AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO in: SABER VER A ARQUITETURA. Bruno Zevi

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1 AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO in: SABER VER A ARQUITETURA Bruno Zevi

2 A arquitetura corresponde a exigências de natureza tão diferentes que descrever adequadamente o seu desenvolvimento significa entender a própria história da civilização, dos numeroso fatores que a compõem e que, com a predominância Ora de um ora de outro, mas sempre com a presença de todos, geraram as diferentes concepções espaciais; é, pois, história e apreciação dos valores artísticos, isto é, das personalidades criadoras que, com base nesta cultura espacial ou neste gosto arquitetônico, produziram obras-primas, cuja excelência não é objeto de demonstração, e cujo conteúdo figurativo, por assim dizer, está presente como elemento da cultura ou do gosto da idade seguinte.

3 a) Os pressupostos sociais: Todos os edifícios são o resultado de um programa construtivo. Este fundamenta-se na situação econômica do país e dos indivíduos que promovem as construções, e no sistema de vida, nas relações de classe e nos costumes que delas derivam. b) Os pressupostos intelectuais: que se distinguem dos anteriores por incluírem não só aquilo que são a coletividade e o indivíduo, mas também o que querem ser, o mundo dos seus sonhos, dos seus mistos sociais, das aspirações e das crenças religiosas c) Os pressupostos técnicos: e, por assim dizer, o progresso das ciências e das suas aplicações no artesanato e na indústria, com atenção específica para o que diz respeito à técnica da indústria da construção e à organização da respectiva mão de obra. d) O mundo figurativo e estético: o conjunto das concepções e interpretações da arte e o vocábulo figurativo que, em cada época, forma a língua de onde os poetas extraem palavras e frases para exprimir, em linguagem individual, as suas criações

4 Todos esses fatores, analisados não mecanicamente, mas no conjunto das suas relações variáveis, apresentam a cena sobre a qual nasce a arquitetura Uma vez descritos esses fatores materiais, psicológicos e metafísicos comuns a toda uma época, libertos do conteúdo, passa-se à história autêntica das personalidades artísticas e à história dos monumentos. A crítica dos monumentos também pode articular-se esquematicamente na seguinte classificação:

5 a) Análise urbanística, isto é, a história dos espaços exteriores em que surge o monumento e que contribui para criar; b) Análise arquitetônica propriamente dita, isto é, a história da concepção espacial, do modo de sentir e viver os espaços interiores; c) Análise volumétrica, isto é, estudo do invólucro mural que contém o espaço; d) Análise dos elementos decorativos, isto é, da escultura e da pintura aplicadas à arquitetura e sobretudo aos seus volumes; e) Análise da escala, ou seja, das relações dimensionais do edifício relativamente ao parâmetro humano.

6 A ESCALA HUMANA DOS GREGOS

7 O templo grego caracteriza-se por uma enorme e uma supremacia incontestada através de toda a história. A lacuna consiste na ignorância do espaço interior, a glória na escala humana. Quem investigar arquitetonicamente o templo grego, buscando, sobretudo, uma concepção espacial, fugirá horrorizado, assinalando-o ameaçadoramente como exemplar típico de não-arquitetura Mas quem se aproxima do Parthenon e o admira como uma grande escultura, fica encantado como só acontece diante de pouquíssimas obras do gênio humano. Já vimos que todo arquiteto deve ser um pouco um escultor para poder transmitir, através do tratamento plástico do invólucro mural e dos elementos decorativos, o prolongamento do tema espacial; mas o mito que faz de Fídias, mais do que Ictino e Calícrates, o idealizador do Parthenon parece simbolizar o caráter meramente escultórico das construções religiosas gregas, através de sete séculos de desenvolvimento

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10 Propileu da Acrópole de Atenas Fonte:<

11 Vista atual do Propileu

12 Fídias exibindo o friso do Partenon - uma representação artística do escultor grego Fídias, em obra (1868) do pintor neerlandês Lawrence Tadema

13 Reconstituição moderna do frontão oeste do Partenon a partir de uma proposta de K. Schwerzek. Museu da Acrópole de Atenas Amazona ferida, cópia romana bastante restaurada Fonte:< ki/ficheiro:0037mc.jpg>

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15 Cópia restaurada de Palas Athenas Fonte:< AMA_Ath%C3%A9na_Varvakeion.jpg>

16 Dionísio, antigamente no frontão leste do Partenon, hoje no Museu Britânico Fonte:<

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18 Personificação do rio Ilissos, antigamente no frontão oeste do Partenon, hoje no Museu Britânico Fonte:<

19 Fragmento do friso da cella Museu Britânico Fonte:<

20 O presumido atelier de Fídias em Olímpia Fonte:<

21 Templo de Hefesto,projetado por Ictino, um templo grego Dórico Fonte:<

22 Templo dedicado a Athena Nikea projetado por Calícrates Acrópole ateniense Fonte:<

23 Os elementos constitutivos do templo grego são, como é sabido, uma plataforma elevada, uma série de colunas apoiadas sobre ela e um entablamento contínuo que sustenta o teto. É verdade que existe também uma cela que no período arcaico constituiu o único núcleo construtivo do templo, e por isso um espaço interior, mas ele nunca foi pensado, do ponto de vista criativo, porque não respondia a funções e interesses sociais: foi um espaço não encerrado, mas literalmente fechado, e o espaço interior fechado é precisamente característico da escultura

24 O templo grego não era concebido como a casa dos fieis, mas como a morada impenetrável dos deuses. Os ritos realizavam-se do lado de fora, ao redor do templo e toda a atenção e o amor dos escultores-arquitetos foram dedicados a transformar as colunas em sublimes obras-primas plásticas e a cobrir de magníficos baixosrelevos lineares e figurativos as traves, os frontões e as paredes. A civilização grega se exprimiu ao ar livre, fora dos espaços interiores e das habitações humanas, fora mesmo dos templos divinos, nos recintos sagrados, nas acrópoles, nos teatros descobertos. A história da arquitetura das acrópoles é essencialmente uma história urbanística, triunfa pela humanidade das suas proporções e da sua escala, pelas insuperadas joias de escultórea graça repousada e repousante, ajustada na sua abstração, esquecida de todos os problemas sociais, autônoma em seu facínio contemplativo e impregnada de uma dignidade espiritual não mais alcançada.

25 Toda arquitetura responde a um programa construtivo e, nas épocas ecléticas, quando falta uma inspiração original, os arquitetos vão buscar nas formas do passado os temas que servem funcional ou simbolicamente para as suas construções. Ora, a que tema responderam os neogrecismos do século XIX? Recorreu-se à arquitetura helênica apenas nos grandes temas monumentais e nos elementos decorativos, em problemas de superfície plástica e volumétrica, nunca de arquitetura. Geralmente, (...) as cópias espalhadas pelo mundo constituem tristes mascaramentos de invólucros murais que encerram espaços interiores e conservam, por isso, todas as características negativas da arquitetura grega carecendo, porém, ao mesmo tempo, da qualidade da escala humana que os monumentos originais possuíam.

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