Oportunidades e Limites do Uso de Madeira e Biomassa da Supressão Vegetal Autorizada

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1 Oportunidades e Limites do Uso de Madeira e Biomassa da Supressão Vegetal Autorizada Resultados de uma consulta pública exploratória para subsidiar a discussão - Resumo Executivo Maio de 2016

2 Fundo Brasileiro para a Biodiversidade Rua Voluntários da Pátria, 286 5º andar Rio de Janeiro, RJ Brasil Tel: (+55) (21) funbio@funbio.org.br Equipe do projeto no Funbio responsável pela elaboração do relatório Manoel Serrão manoel.serrao@funbio.org.br Tel: (+55) (21) Leonardo Geluda leonardo.geluda@funbio.org.br Tel: (+55) (21) Anna Beatriz Gomes anna.gomes@funbio.org.br Tel: (+55) (21) A missão do Funbio é aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade. O projeto contou com o apoio da ENGIE, maior geradora privada de energia do Brasil. Para saber mais acesse Contato Engie Brasil Philipp Hauser philipp.hauser@br.engie.com Tel: (+55) (21) Engie Brasil Avenida Almirante Barroso, 54, 14 andar Rio de Janeiro RJ Brasil Tel. +55 (21) engie.com

3 Sumário Sumário... 3 Prefácio Introdução Resumo Executivo... 6 O presente Resumo Executivo da Consulta Pública Exploratória sobre Oportunidades e Limites do Uso de Madeira e Biomassa da Supressão Vegetal Autorizada tem por objetivo de ampliar a discussão com representantes da sociedade civil, academia e do governo. Para fomentar essa discussão, o Funbio e a ENGIE vão promover discussões bilaterais ou em grupo. Além destas atividades, convidamos manifestações espontâneas através do seguinte contato: Anna Beatriz Gomes anna.gomes@funbio.org.br Tel: (+55) (21) Encorajamos comentários até o dia 17 de Junho para que possam ser utilizados na elaboração do relatório final.

4 Prefácio As políticas brasileiras instituídas no contexto da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), que resultou na Lei Nº , de 29 de dezembro de 2009, têm logrado grandes avanços nas áreas da conservação florestal e na promoção das energias renováveis. Para ampliar e perpetuar essas conquistas é importante avaliar estratégias que permitam superar desafios e realizar sinergias. A maior conquista nessa área é a redução do desmatamento na Amazônia de km² (média de 1999 a 2008) para km² no triênio de 2012 a 2015, conforme monitoramentos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No entanto, a taxa de degradação florestal que não resulta em corte raso, provocada principalmente pela atividade madeireira ilegal, não acompanhou essa queda. Estima-se que 36% 1 da madeira tropical consumida no país ainda provêm de atividades ilegais que fragilizam as florestas nativas e impactam populações tradicionais da região. Decorrente desses fatos é premente o combate à ilegalidade e à promoção de modelos econômicos que alinhem a conservação e o desenvolvimento social e econômico. Outra conquista da PNMC é a expansão das fontes renováveis de energia para manter as baixas emissões de Gases de Efeito Estufa do setor elétrico, destacando-se a hidroeletricidade, fonte que havia perdido espaço para as termoelétricas após o fim da década de 80. Antes disso, houve grandes investimentos, principalmente nas regiões sul e sudeste. Já na região norte, onde se encontra o maior potencial hidroelétrico remanescente, houve poucas experiências. As hidroelétricas de Balbina e Tucuruí são exemplos da época, mas enfrentam críticas quanto ao alagamento de grandes áreas de floresta nativa sem a devida supressão, fato que propicia a formação de metano nos casos de baixos fluxos aquáticos que caracterizam esses empreendimentos. Para evitar esses problemas, as novas hidrelétricas desenvolvidas passaram a ser a fio d água, com alto fluxo aquático e área de reservatório reduzida. Além disso, o licenciamento ambiental passou a exigir que as áreas florestais que possam interferir na qualidade da água sejam suprimidas. Outra exigência é que a madeira e biomassa gerada pela supressão sejam aproveitadas, evitando o desperdício de um capital natural valioso. Apesar de ser evidente que o aproveitamento desses recursos poderia substituir o uso de madeira ilegal, fornecer bioenergéticos para reduzir o uso de combustíveis fósseis e impulsionar um mercado florestal local, as experiências têm mostrado que esse aproveitamento é, ainda, limitado. Essa problemática tem motivado a ENGIE a apoiar o FUNBIO nessa consulta pública para colher opiniões que possam nortear uma discussão construtiva sobre a inserção estratégica de projetos de infraestrutura de larga escala no seu entorno florestal e social. Philipp Hauser Vice-Presidente de Mercados de Carbono da ENGIE 1 Pereira, D.; D. Santos; M. Vedoveto; J. Guimarães; A. Veríssimo Fatos Florestais. Imazon, Belém, PA.

5 1. Introdução O presente Resumo Executivo 2 relatório apresenta uma consolidação dos resultados alcançados através da consulta online Oportunidades e limites do uso de madeira de Supressão Vegetal Autorizada, além de expor uma análise dos principais aspectos observados. Esse trabalho foi desenvolvido em parceria pelo Funbio e a ENGIE com o objetivo de identificar a visão de atores chave em relação aos riscos e oportunidades que se apresentam nos cenários de aproveitamento econômico dos produtos gerados por processos de Supressão Vegetal Autorizada. A consulta também explora percepções sobre estratégias de promoção do desenvolvimento econômico local através de atividades de manejo sustentável das florestas tropicais e do reflorestamento de áreas degradadas ao redor de grandes empreendimentos de infraestrutura. O licenciamento de empreendimentos em territórios florestais, sejam esses de geração de energia, estradas, mineração ou afins, frequentemente exige certa supressão vegetal que pode gerar um volume significativo de madeira e biomassa. Apesar dos produtos desta Supressão Vegetal Autorizada (SVA) serem legalizados e rastreados por um processo de licenciamento abrangente, seu aproveitamento enfrenta uma série de barreiras. Prova dessa situação é o fato que o recurso florestal gerado frequentemente apodrece nas áreas de estoque, ao invés de ser aproveitado em cadeias de produção capazes de gerar emprego, renda e benefícios socioambientais. Para avançar nessa discussão, procurou-se identificar riscos e oportunidades que condicionam a destinação da madeira e da biomassa provenientes da SVA para, assim, elaborar estratégias capazes de maximizar benefícios e superar evidentes, porém complexas, barreiras. A consulta buscou aproveitar o conhecimento e a diversidade das partes consultadas para identificar diversos riscos de cunho ambiental, social e econômico que devem ser considerados e mitigados na definição das soluções almejadas. Para permitir uma avaliação ampla, a consulta também explora a complementariedade do uso da madeira e biomassa de SVA com atividades de manejo florestal sustentável e/ou de reflorestamento em áreas degradadas no entorno dos empreendimentos. Os resultados da consulta aqui apresentados em formato de Resumo Executivo confirmam que uma visão de planejamento territorial e multi-setorial é capaz de gerar benefícios ambientais, sociais e econômicos para a região Amazônica. No entanto, também é evidente que a mitigação de diversas barreiras e riscos e a consolidação dos benefícios almejados requerem parcerias e diálogo com diversas organizações, que tenham capacidade de contribuir para uma nova perspectiva de modelo de negócio sustentável, inclusivo e eficiente. Agradecemos aos participantes e leitores pelo engajamento nessa discussão. 2 Um Relatório Detalhado foi preparado separadamente para aprofundar a discussão dos resultados.

6 2. Resumo Executivo O presente relatório apresenta os resultados de uma consulta pública exploratória conduzida no início de O objetivo é nortear a construção de soluções capazes de superar as barreiras, gerenciar os riscos e maximizar os benefícios do uso da madeira e biomassa geradas por processos de SVA através da discussão com partes interessadas da iniciativa privada, ONGs, academia, governo e outros. A consulta foi conduzida através de um questionário online bilíngue e contou com 43 respostas qualificadas. A primeira dimensão explora percepções e opiniões em relação aos aspectos ambientais, econômicos e sociais das opções de uso da madeira e biomassa geradas por processos de SVA. Foram colhidas preocupações e recomendações à cerca de riscos e oportunidades, como também sobre possíveis mecanismos de controle e certificação. A segunda dimensão explora soluções de ordem territorial que combinam o uso dos produtos da SVA com atividades de manejo florestal sustentável e/ou de reflorestamento no entrono do empreendimento que originou a SVA. Esse Resumo Executivo apresenta os principais resultados e conclusões, sendo que um documento mais abrangente apresenta os detalhes da metodologia e dos resultados da consulta. i) Custos e benefícios do uso de madeira e biomassa gerada pela SVA O primeiro resultado compreende que o uso de madeira e biomassa gerada pela SVA tendem a gerar benefícios do ponto de vista ambiental e das mudanças climáticas, ilustrado pelos comentários a seguir: A eficiência do uso dos recursos naturais deve ser estimulada ao máximo. Se a supressão foi autorizada, o desejável é que toda a madeira extraída seja utilizada, minimizando as perdas no processo de extração e processamento. O uso de madeira/biomassa de SVA reduz a emissão de metano proveniente da decomposição do material, além de ser alternativa à queima do material. Gera renda extra ao morador da região e pode ser fonte de geração de energia, substituindo o uso de combustíveis fósseis. No entanto, os participantes enfatizam a importância de mecanismos de controle e rastreabilidade da madeira da SVA a fim de evitar a ilegalidade: Benefícios ambientais óbvios são os associados à dar uma melhor destinação para essa madeira que normalmente é queimada. Os malefícios óbvios são os associados à ilegalidade ao longo dessa cadeia de produção. É fácil uma boa ideia virar mais uma brecha nos sistemas de controle. Com a atual baixa governança neste tipo de atividade, sem cuidados ou controles adequados, existe uma probabilidade de acarretar, direta e indiretamente, danos ambientais severos. Mas, se houver controles adequados e maior governança, então pode-se acarretar em benefícios ambientais.

7 Em complemento à conclusão que o controle da legalidade é fundamental para assegurar os benefícios do uso da madeira de SVA, a consulta também apontou que o processo de licenciar empreendimentos e sua supressão vegetal demandam critérios e procedimentos baseados nos princípios da ciência e legitimidade para minimizar e ponderar impactos, inclusive na biodiversidade. Mesmo o objetivo da consulta pública não sendo avaliar os critérios de licenciamento da SVA, é inegável que o uso adequado da madeira e biomassa depende da legitimidade do licenciamento. A pesar dessa complexidade, os resultados indicam que o uso dos produtos da SVA tende a gerar importantes benefícios econômicos. O primeiro elemento é que a oferta de madeira legal pode substituir o uso de madeira ilegal e, assim, contribuir para a conservação da biodiversidade, para o combate da concorrência desleal e consequente geração de trabalho e renda para a população local: Caso seja confirmada a hipótese de que o uso de madeira/biomassa de SVA reduz o desmatamento ilegal, os impactos econômicos positivos no setor florestal estariam associados à redução da concorrência desleal, para produtores, e à garantia da origem de matéria prima, para consumidores de madeira/biomassa. No entanto também se observa a preocupação que os benefícios sejam de curto prazo: Meu entendimento é que o uso potencial de madeira/biomassa de SVA pode acarretar num impacto positivo de curto prazo, mas como não é uma modalidade de usos sustentável, principalmente de médio e longo prazo, o impacto final é negativo. Em suma, o aproveitamento da madeira e biomassa pode gerar diversos benefícios, mas há riscos em relação ao licenciamento da SVA, os procedimentos de controle da legalidade dos produtos, como também a duração limitada da oferta que pode gerar oscilações no mercado de trabalho e no mercado de consumo dos produtos gerados. ii) Barreiras e oportunidades para uso de madeira e biomassa gerada pela SVA Em complemento à discussão dos seus efeitos externos, a consulta também identificou fatores que facilitam ou dificultam a viabilidade do uso dos produtos de SVA. Como era de se esperar, dificuldades logísticas e a falta de cadeias de valor pré-estabelecidas são uma barreira universal. Uma possível solução apontada seria a estruturação de cadeias com produtos que ofereçam um valor diferenciado, capaz de remunerar os investimentos necessários nos diferentes elos da cadeia. No entanto, a falta de governança e de acesso à capital, as dúvidas em relação à origem dos produtos, como também a oferta temporal da matéria prima podem dificultar o estabelecimento das cadeias de valor. Enquanto o uso da madeira da SVA para a produção de serrado com origem legal seja uma oportunidade relativamente obvia, as experiências mostram que mais de 90% do produto demanda aproveitamento em forma de bioenergéticos.

8 Questionado sobre o uso para a geração de energia elétrica no local, ou produção de carvão vegetal, cavaco ou pellets, a pesquisa revela que isso deve ser uma questão da atratividade econômica dos produtos. Esse resultado também inclui as opções de exportação, sendo que alguns dos participantes lembram que usos domésticos devem ter preferência para minimizar os custos logísticos e ambientais: O uso mais adequado dependerá das características do material. As condições locais, transporte, como dito as características é que definirão o melhor uso. All potential uses depend on factors such as transport cost, market acceptance, technology availability, investment required, etc. At present, charcoal has the highest volume of demand and range of provision, but local use of biomass for energy generation is important, particularly in Amazonas where there is a significant population without electricity. Preferencialmente, o uso deve ser direcionado ao mercado nacional, suprindo a demanda interna e reduzindo impactos ambientais associados ao transporte. iii) Aspectos socioculturais do uso de madeira e biomassa gerada pela SVA Há uma visão favorável dos benefícios para a população local, mas o equilíbrio entre benefícios e impactos depende da governança e da perpetuidade da iniciativa: Se gerar empregos, melhora qualidade de vida da população local, o que é desejável. Isso pode ajudar a tirar pessoas do mercado de madeira ilegal, o que lhes pode render mais tranquilidade e incrementar sua autoestima, sabendo que estão dentro da legalidade. Ambos. Podem gerar empregos e divisas, por um lado, mas podem trazer pressões e problemas sociais por outro, principalmente durante a operação. É evidente também que se deve considerar o que será feito da área após a supressão, já que isto causará impactos sociais no longo prazo. Sendo assim, a perspectiva para as populações locais é positiva, mas seu engajamento na concepção das soluções é essencial. Além disso, nota-se que, mais uma vez, as respostas esbarram na problemática da limitação temporal que um programa com foco exclusivo no uso da madeira e biomassa da SVA implica, mas que tem seu impacto minimizado com a complementação de atividades de manejo florestal sustentável, reflorestamento e estratégias de REDD 3. iv) Padrões de Autorização, Controle e Certificação dos produtos da SVA A avaliação da capacidade dos padrões nacionais de autorização de supressão vegetal, controles de transporte e comercialização de produtos florestais, (como DOF ou equivalente) mostra divergências. Enquanto a maioria entende que esses padrões 3 REDD+ significa redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal, considerando o papel da conservação de estoques de carbono florestal e o manejo sustentável de florestas para o aumento de estoques de carbono florestal.

9 atendem pelo menos as demandas do mercado nacional, também há grande número de respostas que questionam sua eficácia, fato reiterado por vários comentários: Não são, pois já existe uma desconfiança por parte da sociedade do funcionamento destes instrumentos. A falsificação generalizada de toda a cadeia madeireira da Amazônia levou ao descrédito estes instrumentos. Hoje temos tecnologias de rastreabilidade mais difíceis de fraude (chipagem p.ex) O DOF e os demais sistemas oficiais de controle do transporte e comércio de madeira não são suficientes para garantir a rastreabilidade de produção. Ou seja, é temerário, mas estes sistemas podem incentivar um aumento na fraude de uso de matérias primas florestais diante da justificativa de SVA. As respostas indicam a necessidade por padrões de legalidade e sustentabilidade mais reconhecidos, a exemplo do FSC e PEFC 4. No entanto, esses padrões não permitem a certificação de produtos oriundos da SVA, pois foram desenhadas para operações florestais perenes. Frente a essa situação, pouco mais que um terço dos participantes entende que seria necessário revisar esses padrões para permitir a inclusão de produtos de SVA, enquanto um número similar prefere o desenvolvimento de um padrão específico e um quarto dos participantes entende que as normas existentes são suficientes. É evidente que a falta de padrões reconhecidos para controle e certificação da legalidade e sustentabilidade da cadeia e dos produtos gerados a partir da SVA representa uma barreira para o uso de madeira e biomassa de SVA, que demanda uma solução urgente a partir do endosso das partes interessadas. v) O uso de produtos da SVA em combinação com atividades florestais perenes: Para ampliar o perímetro da discussão, a consulta solicitou avaliar os benefícios de se combinar o uso dos produtos da SVA com atividades de manejo florestal sustentável e/ou reflorestamento nas regiões adjacentes ao empreendimento que originou a SVA. A grande maioria dos participantes entendeu que essa combinação permitiria ampliar benefícios ambientais, sociais e econômicos: A combinação é muito oportuna. Dar uso econômico no médio prazo (de único ciclo) em áreas já suprimidas combinado com a recomposição florestal é o melhor modelo de otimização destas áreas. Com reflorestamento gera-se um ciclo virtuoso para economia e meio ambiente, combinado com geração de emprego e renda. Também é relevante que grande parte dos participantes entende que a integração do uso de madeira e biomassa da SVA com atividades de reflorestamento e/ou manejo florestal sustentável pode influenciar positivamente a governança das regiões 4 O FSC (Forest Stewardship Council) e o PEFC (Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes) são os sistemas de certificação de sustentabilidade florestal mais difundidos em todo o mundo.

10 adjacentes aos projetos de infraestrutura. Para isto, se recomenda o engajamento e o dialogo com as partes interessadas para construir uma governança adequada. vi) Conclusões: Primeiramente, agradecemos aos participantes dessa consulta pública cujos resultados e comentários confirmam que estratégias de uso da madeira e biomassa da SVA, quando bem equacionadas e gerenciadas, têm capacidade de gerar importantes benefícios ambientais, sociais e econômicos. O potencial de viabilizar uma fonte de produtos florestais legais para substituir atividades predatórias e assim apoiar a evolução da indústria florestal em direção à sustentabilidade justifica uma ampla coalizão dos atores. Porém também foi revelado que uma serie de barreiras devem ser superadas: O risco de contaminar a cadeias de produto de SVA com mercadoria de origem ilegal deve ser mitigado no desenho e no controle das soluções. Procedimentos de controle com integridade que se ajustam à realidade operacional e econômica dessas iniciativas são necessárias. O estabelecimento de cadeias de valor viáveis depende do acesso a mercados que premiam os produtos com base nos seus diferenciais de legalidade e sustentabilidade, fato que requer padrões de certificação adequados. A integração territorial e industrial é capaz de fomentar atividades de reflorestamento e manejo florestal e assim perpetuar os benefícios do uso dos produtos oriundos da SVA. A necessidade de promover uma evolução da governança, da infraestrutura e das condições logísticas locais representa uma barreira inicial, mas favorece projetos florestais de longo prazo. A escassez de capital pode ser contornada com acesso a instrumentos de fomento ao desenvolvimento econômico, de mitigação das mudanças climáticas ou de conservação e recomposição florestal. Em conclusão, o aproveitamento dos recursos gerados pela SVA de grandes empreendimentos, que hoje apresentam um passivo de difícil destinação, pode fomentar a criação de uma economia florestal sustentável ao seu redor, assim ampliando benefícios e mitigando impactos. A construção desse conceito requer uma evolução da regulamentação ambiental, do planejamento a nível territorial, do desenvolvimento de tecnologias e modelos de negócios, mas principalmente do diálogo com partes interessadas capazes de identificar riscos, oportunidades e soluções. Os detalhes do processo e da metodologia da consulta publica como também a analise estruturada dos resultados, esta a disposição no formato de um Relatório Detalhado.

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