A CURVA DE DEMANDA AGREGADA NOTAS DE AULAS ANÁLISE MACROECONÔMICA PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO

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1 A CURVA DE DEMANDA AGREGADA NOTAS DE AULAS ANÁLISE MACROECONÔMICA PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO

2 DERIVANDO A CURVA DA A função de demanda agregada mostra a relação entre o nível planejado dos gastos reais ou a demanda por bens, e o nível de preços, dados os volume de moeda (M) e a política fiscal (F). Ela resume o equilíbrio tanto no mercado de bens quanto do de ativos.

3 DERIVANDO A CURVA DA A função de demanda agregada descreve a relação de equilíbrio entre os gastos globais e o nível de preços. O equilíbrio em questão é o equilíbrio simultâneo do mercado de ativos e de bens.

4 DERIVANDO A CURVA DA A curva de demanda agregada é descendente porque um aumento do nível de preços reduz os saldos reais (M), aumenta a taxa de juros (i) e assim, reduz os gastos globais (Y).

5 DERIVANDO A CURVA DA A curva de demanda agregada desloca-se para o alto e para a direita, pelo aumento do estoque de moeda ou de uma política fiscal expansionista. A um dado nível de produto a curva da procura se desloca para o alto, exatamente na mesma proporção do aumento da oferta nominal de moeda.

6 DERIVANDO A CURVA DA 10-6

7 DERIVANDO A CURVA DA Derivando a equação para a curva de demanda agregada usando as equações das curvas IS/LM: IS : Y LM : i Substituindo a equação LM na equação IS temos que: G 1 h ( A ky bi) M P Y h A G h G kb A b h G b h A M P ky h M P b G kb G M P (8) (8a) 10-7

8 DERIVANDO A CURVA DA A equação (8) mostra que a demanda agredada (DA) depende de: - Gastos autonomos (A); - Estoque real de moeda (M/P); O equilíbrio da renda (Y*) é: Y h h kb G G A h b G kb G M P 10-8

9 DERIVANDO A CURVA DA A equação (8) é a curva DA: Y h h kb G G A h b G kb G M P Ela resume a relação IS-LM relacionado Y e P para dados níveis de gastos autonômos e saldos nominais de moeda (M). Visto que P está no denominador da equação (8), a curva DA é negativamente inclinada.

10 DERIVANDO A CURVA DA A equação (8) expressa o equilíbrio conjunto dos mercados de bens e monetário. Ela mostra que: (i) quanto mais alto o nível de gastos autônomos (quanto mais para a direita da curva IS, maior será o nível de equilíbrio da renda; (ii) quanto maior a oferta real de moeda (M/P) (quanto mais para a direita a curva LM), mais alto o nível de equilíbrio da renda.

11 DERIVANDO A CURVA DA Ao derivarmos a equação (8) supomos implicitamente que qualquer nível real de produção poderia ser produzida a dado nível de preços. Aqui consideramos explicitamente a interação da oferta e demanda. Assim, não consideramos a equação (8) como o nível de produção, mas somente o nível de procura a dado nível de preços. Se a procura não for igual à oferta àquele nível de preços, então esse não é o nível de preços de equilíbrio e o produto tampouco está em seu nível de equilíbrio.

12 DERIVANDO A CURVA DA Considere inicialmente um nível de preços Po. Mantida constante a política fiscal, temos uma curva IS. Dada a quantidade nominal de moeda (M), juntamente com o nível de preços Po, temos que o volume de encaixes reais (M/Po) e uma curva LMo associada. O nível de equilíbrio da renda é dado por Yo. Assim, temos que o ponto Eo é visto como um ponto da curva de demanda agregada, ou uma combinação dos níveis de preços (P) e produto (Y) que manteve em equilíbrio tanto o mercado de bens quanto o de moeda.

13 DERIVANDO A CURVA DA Consideremos agora o nível inferior de preços P1. Conhecendo-se o volume nominal de moeda (M), o declínio do nível de preços eleva os saldos reais até (M/P1) e, portanto, desloca a curva LM para a direita, porque para induzir o público a manter um maior volume de saldos reais, a renda teria que ser maior ou as taxas de juros teriam que baixar. O novo nível de equilíbrio de renda e dos gastos é dado por Yd1 e registramos E1 como outro ponto da curva de demanda agregada.

14 DERIVANDO A CURVA DA 10-14

15 DERIVANDO A CURVA DA O conjunto de pontos da curva de demanda agregada é obtido considerando-se todos os possíveis níveis de preços. Ela mostra o conjunto gerado pelos pontos de intersecção das curvas IS e LM, à medida que o nível de preços varia, isto é: Yd (F, M/P), aos qual nos referimos como sendo a curva de demanda agregada.

16 DERIVANDO A CURVA DA Ao longo da curva de demanda agregada, temos que os gastos autônomos e a oferta nominal de moeda são mantidos constantes, ao nos movimentarmos ao longo da curva.

17 DERIVANDO A CURVA DA Constata-se que a taxa de juros em E1, é mais baixa do que em Eo pois a taxa de juros declina, à proporção que o nível da renda se eleva, ao longo da curva de demanda agregada. A taxa de juros decrescente é derivada do fato de que com um dado volume nominal de moeda, um declínio do nível de preços implica um aumento de saldos reais. Esse aumento diminui a taxa de juros que, por sua vez, eleva a despesa de investimento, com efeito expansionista sobre a demanda agregada e a renda. Assim, descemos ao longo da curva de demanda agregada, com uma taxa de juros declinante, acompanhada pela elevação da demanda e um nível decrescente de preços.

18 PROPRIEDADES DA CURVA DA Uma baixa sensibilidade-juros da demanda por moeda (h) e uma alta sensibilidade juros da despesa agregada (k), asseguram efeitos fortes das alterações do estoque real de moeda sobre o produto. A razão disto é que, uma dada alteração dos saldos reais provocam grandes alterações da taxa de juros. Supondo que uma dada alteração da taxa de juros, uma alta sensibilidade juros da despesa agregada servirá para traduzir a redução dos juros em grande aumento dos gastos. Portanto, temos que, neste caso, a curva de demanda agregada é mais próxima da horizontal grandes alterações da renda e dos gastos estão relacionados a pequenas alterações do nível de preços se a política monetária for muito eficiente isto é - se sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros for baixa e a sensibilidade da despesa à taxa de juros for alta.

19 PROPRIEDADES DA CURVA DA A inclinação da curva de oferta agregada depende também do multiplicador. Ceteris paribus, uma dada redução do nível de preços e um aumento dos saldos reais suscitam um amplo aumento da renda e dos gastos, quanto maior for o multiplicador ou (quanto maior) for a propensão marginal a consumir. Assim, um multiplicador grande age no sentido de tornar mais horizontal a curva de demanda agregada.

20 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA Agora iremos examinar os efeitos de variáveis que causam o deslocamento de toda a curva de demanda agregada.

21 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA Qual é o efeito de um aumento do volume nominal de moeda ( M), sobre o nível de equilíbrio da renda e dos gastos, a dado nível de preços Po? Aqui teremos um deslocamento da curva de demanda agregada. Sabemos que para dado nível de preços, um aumento da quantidade nominal de moeda, implica num aumento do volume real de moeda. Há, portanto, um deslocamento para a direita, da curva LM para LM. Como consequência, o nível de equilíbrio da renda se eleva para Yd1. Ao nível de preços Po, o volume nominal maior de moeda, implica um volume real também maior e portanto em taxa de juros mais baixas e maiores níveis de renda e gastos de equilíbrio.

22 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA i i LM P Yd (F, M1/P) LM E2 io Eo i1 E1 Eo E1 IS Yd (F, Mo/P) 0 Ydo Yd1 Y 0 Y

23 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA No caso de uma política fiscal expansionista sob a forma de compras governamentais maiores, ou de impostos menores, ambas levam a um deslocamento, para cima, da curva IS e a um resultante aumento da renda real. A dado nível de preços Po, a expansão fiscal eleva o nível de equilíbrio da renda e dos gastos. Com uma política fiscal expansionista, temos uma curva de demanda agregada que se situa a qualquer ponto á direita da curva inicial. De fato, o deslocamento para a direita da curva de demanda agregada, a cada nível de preços, Δ A, relaciona-se ao multiplicador da equação da demanda agregada de equilíbrio da equação (8).

24 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA Da definição de, podemos concluir que o deslocamento da curva de demanda agregada é tanto maior, quanto maior for a sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros, quanto menor a sensibilidade dos gastos agregados à taxa de juros, e quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda em relação a renda.

25 OS EFEITOS DAS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS SOBRE A CURVA DE DEMANDA AGREGADA i i LM P Yd (F, M1/P) LM E2 io Eo i1 E1 Eo E1 IS Yd (F, Mo/P) 0 Ydo Yd1 Y 0 Y

26 PONTOS IMPORTANTES SOBRE A DEMANDA AGREGADA (1) O conceito de demanda agregada fornece uma relação entre o nível de equilíbrio da renda e dos gastos e o nível de preços; (2) a curva de demanda agregada se inclina negativamente porque uma redução do nível de preços eleva os saldos reais, reduz as taxas de juros e por este meio, eleva o nível de equilíbrio da renda e dos gastos; (3) um aumento do volume nominal de moeda, ou uma política fiscal expansionista, deslocam a curva de demanda agregada para cima e para a direita; de forma equivalente, uma política monetária ou fiscal expansionista eleva o nível de equilíbrio da renda e dos gastos, a cada nível de preços

27 RESUMO DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA 1) A curva de demanda agregada (DA) descreve a relação de equilíbrio entre os gastos globais e o nível de preços. O equilíbrio em questão é o equilíbrio simultâneo do mercado de ativos e de bens. 2) A curva de demanda agregada é decrescente porque um aumento do nível de preços reduz os saldos reais, aumenta a taxa de juros e assim, reduz os gastos globais;

28 RESUMO DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA 3) A curva de demanda agregada desloca-se para o alto e para a direita, pelo aumento do estoque de moeda ou de uma política fiscal expansionista. A dado nível de produto a curva de demanda se desloca para o alto, exatamente na mesma proporção do aumento da oferta nominal de moeda.

29 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS

30 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Aqui assumimos que a curva de oferta agregada de curto prazo possui uma inclinação positiva e reflete o reajuste lento dos salários a alterações do produto. A curva de oferta de longo prazo permanece vertical e corresponde à linha vertical Yp, ao nível do produto potencial. A curva de oferta agregada de curto prazo tem inclinação positiva refletindo o reajuste lento dos salários a alterações do produto. Já a curva de oferta de longo prazo permanece vertical e corresponde a linha vertical Yp, ao nível de produto potencial.

31 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Assumimos aqui que o equilíbrio inicial é em desemprego. E e de O produto está abaixo do seu nível potencial e, por conseguinte, o nível de desemprego está acima do normal. Com o tempo, como se ajustará a economia, a partir do ponto de equilíbrio E?

32 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS O alto nível de desemprego, em E, implicará em salários declinantes. Esses por sua vez, reduzirão os custos e deslocarão a curva de oferta para baixo e para a direita, ao longo do tempo. O deslocamento para baixo da curva de oferta, por sua vez, fará com que declinem os preços de equilíbrio, subam os saldos reais, caia a taxa de juros e se elevem os gastos agregados. Esse processo automático de ajuste continuará até que os preços tenham declinado suficientemente (juntamente com o salários) para que a demanda agregada sustente o nível de produto de pleno emprego Yp, no ponto E1.

33 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS P Yso Po E Ys1 P1 E1 0 Yo Yp Y

34 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Há uma lição crucial aqui: é que os níveis de produção e emprego dependem da demanda agregada que, por sua vez, depende da oferta real de moeda (dada a oferta nominal) não poderá se elevar suficientemente depressa para sustentar o pleno emprego. Somente com o passar do tempo e depois de um prolongado desemprego, é que os salários declinarão tornando os preços mais baixos, elevando os saldos reais o suficiente para sustentar o nível de pleno emprego.

35 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Com salários e preços se ajustando lentamente, ao contrario, não há nenhuma certeza de que permaneceremos no ponto de pleno emprego. Assim, teremos que apelar para políticas monetárias e fiscais de estabilização, a fim de melhorar o desempenho macroeconômico, implicado pelo processo automático de ajustamento.

36 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Se a demanda agregada, ao nível corrente de preços, for insuficiente para sustentar o nível de produto de pleno emprego, como o ponto E do gráfico acima, é possível apelarse para a expansão do volume nominal de moeda, ou para uma política fiscal expansionista e assim, pelo deslocamento da curva de demanda agregada, elevar a renda e os gastos de equilíbrio, a cada nível de preços.

37 A INTERAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA AGREGADAS Políticas de demanda agregada expansionistas podem, portanto, ser utilizadas para sustentar o pleno emprego, ao nível prevalecente dos salários.

38 A POLÍTICA MONETÁRIA Aqui mostramos os efeitos de um aumento da quantidade nominal de moeda, que passa de Mo para M1 (onde M1 > Mo), sob a forma de um deslocamento da curva de demanda agregada. Neste caso, a curva de demanda agregada se desloca para cima na mesma proporção que um aumento do volume nominal de moeda.

39 A POLÍTICA MONETÁRIA Começando pelo ponto E de equilíbrio, em que a produção está em seu nível potencial, temos que, no curto prazo, o aumento da oferta nominal de moeda cria um excesso de demanda por bens ao nível inicial de preços. O excesso de demanda, por sua vez, suscita uma expansão da produção e uma elevação dos preços. O equilíbrio a curto prazo está no ponto E1, em que a demanda agregada se iguala à oferta de curto prazo. E1 é também o ponto em que o produto excede seu nível potencial

40 A POLÍTICA MONETÁRIA P P2 E2 Ys0 P1 E1 P0 E Yd (Fo, M1/P) Yd (Fo, Mo/P) 0 Yp Y1 Y

41 A POLÍTICA MONETÁRIA É importante verificar e examinar o que há por detrás das curvas de oferta e demanda agregadas e analisar os fatores que motivam a alteração da produção real, como conseqüência de alterações do volume nominal de moeda.

42 A POLÍTICA MONETÁRIA Do lado da oferta, o fator básico é o reajuste vagaroso dos salários nominais. Quanto mais rígidos os salários, mais horizontal fica a curva de oferta agregada e, por conseguinte, maior será a expansão a curto prazo da produção. Assim, temos confirmado o resultado referente à oferta, de que os salários que se ajustam vagarosamente, implicam no fato de que um aumento de preços irá permitir a expansão da produção real.

43 A POLÍTICA MONETÁRIA Do lado da demanda agregada, observamos que um aumento do estoque nominal de moeda, também desloca o estoque real de moeda. Uma vez que a curto prazo, os preços aumentam apenas de [(P1- Po)Po], teremos evidentemente um aumento dos saldos reais. Esse aumento ocasiona uma redução das taxa de juros e, portanto, um aumento da demanda agregada real.

44 A POLÍTICA MONETÁRIA O fato de que os preços se elevam proporcionalmente menos do que o estoque nominal de moeda, explica a expansão da demanda real que sustenta o alto nível de produção (Y1). No ponto E1, portanto, teremos, uma taxa de juros mais baixa do que em E, e esse declínio explica o nível mais alto de demanda agregada real.

45 A POLÍTICA MONETÁRIA Contudo, o equilíbrio de curto prazo E1 é apenas transitório. O processo de deslocamento da oferta, ocasionado pelos salários em elevação, induzidos pelo super emprego se instala. Os salários continuarão a subir enquanto a produção ficar acima do seu nível potencial. Assim, a curva de oferta de curto prazo continuará a se deslocar, até atingir o ponto E2. No ponto E2, a produção voltou ao seu nível normal (Yp): os salários, preços e volume nominal de moeda, todos aumentaram na mesma proporção. Todas das variáveis reais, incluindo o produto e as taxas de juros, voltaram a seu equilíbrio inicial.

46 A POLÍTICA MONETÁRIA A propriedade econômica pela qual as alterações da quantidade nominal de moeda afetam apenas das variáveis nominais (o nível de preços e salários), deixando inalteradas todas as variáveis reais é denominada neutralidade da moeda. Assim, vimos que a moeda é neutra a longo prazo, numa economia que começa no ponto de plano emprego.

47 A POLÍTICA MONETÁRIA Quando a economia não está inicialmente no ponto de pleno emprego, ela se reajusta com o correr do tempo até que o ponto de pleno emprego seja atingido. Assim, mesmo que a economia não comece no ponto de pleno emprego, um aumento no estoque de moeda é neutro a longo prazo, uma vez que, também a longo prazo, não têm nenhum efeito sobre as variáveis reais. Embora deva ser perfeitamente entendido que a moeda é neutra a longo prazo, deve-se também compreender que a expansão monetária ocasiona, a curto prazo, a expansão do produto.

48 A POLÍTICA MONETÁRIA Portanto, a curto prazo, a moeda não é neutra. Por conseguinte, a política monetária pode ser empregada como instrumento de uma política de estabilização, com a finalidade de influenciar as variáveis reais como os níveis de produção e desemprego.

49 A POLÍTICA FISCAL Aqui iremos considerar os efeitos de uma política fiscal expansionista, começando com um equilíbrio de pleno emprego, no ponto E, com o produto em seu nível potencial Yp. Uma expansão dos gastos governamentais ou uma redução dos impostos, deslocará a curva de demanda agregada para a direita e assim criará um excesso de demanda por bens, ao nível inicial de preços. O resultante aumento da produção e dos preços, servirá para equilibrar os mercados e estabelecer um equilíbrio de curto prazo em E1.

50 A POLÍTICA FISCAL Do lado da oferta, como aconteceu com a política monetária, observamos que os salários sobem lentamente, permitindo uma expansão da produção e do emprego, quando os preços se elevam. Do lado da demanda agregada, ao ponto E1, o nível mais alto de gastos reais é sustentado por um nível maior de gastos governamentais, ou gastos autônomos, devido à redução dos impostos.

51 A POLÍTICA FISCAL P P2 E2 Ys0 P1 E1 P0 E Yd (F1, Mo/P) Yd (Fo, Mo/P) 0 Yp Y1 Y

52 A POLÍTICA FISCAL No ponto E1, ao contrário do caso da expansão monetária, a taxa de juros é na realidade mais alta do que no ponto E. A taxa de juros aumentou para manter o equilíbrio entre a procura e oferta de moeda. Para chegar a essa conclusão, observamos que um aumento de preços entre E e E1 significa que há um menor volume de saldos reais. Além disso, a expansão da produção causa um aumento da demanda real por moeda. A fim de reduzi-la ao novo nível mais baixo da oferta real, é evidente que necessitamos de taxas de juros mais altas.

53 A POLÍTICA FISCAL A curto prazo, a expansão fiscal eleva a produção e o emprego. Como no caso da expansão monetária, ela será tanto mais expansionista, quanto mais próxima da horizontal estiver a curva de demanda agregada de forma equivalente, quanto menor a reação dos custos à expansão da produção.

54 A POLÍTICA FISCAL As pressões resultantes sobre os salários elevarão os custos e portanto, deslocarão para o alto a curva de oferta. Mais uma vez, o aumento resultante dos preços reduzirá a oferta real de moeda, elevará a taxa de juros e diminuirá os gastos reais. Assim, iremos subindo ao longo da curva de oferta agregada de curto prazo, passando de E1 para E2, até que o produto tenha voltado ao seu nível potencial (Yp).

55 A POLÍTICA FISCAL No ponto E2, teremos níveis mais altos de preços, estando constante o estoque de moeda, as taxa de juros terão se elevado justo o suficiente para reduzir os gastos reais privados, de exatamente o aumento dos gastos governamentais.

56 A POLÍTICA FISCAL Assim, vemos que, dado o nível de produto de longo prazo, as compras governamentais deixam menos recursos disponíveis aos compradores privados. O processo pelo qual o setor privado é deslocado (crowded out) no longo prazo, se realiza através de preços mais elevados e, portanto de taxas de juros mais altas.

57 A POLÍTICA FISCAL O fato de que, a longo prazo, os gastos do setor privado são substituídos pelos maiores gastos do governo, é mera consequência da suposição de que a produção a longo prazo é fixa, de forma que se o governo absorver mais essa produção, menos será deixado para o setor privado. Essa espécie de efeito deslocamento que se realiza no longo prazo não implica, contudo, que a curto prazo, os gastos governamentais sejam ineficazes para expandir a produção e a demanda agregada.

58 A POLÍTICA FISCAL O equilíbrio de longo prazo é primordialmente uma indicação da posição a qual a economia se ajustará, se lhe dermos tempo suficiente.

59 A RELAÇÃO ENTRE A POLITICA FISCAL E A TAXA DE JUROS Do lado da oferta, podemos considerar as perturbações tais como aumentos exógenos dos custos das matérias primas ou alterações dos impostos sobre bens ou trabalho, que deslocam a oferta.

60 A RELAÇÃO ENTRE A POLITICA FISCAL E A TAXA DE JUROS A ampliação da estrutura básica IS/LM, a fim de incluir considerações sobre a oferta agregada permitirá que examinemos o novo interesse na política fiscal, como instrumento de controle da oferta. Essa abordagem sustenta que a política fiscal, sob a forma de variações dos impostos indiretos ou dos encargos sociais, podem ser empregadas para contrabalançar as perturbações de oferta, enquanto as políticas monetária e fiscal serão empregadas para manter a demanda agregada ao nível de pleno emprego.

61 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Aqui analisamos o efeito de um aumento dos encargos sociais (isto é, tributação sobre os salários) sobre a oferta agregada. Quando existem estes encargos, o salário pago aos trabalhadores é menor do que o salário que o empregador paga. Aqui supomos que o salário pago aos trabalhadores se ajusta somente as alterações da taxa de desemprego.

62 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Tecnicamente, supomos que curto prazo, a incidência dos encargos sociais, recai sobre os empregadores. Por conseguinte, um aumento dos custos de mão de obra, devido aos encargos sociais, levará as empresas a repassarem esses custos, sob a forma de preços mais elevados.

63 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA No gráfico abaixo mostramos que um aumento dos encargos sociais leva a economia a se deslocar de seu ponto inicial de equilíbrio E, para E1, onde os preços são mais altos e a produção menor. Um aumento dos encargos sociais eleva os preços porque aumenta os custos, dados os salários. A produção declina porque os maiores custos e os preços reduzem a oferta real de moeda, elevam a taxa de juros e portanto reduzem os gastos reais.

64 A POLÍTICA FISCAL P Ys1 P1 E1 Ys0 P0 E Yd (F, Mo/P) 0 Y1 Yp Y

65 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLÌTICA E CONTROLE DA OFERTA Um aumento dos encargos sociais reduz a renda disponível a cada nível de produto, uma vez que o governo está arrecadando mais impostos.

66 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLÍTICA E CONTROLE DA OFERTA Como resultado, a demanda agregada declinará a cada nível de produção, a não ser que o efeito deflacionário seja contrabalançado por um aumento de transferências governamentais ou dos gastos do governo. Na ausência de tais políticas compensatórias, a demanda agregada teria sua curva deslocada para a esquerda, ampliando ainda mais a redução da produção, porém, ao mesmo tempo, tornaria ambíguo o efeito sobre o nível de preços.

67 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLÍTICA E CONTROLE DA OFERTA A análise precedente sugere duas dúvidas sobre a escolha de políticas fiscais: (i) há a questão de se comparar variações de encargos sociais que exercem efeitos tanto sobre a oferta quanto sobre a demanda, com outros instrumentos de política fiscal, como alterações dos gastos e transferências; (ii) há a questão de se determinar que tipo de perturbação seria melhor combatida por uma política com efeitos tanto sobre a oferta como sobre a demanda e que tipo deveria ser combatida principalmente por políticas que afetam a demanda agregada.

68 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA A resposta a essas duas questões deve se basear no princípio geral de que as políticas devem se associar tão intimamente quanto possível às perturbações que devem contrabalançar.

69 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Assim, para perturbações de demanda agregada, digamos, uma redução autônoma dos investimentos, a resposta apropriada seria uma política que afetasse a demanda agregada. Essa políticas, se iniciadas a tempo e com necessária precisão, manterão a demanda agregada próxima do pleno emprego, mantendo constante o nível de preços. Dessa forma, evitam o ajustamento da produção e dos preços, face a uma alteração transitória da demanda agregada.

70 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Observamos também que no caso de variações de demanda agregada, não são indicadas as políticas que afetam principalmente a oferta agregada, pois embora sejam capazes de estimular na direção certa a produção, fazem-no às custas de alterações de preços.

71 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Suponha uma alteração temporária dos preços das matérias primas que elevem os custos e assim desloquem para o alto a curva de oferta agregada. Na ausência de uma mudança de política, experimentaríamos tanto uma elevação de preços quanto uma redução da produção de equilíbrio, segundo vemos no gráfico acima.

72 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA Uma reação apropriada da política, seria, por exemplo, uma redução dos encargos sociais que exerceria um efeito compensador, pela redução dos custos, deixando assim, inalterada a curva de oferta. Contudo, a redução dos encargos sociais reduz a receita fiscal e portanto exerce um efeito expansionista sobre a demanda agregada. A fim de neutralizar este efeito colateral da redução, teríamos de obter uma redução compensadora dos gastos ou das transferências governamentais.

73 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA A análise precedente torna claro que certas medidas de política fiscal, podem ser úteis para controlar choques de oferta. Esse papel potencial do controle da oferta, no equilíbrio das perturbações, sugere que este tipo de mecanismo deve ser levado em conta como parte sistemática de uma política macroeconômica estabilizadora.

74 PERTUBAÇÕES, REAÇÕES DE POLITICA E CONTROLE DA OFERTA As mudanças da política fiscal, na forma de alterações dos encargos sociais e dos impostos indiretos, poderiam, de acordo com esse novo ponto de vista, ser utilizados para compensar os choques inflacionários do lado da oferta, enquanto políticas que afetassem a demanda agregada, continuariam a ser empregadas para manter o plano emprego.

75 RESUMO 1) A função de demanda agregada descreve a relação entre os gastos globais e o nível de preços. O equilíbrio em questão é o equilíbrio simultâneo do mercado de ativos e de bens; 2) A curva de demanda agregada é descendente porque um aumento do nível de preços reduz os saldos reais, aumenta a taxa de juros e assim, reduz os gastos globais;

76 RESUMO 3) A curva de demanda agregada desloca-se para o alto e para a direita, pelo aumento do estoque de moeda ou de uma política fiscal expansionista. A dado nível de produto a curva da procura se desloca para o alto, exatamente na mesma proporção do aumento da oferta nominal de moeda;

77 RESUMO 4) O equilíbrio a curto prazo da economia é determinado pela interseção da curva de oferta agregada de curto prazo e da curva de demanda agregada; 5) Um aumento do estoque de moeda aumenta tanto a produção quanto o nível de preços a curto prazo. A longo prazo, a curva de oferta agregada se desloca em reação ao desemprego positivo ou negativo, de forma que a produção volta ao seu nível potencial;

78 RESUMO 6) A longo prazo, a moeda é neutra, significando que um aumento do estoque de moeda resulta apenas num aumento equiproporcional de preços; 7) Uma política fiscal expansionista aumenta os níveis de produto e dos preços a curto prazo, porém só eleva os preços a longo prazo. A política fiscal expansionista, principalmente, desloca outros dispêndios e não afeta o produto de longo prazo;

79 RESUMO 8) As políticas de controle da oferta são tentativas de movimentar (deslocar) a curva de oferta agregada, por exemplo, por alterações dos encargos sociais. Porém, pouca experiência temos ainda com essas políticas. As políticas monetárias e fiscais que deslocam a curva de demanda agregada, são denominadas políticas de controle da demanda;

80 RESUMO 9) Ao decidirmos que políticas adotar em reação a perturbações, a regra geral é o emprego de meios que afetem e compensem diretamente os efeitos da perturbação. Um deslocamento da demanda deve ser combatido por uma política de controle da demanda e um deslocamento da oferta, por uma política de controle da oferta.

81 NOTAS DE AULA #7 A CURVA DE DEMANDA AGREGADA Giácomo Balbinotto Neto Análise Macroeconômica FCE/UFRGS 10-81

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