UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA SEGUNDA INFÂNCIA. Por: Adriana Carneiro Lima Orientador Prof. Ms. Celso Sanchez Rio de Janeiro 2007

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A INFLUÊNCIA DA NATAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA SEGUNDA INFÂNCIA. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicomotricidade por Adriana Carneiro Lima.

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus pelo dom da vida. Aos meus pais Altamir Ferreira Lima e Maria Inez Carneiro Lima e ao meu noivo Wollner Materko, um muitíssimo obrigado por tudo o que fazem e já fizeram por mim. Embora gestos e atitude valham mais que milhões de palavras, gostaria que todos soubessem o quanto eu amo.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico essa monografia ao meu noivo Wollner Materko, que tanto incentiva e colabora para o meu aperfeiçoamento profissional.

5 5 RESUMO O desenvolvimento da personalidade da criança, compreendendo as mudanças ocorridas no organismo durante o processo de crescimento e desenvolvimento (comportamento motor, percepção, construção da inteligência, afetividade, aprendizagem) tem merecido recentemente uma atenção cada vez maior por parte dos pesquisadores. A natação é um excelente esporte para iniciar a criança no seu desenvolvimento psicomotor, sua decisiva participação na construção do esquema corporal e seu papel integrador no processo de maturação. É com esse propósito, que a natação infantil não se detém somente na aprendizagem do nado, mas sim, contribuindo para ativar o processo evolutivo psicomorfológico da criança, auxiliando o desenvolvimento de sua psicomotricidade e reforçando o início de sua personalidade. A fase básica no meio aquática é denominada de adaptação aquática, porque está fase antecede o aprendizado das habilidades motoras especificas de cada atividade aquática, o desenvolvimento das habilidades motoras quer no meio terrestre, quer no meio aquático, é resultado das contínuas interações entre os fatores genéticos e as experiências prévias do sujeito com o meio envolvente. A aquisição de habilidade motoras mais complexas e específicas depende da prévia aquisição, apropriação e domínio de habilidades mais simples, com isso, a aquisição das habilidades aquáticas básicas terá como objetivo em promover a familiarização do sujeito com o meio aquático promover a criação de autonomia no meio aquático e criar as bases para posteriormente aprender habilidades motoras aquáticas específicas. A natação como agente educativo quando aplicada às crianças assumirá um papel formativo e totalizador, levando as crianças que participaram de um programa de adaptação ao meio aquático a se desenvolverem melhor e mais rapidamente, o que fará do posterior processo de educação algo simples e bem sucedido.

6 6 METODOLOGIA O manuscrito foi idealizado com o objetivo de realizar uma revisão da literatura sobre a influência da natação no desenvolvimento motor das crianças na segunda infância. É extremamente importante o profissional de Educação Física ter o conhecimento do processo de aprendizagem através do movimento, pois consiste essencialmente no meio de usar o exercício físico, neste caso, a natação para contribuir no desenvolvimento motor, afetivo e social do indivíduo, pois utiliza a mecânica do corpo no meio aquático.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Desenvolvimento Psicomotor 10 CAPÍTULO II A Psicomotricidade 22 CAPÍTULO III A Natação 25 CAPÍTULO IV A Relação da Psicomotricidade e a Natação 30 CONCLUSÃO 34 REFERÊNCIAS 35

8 8 INTRODUÇÃO O desenvolvimento da personalidade da criança, compreendendo as mudanças ocorridas no organismo durante o processo de crescimento e desenvolvimento (comportamento motor, percepção, construção da inteligência, afetividade, aprendizagem) tem merecido recentemente uma atenção cada vez maior por parte dos pesquisadores (SANTOS et al., 2004). A natação é um excelente esporte para iniciar a criança no seu desenvolvimento psicomotor, sua decisiva participação na construção do esquema corporal e seu papel integrador no processo de maturação. É com esse propósito, que a natação infantil não se detém somente na aprendizagem do nado, mas sim, contribuindo para ativar o processo evolutivo psicomorfológico da criança, auxiliando o desenvolvimento de sua psicomotricidade e reforçando o início de sua personalidade (COLWIN, 2000). Segundo Bueno (1998), denomina o período da fase básica no meio aquático de adaptação aquática, porque está fase antecede o aprendizado das habilidades motoras especificas de cada atividade aquática. Segundo Makarenko (2001), o desenvolvimento das habilidades motoras quer no meio terrestre, quer no meio aquático, é resultado das contínuas interações entre os fatores genéticos e as experiências prévias do sujeito com o meio envolvente. A aquisição de habilidade motoras mais complexas e específicas depende da prévia aquisição, apropriação e domínio de habilidades mais simples, com isso, a aquisição das habilidades aquáticas básicas terá como objetivo em promover a familiarização do sujeito com o meio aquático promover a criação de autonomia no meio aquático e criar as bases para posteriormente aprender habilidades motoras aquáticas específicas (MELLO, 1989).

9 9 A natação como agente educativo quando aplicada às crianças assumirá um papel formativo e totalizador, levando as crianças que participaram de um programa de adaptação ao meio aquático a se desenvolverem melhor e mais rapidamente, o que fará do posterior processo de educação algo simples e bem sucedido. Com isso, o objetivo do presente estudo é realizar uma revisão da literatura sobre a influência da natação no desenvolvimento motor das crianças na segunda infância.

10 10 1. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR Este capítulo está organizado em duas partes. À parte I apresenta uma visão atual dos fundamentos da fisiologia neuromuscular e à parte II comenta o desenvolvimento psicomotor na segunda infância. 1.1 FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR Esta primeira parte do capítulo tem como objetivo de informar como o sistema nervoso desempenha um papel importantíssimo na organização psicomotora da criança, ou seja, na sua ação. Seu desenvolvimento está intimamente relacionado com os estímulos ambientais que recebe. Estudar a psicomotricidade sem a necessária fundamentação do sistema nervoso e sua interferência no desenvolvimento é reduzir a complexidade desse desenvolvimento. Em geral, o sistema nervoso controla as atividades rápidas do organismo, tais como: contrações musculares, os fenômenos viscerais e, até mesmo, os ritmos de secreção de algumas glândulas endócrinas Mecanismo de Excitação O impulso nervoso é conduzido por neurônios sob a forma de energia elétrica, os quais consistem em três componentes básicos: dendritos, corpo celular e axônio. Os dendritos recebem informação através dos impulsos de outros neurônios. Esta informação é transmitida sob a forma de potencial de ação, ao corpo celular do neurônio. No corpo da célula esta informação é processada e algumas vezes modificada ou inibida por outros neurônios. O axônio vai ser responsável por enviar o potencial de ação através de um neurônio motor numa fibra muscular esquelética é denominado terminal motor ou junção neuromuscular e ele pode ser recoberto por uma substância branca, de conteúdo rico em lipídios, chamada de bainha de mielina. A bainha de mielina tem como função ajudar a isolar eletricamente o impulso nervoso que se propaga através do axônio, isto ajuda a evitar que os impulsos sejam transmitidos para os axônios adjacentes. A bainha é produzida e mantida pelas células da glia mais especificamente pela

11 11 célula de Schwann que são células de formação da bainha de mielina. A bainha de mielina acompanha todo o comprimento do axônio, mas é segmentada, com pequenos intervalos a cada 1 ou 2 mm ao longo da extensão do axônio. Estes pequenos espaços, medindo cerca de 2 a 3 µm, são chamados de nódulos de Ranvier (POWERS; HOWLEY, 2000; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999). As fibras nervosas que contém mielina são denominadas fibras nervosas mielinizadas e as fibras nervosas que não contém mielina são denominadas fibras nervosas amielínicas. As fibras mielíticas transmitem os sinais neurais muito rapidamente, controlando a atividade muscular ou transmitem sinais sensoriais críticos ao cérebro. Por outro lado, as fibras amielíticas controlam estruturas tais como os vasos sanguíneos e transmitem sinais sensoriais não críticos ao cérebro (MACHADO, 2000; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998; GUYTON, 1988). Um neurônio motor possui dendritos relativamente curtos e um longo axônio, que leva informação do sistema nervoso central até a junção neuromuscular. Um neurônio sensorial, ao contrário, tem dendritos relativamente longos e uns axônios curtos, que trazem informação da periferia para o sistema nervoso central (POWERS; HOWLEY, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999; GUYTON, 1988). A bomba de sódio-potássio produz alta concentração de sódio no exterior da membrana e baixa concentração no seu interior, e, para o potássio, ocorrer oposto. Visto que a membrana em repouso gera um potencial de membrana negativo, da ordem de 90 mv no interior da fibra, sendo muito permeável aos íons potássio, dada a alta concentração desses íons no interior da membrana, esses íons difundem para o exterior e ocorre a passagem de cargas elétricas sendo o positivo para fora da fibra, mas deixa muitos íons protéicos em seu interior iniciando o potencial de ação, esse processo é chamado de despolarização. A carga positiva que entra na fibra desloca-se ao longo dela. Isso tem o efeito sobre a membrana adjacente, de também a tornar muito permeável ao sódio. Por conseguinte, o sódio também penetra na fibra por essa região, e o

12 12 processo é repetido em toda a extensão da fibra nervosa. Dessa forma o impulso nervoso se propaga por toda a fibra nervosa. Após a fibra ter se tornado completamente despolarizada, a membrana, de forma abrupta, torna-se de novo impermeável ao sódio, embora, permaneça muito permeável ao potássio, positivamente carregado, voltam a se difundir para o meio externo. A perda dessas cargas positivas faz com que o interior da fibra volte a ser negativo. Esse é o processo de repolarização. A bomba de sódio-potássio começa, então, a funcionar de novo, permanecendo ativa mesmo nos intervalos entre os potenciais de ação, bombeando os íons sódio para o exterior e os íons de potássio para o interior da fibra nervosa (FLECK; KRAEMER, 1999; MCARDLE, KATCH; KATCH, 1998; GUYTON, 1988). A sinapse é a conexão de informação dos neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato com outros neurônios são denominados sinapse interneuronais. No sistema nervoso periférico, as terminações axônicas podem estabelecer contatos com as células musculares (esquelética, cardíacas ou lisas) e células secretoras (em glândulas). Quanto à morfologia e modo de funcionamento, se divide em dois: sinapses elétricas e químicas. As sinapses elétricas se dão através dois neurônios, pelos canais iônicos concentrados em cada uma das membranas em contato e as sinapses químicas a comunicação entre os elementos em contato depende da liberação de substância química, denominada neurotransmissor (POWERS; HOWLEY, 2000; MACHADO, 2000). As células nervosas estão em contato com as fibras musculares. Essas células nervosas são denominadas motoneurônio e se estendem para fora a partir da medula espinhal. O motoneurônio e todas as fibras musculares que ele inerva formam uma unidade motora. A estimulação de motoneurônio inicia o processo de contração. O local onde o motoneurõnio e a célula muscular se encontram é denominado junção neuromuscular. Nessa junção, o sarcolema forma uma bolsa denominada placa motora (POWERS; HOWLEY, 2000; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; MACHADO, 2000).

13 13 A porção terminal do axônio abaixo da bainha de mielina forma vários ramos axônicos menores, cujas terminações são os terminais pré-sinápticos. Nessa região, existem aproximadamente 50 a 70 vesículas que contém ACh por micrometro quadrado. Estas ficam próximas, mas sem entrar em contato com o sarcolema da fibra muscular. A região invaginada da membrana pós-sináptica (denominada também goteira sináptica) possui muitos pregueamentos que ampliam sua área superficial. A fenda sináptica é a região entre a goteira sináptica e o terminal pré-sináptico do axônio. A transmissão do impulso neural se processa nessa região (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998; GUYTON, 1988). O processo de excitação ocorre somente a JNM (junção neuromuscular), sendo facilitado pela acetilcolina, o neurotransmissor responsável pela transformação de um impulso elétrico em um impulso químico. Quando o estímulo alcança a JNM, a acetilcolina é liberada pelas vesículas saculiformes dentro dos axônios terminais, sendo lançada na fenda sináptica, para combinar com o complexo transmissor-receptor a membrana pós-sináptica. O potencial de ação percorrer todo o comprimento da fibra, penetra no sistema túbulo T até as estruturas internas da fibra muscular e prepara para a sua principal função a contração (POWERS; HOWLEY, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999; GUYTON, 1988). Os neurotransmissores podem ser excitatórios ou inibitórios. Os excitatórios aumentam a permeabilidade neuronal ao sódio e produz potenciais excitatórios pós-sinápticos (PEPS). Existem duas formas de os PEPSs levarem o neurônio pós-sináptico até o limiar: somação temporal é a somação de vários PEPSs de um único neurônio pré-sináptico durante um curto período de tempo e a somação espacial os PEPSs concomitantes chegam ao neurônio pós-sináptico por meio de numerosos estímulos excitatórios diferentes. Os inibitórios fazem com que o neurônio se torne mais negativo (hiperpolarizado). Essa hiperpolarização da membrana é denominada potencial inibitório pós-sináptico (PIPS) (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998).

14 14 A acetilcolina atua para aumentar a sua permeabilidade sobre a membrana muscular, com isso, ocorre a passagem instantânea dos íons de sódio para o interior da fibra muscular, o que acarreta o fluxo de carga positiva para o sarcoplasma, despolarizado imediatamente essa área da membrana muscular. Essa despolarização resulta na liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático. Essa despolarização produz um potencial de ação que se propaga ao longo da fibra provoca sua contração (POWERS; HOWLEY, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999; GUYTON, 1988). O mecanismo da acetilcolina, a placa motora, representa um sistema de ampliação que permite que um fraco impulso nervoso estimule uma grande quantidade de fibra muscular. Isto é, a quantidade de corrente elétrica gerada pela fibra nervosa não é o suficiente de por si gerar um impulso na fibra muscular. Ao contrário, a acetilcolina secretada faz com que a fibra muscular gere seu próprio impulso. Dessa forma, cada impulso nervoso na verdade, para na placa motora e, em seu lugar, começa um impulso inteiramente novo no músculo (GUYTON, 1988). A enzima Colinesterase localizada na superfície das pregas da membrana, a goteira sináptica, fraciona a acetilcolina em ácido acético e em colina em cerca de 1/500 de segundos. Portanto, a acetilcolina após ter estimulado a fibra muscular, é destruída. Isso permite a membrana repolarize e fique pronta para um novo estímulo, conforme o potencial de ação chegue ao terminal axônico (POWERS; HOWLEY, 2000; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998) Sensações Somestésica e Sinais Sensoriais pelo Encéfalo As sensações somestésicas são aqueles que têm origem na superfície do corpo ou em suas estruturas profundas. Incluem sensações como o tato, a pressão, o calor, o frio, a dor e angulação das articulações (POWERS; HOWLEY, 2000).

15 15 A percepção da sensação começa nos receptores sensoriais. Muitos deles são terminações nervosas livres de fibras nervosas periféricas de função sensorial. O mais importante exemplo desse tipo é representado pelas fibras da dor. Outros receptores sensoriais somestésicos são muito especializados, muitas vezes sendo formados por uma ramificação nervosa encapsulada, de modo distinto, por um tecido próprio; essas terminações respondem a tipos específicos de sensações. Uma dessas terminações, chamada de corpúsculo de meissner, é extremamente sensível ao contato leve. Grande número desses corpúsculos é encontrado nas pontas dos dedos; dão aos dedos a capacidade excepcional de detectar forma, textura e outras características de objeto. Existem dos receptores sensoriais especiais estes são o fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi que transmitem informações proprioceptivas, de origem muscular. O fuso muscular é formado por fibrilas nervosas enroladas em delgadas fibras musculares, onde detecta o grau de estiramento do músculo, pois essa informação é transmitida para o sistema nervoso central a fim de facilitar o controle dos movimentos musculares. O aparelho tendinoso de Glogi detecta a tensão global que é aplicado ao tendão e, portanto, informa o sistema nervoso central sobre a força efetiva de contração do músculo (GUYTON, 1988). Após chegar à medula espinhal, trazidos pelos nervos espinais, os sinais sensórias são transmitidos ao cérebro por duas vias principais, o sistema dorsal e o sistema espinotalâmico. No sistema dorsal, os sinais trafegam por fibras nervosas de grande calibre, localizadas, em sua maior parte, nas colunas dorsais da medula espinhal, enquanto, no sistema espinotalâmico, os sinais trafegam por fibras com diâmetro bem menor, situadas nas colunas anterolaterais da medula espinhal. Essas duas vias terminam no tálamo, onde esses sinais são retransmitidos por um outro conjunto neural para a área somestésica do córtex cerebral, chamada de córtex somestésico. Além disso, cada um desses sistemas, em especial o espinotalâmico tem fibras ramificadas, principalmente ao nível da medula espinhal e do tronco cerebral. Sinais dessas ramificações produzem reflexos medulares e reflexos do tronco cerebral, particularmente, reflexos que

16 16 provocam contrações dos músculos da postura e do equilíbrio (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998). O tálamo desempenha um papel especialmente importante na determinação do tipo de sensação que uma pessoa irá experimentar, como: tato, pressão, calor, frio e dor (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000) Funções Motoras do Sistema Nervoso Periférico A medula espinhal é a área integradora para os múltiplos reflexos que produzem respostas musculares localizadas. Um reflexo nervoso é a reação motora produzida por um sinal sensorial. Por exemplo, a alfinetada em um dedo, seguido da passagem do sinal para medula espinhal irá produzir um abalo muscular, é um reflexo (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998). O tronco cerebral controla as contrações musculares posturais subconscientes do corpo, inclusive as contrações responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal. Essas funções de controle ficam localizadas, predominantemente, na formação reticular bulbar, que se estende desde o bulbo raquiano, ao longo da protuberância, até o mesencéfalo (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). O grau de contração dos diferentes músculos, tanto nas pernas como no tronco, é controlado por sinais que chegam à formação reticular bulbar a partir do aparelho vestibular, também chamado de aparelho do equilíbrio, com isso, o aparelho vestibular sinaliza se uma pessoa está em posição de equilíbrio ou não, e a formação reticular bulbar utiliza essa informação para produzir a contração dos músculos adequados para manter o equilíbrio (GUYTON, 1988).

17 Função Motora do Sistema Nervoso Central As atividades motoras mais complexas do corpo são controladas pelo córtex cerebral, pelos gânglios da base e pelo cerebelo, com essas três áreas funcionando, quase que sempre, em conjunta e não isoladamente (POWERS; HOWLEY, 2000; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998). A área motora do córtex cerebral fica localizada no lobo frontal, imediatamente à frente do sulco central. A região posterior dessa área motora, chamada de córtex motor primário, controla músculos individuais ou grupos de músculos intimamente associados, em especial os pequenos músculos das mãos, dos dedos e da boca, permitindo um controle bastante preciso. As regiões mais anteriores dessa área motora, chamada de córtex pré-motor, controlam a contração coordenada de grupos musculares múltiplos, permitindo a execução de inúmeras atividades motoras de precisão (GUYTON, 1988). O cerebelo funciona em associação com todas as outras áreas motoras do sistema nervoso, inclusive com o córtex motor, com os gânglios basais e com a medula espinhal, a fim de coordenar principalmente, as contrações musculares seqüenciais. O cerebelo possui um tipo especial de circuito neuronal, pois permite que os sinais sejam retardados por várias frações de segundo. Por conseguinte, se deseja realizar dois movimentos diferentes, um em seguida ao outro, o cerebelo produz um retardo apropriado, entre as atividades motoras seqüenciais. Por exemplo, durante o andar, cada passo consiste em movimento seqüencial de pernas para frente e para trás, se esse sequenciamento não é perfeito, a pessoa perde seu equilíbrio, isto acontece quando o cerebelo é gravemente lesado, condição essa chamada de ataxia (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998). Os gânglios da base ficam localizados na extremidade dos hemisférios cerebrais e são responsáveis pelo controle de movimento semivoluntários como os de andar, movimentar os braços, no desenvolvimento posturais corporais e entre outros (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000).

18 18 Controle da palavra falada é um exemplo especialmente interessante de controle motor de alta complexidade. As palavras que vão ser enunciadas não são escolhidas pelo córtex motor, mas pelo contrário, na parte do córtex sensorial chamada de área de Wernicke, localizada nas pessoas destras, na parte pósterosuperior do lobo temporal esquerdo. A área de Wernicke transmite os sinais apropriados para área de Broca, localizada, nas pessoas destras, no córtex prémotor esquerdo. Essa área funciona em associação com o córtex motor primário, com os gânglios basais e com o cerebelo para controla as seqüências de contrações dos músculos laríngeos, orais e respiratórios, necessários para a formação das diferentes palavras (GUYTON, 1988) Unidade Motora Constituído por único neurônio motor α e por todas as fibras por ela inervada, esse grupo é conhecido como unidades motoras. Uma única unidade motora de mamífero pode conter desde menos de 100 a aproximadamente 2000 fibras, dependendo do tipo de movimento que o músculo executa. Os movimentos que são controlados com alto grau de precisão, como aquele dos olhos ou dos dedos, são produzidos por unidades motoras com pequenos números de fibras. Os movimentos amplos e vigorosos, como aqueles produzidos pelo gastrocnêmio, representam habitualmente o resultado da atividade de grandes unidades motoras (COSTA, 2001; HALL, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999). Apenas as unidades motoras recrutadas em um exercício produzem força e, portanto sofrerão os efeitos das mudanças adaptativas com o treinamento (FLECK; KRAEMER, 1999). Dessa forma, as fibras musculares esqueléticas do tipo II (contração rápida) são inervadas por neurônios denominados fásicos, que possui axônios de diâmetro maior e já as fibras musculares tipo I (contração lenta) são inervadas por neurônios denominados tônicos, que possui axônios de diâmetro menor. As unidades motoras são compostas de fibras musculares, do tipo I que são tipicamente recrutadas antes devido ao seu limiar de excitabilidade ser mais baixo. As fibras do tipo II são recrutadas após as fibras do tipo I, pois possui um limiar de

19 19 recrutamento mais alto. Isto se denomina o princípio do tamanho no recrutamento (POWERS; HOWLEY, 2000; HALL, 2000; MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). O fato de que ativação das fibras musculares numa unidade motora ocorra envolvendo todas ou nenhuma fibra muscular, é conhecido como lei do tudo ou nada. Embora esta lei seja verdade para cada unidade motora individualmente, os músculos como um todo, não são governados por ela. Algumas unidades motoras podem ser ativadas no músculo enquanto outras não o são. Sem este fenômeno, haveria muito pouco controle da quantidade de força que o pode produzir e em conseqüência pouco controle do movimento corporal (COSTA, 2001; FLECK; KRAEMER, 1999; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998; GUYTON, 1988). As primeiras contrações representam um espasmo. Note que, quando a freqüência dos estímulos aumenta, o músculo não tem tempo para relaxar entre os estímulos, e a força parece ser aditiva. Essa resposta é denominada somação. Se a freqüência dos estímulos aumentar ainda mais, as contrações individuais serão reunidas numa única contração sustentada denominada tetania. Essa contração continua até que o estímulo seja interrompido ou que o músculo fique fatigado (POWERS; HOWLEY, 2000; FLECK; KRAEMER, 1999; MCARDLE, KATCH; KATCH, 1998) Neuropsicologia A atividade nervosa superior desenvolve-se por meio de estruturas conjugadas em três unidades funcionais. Segundo Luria (1988), essas três unidades orientam o funcionamento dinâmico do cérebro, são dividas em: a) primária, que recebe o impulso ou manda esse impulso para periferia, está regula o tono e o estado mental de vigília e alerta; b) segundária, pois a imformação recebida é processada, isto é, recebe, analisa e armazena as informações; c) terciária, responsável pela conjugação de várias áreas corticais, através disso, ela

20 20 é responsável pela programação, regulação e verificação da atividade, organizando a atividade consciente. 1.2 DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA SEGUNDA INFÂNCIA O movimento é preciso e está presente em todos os momentos da nossa vida, da inabilidade para habilidade e, novamente, para a inabilidade na idade avançada, ainda que o significado de ficar em pé pela primeira vez e a dificuldade em levantar-se no final da vida seja diferente. As mudanças do comportamento motor e o processo que embasam essas mudanças durante o ciclo de vida são o foco de estudo da subárea do desenvolvimento motor (GALLAHUE; OZMUN, 2001). Portanto, hoje, o desenvolvimento motor, já como uma área de estudo, tem procurado estudar as mudanças que ocorrem no comportamento motor de um indivíduo, desde a concepção até a morte, relacionando-as com o fator tempo. Em abordagens mais recentes, procura-se estudar os mecanismos responsáveis por estas mudanças, ou seja, o desenvolvimento na capacidade de controlar os movimentos (SANTOS; DANTAS; OLIVEIRA, 2004). O desenvolvimento motor na infância caracteriza-se pela aquisição de um amplo espectro de habilidades motoras, que possibilita a criança um amplo domínio do seu corpo em diferentes posturas (estáticas e dinâmicas), locomoverse pelo meio ambiente de variadas formas (andar, correr, saltar, etc.) e manipular objetos e instrumentos diversos (receber, arremessar, chutar, escrever, etc.). Essas habilidades básicas são requeridas para a condução de rotinas diárias em casa e na escola, como também servem a propósitos lúdicos, tão característicos na infância. A cultura requer das crianças, já nos primeiros anos de vida e particularmente no início de seu processo de escolarização, o domínio de várias habilidades (FONSECA, 2004). Não raro, essas habilidades denominadas básicas são vistas como o alicerce para a aquisição de habilidades motoras especializadas na dimensão artística, esportiva, ocupacional ou industrial (TANI et al., 1988). Essa relação de

21 21 interdependência e de habilidade especializadas denota a importância das aquisições motoras iniciais da criança, que atende não só as necessidades imediatas na 1ª e 2ª infância, como traz profundas implicações para o sucesso como essas habilidades específicas são adquiridas posteriormente (TANI et al., 1988). Em suma, o desenvolvimento motor enfoca o estudo das mudanças qualitativas e quantitativas de ações motoras do ser humano ao longo de sua vida. A análise destas investigações envolve predominantemente o estudo de habilidades motoras com forte componente genético e o resultado da interação dos fatores endógeno e exógeno no processo de desenvolvimento das habilidades e capacidades motoras, não apenas com a preocupação de observar e descrever mudanças no comportamento motor ao longo da vida do ser humano, mas também buscando hipótese que possam explicar ou predizer tais mudanças (MELLO, 1989). Jean Piaget estudou a inteligência na sua gênese, num desenvolvimento contínuo e progressivo, com isso, classificou-se como pré-operacional as crianças com idade de 2 a 7 anos, o que corresponde a segunda infância no desenvolvimento psicomotor. Este período caracteriza-se pelo início da linguagem expressiva compreensível, da representação e da função simbólica de forma mais incisiva, pois a criança reflete sobre as suas ações, aliando-se à elaboração da linguagem e do pensamento, sem precisar necessariamente vivenciá-las naquele momento, isto é, a criança não consegue associar situações, justapondo as percepções em vez de associa-las entre si. Além de ser egocêntrica e utilizar objetos para fantasiar as situações reais, ou seja, é a fase do aparecimento da função simbólica (FONSECA, 2004).

22 22 2. A Psicomotricidade O desenvolvimento psicomotor é de extrema importância para que haja consciência dos movimentos corporais integrados com sua emoção e expressados por esses movimentos. A faixa etária importante para trabalhar com todos os aspectos do desenvolvimento, seja motor, intelectual e sócio-emocional compreende do nascimento até completar 8 anos aproximadamente. É nesse período que instalam-se as principais dificuldades em todas as áreas de relação com o meio ao qual está inserido e, se não forem trabalhadas a tempo, certamente trarão prejuízos como dificuldades na escrita, na leitura, na fala, na socialização, entre outros. A psicomotricidade é trabalhada tanto para a prevenção e tratamento das dificuldades quanto para a exploração do potencial psicomotor de cada criança (FONSECA, 2004). A psicomotricidade é a ciência que tem o homem como objeto de estudo através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como a possibilidade de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo, pois está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 1999). As qualidades físicas psicomotora são possíveis de ser percebidas e que conjuntamente formam a integralização motora do ser humano, num espaço e num tempo determinado, entre elas temos: a) Postura e Tônus Muscular a postura está diretamente relacionada com o tônus, constituindo uma unidade tônico-postural cujo controle facilita a possibilidade de canalizar a energia tônica necessária para realizar os gestos, prolongar uma ação ou levar o corpo a uma posição determinada, isto depende do nível de maturação, da força muscular e das características psicomotoras do indivíduo (FONSECA, 2004).

23 23 b) Respiração é compreendida por duas fases, a primeira é a inspiração: importante na admissão de ar para a oxigenação do sangue e para a geração da energia na realização dos movimentos, já a segunda é expiração: responsável pela eliminação de dióxido de carbono. A mecânica desse processo ocorre com a parceria entre músculos envolvidos (diafragma, intercostais externos e internos) e o sistema neurológico (ALVES, 2005). c) Coordenação Dinâmica Global é considerada como a possibilidade de controle dos movimentos amplos de nosso corpo, com isso, permite a possibilidade de contrair grupos musculares diferentes de uma forma independente. Pode ser apresentada sob dois aspectos: coordenação estática, a qual se realiza em repouso e, resulta do equilíbrio entre a ação dos grupos musculares antagonista, estabelecendo-se em função do tônus e permite a conservação voluntária de atitudes, já a coordenação dinâmica, é o resultado da ação simultânea de grupos musculares diferentes, na implicação de movimentos voluntários mais ou menos complexos (FONSECA, 2004). d) Coordenação Motora Fina é considerada como a capacidade de controlar os pequenos músculos para exercício refinados tais como: recorte, perfuração, colagem, encaixe e entre outros, e envolve a coordenação viso-motora ou oculomotora definida como a capacidade de coordenar os movimentos em relação ao alvo visual, a coordenção viso-manual ou oculomanual definida como a coordenção entre a visão e o tato e a coordenção musculofacial refere-se aos movimentos refinados da face propriamente ditos e é fundamental na aquisição da fala, da mastigação e da deglutição (ALVES, 2005). e) Equilíbrio é à base de toda a coordenação dinâmica global, é a noção de distribuição do peso em relação a um espaço e há um tempo e sua relação com o eixo de gravidade. O equilíbrio depende essencialmente do sistema labiríntico e do sistema plantar (GUYTON, 1988). O equilíbrio pode ser estático, pois seu controle é importantíssimo para uma futura aprendizagem e sua ação refere-se à capacidade de sustentar-se em diferentes situações, mesmo as mais difíceis (olhos fechados, sobre um pé, sobre um plano inclinado, de cócoras) levando o

24 24 controle da postura. O equilíbrio dinâmico está relacionado com o deslocamento do corpo em relação ao centro de gravidade e por isso, quando todo o corpo está em movimento à dificuldade se acentua e as contrações compensadoras de cada movimento parcial devem combinar-se em uma espécie de equilíbrio fluido e progressivo, visando atingir o gesto harmonioso (FONSECA, 2004). f) Esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, sendo seu núcleo central, pois reflete o equilíbrio entre as funções psicomotoras e sua maturidade. A consciência do corpo é alcançada pela percepção do mundo exterior, na mesma forma que a consciência do mundo exterior acontece por meio do corpo, ou seja, é o conhecimento intelectual das partes do corpo e de suas funções (ALVES, 2005). g) Lateralidade é a capacidade motora de percepção integrada dos dois lados do corpo, o direito e o esquerdo. É o elemento fundamental de relação e orientação com o mundo exterior. A lateralidade liga-se ao desenvolvimento do esquema corporal e sua predominância de um dos lados do corpo se faz em função do hemisfério cerebral, com isso, o indivíduo pode ser caracterizado como destro (direita) e sinistro (esquerda) (FONSECA, 2004). h) Estruturação espaço-temporal é a capacidade de avaliar tempo-espaço, interagindo de forma progressiva em um determinado espaço. Ela permite ao indivíduo não só se movimentar e se reconhecer no espaço, mas também relacionar e dar seqüência aos seus gestos, localizar as partes do corpo e situálas no espaço, coordenar sua atividade e organizar sua vida cotidiana. Dentro da organização espaço-temporal estão incluídas o tempo, o espaço e o ritmo (ALVES, 2005).

25 25 3. A NATAÇÃO A natação é um exercício físico que engloba várias finalidades, como terapia, competição, lazer, utilizando deslocamento na água. A água é o maior brinquedo existente na terra, considerando o esporte mais completo, pois desenvolvem tanto as capacidades físicas, como flexibilidade, força e resistência, quanto à capacidade cardiorrespiratória (VELASCO, 1994). Nadar não é somente realizar deslocamentos e movimentos com o nosso corpo, é antes disso, organizar as sensações recebidas pelo meio líquido, em nosso cérebro, transferindo-os psicomotoramente na água (VELASCO, 1994). 3.1 Histórico A natação é um esporte popular desde a época da Grécia e Roma, onde utilizava para treinar os seus soldados. Platão relacionava a natação com a educação, ou seja, o homem que não sabia nadar não era educado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teve seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias (CATTEAU; GAROFF, 1990). Somente na primeira metade do século XIX, iniciou-se a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas. Várias competições foram organizadas nos anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado, mais tarde, para diminuir a resistência na água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo que recebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, pois os braços eram levados para frente, alternadamente, esse estilo foi nomeado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao observar os nativos da América do Sul. O movimento de pernas, porém continuava a ser um golpe de tesoura, que mais tarde evoluiu quando outro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou-se que os indígenas nadavam com as pernas agitadas em plano vertical à superfície da água, com isso, foi denominado de crawl australiano, no qual seu

26 26 filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial dos 100 metros. Outro filho de Cavill levou o nado Crawl para os Estados Unidos, onde Daniele o aperfeiçoou, criando o crawl americano (MAKARENKO, 2001). Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos: crawl ou nado livre, costas, peito e borboleta. O nado crawl é o mais rápido, pois o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a água, a pernada é curta e alternada e a braçada também é alternada, com a recuperação de cada braço realizada fora da água. No nado de costa, o nadador mantém durante todo o percurso em decúbito ventral, com o abdômen para cima e a pernada e a braçada é idêntica a do crawl, só que em sentido inverso, em virtude da situação do corpo. Houve uma modificação em relação à pernada, onde inicialmente, era realizada em tesoura, mas em 1912, o norte-americano, Harry Habner venceu os 100 metros nos jogos Olímpicos com a batida de pés crawlada, executada até hoje nesse nado. No nado de peito, os movimentos dos braços para frente e para trás são realizados sob a água, a cabeça fica ora dentro da água, ora fora da água e a pernada é trazida ao mesmo tempo para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos, continuando o movimento por uma extensão lateral e giratória das pernas. O nado de borboleta foi separado do nado peito pela Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em 1952, determinou provas isoladas para cada estilo. Até aquele ano, constituía uma variação do estilo clássico, com a diferença de que os braços eram levados à frente por fora da água, este estilo foi idealizado pelo nadador norte-americano Henry Myers, em 1935 e, posteriormente, a Maria Lenk foi a primeira mulher a realizar este nado. No congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsinki), a FINA permitiu um movimento simultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao nado golfinho, isto é, o nado borboleta (butterfly), com batida simultânea de pés, o que faz progredir com maior rapidez (COLWIN, 2000). No âmbito mundial, a natação é controlada pela FINA, fundada em 1908, responsável também pelo pólo aquático, pelos saltos ornamentais e pelo nado sincronizado. Este órgão é responsável nas organizações dos campeonatos,

27 27 torneios nacionais e internacionais, sendo os Jogos Olímpicos a sua principal competição. Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna (1896) apresentaram apenas uma prova de natação, os 100 metros nado livre, vencida pelo húngaro Alfred Hajos com o tempo de Em 1900 foi incluída a prova de 400 metros nado livre, acrescentando-se em 1908 as de 1500 metros e revezamento de 4x400 metros, ambas em estilo livre, a de 100 metros de nado de costas e a 200 metros de nado peito. Com esse programa, os Jogos foram disputados até 1952, já em 1956, apareceu a prova de 200 metros de nado borboleta e, em 1960, o revezamento 4x100 metros nos quatros estilos. A competição feminina nas Olimpíadas em 1924 (400 metros nado livre, 100 metros de costas e 200 metros de peito) em 1956 (100 metros borboleta) e 1960 (revezamento 4x100 metros nos quatros estilos) (MAKARENKO, 2001). A natação foi introduzida oficialmente no Brasil a 31 de Julho de 1897, quando os clubes Botafogo, Grogoatá, Icaraí e Flamengo fundaram, no Rio de Janeiro, a União de Regatas Fluminense, mais em 1898, o Clube de Natação e Regatas promoveu o I Campeonato Brasileiro, na distância aproximada de 1500 metros, entre a Fortaleza de Villegalgnon e a Praia de Santa Luzia. Essa prova repetiu-se até 1912 (CATTEAU; GAROFF, 1990). Atualmente, o órgão superior e responsável pelo esporte chama-se Confederação Brasileira de Desporto Aquática CBDA, responsável por mais de quinze federações filiadas, com mais de 3000 atletas inscritos. 3.2 Pedagogia da Natação A aprendizagem da natação no ser humano não é inata como em algumas outras espécies, o ser humano apresenta reações de insegurança e medo ao vivenciar o meio aquático, através disso, o indivíduo necessita de um determinado tempo para aprender a nadar e adquirir maturação neurológica e emocional para dominar o meio líquido, o qual é diferente do seu habitual, sendo a psicomotricidade aquática uma ligação extremamente indicada para está condição (VELASCO, 1994).

28 28 Nas etapas da aprendizagem da natação, envolvem o ambiente, a aprendizagem das técnicas de natação e posteriormente o aperfeiçoamento, e o treinamento dos estilos. Na ambientação, o objetivo geral dessa etapa é fazer com que o indivíduo se torne o mais seguro possível dentro da água, dentre os objetivos funcionais temos: a) Adaptação é o primeiro contato ao meio aquático, influenciado pela resistência oferecida pela água devido à densidade, à pressão exercida sobre o nosso corpo quando nela ocupamos um espaço, ao empuxo, à presença da água nas aberturas da cabeça (nariz, boca, olhos e ouvidos) e à excitação promovida pela água (frio e quente) (BUENO, 1998; MAKARENKO, 2001). b) Domínio está relacionada basicamente a dois reflexos, o reflexo do fechamento das pálpebras ao mergulhar o rosto na água e o reflexo da mudança de posição da cabeça ao modificarmos a posição do corpo na água. Precisa-se aprender nesta fase o contato da água em relação ao nosso corpo e restabelecer o equilíbrio no meio líquido (BUENO, 1998; MAKARENKO, 2001). c) Superação está etapa visa proporcionar um melhor deslocamento através dos meios propulsores que disponhamos em nosso corpo. Perder e recuperar o equilíbrio em todas as direções e posições, com a ajuda de ações propulsoras ou de sustentação dos braços e pernas após giros, saltos, mergulhos ou qualquer outro movimento, pois a psicomotricidade aquática é um meio extremamente eficaz (BUENO, 1998; MAKARENKO, 2001). O aspecto segurança é importantíssimo, fazendo com que o indivíduo se sinta à vontade no meio líquido e desenvolvendo sua autoconfiança para enfrentar qualquer outra dificuldade nesse meio, em diferentes ambientes aquático (piscina, mar, rio, lagoa e etc), explorar a segurança no meio aquático independe da idade e do trabalho desenvolvido. Se o indivíduo adquire segurança nesse meio, libertando-se de materiais de apoio e de pessoas, sua autonomia e autoconfiança são valorizadas (CATTEAU; GAROFF, 1990).

29 29 A natação é um esporte sendo administrando pelo Profissional de Educação Física. A Educação Física é um processo de aprendizagem e consiste essencialmente no meio de usar a atividade física para contribuir na experiência educacional das pessoas, pois utiliza o mais precioso recurso humano, que é o próprio corpo. É importante que os professores de Educação Física tenham o conhecimento da prática de exercício físico como indicador no processo educacional e no desenvolvimento humano e social, uma vez que a presença do sedentarismo contribui para o aumento da delinqüência juvenil e da violência, assim como a incidência nos gastos médicos e sociais.

30 30 4. A RELAÇÃO DA NATAÇÃO NA PSICOMOTRICIDADE A motricidade terrestre é diferente da aquática, e aprender as atividades propostas é organizar as sensações recebidas no meio líquido, a nível neurológico e transferindo-as no desenvolvimento psicomotor aquático (VELASCO, 1997). Considerando a psicomotricidade aquática como estimulação das potencialidades do indivíduo utilizando a água como meio de ação mais global por meio do movimento e da sua relação com o espaço, com o material, com o outro e consigo mesmo (MELLO, 1989). A evolução da atividade aquática e a conquista de novos movimentos passam por um processo bem específico no meio líquido (DAMASCENO, 1992). Em primeiro lugar, a criança recebe sensações mais ou menos conscientes, com a repetição se tornarão mais precisas, levando à tomada de consciência da ação do movimento propriamente dito (DAMASCENO, 1992). Em seguida, esses referenciais sensoriais começam a se torna inconscientes ao darem vez às referências sensitivas proprioceptivas provocadas pelo movimento. Posteriormente, com o ajuste do movimento, chega-se à consciência global do mesmo, numa ação mais ritmada e harmoniosa (MELLO, 1989). Em relação às qualidades físicas psicomotoras, na coordenação dinâmica global percebe-se que a locomoção na água traz algumas diferenças e os movimentos globais são executados de forma intensa neste meio, com possíveis desafios e dificuldades (entradas e saídas da piscina, deslocamento em pé, de gato, rastejando, saltos diversos, deslizes, imersões, flutuações) por meio de uma proposta lúdica, com objetivo de atingir o prazer e a segurança própria (BUENO, 1998). Em relação ao tônus e à postura observa-se a ação do empuxo associada à ação da gravidade, ocorre uma modificação importante na regulação tônica de qualquer ato motor coordenado na posição estático, além da atuação da densidade no corpo nos movimentos, com fases aéreas e submerso. Atividades nos colchonetes dentro da água propiciam a estimulação do sistema vestibular,

31 31 com respostas neurolabirínticas ao ser inclinada, e visam à manutenção da postura corporal em situações de desequilíbrio (VELASCO, 1997). Relacionados ao equilíbrio, pois devido à diminuição do empuxo e, conseqüentemente, da ação da gravidade, o indivíduo precisa adaptar-se aos seus sistemas labiríntico e plantar, incluindo o tempo todo sobre o controle tônico e sobre as sensações cinestésica e proprioceptiva, atuam no sistema piramidal, extrapiramidal, cerebelar e límbico. O sistema vestibular é responsável pelo desenvolvimento das destrezas motoras, combinando as posturas reflexas, estabelecendo movimentos coordenados de visão, regulando o nível de movimento. O domínio do equilíbrio nas posições estática ou dinâmica completa o esquema corporal, atingindo o controle da postura e das quedas. O equilíbrio aquático pode, subjetivamente, imprimir no indivíduo as emoções do abandono das relações com o mundo sólido, com a perda dos apoios plantares e com a marcha modificada devido à liberação da ação gravitacional, além da influência do sistema límbico, responsável pelas emoções em situações de desafio, insegurança, irritação e desmotivação, comprometendo o equilíbrio na água. As atividades podem ser saltos para cima e para baixo segurando as mãos do colega ou saltar individualmente com os braços e os pés ligeiramente afastados para auxiliar na estabilidade do equilíbrio (DAMASCENO, 1992). No esquema corporal, a percepção do corpo ocorre uma redução da massa corporal sobre as articulações, as quais acabam incidindo nos apoios plantares e por conseqüência no equilíbrio dinâmico. Quando o corpo assume a horizontalidade, além dos conteúdos de equilibração ocorre uma readaptação da imagem corporal por meio de diferentes percepções táteis, cinestésicas e proprioceptivas. Aliada à mudança de plano ocorre também uma sobreposição imaginada da água e do corpo, onde formam um movimento só até que o indivíduo se adapte neste meio, percebendo posições que trazem a sensação de liberdade no meio líquido. Atividades de queda do corpo na água e posterior recuperação do equilíbrio vertical e rotações nos planos transverso e longitudinal propiciam um maior controle global do corpo (VELASCO, 1997).

32 32 Noções espaço-temporais visam estruturar o movimento no espaço em relação à sua distância, velocidade, grandeza e intensidade, adquire-se estas noções com a exploração do espaço aquático nos diversos níveis como: submerso, na superfície, ascedentes e descedentes, nos deslocamentos lineares, curvos, sinuosos e mistos, nas noções de distantes e do aproximado, do próximo e do longínquo, propiciando a concretização de condutas espaciais universais como para fim, início, dentro/fora, cima/baixo, frente/trás, antes/depois, junto, igual, contrário, diferente, direita/esquerda, horizontal/vertical, grande/pequeno, longe/perto, alto/baixo, largo/estreito, grosso/fino, dentre outros (GUTIERRES, 2003). A respiração no meio aéreo de domínio nasal é solicitada de forma consciente e ativa, com o predomínio oral na inspiração e nasal e oral na expiração, está deve ser feita dentro da água, constituindo a fase mais longa. Inicialmente, deve-se aprender a respiração isoladamente, sendo a forma frontal a mais indicada, e só depois do domínio dos movimentos e do mergulho associados orienta-se para forma lateral, associada ao domínio dos estilos, entre os exercícios, temos fazer bolinhas na água, de contestes utilizando bolas, bexigas, bolinha de isopor e assopra-las até o outro lado da piscina (DAMASCENO, 1992). Inicialmente é importante ter consciência do meio aquático, para depois trabalhar a técnica dos quatros estilos de natação (crawl, costas, peito e borboleta), com isso, o ideal é que o profissional de Educação Física, especialmente o professor de natação siga a escolha do aluno por um determinado estilo, acelerando com isso seu progresso na água. É importante que o professor tenha uma visão integrada da psicomotricidade com a pedagogia, com isso, adaptar-se às descobertas aquáticas e propulsivas do aluno, trazendo consigo algumas situações-problema, a prática de variações propulsivas e espaciais na água, variando os estilos conforme as descobertas propulsivas se estabelecem (GUTIERRES, 2003). O nado borboleta é um estilo que utiliza grandes números de mergulhos e, portanto, aperfeiçoa a ambientação, permitindo ao aprendiz soltar-se bastante na

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