Riscos de segurança. e saúde no trabalho. no setor da saúde. Guia de prevenção e boas práticas. A Europa Social

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1 Riscos de segurança e saúde no trabalho no setor da saúde Guia de prevenção e boas práticas A Europa Social

2 A presente publicação é apoiada pelo Programa da União Europeia para o Emprego e a Solidariedade Social PROGRESS ( ). O programa é executado pela Comissão Europeia. Foi criado para financiar a realização dos objetivos da União Europeia nas áreas do emprego, dos assuntos sociais e da igualdade de oportunidade e, deste modo, contribuir para a concretização dos objetivos da estratégia «Europa 2020» nestes domínios. Previsto para sete anos, o programa dirige-se a todos os intervenientes aptos a contribuir para a elaboração de legislação e a adoção de medidas políticas apropriadas e eficazes em matéria social e de emprego na EU-27, nos países EFTA-EEE e nos países candidatos e pré-candidatos à UE. Para mais informações, consultar:

3 Riscos de segurança e saúde no trabalho no setor da saúde Comissão Europeia Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão Unidade B3 Original concluído em novembro de 2010

4 Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa que atue em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito com as informações contidas nesta publicação. Fotografias da capa: istock Para qualquer utilização ou reprodução das fotos não abrangidas pelos direitos de autor da União Europeia, deve ser solicitada autorização diretamente ao(s) detentor(es) dos direitos de autor. O presente guia foi elaborado por: Bundesanstalt fur Arbeitsschutz und Arbeitsmedizin (BAuA Instituto Federal de Segurança e Saúde no Trabalho); Berufsgenossenschaft für Gesundheitsdienst und Wohlfahrtspflege (BGW Instituição de Seguros e Prevenção de Acidentes nos Serviços de Saúde e Proteção Social); Contec Gesellschaft für Organisationsentwicklung mbh; Deutsches Netz Gesundheitsfordernder Krankenhäuser gem. e.v. (DNGfK Rede Alemã de Hospitais Promotores de Saúde); BAD/ Team Prevent GmbH Europe direct é um serviço que responde às suas perguntas sobre a União Europeia Linha telefónica gratuita (*): (*) Alguns operadores de telefonia móvel não permitem o acesso aos números iniciados por ou cobram essas chamadas Encontram-se disponíveis outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa ( Uma ficha catalográfica e um resumo figuram no final desta publicação Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2012 ISBN doi: /78438 União Europeia, 2012 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

5 Índice Preâmbulo 7 Introdução e visão A prevenção e promoção da saúde como tarefa de gestão 13 Descrição de boas práticas empresariais Como realizar uma avaliação dos riscos? Introdução Funções e responsabilidades Que aspetos se devem ter em conta antes de iniciar a avaliação dos riscos? Como iniciar a avaliação dos riscos? Inclusão dos aspetos relacionados com o género na avaliação dos riscos Descrição de boas práticas empresariais Ligações Diretivas da União Europeia aplicáveis OiRA: Instrumento interativo de avaliação dos riscos em linha da EU-OSHA Bibliografia Exemplo de uma avaliação dos riscos baseada na movimentação manual dos doentes Exemplo de uma avaliação dos riscos baseada na desinfeção de superfícies Riscos biológicos Introdução Avaliação geral dos riscos de possível exposição profissional a infeções Avaliação específica dos riscos biológicos Risco de infeções transmissíveis por via sanguínea Risco de infeções transmissíveis por via aerógena Risco de infeção por contacto direto e indireto Descrição de boas práticas empresariais: 88 Gestão das infeções por contacto Medidas preventivas no serviço de ambulâncias Infeções especiais 92 3

6 3.4. Gravidez Diretivas da União Europeia aplicáveis Ligações Bibliografia Riscos músculo-esqueléticos Riscos de desenvolvimento de lesões músculo-esqueléticas Introdução Natureza do risco Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica para a prevenção de lesões músculo-esqueléticas Situações laborais com maior exposição Efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas de prevenção e proteção Comportamento em situações críticas: recomendações para os trabalhadores Principais mensagens e conclusões Diretivas da União Europeia aplicáveis Descrição de boas práticas empresariais Ligações Bibliografia Prevenção de acidentes causados por escorregões, tropeções e quedas Introdução Natureza do risco Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica para a prevenção de acidentes causados por escorregões, tropeções e quedas Situação laboral com maior exposição Efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas de prevenção e proteção Equipamentos de proteção individual Comportamento em situações críticas: recomendações para os trabalhadores Principais mensagens e conclusões Diretivas da União Europeia aplicáveis Ligações Bibliografia Riscos psicossociais Introdução Stresse e esgotamento profissional (burnout) Natureza do risco em causa Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica Situações laborais com maior exposição 182 4

7 Efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas gerais de prevenção e proteção Descrição de técnicas e procedimentos de prevenção específicos Prevenção e monitorização da violência e do assédio moral (coação e terrorismo psicológico) no local de trabalho Natureza do risco em causa Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica Situações laborais com maior exposição Efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas gerais de prevenção e proteção Descrição das técnicas e dos procedimentos de prevenção específicos Exemplos de boas práticas empresariais Comportamentos adequados em situações críticas Conhecimentos e conclusões mais importantes Horários de trabalho Natureza do risco em causa Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica Descrição das situações laborais com maior exposição Descrições dos efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas gerais de prevenção e proteção Descrição das técnicas e procedimentos de prevenção específicos Exemplos de boas práticas empresariais Comportamentos adequados em situações críticas Conhecimentos e conclusões mais importantes Abuso de drogas Natureza do risco em causa Critérios básicos de uma avaliação dos riscos específica Situações laborais com maior exposição Efeitos sobre a saúde e a segurança Medidas gerais de prevenção e proteção Técnicas e procedimentos de prevenção específicos Comportamentos adequados em situações críticas Conhecimentos e conclusões mais importantes Diretivas da União Europeia aplicáveis Descrição de boas práticas empresariais Entrevista na Havelland Clinics Nauen sobre os riscos psicossociais Entrevista no hospital St. Elisabeth de Tilburg sobre os riscos psicossociais Ligações Bibliografia 215 Anexo 217 5

8 6. Riscos químicos Introdução Natureza do risco em causa: riscos específicos atribuídos às substâncias e preparações perigosa Critérios básicos para avaliar os riscos químicos Avaliação dos riscos Medidas gerais de prevenção e proteção: aplicação de medidas de proteção tendo em conta a avaliação dos riscos Medidas de proteção Fornecimento de informações/instruções aos trabalhadores Monitorização da eficácia das medidas Trabalhos de limpeza e desinfeção Descrições das situações de trabalho com maior exposição Descrição dos efeitos sobre a saúde e a segurança Técnicas e procedimentos de prevenção específicos Medicamentos citostáticos/citotóxicos Descrição das situações laborais com maior exposição Descrição dos efeitos sobre a saúde e a segurança Técnicas e procedimentos de prevenção específicos Atividades envolvendo gases anestésicos Descrição dos trabalhos com exposição máxima Descrição dos efeitos sobre a saúde e a segurança Técnicas e procedimentos de prevenção específicos Atividades envolvendo substâncias tóxicas para a reprodução Diretivas da União Europeia aplicáveis Descrição de boas práticas empresariais Entrevista no Hospital Geral de Viena (AKH de Viena) sobre a segurança no trabalho em atividades de desinfeção Segurança no trabalho com medicamentos citostáticos Ligações Bibliografia 263 Impressão 265 Anexos 269 Anexo 1: Lista de abreviaturas e acrónimos 270 Anexo 2: Peritos envolvidos na elaboração do presente guia «Hospitais» 273 6

9 Preâmbulo

10 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Aproximadamente 10% dos trabalhadores da União Europeia pertencem ao setor da saúde e da proteção social, e muitos trabalham em hospitais, podendo estar expostos a uma grande variedade de riscos. A legislação da União Europeia em matéria de segurança e saúde no trabalho já cobre a maioria destes riscos, mas a sua grande diversidade, associada à circunstância de poderem ocorrer em simultâneo e de forma combinada, e o facto de este ser claramente um setor de alto risco suscitaram um debate sobre a necessidade de adotar uma abordagem específica para proteger melhor a saúde e a segurança do pessoal hospitalar a nível da União. Todas as considerações tecidas e as eventuais medidas indicadas com este intuito podem ser alargadas aos trabalhadores do setor da saúde em geral. Contexto Em novembro de 2001, realizou-se uma primeira reunião com os representantes dos governos dos Estados-Membros para debater a situação existente nos respetivos países e as suas posições preliminares sobre a eventual adoção de medidas comunitárias destinadas a melhorar a segurança e a saúde no trabalho no setor hospitalar. Tais contactos foram iniciados por se considerar importante dispor de uma panorâmica específica da segurança e saúde no trabalho nos estabelecimentos de saúde da União Europeia e da aplicação das disposições comunitárias em vigor neste domínio. Na reunião, os participantes manifestaram grande satisfação com a iniciativa da Comissão de lançar o debate sobre a situação existente num setor que emprega uma percentagem elevada da população ativa da União Europeia e em que os trabalhadores estão expostos a muitos e diversos tipos de riscos concomitantes (infeções, agentes químicos, agentes cancerígenos, lesões músculo-esqueléticas, acidentes, radiação, etc.). Foi consensual que, apesar de não se afigurar necessário adotar novas disposições legislativas comunitárias específicas para o setor hospitalar, a adoção de outras medidas, de caráter não legislativo, tais como recomendações, e a produção a nível da União de guias de boas práticas para o setor, seria uma ação muito positiva e necessária. Os participantes também conferiram particular importância à difusão de informações e ao intercâmbio de experiências neste domínio, designadamente através da Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (EU-OSHA), sedeada em Bilbau. Consideraram igualmente que a criação de um grupo ad hoc sobre «Segurança e saúde no setor hospitalar» no âmbito do Comité Consultivo permitiria continuar a analisar as eventuais medidas comunitárias num contexto tripartido. Esse grupo ad hoc foi incumbido de elaborar um projeto de parecer dirigido ao Comité Consultivo sobre possíveis medidas da União para melhorar a proteção da segurança e saúde dos trabalhadores no setor hospitalar. ( 1 ) JO L 183 de , p. 1 a 8. O grupo de trabalho aprovou um projeto de parecer que foi apresentado para debate e posteriormente aprovado pelo Comité, que considerou haver várias iniciativas suscetíveis de serem tomadas a nível da União. Tendo debatido as várias opções disponíveis, o comité concluiu que todos os riscos profissionais para a segurança e a saúde no setor da saúde já estão adequadamente cobertos pela diretiva-quadro, a Diretiva 89/391/ /CEE do Conselho, de 12 de junho de 1989, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho ( 1 ), e por outras diretivas relativas à segurança e saúde no trabalho. 8

11 PREÂMBULO Além disso, decidiu que se devia dar prioridade à produção, a nível comunitário, de um guia de prevenção e boas práticas para os trabalhadores hospitalares, centrado nos riscos mais significativos do setor, designadamente: a) agentes biológicos; b) lesões músculo-esqueléticas; c) perturbações de ordem psicossocial; e d) agentes químicos. Estes grupos de risco são abordados, no presente guia, do ponto de vista da segurança e saúde no trabalho (SST), sem atender a quaisquer considerações de saúde pública, exceto quando estas têm implicações para a SST. Alguns riscos potenciais foram excluídos por já estarem abrangidos pelo âmbito de aplicação de outras disposições legislativas da União Europeia em vigor. O guia de prevenção e boas práticas foi concebido e produzido como um instrumento muito prático e fácil de compreender, que pode servir de base a ações de formação inicial e periódica para o pessoal hospitalar. Tem designadamente em conta os mais recentes conhecimentos técnicos e científicos no domínio da prevenção, bem como os guias e materiais de boa qualidade já existentes a nível nacional, juntamente com as informações disponibilizadas através da EU-OSHA. Na descrição das medidas aplicáveis, o guia segue os métodos de prevenção hierarquizados enunciados na Diretiva 89/391/CEE do Conselho. Os grupos vulneráveis que trabalham no setor: trabalhadoras grávidas, trabalhadores jovens, idosos e migrantes, merecem especial atenção, sendo mencionadas, sempre que necessário, medidas de prevenção e proteção especificamente direcionadas para esses grupos. 9

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13 Introdução e visão

14 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE O presente guia de prevenção e boas práticas no setor da saúde tem o objetivo de melhorar as normas de segurança e saúde aplicadas nas instituições de saúde da União Europeia. As questões de segurança e saúde no trabalho representam uma parte importante da gestão da qualidade, da gestão dos riscos e da responsabilidade social das empresas (RSE). Em consequência, os aspetos de SST devem estar integrados em todos os processos de desenvolvimento da gestão, isto é, na estratégia empresarial, nos recursos humanos e no desenvolvimento organizacional. A visão de locais de trabalho melhores, mais saudáveis e mais competitivos baseia- -se na criação de uma cultura empresarial em que os gestores e os trabalhadores (enquanto peritos sobre os seus próprios locais de trabalho) debatam os processos de trabalho em conjunto, numa dinâmica de melhoramento contínuo que inclua todos os riscos associados e eventuais medidas de aperfeiçoamento. Essa cultura empresarial positiva é essencial para o desenvolvimento sustentável e bem sucedido das instituições de saúde. O presente guia apresenta os alicerces sobre os quais se poderão construir sistemas de segurança e saúde adequados. Oferece orientações sobre o âmbito de ação a não especialistas neste domínio, mas sem aprofundar os conhecimentos sobre determinadas medidas e métodos de prevenção. No fim de cada capítulo, uma lista de ligações Internet remete para informações complementares e mais pormenorizadas, bem como para instrumentos específicos. O guia dirige-se tanto aos empregadores como aos trabalhadores do setor da saúde e visa esclarecer uns e outros sobre os riscos profissionais existentes. O utilizador encontrará informações sobre a natureza dos riscos e os métodos utilizados na sua avaliação, assim como recomendações sobre as medidas e opções de formação destinadas a prevenir os efeitos prejudiciais para a saúde. Além disso, o presente guia fornece aos trabalhadores e aos empregadores informações claras sobre as boas práticas que visam prevenir os riscos analisados. O guia baseia-se nas diretivas da União Europeia de aplicação obrigatória em todos os Estados-Membros e, por isso, os seus utilizadores não devem esquecer que podem existir regulamentações mais rigorosas a nível nacional, que também devem ser tomadas em consideração. 12

15 1 A prevenção e promoção da saúde como tarefa de gestão

16 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Os distúrbios de saúde, lesões e doenças profissionais causam grande sofrimento humano e impõem pesados encargos, tanto às pessoas afetadas como à sociedade em geral. As medidas de segurança e saúde no trabalho, e a promoção da saúde no local de trabalho, visam precisamente evitar a sua ocorrência. No entanto, para além de proteger os trabalhadores de quaisquer danos, o presente guia pretende mostrar aos gestores do sistema de saúde como podem fazer com que o seu hospital ou outro estabelecimento promova a saúde segundo a definição que desta faz a Organização Mundial de Saúde (OMS): um estado de completo bem-estar físico, mental e social, bem como a capacitação das pessoas para utilizarem o seu próprio potencial em termos de saúde e para responderem eficazmente às exigências do seu ambiente. Só será possível que os trabalhadores usufruam de uma tão grande capacidade em matéria de saúde se a empresa tiver uma cultura de prevenção que integre sistematicamente os aspetos relativos à saúde em todas as questões empresariais. A direção da empresa não só é responsável pela aplicação de medidas de promoção da saúde, no sentido de uma prevenção circunstancial, como deve, acima de tudo, dar o exemplo em termos da sua própria conduta. Tem, por isso, um impacto decisivo na cultura empresarial e introduz mudanças comportamentais entre os trabalhadores. A segurança e saúde no trabalho deve ser, assim, encarada como um importante objetivo empresarial da organização, par a par com a qualidade, a satisfação dos clientes, a produtividade, o crescimento e a rentabilidade. A melhor forma de proporcionar aos trabalhadores condições de trabalho seguras e saudáveis é integrar a SST num sistema de gestão da qualidade. A avaliação dos riscos é um processo contínuo, que tem de ser repetido com frequência, devendo os seus resultados ser documentados e integrados pela direção do estabelecimento no seu planeamento estratégico. Definição de segurança e saúde no trabalho ( 2 ) Em 1950, o Comité Misto da OIT/OMS sobre saúde no trabalho afirmou que «a saúde no trabalho tem como objetivos a promoção e manutenção do mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as profissões; a prevenção dos desvios de saúde causados pelas condições de trabalho; a proteção dos trabalhadores no local de trabalho contra os riscos resultantes de fatores adversos à saúde; a colocação e manutenção do trabalhador num ambiente de trabalho adaptado às suas capacidades fisiológicas e psicológicas». Em suma: «a adaptação do trabalho ao homem e de cada homem à sua atividade». Especificações obrigatórias da União Europeia Nos termos do artigo 153.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, «a União apoiará e completará a ação dos Estados-Membros nos seguintes domínios: a) melhoria, principalmente, do ambiente de trabalho, a fim de proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores; ( 2 ) Stellman, J. M. (ed.), ILO Encyclopaedia of Occupational Health and Safety, volume 1: , Organização Internacional do Trabalho, Genebra, b) condições de trabalho; c) segurança social e proteção social dos trabalhadores; d) proteção dos trabalhadores em caso de rescisão do contrato de trabalho; e) informação e consulta dos trabalhadores...». 14

17 1 A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO TAREFA DE GESTÃO A Diretiva 89/391/CEE do Conselho relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho estabeleceu os preceitos mínimos destinados a promover a melhoria, nomeadamente, das condições de trabalho, a fim de assegurar um melhor nível de proteção de segurança e da saúde dos trabalhadores ( 3 ). Os requisitos específicos da diretiva serão pormenorizadamente referidos nas secções seguintes do guia. Esta diretiva foi transposta para as legislações nacionais, as quais podem prever requisitos adicionais. As entidades patronais são obrigadas a avaliar os riscos e a adotar medidas práticas para proteger a segurança e a saúde dos seus trabalhadores, manter registos dos acidentes, fornecer informações e formação, consultar os trabalhadores e cooperar e coordenar as medidas com as empresas contratantes. As medidas de prevenção e proteção devem ser aplicadas pela seguinte ordem de prioridade ( 4 ): eliminação do perigo/risco; controlo do perigo/risco na fonte, através da utilização de controlos de engenharia ou de medidas organizativas; minimização do perigo/risco através da conceção de sistemas de trabalho seguros, que incluam medidas de controlo administrativo; caso subsistam perigos/riscos residuais que não possam ser controlados pelas medidas coletivas, fornecimento pela entidade patronal de equipamentos de proteção individual adequados, incluindo vestuário, a título gratuito, e adoção de medidas para garantir a sua utilização e manutenção. A aplicação das medidas de segurança e saúde no trabalho não é uma obrigação exclusiva dos empregadores: os trabalhadores também têm o dever de cooperar nesta matéria (mediante a participação nos cursos de formação disponibilizados e a colaboração dos seus representantes e responsáveis pela segurança). O artigo 13.º, n.º 1, da Diretiva 89/391/CEE dispõe o seguinte: «Cada trabalhador deve, na medida das suas possibilidades, cuidar da sua segurança e saúde, bem como da segurança e saúde das outras pessoas afetadas pelas suas ações ou omissões no trabalho, de acordo com a sua formação e as instruções dadas pela sua entidade patronal». ( 3 ) Diretiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de junho de 1989, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho, JO C, , p. 1 a 8. ( 4 ) Guidelines on occupational health and safety management systems, OIT-SST, Genebra, 2001, p

18 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Uma abordagem de gestão estruturada garante uma avaliação exaustiva dos riscos e a introdução e prossecução de métodos de trabalho seguros e análises periódicas para assegurar que estas medidas se mantêm adequadas. Descreve-se, a seguir, um modelo de gestão típico ( 5 ). Política: estabelece um compromisso claro e define os objetivos, responsabilidades e procedimentos da organização. Planeamento: identifica e avalia os riscos decorrentes das atividades profissionais, bem como a forma como podem ser controlados. Entre as atividades incluídas no processo de planeamento, figuram as seguintes:»» avaliar os riscos e identificar as medidas preventivas;»» identificar as modalidades de gestão e organização necessárias para os controlar;»» identificar as necessidades de formação;»» assegurar que há conhecimentos, competências e especialistas em matéria de segurança e saúde no trabalho disponíveis. Aplicação e funcionamento: trata-se de pôr os planos em prática, o que pode implicar uma alteração da organização e dos processos de trabalho, bem como do ambiente de trabalho, dos equipamentos e produtos utilizados; a formação da gestão e do pessoal, e a melhoria da comunicação. Verificação e medidas corretivas: o desempenho deve ser monitorizado. Essa monitorização pode ser reativa utilizando, por exemplo, os registos de acidentes ou proativa, baseando-se, por exemplo, nas informações obtidas em inspeções e auditorias e nos inquéritos ao pessoal. As investigações dos acidentes devem identificar as causas imediatas e subjacentes aos mesmos, incluindo as deficiências de gestão, com o objetivo de assegurar o bom funcionamento dos sistemas e procedimentos e de tomar imediatamente as medidas corretivas necessárias. Análise e auditoria da gestão: permite verificar o desempenho global do sistema de gestão. As circunstâncias externas podem ter mudado (por exemplo, pode ter sido adotada nova legislação) e estas atividades também constituem uma oportunidade de prever circunstâncias futuras, por exemplo, alterações da estrutura empresarial, o desenvolvimento de novos produtos ou a introdução de novas tecnologias. A análise dos acidentes permite extrair ensinamentos a nível da gestão e as auditorias verificam se a política, a organização e os sistemas em vigor estão realmente a atingir os resultados devidos. Os sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho devem ter as seguintes componentes Participação constante dos trabalhadores na determinação dos objetivos e medidas de segurança e saúde no trabalho: os trabalhadores são peritos no que respeita aos seus próprios locais de trabalho! Consultas sobre experiência dos trabalhadores relativamente aos riscos para a saúde existentes. Ideias para melhorar a atribuição de funções, as sequências dos processos e as condições de trabalho concretas em cada atividade e nos locais de trabalho. ( 5 ) en/topics/accident_ prevention. Os objetivos de segurança e saúde no trabalho devem ser mensuráveis e programados, e têm de respeitar os princípios acima mencionados. A organização deve fornecer os recursos necessários para a sua aplicação, designando, nomeadamente, as pessoas com funções no domínio da segurança e saúde no trabalho (dispensando-as, inclusivamente, de outras funções). 16

19 1 A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO TAREFA DE GESTÃO Todas as organizações devem registar os seguintes elementos por escrito: a) os fatores que levam à determinação e identificação de um perigo; b) a forma como os perigos são determinados e os riscos avaliados; c) a forma como os resultados são avaliados; d) a forma como as medidas necessárias são estabelecidas e aplicadas; e) a forma como a eficácia das medidas tomadas é verificada. A segurança e saúde no trabalho não é apenas afetada por fatores internos: importa assegurar igualmente que os produtos comprados e utilizados pela empresa cumprem os requisitos de segurança e saúde no trabalho estabelecidos. Além disso, o modo como as substâncias perigosas devem ser manipuladas nas rotinas quotidianas da empresa deve ser registado por escrito. A organização deve recolher, registar e avaliar dados suficientes para determinar a conveniência e a eficácia das medidas de segurança e saúde no trabalho em vigor e poder melhorá-las no momento oportuno. Segurança e saúde no trabalho: uma parte integrante das tarefas e funções de gestão A segurança e a saúde incluem a proteção contra as lesões e doenças profissionais a promoção da saúde A segurança e saúde abrangem todos os fatores físicos químicos biológicos corporais mentais sociais do processo de trabalho Visão holística da segurança e saúde A segurança e a saúde têm como destinatários todos os trabalhadores, diferenciando-os em função do género da idade da capacidade de desempenho/ /deficiência, e abrangem todas as atividades A segurança e a saúde exigem uma conceção do sistema de trabalho (T-O-P) a gestão integrada da segurança e saúde no trabalho a participação dos trabalhadores Fonte: Departamento do Comércio e Indústria de Baden-Württemberg, Centro de informação para a proteção do ambiente a nível das empresas (IBU). Qualquer avaliação das medidas de segurança e saúde no trabalho deve ter em conta as seguintes informações: a) as críticas e sugestões dos trabalhadores e dos parceiros externos no domínio da segurança e saúde no trabalho; b) os resultados da comunicação com os trabalhadores; c) as reações à mudança que podem afetar a integração da segurança e saúde no trabalho na gestão da qualidade; d) os resultados dos exercícios de determinação e avaliação dos perigos; e) a avaliação dos relatórios de acidentes, os registos de casos de primeiros socorros, as notificações de suspeitas de problemas e de doenças profissionais. 17

20 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Utilidade e valor económicos da segurança e saúde no trabalho para a competitividade dos estabelecimentos É importante melhorar a segurança e saúde no trabalho não só em termos humanos, para reduzir a dor e o sofrimento dos trabalhadores, mas também como forma de assegurar o sucesso e a sustentabilidade das empresas, bem como a prosperidade das economias a longo prazo. Segundo a EU-OSHA, morrem, por ano, pessoas na União Europeia em consequência de doenças profissionais, e os acidentes de trabalho vitimam outras Os dados publicados pelo Eurostat a partir do ano 2000 revelam que todos os anos se perdem, nos Estados-Membros da EU-15, cerca de 150 milhões de dias de trabalho devido a acidentes e 350 milhões por outros problemas de saúde causados pelo trabalho ( 6 ). O número de acidentes de trabalho no setor da saúde é bastante elevado em comparação com outras atividades: Acidentes de trabalho por tipo de atividade, EU-15, 2002 Pesca (estimativa) Construção Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Saúde e ação social (estimativa) Transportes, armazenagem e comunicações Indústrias transformadoras Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Comércio por grosso e a retalho; reparações por pessoas empregadas ( 6 ) The social situation in the European Union , p. 114, europa.eu/en/thesocial-situationin-theeuropeanunion pbkeag06001/. ( 7 ) Statistical analysis of socio-economic costs of accidents at work in the European Union, epp.eurostat.ec.europa. eu/cache/ity_offpub/ KS-CC /EN/KSCC EN.PDF ( 8 ) Bödeker, W., H. Friedel, Chr. Röttger and A. Schröer, Kosten arbeitsbedingter Erkrankungen in Deutschland, Wirtschaftsverlag NW Verlag für neue Wissenschaft, Bremerhaven, 2002 (Série de publicações do Instituto Federal de Segurança e Saúde no Trabalho: Relatório de Investigação, Fb 946), ISBN: Fonte: Eurostat Estatísticas europeias de acidentes no trabalho (ESAW) Não estão disponíveis informações sistemáticas sobre os custos dos acidentes e outros problemas de saúde relacionados com o trabalho. Por conseguinte, o Eurostat realizou um estudo com o intuito de desenvolver um modelo-piloto para calcular os custos dos acidentes de trabalho, que no ano 2000 terão ascendido, segundo as estimativas, a 55 mil milhões de euros na EU-15. Este valor refere-se apenas aos custos indicados pelas empresas e deveu-se maioritariamente (88%) a tempo de trabalho perdido (custos laborais), não tendo sido contabilizados os custos relativos às vítimas ( 7 ). Um estudo alemão concluiu que os custos das doenças induzidas pelo trabalho se poderiam estimar, no mínimo, em 28 mil milhões de euros por ano (estimativa baseada em dados relativos a 1998). Esses custos foram calculados por baixo, apenas com base nos problemas causados pelas cargas físicas, e incluíam custos diretos no montante de 15 mil milhões de euros (tratamento de doenças) e custos indiretos no valor de 13 mil milhões de euros (perda de anos de trabalho devido a incapacidade para o trabalho). Os fatores mais significativos neste domínio são a dificuldade em levantar cargas e a restrição dos movimentos. Os custos mais elevados são imputáveis às doenças do sistema músculo-esquelético e do aparelho digestivo, bem como aos acidentes de trabalho ( 8 ). Alguns estudos posteriormente publicados, sobretudo nos Estados Unidos, analisam a eficiência comercial da prevenção e promoção da saúde no local de trabalho, tendo concluído que foi nos custos com as doenças e o absentismo por elas provocado que as empresas registaram economias mais significativas. A rendibilidade do investimento 18

21 1 A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO TAREFA DE GESTÃO na eliminação desses custos varia, segundo os estudo publicados, entre 1 para 2,3 e 1 para 1,59 (isto é, por cada dólar investido na proteção da saúde numa empresa há um retorno de 2,3 a 5,9 dólares dos Estados Unidos para a empresa) ( 9 ). Os estudos realizados por Chapman ( 10 ) demonstraram que, em média, as medidas de promoção da saúde no local de trabalho permitem reduzir em 26,1% os custos com as doenças e em 26,8% os do absentismo por doença. Nem todas as medidas de promoção da saúde no local de trabalho são igualmente eficazes. As medidas de prevenção que se limitam à comunicação de conhecimento e informação sob a forma de instruções pouco ou nada contribuem para reduzir as queixas de saúde e, consequentemente, o absentismo. Os programas multicomponentes de eficácia comprovada combinam as medidas de prevenção de caráter comportamental (cursos de formação, programas de exercícios) com as intervenções de caráter ergonómico (prevenção circunstancial), por exemplo ajudas técnicas para levantar e transportar cargas ou alterações da organização do trabalho ( 11 ). Os programas específicos de cessação do tabagismo, prevenção do alcoolismo e prevenção dos riscos psicossociais também se revelaram particularmente vantajosos em termos de custo-eficácia no que respeita ao problema do absentismo. Os resultados de um inquérito a empresas alemãs com muitos anos de experiência na promoção da saúde no local de trabalho mostraram claramente que «um sistema empresarial de gestão sustentada da saúde não só melhora o estado de saúde dos trabalhadores como também afeta positivamente a rentabilidade e a competitividade da empresa. A chave do êxito, neste caso ( ) é melhorar a informação interna, a participação e a cooperação aos vários níveis, ou seja os processos fulcrais do sistema de gestão da saúde de uma empresa» ( 12 ). ( 9 ) Kreis, J. e W. Bödeker, Gesundheitlicher und ökonomischer Nutzen betrieblicher Gesundheitsförderung und Prävention. Zusammenstellung der wissenschaftlichen Evidenz, IGA- Report 3, in: Kramer, I. e outros. (2008). ( 10 ) Chapman, L. S., «Metaevaluation of worksite health promotion economic return studies: 2005 update», The Art of Health Promotion 6 (6): 1-10, in: Kramer, I. e outros (2008). ( 11 ) Ver Kramer, I. (2008), p. 70 a 72. ( 12 ) Lueck, P., G. Eberle e D. Bonitz, Der Nutzen des betrieblichen Gesundheitsmanagements aus der Sicht von Unternehmen, in Badura, B. e outros (2008), p. 77 a

22 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Nota importante Em conclusão: numa empresa moderna, a política de saúde no trabalho é indispensável não só por motivos relacionados com o direito do trabalho, mas também do ponto de vista da concorrência, e deve tornar-se parte integrante da gestão empresarial. Bibliografia Badura, B., H. Schröder e C. Vetter (eds), Fehlzeiten-Report 2008 Betriebliches Gesundheitsmanagement: Kosten und Nutzen, Springer Medizin Verlag, Heidelberg, 2008, p. 65 a 76) (ISBN ). Comissão Europeia, The social situation in the European Union , Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo, Comissão Europeia, Statistical analysis of socioeconomic costs of accidents at work in the European Union, Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo, 2004 (ISBN ). Comissão Europeia, Work and health in the UE A statistical portrait, Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo, 2004 (ISBN ). Kramer, I., I. Sockell, e W. Boedeker, Die Evidenzbasis für betriebliche Gesundheitsförderung und Prävention Eine Synopse des wissenschaftlichen Kenntnisstandes, in Badura, B. e outros 2008, p. 65 a 76. Outras ligações Sítio web sobre a segurança e saúde no trabalho e a responsabilidade social das empresas (referências a numerosos sítios web e fontes nacionais): topics/business/csr/initiatives.stm/. 20

23 1 A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO TAREFA DE GESTÃO Descrição de boas práticas empresariais A segurança e saúde no trabalho conquistou um lugar de destaque na estratégia política do hospital St. Elisabeth Na década de 1990, o hospital St. Elisabeth (St. Elisabeth Ziekenhuis, EZ) de Tilburg, Países Baixos, procurou afirmar-se como um bom empregador e oferecer condições de trabalho seguras e saudáveis aos seus trabalhadores. Na sequência das alterações legislativas introduzidas em meados da década de 1990 o EZ decidiu, assim, incorporar a segurança e saúde na sua política empresarial. Foi por isso criado um novo cargo de coordenador em matéria de segurança e saúde, tendo este sido nomeado com a incumbência de proceder à gestão sistemática das atividades abrangidas pela sua esfera de competências. Em 1998, o hospital foi completamente reorganizado e a sua direção globalmente responsabilizada por todas as operações empresariais (gestão integrada), facto que estimulou ainda mais a responsabilidade e a importância conferidas à segurança e saúde na gestão operacional. Há anos que a direção estava ciente da importância de prevenir o absentismo e, em comparação com outros hospitais de relevo, o EZ já apresentava bons resultados, com um absentismo médio na ordem de 5% (enquanto a média nacional variava entre 6% e 8%). Para manter esta taxa de absentismo num nível baixo, aumentou-se a atenção dada à prevenção e realizaram-se alguns investimentos avultados, que produziram resultados positivos. A taxa de absentismo continuou a diminuir e, simultaneamente, os trabalhadores estavam mais satisfeitos. Em sondagens nacionais sobre a satisfação dos trabalhadores, os empregados do EZ classificaram as suas condições de trabalho como favoráveis. As chefias diretas passaram a solicitar com mais frequência aconselhamento e apoio para melhorar a segurança e a saúde nos departamentos hospitalares. Foi por isso que, em 2002, o hospital optou por assumir ele próprio a responsabilidade pela gestão da segurança e saúde no trabalho. Anteriormente, todos os serviços obrigatórios eram contratados a nível externo, mas a partir desse momento, o EZ foi aumentando os lugares relacionados com a segurança e a saúde no seu quadro de pessoal e atualmente conta com um médico do trabalho, um terapeuta ocupacional, um especialista em segurança, um responsável pela previdência profissional e pessoal médico auxiliar (que efetua exames, administra vacinas e presta apoio em matéria de absentismo). Este serviço de segurança e saúde no trabalho a nível interno aconselha e apoia aos quadros de gestão e os trabalhadores aos níveis estratégico, tático e operacional. Nos últimos anos, a segurança e saúde no trabalho adquiriu uma posição proeminente nas atividades do hospital e as preocupações neste domínio estão agora explicitamente incluídas não só nos processos de compra, reconstrução e novas obras, mas também na própria estratégia política, tendo levado, por exemplo, à aquisição de balcões ergonómicos, à criação de postos de trabalho seguros nos laboratório e à utilização de mobiliário ergonómico. Os investimentos têm prioridade sobre os custos: o EZ tem plena consciência deste facto e demonstra-o, já estando acreditado desde Todos os anos é submetido a auditorias de qualidade, que incluem explicitamente as matérias relativas à segurança e saúde e às condições de trabalho, sendo, por exemplo, realizados testes periódicos para verificar se essas políticas foram aplicadas em todos os departamentos. Boas práticas 21

24 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE As medidas de segurança e saúde têm vindo a melhorar. Em concertação com um organismo de investigação externo e a Universidade de Tilburg, o EZ trabalhou no desenvolvimento de um novo método para investigar a satisfação e a forma física dos seus trabalhadores. Em 2009 realizou, pela primeira vez, uma investigação sistemática e conjunta dos níveis de satisfação e forma física dos trabalhadores (efetivos), em que são testadas as condições de trabalho e se obtêm dados quantitativos sobre os efeitos na saúde física e psicológica dos trabalhadores. Como essa investigação está integrada nos ciclos das políticas, a aplicação de medidas que facilitem as melhorias também se encontra assegurada. Boas práticas Desde 2008 que, nos Países Baixos, é obrigatório cuidar sistematicamente da segurança dos doentes, sendo o EZ um dos poucos hospitais neerlandeses que incluem os trabalhadores nesse compromisso, atendendo ao facto de a segurança das condições de trabalho e a segurança dos doentes serem coincidentes, por exemplo, quando se utilizam medicamentos citostáticos ou é necessário levantar os doentes. Em 2009, o EZ decidiu investigar e expandir a questão dos cuidados de saúde humanizados, acreditando que um trabalhador saudável, em boa forma e satisfeito contribui para que os doentes sejam tratados de forma humana. O hospital St. Elisabeth é um hospital universitário de média dimensão, que presta cuidados de saúde altamente especializados. Este importante hospital oferece programas de ensino e pedagógicos em sentido lato, prestando cuidados de elevada qualidade aos doentes e desempenhando um papel importante na investigação médico-científica aplicada, organizando programas de doutoramento para médicos especialistas já formados e em formação. O hospital serve os habitantes da sua zona. Por ano, passam doentes pelas suas consultas externas, são internados, e registados no serviço de urgências. O hospital tem trabalhadores e 559 camas. Para mais informações, ver: 22

25 2 Como realizar uma avaliação dos riscos? 2.1. Introdução 2.2. Funções e responsabilidades 2.3. Que aspetos se devem ter em conta antes de iniciar a avaliação dos riscos? 2.4. Como iniciar a avaliação dos riscos? 2.5. Inclusão dos aspetos relacionados com o género na avaliação dos riscos 2.6. Descrição de boas práticas empresariais 2.7. Ligações 2.8. Diretivas da União Europeia aplicáveis 2.9. OiRA: Instrumento interativo de avaliação dos riscos em linha da EU-OSHA Bibliografia Exemplo de uma avaliação dos riscos baseada na movimentação manual dos doentes Exemplo de uma avaliação dos riscos baseada na desinfeção de superfícies

26 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE 2.1. Introdução O presente guia de prevenção e boas práticas nos hospitais e no setor da saúde está centrado nos riscos mais significativos existentes no setor, designadamente: agentes biológicos; lesões músculo-esqueléticas; perturbações de ordem psicossocial; e agentes químicos. Outros riscos potenciais foram excluídos do guia por já estarem abrangidos pelo âmbito de aplicação de outras disposições legislativas da União Europeia em vigor. Em relação a cada um destes quatro grupos serão apresentados os diferentes tipos de riscos associados à execução de diversas tarefas no local de trabalho. Para facilitar uma compreensão clara do significado desses riscos, descrevem-se os seus efeitos sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores. A aplicação da regulamentação da União Europeia aplicável aos hospitais e ao setor da saúde é explicada em relação aos grupos de risco e especificada para o setor. Em cada grupo de risco, são destacados alguns aspetos específicos da avaliação dos riscos e as respetivas medidas de prevenção. Os leitores poderão identificar os riscos existentes na sua própria unidade de saúde, com o auxílio de alguns instrumentos e recomendações. Os conhecimentos técnicos e organizativos atualizados, bem como os exemplos de boas práticas utilizadas em unidades de saúde europeias, mostrarão como é possível obter uma qualidade de trabalho boa e saudável Funções e responsabilidades A segurança e saúde no trabalho é uma tarefa de gestão! Nos termos do artigo 6.º da Diretiva 89/391/CEE do Conselho, as entidades patronais são obrigadas a tomar as medidas necessárias à defesa da segurança e da saúde dos trabalhadores. Nessas medidas incluem-se as atividades de prevenção dos riscos profissionais, de informação e de formação, bem como a criação de um sistema organizado e de meios necessários. 01 Uma base de dados pode ajudar a recolher e a organizar as informações para a avaliação dos riscos 24

27 2 COMO REALIZAR UMA AVALIAÇÃO DOS RISCOS? A responsabilidade global pela determinação e a avaliação dos riscos no local de trabalho incumbe às entidades patronais, que devem assegurar a correta execução dessas atividades. Se elas próprias não possuírem os conhecimentos necessários, devem obter aconselhamento especializado a nível interno, através de especialistas em segurança e saúde no trabalho e de médicos do trabalho, ou externamente, através do recurso a serviços externos. Avaliação dos riscos Funções e responsabilidades das entidades patronais Nos termos dos artigos 5.º a 12.º da Diretiva 89/391/CEE do Conselho, as entidades patronais são obrigadas a: assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspetos relacionados com o trabalho; dispor de uma avaliação dos riscos para a segurança e a saúde no trabalho, incluindo os respeitantes aos grupos de trabalhadores sujeitos a riscos especiais; tomar as medidas adequadas para que os trabalhadores e/ou os seus representantes recebam todas as informações necessárias, de acordo com as legislações e/ou práticas nacionais; consultar os trabalhadores e/ou os seus representantes e possibilitar a sua participação em todas as questões relativas à segurança e à saúde no local de trabalho; determinar as medidas de proteção a tomar e, se necessário, o material de proteção a utilizar; tomar as medidas necessárias à defesa da segurança e da saúde dos trabalhadores; aplicar as medidas necessárias com base nos princípios gerais de prevenção a seguir enunciados, ver caixa de texto «Diretiva-Quadro 89/391/CEE, artigo 6.º, n.º 2», p. 26; garantir que cada trabalhador receba uma formação simultaneamente suficiente e adequada em matéria de segurança e de saúde, nomeadamente sob a forma de informações e instruções (por ocasião da sua contratação, de qualquer transferência, da utilização de um novo equipamento de trabalho ou de uma nova tecnologia); tomar as medidas adequadas para que as entidades patronais dos trabalhadores dos estabelecimentos exteriores intervenientes no seu estabelecimento recebam efetivamente, de acordo com as legislações e/ou práticas nacionais, instruções adequadas a respeito dos riscos para a segurança e a saúde durante a sua atividade no seu estabelecimento; documentar, acompanhar e analisar a avaliação dos riscos e as medidas tomadas. Para as obrigações adicionais da entidade patronal, ver Diretiva 89/391/CEE do Conselho. Avaliação dos riscos Funções e responsabilidades dos trabalhadores A participação dos trabalhadores é não só um direito que lhes assiste, mas também fundamental para conferir eficácia e eficiência à gestão da segurança e saúde no trabalho por parte dos empregadores. Os trabalhadores conhecem não só os problemas mas também os recursos necessários, quando executam as suas tarefas ou atividades. A sua participação também aumenta grandemente a aceitação e a eficácia a longo prazo das medidas de prevenção tomadas. 25

28 RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE Diretiva-Quadro 89/391/CEE, artigo 6.º, n.º 2 2. A entidade patronal aplicará as medidas previstas no primeiro parágrafo do número anterior com base nos seguintes princípios gerais de prevenção: a) evitar os riscos; b) avaliar os riscos que não possam ser evitados; c) combater os riscos na origem; d) adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de trabalho e de produção, tendo em vista, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre a saúde; e) ter em conta o estádio de evolução da técnica; f) substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; g) planificar a prevenção com um sistema coerente que integre a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais no trabalho; h) dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual; i) dar instruções adequadas aos trabalhadores. Nos termos da Diretiva 89/391/CEE do Conselho, artigo 6.º, os trabalhadores têm os seguintes direitos e obrigações: serem consultados na avaliação dos riscos e participarem em todas as questões relativas à segurança e à saúde no local de trabalho, o que também significa que a avaliação dos riscos deve ter em conta os grupos sujeitos a riscos especialmente sensíveis, os quais devem ser protegidos contra os perigos que os afetam especificamente. É o caso, entre outros, dos riscos que afetam especificamente os trabalhadores do sexo masculino e do sexo feminino, os trabalhadores mais jovens e mais velhos, as trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes, os trabalhadores de nacionalidades e línguas diferentes, e os trabalhadores de estabelecimentos ou empresas exteriores; apresentarem propostas; terem uma participação equilibrada de acordo com as legislações e/ou práticas nacionais; serem informados dos riscos para a sua segurança e saúde e das medidas necessárias para eliminar ou reduzir esses riscos; 02 A avaliação dos riscos deve ter em conta os grupos particularmente sensíveis serem envolvidos no processo de decisão das medidas de prevenção e de proteção a adotar; receberem informações e formação simultaneamente suficientes e adequadas em matéria de segurança e saúde, nomeadamente sob a forma de informações e instruções específicas para o seu local de trabalho. 26

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