVEIRA SILVA PROFESSOR DOUTOR FDA/UFAL MEMBRO DA ANNEP E DO IBDP FATO E PROVA 1. O PROBLEMA DO FATO 1.1. Fato como acontecimento 1.2. Fato como evento 1.3.

Leia mais

Código de Processo Civil Artigos 200 a 242 MODALIDADES DE CARTAS: DIREITO PROCESSO CIVIL

Código de Processo Civil Artigos 200 a 242 MODALIDADES DE CARTAS: DIREITO PROCESSO CIVIL DIREITO PROCESSO CIVIL Da comunicação dos atos processuais: cartas, citação e intimação. Da formação suspensão e extinção do processo. Glauka Archangelo DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS: CARTAS, CITAÇÃO

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana 1-) Tutelas Provisórias: Tutelas Provisórias é denominação de gênero, que pode se subdividir em espécies,

Leia mais

1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO 1) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 2) PRINCÍPIO DA IMPACIALIDADE DO JUIZ

1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO 1) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 2) PRINCÍPIO DA IMPACIALIDADE DO JUIZ 1 1. PRINCÍPIOS DO 1) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL A justa composição da lide só pode ser alcançada quando a tutela jurisdicional for prestada dentro dos moldes delimitados pelas normas processuais.

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA Nº 794/2013 - PGGB MANDADO DE SEGURANÇA Nº 31706/DF IMPTE : M. ALMEIDA XAVIER MATERIAL DE CONSTRUÇÃO EM GERAL IMPDO : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE

Leia mais

Audiência de Instrução e Julgamento. Prof. Rafael Menezes

Audiência de Instrução e Julgamento. Prof. Rafael Menezes Audiência de Instrução e Julgamento Prof. Rafael Menezes Contexto (ato complexo e misto) Ao final da fase ordinatória (art. 331,?2) o juiz, se for o caso designará dia para realização da Audiência de Instrução

Leia mais

PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015

PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015 PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015 Dispõe sobre a atualização da Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça - Parte Judicial, ante a vigência do novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015).

Leia mais

Capítulo 1 Processo...1. Capítulo 2 Procedimento Comum Ordinário e Sumário...7. 2.2. Procedimento comum sumário...8

Capítulo 1 Processo...1. Capítulo 2 Procedimento Comum Ordinário e Sumário...7. 2.2. Procedimento comum sumário...8 S u m á r i o Capítulo 1 Processo...1 1.1. Processo: conceito...1 1.2. Espécies de processo...2 1.3. Distinção entre processo e procedimento...3 1.4. Procedimentos existentes...3 1.5. Indisponibilidade

Leia mais

Sumário. Capítulo 10 Sistemas processuais... 59 Capítulo 11 Aplicação da lei processual penal no espaço... 63

Sumário. Capítulo 10 Sistemas processuais... 59 Capítulo 11 Aplicação da lei processual penal no espaço... 63 Capítulo 1 Introdução e evolução histórica... 3 Capítulo 2 Direito processual penal no Brasil... 9 Capítulo 3 Conceito e terminologias... 13 Capítulo 4 Conexões do direito processual penal com as demais

Leia mais

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução PROFESSOR AO VIVO Revisão Prof. Darlan Barroso Estudo Dirigido Execução Ação de conhecimento ou execução? Documento é título executivo? Qual o tipo de título? Qual a obrigação? Documento é título executivo?

Leia mais

TÍTULOS DE CRÉDITO AÇÕES

TÍTULOS DE CRÉDITO AÇÕES AÇÕES Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br MSN: armindocastro1@hotmail.com Homepage: www.armindo.com.br Cel: 8405-7311 AÇÃO CAMBIÁRIA CONCEITO Ação de execução de títulos de crédito.

Leia mais

SANEAMENTO E INSTRUÇÃO NO CPC/15

SANEAMENTO E INSTRUÇÃO NO CPC/15 SANEAMENTO E INSTRUÇÃO NO CPC/15 Professora: ARLETE INES AURELLI mestre e doutora em Direito Processual Civil pela PUC/SP professora de direito processual civil nos cursos de graduação e pósgraduação scricto

Leia mais

Sumário. Notas dos autores à décima edição... 17

Sumário. Notas dos autores à décima edição... 17 Notas dos autores à décima edição... 17 Capítulo I Teoria dos Recursos... 19 1. Conceito de recurso... 19 2. O princípio do duplo grau de jurisdição... 20 3. O recurso no sistema dos meios de impugnação

Leia mais

Sumário. Notas dos autores à décima primeira edição... 17

Sumário. Notas dos autores à décima primeira edição... 17 Notas dos autores à décima primeira edição... 17 Capítulo I Teoria dos Recursos... 19 1. Conceito de recurso... 19 2. O princípio do duplo grau de jurisdição... 20 3. O recurso no sistema dos meios de

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11 capítulo I função e carreira do procurador do estado... 15 1. Introdução e breve reconstrução histórica das Procuradorias Estaduais no Brasil...15 2. Fundamento constitucional

Leia mais

Sumário. Prefácio, xv

Sumário. Prefácio, xv Prefácio, xv 1 2 Recursos, 1 1 Conceito, 1 2 Natureza jurídica do recurso, 2 3 Atos sujeitos a recurso, 2 4 Princípios gerais dos recursos, 3 5 Recursos previstos no CPC, 3 5.1 Apelação, 4 5.2 Embargos

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 Código de Processo Civil. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: PARTE GERAL LIVRO V DA TUTELA PROVISÓRIA

Leia mais

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2. AÇÃO DE 2.1 O direito de pagar - É um dever ou um direito? - A mora do credor exclui a do devedor? 2.2 A liberação natural e a liberação forçada do devedor - Liberação natural: pagamento por acordo

Leia mais

B) CARTAS: A menção aos artigos 221, 222 e 238 (atual CPC) será retirada do teor dos modelos institucionais, conforme exemplos abaixo:

B) CARTAS: A menção aos artigos 221, 222 e 238 (atual CPC) será retirada do teor dos modelos institucionais, conforme exemplos abaixo: I) CATEGORIAS: (5), (1), PRECATÓRIAS (46): 1) ATOS PROCESSUAIS DO TEMPO E LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS: De: Art. 172, 2º CPC/1973 Para: Art. 212, 2º NCPC/2015 A) E PRECATÓRIAS: A menção aos benefícios do

Leia mais

Tutelas no novo CPC: Liminares?

Tutelas no novo CPC: Liminares? Tutelas no novo CPC: Liminares? Valter Nilton Felix Quando os efeitos da tutela definitiva são antecipados pelo juízo, tem-se a tutela provisória, satisfativa (fornecimento de certidão negativa é ordenada

Leia mais

SÚMULAS CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

SÚMULAS CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO SÚMULAS CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO Súmula Vinculante 3 NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO

Leia mais

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 24 CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : tutela

Leia mais

RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO NOVO CPC

RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO NOVO CPC RESUMO DAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO NOVO CPC por Luciana Alves Moreira 1- NO ÂMBITO CÍVEL a) PRAZOS PROCESSUAIS 1- Prazos correm apenas em dias úteis, art. 224 do CPC 2- Prevê que do dia 20/12 a 20/01,

Leia mais

DICAS FINAIS DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PARA A PROVA DO TRT/BA (01/12/2013) PROF. BRUNO KLIPPEL. Meu canal no Youtube com vídeos de revisão:

DICAS FINAIS DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PARA A PROVA DO TRT/BA (01/12/2013) PROF. BRUNO KLIPPEL. Meu canal no Youtube com vídeos de revisão: DICAS FINAIS DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PARA A PROVA DO TRT/BA (01/12/2013) PROF. BRUNO KLIPPEL Meu canal no Youtube com vídeos de revisão: https://www.youtube.com/user/brunoagklippel Conheça os

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o EMENTA: Recursos Trabalhistas. Execução Trabalhista. Dissídio Coletivo. Procedimentos Especiais. OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre o processamento dos recursos, execução, dissídio

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO PRÁTICA TRABALHISTA Embargos de Declaração e Recurso Ordinário

ESTÁGIO SUPERVISIONADO PRÁTICA TRABALHISTA Embargos de Declaração e Recurso Ordinário ESTÁGIO SUPERVISIONADO PRÁTICA TRABALHISTA Embargos de Declaração e Recurso Ordinário 1 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: - A prestação jurisdicional deve ser clara e completa; - Os Embargos de Declaração têm por

Leia mais

SUMÁRIO O AUTOR... 5 DEDICATÓRIA... 7 AGRADECIMENTOS... 9 APRESENTAÇÃO... 17. Parte I PEÇAS PRÁTICO-PROFISSSIONAL... 19 INTRODUÇÃO GERAL...

SUMÁRIO O AUTOR... 5 DEDICATÓRIA... 7 AGRADECIMENTOS... 9 APRESENTAÇÃO... 17. Parte I PEÇAS PRÁTICO-PROFISSSIONAL... 19 INTRODUÇÃO GERAL... Sumário 11 SUMÁRIO O AUTOR... 5 DEDICATÓRIA... 7 AGRADECIMENTOS... 9 APRESENTAÇÃO... 17 Parte I PEÇAS PRÁTICO-PROFISSSIONAL... 19 INTRODUÇÃO GERAL... 21 Capítulo I PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO PELO RITO ORDINÁRIO...

Leia mais

Cód. VALOR (R$) CUSTAS (Atos da Secretaria do Tribunal): Classes processuais - Justiça Estadual (2ºGRAU) - Cód.

Cód. VALOR (R$) CUSTAS (Atos da Secretaria do Tribunal): Classes processuais - Justiça Estadual (2ºGRAU) - Cód. CUSTAS (Atos da Secretaria do Tribunal): Classes processuais - Justiça Estadual (2ºGRAU) - Cód. Cód. Pai Artigo VALOR (R$) PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 1198 1 Correição Extraordinária 1303 1198 Isento

Leia mais

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Relação entre acesso ao judiciário, litigância repetitiva e morosidade: a) A partir da constituição

Leia mais

RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EMBARGOS - AÇÃO (Embargos à Execução ou Embargos de Terceiros)

RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EMBARGOS - AÇÃO (Embargos à Execução ou Embargos de Terceiros) RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EMBARGOS - AÇÃO (Embargos à Execução ou Embargos de Terceiros) - RECURSO (Embargos Infringentes, Embargos de Declaração ou Embargos de Divergência). No atual sistema recursal

Leia mais

Estágios da Despesa Pública

Estágios da Despesa Pública Professor Luiz Antonio de Carvalho Estágios da Despesa Pública lac.consultoria@gmail.com CONCEITO: A despesa pública consiste na realização de gastos, isto é, na aplicação de recursos financeiros de forma

Leia mais

Ministério Público Eleitoral

Ministério Público Eleitoral Ministério Público Eleitoral O Ministério Público é uma instituição permanente, criada de forma direta pelo texto constitucional. Trata-se de uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado,

Leia mais

COMUNICADO nº 11/2013, da SUBPROCURADORIA GERAL DO ESTADO DA ÁREA DO CONTENCIOSO GERAL

COMUNICADO nº 11/2013, da SUBPROCURADORIA GERAL DO ESTADO DA ÁREA DO CONTENCIOSO GERAL COMUNICADO nº 11/2013, da SUBPROCURADORIA GERAL DO ESTADO DA ÁREA DO CONTENCIOSO GERAL Orienta a atuação nas ações em que se pleiteia medicamento não registrado pela ANVISA O Subprocurador Geral do Estado

Leia mais

Sumário. 1 Jurisdição 1.1 Introdução 1.2 Conceito e caraterísticas 1.3 Divisão da jurisdição 1.4 Organização judiciária

Sumário. 1 Jurisdição 1.1 Introdução 1.2 Conceito e caraterísticas 1.3 Divisão da jurisdição 1.4 Organização judiciária Sumário 1 Jurisdição 1.1 Introdução 1.2 Conceito e caraterísticas 1.3 Divisão da jurisdição 1.4 Organização judiciária 2 Direito Processual Civil 2.1 Conceito e delimitação 2.2 Evolução do direito processual

Leia mais

TEORIA DA EXCEÇÃO, RESPOSTA DO RÉU E REVELIA (NCPC)

TEORIA DA EXCEÇÃO, RESPOSTA DO RÉU E REVELIA (NCPC) TEORIA DA EXCEÇÃO, RESPOSTA DO RÉU E REVELIA (NCPC) PROCESSO CIVIL Curso de Direito Processual Civil de Fredie Didier (2016) TEORIA DA EXCEÇÃO - Exceção está para o réu assim como ação está para o autor.

Leia mais

Quadro Comparativo entre o Projeto de Lei do Senado nº 118/2005 e o Substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei

Quadro Comparativo entre o Projeto de Lei do Senado nº 118/2005 e o Substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei Projeto de Lei Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública

Leia mais

PARTE I ESTRATÉGIA PASSO A PASSO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA OAB/2ª FASE EMPRESARIAL

PARTE I ESTRATÉGIA PASSO A PASSO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA OAB/2ª FASE EMPRESARIAL Sumário PARTE I ESTRATÉGIA PASSO A PASSO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA OAB/2ª FASE EMPRESARIAL Capítulo 1 Projeto de Estudo... 3 Capítulo 2 Material de Trabalho... 7 2.1. Legislação... 7 2.2. Doutrina indicada

Leia mais

TABELA DE APLICABILIDADE DE ACORDO COM A IN 39/2016 DO TST

TABELA DE APLICABILIDADE DE ACORDO COM A IN 39/2016 DO TST 1 TABELA DE APLICABILIDADE DE ACORDO COM A IN 39/2016 DO TST Wagson Lindolfo José Filho Aplicabilidade Inaplicáveis Aplicáveis em termos Aplicáveis Dispositivos do Novo CPC Inaplicáveis MODIFICAÇÃO DA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 5º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

ANEXO 6 MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA GARANTIA CONTRATUAL

ANEXO 6 MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA GARANTIA CONTRATUAL ANEXO 6 MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA GARANTIA CONTRATUAL Condições Mínimas Para Contratos de Seguros e Prestação de Garantias Termos e Condições Mínimas do Seguro-Garantia 1 Tomador 1.1 Concessionária

Leia mais

CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO

CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO ANEXO 6 DO CONTRATO DE CONCESSÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO ANTÔNIO CARLOS JOBIM MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA

Leia mais

PONTO 1: Recursos em Espécie PONTO 2: Tutelas de Urgência. 1) Recursos em Espécie:

PONTO 1: Recursos em Espécie PONTO 2: Tutelas de Urgência. 1) Recursos em Espécie: 1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL PONTO 1: Recursos em Espécie PONTO 2: Tutelas de Urgência 1) Recursos em Espécie: Recurso Extraordinário e Recurso Especial: Prequestionamento: Na grande maioria dos casos os

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO A C Ó R D Ã O 1ª Turma PRESTAÇÃO JURISDICIONAL INCOMPLETA. Se houve omissão, a questão deve ser solucionada a partir do exame dos embargos de declaração, na forma do artigo 897-A da Consolidação das Leis

Leia mais

PROCESSO CAUTELAR LIVRO III DO PROCESSO CAUTELAR

PROCESSO CAUTELAR LIVRO III DO PROCESSO CAUTELAR PROCESSO CAUTELAR LIVRO III DO PROCESSO CAUTELAR Processo Cautelar é um procedimento de segurança, que visa resguardar o interesse dos litigantes. Segundo Greco Filho, é a providência jurisdicional protetiva

Leia mais

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA... REGIÃO

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA... REGIÃO Observação: os espaços entre os tópicos das peças têm a única função de facilitar a visualização. Ressalte-se que não aconselhamos pular linhas no exame. Peça 1 Certa empresa é condenada, por decisão de

Leia mais

PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL

PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL 1 PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL QUESTÃO 01. Assinale a alternativa incorreta (art. 5º): (A) é livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato; (B) ninguém poderá ser compelido a associar-se

Leia mais

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, nos termos do anexo a esta Resolução.

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, nos termos do anexo a esta Resolução. RESOLUÇÃO N o 01, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013. Aprova o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. O COMITÊ GESTOR DA REDE INTEGRADA DE BANCOS DE PERFIS GENÉTICOS,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 7º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.743, DE 2008 Acrescenta parágrafo único ao art. 201 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Da Tutela de Urgência Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DA TUTELA DE URGÊNCIA Inicialmente, cabe salientar que o novo Código de

Leia mais

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB.

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. Trata-se de uma habilitação de crédito retardatária.

Leia mais

Pratica Jurídica I 7 semestre. Aula 11 Divórcio

Pratica Jurídica I 7 semestre. Aula 11 Divórcio Aula 11 Divórcio Conceito: Divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011. GOVERNO MUNICIPAL DE CAUCAIA Secretaria de Finanças e Planejamento INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011. Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados com relação ao indeferimento da opção e da exclusão do

Leia mais

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL SUMÁRIO Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 17 Guia de leitura da Coleção... 19 Agradecimentos... 21 Nota à 4ª edição... 23 Apresentação... 25 Prefácio... 27 Capítulo I SUJEITOS NO PROCESSO PENAL...

Leia mais

Normas Fundamentais do Novo Código de Processo Civil Fábio Victor da Fonte Monnerat

Normas Fundamentais do Novo Código de Processo Civil Fábio Victor da Fonte Monnerat Normas Fundamentais do Novo Código de Processo Civil Fábio Victor da Fonte Monnerat Procurador Federal Diretor da Escola da Advocacia-Geral da União em São Paulo Coordenador Nacional de Direito Processual

Leia mais

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO PROCESSO CIVIL Fred. Didier (aulas e livro) FASE DE SANEAMENTO - Após o FIM DO PRAZO DE RESPOSTA do réu (apresentada ou não), tem início

Leia mais

CAPÍTULO III A Extinção do Poder Familiar e da Colocação em Família Substituta

CAPÍTULO III A Extinção do Poder Familiar e da Colocação em Família Substituta CAPÍTULO III A Extinção do Poder Familiar e da Colocação em Família Substituta Art. 299. Em caso de violação dos deveres concernentes ao poder familiar, 1 ajuizar a ação de suspensão ou extinção do poder

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO Nº 730 /10 Dispõe sobre a requisição e a cessão de servidores e empregados públicos para auxiliarem os trabalhos de preparação e realização das Eleições

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA A FUNÇÃO DE JUIZ LEIGO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCESSO SELETIVO PARA A FUNÇÃO DE JUIZ LEIGO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCESSO SELETIVO PARA A FUNÇÃO DE JUIZ LEIGO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EDITAL N.º 01/2016 JUIZ LEIGO A Juíza Excelentíssima Senhora Presidente

Leia mais

135 15 dias. 172 01 ano

135 15 dias. 172 01 ano ARTIGO PRAZO ATO A SER PRATICADO art. 98, 8º 15 dias manifestacao acerca revogação total ou parcial da gratuidade art. 98, 3º 05 anos condição suspensiva de exigibilidade para que o credor demonstre a

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Recursos Visão Geral PONTO 2: Efeitos dos Recursos Trabalhistas PONTO 3: Pressupostos Recursais PONTO 4: Recursos em Espécie - Embargos de Declaração. 1. Recursos

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 849.448 CEARÁ RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :ARTUR FALCÃO CATUNDA :GERMANA VASCONCELOS DE ALCÂNTARA E OUTRO(A/S) :INEP -

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE VÍCIO FORMAL Lei ou ato normativo com vício em seu processo de formação (processo legislativo ou competência);

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Razões Finais / Decisões Judiciais / Sentença Coisa Julgada Professor Doutor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado especializado em

Leia mais

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ FONTES CONSULTA CF - Constituição Federal contendo Emenda Constitucional 45/2004 CE - Constituição do Estado do Paraná CODJ

Leia mais