Lei n.º /2015 (Novo CPC) Processo de Conhecimento: petição inicial ao saneamento e organização do processo

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1 Lei n.º /2015 (Novo CPC) Processo de Conhecimento: petição inicial ao saneamento e organização do processo Márcio Oliveira Rocha Doutorando (UFPE) e Mestre (UFAL) em Direito. Advogado. Professor. Membro da ANNEP. Membro do IBDP.

2 Nova Dinâmica Processual Modelo Cooperativo de Processo - Balizas: processo democrático, eficiência/efetividade/eficácia, duração razoável do processo/celeridade, formalismo-valorativo, primazia da análise meritória, contraditório substancial/efetivo, cooperação processual, boa-fé, publicidade.

3 Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

4 Estrutura do Novo CPC I PARTE GERAL: 1. LIVRO 1: NORMAS PROCESSUAIS CIVIS 2. LIVRO 2: FUNÇÃO JURISDICIONAL 3. LIVRO 3. SUJEITOS DO PROCESSO

5 4. LIVRO 4: DOS ATOS PROCESSUAIS 5. LIVRO 5: DA TUTELA PROVISÓRIA TÍTULO II DA TUTELA DE URGÊNCIA 6. LIVRO 6: FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO

6 II- PARTE ESPECIAL 1. LIVRO 1: PROCESSO DE CONHECIMENTO E CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CAPÍTULO II DA PETIÇÃO INICIAL 2. LIVRO 2: PROCESSO DE EXECUÇÃO

7 3. LIVRO 3: PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E MEIOS DE IMPUGNAÇÕES DE DECISÕES JUDICIAIS 4. LIVRO COMPLEMENTAR: DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

8 Reflexos teóricos do Novo CPC A compreensão de Jurisdição mudou? Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte. (CPC/2015) Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. (CPC/2015)

9 Arbitragem Art São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: [...]VII a sentença arbitral; (CPC/2015) Enunciado 1. (cancelado III-FPPC-Rio) O árbitro é dotado de jurisdição para processar e julgar a controvérsia a ele apresentada, na forma da lei. Enunciado 3. (cancelado III-FPPC-Rio) O árbitro é juiz de fato e de direito e como tal exerce jurisdição sempre que investido nessa condição, nos termos da lei.

10 Conciliadores Recomendação n.º 02/2013 da Coordenadoria dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado de Alagoas Art. 1. Recomendar aos Juízes dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado de Alagoas que, amparados por portaria do Juiz Titular, designem os conciliadores lotados nas unidades especializadas à realizarem audiências de instrução, buscando a celeridade processual e otimização da prestação jurisdicional. Parágrafo único. As audiências deverão ser supervisionadas pelo Juiz lotado no Juizado, devendo o conciliador convocá-lo quando se fizer necessário.

11 O Sistema Multiportas Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

12 Competência (Limites à jurisdição Nacional) (art. 21 a 25, CPC/2015) Comparativo: Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia. (CPC/1973) Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. (CPC/2015)

13 Juízo Prevento Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. (CPC/2015) Alteração da competência pelo excesso de prazo? Art Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno. [...] 3º Mantida a inércia, os autos serão remetidos ao substituto legal do juiz ou do relator contra o qual se representou para decisão em 10 (dez) dias. (CPC/2015)

14 Compreensão da Ação e seus requisitos no novo CPC Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. (NCPC/2015) Obs.: O novo CPC não fala mais em condições da ação, carência de ação e possibilidade jurídica do pedido como condição da ação. Comparativo: Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: [...] Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; (CPC/1973) Art O juiz não resolverá o mérito quando: [...] VI verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; (CPC/2015)

15 Dos Prazos Art Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas. 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

16 Art Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. Art Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput. 2º Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.

17 Dos Honorários Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I o grau de zelo do profissional; II o lugar de prestação do serviço; III a natureza e a importância da causa; IV o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

18 Honorários contra a Fazenda Pública 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do 2º e os seguintes percentuais: I mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos; II mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até (dois mil) salários-mínimos; III mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (dois mil) salários-mínimos até (vinte mil)

19 IV mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (vinte mil) salários-mínimos até (cem mil) salários-mínimos; V mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (cem mil) salários-mínimos. [...] 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

20 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos 2º e 3º para a fase de conhecimento. [...] 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.

21 Processo de Conhecimento: Momentos Art O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. Art Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Art Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado. (CPC/15)

22 Primeiro Momento 330) Requisitos PI(art. 319)/Indeferimento(art. J PI Improcedência Liminar (art. 332) Citação do Réu para audiência de conciliação/mediação (art. 334)

23 Dos Requisitos da Petição Inicial Art A petição inicial indicará: I o juízo a que é dirigida; II os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV o pedido com as suas especificações; V o valor da causa; VI as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

24 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. (CPC/15)

25 Compreensão Petição Inicial e Tutela Provisória São tutelas jurisdicionais que têm por função atender as peculiaridades do direito material. Podem ser fundadas na urgência ou na evidência. Disciplinamento do Novo CPC Art A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

26 Da Tutela de Urgência Requisitos (Cautelar e Satisfativa) Art A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Cautelares Art A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

27 Técnica da Cautelar aplicada à Tutela Satisfativa Art Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

28 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: I o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; II o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334; III não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335.

29 2º Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do 1º deste artigo, o processo será extinto sem resolução do mérito. 3º O aditamento a que se refere o inciso I do 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos autos, sem incidência de novas custas processuais. 4º Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o valor da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutela final. 5º O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valerse do benefício previsto no caput deste artigo. 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito.

30 Estabilização da Tutela de Urgência Art A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o 2º.

31 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do 1º. 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do 2º deste artigo.

32 Questionamentos: - Requisito da estabilização: somente recurso de agravo de instrumento? Caso haja contestação haverá estabilização? - Há coisa julgada com a estabilização? É uma espécie de Ação Rescisória? O prazo para rever, reformar ou invalidar é decadencial? Enunciado n.º 33 do FPPC-Vitória/ES: Não cabe ação rescisória nos casos estabilização da tutela antecipada de urgência.

33 Segundo Momento Conversão da ação individual em coletiva (art vetado) 334) Audiência Conciliação/Mediação (art. J PI Petição do Réu pelo desinteresse (art. 334, 5º) Litisconsortes anuência de todos pelo desinteresse (art. 334, 6º) Realização da audiência de conciliação/mediação por meio eletrônico (art. 334, 7º) Intervalo de audiências de conciliação/mediação (art. 334, 12º)

34 Terceiro Momento Contestação (art. 335) Frustrada (art. 334, 4º e 5º) Réplica (art. 350) C/M Revelia (art. 344)

35 Contestação (Defesa Processual) Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I inexistência ou nulidade da citação; II incompetência absoluta e relativa; III incorreção do valor da causa; IV inépcia da petição inicial; V perempção; VI litispendência; VII coisa julgada; VIII conexão; IX incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X convenção de arbitragem; XI ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.

36 Contestação/Reconvenção Art Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias. 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção. 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. 5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual. 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

37 Quarto Momento Correção de vícios sanáveis (art. 352) Providências Julgamento Conforme E. P. (art. 354) Preliminares Julgamento Antecipado do Mérito (art. 355) Julgamento Antecipado Parcial do Mérito (art. 356)

38 Quinto Momento Definir a distribuição do ônus da prova (art. 357, III) Saneamento (art. 357) Delimitação de questões de fato e direito pelas partes ( 2º) Complexidade da matéria (saneamento cooperativo) ( 3º)

39 Sexto Momento Utilização de Provas emprestada (art. 372) Instrução e Julgamento (art. 358 e seg.) Gravação da audiência sem autorização (art. 367, 6º) Negociar ônus da prova (art. 373, 3º e 4º)

40 Sétimo Momento Sentença em audiência ou 30 dias (art. 366) Sentença (art. 489) Compreensão de sentença (art. 203) Fundamentação jurídica analítica (art. 489, 1º)

41 Fundamentação Analítica (art. 489, 1º) 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

42 Fundamentação Analítica (art. 489, 2º e 3º) 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão. 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.

43 Sentença Atual (Atendibilidade dos Fatos Supervenientes) Processo de Conhecimento Art Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão. Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele antes de decidir. Recurso Art Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.

44 Obrigado! contato: / (82) Tércio Sampaio Ferraz Jr., o direito é um dos fenômenos mais notáveis na vida humana. Compreendê-lo é compreender uma parte de nós mesmos. É saber em parte por que obedecemos, por que mandamos, por que nos indignamos, por que aspiramos a mudar em nome de ideais, por que em nome de ideais conservamos as coisas como estão. Ser livre é estar no direito e, no entanto, o direito também nos oprime e tira-nos a liberdade. Por isso, compreender o direito não é um empreendimento que se reduz facilmente a conceituações lógicas e racionalmente sistematizadas. (...) Estudar o direito é, assim, uma atividade difícil, que exige não só acuidade, inteligência, preparo, mas também encantamento, intuição, espontaneidade. Para compreendê-lo, é preciso, pois, saber e amar. Só o homem que sabe pode ter-lhe o domínio. Mas só quem o ama é capaz de dominá-lo, rendendo-se a ele.

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