Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 1 - Número 9 - Dezembro de

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1 Informativo da Confederação Nacional da Indústria O controle da saída de divisas na Argentina vem sendo realizado há vários anos, como intuito de restringir as importações. O esquema atual de contingenciamento é baseado em um regime tripartite de cooperação entre três organismos de governo AFIP (Administración Federal de Ingresos Públicos), Secretaria de Comércio e Banco Central da Argentina. Como resultados, no período de janeiro a novembro de 2014, comparando com igual período de 2013, as importações argentinas registraram queda total de 11%. Essa redução, contudo, não é distribuída de forma equilibrada entre os parceiros fornecedores da Argentina nem tampouco entre as diferentes categorias das importações por uso econômico. As compras argentinas do Brasil experimentaram uma forte contração de 25%, enquanto as importações da China registraram queda de 4%. O quadro abaixo mostra as importações totais, do Brasil e da China, por grandes categorias de uso econômico. O setor automotivo foi muito penalizado, com queda de importações totais de 48%. Somente do Brasil, a redução nesse segmento foi de 38%. As importações provenientes da China, que possue pouca participação nesse mercado, também registrou queda. O grande desvio de importações do Brasil pode ser identificado no setor de bens de capital. Enquanto as importações globais argentinas registraram uma variação positiva de 5%, as compras do Brasil caíram 34% e as da China cresceram 14%. Em menor proporção, também houve desvio no segmento de bens intermediários. As importações argentinas do Brasil sofreram queda de 8%, enquanto que as compras da China subiram 9% nesse segmento. 1

2 US$ milhões Importações argentinas por categoria de uso - Jan/Nov Usos Total Brasil China Total geral Var. % Bens de Capital (BK) Var. % Bens Intermediários Var. % Combustíveis e lubr _ Var. % n/d Peças e acess. para BK Var. % Bens de Consumo Var. % Veículos de passageiros Var. % Outros _ Var. % 8 Fonte: INDEC Intercâmbio Comercial Argentino 19 de dez de 2014 A consultoria econômica ABECEB divulgou suas projeções dos principais dados macroeconômicos da Argentina. Considerando a resolução do problema com os holdouts no início do ano, o que segundo a consultoria abriria opções de financiamento externo, o PIB argentino deve cair cerca de 0,8% em 2015, com inflação próxima a 31%. A previsão para 2014 é que o PIB registre uma redução de 1,5%. Em relação ao câmbio, a moeda argentina deve se desvalorizar mais do que em 2014 e o câmbio oficial ficará próximo aos 12 pesos, segundo estimativas. Já o saldo comercial deverá se manter estável em 2015, com previsão de superávit em torno de US$ 7 bilhões, próximo do que se espera para Os investimentos na economia argentina continuarão sendo impactados pela incerteza e pela turbulência econômica que afeta o país. Porém, uma saída do default técnico em relação aos 2

3 holdouts, poderia abrir oportunidades de financiamento externo para alguns projetos importantes. Já as perspectivas para indústria da Argentina mostram sinais de melhora. Apesar da queda prevista de 3,5% em 2014, o setor deve registrar em 2015 uma pequena melhora para a indústria, levada principalmente pela recuperação do setor automotivo. A expectativa é de um crescimento de 1,3%. PIB Real (Var %) Inflação (Var %) Cambio (ARS/USD) Exportações FOB Importações CIF Saldo Comercial Déficit Primário (% do PIB) Fonte: ABECEB *Previsões Principais variáveis macroeconômicas argentinas - Projeções * 2015* 6,8 0,9 3-1,5-0,8 23, ,5 35,7 31,4 4,31 4,89 6,33 8,73 11,79 84,1 80,9 81, ,5 74,3 68,5 73, ,5 9,8 12, ,8 1,3 2,7 4,1 5,3 A Planilha de Investimentos, Emprego, Produção e Comércio Exterior foi criada com a nova administração da Secretaria de Comércio (SC), em A planilha faz parte de uma série de informações que os operadores devem apresentar no momento de solicitar a tramitação de uma Declaração Jurada Antecipada de Importação (DJAI) que está sendo processada sob a condição de em observação. A versão do formulário que será utilizado em 2015 foi apresentada com algumas modificações e novos requerimentos informativos. Em relação à versão anterior, as seguintes diferenças podem ser identificadas: Solicita-se ao operador que declare se a empresa pertence a um grupo empresarial. Em caso positivo, o importador deve detalhar a composição do mesmo, além de completar o plano de investimento para cada empresa do grupo. O novo formulário agora demanda maior detalhe na descrição das projeções de investimento futuro. Além de especificar o valor monetário e o tipo de investimento (aquisição de maquinário, ampliação de planta, etc), agora se exige uma avaliação de 3

4 impacto. O importador, ao descrever seu plano de investimento, deve declarar qual será o impacto econômico previsto, em termos de volume de produção ou de m2 construídos em O formulário incorporou uma nova folha, intitulada Recursos Humanos e Inovação. Ela demanda que o operador declare a quantidade de plantas industriais que a empresa possui no país atualmente, a totalidade dos empregados permanentes e temporários e seu nível educacional e qualificação. Na prática, todas as empresas importadoras já notificam grande parte desses dados, considerando que a não apresentação do formulário implica dificuldades futuras no momento de liberar DJAI s com problemas. A grande diferença desta solicitação é que agora ela incorporará novas linhas de informação que indicam o interesse da SC em levar adiante o monitoramento das operações entre companhias vinculadas, sendo capaz de detectar, imediatamente, qualquer manobra entre empresas do mesmo grupo, e assim evitar a fuga de divisas. O detalhamento dos planos de investimento é um indicativo de maior vontade de controle desta variável. A exigência de uma medida de impacto econômico mostra a intenção do governo de ter um valor quantificado dos resultados da empresa e assim verificar se a mesma cumpriu seus compromissos. Os dados relacionados a emprego emitem outro sinal a respeito de quais poderão ser os critérios para liberação das importações, em Desta perspectiva, pode-se esperar que empresas que mantenham o número de empregados tenham prioridade para importar, mais ainda se estes possuírem uma alta qualificação profissional e possam desempenhar tarefas na área de inovação. Em dezembro de 2014, a Corte Suprema de Justiça Nacional argentina (CSJN) emitiu sua decisão em relação aos impostos de exportação no caso Whirpool Puntana S.A vs. Administração Federal de Rendimentos Públicos, revogando a decisão do Tribunal fiscal que acolhia o recurso da companhia em não pagar impostos de exportação referentes a uma operação realizada com o Brasil no ano A decisão da CSJN dá o aval para a cobrança pela AFIP de U$S 30 milhões, a título de arrecadação do imposto de exportação. Segundo a empresa, a não obrigação de pagar esses impostos era decorrente de dispositivos do Tratado de Assunção. É interessante que, diferentemente de outras disputas relacionadas a impostos de exportação, a Whirpool Puntana S.A deixava claro que não questionava a autoridade do Poder Executivo em criar este tipo de imposto, mas sim argumentava que a Resolução Geral 11/02 do Ministério de Economia e Infraestrutura 1 que cria os impostos de exportação argentinos entra em contradição com os textos de fundação do MERCOSUL. A decisão da CSJN, em resposta à apelação da AFIP, contrária ao Tribunal fiscal, dá razão ao ente arrecadador reconhecendo a vigência dos impostos de exportação entre países membros do MERCOSUL. De acordo com o tribunal supremo, não há no tratado constitutivo do MERCOSUL norma que, de maneira direta ou indireta, impeça qualquer Estado parte de criar estes impostos. Segundo a CSJN, isto 4

5 é reforçado pela aprovação do Código Aduaneiro do Mercosul. O Código expressamente dispõe que "não trata sobre impostos de exportação", permitindo a aplicação das legislações dos estados partes INFORMATIVO DE BUENOS AIRES Publicação mensal Confederação Nacional da Indústria - CNI Unidade de Negociações Internacionais - NEGINT Gerente Executiva: Soraya Saavedra Rosar Equipe Técnica: Bruno Moraes, Daniel Alano, Fabrizio Sardelli Panzini, Iana Silvestre e Lúcia Maduro negint@cni.org.br Website: negint.cni.org.br Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado com dados disponíveis até novembro de

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