metamorfoses (in)voluntárias
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- Pietra Barata Sales
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1 metamorfoses (in)voluntárias DIA DO VOLUNTÁRIO-UP 24 DEABRIL DE2012 Marisa Roriz Ferreira 2012 ESTGF IPP EGP
2 metamorfoses (in)voluntárias Stakeholders Voluntários Factores de gestão Marisa Roriz Ferreira 2012 ESTGF IPP EGP
3 O contributo das NPOs tem vindo a crescer e porque a sua existência está interligada com o mercado torna-se um tema relevante para investigadores da área da gestão, dos recursos humanos e do marketing (Briggs, Peterson, & Gregory, 2010)
4 No entanto o crescimentono número de NPOs não foi acompanhado por um igual crescimento em termos de recursos disponíveis, como tal, estas organizações têm assumido uma actuação mais pragmática, usando técnicas e processos frequentemente usados nas organizações com fins lucrativos (Randle& Dolnicar, 2009)
5 O aparecimento de uma gestão mais profissional tornou-se inevitável (Willis, 1991) boa vontade, flexibilidade, informalidade isomorfismo mimético
6 As NPOs estão agora mais sensibilizadas para a gestão profissional (Dartington, 1991) No entanto os seus contornos ainda não estão perfeitamente definidos e pode afirmar-se que há ainda um longo caminho a trilhar pois esta transformação é muito recente (Anheier, 2000)
7 Muitos julgam que não existe concorrência no sector sem fins lucrativos, mas
8 Wymer, Knowles & Gomes, 2006 Consider that NPOs needs funds
9 Concorrência? Membros/clientes Doadores/voluntários/doações Bens (e.g. livros, alimentos, etc.)
10 Concorrênciacom quem? Outras NPOs Empresas Governos
11 Stakeholders
12 Stakeholderssão todos os intervenientes que têm um interesse, direito ou reivindicação, ou qualquer tipo de aposta na organização, ou naquilo que a organização faz Para que uma organização possa sobreviver, esta deve satisfazer os interesses dos seus stakeholders
13 Alguns benefícios e exemplos do trabalho em rede (Addarii in Azevedo 2010) Transferência e partilha de conhecimento Parcerias Desenvolvimento de liderança Acesso ao poder e Massa crítica Oportunidade
14 Transferência e partilha de conhecimento
15 Parcerias
16 Desenvolvimento de liderança
17 Acesso ao poder e Massa crítica
18 Oportunidade
19 A lista de stakeholders será sempre extensa. Alguns autores encontram categorizações para facilitar identificação Em termos de NPO sos stakeholderspodem ser categorizados em: Clientes alvo Clientes intermediários Concorrentes Doadores Reguladores Pessoal interno
20 Clientes alvo Ataúro (Timor) 2004 JS
21 Clientes intermediários
22 Concorrentes Madrid (Espanha) 2007 JS
23 Doadores Pessoal interno Organ donnors
24 Reguladores Ohrid (Macedónia) 2006 JS
25 Pessoal interno Goa (Índia) 2008 JS
26 Voluntários
27 Os voluntáriospodem ser encarados como importantes stakeholderse enquanto tais carecem de políticas de gestão, recursos humanos e marketing de forma a se poder trabalhar, em particular, a sua atracção e retenção
28 Num panorama de recursos escassos os stakeholders assumem um papel extraordinariamente importante
29 Apesar de nos últimos anos o voluntariado ter experimentado uma grande expansão, muitas NPOs estão preocupadas com o tempo de permanência dos voluntários (Dávila, 2008), pois muitas dependem grandemente do trabalho voluntário
30 Manter taxas de turnover baixas e trabalhar a retenção pode despoletar inúmeras vantagens, nomeadamente a redução de recursos humanos e monetários necessários ao recrutamento e selecção e formação de novos voluntários (Yiu, et al., 2001)
31 Fazer com que os voluntários se sintam bem com as tarefas que lhes foram atribuídas assim como com eles próprios é uma forma simples de promover a retenção (Skoglund, 2006)
32 Identificar os factores específicos que atingem a decisão de permanência pode ser extremamente profícuo para a organização e muitos têm sido os modelos teóricos (e.g. omodelo psicossocial explicativo da permanência do voluntariado), desenvolvidos para tentar explicar exactamente esses factores de abandono e/ou de permanência (Dávila, 2008; Hidalgo & Moreno, 2009; Huber, 2011).
33 Voluntários hospitalares
34 Factores de Gestão
35 A gestão deve estar atenta aos seus voluntários tentando garantir que estes alcancem um ciclo de vida com sucesso durante o tempo em que estão na organização (Willis, 1991)
36 Etapas do envolvimento dos voluntários
37 Recrutamento Actual Potencial Preparar: descrição das tarefas, tempo necessário, definir tempo de candidaturas voluntários já existentes tentam atrair outros voluntários Encontrar: analisar candidaturas, fazer corresponder perfis e competências Entrevistar: preparar a entrevista, assegurar que tarefas são compreendidas, perceber disponibilidade,
38 Formação Actual Mais comum: formação inicial (curto) Potencial Integrar: construir relacionamentos, verificar se objectivos da formação são alcançados (follow up) Acompanhar: actualizar conhecimentos, encontrar novas soluções
39 Recompensa e Reconhecimento Actual Mais comum: jantares anuais e participação em conferências Potencial Descontos Prémios Cartas de agradecimento Certificado Festas especiais Convívios Agradecimento informal
40
41 De uma gestão orgânica, certamente genuína, e socialmente relevante, em que maioritariamente os processos se desenrolam sem o recurso à cientificidade metamorfoses (in)voluntárias Esta cientificidade aqui referida, apoia-se nas teorias, técnicas, metodologias e análises da Gestão A Gestão permite assumir decisões, posturas e directrizes cientificamente estudadas, validadas e coerentes, e em última análise mais eficientes
42 Marisa Roriz Ferreira 2012 ESTGF IPP EGP
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