Transcrição da teleconferência Resultados do 1T08 Localiza 15 de abril de 2008

Transcrição

1 Jander Medeiros, UBS Pactual: Q&A da Teleconferência em Português Bom dia a todos. Parabéns pelo resultado, foi muito bom mesmo. Eu tenho só uma pergunta, uma coisa que não ficou muito clara para mim: a margem EBITDA na parte de fleet management foi de 32%, um pouco menor até do que o número que vocês tinham comentado, de 65%, na época do Day e tudo o mais. Digamos que vocês tenham razões para isso; pode ser, por exemplo, aquele ponto onde teve muita renovação de contrato no trimestre, inclusive a utilização caiu em fleet management. Enfim, não ficou muito clara para mim essa margem de fleet management; se vocês puderem explicar mencionando esses dois pontos que eu falei também, eu agradeço. Esta é a minha pergunta. Obrigado. Com referência à sua pergunta, começando pela taxa de utilização um pouco pior na divisão de aluguel de frota, isso não afeta o EBITDA, porque o custo de uma taxa de utilização pior impactaria a conta de despesa financeira. E com referência à margem de 62%, um pouco abaixo dos 65% que nós citamos no Day, realmente uma parte desse impacto decorre desse bônus adicional que nós citamos, que foi pago aos funcionários, inclusive, evidentemente, os da divisão de aluguel de frota. Mas essa queda de margem de EBITDA era esperada em função da queda da taxa de juros; os contratos da divisão de aluguel de frota foram renovados no decurso do ano passado e, em função da queda na taxa de juros, essa queda foi repassada para preço. Então, a margem de EBITDA voltou ao patamar histórico que nós tínhamos nos anos de 2005 e, se não me engano, 2004, em que a margem EBITDA era de 62%, 63%; que também é uma margem confortável para manter a rentabilidade. Os outros anos, de 2006 e 2007, é que ficaram realmente acima da curva. Jander Medeiros: Você acha que esse é um número para o ano? É mais para 62% que para 65%? Se nós expurgarmos desse efeito de EBITDA o efeito do bônus adicional, talvez eu ache um número um pouco maior; eu teria que recalcular e expurgar desse efeito, e lhe passar. Depois eu publico essa informação, e aí seria um número que seria uma tendência para o futuro. Não estamos dando guidance, mas realmente há uma tendência de algo por volta de 63%, 64%, nessa ordem de grandeza. Jander Medeiros: Está ótimo. Muito obrigado. 1

2 Fernando Carneiro, Deutsche Bank: Bom dia a todos. Seguindo um pouco a pergunta feita anteriormente, eu vi que os custos diretos da operação da Total Fleet e da subiram para um patamar de R$70 milhões, e nos últimos trimestres os custos diretos tinham sido em torno de R$55 milhões no 4T, 3T e 2T, ao longo de Eu entendo que houve uma parte da contabilização do bônus dentro desses custos, mas parece que não justifica esse salto de R$55 milhões para R$70 milhões no somatório dos custos diretos de aluguel de carros e aluguel de frota. Eu gostaria de entender quanto desses custos devem ser recorrentes e quanto que a gente pode projetar daqui para frente; em torno de R$70 milhões, ou seja, R$53 milhões no aluguel e R$17 milhões na Total Fleet, ou cai um pouco de novo, para os patamares anteriores que a gente viu em 2007? Obrigado. Quanto aos custos diretos, realmente nós temos que achar esses números que você divulgou aqui, R$70 milhões. Esse aumento... Quantos por cento você disse que era no ano passado? Eram R$50 milhões? É isso que você disse que foi o aumento? Só para comparar o que você comentou. Fernando Carneiro: Eu estou com o press release em português na página 12, o 1T tinha sido R$54 milhões, e esse 1T08 foi R$70 milhões, na comparação ano contra ano. Quer dizer, o custo de aluguel subiu 35% e o custo de frota subiu 21,6%. Eu gostaria de entender o quanto que foi itens extraordinários neste trimestre e o quanto que é recorrente? O aumento é esse, deu 29,6%. Eu teria que expurgar dos R$70 milhões o valor do bônus, que impactou cerca de R$5 milhões ou R$6 milhões, que foram foi lançados a custo direto. Porque o restante me parece que é um crescimento em linha com o nosso próprio crescimento de carros que estão sendo alugados. O crescimento dos custos diretos está me parecendo em linha com o crescimento do volume de negócios. O crescimento do custo direto foi 31,2%; se nós expurgarmos aqui dos R$69 milhões a parcela referente a custos diretos, devem ser estimados R$5 milhões a R$6 milhões, vamos por R$5,5 milhões, divido por 53,2 daria um aumento de 19%, ou seja; realmente um crescimento que é abaixo do nosso crescimento de volume de negócios. Fernando Carneiro: OK. Então todo o bônus foi contabilizado nesses custos aí de R$69,8 milhões do 1T08? 2

3 Em parte foi lançado em custo direto, e em parte como overhead, mas a maior parte realmente está nas multifuncionais que estão alocadas nos custos diretos, que são muito maiores. Então a maior parte desse custo foi realmente alocado no custo direto e esse crescimento de 31% estaria afetado pelo pagamento desse bônus extraordinário. Fernando Carneiro: Está bem. Muito obrigado. André Rocha, Unibanco: Bom dia. Eu gostaria de parabenizá-los pelos resultados. Eu tenho duas perguntas, me desculpem se elas já foram feitas, eu liguei um pouco atrasado. A primeira seria em relação às diárias do segmento Fleet: elas surpreenderam positivamente no ano de 2007, com um crescimento acima de 20%, e agora no 1T ficou próximo disso mas um pouco aquém, em torno de 17,8%. Eu queria saber se essa queda tem um pouco a ver com a renovação da frota, porque sempre tem um delay entre a entrega do carro e seu funcionamento. E a segunda pergunta é em relação ao forte crescimento que as diárias estão tendo no segmento de car rental, principalmente no 4T07 e no 1T08 agora. Se esse crescimento é devido também ao aumento de mini lease e a parte do carro eixo de seguradora? Ou não, é o próprio segmento tradicional da Companhia? Obrigado. Com referência à divisão de aluguel de frota, esse crescimento acima de 15% é um crescimento que nós consideramos bastante interessante. Até porque nossa estratégia da divisão de aluguel de frota é bem diferente da estratégia da divisão de aluguel de carros. Na divisão de aluguel de carro nós queremos, como temos divulgado, aumentar a nossa participação no mercado para ter maiores ganhos de escala e obter maior competitividade; enquanto na divisão de aluguel de frota nós queremos aproveitar a sinergia com a nossa plataforma, agregando mais valor aos nossos acionistas. Então são estratégias diferentes, e um crescimento entre 15% e 20% que nós estamos apresentando agora nos parece um crescimento bastante interessante. No ano passado, realmente o crescimento foi surpreendente, acima de 20%. Quanto à sua pergunta na divisão de aluguel de carros, o crescimento foi realmente maior nas nossas agências downtown onde acontece menos retail e mais produtos ligados a aluguel de frota, replacement e outras atividades nessa área. Eu gostaria de adicionar a respeito do crescimento das divisões de aluguel de carro e aluguel de frota. A divisão de aluguel de carros tem mais correlação com o PIB do que a divisão de aluguel de frota. Então, nesse momento da economia mais aquecida, efetivamente a divisão de varejo de aluguel de carros tem uma taxa de crescimento 3

4 maior, tendo em vista a própria demanda, a forte demanda do mercado interno, a distribuição de renda, o número de aumento de passageiros depois da crise aérea do ano passado. E também, com a economia aquecida, obviamente nós tiramos mais proveito já que estamos melhores preparados que a concorrência com a nossa rede de distribuição e sempre com a frota disponível para atender nos picos de demanda. Daí essa diferença de crescimento entre uma e outra divisão. André Rocha: Então, eu posso concluir que esse crescimento continua muito forte nos segmentos tradicionais de retail, não aquela parte de mini lease e carro eixo de seguradora? Está crescendo consistentemente em todos os segmentos dela. Há uma consistência no crescimento, em qualquer segmento. André Rocha: OK. Muito obrigado. João Marcelo Ferreira, Skopos: Bom dia a todos. Parabéns pelos resultados. Eu tenho na verdade duas perguntas. Eu queria entender em relação à parte de carros comprados, que vocês tiveram realmente um volume de carros comprados bem acima do 1T07 e foi dito que a estratégia era distribuir um pouco melhor a compra de carros ao longo do ano. Eu queria ter uma idéia desses 7.200, quanto que eles representam do total que vocês esperam comprar para o ano e se teve algum efeito de vantagem de preço nessa compra de carro que motivou essa maior compra de carros no 1T? A outra pergunta é em relação à diária média por carro, que teve uma ligeira queda em relação ao 1T07, tanto no aluguel de carros quanto no aluguel de frotas. Eu queria saber se a tendência é continuar observando isso para o restante do ano, se é mais ou menos uma manutenção nesses níveis que a gente viu no 1T. É basicamente isso. Com referência ao assunto compra de carros: realmente, na compra de carros nós vamos fazer uma estruturação para renovar a frota, mas não concentrando em nenhum mês específico, evitando problemas dessa concentração que poderiam eventualmente afetar a nossa produtividade. A compra de carros vai ser sempre a necessária para renovar toda a frota do aluguel de carros, que normalmente a gente renova uma vez por ano; e do aluguel de frota nós temos renovado em cerca de 50%. E, além disso, nós vamos comprar para o crescimento. 4

5 O volume de carro que nós vamos comprar é cerca de 90% da frota que a gente encerrou o ano passado na divisão de aluguel de carro, cerca de 50% da frota que nós encerramos o ano na divisão de aluguel de frota mais a frota necessária para o crescimento. Complementando, eu gostaria de adicionar que, com a economia aquecida, a já tem garantido o fornecimento de carros para o nosso crescimento de Como nós fazemos compras programadas com as montadoras com certa antecedência, nós estaremos tranqüilos de que o crescimento não será afetado por falta de carros novos ao longo de Com referência às tarifas, a queda na tarifa da divisão de aluguel carros, cerca de 4,7%, decorreu, como nós explicamos neste release, de um aumento maior em segmentos - que são aqueles segmentos de aluguel mensal e de replacement - que têm tarifas menores mas têm a mesma rentabilidade, têm taxa de utilização maior e custos ligados a operação também menores. Então realmente, se continuar nesse breakdown dessa divisão de aluguel de carros por segmento, a mesma que veio do 1T, seria razoável imaginar que isso deverá continuar para os próximos trimestres. Com referência à tarifa média da divisão de aluguel de frotas, a queda de aproximadamente 1% decorre do repasse para o preço da queda de juros que foi feita durante a renovação dos contratos ao longo do ano passado, que agora está sendo então percebida. Ou seja, essa queda é uma queda esperada, inclusive eu já tinha até anunciado que isso deveria acontecer como de fato está acontecendo agora. Impactou ligeiramente a margem EBITDA, que ficou em 2006 e em 2007 um pouco acima da curva e agora está retornando para um patamar histórico nosso, de 63% mais ou menos, que é o que está dando e deverá dar para frente, que é o que faz sentido nesse segmento. Tem que ser uma margem de EBITDA maior, porque os custos de depreciação e os custos de juros têm um impacto maior nessa divisão do que na divisão de aluguel de carros. João Marcelo Ferreira: Com o aumento de juros esperado agora, você deve ter um aumento na tarifa para o próximo período? A queda, em termos de percentual, foi da ordem de 5 p.p. ou 6 p.p.; agora tem sido dito um aumento de juros na ordem de, até o final do ano, fechar em 12,25%, 12,5%, alguma coisa nessa ordem. 5

6 Ou seja, são patamares de juros bem diferentes, e só nas próximas renovações de contrato que essas expectativas de aumento de juros serão repassadas para os preços. Isso vai ocorrer ao longo do tempo. Com um crescimento na ordem que a tem no momento, nós obviamente temos ganhos de escala e poderemos absorver eventual aumento de juros até certo patamar sem necessidade de aumentar preços, já que essa estratégia está indo muito bem; diferentemente do aluguel de frota, cujo impacto dos juros nos preços é diferente. João Marcelo Ferreira: Se eu puder fazer só mais uma pergunta, eu queria ter uma idéia da divisão dos R$6 milhões de bônus adicional entre aluguel de frotas e aluguel de carros; vocês têm uma idéia dessa divisão? Cerca de 80% na divisão de aluguel de carro e 20% na divisão de aluguel de frota. João Marcelo Ferreira: Muito obrigado. Alexandre Pizano, Merrill Lynch: Bom dia a todos. Eu tenho uma questão mais específica, na parte de seminovos. A gente viu no 1T uma margem bem favorável, tanto no aluguel de carros como no aluguel de frotas; no aluguel de carros foi 8,5% e imagino que isso seja uma dinâmica favorável nos preços de venda de carros. Eu queria saber como vocês vêem isso para o resto e para o ano que vem, e se deve ter algum efeito também, se nós devemos ver aumento no preço de compra de carros para vocês. Obrigado. Realmente, o mercado de carro novo está muito aquecido este ano, como foi no ano passado, principalmente no 2S07. Toda expectativa, tem sido anunciado que em 2008 o mercado de carro novo estará aquecido, e o nosso carro, o seminovo, fica muito próximo deste mercado, então deverá ter também um ambiente favorável para esse futuro mais próximo, os próximos trimestres deste ano. Evidentemente não é uma situação que a gente imagina que vá perdurar para sempre, porque tem uma série de montadoras, todas elas aumentando a capacidade de produção, a oferta deve aumentar, a importação de carros tem aumentado; então a situação ao longo do tempo, daqui uns três anos, deve estar uma situação que imaginamos normalizada no que diz respeito à venda de carro novo, e conseqüentemente de carro seminovo. Mas não nesse curto espaço de tempo, neste ano. 6

7 Alexandre Pizano: Está certo. Só mais uma pergunta: se continuarmos a ver os preços de carros aumentando, ao longo de 2008 e 2009, vocês se imaginam repassando alguma parte disso para preço, para manter o seu ROIC, ou ainda não, o seu ganho de escala ainda compensa por isso? O preço do carro tem aumentado em linha com a inflação. Se você olhar nosso preço médio de carro comprado em 2008 em relação a 2007, ele aumentou 5,5%. Ou seja, descontando a inflação dá um aumento real de 1,3 p.p., o que nos parece um aumento que não é tão forte assim, até por causa da competitividade que existe; 16 montadoras de carros no Brasil, então nenhuma delas quer abrir mão desse share de mercado que elas já têm, porque todas elas têm os balanços apresentados e a gente tem percebido que elas estão com boa rentabilidade. Então aparentemente esses preços dos carros novos deverão continuar aumentando em linha com a inflação, e o seminovo não vai ser vendido, não faz sentido imaginar que o preço dele continue crescendo. Nós estamos comparando o 1T08 com um ano atrás, então os preços não deverão, a princípio, aumentar, já que eles têm como cap o preço do carro novo. Alexandre Pizano: Está ótimo. Obrigado. Gabriel Raoni, Rio Gestão: Bom dia a todos, parabéns pelos resultados. Minha pergunta, aprofundando uma pergunta feita anteriormente, em relação ao car rental, o crescimento que teve nesse trimestre, de 38%; eu queria saber dos aluguéis totais, quanto representa hoje o replacement e o mini lease. O replacement e o mini lease têm crescido bastante, mas nós não temos dado o breakdown de quanto cada um representa. Para nós são todos os ratio retail, que é esse aluguel por um dia, dois dias, três dias; o mini lease, que é esse aluguel por um mês; e o replacement, que é o aluguel para seguradoras, que dura em torno de sete ou oito dias. Todos esses segmentos são segmentos rentáveis, que têm preços e tarifas diferentes. Nós não estamos dando o breakdown de cada área, mas estão todos muito bem, obrigado. Gabriel Raoni: Mas Roberto, dos vetores de crescimento, até o que o Salim comentou, tem o mercado balcão, replacement, mini lease e outros. Qual desses vetores foi o que mais cresceu nesse trimestre? Você pode falar esse dado? 7

8 Todos eles têm crescido de maneira mais ou menos equivalente. Evidentemente existem divisões, existem segmentos que têm uma relação maior. Por exemplo, pessoas viajando tem a ver muito mais com o número de pessoas de tráfego aéreo; já o mini lease tem muito mais a ver com o PIB. São áreas diferentes, mas nós não gostaríamos de dar essa quebra. Podemos dizer que no 1T houve um impacto muito interessante, que foi reflexo do aumento do turismo interno com o Carnaval, os efeitos de final de ano, a alta estação aumenta bastante a demanda por aluguel de carros por pessoas físicas. São momentos diferentes; existe uma pequena sazonalidade na divisão de aluguel de carros no que diz respeito a aluguel por pessoa física no período de férias de verão. E a notícia boa, que nós voltamos a falar, é que o efeito da crise aérea ficou restrito ao 3T07. No 4T07 o tráfego aéreo já voltou ao normal, e agora, no 1T08, não teve nenhum problema de tráfego aéreo, todos os vôos saíram normalmente; e isso nos beneficiou e favoreceu o nosso crescimento em todas as áreas. Gabriel Raoni: E quanto vocês cresceram em aeroportos? Nós não damos essa quebra, mas realmente crescemos como nós temos crescido, mais que o tráfego aéreo. O tráfego aéreo tem crescido cerca de 12% e nós temos crescido mais que isso. Mas realmente o crescimento foi bom em todas as áreas. Mas em termos de percentual da receita, a receita nos aeroportos representa hoje 1/3 da nossa receita total. Em 2004 ela era mais ou menos a metade da nossa receita de aluguel de carros, ou seja, ela tem caído em termos relativos, graças não à queda, mas ao crescimento mais acelerado em nossas agências de centro de cidade. Nós estamos crescendo mais nas agências fora de aeroportos devido à nossa expansão. Nós estamos nos últimos anos abrindo muitas agências, praticamente dobramos o número de agências da, e são agências fora de aeroportos. Então nós estamos competindo em mercados em que anteriormente não estávamos, motivo pelo qual nossa estratégia de expansão horizontal, ampliação de nossa rede de agências, é um crescimento orgânico e que vai fazer com que efetivamente a nossa receita esteja mais concentrada nas agências fora de aeroportos. Não que não estejamos crescendo em aeroportos, estamos; mas com nossa estratégia de consolidação nós estamos tentando competir em novos mercados, onde a ainda não estava presente. 8

9 Gabriel Raoni: Perfeito, obrigado. E minha segunda pergunta é mais em relação a seminovos. No ano passado vocês abriram bastantes agências em seminovos, estavam com 32 agências, até para acelerar essa velocidade de vendas durante o ano. Vocês esperam continuar nesse ciclo de abertura de agências de seminovos em 2008? Nós temos uma estrutura nos seminovos atualmente com 32 agências preparadas para vender a frota de Esse número poderá ser ampliado em um número mais reduzido de agências se, porventura, ampliarmos em muito o volume previsto; mas em princípio os 32 pontos de venda que nós temos serão suficientes para desovar a nossa frota de Gabriel Raoni: Perfeito, obrigado. Parabéns. Operadora: A sessão de perguntas e respostas está encerrada. Gostaria de devolver a palavra à Companhia, para as suas considerações finais. Agradecemos a participação de todos. No caso de qualquer dúvida, estamos à disposição através de nossa área de RI para quaisquer informações adicionais. Muito obrigado a todos. Operadora: O conference call da Rent a Car está encerrado. Agradecemos a participação de todos, e tenham um bom dia. 9

10 Tatiana Feldman, Morgan Stanley: Q&A da Teleconferência em Inglês Bom dia a todos. Espero que estejam todos bem. Claramente, os resultados foram muito bons. Só queria dirigir o foco a um assunto em que acredito estarem todos pensando. Há grandes chances de haver alta na taxa de juros no Brasil, e eu queria saber se vocês podem falar sobre a vulnerabilidade financeira dos seus negócios. Uma primeira questão é: na sua opinião, qual seria o impacto dessa alta sobre as dívida já existentes, e qual seria o provável impacto na estruturação de novas dívidas, já que vocês também financiam compras de carros novos? Existe algo que vocês possam fazer para minimizar o impacto do aumento na taxa de juros? Sílvio Guerra: No que diz respeito a possíveis altas na taxa de juros ao longo deste ano, elas não afetariam muito os negócios da dados os aumentos anunciados ou previstos. Estão falando de um aumento pelo Banco Central de 0,25%, ou até 0,50% entre hoje e amanhã. Até o final do ano, haveria um aumento de 11,25% para aproximadamente 12,25%, o que não nos afetaria muito. Além disso, acreditamos que as economias e os ganhos de escala compensarão os impactos causados pela alta taxa de juros. Tatiana Feldman: Gostaria de discutir mais sobre isso: na sua opinião, em um contexto em que o aumento da taxa fosse um pouco maior, digamos 13%, haveria um impacto na venda de carros, na parte do consumidor? Como isso afetaria os negócios da? Isso poderia se converter em uma tabela de preços reduzida, e diminuir o ritmo de crescimento das lojas fora dos aeroportos, na divisão de aluguéis, uma vez que menos apólices de seguro seriam contratadas? Obrigada. Sílvio Guerra: Se houvesse esse aumento de 13% na taxa de juros, o segmento de venda de carros não sofreria tanto quanto o de aluguel de carros. O motivo disso é a disponibilidade de crédito. Ela faz com que o aumento de 11,25% para 13% tenha um impacto negativo muito pequeno nas parcelas que estão sendo pagas atualmente pelos nossos clientes da divisão de vendas de carros. Tatiana Feldman: OK. Muito obrigada. Se pudermos nos estender mais um pouco, gostaria de aprofundar a questão dos preços: no Day o senhor comentou sobre manter os preços baixos para dar continuidade à etapa de consolidação. Gostaria de saber se essa estratégia mudou de alguma maneira, visto que neste trimestre houve um desempenho provisório levemente negativo. Ou esse resultado está em linha com as expectativas para a empresa, devendo se manter ao longo do ano? 10

11 A nossa estratégia de preços é a de manter a mesma taxa nominal fixa adotada nos últimos dez anos, o que nos leva a continuar com a mesma tabela de preços em Como temos elevados ganhos de escala, podemos manter a mesma margem que fixamos em anos anteriores. Portanto, em 2009 e nos anos seguintes analisaremos se podemos seguir com a mesma estratégia de preços ou se será necessário elevar os preços. Hoje a está tirando proveito dessa estratégia porque, como vocês puderam ver, a empresa está crescendo num ritmo maior do que o de seus concorrentes; o crescimento da empresa é de mais de 30% na divisão de aluguel de carros, e acreditamos que, devido aos ganhos de escala, poderemos alcançar as mesmas margens de lucro para o ano de Tatiana Feldman: Muito obrigada. Operadora: Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra para o presidente da. Sr. Salim Mattar. Obrigado a todos pela presença. Se houver mais perguntas, estamos à disposição para quaisquer informações adicionais. Mais uma vez, obrigado. Operadora: Obrigada. Encerramos, assim, a teleconferência da. Os senhores podem se desconectar. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ Data Products. Ao passo que é feito o possível para garantir a qualidade da transcrição, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Este documento não reflete nenhuma opinião de investimento. O conteúdo é de responsabilidade da empresa que realizou o evento que está transcrito neste documento. Por favor, consulte o website da respectiva companhia para mais informações sobre limites de responsabilidade. 11