CAPÍTULO #10 MOEDA, JUROS E RENDA. Copyright 2011 by The McGraw-Hill Companies, Inc. All Rights Reserved.

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1 CAPÍTULO #10 MOEDA, JUROS E RENDA McGraw-Hill/Irwin Copyright 2011 by The McGraw-Hill Companies, Inc. All Rights Reserved.

2 INTRODUÇÃO A moeda tem um papel central na determinação do emprego e da renda na economia. As taxas de juros são um importante determinante dos gastos agregados no Brasil o Bacen (Banco Central do Brasil) controla a oferta de moeda (M). O estoque de moeda, a taxa de juros estavam ausentes do modelo keynesiano básico visto no cap

3 INTRODUÇÃO Neste capítulo: Será introduzido a oferta de moeda e a política monetária; Será construida uma estrutura teórica explícita dentro da qual será estudada a interação entre os mercados de bens e de ativos. O que determina a taxa de juros no mercado monetário? Qual é a importância da taxa de juros no ciclo econômico (business cycle)? Como são determinados os niveis de equilíbrio conjunto do produto e juros quando são levandos em conta tanto o mercado de bens como o mercado monetário? 10-3

4 INTRODUÇÃO A figura 10.1 mostra a forte ligação entre a moeda e produto no curto prazo. Assim, neste capítulo nós exploramos a relação entre taxa de juros e produto. 10-4

5 MODELO IS-LM O modelo IS-LM é o core da macroeconomia de curto prazo. Ele mantêm os detalhes do modelo keynesiano básico de demanda agregada, mas adiciona a taxa de juros (i) como um determinante adional da demanda agregada (DA) e sua influência sobre o investimento (I). O modelo IS-LM inclui também o mercado de bens e o mercado monetário, e sua ligação através da taxa de juros (i) e renda (Y).

6 ESTRUTURA DO MODELO IS-LM 10-6

7 ESTRUTURA DO MODELO IS-LM De acordo com esta estrutura, o mercado de ativos, representado pela oferta e demanda por moeda determina a taxa de juros. O investimento agregado, suposto constante no modelo básico, é agora afetado pela taxa de juros. Assim, a taxa de juros, determinada no mercado de ativos, afetará a demanda agregada por meio dos investimentos, e portanto, o nível de produto da economia. A renda, por sua vez, também influi no mercado de ativos, por meio da demanda por moeda que afeta a taxa de juros. Assim, vemos que se trata de um sistema de terminação simultânea da renda e da taxa de juros, tomando-se com variáveis exógenas no modelo a política monetária (oferta de moeda), a política fiscal (impostos e gastos públicos) e o nível de preços, que é considerado constante. A interligação entre o lado real e o lado monetário da economia é feita através da taxa de juros.

8 MODELO IS-LM O modelo IS-LM é uma formalização matemática desenvolvida e criada inicialmente por John Richard Hicks baseada largamente na teoria de John Maynard Keynes. A sigla IS/LM do modelo provém do inglês InvestmentSaving / Liquidity Preference Money supply. A extensão do modelo IS/LM para uma economia aberta é conhecida por IS/LM/BP ou Modelo Mundell-Fleming.

9 MODELO IS-LM Os primeiros passos para a sua modelização aconteceram na Conferência de Econometria realizada em Oxford de Setembro de 1936, onde Roy Harrod, John Hicks e James Meade apresentaram as suas propostas de modelização. Depois de ver um ensaio do Harrod, o Hicks publicou o modelo IS/LM (originalmente LL, e não LM) na revista Econometrica em 1937, nascendo assim o modelo.

10 MODELO IS-LM O modelo IS/LM origina-se do trabalho de Hicks (1937), Mr. Keynes and the Classics, no qual o autor tentou sintetizar as contribuições de Keynes (1936). Os pressupostos básicos do modelo keynesiano básico são mantidos, tais como a demanda determina o produto e o nível de preços se mantêm constante. No modelo IS/LM, é incorporado o mercado de ativos e a determinação da taxa de juros à análise, com esta passando a influir na determinação da renda através do investimento. Neste modelo, temos a determinação simultânea da taxa de juros e da renda que equilibram o mercado de bens e de ativos. Constitui-se, portanto, num modelo de equações simultâneas.

11 MODELO IS-LM

12 O MERCADO DE BENS E A CURVA IS 10-12

13 O MERCADO DE BENS E A CURVA IS A curva IS mostra as combinações de taxa de juros (i) e produto (Y), de modo que o mercado de bens esteja em equilíbrio, ou alternativamente, onde o produto seja igual ao gasto planejado Y = DA

14 O MERCADO DE BENS E A CURVA IS O investimento (I) não é mais tratado com sendo uma variável exógena no modelo, mas depende da taxa de juros (i) (que é uma variável endógena no modelo). A demanda por investimento é baixa quanto maior for a taxa de juros: I = Io - bi As taxa de juros (i) são os custos de tomar emprestado do sistema financeiro um aumento da taxa de juros aumenta o preço que as firmas pagam para comprar capital ou seja para investir. Ela reduz a quantidade de investimento demando

15 INVESTIMENTO E TAXA DE JUROS A função investimento pode ser especificada como: b > 0 I= Io - bi (1) onde: i = taxa de juros; b = sensibilidade dos gastos em investimento as variações na taxa de juros. Io = gasto em investimento autonômo A figura ao lado ilustra a curva de investimento da equação (1) A inclinação negativa reflete o pressuposto de que uma redução na taxa de juros (i) aumenta a quantidade de gastos em investimento pelas empresas

16 INVESTIMENTO E TAXA DE JUROS 10-16

17 INVESTIMENTO E TAXA DE JUROS I = Io-bi (1) A posição da curva I é determinada por dois fatores: A inclinação, dada por, b. Se I investimento for altamente sensível a I, ou seja quando b for grande, a curva de investimento é quase plana; Se o investimento pouco reponder ao investimento, ou seja se b for pequeno, a curva é quase vertical; Nível de investimento autonômo Um aumento em I descola da curva para fora; Uma diminuição em I, descolca a curva para dentro

18 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Agora é necessário modificarmos a função de demanda agregada (DA) do último capítulo para que ela reflita a nova curva de investimento planejado. AD C I G NX (2) C ctr c(1 t) Y ( I bi) G NX A c(1 t) Y bi Um aumento na taxa de juros (i) reduz a DA para um dado nível de renda (Y). Para um dado nível de taxa de juros i, nós podemos determinar o nível de equilibrio da renda e do produto (Y*) tal como no capítulo

19 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Para uma dada taxa de juros i 1, o último termo na equação (2) é uma constante. O nível de equilíbrio da renda é Y 1 no ponto E 1. Plotando o par (i 1,Y 1 ) na parte de baixo do painel como o ponto E 1 - temos um ponto sobre a curva IS. As combinações de I e Y são as que equilibram o mercado de bens

20 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Derivando a curva IS usando a Figura Considere uma taxa de juros mais baixa, i 2 Isto gera um deslocamento da curva DA para DA Dado o aumento em DA, o novo equilíbrio ocorrem em E 2, com um nível de renda associado Y 2. Plotando o par (i 2, Y 2 ) no painel (b) temos um outro par sobre a curva IS

21 10-21

22 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Todos os pontos sobre a curva IS representam combinações de taxa de juros (i) e nível de renda (Y) no qual temos um equilíbrio no mercado de bens. A curva IS mostra todas as combinações de taxa de juros e nível de renda onde o mercado de bens está em equilíbrio

23

24 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Para deduzir a curva IS, podemos recorrer, também, a igualdade entre poupança e investimento. A poupança como resultado do consumo é, no modelo keynesiano, função da renda disponível (Yd). Assim, reduções nas taxa de juros (i) que levem à ampliação do investimento (I) devem ser acompanhadas por um crescimento da renda que provoque o aumento necessário na poupança(s) para manter o equilíbrio. Isso pode ser visto recorrendo-se aos gráficos abaixo

25 i TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS i I(i) IS 0 0 Y I S I = S S S(Y) 0 I 0 Y

26 TAXA DE JUROS E A CURVA DA: A CURVA IS Nós também podemos derivar a curva IS usando a condição de equilíbrio no mercado de bens: Y AD A c(1 t) Y bi Y c(1 t) Y A bi (4) Y (1 c(1 t)) A bi Y G ( A bi) 1 c(1 onde G (5), é o multiplicador do capítulo 9. (1 t)) 10-26

27 A INCLINAÇÃO DA CURVA IS A inclinação da curva IS depende de dois parâmetros do modelo: Da sensibilidade dos gastos de investimento (b), que geram mudanças em I. Do valor do multiplicador, G (1 c(1 t))

28 A INCLINAÇÃO DA CURVA IS Suponha que os gastos de investimento I sejam muito sensíveis a taxa de juros (i) a inclinação de b é grande; Dada uma mudança em i temos uma grande mudança em DA (grande deslocamento); Um grande deslocamento na DA produz uma grande mudança em Y; Uma grande mudança em Y resultante de uma dada mudança em i a curva IS é relativamente plana. Se os gastos de investimento não forem muito sensíveis (b pequeno) a I, a curva IS é relativamente horizontal

29 O PAPEL DO MULTIPLICADOR A figura 10-6 mostra que a curva DA corresponde a diferentes multiplicadores. O coificiente (c) sobre a curva sólida DA é menor do que a curva vazada DA o multiplicador é maior na curva vazada DA. Dada uma redução nas taxas de juros de i1 para i2, temos que há um aumento no intercepto da curva DA pela mesma distância vertical

30 O PAPEL DO MULTIPLICADOR 10-30

31 O PAPEL DO MULTIPLICADOR Quanto menor for a sensibilidade do gastos do investimento a taxa de juros e menor for o multiplicador, menos inclinada será a curva IS. Isto poderá ser visto na eq. (5). Resolvendo a eq. (5) para a taxa de juros (i), obtemos: Y For a given change in Y, the associated change in i will Ybe larger in size as b is smaller Y and as the multiplier is smaller. i A b G ( A bi) G A G A b Y b G G G bi 10-31

32 EFEITO DE UMA POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA (AUMENTO EM G) i ISO IS1 0 Y

33 EFEITO DE UMA POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA (AUMENTO EM G) 10-33

34 PONTOS NA CURVA IS E PONTOS FORA DA CURVA IS

35 PONTOS NA CURVA IS E PONTOS FORA DA CURVA IS E1 - Neste ponto temos um equilíbrio no mercado de bens, um ponto onde a demanda agregada (DA) é igual ao produto (Y). E2 - Neste ponto também temos um equilíbrio no mercado de bens, um ponto onde a demanda agregada é igual ao produto

36 PONTOS NA CURVA IS E PONTOS FORA DA CURVA IS E3 - o ponto E3 é um ponto de excesso de demanda por bens, pois a taxa de juros está baixa demais para permitir o equilíbrio do mercado de bens. Neste ponto a demanda por bens excede a produção. E4 - no ponto E4 temos que a mesma taxa de juros i1, porém o nível de consumo é mais alto. Dada a taxa de juros I1, o ponto correspondente no gráfico, temos uma excesso de oferta de bens, uma vez que a produção é maior do que a demanda agregada, isto é a demanda agregada, dada a taxa de juros i1 e o nível de renda Y

37 EOB E1 E4 E3 EDB E2

38 PONTOS NA CURVA IS E PONTOS FORA DA CURVA IS - Assim vemos que: (i) os pontos acima e a direita da curva IS os pontos como E4 são pontos de excesso de oferta de bens. Isso é indicado por EOB; (ii) Os pontos abaixo e à esquerda da curva IS são pontos de excesso de demanda por bens - os pontos como E3 a taxa de juros é baixa demais e a demanda agregada é excessivamente alta em relação à produção. Isto é indicado como EDB

39 PONTOS NA CURVA IS E PONTOS FORA DA CURVA IS Segundo a lógica keynesiana, com preços constantes, havendo excesso de oferta, ocorrerá acumulo de estoques, fazendo com que as empresas diminuam a produção. Essa é a primeira regra de ajustamento: sempre que houver desequilíbrios no mercado de bens, o ajuste se dará via quantidades, alterando o nível de produto (renda), como descrito no gráfico acima.

40 UM CASO ESPECIAL DA CURVA IS A configuração-padrão da curva IS mostra que existe uma relação inversa entre a taxa de juros e o nível de renda no mercado de bens. A razão para que isto ocorra se encontra na relação existente entre taxa de juros e as decisões de realizar um gasto em um investimento.

41 UM CASO ESPECIAL DA CURVA IS O caso no qual a curva IS é vertical, mostra que inexiste a relação entre taxa de juros e investimento e, portanto, é igualmente inexistente a relação entre a taxa de juros e a renda no mercado de bens. Este caso corresponde ao caso onde b (a sensibilidade do investimento a taxa de juros) é igual a zero. Isto significa que as variações na taxa de juros não afetam o investimento e a renda do sistema. Em última instância isto significa que o equilíbrio no mercado de bens independe do comportamento da taxa de juros.

42 UM CASO ESPECIAL DA CURVA IS i IS 0 Y* Y

43 RESUMO DA CURVA IS (1) A curva IS mostra as combinações de taxa de juros (i) e nível de renda (Y), de forma que o mercado de bens esteja em equilíbrio, isto é, quando Y = DA; (2) A curva IS é negativamente inclinada porque um aumento na taxa de juros reduz os gastos de investimento planejados e consequentemente também a demanda agregada, resultando numa redução do nível de equilíbrio da renda (Y*); (3) quanto menor o multiplicador, menos sensível será a despesa de investimento a variações da taxa de juros e mais inclinada será a curva IS.

44 RESUMO DA CURVA IS (4) A curva IS é deslocada por variações nos gastos autônomos. Um aumento dos gastos autonômos, incluindo o aumento nos gastos governamentais, desloca a curva IS para fora e para o alto; (5) Os pontos sobre a curva IS mostram todas as combinações entre taxa de juros e nível de renda no qual o mercado de bens está em equilíbrio. (6) Os pontos a direita da curva IS há excesso de oferta no mercado de bens; nos pontos a esquerda da curva IS há excesso de demanda por bens.

45 O MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM 10-45

46 O MERCADO DE VALORES Os mercados de valores são aqueles em que moedas, títulos, ações, casas e outras formas de riqueza são transacionados. Uma enorme variedade de valores e um tremendo volume de transações são, a cada dia, realizados nos mercados de valores, porem vamos simplificar as coisas pelo agrupamento de todos os valores financeiros em dois grupos: moeda e ativos que rendem juros. Um título é uma promessa de pagamento ao portador, de certas quantias em datas futuras especificadas, conforme estabelecido previamente.

47 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA A todo o momento, um indivíduo tem de decidir como empregar sua riqueza entre ativos alternativos. Quanto mais títulos tiver, mais juros receberá sobre sua riqueza financeira total. Quanto mais moeda tiver, menor a possibilidade que ele terá de não dispor de moeda para efetuar alguma compra. Denominamos as decisões sobre como manter ativos de decisões de portfólio.

48 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA A pessoa que tiver, digamos $1.000 em riqueza financeira terá que decidir se emprega, por exemplo $500 em títulos e $500 em moeda ou $900 em títulos e $100 em moeda. Dado o nível de riqueza financeira o indivíduo que decidiu quanto manter em títulos implicitamente também decidiu quanto manter em moeda. Assim, há uma restrição orçamentária da riqueza, cuja implicação é que a soma da demanda individual por moeda e por títulos deve ser igual a riqueza financeira global do individuo.

49 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA A demanda nominal por moeda é a demanda individual por certo numero de reais, dólares ou euros e, similarmente, a demanda nominal por títulos é a demanda por títulos de certo valor em dólares. Ao contrário, a demanda real por moeda é a demanda expressa em termos de unidades de bens e serviços que a moeda poderá comprar: é igual a demanda nominal dividida pelo nível de preços. Os encaixes de liquidez real encaixes reais são a quantidade de moeda nominal dividida pelo nível de preços, e a demanda real por moeda é frequentemente denominada de demanda por encaixes reais. Similarmente, os títulos reais são a quantidade nominal de títulos dividida pelo nível de preços.

50 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA A restrição orçamentária da riqueza no mercado de ativos enuncia que a demanda por encaixes reais, que simbolizaremos por L, mais a demanda por títulos reais, que simbolizaremos por V, devem somar a riqueza financeira real dos indivíduos (W/P). (W/P) = L + V (1)

51 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA Observe-se mais uma vez que a restrição orçamentária da riqueza real implica, dada a riqueza real do indivíduo, o fato de que a decisão de demandar mais encaixes reais também é uma decisão de manter menos riqueza real sob a forma de títulos. Assim, essa implicação nos permitirá examinar o mercado de ativos inteiramente em termos do mercado monetário, pois, dada a riqueza real, quando o mercado monetário está em equilíbrio, o mercado de títulos também o estará.

52 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA A riqueza financeira real agregada da economia consiste em encaixes reais em títulos reais existentes. Assim, a riqueza financeira real agregada é igual a: (W/P) = (M/P) + Vs (2) em que: M - é o estoque nominal de moeda; Vs é o valor real da oferta de títulos.

53 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA (W/P) = L + V (1) (W/P) = (M/P) + Vs (2) A distinção entre as duas equações (1) e (2), é que a equação (1) sobre a quantidade de ativos que os indivíduos desejam manter, enquanto a equação (2) é meramente uma relação contábil que nos diz de quanto é a riqueza financeira da economia.

54 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA Substituindo a equação (1) na equação (2) e rearranjando os termos, obtemos a equação (3): [L (M/P)] + (V Vs) = 0 (3) Se L for igual a (M/P), então temos que o primeiro termo da equação (3) é igual a zero e, portanto, o segundo termo entre parênteses será necessariamente também zero. Assim, se a demanda por encaixes reais L for igual à oferta de encaixes reais (M/P), a demanda por títulos reais (V) será necessariamente igual à oferta de títulos reais (Vs).

55 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA Substituindo a equação (1) na equação (2) e rearranjando os termos, obtemos a equação (3): [L (M/P)] + (V Vs) = 0 (3) Se L for igual a (M/P), então temos que o primeiro termo da equação (3) é igual a zero e, portanto, o segundo termo entre parênteses será necessariamente também zero. Assim, se a demanda por encaixes reais L for igual à oferta de encaixes reais (M/P), a demanda por títulos reais (V) será necessariamente igual à oferta de títulos reais (Vs).

56 A RESTRIÇÃO DA RIQUEZA [L (M/P)] + (V Vs) = 0 (3) Enunciando a mesma proposição em termos de mercados, podemos dizer que a restrição orçamentária da riqueza implica o fato de que, quando o mercado monetário estiver em equilíbrio, de forma que L=(M/P), o mercado de títulos também o estará e, portanto, V = Vs. Similarmente, quando L > (M/P), temos que V < Vs e quando L < (M/P), temos que V > Vs. Assim, podemos examinar o mercado de ativos, de forma completa, concentrando nossa atenção apenas no mercado monetário.

57 O MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM

58 O MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM A curva LM mostra as combinações entre taxa de juros (i) e nível de renda (Y) de modo que o mercado monetário esteja em equilíbrio, isto é, quando a oferta real de moeda (M/P) for igual a demanda real por moeda (L), isto é: (M/P) = L

59 A DEMANDA POR MOEDA A demanda por moeda (Ld) é a demanda por saldos reais (M/P). Os indivíduos estão preocupados com quanto a sua moeda pode comprar em termos de bens, ao invés do número de reais que elas tem em seus bolsos

60 A DEMANDA POR MOEDA A demanda por saldos reais (moeda) depende de dois fatores: Renda real (Y): os indivíduos mantêm moeda para pagar por suas compras, a qual, por sua vez depende de sua renda (motivos transação e preucação); Taxa de juros (i) : que é o custo de oportunidade de manter moeda (motivo especulação); Quanto mais alta a taxa de juros, mais caro será manter moeda e menos moeda as pessoas irão manter para cada nível de renda

61 A DEMANDA POR MOEDA A demanda por moeda é definida pela equação: (6): L = ky - hi 10-61

62 A DEMANDA POR MOEDA L ky hi (6) Os parâmetros k e h refletem a sensibilidade da demanda real por moeda com relação ao nível de renda (Y) e a taxa de juros (i), respectivamente; A demanda real por moeda (M/P) implica que, para um dado nível de renda (Y), a quantidade demandada de moeda é uma função decrescente da taxa de juros (i)

63 A DEMANDA POR MOEDA 10-63

64 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM A quantidade nominal de moeda (M) é assumida ser controlada pelo Banco Central (BACEN). A oferta real de moeda é dada por (M/P), onde M e P são assumidos serem fixos

65 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM 10-65

66 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM 10-66

67 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM A curva LM mostra todas as combinações de taxa de juros e renda, de tal modo que da demanda real por moeda (L) seja igual a oferta - o mercado monetário está em equilíbrio. Money market equilibrium implies that an increase in the interest rate is accompanied by an increase in the level of income

68 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM A curva LM é positivamente inclinada porque: Um aumento na taxa de juros reduz a demanda real por moeda (L); Para manter a demanda real por moeda igual a oferta fixa de moeda, o nível de renda tem que subir

69 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM A curva LM pode ser obtida diretamente combinando a curva de demanda real por moeda (L) com a oferta fixa de moeda (M/P). Para que o mercado monetário esteja em equilíbrio, a demanda real por de moeda deve ser igual a oferta: (7) M P ky hi Resolvendo para i obtemos: i 1 h ky M P (7a) 10-69

70 A INCLINAÇÃO DA CURVA LM A curva de LM será mais inclinada quanto: Maior for a sensibilidade da demanda por moeda a renda, tal como medida por k; Quanto menor for a sensibilidade da demanda por moeda a taxa de juros (h); Estes pontos podem ser confirmados fazendo um experimento com a Figura 10-9 ou examinando a equação (7a): i 1 h ky M P efeito sobre i, quanto maior for k e menouma dada mudança na renda tem um grande r for h

71 A POSIÇÃO DA CURVA LM A oferta real de moeda é assumida ser constante ao longo da curva LM - uma mudança na oferta real de moeda (M/P) irá deslocar a curva LM. A Figura mostra o efeito de um aumento na oferta de moeda (política monetária expansionista) O painel (a) mostra a demanda por saldos reais para o nível de renda Y 1; O equilíbrio ocorre no ponto E 1 com a taxa de juros i 1 - correpondendo ao ponto E 1 sobre a curva LM

72 A POSIÇÃO DA CURVA LM 10-72

73 PONTOS NA CURVA LM E PONTOS FORA DA CURVA LM

74 PONTOS NA CURVA LM E PONTOS FORA DA CURVA LM E1 - aqui temos um equilíbrio no mercado monetário, no qual a demanda por moeda é igual a oferta de moeda (Ld= M/P); E2 - aqui também temos um equilíbrio no mercado monetário, no qual a demanda por moeda é igual a oferta de moeda.

75 PONTOS NA CURVA LM E PONTOS FORA DA CURVA LM E3 aqui temos que o nível inicial de renda Y1, porém uma taxa de juros que é por demais elevada para resultar no equilíbrio do mercado monetário, por conseguinte temos um excesso de oferta de moeda iguala a distância E3E2. E4 aqui temos um excesso de demanda por moeda um excesso de demanda sobre a oferta igual a distância E1E4. O ponto E4 é um ponto de excesso de demanda por moeda pois a taxa de juros está por demais baixa e/ou o nível de renda por demais elevado para eu haja equilíbrio no mercado monetário.

76 A OFERTA DE MOEDA, O EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO E A CURVA LM E3 E2 E3 E2 EOM E1 E4 E1 EDM E

77 PONTOS NA CURVA LM E PONTOS FORA DA CURVA LM Generalizando: - qualquer ponto à direita e abaixo da curva LM é um ponto de excesso de demanda por moeda (EDM) e qualquer ponto à esquerda e acima da curva LM é um ponto de excesso de oferta (EOM).

78 PONTOS NA CURVA LM E PONTOS FORA DA CURVA LM Os desequilíbrios no mercado monetário são corrigidos com variações nas taxa de juros. Quando há excesso de oferta a taxa de juros diminui e quando há excesso de demanda a taxa de juros se eleva.

79 CASOS ESPECIAIS DA CURVA LM

80 CASOS ESPECIAIS DA CURVA LM (i) O caso da armadilha da liquidez a situação da armadilha da liquidez é uma caso particular do modelo IS-LM onde a curva LM é vertical. Trata-se de uma situação limite na qual os agentes estão dispostos a demandar toda a oferta de moeda a uma data taxa de juros constante. Neste caso, um aumento na oferta de moeda gera uma ampliação na mesma proporção na demanda por moeda. Uma situação como esta é compatível e justificável apenas em momentos de profunda incerteza dos agentes em relação ao comportamento futuro do sistema econômico. A liquidez é desejada porque a moeda, sob o aspecto de reserva de valor, permite que os agentes econômicos posterguem suas decisões quanto a alocação de sua riqueza.

81 CASOS ESPECIAIS DA CURVA LM Do ponto de vista do modelo IS-LM, a principal implicação de uma situação de armadilha de liquidez é que o Banco Central (BACEN) é incapaz de definir, através de alterações na liquidez, o patamar da taxa de juros de equilíbrio. Alterações na oferta de moeda que tenderiam a reduzir a taxa de juros são incapazes de modificá-la, em função do crescimento da demanda por moeda que ocorre nessa situação.

82 UM CASO ESPECIAL DA CURVA LM: ARMADILHA DA LIQUIDEZ i i* LM 0 Y

83

84 ARMADILHA DA LIQUIDEZ 11-84

85 CASOS ESPECIAIS DA CURVA LM: O CASO CLÁSSICO (ii) o caso da LM clássica na versão clássica a moeda exerce apenas a função de unidade de conta e meio de pagamento. Aqui a moeda não se constitui um ativo dos agentes econômicos e portanto não faria sentido a manutenção da riqueza na forma monetária, ou seja, não faz sentido o entesouramento. Aqui a moeda seria apenas desejada para realizar transações, mas não como um ativo do sistema. Se a demanda por moeda não for um ativo do sistema, então pode-se afirmar que, na construção clássica, a demanda por moeda é uma função apenas do nível de renda dos agentes, não cabendo à taxa de juros nenhum papel na definição dessa demanda.

86 UM CASO ESPECIAL DA CURVA LM i LM 0 Y* Y

87 RESUMO DA CURVA LM (1) A curva LM mostra as combinações de taxa de juros e nível de renda quando o mercado monetário está em equilíbrio, ou seja, quando a demanda por moeda (L) for igual a oferta de moeda (M/P); (2) Quando o mercado monetário está em equilíbrio, o mercado de títulos também o está, a curva LM, portanto, é também a curva de combinações de nível de renda e taxa de juros, tais que o mercado de títulos esteja em equilíbrio;

88 RESUMO DA CURVA LM (3) A curva LM tem inclinação positiva, pois dada uma oferta de moeda fixa, um aumento no nível de renda (Y) que aumente a demanda por moeda (L) é necessariamente acompanhado por um aumento da taxa de juros, reduzindo assim a demanda por moeda e deste modo mantendo a demanda por moeda igual à oferta de moeda; (4) A curva LM desloca-se quando há variações da oferta de moeda. Um aumento da oferta de moeda desloca a curva LM para fora e para a direita. (5) Para pontos à direita da curva LM, há excesso de demanda por moeda; para pontos à esquerda, há excesso de oferta de moeda.

89 O EQUILíBRIO NO MERCADO DE BENS E MONETÁRIO

90 O EQUILIBRIO NO MERCADO DE BENS E MONETÁRIO As curvas IS e LM resumem as condições que tem que ser satisfeitas para os mercados de bens e monetário estejam em equilíbrio simultaneamente. O ponto E na Figura 10-11, corresponde ao par (io, Yo). Pressupostos: O nível de preços (P) é assumido ser constante; As firmas estão dispostas a ofertar qualquer montante de produto que é demando aquele nível de preços

91 O EQUILIBRIO NO MERCADO DE BENS E MONETÁRIO 10-91

92 AJUSTAMENTOS NO SENTIDO DO EQUILÍBRIO

93 AJUSTAMENTOS NO SENTIDO DO EQUILÍBRIO I II IV III 10-93

94 AJUSTAMENTOS NO SENTIDO DO EQUILÍBRIO REGIÃO MERCADO DE BENS MERCADO MONETÁRIO I EOB (Y > A) EOM (L < M/P) II EDB (Y < A) EOM (L < M/P) III EDB (Y < A) EDM (L > M/P) IV EOB (Y > A) EDM (L > M/P)

95 AJUSTAMENTOS NO SENTIDO DO EQUILÍBRIO Os níveis de equilíbrio da renda e da taxa de juros mudam quando tanto as curvas IS como LM se deslocam

96 A POLÍTICA ECONÔMICA NO MODELO IS-LM

97 A POLÍTICA ECONÔMICA NO MODELO IS-LM O modelo IS\LM para uma economia fechada permite analisar o papel exercido pela política econômica sobre o nível de renda e a taxa de juros de equilíbrio. A política fiscal é aquela realizada pelo Tesouro Nacional e que determina o comportamento dos gastos do governo (G), das transferências (TR) e dos impostos (TA). A política monetária refere-se as ações do Banco Central na definição da liquidez do sistema econômico.

98 POLÍTICA FISCAL i LM IS2 IS0 IS1 0 Y

99 POLÍTICA MONETÁRIA LM2 i LM0 LM1 IS 0 Y

100 POLÍTICA MONETÁRIA: O CASO DA ARMADILHA DE LIQUIDEZ No caso da armadilha da liquidez, temos que a demanda por moeda é infinitamente elástica em relação a taxa de juros, sendo, portanto, a curva LM horizontal. Neste caso o efeito da política fiscal será máximo, semelhante ao discutido no modelo básico, pois a taxa de juros não se altera em resposta ao deslocamento da curva IS, não havendo, assim, redução no nível de investimento. Neste caso, temos a máxima eficiência da política fiscal, com o efeito multiplicador funcionando plenamente.

101 POLÍTICA FISCAL NO CASO ARMADILHA DA LIQUIDEZ i io LM IS2 IS1 0 Y1* Y2* Y

102 POLÍTICA FISCAL NO CASO CLÁSSICO No chamado caso clássico, a curva LM é vertical, e neste caso, a política fiscal será totalmente ineficaz. O maior gasto público não leva a qualquer alteração da renda, apenas gerando uma variação na taxa de juros, que provoca uma redução no investimento privado de magnitude semelhante à variação do gasto público. Temos apenas a substituição de gasto privados por gastos públicos, o chamado efeito crowding-out ou efeito deslocamento.

103 POLÍTICA FISCAL NO CASO CLÁSSICO i LM IS2 IS1 0 Y* Y

104 POLÍTICA MONETÁRIA NUM CASO ESPECIAL DA CURVA IS i IS LM1 LM0 0 Y* Y

105 Site de Simulação

106 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970)

107 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) O Banco Central não pode definir simultaneamente a taxa de juros e o estoque de moeda em quaisquer metas dadas que ele possa escolher. Se o BACEN desejar fixar a taxa de juros em i * e o estoque de moeda for M *, com a demanda por moeda igual a LL, temos que o BACEN pode mover a oferta de moeda (M/P), mas não LL. Ele somente pode fixar as combinações de i e M que se situem ao longo de LL. A uma taxa de juros i*, nós temos M0/P, se meta de oferta de moeda for M * /P, a taxa de juros deve ser i0. Nós não podemos ambas as metas simultaneamente.

108 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970)

109 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) Poole (1970) discutiu a questão envolvendo a escolha entre as metas de taxas de juros ou oferta de moeda pelas autoridades moentárias. Assuma que o Bacen deseje que a economia atinja um determinado nível de produto tal como (Y*)

110 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) LM(M) = a curva LM que existe quando o BACEN fixa o estoque de moeda com meta intermediária. LM(i) = curva LM que existe quando o BACEN fixa a taxa de juros em (i*).

111 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) Problema: as curvas IS e LM podem se deslocar de forma imprevisível e neste caso, o produto iria se desviar do nível desejado pelo BACEN (Y*). A Figura 16-5(a) mostra duas possíveis curvas IS se o BACEN não sabe, antecipadamente, qual das curvas é a verdadeira curva IS. A meta do BACEN é alcançar Y*. O produto está mais próximo de Y* quando LM for LM(M) a curva LM quando o Bacen controla da oferta de moeda.

112 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) Se o produto se desvia de seu nível de equilíbrio, principalmente porque a curva IS se desloca em torno de sua meta, ele é estabilizado ao manter o estoque de moeda contante. Assim, o BACEN deve, neste caso, ter uma meta para o estoque de moeda com política monetária.

113 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970) Se o produto se desvia de seu nível de equilíbrio, principalmente porque a demanda por moeda se desloca, o BACEN dever operar a política monetária por meio da fixação da taxa de juros.

114 O CONTROLE DA TAXA DE JUROS E DA OFERTA DE MOEDA O MODELO DE POOLE (1970)

115 DERIVANDO A CURVA DE DEMANDA AGREGADA (DA)

116 DERIVANDO A CURVA DA A função de demanda agregada mostra a relação entre o nível planejado dos gastos reais ou a demanda por bens, e o nível de preços, dados os volume de moeda e a política fiscal. Ela resume o equilíbrio tanto no mercado de bens quanto do de ativos. A função de demanda agregada descreve a relação de equilíbrio entre os gastos globais e o nível de preços. O equilíbrio em questão é o equilíbrio simultâneo do mercado de ativos e de bens.

117 DERIVANDO A CURVA DA A curva de demanda agregada é descendente porque um aumento do nível de preços reduz os saldos reais, aumenta a taxa de juros e assim, reduz os gastos globais.

118 DERIVANDO A CURVA DA A curva de demanda agregada desloca-se para o alto e para a direita, pelo aumento do estoque de moeda ou de uma política fiscal expansionista. A um dado nível de produto a curva da procura se desloca para o alto, exatamente na mesma proporção do aumento da oferta nominal de moeda.

119 DERIVANDO A CURVA DA

120 DERIVANDO A CURVA DA Derivando a equação para a curva de demanda agregada usando as equações das curvas IS/LM: IS : Y LM : i Substituindo a equação LM na equação IS temos que: G 1 h ( A ky bi) M P Y h A G h G kb A b h G b h A M P ky h M P b G kb G (8) M P (8a)

121 DERIVANDO A CURVA DA A equação (8) mostra que a demanda agredada (DA) depende de: - Gastos autonomos (A); - Estoque real de moeda (M/P); O equilíbrio da renda (Y*) é: Y h h kb G G A h b G kb G M P Mais alto, quanto mais alto forem os gastos autonômos. Quanto mais alto for a oferta de moeda (M)

122 DERIVANDO A CURVA DA A equação (8) é a curva DA: Y h h kb G G A h b G kb G M P Ela resume a relação IS-LM relacionado Y e P para dados níveis de gastos autonômos e saldos nominais de moeda (M). Visto que P está no denominador da equação (8), a curva DA é negativamente inclinada.

123 DERIVANDO A CURVA DA

124 RESUMO DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA 1) A curva de demanda agregada (DA) descreve a relação de equilíbrio entre os gastos globais e o nível de preços. O equilíbrio em questão é o equilíbrio simultâneo do mercado de ativos e de bens. 2) A curva de demanda agregada é decrescente porque um aumento do nível de preços reduz os saldos reais, aumenta a taxa de juros e assim, reduz os gastos globais;

125 RESUMO DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA 3) A curva de demanda agregada desloca-se para o alto e para a direita, pelo aumento do estoque de moeda ou de uma política fiscal expansionista. A dado nível de produto a curva de demanda se desloca para o alto, exatamente na mesma proporção do aumento da oferta nominal de moeda.

126 NOTAS DE AULA O MODELO IS-LM Giácomo Balbinotto Neto FCE/UFRGS

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