GLAUCO SIQUEIRA LIMA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PERICORONÁRIO DE DENTES NÃO IRROMPIDOS COM IMAGEM RADIOGRÁFICA DE NORMALIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GLAUCO SIQUEIRA LIMA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PERICORONÁRIO DE DENTES NÃO IRROMPIDOS COM IMAGEM RADIOGRÁFICA DE NORMALIDADE"

Transcrição

1 GLAUCO SIQUEIRA LIMA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PERICORONÁRIO DE DENTES NÃO IRROMPIDOS COM IMAGEM RADIOGRÁFICA DE NORMALIDADE Niterói 2006

2 GLAUCO SIQUEIRA LIMA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PERICORONÁRIO DE DENTES NÃO IRROMPIDOS COM IMAGEM RADIOGRÁFICA DE NORMALIDADE Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Patologia da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Área de concentração: Patologia Bucodental. Orientadora: Profª. Drª. Simone de Queiroz Chaves Lourenço Niterói 2006

3 GLAUCO SIQUEIRA LIMA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PERICORONÁRIO DE DENTES NÃO IRROMPIDOS COM IMAGEM RADIOGRÁFICA DE NORMALIDADE Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Patologia da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Área de concentração: Patologia Bucodental Aprovado em fevereiro de BANCA EXAMINADORA Profª. Drª. Eliane Pedra Dias (examinador prévio) Universidade Federal Fluminense Prof. Dr. Fábio Ramôa Pires Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Estácio de Sá Prof. Dr. Gerson Hayashi de Almeida Universidade Veiga de Almeida

4 Dedico este trabalho às pessoas que apostaram neste meu passo acadêmico profissional e tornaram esta conquista realizável; À minha mãe, Elisete Siqueira, por confiar e me amar, estando ao meu lado a todo o momento me incentivando e cuidando de mim mesmo sem imaginar o quanto isso foi importante, te amo; Aos meus pacientes, que sempre se doaram mais do que eu poderia retribuir.

5 Agradecimentos À professora Simone Lourenço, uma pessoa especial, ética, correta, que ensina valores além dos necessários para quem aceitou ser apenas orientadora; por ter aceitado este projeto e ter se dedicado por completo mesmo durante o nascimento do seu filho, Bernardo, meu sincero respeito e gratidão; Ao professor Gerson Hayashi, pela credibilidade, incentivo e formação profissional dada a mim, desde antes do meu início acadêmico, muito obrigado! À amiga Carla Fatorelli, pelo carinho, conselhos e valores que somente uma mãe faria; À minha família (pai e irmãos), que mesmo não tão próximos são pessoas com as quais eu sempre pude contar; Aos meus amigos do mestrado, Ana Carolina Pamplona, Paula Badin, Priscila Casado, Gisele Cuba, Silvia Lira, Silvia Navas, Karin Gonçalves, Karen Balassiano, Adrianna Milagres; Silvia Paula, Leonardo Peixoto, Carla Valladares, César Noce, Augusto Noronha, Aline Abrahão, Márcia Sother, Gisele Moreira, Mônica Israel, Elisa Estrela, novos M1 e alunos especiais, por compartilharem desta batalha; À minha amiga Tatiana Robaina, por tanto me ajudar profissional e pessoalmente (conversas de ambulatório) durante esta fase da minha vida; Aos amigos do Corpo de Bombeiros, oficiais e praças da OMVOS por serem sempre flexíveis nas minhas solicitações; Aos amigos do Hospital Miguel Couto, Cícero Luis, Luciano Telles, Ramiro Souza, Pedro André, Estevão Carvalho, Rodrigo Costa, Priscila, Patrícia Gonçalves, Bruno Sá, Fábio Ritto, Ivan Toloza, que sempre estiveram ao meu lado sendo grandes amigos; Aos professores do mestrado, Eliane Pedra Dias, Eliene Carvalho da Fonseca, Isabel Cristina Matuck, Licínio Esmeraldo e todos os outros que contribuíram direta ou indiretamente para a concretização deste trabalho;

6 Aos técnicos do laboratório, Antônio Carlos, Lubélia, Ana, Rita, Kátia e Mônica, pela enorme ajuda e dedicação para realização deste projeto; À secretária Thereza Fontana, pela lembrança de tantas obrigações e quebradas de galho durante este período; À Pós-Graduação de Patologia Bucodental por nos dar ferramentas de realizar os projetos buscando melhorar a cada momento a condição de estudo; Aos meus alunos da faculdade e aos meus estagiários do hospital, que não imaginam ser o motivo deste trabalho; À pessoas especiais como Yana, Tia Lúcia, Yung, Vó Elza, Vô Aluízio, Reinaldo, que tanto me ajudaram e apoiaram por tanto tempo; À minha namorada Nathália, por estar sempre ao meu lado neste momento de dedicação, ser tão especial na minha vida, e me fazer verdadeiramente feliz. Te amo muito!! À Luz que me conduz pelos caminhos sem jamais ter deixado de iluminá-los

7 Devia ter complicado menos Trabalhado menos Ter visto o sol se pôr Devia ter me importado menos Com problemas pequenos Ter morrido de amor Queria ter aceitado a vida como ela é A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier Epitáfio - Titãs Composição: João Ubaldo Vieira

8 RESUMO Os dentes, ao final do processo eruptivo, assumem sua posição na boca dentro de um período de tempo esperado. Quando isso não ocorre, esses dentes são chamados de dentes não irrompidos ou inclusos. Os dentes não irrompidos mais freqüentemente encontrados são os terceiros molares. A remoção de tais dentes é um procedimento cirúrgico freqüente e possui indicações terapêuticas universalmente aceitas, como associação com cistos e tumores odontogênicos, tratamento de infecções, reabsorção radicular e destruição óssea adjacente. As alterações císticas ou neoplásicas associadas aos dentes não irrompidos estão relacionadas com as estruturas presentes no folículo pericoronário, na maioria das vezes, modificações patológicas do epitélio reduzido do esmalte e restos da lâmina dentária. Orientar a conduta terapêutica apenas pela imagem radiográfica e não enviar o material retirado para análise histopatológica pode resultar no desconhecimento de alterações patológicas no tecido pericoronário mesmo com imagem radiográfica de normalidade. A diferenciação morfológica entre o folículo pericoronário e uma alteração patológica incipiente é determinante para o diagnóstico e posterior tratamento com acompanhamento do paciente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de alterações no tecido pericoronário de dentes não irrompidos com imagem radiográfica de normalidade, estabelecida através da radiografia panorâmica, por meio da análise histopatológica e estudo imuno-histoquímico com CK19 e Ki-67. Foram analisados 63 tecidos pericoronários de um total de 36 pacientes, sendo 43 (68,3%) dentes removidos de pacientes do sexo feminino e 20 (31,7%) de pacientes do sexo masculino. A idade dos pacientes variou de 12 a 32 anos. Foram removidos 15 (23,8%) tecidos pericoronários junto ao 3MSD, 12 (19%) juntamente com o 3MSE, 16 (25,4% com 3MIE, 18 (28,6%) com 3MID, 1 (1,6%) junto a dente supranumerário na região de ISC e 1 (1,6%) supranumerário da região de PMIs. Quanto ao tamanho do espaço pericoronário, 22 (34,9%) tecidos pericoronários se apresentaram com até 1mm de espessura, 29 (46%) com até 2mm e 12 (19%) com até 3mm. Foi identificado epitélio escamoso estratificado em 18 (28,6%) dos tecidos pericoronários e o epitélio reduzido do esmalte foi encontrado em 43 (68,3%). A inflamação crônica foi identificada em 24 (38,1%) amostras, sendo a inflamação moderada focal a mais freqüente. Restos de epitélio odontogênico foram encontrados em 61 (96,8%) e calcificações distróficas em 39 (61,9%) tecidos pericoronários. Quanto ao diagnóstico, foram identificados 52 (82,5%) folículos pericoronários, 10 (15,9%) cistos dentígeros e 1 (1,6%) tumor odontogênico ceratocístico. Em relação ao anticorpo Ki-67, a sua marcação foi basal e supra-basal em 9 (17,3%) folículos pericoronários, em todos os cistos dentígeros e no tumor odontogênico ceratocístico. O anticorpo CK 19 foi positivo em 49 (98%) folículos pericoronários, nos 10 (100%) cistos dentígeros e no tumor odontogênico ceratocístico. Foi

9 freqüente a presença de alterações histopatológicas (inflamação, metaplasia escamosa e transformação cística) em tecidos pericoronário de dentes não irrompidos com imagem radiográfica de normalidade. É necessário que todas as informações clínicas, radiográficas e trans-operatórias sejam enviadas juntamente dos tecidos pericoronários e dentes removidos para a análise histopatológica para auxiliar no diagnóstico final. Palavras-chave: cistos odontogênicos, folículos pericoronários, dente não irrompido.

10 ABSTRACT The teeth, at the end of the eruptive process, undertake their position in the mouth in an expected period of time. When this dos not occur, these teeth are called unerupted teeth. The unerupted teeth more frequently found are the third molars. The removal of such teeth is a very common surgery procedure and it has therapeutic indications universally accepted, such as its association to odontogenics cysts and tumors, the presence of dental caries nonrestorable, radicular reabsorption, and bone destruction. The cystic or neoplasic alterations associated with unerupted teeth are related to the structures present in the dental follicle, pathological modifications of the reduced epithelium enamel and remnants from the dental slide. The therapeutic conducts only through radiographic image, and do not be send the secluded material to histopathologic analysis, may result in an unfamiliarity with the presence of pathological alterations in the pericoronary tissue when the radiographic image reveals itself compatible to normality. The morphological differentiation between the dental follicle and an incipient pathological alteration is determinant to diagnosis and further treatment with patient attendance. This objective of this work was to evaluate the occurrence of alterations in pericoronal tissues of unerupted teeth with radiographic image of normality, established by panoramic radiography, through the histopathologic analysis and a immunohistochemical study using CK19 e Ki-67. We analyzed 63 pericoronal tissues from a total of 36 patients, resulting in 43 (68,3%) teeth were removed from females, and 20 (31,7%) from male. The patients age varied from 12 and 32 years old, and the age average was 20,5 years old. Fifteen (23,8%) pericoronal tissues were associated with the 3DMS, 12 (19%) with the 3EMS, 16 (25,4%) with the 3EMI, 18 (28,6%) with the 3DMI, 1 (1,6%) with a supranumerary tooth from INCS region, and 1 (1,6%) supranumerary from PMIs region. Considering the pericoronary radiological size, 22 (34,9%) pericoronal tissues were presented with up to 1mm in thickness, 29 (46%) with up to 2mm, and 12 (19%) with up to 3mm. Stratified squamous epithelium was identified in 18 (28,6%) pericoronal tissues and the reduced enamel epithelium was found in 43 (68,3%) of them. Chronic inflammation was identified in 24 (38,1%) samples, being the focal moderate inflammation the most frequent. Odontogenic epithelium remnants were discovered in 61 (96,8%) and dystrophic calcifications in 39 (61,9%) pericoronal tissues. As for the pericoronal tissues diagnosis, 52 (82,5%) were identified as pericoronary follicle, 10 (15,9%) as dentigerous cysts, and 1 (1,6%) keratocistic odontogenic tumor. In relation to the antibody Ki-67, its demarcation was basal and suprabasal in 9 (17,3%) pericoronary follicle, in all dentigerous cysts, as well as in the keratocistic odontogenic tumor. The antibody CK 19 was positive in 49 (98%) pericoronary follicle, in the 10 (100%) dentigerous cysts, and in the keratocistic odontogenic tumor. The presence of histopathologic alterations is frequent (inflammation, squamous metaplasia, and cystic transformation) in pericoronal tissues of unerupted teeth with radiographic image of

11 normality. It is necessary that all clinic, radiographic, and transoperatory information are sent together with pericoronal tissues and removed teeth to histopathologic analysis in order to help the final diagnosis. Key words: odontogenic cysts, dental follicle, unerupted teeth.

12 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES PRANCHAS Prancha 1. Critérios de exclusão e procedimentos clínicos e cirúrgicos...58 Prancha 2. Macroscopia e avaliação radiográfica...75 Prancha 3. Análise microscópica do revestimento epitelial nos tecidos pericoronários Prancha 4. Análise microscópica do tecido conjuntivo nos tecidos pericoronários Prancha 5. Análise microscópica do infiltrado inflamatório nos tecidos pericoronários...81 Prancha 6. Diagnósticos histopatológicos dos tecidos pericoronários...83 Prancha 7. Análise do estudo imuno-histoquímico com anticorpo anti-ki Prancha 8. Análise do estudo imuno-histoquímico com anticorpo CK GRÁFICOS Gráfico 1. Distribuição das amostras de acordo com o sexo dos pacientes pacientes (n=63) Gráfico 2. Diagrama de caixa box plot da variável idade dos pacientes (n=36)...68 Gráfico 3. Distribuição das amostras de acordo com a idade dos pacientes (n=63)...69 Gráfico 4. Distribuição dos folículos pericoronários de acordo com o dente extraído (n=63)...69 Gráfico 5. Distribuição dos dentes quanto a indicação de remoção (n=63)...70 Gráfico 6. Distribuição dos tecidos pericoronários em relação a forma de remoção (n=63)...71 Gráfico 7. Distribuição do tamanho do folículo pericoronário na radiografia panorâmica (n=63)...71 Gráfico 8. Distribuição da presença de epitélio nos tecidos pericoronários (n=63)...72

13 Gráfico 9. Identificação do epitélio escamoso estratificado nos tecidos pericoronários (n=63)...72 Gráfico 10. Identificação do epitélio reduzido do esmalte nos tecidospericoronários (n=63)...73 Gráfico 11. Distribuição dos tipos epiteliais identificados nos tecidos pericoronários (n=63)...73 Gráfico 12. Identificação de epitélio ceratinizado nos tecidos pericoronários (n=63)...74 Gráfico 13. Distribuição do arranjo do tecido conjuntivo nos tecidos pericoronários (n=63)...77 Gráfico 14. Distribuição do tipo de inflamação nos tecidos pericoronários (n=63))...77 Gráfico 15. Identificação da inflamação crônica quanto a intensidade e localização (n=24)...78 Gráfico 16. Identificação de restos de epitélio odontogênico nos tecidos pericoronários (n=63)...79 Gráfico 17. Identificação das calcificações distróficas nos tecidos pericoronários (n=63)...80 Gráfico 18. Distribuição do diagnóstico dos tecidos pericoronários (n=63)...82 Gráfico 19. Correlação do diagnóstico dos tecidos pericoronários com o sexo do paciente (n=63)...84 Gráfico 20. Correlação do diagnóstico dos tecidos pericoronários com a idade do paciente (n=63)...85 Gráfico 21. Marcação com Ki-67 nos folículos, cistos e no tumor odontogênico ceratocístico (n=63)...91 Gráfico 22. Distribuição da marcação do Ki-67 nos folículos pericoronários, cistos e no tumor odontogênico ceratocístico (n=20)...91 Gráfico 23. Marcação com o anticorpo CK 19 nos folículos pericoronário, cistos e no tumor odontogênico ceratocístico (n=63)...93 Gráfico 24. Marcação do CK 19 em restos epiteliais odontogênicos nos folículos pericoronários, cistos e no tumor odontogênico ceratocístico (n=61)...94

14 Gráfico 25. Marcação do CK 19 em epitélio de revestimento dos folículos pericoronários, cistos e no tumor odontogênico ceratocístico (n=63)...95 TABELAS Tabela 1. Anticorpos utilizados no trabalho e suas especificações...63 Tabela 2. Distribuição dos dentes quanto a angulação sagital (n=63)...70 Tabela 3. Correlação do tamanho radiográfico do tecido pericoronário com o diagnóstico estabelecido (n=63)...86 Tabela 4. Localização do dente extraído em relação ao diagnóstico do tecido pericoronário (n=63)...87 Tabela 5. Distribuição do tipo epitelial encontrado na amostragem em relação ao diagnóstico dos tecidos pericoronários (n=63)...88 Tabela 6. Distribuição do tipo epitelial encontrado na amostragem em relação a idade dos pacientes (n=63) Tabela 7. Correlação entre a identificação das calcificações distróficas nos tecidos pericoronários e a idade dos pacientes (n=63)...89 Tabela 8. Correlação entre a identificação do tipo de epitélio nos tecidos pericoronários e a presença de inflamação (n=63)...89 Tabela 9. Correlação da inflamação e o diagnóstico final dos tecidos pericoronários (n=63)...90

15 ABREVIATURAS CK ISs Ki PMIs PMS PCNA 3MSD 3MSE 3MID 3MIE Citoqueratina (s) Incisivo superior supranumerário kiel Pré-molar inferior supranumerário Pré-molar superior Antígeno de proliferação celular nuclear Terceiro molar superior direito Terceiro molar superior esquerdo Terceiro molar inferior direito Terceiro molar inferior esquerdo

16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA FOLÍCULO PERICORONÁRIO ALTERAÇÕES DO FOLÍCULO PERICORONÁRIO RELACIONADAS AOS DENTES NÃO IRROMPIDOS Processo eruptivo Dentes não irrompidos e o desenvolvimento de cistos e tumores Expressão das Ck 19 e Ki-67 em tecidos pericoronários OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS MATERIAL E MÉTODOS SELEÇÃO DA AMOSTRA AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA PROCEDIMENTO CLÍNICO PROCESSAMENTO ANÁTOMO-PATOLÓGICO Macroscopia Microscopia PROCESSAMENTO IMUNO-HISTOQUÍMICO Técnica imuno-histoquímica ANÁLISE DOS RESULTADOS Análise descritiva em HE Análise descritiva da imuno-histoquímica Anticorpo anti-ki Anticorpo anti-ck ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS DADOS CLÍNICOS Pacientes Dentes ANÁLISE DOS RESULTADOS HISTOPATOLÓGICOS

17 Correlação dos dados clínicos com os dados histopatológicos ANÁLISE DOS RESULTADOS IMUNO-HISTOQUÍMICOS DISCUSSÃO Da concepção do trabalho Da metodologia utilizada Dos resultados CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO

18 1 INTRODUÇÃO Os dentes se desenvolvem como estruturas independentes, adquirindo aspectos morfológicos diferentes que se refletem nas características clínicas dos incisivos, caninos, pré-molares e molares. Contudo, o processo de desenvolvimento desses dentes apresenta-se basicamente o mesmo, sendo chamado de odontogênese. Esta se inicia como resultado da interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, formando os germes dentários, os quais seguem fases durante o seu desenvolvimento, denominadas de botão, capuz e campânula, para posteriormente haver o desenvolvimento da coroa e, subseqüentemente, o da raiz (KATCHBURIAN & ARANA, 1999). Na fase de capuz, começam a esboçar todos os elementos formativos do dente e de seus tecidos de suporte. O conjunto de células ectodérmicas, que lembram um capuz, é denominado de órgão dental e é responsável pelo início da formação da dentina e formação do esmalte dentário, pelo estabelecimento da forma da coroa e da junção dento gengival. A população de células ectomesenquimais

19 Introdução 19 condensadas, localizadas na concavidade do órgão dental chama-se papila dentária, que formará a dentina e a polpa. As células ectomesenquimais que envolvem o órgão do esmalte e a papila dentária constituem o folículo pericoronário ou saco dentário, incumbidas de formarem o cemento, ligamento periodontal e osso alveolar, estruturas de sustentação do órgão dentário. Além disto, responde pela manutenção do metabolismo do órgão dental durante seu desenvolvimento e direcionamento da erupção (ALLING et al., 1993; KATCHBURIAN & ARANA, 1999). Os dentes, ao final do processo eruptivo, assumem sua posição na boca dentro de um período de tempo esperado, ou seja, em uma faixa etária preestabelecida. Quando isso não ocorre, esses dentes são chamados de dentes não irrompidos ou inclusos. Havendo um impedimento mecânico à erupção desses dentes, estes podem ser chamados, ainda, de dentes impactados. Alguns fatores como a existência de um denso revestimento do osso alveolar, excesso de tecido mole circunjacente ou a presença de dentes adjacentes, podem ser a causa deste impedimento mecânico (LYTLE, 1979; PETERSON et al., 2005). Os dentes não irrompidos mais freqüentemente encontrados são os terceiros molares inferiores, seguidos pelos terceiros molares superiores, caninos superiores e pré-molares inferiores (ELIASSON et al., 1989; GÜVEN et al., 2000; PETERSON et al., 2005). A remoção de tais dentes é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados pelo Cirurgião Bucomaxilofacial e possui indicações terapêuticas universalmente aceitas, como a sua associação com cistos e tumores odontogênicos, tratamento de infecções (pericoronarite), presença de lesões cariosas não restauráveis, reabsorção radicular e destruição óssea no dente adjacente (NIH, 1979; LYSELL & ROHLIN, 1988, PETERSON et al., 2005). Já as

20 Introdução 20 extrações dos dentes não irrompidos assintomáticos e sem imagem radiográfica sugestiva de alteração patológica, não encontram uma ampla aceitação clínica (LASKIN, 1984). As indicações profiláticas são justificadas devido ao potencial que esses dentes possuem de estar associados à lesões e conseqüentemente ao aumento da incidência de morbidade tecidual local, perda de dentes e osso adjacente (NORDENRAM et al., 1987; MERCIER & PRECIOUS, 1992; PETERSON et al., 2005). As alterações císticas ou neoplásicas associadas aos dentes não irrompidos estão relacionadas com as estruturas presentes no folículo pericoronário, sendo, na maioria das vezes, modificações patológicas do epitélio reduzido do esmalte e restos da lâmina dentária. Além da possibilidade de haver o desenvolvimento de alterações na parte mesenquimal do folículo (CONKLIN & STAFNE, 1949; DACHI & HOWEL, 1961). Os dentes não irrompidos estão freqüentemente associados a cistos e tumores odontogênicos como cisto dentígero, tumor odontogênico ceratocístico *, ameloblastomas, odontomas, tumor odontogênico adenomatóide, os quais têm sua etiopatogenia, ainda não muito bem estabelecida nos componentes do folículo pericoronário o epitélio reduzido do órgão do esmalte e restos da lâmina dentária (STANLEY et al., 1988; CURRAN et al., 2002). * Neste trabalho adotamos a nomenclatura tumor odontogênico ceratocístico por estar de acordo com World Health Organization Classification of Tumours; Pathology & Genetics; Head and Neck Tumours (PHILIPSEN et al., 2005).

21 Introdução 21 A alteração cística mais comum verificada no folículo pericoronário é o cisto dentígero, definido como um cisto formado pela separação do folículo da coroa de um dente não irrompido unido à junção amelo-cementária (CONKLIN & STAFNE, 1949; DACHI & HOWEL, 1961; SHEAR, 1999; NEVILLE et al., 2004). Caracteriza-se radiograficamente como uma lesão radiolúcida associada à coroa de um dente não irrompido, medindo desde alguns milímetros até lesões enormes com mais de 10 cm, com margens escleróticas bem definidas, podendo causar deslocamento de dentes e reabsorções dentárias. A sua patogênese apresenta-se desconhecida, sendo a hipótese mais aceita a do acúmulo de líquido entre a coroa e o epitélio reduzido do esmalte (SHEAR, 1999; NEVILLE et al., 2004). O risco de desenvolvimento de condições patológicas no folículo dentário de um dente não irrompido, ou ao seu redor, mostra-se baixo (STANLEY et al., 1988; MERCIER & PRECIOUS, 1992). No entanto, este dado pode não revelar a realidade, pois a maioria dos cirurgiões-dentistas orienta suas condutas terapêuticas apenas pela imagem radiográfica e não envia o material retirado para análise histopatológica. Isto pode resultar no desconhecimento da presença de alterações patológicas no tecido pericoronário quando a imagem radiográfica revela-se compatível com a normalidade. Uma vez que o diagnóstico definitivo não é reconhecido poderá haver uma interpretação equivocada da freqüência do surgimento de lesões nestas circunstâncias (MYOUNG et al., 2001). O desenvolvimento de cistos e tumores odontogênicos na região do folículo pericoronário implica, freqüentemente, na necessidade de tratamento agressivo ou até mesmo mutilador (NEVILLE et al., 2004).

22 Introdução 22 Os folículos pericoronários de dentes não irrompidos têm sido objeto de estudos morfológicos de diversos autores, devido à dificuldade de se determinar a origem de cistos e tumores odontogênicos e de não se ter, na literatura, padrões morfológicos que diferenciem os folículos das lesões em estágios iniciais. Isto causa uma enorme dificuldade entre os patologistas para um adequado diagnóstico histopatológico entre folículos pericoronários e, principalmente, cistos dentígeros incipientes (GETTINGER, 1940; CONKLIN & STAFNE, 1949; STANLEY et al., 1965). Existem trabalhos que estabelecem radiograficamente, que o halo radiolúcido envolvendo a coroa dental com tamanho maior que 2,5 mm já representaria uma alteração patológica, na maioria das vezes, o cisto dentígero (CONKLIN & STAFNE, 1949; DAMANTE, 1987). O tecido pericoronário está relacionado ao desenvolvimento de diversas alterações patológicas presentes nos ossos gnáticos, principalmente associadas a dentes não irrompidos, em particular aos terceiros molares. No entanto, a sua transformação, geralmente, só é reconhecida após grande destruição óssea e normalmente identificada em exames radiográficos. Faz-se necessário que o tecido pericoronário retirado durante os procedimentos de exodontia de dentes não irrompidos, mesmo sem alteração na imagem radiográfica, seja encaminhado para a análise histopatológica. A diferenciação morfológica entre o folículo pericoronário e uma alteração patológica incipiente mostra-se determinante no diagnóstico e posterior tratamento e acompanhamento do paciente. Diante das situações descritas, sublinha-se a necessidade de estudos com os tecidos pericoronários de dentes não irrompidos.

23 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Folículo pericoronário A odontogênese é um fenômeno complexo de indução molecular e celular recíproca entre o ectomesênquima, constituído pela migração das células da crista neural, e o epitélio oral primitivo. Tal processo ocorre a partir do vigésimo sétimo dia de desenvolvimento embrionário. Tal indução é ordenada de modo que todos os dentes, embora se desenvolvam como unidades individuais em cada arco, passem pelo mesmo processo de formação. A odontogênese pode ser dividida em fases: lâmina dentária, botão, capuz, campânula, formação da coroa e raiz, as quais ocorrem alterações responsáveis pela proliferação, diferenciação celular, morfogênese, histogênese e maturação dos órgãos dentários (BHASKAR, 1989; KATCHBURIAN & ARANA, 1999; NASCIMENTO et al., 2002). Na fase de capuz, o ectomesênquima que circunda o órgão do esmalte e a papila dentária condensa-se ao redor do germe formando uma cápsula,

24 Revisão de literatura 24 separando-o do restante do ectomesênquima da maxila e da mandíbula. Essa condensação é denominada de folículo pericoronário (KIM & ELLIS, 1993; KATCHBURIAN & ARANA, 1999). O folículo pericoronário é uma importante estrutura do dente durante a odontogênese, sendo responsável pela manutenção do metabolismo do órgão dental durante seu desenvolvimento. Além disso, mostra-se responsável também pelo direcionamento da erupção e formação do ligamento periodontal (ALLING et al., 1993; KIM & ELLIS, 1993; KATCHBURIAN & ARANA, 1999). Microscopicamente, de forma geral, o folículo pericoronário constitui-se de tecido conjuntivo fibroso, organizado pela presença de remanescentes de epitélio odontogênico dispostos, no revestimento, sob a forma de epitélio reduzido do órgão do esmalte e na parede conjuntiva com ilhotas e/ou cordões (CONSOLARO, 1987; MJÖR & FEJERSKOV, 1990). No entanto, não há um consenso entre os autores quanto às características histológicas do folículo pericoronário (DAMANTE, 1987; DALEY & WISOCKI, 1997). CONKLIN & STAFNE, em 1949, examinaram 100 folículos pericoronários, sendo 92 folículos pericoronários de dentes não irrompidos e oito de dentes parcialmente irrompidos, com o objetivo de correlacionar os achados microscópicos com os aspectos radiográficos. Dividiram os folículos em três grupos, de acordo com a medida do espaço pericoronário nas radiografias periapicais. Sessenta e quatro casos (64%) apresentaram tamanhos entre 0,5 e 1,5 mm de espaço pericoronário,

25 Revisão de literatura (30%) apresentaram tamanho entre 1,5 e 2,5 mm e em seis (6%) casos os espaços pericoronários possuíam entre 2,5 e 3,0 mm. Os autores relataram que não foi possível coletar os dados referentes a sexo e idade de todos os pacientes cujos folículos foram analisados, sendo que do total de 100 folículos foram coletadas informações sobre 76 pacientes. Entre os 76 folículos de pacientes cujas informações puderam ser coletadas, 17 (22%) eram de pacientes do sexo masculino e 59 (78%) do sexo feminino, sendo que a idade variou nos dois grupos entre 13 e 58 anos e a média foi de 23 anos. Os autores encontraram revestimento epitelial em 70% das amostras, que se apresentava freqüentemente do tipo estratificado pavimentoso, mas também foi achado com células cuboidais ou colunares ameloblásticas. Na parede conjuntiva dos folículos foi encontrada a presença de tecido frouxo de aspecto mixomatoso e observada a presença de ilhotas e cordões de epitélio odontogênico em 86 % dos folículos. STANLEY et al., em 1965, em um trabalho prospectivo, observaram as variações histológicas que podem ocorrer nos folículos em diferentes períodos cronológicos. Estudaram 70 folículos pericoronários divididos em dois grupos, aqueles provenientes de indivíduos com mais de 22 anos e com menos de 22 anos. Descreveram que no grupo com menos de 22 anos, foi encontrado que o revestimento epitelial era principalmente do epitélio reduzido do órgão do esmalte. Enquanto, no grupo com mais de 22 anos, predominou o epitélio escamoso. Os autores relataram que acima dos 26 anos nenhum paciente possuía o epitélio reduzido nos folículos. Ainda ressaltaram que, quando o epitélio reduzido estava presente, não havia nenhuma concentração de células inflamatórias subjacente. Relataram que, geralmente, quando o folículo é separado do dente durante a exodontia, o limitante epitelial do tipo reduzido do órgão do esmalte, não era visto

26 Revisão de literatura 26 nos cortes histológicos, pois o epitélio reduzido fica aderido à superfície do esmalte, e o epitélio escamoso que não se adere tão firmemente ao esmalte, era visto, portanto, em maior freqüência nos espécimes avaliados. Os autores concluem que em pacientes acima de 26 anos há muita dificuldade na distinção entre folículos pericoronários e os cistos dentígeros incipientes. A forte união entre o epitélio reduzido do esmalte e a superfície do esmalte do dente promove a desunião entre as camadas epiteliais ou entre o próprio epitélio com o tecido conjuntivo durante as exodontias. Isso explica porque muitos folículos pericoronários que chegam para o exame histopatológico sem epitélio, apenas com fragmentos de epitélio ou ainda com epitélio reduzido solto (CONKLIN & STAFNE, 1949; STANLEY et al., 1965; MOREIRA-DÍAZ et al., 1977; CONSOLARO, 1987; RAKPRASITKUL, 2001; RENDÓN, 2002). CONSOLARO, em 1987, analisou microscopicamente 191 folículos pericoronários, sendo 155 provenientes de dentes não irrompidos e 36 de dentes parcialmente irrompidos. O autor teve como objetivo estabelecer parâmetros de normalidade, sugerindo critérios para seu diagnóstico. Considerou para a caracterização dos folículos, modificações decorrentes da idade, do estado de erupção e as prováveis alterações que pudessem ser relacionadas com a etiopatogenia e prevalências das lesões de natureza cística ou neoplásica associadas a dentes não irrompidos. O autor descreveu que o revestimento epitelial, em folículos pericoronários de dentes não irrompidos é na maioria das vezes do tipo reduzido do esmalte e que a idade pode levar a uma transformação para o tipo estratificado pavimentoso. Em relação à ausência do revestimento epitelial o autor relatou que era proveniente do desgarramento dos tecidos devido à aderência na

27 Revisão de literatura 27 superfície do esmalte. Foi observado que no tecido conjuntivo havia a presença de um infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear e grande número de restos odontogênicos. O autor concluiu que o quadro isolado de um cisto dentígero incipiente não permite um diagnóstico diferencial seguro em relação ao folículo pericoronário de dentes não irrompidos. DAMANTE, em 1987, realizou uma correlação clínica, radiográfica e microscópica em 214 folículos pericoronários de dentes não irrompidos e 40 dentes parcialmente irrompidos, onde os espaços pericoronários variaram entre 0,4 e 5,6 mm de largura. O autor relatou que o alargamento do espaço pericoronário é acompanhado pela presença de epitélio pavimentoso estratificado, com variações no grau de hiperplasia e inflamação no conjuntivo subjacente. O autor sugeriu que a inflamação foi um fator determinante para esta hiperplasia e concluiu que não há parâmetros radiográficos nem microscópicos que permitissem diferenciar folículos pericoronários de cistos dentígeros incipientes. KIM & ELLIS, em 1993, estudaram 847 folículos pericoronários provenientes de dentes retidos de 663 pacientes. Os folículos caracterizaram-se microscopicamente, por tecido conjuntivo fibroso (componente predominante) e pela presença de revestimento epitelial sendo representado por epitélio reduzido do órgão do esmalte. Em 457 (54%) casos o epitélio do tipo reduzido do esmalte era composto por células cuboidais ou colunares e em 669 (79%) casos pela presença de pequenos restos de epitélio odontogênico em meio ao tecido conjuntivo adjacente. Em 313 (37%) casos houve a presença de calcificações distróficas.

28 Revisão de literatura 28 DALEY & WYSOCKI, em 1995, com o objetivo de identificar características epidemiológicas que pudessem contribuir para o diagnóstico diferencial de cistos pequenos e folículos dilatados, fizeram um estudo retrospectivo em casos do serviço de anatomia patológica. Verificaram 1662 cistos dentígeros e 824 folículos dentais e correlacionaram com dados epidemiológicos encontrados, sendo estes, sexo, idade, local, tamanho da radiotransparência pericoronária, sintomatologia, diagnóstico clínico e histopatológico. Todos estes dados foram analisados por um programa de computador. Os critérios microscópicos para o diagnóstico de cisto dentígero utilizados neste estudo, foram iguais aos adotados por SHAFER et al., em 1983 e REGEZI & SCIUBBA, em 1991, combinados com as características clínicas e radiográficas. Os critérios histopatológicos consistiram na presença de duas a quatro camadas de células no epitélio de revestimento escamoso não ceratinizado em cistos não inflamados. Além disto, um estroma colágeno com substância fundamental rica em glicoproteínas ácidas e mucopolissacarídeos e uma junção epitelial-conjuntiva plana. Em cistos inflamados poderia haver hiperplasia epitelial. No diagnóstico dos folículos pericoronários foi considerada a presença de epitélio reduzido do esmalte em faixas no tecido conjuntivo e presença de epitélio escamoso não ceratinizado. Todas as características histopatológicas analisadas foram relacionadas com o diagnóstico clinico - radiográfico para determinação do laudo histopatológico de cisto dentígero ou de folículo pericoronário. Os autores descreveram que nem todas as fichas clínicas estavam preenchidas adequadamente e conseqüentemente não foi possível coletar todos os dados epidemiológicos propostos para a correlação com o total de amostras obtidas inicialmente. Os autores relataram que em um total de 731 folículos pericoronários, a

29 Revisão de literatura 29 2ª década de vida foi a mais prevalente e que no total de 1545 cistos, a 3ª década de vida foi mais prevalente, e que ambos diminuíam a incidência com passar da idade. O total de 90,6% dos folículos e 50,8% dos cistos foram removidos antes dos 30 anos e 4,6% dos folículos e 31,4% dos cistos após os 39 anos. Em relação ao sexo, foi obtido dentro do total de 823 folículos, que 46,4% (382) eram pertencentes ao sexo masculino e 53,6% (441) ao sexo feminino. Do total de 1661 cistos, dentígeros, 59,9% (982) pertenciam ao sexo masculino e 40,1% (679) ao sexo feminino. Em relação à localização, do total coletado de 716 folículos, 49,3% (353) eram associados a terceiros molares inferiores, 24,3% (174) a terceiros molares superiores e 13,0% (93) a caninos superiores. Do total de 1431 cistos, 77,0% (1102) associados ao 3º molar inferior, 6,6% (95) ao canino superior e 6,5% (93) ao 3º molar superior. Os autores concluíram o trabalho sugerindo que uma radiolucência maior que 4 mm na radiografia panorâmica e um tecido fibroso revestido por epitélio escamoso estratificado não ceratinizado são características sugestivas de alterações císticas. Sugeriram ainda que a aparência cirúrgica do espécime e o espaço entre o dente e o tecido consistem em informações relevantes para análise histopatológica e podem ser critérios definidores de diagnóstico. Outros autores também descreveram que o epitélio escamoso pode ser encontrado em tecidos pericoronários, principalmente em pessoas com faixas etárias mais avançadas, normalmente em pessoas acima de 26 anos e sem nenhuma concentração de células inflamatórias no tecido (STANLEY et al., 1965; GLOSSER & CAMPBELL, 1999; ADELSPERGER et al., 2000). GARDNER, em 1980 e FUKUTA et al., em 1991, descreveram que o folículo pericoronário é constituído de tecido conjuntivo denso ou arranjado

30 Revisão de literatura 30 frouxamente, com restos de epitélio odontogênico e que em algumas situações estas características podem ser confundidas como sendo do fibroma odontogênico, mixoma odontogênico ou mixo-fibroma odontogênico ou fibromixoma odontogênico. RENDÓN, em 2002, analisou microscopicamente 50 folículos pericoronários, 52 cistos dentígeros, 44 cistos foliculares inflamatórios com o objetivo de estudar comparativamente estas lesões. Segundo a autora com o transcorrer da idade e uma vez passada a fase de erupção do dente, o folículo pericoronário pode sofrer metaplasia escamosa assumindo um arranjo de epitélio estratificado pavimentoso com poucas cristas e o número de camadas podendo ficar entre cinco e 15, e a medida que se aproxima da cavidade bucal, tende a hiperplasiar. Descreveu que o epitélio reduzido do esmalte era característico do folículo pericoronário e que o epitélio pavimentoso estratificado sem hiperplasia era típico dos cistos dentígeros. O epitélio pavimentoso hiperplasiado era característico nos cistos foliculares inflamatórios. Em relação ao infiltrado inflamatório encontrado foi predominantemente mononuclear. A autora concluiu que o folículo pericoronário, o cisto dentígero e os cistos inflamatórios podem ser distinguidos macroscopicamente e microscopicamente. No entanto, em alguns casos, podem apresentar o mesmo revestimento epitelial dificultando o diagnóstico exclusivamente microscópico. Ressaltou a importância das informações da análise macroscópica, clínica e radiográfica para o diagnóstico definitivo. Radiograficamente o folículo é uma estrutura de desenvolvimento normal que aparece como uma radiotransparência semicircular homogênea, sem pontos radiopacos, ao redor de dentes não irrompidos ou impactados (KIM & ELLIS, 1993; SANDS & TOCCHIO, 1998; RENDÓN, 2002).

31 Revisão de literatura 31 Segundo FUKUTA et al. em 1991, o folículo pericoronário pode se encontrar dilatado ao redor da coroa de um dente não irrompido em algumas situações e apresentar-se radiograficamente semelhante a uma área radiotransparente cística e isto poderia levar a um erro clínico de diagnóstico, confundindo-o com um cisto dentígero. MOURSHED, em 1964, considerou que, quando o halo radiolúcido ao redor de um dente não irrompido fosse maior que 2,0 mm sugeririam a presença de cisto dentígero e que quando este tamanho fosse maior que 2,5 mm, a presença do cisto dentígero era ainda mais provável. Para MILLER & BEAN, em 1994, o espaço folicular normal mede entre 2,5 e 3,0 mm de diâmetro e áreas radiotransparentes maiores que esta medida poderiam ser consideradas como um cisto dentígero. Para KO et al., em 1999, o espaço folicular normal é de 3 a 4 mm de diâmetro, podendo ser questionada a presença de alguma patologia quando este espaço ultrapassar 5 mm. No entanto, alguns autores descrevem que não há parâmetros radiográficos ou microscópicos isolados confiáveis que permitam diferenciar folículos pericoronários espessados de cistos dentígeros incipientes e o diagnóstico definitivo fica na dependência da associação destas características com a informação clínica do cirurgião-dentista, relatando a presença de cavitação e/ou conteúdo cístico (DAMANTE, 1987; DALEY & WYSOCKI, 1997).

32 Revisão de literatura Alterações do folículo pericoronário relacionadas aos dentes não irrompidos Processo eruptivo Segundo VAN DER LINDEN et al. em 1986, entende-se por erupção dentária o movimento de um dente em direção oclusal e por irrupção, a perfuração do tecido gengival e o aparecimento do dente na cavidade oral. Conforme FERREIRA, em 1998, o mecanismo da erupção pode ser estudado considerando-se três períodos que se sucedem e que são interdependentes: período inicial ou pré-eruptivo, período de erupção propriamente dita e período pós-eruptivo. O período de erupção propriamente dita está compreendido desde o momento em que se dá o rompimento do epitélio na cavidade bucal e conseqüente aparecimento do dente na cavidade bucal e estabelecimento de contato dos dentes de um arco com os do arco antagonista. No entanto, GUEDES-PINTO, em 1997, considerou que o período de erupção termina com a completa formação da coroa, sem que o dente se movimente em direção ao plano oclusal e alcance a mucosa bucal. Considerou que a fase eruptiva inicia-se quando a coroa está formada e termina quando o dente atinge o plano oclusal. Portanto, durante esse período o dente continua adaptando a sua posição dentro do osso basal em crescimento e move-se em direção ao plano oclusal, constituindo uma fase intra e extra-óssea.

33 Revisão de literatura 33 O período pós-eruptivo inicia-se quando o dente entra em oclusão e segue por toda a vida ou termina com a perda ou remoção do mesmo (GUEDES- PINTO, 1997). No entanto, o dente pode não chegar a esta fase e assim, não assumir sua posição na boca dentro de um período pré-determinado biologicamente, passando a ser denominado genericamente de dente não irrompido (LYTLE, 1979). Existem alguns fatores que podem ocasionar falhas na erupção e, dentre eles podemos citar um denso revestimento ósseo, excesso de tecido mole circunjacente ou presença de dentes adjacentes. Quando há um impedimento mecânico à erupção desses dentes, estes são chamados de dentes impactados (LYTLE, 1979; PETERSON et al., 2005). FUKUTA et al., em 1991, relataram outras razões para o retardo ou impacção do dente dividindo-as em causas gerais e locais. Como causas gerais, os autores citaram os distúrbios endócrinos, as deficiências vitamínicas e fatores genéticos. Dentre as causas locais, descreveram a falta de espaço para a erupção, a anquilose, a presença de dentes supranumerários, desenvolvimento de cistos e tumores, mau posicionamento dentário, força de erupção e crescimento insuficientes ou distúrbios de crescimento localizados nos maxilares. Os dentes não irrompidos mais freqüentemente encontrados são os terceiros molares superiores, seguidos pelos terceiros molares inferiores, caninos superiores e pré-molares inferiores (NIH, 1979; PETERSON et al., 2005).

34 Revisão de literatura Dentes não irrompidos e o desenvolvimento de cistos e tumores A remoção de dentes não irrompidos ou parcialmente irrompidos é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados pelo Cirurgião Bucomaxilofacial e possui indicações terapêuticas universalmente aceitas. Dentre estas podemos citar a associação destes dentes a cistos e tumores, tratamento de infecções (pericoronarite), presença de lesões cariosas não restauráveis, reabsorção dentária e destruição óssea (LYTLE, 1979; NIH, 1979; LYSELL, 1988; MERCIER & PRECIOUS, 1992; GUVEN et al, 2000; PETERSON et al, 2005). Faz parte também da rotina do cirurgião Bucomaxilofacial a execução de extrações de dentes não irrompidos assintomáticos e sem imagem radiográfica sugestiva de alteração patológica, denominadas de extrações profiláticas. No entanto, este tipo de procedimento não encontra uma ampla aceitação na literatura que indica a proservação do dente (LASKIN, 1984; ELIASSON, 1989; VAN DER LINDEN et al., 1995; KNUTSON et al., 1996; KOSTOPOULOU et al., 1998). As indicações para extrações profiláticas são justificadas, de uma maneira geral, pelo potencial que esses dentes possuem de estarem associados a lesões, que podem levar a um aumento da incidência de morbidade tecidual local e a perda de dentes e osso adjacente e por motivos ortodônticos (NORDENRAM et al., 1987; MERCIER & PRECIUOS, 1992; MANGANARO, 1998; GLOSSER & CAMPELL, 1999; PETERSON et al., 2005). Os dentes não irrompidos, principalmente os terceiros molares, podem ocasionalmente estar associados a cistos e tumores odontogênicos (STANLEY et al., 1988; GIROD et al., 1993; GUVEN et al., 1999; CURRAN et al., 2002). A

35 Revisão de literatura 35 possibilidade de alterações císticas ou neoplásicas, associadas aos dentes não irrompidos, está relacionada com as estruturas presentes no folículo pericoronário, sendo, na maioria das vezes, modificações patológicas do epitélio reduzido do esmalte e restos da lâmina dentária, sem salientar as alterações que podem ocorrer na parte mesenquimal desse folículo (CONKLIN & STAFNE, 1949; DACHI & HOWEL, 1961; MOREIRA-DIAZ, 1977; MANGANARO, 1998; GLOSSER & CAMPBELL, 1999; CURRAN et al., 2002). No entanto, LYSELL & ROHLIN, em 1988, analisaram questionários aplicados por 29 cirurgiões-dentistas a 30 pacientes cada um, com o objetivo de verificar as indicações utilizadas pelos profissionais para a remoção de terceiros molares. Analisaram um total de 870 questionários e obtiveram um total de 968 indicações diferentes, sendo que destas, 23 (3%) eram pelos dentes estarem relacionados a cistos e 1 (<1%) a tumores. Após esta análise os autores concluíram que a maioria dos dentes removidos não apresentava evidências de patologias e que patologias graves como cistos, tumores e infecções fulminantes são raras. GUVEN et al., em 2000, avaliaram em seu estudo 9994 terceiros molares não irrompidos e concluíram que a incidência de cistos e tumores associados a dentes não irrompidos é de 3,1%. Dentre os cistos, 93% eram cistos dentígeros e 7% eram de tumores odontogênicos ceratocísticos. Com relação aos tumores, 52% eram ameloblastomas, 19% mixomas odontogênicos, 14% fibromas, 13% odontomas, e 0,02% tumores malignos. No diagnóstico e planejamento do tratamento dos pacientes, envolvendo dentes não irrompidos, a imagem radiográfica constitui o referencial clínico para

36 Revisão de literatura 36 diferenciar o folículo pericoronário de doenças que dele podem se originar (RENDÓN, 2002). Em alguns casos o folículo dental pode ser confundido com tumores odontogênicos. Fibromas odontogênicos e mixomas têm origem do tecido mesenquimal e podem ser similares ao folículo pericoronário. A avaliação clínica, radiográfica e histopatológica são necessárias para estabelecer o diagnóstico, uma vez que a terapia empregada a muitos tumores odontogênicos é cirúrgica, um equívoco pode resultar em cirurgias desnecessárias (KIM & ELLIS, 1993). NORDENRAM et al., em 1987, estudaram 2680 terceiros molares inferiores removidos durante período de um ano. Os autores observaram que 60% (161) dos casos apresentavam alguma patologia associada. Consideraram para a análise tanto patologias de origem inflamatória quanto às de origem não inflamatórias. Entre as lesões císticas de origem não inflamatória, verificaram a presença de 4,5 % de cistos. ELIASSON et al., em 1989, estudaram a incidência de seqüelas patológicas resultantes da permanência de 3 molares impactados nos maxilares detectáveis radiograficamente. Selecionaram 2128 radiografias panorâmicas de 644 pacientes acima de 30 anos. Destas, 1211 tinham um ou mais terceiros molares impactados. Em seus resultados descreveram 447 eram terceiros molares superiores e 734 terceiros molares inferiores. Entre os terceiros molares superiores, 5,2% (25) apresentaram alterações patológicas e entre os terceiro molares inferiores 8% (59) apresentavam alterações patológicas. Quanto ao sexo, entre os 644 pacientes, 346 eram do sexo masculino e 338 do sexo feminino e a média de idade

37 Revisão de literatura 37 dos pacientes foi de 42,6 anos. Em relação à análise radiográfica, foi considerado espaço pericoronário normal quando este se apresentava menor que 2,5 mm. Obtiveram cinco dentes com espaço pericoronário alargado na maxila e 43 com espaço pericoronário maior que 2,5mm na mandíbula. Os autores concluíram que o risco de seqüelas patológicas é baixo, especialmente se a região do terceiro molar estiver assintomática e com distância suficiente do segundo molar. Os autores questionam os benefícios da extração de terceiros molares não irrompidos e sugerem que o paciente deve ser orientado e realizar controles radiográficos periódicos. AHLQWIST & GRONDHAL, em 1991, estudaram a prevalência de dentes impactados e o tipo de alterações patológicas associadas a eles em mulheres entre 38 e 60 anos, que passaram por um exame inicial e um retorno para avaliação após 12 anos. Um total 1418 mulheres foram examinadas. O tamanho do folículo pericoronário foi medido em milímetros e utilizado uma ampliação de 1.3x para compensar a distorção da radiografia. Os espaços pericoronários menores que 3 mm foram considerados normais. Na primeira avaliação, 117 (8%) mulheres tinham 166 dentes impactados sendo 85% destes compostos por terceiros molares, 10% por caninos superiores e 3% por pré-molares inferiores. Foram encontrados, dentre os 166 dentes impactados, 27 dentes (16%) com alterações patológicas e destes, 14 (8,4%) apresentavam o espaço folicular de 3 a 4 mm. Na segunda avaliação, doze anos após, 27% não retornaram ao estudo. Os autores verificaram que dentre aqueles que apresentavam alguma alteração, quatro dentes (12%) demonstraram o folículo aumentado, maior que 4 mm, e em 97 casos (85%) não foram observadas alterações significativas diferentes da primeira avaliação. Os autores sugeriram que

38 Revisão de literatura 38 há um risco pequeno de pacientes de meia-idade ou mais velhos desenvolverem alterações mais graves associadas aos dentes impactados. GIROD et al., em 1993, descreveram três pacientes com cistos desenvolvidos no período de dois a treze anos, que deslocaram os terceiros molares a eles associados. Os autores discutiram, através da ilustração destes casos, que é muito importante o acompanhamento por longo tempo dos terceiros molares assintomáticos deixados inclusos, devido ao risco de evolução para grandes lesões e é necessário fornecer orientação aos pacientes sobre os riscos e benefícios da remoção profilática de dentes não irrompidos. VAN DER LINDEN et al., em 1995, analisaram 1001 radiografias panorâmicas de face em estudantes de odontologia apresentando um total de 2872 terceiros molares, e verificaram que a cárie dental era o problema mais comum, seguido da presença de dentes supranumerários, perda óssea alveolar e radiotransparência pericoronária. Observaram que 4,6% dos terceiros molares impactados apresentavam área radiolúcida pericoronária maior que 3 mm. KNUTSON et al., em 1996, fizeram um estudo prospectivo com 100 questionários respondidos antes da remoção dos terceiros molares, após orientação do profissional, a fim de tentar mensurar a prevalência de doenças nos terceiros molares inferiores indicados para remoção e de estimar o risco de desenvolvimento de patologias. Verificaram a presença de 5% de cistos e nenhum tumor. As patologias acometiam com maior freqüência os pacientes de 20 a 29 anos, e o terceiro molar inferior distoangulado tinha um maior risco de desenvolvimento de patologias.

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Introdução à patologia Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Patologia Definição: Pathos: doença. Logos: estudo. Estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar

Leia mais

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE: RELATO DE CASO CLÍNICO ADENOMATOID ODONTOGENIC TUMOR: A CASE REPORT

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE: RELATO DE CASO CLÍNICO ADENOMATOID ODONTOGENIC TUMOR: A CASE REPORT TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE: RELATO DE CASO CLÍNICO ADENOMATOID ODONTOGENIC TUMOR: A CASE REPORT Recebido em jan/2003 Aprovado em set/2004 Maurício dos Santos SILVA * Esdras Guimarães FREIRE * Edvaldo

Leia mais

OCORRÊNCIA DE DENTES IMPACTADOS IMPACTED TEETH OCURRENCE

OCORRÊNCIA DE DENTES IMPACTADOS IMPACTED TEETH OCURRENCE OCORRÊNCIA DE DENTES IMPACTADOS IMPACTED TEETH OCURRENCE Ricardo José de Holanda VASCONCELLOS* David Moraes de OLIVEIRA** Alberto Cavalcanti de MELO LUZ*** Rodrigo Barbosa GONÇALVES*** RESUMO Os autores

Leia mais

INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação. Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação. Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

Tratamento conservador do cisto folicular inflamatório relato de caso

Tratamento conservador do cisto folicular inflamatório relato de caso Tratamento conservador do cisto folicular inflamatório relato de caso Aline Rosler Grings Manfro * Rafael Manfro ** Resumo O Cisto Folicular Inflamatório é uma variação inflamatória do cisto dentígero.

Leia mais

Avaliação Radiográfica dos Terceiros Molares em Alunos da Graduação da Faculdade de Odontologia da UFJF. Re s u m o.

Avaliação Radiográfica dos Terceiros Molares em Alunos da Graduação da Faculdade de Odontologia da UFJF. Re s u m o. HU rev., Juiz de Fora, v.33, n.3, p.63-68, jul./set. 2007 Avaliação Radiográfica dos Terceiros Molares em Alunos da Graduação da Faculdade de Odontologia da UFJF Radiographic Evaluation of the Third Molars

Leia mais

Nome da Disciplina: Carga Horária: Período:

Nome da Disciplina: Carga Horária: Período: 1 FACULDADES INTEGRADAS DA PLANO DE ENSINO CURSO DE ODONTOLOGIA (para alunos ingressantes a partir do 1º semestre letivo de 2006) Nome da Disciplina: Carga Horária: Período: ENDODONTIA I 72 H 4º Ementa

Leia mais

Estudo da Doença Cárie Dentária I Conceitos - Etiologia

Estudo da Doença Cárie Dentária I Conceitos - Etiologia Estudo da Doença Cárie Dentária I Conceitos - Etiologia Cárie Dental Doença bacteriana Relacionamento estreito com biofilme Dependente da presença e freqüência de açúcares simples na dieta Modificada pela

Leia mais

CONDUTAS CLÍNICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE ACORDO COM RESULTADO DO EXAME CITOPATOTÓGICO

CONDUTAS CLÍNICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE ACORDO COM RESULTADO DO EXAME CITOPATOTÓGICO CONDUTAS CLÍNICAS PARA ACOMPANHAMENTO DE ACORDO COM RESULTADO DO EXAME CITOPATOTÓGICO ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA AMOSTRA SERÁ CONSIDERADA INSATISFATÓRIA ausência de identificação na lâmina ou na requisição;

Leia mais

Comissão de Pós-Graduação

Comissão de Pós-Graduação CRITÉRIOS DE SELEÇÃO MESTRADO 2012 PROGRAMA DE FONOAUDIOLOGIA 1. Avaliação teórica específica dissertativa, envolvendo temas relacionados aos Processos e Distúrbios da Comunicação (Peso 4). 2. Análise

Leia mais

TRAUMA EM DENTES DECÍDUOS: AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA. Profa. Dra. Marcia Turolla Wanderley. Mestranda/Tutora - Patrícia de Carvalho

TRAUMA EM DENTES DECÍDUOS: AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA. Profa. Dra. Marcia Turolla Wanderley. Mestranda/Tutora - Patrícia de Carvalho TRAUMA EM DENTES DECÍDUOS: AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA Profa. Dra. Marcia Turolla Wanderley Mestranda/Tutora - Patrícia de Carvalho INTRODUÇÃO A incidência de traumas dentários na infância é alta, já que esta

Leia mais

TUMORES ODONTOGÊNICOS

TUMORES ODONTOGÊNICOS 37 TUMORES ODONTOGÊNICOS Classificação: Inúmeras são as classificações propostas para os tumores odontogênicos, mas nenhuma universalmente aceita, principalmente em decorrência das dúvidas ainda existentes

Leia mais

é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e tecidos adjacentes. A placa é uma membrana lisa, aderente, contaminada com bactérias da

é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e tecidos adjacentes. A placa é uma membrana lisa, aderente, contaminada com bactérias da Importância do atendimento odontológico para cães e gatos da cidade de Jataí - GO PAIVA, Jacqueline de Brito¹; RESENDE, Lara Gisele¹ ARAÚJO, Diego Pereira¹ CARVALHO, Camila Franco de² Palavras-chave: odontologia

Leia mais

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador: Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com

Leia mais

MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL

MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL MANUAL COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL CITOPATOLOGIA O exame citológico oferece inúmeras vantagens, sendo atualmente um método que auxilia o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e procedimentos

Leia mais

CISTOS FOLICULARES E CISTOS SEBÁCEOS

CISTOS FOLICULARES E CISTOS SEBÁCEOS Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - FOUSP FFO Day Hospital Ermelino Matarazzo CISTOS FOLICULARES E CISTOS SEBÁCEOS Aluna: Ana Carolina Rocha Gualberto Orientador: Prof. Dr. Almir Feitosa

Leia mais

EDITAL DO VII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E V JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR, CAMPUS BELO HORIZONTE

EDITAL DO VII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E V JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR, CAMPUS BELO HORIZONTE UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO EDITAL DO VII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E V JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR, CAMPUS

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2013 Tratamento completo do paciente com doença periodontal: FASES DA TERAPIA

Leia mais

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COODENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS INSTITUTO ADOLFO LUTZ - SOROCABA Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Importância da Utilização da Amostragem

1 Introdução. 1.1 Importância da Utilização da Amostragem 1 Introdução Um dos principais objetivos da maioria dos estudos, análises ou pesquisas estatísticas é fazer generalizações seguras com base em amostras, sobre as populações das quais as amostras foram

Leia mais

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA Iolanda Cristina da Costa (1) ; Regina Célia Teixeira (2) ; (1) Graduanda de Psicologia; Centro Universitário de Itajubá- FEPI; Iolanda.cristina@yahoo.com.br; (2) Professora/orientadora;

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora ATLAS DE HISTOLOGIA DENTAL Juiz de Fora / MG - 2009 Autoras PROFª. MARIA ELIZABETH M.N. MARTINS PROFª. MARIA CHRISTINA M.N. CASTAÑON Juiz de Fora/MG

Leia mais

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é :

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : A ortopantomografia, ou RX panorâmico, é um dos exames radiológicos extra-orais para avaliação dentária. Trata-se de um meio complementar de diagnóstico, fundamental em medicina

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA O objetivo desse roteiro é orientar os estudantes de Estatística para a realização do trabalho proposto conforme previsto no plano de ensino da disciplina.

Leia mais

AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELAS CRIANÇAS QUE TRABALHAM E ESTUDAM

AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELAS CRIANÇAS QUE TRABALHAM E ESTUDAM UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELAS CRIANÇAS QUE TRABALHAM E ESTUDAM Flávia

Leia mais

Revista da Graduação

Revista da Graduação Revista da Graduação Vol. 4 No. 1 2011 28 Seção: FACULDADE DE ODONTOLOGIA Título: Cistos odontogênicos inflamatórios: revisão de literatura Autores: Amanda Pibernat de Moraes e Bianca Schmidt Rodrigues

Leia mais

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr.

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. Cistos Odontogênicos Introdução Os cistos derivados dos tecidos odontogênicos são caracterizados como lesões de extraordinária variedade. O complexo desenvolvimento das estruturas dentárias é refletido

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI: uma revisão bibliográfica.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI: uma revisão bibliográfica. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ENFERMAGEM EM UTI ADULTO CAMILA BOMFIM SANTANA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI: uma revisão bibliográfica. SALVADOR-BA 2012 CAMILA

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE TRANSGÊNICOS DEZEMBRO 2002 OPP 573 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL - Levantar junto a população da área em estudo opiniões sobre os transgênicos. -

Leia mais

TESTE DO PEZINHO NA SAÚDE COMUNITÁRIA

TESTE DO PEZINHO NA SAÚDE COMUNITÁRIA MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL - IFRS

Leia mais

Qual é a função do cólon e do reto?

Qual é a função do cólon e do reto? Câncer de Cólon Qual é a função do cólon e do reto? O cólon e o reto constituem o intestino grosso, que possui um importante papel na capacidade do organismo de processar os alimentos. O intestino grosso

Leia mais

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS 1 HERANÇAS AUTOSSÔMICAS CONCEITOS Célula Diplóide ou 2n = possui o número duplo de cromossomos. Células Haplóide ou n = possui o número impar de cromossomos. Células somáticas = células do corpo. Cromossomos

Leia mais

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução Aumento de mucosa queratinizada em implante mal posicionado (Premiado como melhor caso clínico do concurso de pósteres da reunião anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes, com o patrocínio

Leia mais

3 cm UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM...

3 cm UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM... 3 cm UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM... Toda capa em letras maiúsculas, tamanho 12, em negrito, alinhamento centralizado NOME DO ACADÊMICO 3 cm TÍTULO DO

Leia mais

Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos

Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos Cisto Dentígero... Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos Marileia Alves 1, Karen Corrêa de Oliveira 2 1 Acadêmica

Leia mais

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades RELATÓRIO SOBRE OS HÁBITOS DE SAÚDE ORAL DOS PACIETES OBSERVADOS OS COSULTÓRIOS DETÁRIOS DURATE O MÊS DA SAÚDE ORAL, EM PORTUGAL, PATROCIADO PELA COLGATE, 2002 Este relatório apresenta, de uma forma resumida,

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico 25 Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico Existem diversos tipos de aplicações já desenvolvidas envolvendo o uso de processamento de imagens médicas, a fim de auxiliar o

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DANIELE APARECIDA DE OLIVEIRA VERANICE POLATO ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES LINHA DE PESQUISA: Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO Este documento tem por objetivo orientar a estruturação e formatação do relatório de estágio. O texto está dividido em duas partes: 1) Normas de formatação,

Leia mais

Classificação da Pesquisa:

Classificação da Pesquisa: Classificação da Pesquisa: Do ponto de vista da sua natureza, ou seja, aquilo que compõe a substância do ser ou essência da pesquisa. Pesquisa Pura: Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos novos

Leia mais

Normas para apresentação dos trabalhos

Normas para apresentação dos trabalhos Normas para apresentação dos trabalhos 1. Da inscrição Os trabalhos só poderão ser inscritos mediante submissão de resumo. O resumo deverá obedecer ao seguinte formato: - ter no mínimo de 350 e no máximo

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO O pré-projeto deve conter no máximo 15 laudas (considerando da introdução a resultados esperados), digitadas em fonte Times New Roman 12, espaço 1,5,

Leia mais

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INTRODUÇÃO O curso de Engenharia de Produção da Escola Superior de Tecnologia e Educação de

Leia mais

PIM III. Projeto Integrado Multidisciplinar GESTÃO MERCADOLOGICA

PIM III. Projeto Integrado Multidisciplinar GESTÃO MERCADOLOGICA PIM III Projeto Integrado Multidisciplinar GESTÃO MERCADOLOGICA 1 PIM PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR TEMA: O aluno deverá escolher uma empresa de qualquer porte ou segmento e, com base no cenário desta

Leia mais

Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico

Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico Isabel Tavares 1 Maria Lúcia de Santana Braga 2 Betina Stefanello Lima 3 Em 213, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico

Leia mais

Medidas Antropométricas em crianças

Medidas Antropométricas em crianças Medidas Antropométricas em crianças Prof a Raquel Simões A. Nutricional Profa. Raquel Simões 1 Medidas Antropométricas - crianças Peso Estatura / Comprimento Perímetro cefálico Perímetro Torácico Perímetro

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA Dispõe sobre normas para inscrição de trabalhos científicos no V Encontro Caririense de Biomedicina CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1º

Leia mais

Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte

Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte O Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria (SE do HSM) do Centro Hospitalar

Leia mais

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008. Karina de Oliveira Pinho (PIBIC/ UEL), Ana Esmeralda Carelli (Orientador), e-mail: carelliana@uel.br

Leia mais

Mural unicystic ameloblastoma with an intraluminal component: a review and case report

Mural unicystic ameloblastoma with an intraluminal component: a review and case report Ameloblastoma unicístico mural com componente intraluminal revisão e relato de caso Mural unicystic ameloblastoma with an intraluminal component: a review and case report Recebido em 03/06/2009 Aprovado

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo descreve os princípios metodológicos adotados no estudo, bem como os procedimentos escolhidos para a coleta e análise dos dados, além das considerações sobre as possíveis limitações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

Leia mais

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Andreza Miranda Guzman, UFPB, E-mail: andrezamguzman@gmail.com; Ana Beatriz de Andrade Rangel, UFPB, E-mail:

Leia mais

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos O presente documento tem como objetivo apresentar as diretrizes e orientar no preenchimento do formulário de inscrição

Leia mais

Introdução. Ou seja, de certo modo esperamos que haja uma certa

Introdução. Ou seja, de certo modo esperamos que haja uma certa UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Teste de Independência Luiz Medeiros de Araujo Lima Filho Departamento de Estatística Introdução Um dos principais objetivos de se construir uma tabela de contingência,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO Os Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Ciências Biológicas- Licenciatura e Bacharelado, visam à capacitação

Leia mais

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias Colelitíase Pedras na Vesícula Biliar O QUE É A VESÍCULA BILIAR E O QUE ELA FAZ? A vesícula é uma pequena saculação (como uma bexiga murcha) que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile,

Leia mais

Fundamentos de crescimento e desenvolvimento da criança

Fundamentos de crescimento e desenvolvimento da criança Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Criança e Adolescente Fundamentos de crescimento e desenvolvimento da criança Crescimento e Desenvolvimento Diferentes em sua concepção fisiológica; Paralelos

Leia mais

Distribuições Conjuntas (Tabelas de Contingência)

Distribuições Conjuntas (Tabelas de Contingência) Cruzamento de Dados Distribuições Conjuntas (Tabelas de Contingência) Lorí Viali, Dr. DESTAT/FAMAT/PUCRS viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali Distribuição Conjunta Exemplo (tabela um) Suponha

Leia mais

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO SOLICITAÇÃO DO MEDICAMENTO Campo 1 - Nome do Paciente:

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 09- setembro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é

Leia mais

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL DIAGNÓSTICO PRECOCE E PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL Cidade de São Paulo, 2008 Ações educativas e inspeção

Leia mais

CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I

CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I SOBRE DISLEXIA. Juliana Jeronymo Fernandes Rosimar Bortolini Poker Faculdade de Filosofia e Ciências, Unesp, Marília Eixo Temático:5- Formação

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA

CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA ETAPAS DA PESQUISA PROBLEMA DE PESQUISA DESENHO DE ESTUDO COLETA DE DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Rosane Luzia de Souza Morais Diamantina, 2013 APRESENTAÇÃO

Leia mais

O presente estudo remete-nos para as causas de extração e perda dentária na dentição permanente, durante um período de 12 meses. Neste estudo foram incluídos todos os pacientes atendidos na clínica de

Leia mais

Conjuntos mecânicos I

Conjuntos mecânicos I A UU L AL A Conjuntos mecânicos I O pessoal de uma pequena empresa tem todo o conhecimento necessário sobre elementos de máquinas no que se refere à transmissão, apoio e elementos elásticos. Entretanto,

Leia mais

O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ALVES, Joselma Ferreira Universidade Estadual da Paraíba Joselmaferreira133@hotmail.com

Leia mais

1. Introdução. 2. Material e Métodos

1. Introdução. 2. Material e Métodos O que você pensa sobre traição? Um estudo sobre infidelidade amorosa dentro da Universidade Federal Fluminense. Evandro Dalbem Lopes e Núbia Karla de O. Almeida Universidade Federal Fluminense Departamento

Leia mais

Método para determinação de risco para cáries e doenças periodontais. Este é um método criado para a determinação de risco para o

Método para determinação de risco para cáries e doenças periodontais. Este é um método criado para a determinação de risco para o Método para determinação de risco para cáries e doenças periodontais Luís Antônio de Filippi Chaim Objetivos Este é um método criado para a determinação de risco para o desenvolvimento das doenças bucais

Leia mais

1 O Seminário do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil da UTFPR, Campus Pato Branco

1 O Seminário do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil da UTFPR, Campus Pato Branco 15 e 16 de setembro de 2016 1. Introdução O programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil realizará entre 15 e 16 de setembro de 2016 o 1 o Seminário do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da.

Leia mais

FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2012 1 I DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome da IES Faculdade Legale Caracterização de IES: Mantenedor Legale Cursos Jurídicos Ltda, instituição

Leia mais

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools)

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) Gerência da Rotina Previsibilidade Gerência da Melhoria Competitividade 1 ROTI A Estabelecida de tal forma que a administração da empresa possa delegar a

Leia mais

[DISPLASIA FOLICULAR DOS PÊLOS NEGROS]

[DISPLASIA FOLICULAR DOS PÊLOS NEGROS] [DISPLASIA FOLICULAR DOS PÊLOS NEGROS] 2 Anamnese: Canino, Yorkshire Terrier, preto e dourado, 5 meses, macho, não castrado; Histórico: Animal apresentando um quadro recidivante de piodermite acompanhado

Leia mais

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL Aluno: Rafael Campos de Mattos Orientador: Claudio Ferraz Introdução Nas últimas décadas, observou-se

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores INDICADORES

Leia mais

GEOGRAFIA. PRINCIPAIS CONCEITOS: espaço geográfico, território, paisagem e lugar.

GEOGRAFIA. PRINCIPAIS CONCEITOS: espaço geográfico, território, paisagem e lugar. GEOGRAFIA { PRINCIPAIS CONCEITOS: espaço geográfico, território, paisagem e lugar. A importância dos conceitos da geografia para a aprendizagem de conteúdos geográficos escolares Os conceitos são fundamentais

Leia mais

Caracterização das lesões Os Acidentes de Trânsito que envolveram pacientes ocupantes de motocicletas produziram, predominantemente, lesões medulares,

Caracterização das lesões Os Acidentes de Trânsito que envolveram pacientes ocupantes de motocicletas produziram, predominantemente, lesões medulares, Acidentes de Trânsito Motocicleta Caracterização dos pacientes Considerando o período de Janeiro a Junho de 2013, nos hospitais da Rede SARAH, entre as internações motivadas por Acidente de Trânsito, 47,0%

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO DE FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA NO RIO DE JANEIRO

EVOLUÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO DE FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA NO RIO DE JANEIRO Luísa Grilo de Abreu EVOLUÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO DE FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA NO RIO DE JANEIRO Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Administração de Empresas

Leia mais

Conjuntos mecânicos II

Conjuntos mecânicos II A UU L AL A Conjuntos mecânicos II Nesta aula trataremos de outro assunto também relacionado a conjuntos mecânicos: o desenho de conjunto. Introdução Desenho de conjunto Desenho de conjunto é o desenho

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIOS 2016 SUMÁRIO

MANUAL DE ESTÁGIOS 2016 SUMÁRIO MANUAL DE ESTÁGIOS 2016 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Professores orientadores de estágio 3. Relatório de estágio 3.1 Apresentação do relatório 4. Roteiro do relatório de estágio 4.1 Estagiário 4.2 Funcionário

Leia mais

Roger C. Moro 2, Luciano O. Castillo 2, Daniel M. Flores 3, Carlos Heitor Moreira 4 e Fabricio B. Zanatta 3, 5 RESUMO

Roger C. Moro 2, Luciano O. Castillo 2, Daniel M. Flores 3, Carlos Heitor Moreira 4 e Fabricio B. Zanatta 3, 5 RESUMO Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 179-186, 2007. 179 ISSN 2177-3355 RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE PLACA, INFLAMAÇÃO GENGIVAL E EXPERIÊNCIA DE CÁRIE EM ESCOLARES DE BAIXO

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Maria do Carmo Sá Barreto Ferreira (UEFS) - carmo@uefs.br Isabel Cristina Nascimento

Leia mais

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016 Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O CONGRESSO INTERNACIONAL CBL DO LIVRO DIGITAL CONGRESSO,

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM REABILITAÇÃO E INCLUSÃO. Normas para a apresentação de dissertações de mestrado

MESTRADO PROFISSIONAL EM REABILITAÇÃO E INCLUSÃO. Normas para a apresentação de dissertações de mestrado MESTRADO PROFISSIONAL EM REABILITAÇÃO E INCLUSÃO Normas para a apresentação de dissertações de mestrado O texto a seguir contém orientações para auxiliar os alunos na formatação e montagem de dissertações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE PPG-HEPATOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE PPG-HEPATOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE PPG-HEPATOLOGIA NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES ** Documento aprovado pela CCPPG Hepatologia em 01/072013 ** 1. REGRAS GERAIS DE

Leia mais

Dentes inclusos associados a cistos e tumores odontogênicos: condutas terapêuticas

Dentes inclusos associados a cistos e tumores odontogênicos: condutas terapêuticas Eliza Toscano Ribeiro 1 Márjorie das Posses Bridi 1 Teresa Cristina Rangel Pereira 1 Tânia Regina Grão Velloso 1 Martha Alayde Alcântara Salim 1 Rossiene Motta Bertollo 1 Rosa Maria Lourenço Carlos Maia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E INTERCULTURALIDADE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E INTERCULTURALIDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E INTERCULTURALIDADE AUTOR(A) TÍTULO CAMPINA GRANDE - PB ANO AUTOR(A) TÍTULO Dissertação

Leia mais

Experimento. Guia do professor. Quantos peixes há no lago? Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia

Experimento. Guia do professor. Quantos peixes há no lago? Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimento Quantos peixes há no lago? Objetivos da unidade Introduzir um método que permite estimar o tamanho de uma deter minada população. licença

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO IFRJ-Reitoria Rio de Janeiro 2014 2 C O M I S S Ã O D E E L A B O R A Ç Ã O Portaria n 0092 de 05 de agosto de 2013 Cláudia de Souza Teixeira Fernanda Kamp

Leia mais

USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE

USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE USO DA ALOE VERA NA PROFILAXIA DAS RADIODERMITES EM PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS À CIRURGIA E TRATADAS COM RADIOTERAPIA ADJUVANTE Orientado por: Prof. Dr. Fernando Augusto Soares Prof.

Leia mais