13/10/2009. Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias Laboratório de Microbiologia e Ornitopatologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "13/10/2009. Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias Laboratório de Microbiologia e Ornitopatologia"

Transcrição

1 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias Laboratório de Microbiologia e Ornitopatologia DOENÇA DE GUMBORO (DOENÇA INFECCIOSA DA BOLSA) Larissa Pickler Médica Veterinária Mestranda em Ciências Veterinárias - UFPR Caracterização da doença Doença infecciosa altamente contagiosa das aves Causada por um vírus que acomete principalmente a bolsa cloacal de aves jovens Impacto econômico: Mortalidade 40% Infecções secundárias - imunidade Histórico Gumboro, Delaware, EUA Década de 80 descobertas variantes do vírus Inglaterra 1987 isolamento de cepa altamente virulenta 1972 Brasil (1ª descrição) BR - endêmico, com casos mais severos a partir de

2 No Brasil Até a década de 90 Quadros de patogenicidade moderada, compatível com cepas vacinais 1996 Variantes Brasileiras - G15 e G16 padrões diferentes das cepas vacinais conhecidas até então Gumboro sub-clínica 1997 Primeiros casos vvibdv (G11) Etiologia Vírus da família birnaviridae, sem envelope, de aspecto icosaédrico, com cerca de 60 nm de diâmetro É um RNA vírus de dupla fita, que possui 5 proteínas virais VP1, VP2, VP3, VP4 e VP5 Proteínas Virais VP1 encapsidação da partícula viral VP2 codifica as determinantes antigênicas do vírus indução de anticorpos VP3 morfogênese das partículas virais VP4 polipeptídeo estrutural VP5 função reguladora 2

3 GENOMA DO IBDV VP 2 VP 4 VP 3 Região hipervariante Segmento A VP 1 Segmento B Etiologia Resistente: éter, clorofórmio, amônia Sensível: Formalina, Cloramina, Iodóforos Pode sobreviver em granjas por longos períodos (4 a 12 meses) Classificação do vírus Classificado em 2 sorotipos: Sorotipo 1- vírus patogênico Cepas clássicas Cepas muito virulentas Cepas vacinais Cepas variantes Sorotipo 2 - vírus apatogênico 3

4 Distribuição Geográfica Sorotipo 1 é cosmopolita plantéis comerciais Alta incidência quando não há biossegurança Sorotipo 2 ampla distribuição mas não descrito no Brasil Disseminação do vírus Transmissão horizontal: Equipamentos contaminados Insetos Matéria orgânica Não há transmissão vertical Persistência do Vírus Formas de persistência: Infecção de outras espécies Mutação genética Vacinação desuniforme Reaproveitamento de cama Diminuição do período de vazio sanitário concentração de aves/m² 4

5 Fatores Predisponentes Ambiente favorável ao vírus Manejo inadequado Esquemas vacinação inapropriados de Fisiopatologia Hospedeiros naturais A infecção: Vias oro-nasal e ocular Via Placas de Peyer no intestino, fígado e corrente circulatória Bolsa cloacal (24 horas) Das células do tecido linfóide da Bolsa, o vírus coloniza outros órgãos do sistema linfóide Excreção pelas fezes 10 a 14 dias Alvo linfócitos B 5

6 Sinais Clínicos Forma aguda ou clássica: Aves de 3 a 6 semanas Depressão, diarréia branca aquosa, anorexia, penas eriçadas, letargia, morte súbita Morbidade 10 a 100% Mortalidade 0 a 20% Pico de mortalidade 5 a 7 dias PI Aves desidratadas Hemorragias nos músculos peitorais, pró- ventrículo e moela Petéquias na musculatura Proventriculite 6

7 Mortalidade Sinais Clínicos Forma sub-clínica Aves expostas ao vírus nas 2 primeiras semanas de vida Atrofia da Bolsa Perda de desempenho Infecções secundárias (E. coli) Redução na capacidade de resposta vacinal Aumento dos casos de outras doenças 7

8 Atrofia da bolsa cloacal Qualidade das carcaças Alves,2005 Alves,2005 Alves,2005 Qualidade de Carcaças 8

9 Diagnóstico Anatomopatológico Petéquias musculatura pernas, coxas e mucosa proventrículo muco no intestino das do volume hepático com infartos periféricos e esplenomegalia ocasional Diagnóstico Anatomopatológico 9

10 Diagnóstico Anatomopatológico Baço, Glândula de Harder e Tonsilas Cecais necrose e depleção de linfócitos Timo - opaco, com cápsulas gelatinosas espessadas Medula óssea - amarelada e gordurosa ou cor-de-rosa Alterações Microscópicas Bolsa normal Bolsa infectada Alterações Microscópicas - Bolsa Cloacal Necrose de elementos linfóides de múltiplos folículos Múltiplos cistos intrafoliculares Alves, 2005 Destruição de folículos 10

11 13/10/2009 Imuno-histoquímica: (A) Sinal positivo Ag viral vvibdv na polpa branca do baço. (B) timo. (C) pâncreas. (D) pulmão. (E) fígado. (F) nos folículos linfáticos na bolsa. Bar = 150 mm Bursa de Fabricius com degeneração com áreas de necrose multifocal e ausência total de folículos Timo com necrose medular e depleção folícular Setas - Anticorpos policlonais contra IBDV Comparativo IEP Jan / ,72 227,33 IEP Granjas "sem" Granjas com IBD IEP = Peso vivo (kg). % viabilidade Idade (dias). CA

12 Comparativo % Mortalidade Jan / ,71 % Mrt 8,96 Sem IBD Com IBD Aumento na condenação de carcaça no abatedouro Avaliação de dois programas vacinais contra a doença de Gumboro % de condenação por aerossaculite 0,4 0,35 0,4 0,3 0,25 % 0,2 0,15 0,1 0,05 % de condenação por Dermatite 0,05 0 Programa A Controle 0,16 0,14 0,12 0,15 0,1 % 0,08 0,06 0,04 0,01 0,02 0 Programa A Controle Diagnóstico Quadro clínico (forma clínica) Diferenciar: Coccidiose Micotoxicose/Marek Nefrose Anemia infecciosa Histórico 12

13 Diagnóstico Direto isolamento viral pelo tecido da bursa Indireto análise sorológica Vírus neutralização prova padrão ELISA Microscopia eletrônica Imunohistoquímica PCR Controle Tipo de desafio da região Biossegurança Manejo e meio ambiente Imunidade materna Vacinação Programa de vacinação Controle Tipo de desafio da região: Quanto maior a concentração do vírus no galpão, mais precoce o desafio Adotar medidas sanitárias para diminuir a concentração do vírus Vazio sanitário Trabalhar em conjunto com granjas vizinhas 13

14 Controle BIOSSEGURANÇA ESTRITA Diagnosticar aves doentes e/ou portadoras Sacrificar estas aves Desinfecção do ambiente Evitar contato com aves silvestres Limpeza e desinfecção das instalações Vacinação Reprodutoras: vacina viva - 4 e 10 semanas de idade vacina inativada semanas de idade Transmissão passiva para progênie 14

15 Vacinação Via água de bebida Uso de água não clorada ph da água Jejum hídrico Uso de leite em pó protetor do vírus Corante Vacinação Vacinação 15

16 Vacinação Programa de vacinação Fatores que influenciam a escolha de um programa de vacinação: Tipo de ave Imunidade materna Uniformidade da imunidade materna Situação da Doença de Gumboro a campo Conclusões A Doença de Gumboro tem um caráter potencialmente danoso a um plantel de aves comerciais (postura ou engorda) Vírus Mutante - Surtos recentes da forma vvibdv preocupam a avicultura mundial Biossegurança - programas de vacinas adequados (matrizes e frangos de corte/ poedeiras) 16

17 17

Doença Infecciosa da Bolsa Doença de Gumboro

Doença Infecciosa da Bolsa Doença de Gumboro Patologia Aviária Doença Infecciosa da Bolsa Doença de Gumboro Prof. Bruno Antunes Soares Anatomia do Sistema Imune das Aves Bolsa DE FABRICIUS 2 Anatomia do Sistema Imune das Aves Bolsa cloacal ou de

Leia mais

DOENÇA DE GUMBORO PERSPECTIVAS DE CONTROLO FUNCHAL. 15 de Março de 2010 Rui Sereno

DOENÇA DE GUMBORO PERSPECTIVAS DE CONTROLO FUNCHAL. 15 de Março de 2010 Rui Sereno DOENÇA DE GUMBORO PERSPECTIVAS DE CONTROLO FUNCHAL 15 de Março de 2010 Rui Sereno Etiologia Birnavirus Dupla cadeia de RNA Quatro proteínas estruturais: VP1 VP2 VP3 e VP4 Serotipo 1 e 2 - serotipo 1 importante

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

Depoimento sobre diagnóstico molecular

Depoimento sobre diagnóstico molecular Gumboro Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) causa altos prejuízos econômicos aos produtores. A doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) é uma infecção viral aguda, altamente

Leia mais

CLOSTRIDIOSES EM AVES

CLOSTRIDIOSES EM AVES CLOSTRIDIOSES EM AVES Instituto Biológico Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola Greice Filomena Zanatta Stoppa CLOSTRIDIOSE Infecções provocadas por toxinas ou bactérias do gênero

Leia mais

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Febre amarela Alceu Bisetto Júnior Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Agente etiológico - Virus amarilico, arbovirus do gênero Flavivirus e família Flaviviridae. E um RNA virus. Vetores/reservatórios

Leia mais

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade HEPATITES HEPATITE A Doença viral aguda Manifestações clínicas variadas Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade Transcurso da doença apresenta períodos distintos! HEPATITE A Incubação

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

DOENÇA DE GUMBORO EM FRANGOS DE CORTE: UM RELATO DE CASO

DOENÇA DE GUMBORO EM FRANGOS DE CORTE: UM RELATO DE CASO DOENÇA DE GUMBORO EM FRANGOS DE CORTE: UM RELATO DE CASO HENN, Catia 1 ; ELY, Ian Carlos 2 ; EBLING, Patrícia Diniz 3 Resumo Entre as mais significativas perdas da avicultura estão os problemas sanitários,

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE]

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE] [LEPTOSPIROSE] A Leptospirose é uma doença infecciosa grave. 2 leptospirose É causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, que tem vários subtipos (chamados sorovares). Esses sorovares têm diferentes

Leia mais

Microbiologia Vír í u r s

Microbiologia Vír í u r s Microbiologia Vírus Vírus São conjuntos de genes capazes de se transferir de uma célula para outra e de direcionar a atividade das organelas celulares no sentido de reproduzi-los e transferi-lo para exterior

Leia mais

DOENÇA DE GUMBORO NO BRASIL

DOENÇA DE GUMBORO NO BRASIL DOENÇA DE GUMBORO NO BRASIL Carlos Alberto Friguetto Kneipp Unidade de Negócios Avicultura Merial Saúde Animal Ltda e mail: kneipp@netuno.com.br A Doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bursa (IBD)

Leia mais

Encefalomielite Aviária

Encefalomielite Aviária Patologia Aviária Encefalomielite Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância Doença infecto contagiosa Acomete aves de até 3 semanas de idade Enterotropismo e Neurotropismo Ataxia e Tremores Aves

Leia mais

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Patologia Aviária Prof. Bruno Antunes Soares 1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,

Leia mais

19/11/2009. Doenças Neoplásicas. Doença de Marek. Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose. 1907, Marek:

19/11/2009. Doenças Neoplásicas. Doença de Marek. Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose. 1907, Marek: DOENÇAS NEOPLÁSICAS Tatiana Brognolli d Aquino de Sousa Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2009 Doenças Neoplásicas Doença de Marek Leucose Reticuloendoteliose Causam alta

Leia mais

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COODENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS INSTITUTO ADOLFO LUTZ - SOROCABA Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia

Leia mais

Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE. Prof. Bruno Antunes Soares

Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE. Prof. Bruno Antunes Soares Avicultura e Ornitopatologia DOENÇA DE NEWCASTLE Prof. Bruno Antunes Soares 1 Newcastle (1927) UK Doença de Newcastle ( DN) tem controle oficial pelo PNSA. Exótica na Avicultura Industrial Brasileira Orientação

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BARCELLOS, R. C. * PIRES, T. B. O. * PEREIRA, A. S. M. ** AGUIAR, M. B. ** NEVES, K. S. *** MOTTA, C. F. **** COUTINHO, J. S. **** RESUMO

Leia mais

Vacinação e sistema imunológico. Maria Isabel de Moraes Pinto Disciplina de Infectologia Pediátrica Universidade Federal de São Paulo

Vacinação e sistema imunológico. Maria Isabel de Moraes Pinto Disciplina de Infectologia Pediátrica Universidade Federal de São Paulo Vacinação e sistema imunológico Maria Isabel de Moraes Pinto Disciplina de Infectologia Pediátrica Universidade Federal de São Paulo Luta do homem contra doenças infecciosas Início há 7000-8000 anos Agricultura

Leia mais

ALERGIA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR. Laíse Souza. Mestranda Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição PPGAN / UNIRIO

ALERGIA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR. Laíse Souza. Mestranda Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição PPGAN / UNIRIO ALERGIA X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR Laíse Souza Mestranda Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição PPGAN / UNIRIO COMO DIFERENCIAR A ALERGIA ALIMENTAR DA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR?! ALERGIA ALIMENTAR

Leia mais

NOTA TÉCNICA 12/2014 DIVEP/SVS. Assunto: Definição e atualização internacional de casos.

NOTA TÉCNICA 12/2014 DIVEP/SVS. Assunto: Definição e atualização internacional de casos. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE NOTA TÉCNICA 12/2014 DIVEP/SVS Assunto: Definição e atualização internacional de casos.

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

Compartimentação para IA e DNC na Cadeia Produtiva Avícola do Brasil

Compartimentação para IA e DNC na Cadeia Produtiva Avícola do Brasil Reunião Técnica do PNSA: Sanidade avícola: Fortaleza Nacional" Compartimentação para IA e DNC na Cadeia Produtiva Avícola do Brasil Bruno Rebelo Pessamilio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abstecimento

Leia mais

EBV - Sumário. José Miguel Azevedo Pereira - Virologia Teórica. Características morfológicas e estruturais. Características clínicas (MNI, linfomas)

EBV - Sumário. José Miguel Azevedo Pereira - Virologia Teórica. Características morfológicas e estruturais. Características clínicas (MNI, linfomas) EBV - Sumário Características morfológicas e estruturais Características clínicas (MNI, linfomas) Patogénese da infecção Latência do EBV - controlo da infecção Potencial oncogénico do EBV Diagnóstico da

Leia mais

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático Sistema Linfático Introdução O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa. É um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso fazendo retornar para a

Leia mais

VACINAS EM AVES. Prof. Esp. Walderson Zuza

VACINAS EM AVES. Prof. Esp. Walderson Zuza VACINAS EM AVES 1 Prof. Esp. Walderson Zuza DOENÇAS Doenças dependem da resistência dos animais (vacinações), mas dependem da quantidade e virulência dos agentes de doenças. A maioria dos agentes de doença

Leia mais

Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia

Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia Concurso INCA 2010 Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia Este Caderno contém vinte questões discursivas de Conhecimentos Específicos correspondente ao curso descrito

Leia mais

UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA ESCOLA DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE

UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA ESCOLA DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE VÍRUS NATAL/RN 2014 UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA ESCOLA DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE VÍRUS Docente Orientadora: Maria

Leia mais

Vacina viva liofilizada complexo-imune para prevenção da Doença de Gumboro

Vacina viva liofilizada complexo-imune para prevenção da Doença de Gumboro CEVA TRANSMUNE IBD Vacina viva liofilizada complexo-imune para prevenção da Doença de Gumboro Contém o vírus de Gumboro da cepa Winterfield 2512 na forma de Complexoimune. INDICAÇÃO Indicado para prevenção

Leia mais

OFICINA INTEGRADA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS. Juazeiro, Setembro de 2012

OFICINA INTEGRADA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS. Juazeiro, Setembro de 2012 OFICINA INTEGRADA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS COQUELUCHE Juazeiro, Setembro de 2012 COQUELUCHE Características Gerais Doença infecciosa aguda, transmissível, imunoprevenível, de distribuição

Leia mais

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados Briefing hepatites Números gerais da Hepatite casos confirmados Casos acumulados 1999 a 2009 Taxa de incidência/detecção 2009 (nº de casos a cada 100 mil hab.) Óbitos acumulados 1999 a 2009 Coeficiente

Leia mais

Dra Alessandra Nassar, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica do Instituto Biológico

Dra Alessandra Nassar, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica do Instituto Biológico MORMO Dra Marise Andri Piotto, Dr. Paulo José Sanchez, Dr.César Alexandre P da Silva, médicos veterinários, membros da Comissão de Equideocultura do CRMV-SP: Dra Alessandra Nassar, médica veterinária,

Leia mais

É INCORRETO afirmar que, entre as características adaptativas desses grupos de animais, se inclui a presença de

É INCORRETO afirmar que, entre as características adaptativas desses grupos de animais, se inclui a presença de PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 16 É CORRETO afirmar que os morcegos, únicos mamíferos voadores conhecidos, são motivo constante de atenção dos serviços sanitários das Prefeituras, porque transmitem A) febre

Leia mais

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo. Filariose Linfática Parasito Reino: Animalia Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Família: Onchocercidae Gênero: Wuchereria Espécies: Wuchereria bancrofti - Esses vermes, chamados de filarídeos, não

Leia mais

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 009/2012/GEDSA

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 009/2012/GEDSA INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 009/2012/GEDSA Estabelece procedimentos a serem cumpridos para as propriedades que se destinarem a alojamento temporário de suínos de origem GRSC oriundos de outros Estados. - Considerando

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Registro da Doença de Marek, Leucose aviária e Doença Infecciosa da bolsa na Região do Triângulo Mineiro, no período de 1999 a 2003 Eliane de Sousa

Leia mais

O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus da zika,

O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus da zika, Ministério da Saúde confirma terceira morte relacionada ao vírus da zika Paciente era uma jovem de 20 anos, do município de Serrinha. Morte foi em 2015, mas resultado dos exames saiu quase 1 ano depois.

Leia mais

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP Sangue Eritrócitos Fisiologia Molecular BCT 2S/2011 Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP FUNÇÕES DO SANGUE 1) Respiratória: transporte dos gases O 2 e CO 2 2) Nutritiva: transporte dos diversos

Leia mais

Vírus. Colégio Estadual Julio de Castilhos Profª Msc. Brenda Fürstenau

Vírus. Colégio Estadual Julio de Castilhos Profª Msc. Brenda Fürstenau Vírus Colégio Estadual Julio de Castilhos Profª Msc. Brenda Fürstenau Introdução Vírus Muito pequenos para serem observados em micrsocopia óptica. Não podem ser cultivados fora de um organismo hospedeiro.

Leia mais

GUMBORO: LA ENFERMEDAD Y ESTRATEGIAS DE CONTROL

GUMBORO: LA ENFERMEDAD Y ESTRATEGIAS DE CONTROL GUMBORO: LA ENFERMEDAD Y ESTRATEGIAS DE CONTROL HISTÓRICO Foi inicialmente descrita em 1962, por Cosgrove, próximo a uma localidade chamada Gumboro em Delaware-EUA, e foi caracterizada por depressão, anorexia,

Leia mais

Epidemiologia descritiva. Definições, taxas, confundimento

Epidemiologia descritiva. Definições, taxas, confundimento Epidemiologia descritiva Definições, taxas, confundimento Epidemiologia Estudo da distribuição (temporal e espacial) das doenças e dos seus determinantes. Distribuição Casos de doença por grupos etários,

Leia mais

Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro

Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro NAT Testes de Ácidos Nucléicos Suely Gonçalves Cordeiro da Silva - Bióloga Laboratório de Sorologia e NAT Serviço de Hemoterapia INCA Hospital do Câncer I Rio de Janeiro Épossível diminuir os riscos de

Leia mais

b) Maturação Imunológica: O desenvolvimento de órgãos do sistema digestório de pintinhos após a eclosão sofre forte influência dos processos de

b) Maturação Imunológica: O desenvolvimento de órgãos do sistema digestório de pintinhos após a eclosão sofre forte influência dos processos de DIETA PÓS-ECLOSÃO E PRÉ-INICIAL NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE Alexandre Barbosa de Brito, DSc. Médico Veterinário Poli-Nutri Alimentos O embrião passa por uma série de transformações nas últimas 72 horas

Leia mais

Patogenia das Infecções Virais

Patogenia das Infecções Virais Introdução A patogenia das infecções virais é determinada pela combinação entre os efeitos diretos e indiretos da replicação viral e as respostas do hospedeiro à infecção. Períodos de infecção Período

Leia mais

Eliminação do sarampo no Brasil

Eliminação do sarampo no Brasil Eliminação do sarampo no Brasil Elizabeth David dos Santos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros VERAS, RP., et al., orgs. Epidemiologia: contextos e pluralidade [online]. Rio de Janeiro: Editora

Leia mais

Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde.

Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde. II Reunião dos Coordenadores Estaduais e Municipais de Imunização Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde. Cristiane Pereira de Barros Coordenação-Geral

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ

FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ 1) Lipases são enzimas relacionadas à digestão dos lipídios, nutrientes que, em excesso, levam ao aumento da massa corporal. Certos medicamentos para combate à obesidade agem inibindo

Leia mais

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE.

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE. INTRODUÇÃO DOENÇA DE NEWCASTLE A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos

Leia mais

História Natural da Doença

História Natural da Doença História Natural da Doença Agente - Entidade biológica, física ou química capaz de causar doença. Agente Biológico de Controle - O organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação

Leia mais

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA Epidemiologia Dengue, Chikungunya e Zika são arboviroses de grande importância sócio econômica, que afetam o ser humano e constituem

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA 1. DENGUE Em 2016, até a 13ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 36.702 casos suspeitos de dengue e identificada a circulação dos sorotipos DEN-1 (70%) e DEN-4 (30%). O quadro 1 mostra os casos

Leia mais

O QUE É A CICLOSPORINA TEVA E PARA QUE SE UTILIZA. Forma farmacêutica e conteúdo; grupo fármaco-terapêutico

O QUE É A CICLOSPORINA TEVA E PARA QUE SE UTILIZA. Forma farmacêutica e conteúdo; grupo fármaco-terapêutico FOLHETO INFORMATIVO CICLOSPORINA TEVA 25/50/100 mg Cápsulas moles Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. - Conserve este folheto Informativo. Pode ter necessidade de o ler novamente.

Leia mais

da tuberculose, entre outras), fungos, vírus, etc.

da tuberculose, entre outras), fungos, vírus, etc. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS E DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA MENINGITE

Leia mais

CON GRESSO I N TERN ACI ON AL DA CARN E Campo Grande-MS-Brasil,8-9 Junho 2011. Sebastião Costa Guedes Diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional

CON GRESSO I N TERN ACI ON AL DA CARN E Campo Grande-MS-Brasil,8-9 Junho 2011. Sebastião Costa Guedes Diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional CON GRESSO I N TERN ACI ON AL DA CARN E Campo Grande-MS-Brasil,8-9 Junho 2011. Sebastião Costa Guedes Diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional da Pecuária de Corte-CNPC e Membro do Grupo Interamericano

Leia mais

MODELO DE BULA USO VETERINÁRIO

MODELO DE BULA USO VETERINÁRIO MODELO DE BULA VANGUARD PLUS Vacina contra Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovírus, Coronavírus e Leptospira canicola-grippotyphosa-icterohaemorrhagiaepomona. USO VETERINÁRIO Descrição do

Leia mais

O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de

O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV O que é o Papiloma Vírus Humano (HPV)? O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 tipos afetam a área genital. Alguns causam verrugas

Leia mais

Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores

Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: Farmácia Disciplina: Imunologia Clínica Código da Disciplina 061.1818.6 Professor(es): Yoshimi Imoto Yamamoto Etapa 8 P Carga horária:

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC)

Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC) Capacitação para a realização do teste rápido Alere para diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina (LVC) Leishmaniose Visceral Epidemiologia Cerca de 400 mil novos casos por ano no mundo.

Leia mais

NOTA TÉCNICA DVS/CCZ 001/2010 ZOONOSES

NOTA TÉCNICA DVS/CCZ 001/2010 ZOONOSES PREFEITURA FLORIANÓPOLIS Secretaria Municipal de Saúde Diretoria de Vigilância em Saúde Centro de Controle de Zoonoses NOTA TÉCNICA DVS/CCZ 001/2010 ZOONOSES LEPTOSPIROSE - LARVA MIGRANS - LEISHMANIOSE

Leia mais

Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS

Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS VÍRUS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ACELULARES AMETABÓLICOS PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS ADAPTABILIDADE AO MEIO MUTAÇÕES ESPECÍFICOS HEREDITARIEDADE É UM SER VIVO????

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 16 1 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Nobilis Gumboro 228E 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substância(s) ativa(s): Cada frasco contém por

Leia mais

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho PEC em Radiologia Básca Acad. José Gomes da Rocha Filho Diagnóstico Acompanhamento evolutivo da doença renal O que é? É um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma

Leia mais

Qual é a função do cólon e do reto?

Qual é a função do cólon e do reto? Câncer de Cólon Qual é a função do cólon e do reto? O cólon e o reto constituem o intestino grosso, que possui um importante papel na capacidade do organismo de processar os alimentos. O intestino grosso

Leia mais

A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo.

A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo. iara.trevisol@embrapa.br A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada no mundo todo. Coronaviridae, gênero Coronavírus. Três grupos compõem o gênero Coronavírus, o

Leia mais

Como estabelecer uma Diretriz Multiprofissional para guiar a Higiene do Ambiente Hospitalar?

Como estabelecer uma Diretriz Multiprofissional para guiar a Higiene do Ambiente Hospitalar? Como estabelecer uma Diretriz Multiprofissional para guiar a Higiene do Ambiente Hospitalar? Dra. Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Especialista em Clínica Médica pela UFPR Especialista em Infectologia

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVINÍVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

FUNÇÃO HEPÁTICA. Msc. Danielle Rachel

FUNÇÃO HEPÁTICA. Msc. Danielle Rachel FUNÇÃO HEPÁTICA Msc. Danielle Rachel 1 S FÍGADO 2 FUNÇÃO S Órgão de funções múltiplas e fundamentais para o funcionamento do organismo. Entre elas, destacam-se: ü Armazenamento de glicose: O glicogênio

Leia mais

deu zika? não abrigue esse problema na sua casa

deu zika? não abrigue esse problema na sua casa deu zika? não abrigue esse problema na sua casa DEU ZIKA? Cartilha Informativa Fundação Centro de Análise Pesquisa e Inovação Tecnológica - FUCAPI COORDENAÇÃO EDITORIAL Alderlane Aquino PROJETO GRÁFICO

Leia mais

INFORME-NET DTA TAENIA SOLIUM/TENÍASE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

INFORME-NET DTA TAENIA SOLIUM/TENÍASE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS INFORME-NET DTA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS TAENIA SOLIUM/TENÍASE 1. Descrição da doença - a cisticercose

Leia mais

19/11/2009. Ricardo M. Hayashi Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR

19/11/2009. Ricardo M. Hayashi Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS Ricardo M. Hayashi Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR CONCEITO: - Doença infecciosa viral, altamente contagiosa, que afeta principalmente o trato respiratório e reprodutivo

Leia mais

PATRICK WESTPHAL FERREIRA

PATRICK WESTPHAL FERREIRA PATRICK WESTPHAL FERREIRA COMPARAÇÃO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA DE AVES VACINADAS OU NÃO COM IMUNO COMPLEXOS DO VÍRUS DA DOENÇA DE GUMBORO DESAFIADAS AOS 21 OU 28 DIAS DE IDADE COM UMA CEPA FORTE CURITIBA

Leia mais

A importância da qualidade de uma franga

A importância da qualidade de uma franga Manejo A importância da qualidade de uma franga Os fatores que influenciam o desempenho das aves desde a aquisição até a fase de crescimento Autor: Maria Isabel Leite Acioli, zootecnista, assistente técnica

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 07. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 07. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia 1. DENGUE Em 2015, até a sétima semana epidemiológica foram notificados 8.939 casos com incidência de 632,9/100.000 habitantes. O aumento do número de casos com a manutenção dos registros acima do limite

Leia mais

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Medidas de Prevenção da Transmissão Nosocomial do Vírus da Gripe Aviária (GA)

Medidas de Prevenção da Transmissão Nosocomial do Vírus da Gripe Aviária (GA) Serviço de Doenças Infecciosas Medidas de Prevenção da Transmissão Nosocomial do Vírus da Gripe Aviária (GA) Filomena Coelho Medidas de Gerais de Prevenção da Transmissão Nosocomial (GA) Vacinação (V.

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 25 de março de 2009 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

Silvia Alice Ferreira Enfermeira - DVHOSP

Silvia Alice Ferreira Enfermeira - DVHOSP Silvia Alice Ferreira Enfermeira - DVHOSP De onde vem os micro- organismos Fonte: Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde Flora normal: proveniente do ambiente e alimentos inofensiva em

Leia mais

Produtos que são submetidos a VISA Medicamentos Fitoterápicos Insumos farmacêuticos Correlatos Cosméticos Saneantes e outros

Produtos que são submetidos a VISA Medicamentos Fitoterápicos Insumos farmacêuticos Correlatos Cosméticos Saneantes e outros Contaminação Microbiana em produtos farmacêuticos, correlatos e Cosméticos Profa. Erika Liz Contaminação microbiológica de medicamentos e cosméticos Alteração no produto? Causa de doenças? Perda da atividade

Leia mais

Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares. Influenza Aviária

Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares. Influenza Aviária Avicultura e Ornitopatologia Prof. Bruno Antunes Soares Influenza Aviária 1 Importância Exótica para avicultura COMERCIAL brasileira; 2 Importância Notificação obrigatória, lista da OIE (Organização Mundial

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

Q U E S T Ã O 4 6 I V III VII. Com base nos esquemas e em seus conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO:

Q U E S T Ã O 4 6 I V III VII. Com base nos esquemas e em seus conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO: 25 Q U E S T Ã O 4 6 A figura a seguir esquematiza a circulação sanguínea humana passando por vários órgãos onde o sangue pode sofrer alterações. Na figura os números indicam alguns vasos sanguíneos. V

Leia mais

NOTA TÉCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA ÁFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

NOTA TÉCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA ÁFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDMEIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC NOTA TÉCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA ÁFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS

Leia mais

USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE

USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE Orientado por: Prof. Dr. Fernando Augusto Soares Prof.

Leia mais

INFORME EBOLA (10/10/2014)

INFORME EBOLA (10/10/2014) INFORME EBOLA (10/10/2014) O vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual República Democrática do Congo), e, desde então foi responsável por alguns surtos, restritos a algumas

Leia mais

Enfermagem auxiliando na prevenção da Hepatite B

Enfermagem auxiliando na prevenção da Hepatite B 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE Enfermagem auxiliando na prevenção da Hepatite B Referente ao projeto de extensão Painel Sorológico dos Marcadores Virais da Hepatite

Leia mais

[DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA]

[DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA] [DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA] 2 A Dermatite Atópica é uma doença alérgica crônica comum que atinge em torno de 20% dos animais e está associada a uma reação a alérgenos ambientais. Há uma predisposição

Leia mais

Auditoria de Natureza Operacional

Auditoria de Natureza Operacional Tribunal de Contas da União Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo - SEPROG Auditoria de Natureza Operacional Programa Doação, Captação e Transplantes de Órgãos e Tecidos Ministro-Relator:

Leia mais

Avaliação laboratorial das anemias:

Avaliação laboratorial das anemias: 1 Avaliação laboratorial das anemias: HEMORRÁGICAS E HEMOLÍTICAS: QUARTO PASSO. DIFERENCIANDO AS ANEMIAS Paulo César Ciarlini Doutor em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Professor

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE. Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica. Maria do Carmo Campos

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE. Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica. Maria do Carmo Campos SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE 7º Encontro de Coordenadores (as) Regionais e Municipais: Imunização, Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica Maria do Carmo Campos Aspectos Legais Portaria nº.

Leia mais

Comissão de Pós-Graduação

Comissão de Pós-Graduação CRITÉRIOS DE SELEÇÃO MESTRADO 2012 PROGRAMA DE FONOAUDIOLOGIA 1. Avaliação teórica específica dissertativa, envolvendo temas relacionados aos Processos e Distúrbios da Comunicação (Peso 4). 2. Análise

Leia mais

Irene Biasoli. Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da UFRJ, Serviço de Hematologia do HUCFF da UFRJ, Rio de Janeiro.

Irene Biasoli. Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da UFRJ, Serviço de Hematologia do HUCFF da UFRJ, Rio de Janeiro. Tema ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE COM ANEMIA Parte 1. Elaborador Irene Biasoli. Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da UFRJ, Serviço de Hematologia do HUCFF da UFRJ, Rio de Janeiro. Caso clínico

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016. 1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS

Leia mais

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos Introdução A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, causada pelo poliovírus. Caracteriza-se por quadro de paralisia flácida, cujas manifestações frequentemente não ultrapassam três dias.

Leia mais

Balassiano IT; Vital-Brazil JM; Oliveira FS; Costa ADS; Hillen L; Oliveira FT; Andrade PGP; Pereira MM

Balassiano IT; Vital-Brazil JM; Oliveira FS; Costa ADS; Hillen L; Oliveira FT; Andrade PGP; Pereira MM 17 a 20 de Agosto de 2010 -Rio de Janeiro UTILIZAÇÃO DE MULTIPLEX-PCR PARA A DETECÇÃO DE LEPTOSPIRAS EM AMOSTRAS DE ÁGUA OBTIDAS DE COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ Balassiano IT; Vital-Brazil

Leia mais