Clipping Nacional. Educação

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1 Clipping Nacional de Educação Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015 Capitare Assessoria de Imprensa SHN Qd2Edifício Executive Office Tower Sala 1326 Telefones: (61) (61)

2 O GLOBO 12/08/15 O PAÍS Governo Federal começa a bloquear as contas do estado em r$ 60 milhões depois da declaração de moratória Flávio Ilha PORTO ALEGRE O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), anunciou ontem que deixaria de pagar a parcela de julho da dívida do estado (R$ 263 milhões) com a União para quitar os salários do funcionalismo público no mês, atrasados há 12 dias. A quitação dos salários ocorreu ontem mesmo. Num pronunciamento de oito minutos e sem responder a perguntas dos jornalistas, Sartori disse saber "do risco e das consequências" que o estado corria ao anunciar que não pagará a parcela de julho da dívida pública, mas salientou que a opção da equipe de governo foi pelo pagamento do saldo da folha. - Isso implica, evidentemente, uma ação que permite adiar ainda mais parcelas da dívida com a União, que deveria ter sido paga no dia 30 (de julho) - disse Sartori. - Sabemos do risco e das RS anuncia calote com União para pagar servidores consequências da decisão. As consequências não tardaram. A Secretaria do Tesouro Nacional informou no início da noite de ontem que todas as contas vinculadas do governo gaúcho serão bloqueadas até o montante dos R$ 263 milhões devidos. O bloqueio atingiu inicialmente R$ 60 milhões que estavam em contas do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) vinculadas ao Banco do Brasil, usadas para repasses federais. Possibilidade de colapso O secretário-geral de Governo, Carlos Búrigo, lamentou a decisão e disse que a situação do estado passou a ser dramática. - Há possibilidade concreta de colapso na oferta dos serviços públicos, até nos mais básicos. Não teremos mais dinheiro para hospitais ou para combustível, por exemplo, porque não temos mais capacidade nenhuma de gerenciar nossas contas. Espero que o governo federal olhe para o Rio Grande do Sul com sensibilidade. Nunca vivemos uma crise dessa magnitude - apelou o secretário. Sartori vai a Brasília hoje para reuniões estratégicas que permitam amenizar a crise financeira do estado. O governador também vai se reunir com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para articular uma decisão favorável à possibilidade de parcelamento dos salários, que deverá retornar ao plenário do órgão nesta semana, e terá audiência com diretores do Banco Mundial, com vistas a obter linha de financiamento para projetos de infraestrutura. O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, disse que o governo não tem "nenhuma carta na manga" para fazer frente ao corte de repasses federais, mas confirmou que a Procuradoria Geral do estado está estudando a possibilidade de tentar impedir judicialmente o sequestro dos créditos. Novos repasses de recursos federais estão programados para os dias 20 e 31 de agosto. Feltes também apelou para o bom senso por parte da União para que os recursos possam ser depositados de forma "regular e tranquila" nas contas do estado.

3 O GLOBO 12/08/15 ECONOMIA Governo reduz em 12 meses prazo para pagamento do Fies Decreto da presidente Dilma Rousseff publicado ontem reduziu em 12 meses o prazo para parcelamento do Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies). Anteriormente, o valor podia ser pago em período equivalente a até três vezes o prazo de permanência do estudante na condição de financiado, acrescido de 12 meses. O decreto retirou o acréscimo de 12 meses do prazo. A nova regra vale apenas para os contratos firmados a partir do segundo semestre de 2015.

4 FOLHA DE SÃO PAULO 12/08/15 OPINIÃO Colégios militares HÉLIO SCHWARTSMAN SÃO PAULO - Nas escolas públicas administradas pela Polícia Militar, que estão virando moda no país, os alunos devem estar sempre fardados e precisam bater continência para militares, professores, a bandeira, o hino nacional... Cabelos cortados fora do padrão militar constituem falta média, assim como unhas. Namorar de uniforme é infração grave. E por aí vai. Para mim, esse é um cenário de pesadelo, mas como, ao contrário de pessoas muito à esquerda ou à direita no espectro ideológico, não penso que minhas preferências pessoais sejam universalizáveis, não chego a defender a extinção dos colégios militares. Quem aprecia as vantagens de uma disciplina mais rígida e não se incomoda com as caretices que vêm no pacote deve ser livre para matricular-se em instituições marciais. Penso, porém, que transferir o controle de escolas públicas para a Polícia Militar, como vêm fazendo alguns Estados brasileiros, encabeçados por Goiás, constitui uma violação à ordem republicana. O ponto central é que, quando a secretaria de educação "militariza" um colégio, ficamos com uma instituição civil a menos. O sujeito que estudava ali e não se identifica muito com os ideais castrenses perdeu sua escola. Para agravar mais o quadro, a passagem conspurca o princípio da gratuidade do ensino público, já que os estudantes precisam arcar com o custo dos uniformes e, em alguns casos, os novos administradores pedem uma contribuição mensal não obrigatória, mas, ainda assim, constrangedora para quem não pode pagar. Podem me chamar de antiquado, mas acho que a escola básica pública deve ser civil, laica, gratuita e tão neutra quanto possível em relação a ideologias e visões de mundo. Se não for assim, por que limitar a terceirização à PM? Os Estados deveriam organizar licitações para passar o controle de colégios a instituições religiosas, partidos políticos, sindicatos, grupos de hippies etc.

5 FOLHA DE SÃO PAULO 12/08/15 PAINEL DO LEITOR Bolsas de estudo Em resposta a Gregorio Duvivier ("Por que odiar o PT", "Ilustrada", 9/ 8), a Capes/ MEC informa que não houve cortes de bolsas de estudo. As principais ações voltadas à pósgraduação no país estão preservadas. Todas as 90 mil bolsas (R$ 1,99 bilhão) foram mantidas. O acesso ao Portal de Periódicos a 424 instituições (R$ 268 milhões), que possibilita mais de 280 mil downloads diários de artigos científicos, e os recursos de custeio (R$ 257 milhões) também estão garantidos, assim como as bolsas dos programas voltados à formação de professores da educação básica. No total, estão assegurados R$ 2,52 bilhões para o fomento do SNPG. O montante é equivalente a 92% do valor previsto para Fabiana Santos Pereira, coordenadora de Comunicação Social da Capes (Brasília, DF)

6 CORREIO BRAZILIENSE 12/08/15 CIDADES ENSINO TÉCNICO Torneio reúne 1,2 mil Maior torneio de ensino técnico do mundo, o Wordskills Competition começou na noite de ontem, em São Paulo, com solenidade de abertura digna de Olimpíadas, realizada no Ginásio Ibirapuera. Bianual, é a primeira vez que a competição é sediada na América Latina. O evento ocorre até 16 de agosto e reunirá mais de 1,2 alunos de 63 países, com até 22 anos. Eles disputarão desafios de mais de 50 ocupações, como designer gráfico, cabeleireiro e alvenaria. O estudante brasiliense Wilker Grassioti é o único representante do DF no Wordskills, concorrendo ao posto de melhor jovem técnico em refrigeração e ar-condicionado. A equipe nacional é composta por 56 participantes recorde desde o início da participação do país no evento, em O Wordskills serve para demonstrar como a educação profissional é importante e como o Brasil está bem representado no setor, enfatiza o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, Jamal Jorge Bittar.

7 CORREIO BRAZILIENSE 12/08/15 CIDADES EDUCAÇÃO» O ensino brasileiro em debate Seminário promovido pelo CIEE levanta os principais problemas do sistema educacional e discute possíveis soluções, que podem ter impacto na preparação do jovem para a entrada no mercado de trabalho O ministro do Trabalho, Manoel Dias, reiterou, durante o evento, a preocupação do governo com a qualificação Os desafios do sistema educacional brasileiro foram o foco do seminário promovido ontem pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) em Brasília. Especialistas da área e representantes da entidade se reuniram para apresentar diferentes perspectivas sobre os problemas da educação no país e para apontar possíveis soluções. No auditório, dezenas de aprendizes e estagiários acompanharam os pronunciamentos e palestras. O presidente do Conselho Administrativo do CIEE Nacional, Luiz Gonzaga Bertelli, abriu o Seminário sobre a educação brasileira, capacitação da juventude para o mercado de trabalho e inclusão social falando sobre a importância da capacitação dos jovens. Os estudantes, estagiários e aprendizes melhoram o rendimento em sala de aula aplicando o que aprendem em ambiente corporativo. Bertelli destacou ainda a discrepância que existe entre a mão de obra brasileira e a expectativa das empresas com relação a ela. Apesar de o acesso a todas as etapas do ensino ter aumentado principalmente às universidades, por meio de programas do governo, isso não se refletiu na melhora da qualidade da formação. Em 2015, enquanto o Brasil está formando mais gente, o mercado se queixa de falta de trabalhadores qualificados, observou. Também participou do evento o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que reiterou a preocupação do governo com a qualificação. A maioria dos jovens está na exclusão, sem oportunidade de ingressar no mercado de trabalho por falta de qualificação profissional, em decorrência da baixa escolaridade, avaliou. Durante a exposição, Dias lembrou a importância da ação permanente e colaborativa entre as esferas federal, municipal e estadual de governo e as entidades da sociedade civil. É a soma que dá resultado. Não adianta se investir em programas que implicam em custos desnecessários e cujo resultado, muitas vezes, não alcança os objetivos. O DF foi representado pelo secretário de Educação, Júlio Gregório, e pelo reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Camargo. Gregório falou sobre a reforma do ensino médio, em debate no Congresso Nacional. O secretário criticou os projetos que tramitam na Casa e elencou problemas do modelo atual. Precisamos abrir espaços para que nossos alunos tenham possibilidade de desenvolver suas capacidades de trabalho e criativa, que estão amordaçadas por um currículo que coloca 13 componentes obrigatórios. Para ele, o ideal é dar mais liberdade às escolas de trabalharem os próprios projetos pedagógicos e, assim, permitir que elas tenham relações mais produtivas com instituições como o CIEE. Ivan Camargo reforçou que o engessamento do currículo é uma preocupação que deve ser levada também ao ensino superior. Entre os problemas que assolam as universidades públicas hoje, ele listou a autonomia para a tomada de decisões e defendeu que não seja comprometida com um

8 12/08/15 número excessivo de leis. A nossa universidade pública está com um grau de problema de governança, de financiamento e de autonomia. Também participaram do seminário Eduardo Dalbosco, assessor parlamentar do gabinete da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o presidente emérito do CIEE, Paulo Nathanael Pereira de Sousa. Os palestrantes Arnaldo Niskiere Cláudio de Moura Castro fizeram um breve diagnóstico da educação brasileira e levantaram algumas propostas.

9 CORREIO BRAZILIENSE 12/08/15 CIDADES Divulgado gabarito de fascículo do Enem O Correio Braziliense publicou, ontem, o primeiro fascículo de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de Na edição de estreia do conteúdo, produzido pelo Sistema Ari de Sá de Ensino (SAS), o público teve acesso a 34 questões sobre ciências humanas e suas tecnologias (veja gabarito). O objetivo do projeto é dar apoio aos alunos que desejam ingressar no ensino superior, especialmente na Universidade de Brasília (UnB). Agora, a cada terça-feira das semanas de agosto e setembro, quem comprar um exemplar do Correio ganhará um fascículo para ajudar na preparação para o exame. Os questionários vão abordar as quatro áreas do conhecimento cobradas no Enem: ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. No total, oito fascículos serão veiculados às terças-feiras no jornal e, no fim, quatro on-line. As publicações on-line apresentarão conteúdo de revisão e serão disponibilizadas para download na página do Eu, Estudante. Nas semanas que antecedem a prova oficial do Enem, em 3 e 4 de outubro, os leitores também poderão acessar um simulado. Por meio da página, todos podem acompanhar notícias, gabaritos, videoaulas e outros conteúdos. Além disso, o espaço Tira dúvidas serve para que os estudantes enviem perguntas, que serão selecionadas e respondidas no site pelos professores do Ari de Sá.

10 JORNAL DE BRASÍLIA 12/08/15 PONTO DO SERVIDOR Milena Lopes

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12 JORNAL DE BRASÍLIA 12/08/15 CIDADES

13 Valor Econômico 12/08/15 CARREIRAS Mais financiamento para alunos de emergentes Por Jonathan Moules Financial Times Stevens, do crowdfunding Prodigy Finance, captou 100 milhões de libras. Uma plataforma de crowdfunding que ajuda estudantes de MBA de países em desenvolvimento a ingressar nas melhores escolas de negócios dos Estados Unidos e Europa captou 100 milhões de libras junto a um grupo de instituições e empresários, incluindo Ed Wray, cofundador da Betfair. A Prodigy Finance foi fundada por três ex-alunos da escola de negócios Insead, liderados pelo executivo-chefe sul-africano Cameron Stevens, depois que eles descobriram que muitos colegas de classe tiveram financiamentos bancários recusados, apesar de apresentarem um potencial futuro de ganhos acima da média. O salário médio de um MBA pela Harvard Business School é de US$ 180 mil três anos após a formatura, segundo ranking do "Financial Times". Mas estudantes de outros países sempre têm dificuldades para convencer os bancos a emprestarem dinheiro para o pagamento de um curso que fica na casa dos seis dígitos, uma vez que eles não têm um histórico de crédito nos EUA. Três quartos dos tomadores de empréstimos da Prodigy são de países em desenvolvimento como Brasil, Rússia, Índia e China. A maioria consegue empregos em seus países após a formatura, o que faz deles um risco extremamente baixo, segundo Stevens. "Não ligamos se você vem de Xangai, Dubai ou Nova York, porque estamos em um mercado globalizado", enfatiza. "No passado, alguém que vinha da China para estudar em Londres tinha que permanecer no Reino Unido para conseguir emprego. Hoje, essa pessoa pode voltar para trabalhar no Google em Xangai." A Prodigy já processou mais de US$ 130 milhões em empréstimos para cerca de 2 mil estudantes de MBA de 92 países desde que foi criada há oito anos, e apresenta uma taxa de pagamento dos empréstimos de mais de 99%. Um grande atrativo dos formados em MBA é seu potencial de lucros futuros maior, segundo Stevens, que prevê que a Prodigy estará processando US$ 1 bilhão em empréstimos por ano até O problema para os estudantes de MBA de outros países na obtenção de financiamentos também afeta os americanos interessados em estudar na London Business School, ou europeus interessados em ingressar na prestigiosa Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, acrescenta Stevens. "Somos um empreendimento social globalizado", diz. O mercado da Prodigy opera por meio de um programa em que bancos compram uma participação em um pacote de dívida que dá suporte a um grupo de estudantes de uma escola de negócios de renome, em vez de oferecer crédito a indivíduos. Muitos dos que emprestam dinheiro são eles próprios ex-alunos de MBA e 60 das 100 maiores escolas de negócios do mundo são parceiras da plataforma. Os empréstimos para o pagamento do curso são possíveis via outras plataformas de crowdfunding, como a CommonBond e a SoFi, ambas dos EUA, embora nenhuma delas seja especializada no mercado de escolas de negócios.

14 12/08/15 Os novos financiamentos da Prodigy consistem em 12,5 milhões de libras da Balderton Capital, uma firma de venture capital especializada no setor de tecnologia, e de vários investidores-anjo. Além disso, recebeu mais 87,5 milhões de libras em capital do Credit Suisse. Com todos esses investimentos, ela vai bancar o contingente de pessoal e reforçar a capacidade de empréstimos. Tim Bunting, sócio da Balderton Capital, que juntamente com Wray está assumindo um assento no conselho de administração da Prodigy, diz que Cameron e sua equipe criaram uma plataforma global que proporciona aos investidores a oportunidade de financiar estudantes de várias partes do mundo levando em conta a meritocracia. "Isso desafia o status quo de forma positiva e é uma grande vitória para os estudantes."

15 O ESTADO DE S. PAULO 12/08/15 METRÓPOLE Novo Fies corta 32% do subsídio a alunos

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17 O ESTADO DE S. PAULO 12/08/15 METRÓPOLE

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