Filosofia dos Gregos

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Vinícius Avelar Benke
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1 ARQUITETURA GREGA Parte de nossa cultura e valores artísticos vem dos gregos. Vemos a arquitetura grega sob uma perspectiva especial e consequências que resultaram dos gregos. O projetista medita sobre a natureza do seu trabalho e o projeto enriquece-se com elementos racionais. O gregos vão pelo caminho do intelectualismo e concebem arquitetura como forma de ciência.

2 Filosofia dos Gregos Cada arte existem regras objetivas, como as leis da natureza. Na arquitetura convencionou-se estas regras por ordens : Ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia. ORDEM : disposição regular e perfeita de todas as partes que contribuem para a constituição de um todo belo. É o oposto da confusão, e a comparação mais obvia pode buscar-se à Filosofia dos Gregos.

3 O templo O Templo Grego: cada detalhe arquitetônico do templo grego se faz morada da divindade, aproxima-nos da vida e do mundo grego. Origem da arquitetura encontra-se o essencial da própria arte e distingue da simples construção. Linguagem artística em três momentos: Análise sintática: construção lógica e seu sistema de símbolos, formas, técnicas e materiais. Análise Pragmática: estuda relação existente entre o edifício e aqueles que o habitam, procurando reações atitudes e sentimentos despertados.

4 ARTES Análise semântica: estuda a relação entre aquele sistema de símbolos e a realidade histórica com a qual ele interage e confere a excelência da arte. Pantheon sugere um antropocentrismo Santa Sofia sugere uma admiração mística Cúpula de Michelangelo sugere uma atitude introspectiva.

5 MONUMENTOS Santa Sofia (Stambul)

6 Dórico Teorias, conceitos e consequências na produção arquitetônica. O templo dórico existe uma série de problemas típicos: Relação entre coluna e entablamento (rítimo das colunas e dos tríglifos) União entre a cornija e o tímpano Os projetistas gregos foram solucionando!

7 Dórico

8 ORDENS DÓRICA

9 ORDEM DÓRICA -PARTENON SIMPLICIDADE

10 ELEGÂNCIA ORDEM JÔNICA

11 DECORATIVO ORDEM CORÍNTIA

12 O PARTENON ARQUITETURA GREGA

13 Século VI e V a.c. A ordem é um meio para uma avaliação imediata das proporções do edifício. Traçado retangular (comprimento e largura) comparados a altura. Segundo os eixos principais de simetria. As colunas de canto tem secção elíptica pois ficavam mais expostas a luz! Correções óptica.

14 Clássico Característica da arquitetura grega: equilíbrio entre o intelectualismo e empirismo; planificação e espontaneidade! A arquitetura grega é imune ao perigo do formalismo. Os estudos históricos trouxeram a luz os defeitos e as virtudes da organização grega.

15 Acrópole Situada em Atenas é um conjunto de prédios erguidos ao redor do Partenon. Acrópole, Atenas-Grécia

16 ROMANA Os Romanos adotaram a linguagem clássica da Grécia Antiga, preferindo ao invés de inovar refinar suas edificações e desenvolver novas técnicas de construção. Dentre todas as técnicas o arco é o grande legado de Roma à história da arquitetura. O arco permitiu vãos maiores e uso de curvas. Exemplos são o Coliseu e o Panteon.

17 COLISEU E PANTEON

18 O PANTEON O Panteon (Roma, sec. II d.c. rei Augusto) é uma das edificações religiosas mais extraordinárias do mundo. Apresenta um óculo (abertura central na cobertura) que permite iluminação natural do interior. A cobertura é uma cúpula. Necessidade de organização do estado romano impõe traçados geométricos regulares, a mais simples o tabuleiro quadrado é utilizado nas cidades.

19 Forum de Trajano

20 A grelha Os Romanos adotam a grelha dotada de um sistema de múltiplos e sub-múltiplos aplicados em qualquer escala desde ruas de lotes urbanos até estradas. O Forum de Trajano localizado numa grande praça, por meio da simetria visualiza-se todo o cenário, sem parede de fundo, a compreensão é possível no plano mental.

21 Os construtores romanos O interior grego colunas e cornijas são apresentadas de modo a dissimular o vão. O interior romano desperta a atenção do observador. O problema entre as ordens e as paredes envolventes e relações mútuas entre Colunas, Pilares, entablamentos e os ambientes. Que vem influenciar a arquitetura do renascimento.

22 O sistema construtivo Os romanos tem que solucionar os sistemas abobadados. Cientificamente abóboda é um sistema de decomposição dos pesos verticais tração e compressão das estruturas. Os construtores procuram conferir maior coesão as estruturas utilizando argamassas pozolânicas.

23 Renascimento 1420 um grupo de artistas: Brunelleschi, Paolo e Masaccio) empenha-se em tornar a herança recebida em realidade universal e inteligível das coisas. O método do projeto peculiar do Renascimento tem um nome famoso: Perspectiva

24 Renascimento SEC XV Arquitetura renascentista tem harmonia, claridade e força. Uso de motivos clássicos e de ordens arquitetônicas- estilo de colunas e captéis Século XV Florença Governantes entenderam a importância da arquitetura e urbanismo para promover a ordem

25 Santa Maria del Fiori

26 Cúpula A enorme cúpula (forma de poliedro) da catedral tornou-se símbolo do Renascimento Florentino. A maior cúpula desde a antiguidade. O arquiteto Felippo Brunelleschi usou arcadas rítmicas com colunas coríntias e arcos semicirculares. A claridade e simetria das primeiras arcadas entravam em contrastes com as cidades essencialmente medieval.

27 Obras Cúpula e Basilica de São Pedro

28 Brunelleschi As igrejas do tipo basílica tem uma ou duas naves laterias de cada lado da nave central. Brunelleschi separava as naves de suas igrejas com altas arcadas coríntias que davam suporte a arcos arredondados com janelas. Interior e exterior estavam intimamente ligados ao rigor das medidas e proporções em planta, elevação e volume. Era uma inovação ter uma planta de forma tão racional.

29 Planta Modular

30 Perspectiva

31 Villas e jardins O renascimento busca pela tranquilidade contemplativa no campo em contraste com a vida agitada das cidades. Villa Rotonda- Vicensza, 1566 Villa Giulia- Roma, sec XVI Jardins com fontes

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