Paris, o roteiro dos sonhos TENDÊNCIAS COMPORTAMENTO GENTE SAÚDE ATITUDE VIAGEM. Inverno Varandas valorizadas

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1 Número 10 Março de 2012 Londrina VIAGEM Paris, o roteiro dos sonhos EMPREENDIMENTOS Mais dois edifícios da Plaenge na Gleba Palhano ENTREVISTA Solange Frazão, a musa da boa forma PREVIEW Inverno 2012 DECORAÇÃO Varandas valorizadas TENDÊNCIAS COMPORTAMENTO GENTE SAÚDE ATITUDE

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3 Número 10 Março de 2012 Londrina Editorial Conselho Editorial Célia Catussi Marina Donato Jersey Gogel Jornalista Responsável Angela Raizer Barbosa Uma cidade ainda mais moderna Produção Origem Instituto Internacional de Comunicação e Cultura Londrina - PR origem@origem.org.br Projeto Gráfico e Diagramação Há exatos 24 anos cheguei a Londrina com a intenção de me estabelecer no Norte do Paraná. Vim de Belo Horizonte, MInas Gerais, onde me formei em Engenharia Civil, e não imaginava que, ao casar-me com um legítimo pé-vermelho, estava colocando em meu destino a possibilidade de participar ativamente da transformação da cidade que me acolheu. A Londrina que encontrei há mais de duas décadas já chamava a atenção pelo rápido crescimento vertical. A Gleba Palhano, porém, não passava de uma colcha de retalhos formada por sítios e chácaras na Zona Sul da cidade. Na vizinhança, o Lago Igapó, cartão-postal de Londrina, prenunciava que a região poderia se transformar no destino de londrinenses em busca de um lugar charmoso, tranquilo e que oferecesse qualidade de vida aos habitantes da cidade grande que começava a se consolidar. Foi graças a iniciativas empreendedoras e arrojadas que a cidade presenciou nesse período o crescimento e a valorização da região da Palhano, que hoje é referência em morar bem em Londrina. Quando olho para a cidade, quase não reconheço a Londrina que me acolheu em E tenho certeza que Londrina, no futuro, será ainda mais moderna e cosmopolita, sem deixar de ser um lugar agradável para se viver. PDV Way Ações de Marketing Londrina - PR contato@pdvway.com.br Tratamento de Imagens Paulo Pepeleascov Dione Lima Tiragem 4 mil exemplares Periodicidade Trimestral Impressão e acabamento Midiograf Para conferir os lançamentos Plaenge Central de Apartamentos Decorados Av. Madre Leônia Milito, 1700 Tel.: Londrina PR Para anunciar na Plaenge Premium Rua Visconde de Mauá, 112 CEP Fone/Fax: origem@origem.org.br Célia Catussi Gerente Regional Plaenge Londrina Distribuição dirigida aos clientes Plaenge 5

4 70 Sumário Estilo de morar Apartamento de Marcos e Inês Chimentão conjuga no presente móveis e objetos do passado Varandas ganham status de área social e valorizam apartamentos Decoração Objetos trazidos na bagagem personalizam ambientes Pioneirismo O engenheiro que desbravou o Chile Comportamento Eles amam morar no Centro Fotografia O furacão que esvaziou NY nas imagens de Walter Ney Lançamento Edifícios Lumière e Allure, os novos empreendimentos da Plaenge na Palhano Tendência Como surgem os hits que tanto amamos Prêmio Plaenge entre as dez mais do ranking ITC Entrevista Dicas de Solange Frazão para uma vida saudável Moda Apostas das passarelas para o Inverno 2012 O estilo vai à escola Ensaio Looks românticos inspirados no passado Beleza Hidratação máxima Produtos pós-verão Tá na rede Blog de Márcio Falcão Irmãos casamenteiros Consumo Tudo de bom: roteiro de delícias Social Dia Internacional da Mulher Atitude A dona de casa que virou mestre de obras Edifício Orquídea na Gleba Palhano Making of Bastidores da nova campanha da Plaenge CAPA Viagem: Paris é uma festa Foto: Shutterstock 7

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6 estilo de morar Passado presente No apartamento de Marcos e Inês Chimentão, no Edifício Gaudí construído pela Plaenge, o mobiliário clássico convive com peças de design atual em uma mistura de décadas e estilos O antigo do sofá foi reformulado com linhas contemporâneas e revestido em seda. Sobre as mesas laterais francesas, abajures ingleses do século 19, com a base em porcelana pintada a mão. Mesa de centro com pés vitorianos e tampo de vidro texto Angela Raizer Barbosa fotos Paulo Pepeleascov 10

7 estilo de morar Em outro ângulo do living, o aparador com tampo de mármore e portas em rádica recebe louças e cristais clássicos e contemporâneos. Detalhe na sacada: freezer e geladeira embutidos e dissimulados pelo revestimento em aço inox feito sob medida Home theater de linhas contemporâneas, sofá e pufe de couro desgastado Na mesa de jantar, base em mármore sob tampo de vidro preto, cadeiras revestidas em couro; na lateral, cristaleiras de linhas clássicas feitas sob encomenda Já na entrada, o apartamento reserva descobertas que surpreendem até os olhos acostumados à variedade de estilos que a democrática decoração contemporânea permite. Do centenário lustre de cristal e bronze que ilumina o living aos abajures ingleses, passando pelas mesas laterais francesas e outros objetos garimpados em antiquários, é fácil detectar o gosto refinado dos proprietários, o casal de empresários Marcos e Inês Chimentão, que divide o apartamento com os filhos Rafael e Gabriel. Na conjunção entre o glamour do passado e o conforto contemporâneo, sobra espaço para móveis de estilos clássico e moderno, como o confortável sofá antigo repaginado com um design atual, de linhas retas. Em contraponto às peças antigas, móveis feitos sob encomenda seguem o estilo clássico predominante na área social. É o caso da imensa cômoda em imbuia e rádica com tampo de mármore, que faz as vezes de aparador, executada pelas mãos hábeis de um marceneiro. Na sala de jantar, integrada ao espaço social, as cadeiras e cristaleiras também seguem o estilo retrô feito sob medida. Assim, sem se prender a conceituações rígidas de decoração - até porque ser moderno também é saber valorizar o passado - o apartamento de Marcos e Inês reflete um modo de ser e de viver em um projeto que utiliza o acervo familiar em combinações inesperadas, com a assessoria das arquitetas Elisiane Gonçalves e Luiza Navarro. Detalhe no living: mesa francesa Boulle com pintura em bronze e abajur com cúpula em vitral colorido Sobre o aparador, jogo de chá italiano Versace 13

8 estilo de morar No quarto do casal, cabeceira em couro, paredes laterais revestidas em madeira e pendentes em vidro fosco No quarto do menino, elementos esportivos dão o tom à decoração Marcos e Inês Chimentão com o filho, Gabriel 14 15

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10 estilo de morar Varanda valorizada Multifuncional, esse espaço amplia a área social do apartamento e oferece conforto para relaxar, receber os amigos e apreciar a paisagem texto Erica Shimamura foto Paulo Pepeleascov A varanda do decorado Poty foi integrada à sala com a retirada da esquadria que fazia a separação entre os dois ambientes. O uso da mesma cor de revestimento em madeira garantiu unidade 18 19

11 estilo de morar Nos últimos anos, as varandas se transformaram em um dos principais atrativos dos apartamentos. Mais espaçosas, podendo acupar até 30% da área de um apartamento, elas valorizam o imóvel por permitir o contato com o ambiente externo, proporcionando uma bela vista da paisagem, além de funcionarem como pontos de lazer e convívio entre família e amigos. As novas varandas são uma extensão da sala de estar, aparecem integradas ao living do apartamento. O uso da varanda hoje não fica mais restrito aos dias em que a churrasqueira está sendo utilizada. É possível encontrar varandas que são aproveitadas diariamente, explica a arquiteta Luiza Bohrer, responsável pelos projetos de interiores dos apartamentos decorados da Plaenge. Esse caráter multifuncional permite variar a decoração conforme o perfil dos moradores. Transformá-las em extensão da sala ou da cozinha, com espaço gourmet, jardim, espaço zen e cantinho de leitura são exemplos. Em relação aos materiais usados nesses ambientes, a arquiteta destaca o revestimento do piso, que pode ser o mesmo escolhido para a sala de estar, como o porcelanato. Essa opção caracteriza ainda mais a ideia de integração. Espaço despojado, a varanda admite pitadas extras de ousadia na decoração. Tecidos coloridos e estampados são bem-vindos, assim como móveis em madeira e fibras resistentes ao sol. Um pouco de verde traz vida e frescor às varandas. Luiza lembra que flores dão um ar mais natural, já as plantas, dependendo do tipo, ajudam a criar áreas de sombra e filtram o ar. A cortina de vidro é um recurso que vem sendo muito usado para aproveitar melhor esse espaço, pois facilita a escolha de móveis em tecido e materiais mais sofisticados nem sempre indicados para áreas externas. Para conter a incidência de luz natural e garantir privacidade, a indicação é instalar persianas do tipo rolô em tons neutros para não descaracterizar a fachada do edifício. Em apartamentos pequenos, as varandas também fazem sucesso. Nos casos em que não há churrasqueira, a área pode ser valorizada com um piso do tipo deck e um banco de madeira, sugere Luiza. No decorado Authentique, espaço zen com deck de madeira no piso e seixos brancos na pequena ilha-jardim (foto abaixo). A variedade de plantas dá um charme especial ao projeto Mesmo em apartamentos pequenos, a varanda pode ser valorizada. No decorado Hibisco, o espaço é integrado à área de serviço 20 21

12 estilo de morar A varanda do apartamento decorado Allure foi projetada com a função gourmet, graças à ligação direta com a cozinha. O cooktop no balcão da churrasqueira reforça a ideia. Destaque para o painel de samambaias, que traz vida e energia ao ambiente 22 23

13 estilo de morar Varanda em L no decorado Sonneto. Parede revestida de tijolos e a madeira no mobiliário aquecem o ambiente. Pendentes em cobre trazem sofisticação ao espaço. No cantinho de leitura, banco com zabutons 24 25

14 decoração A viagem casa em aos ambientes texto Erica Shimamura fotos Paulo Pepeleascov e divulgação continua Lembranças trazidas na bagagem dão um toque pessoal Viajar, conhecer outras culturas, surpreender-se. Em um mundo fascinante e cada vez mais conectado, como não se apaixonar pelos lugares que conhecemos durante as férias ou em qualquer época do ano? E para que a viagem seja lembrada, impossível resistir aos objetos e souvenirs encontrados nos locais visitados. Na opinião do jornalista Zeca Camargo, que esteve em dezenas de países, uma viagem sem souvenir não tem graça. Para o arquiteto londrinense Ricardo Grangera, essas lembranças são importantes e merecem fazer parte da decoração. Não adianta montar uma casa linda se não houver nada que revele a história de seus moradores, diz. Para quem costuma trazer pequenas lembranças, o arquiteto recomenda agrupá-las em nichos ou em uma bandeja de aparador e distribui-las na área íntima, como o corredor de circulação ou o escritório. Já as peças mais importantes, como esculturas e gravuras, podem ficar na sala de estar, harmonizadas com a decoração já existente. Preciosidades Gravuras, desenhos, esculturas. Amante de arte, o arquiteto Ricardo Grangera aproveita as viagens para adquirir obras dos mais variados tipos e preços em suas andanças pelo mundo. Ao visitar feiras, lojas descoladas e principalmente antiquários, Grangera pinça preciosidades para seu acervo. Gosto das peças que têm valor artístico, não precisa necessariamente ser uma obra de arte, revela. Grangera lembra de uma viagem a Paris, onde comprou um desenho feito em grafite de um artista que trabalhava perto da Torre Eiffel, pelo qual pagou 10 euros. Independe do valor. Em arte, você ama ou odeia. Na verdade, você precisa se apaixonar pela peça. Bons momentos A sala do apartamento do casal de dentistas Fabíolla Quinato Yoshida e Roberto Yoshida Junior é repleta de recordações de viagem. Para eles, deixar as principais peças no ambiente social é uma forma de recordar os bons momentos vividos e compartilhar experiências com outras pessoas. Roberto, que também é professor, viaja todos os anos ao exterior para ministrar palestras na área de odontologia. Os souvenirs adquiridos no México, Japão, Bolívia e Peru substituem os velhos álbuns fotográficos. Ainda não imprimimos as fotos da última viagem que fizemos ao México. Ficaram todas na máquina. Mas os objetos que vieram na bagagem já ganharam um lugar especial na decoração, revela Fabiolla. Entre as lembranças que o casal gosta de guardar estão também os presentes trazidos do exterior por amigos, como um pequeno cristal com o formato do bichinho kiwi, símbolo da Nova Zelândia, e duas folhas secas de uma árvore típica do Canadá. A sala de Fabíolla e Roberto Yoshida, no edifício Central Park, da Plaenge, está repleta de recordações. É uma forma de compartilhar experiências com outras pessoas e de recordar os bons momentos, afirmam Ricardo Grangera: Lembranças de viagens são importantes, pois contam a história de seus moradores. No detalhe, o aparador na sala do arquiteto 26

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16 pioneirismo Desbravadores emterras chilenas À texto Carol Avansini foto Gabriel Teixeira e arquivo pessoal frente da Plaenge Chile, Gustavo Marcondes e sua esposa, Fernanda, descobrem as belezas e as peculiaridades de um dos mais interessantes países sul-americanos Outra dificuldade imposta ao casal foi o terremoto de 2010, que atingiu 8,8 pontos na escala Richter. Na ocasião, Gustavo e Fernanda estavam viajando com amigos, perto da capital, Santiago. A casa tremeu e começaram a cair paredes, recordam. Mas conseguimos sair e ajudar outras pessoas. Levamos um dia para retornar a Santiago e uma semana para chegar em casa. Apesar do susto, eles não pensaram em deixar o país. O Chile é muito bem preparado; apesar da intensidade do terremoto, apenas um prédio caiu. Por fim, Fernanda e Gustavo enfrentaram, em país estranho, a gestação e nascimento dos gêmeos Arthur e Davi. Os meninos nasceram prematuros, o que exigiu permanência de dois meses em incubadora. Tivemos de passar por tudo sozinhos. Porém, as coisas melhoraram quando nossas famílias foram ao Chile para nos apoiar. Depois de aprender a conviver com o frio, o casal se adaptou ao clima e ao jeito de viver dos chilenos Mudar de país, enfrentar um terremoto, aprender a viver no frio, engravidar e ter filhos gêmeos... Nos últimos três anos, esses foram apenas alguns dos desafios enfrentados pelo engenheiro civil Gustavo Tomasetti Marcondes, 33 anos, e sua esposa, a fisioterapeuta Fernanda Sid Rosolem, 27. Convidado a assumir a gerência da Plaenge no Chile, Marcondes aceitou a proposta de levar a empresa para o exterior e mudou-se para lá com Fernanda em O espírito aventureiro do casal e a vontade de conhecer novos lugares foram determinantes para o sucesso da iniciativa. Hoje, plenamente adaptados ao clima e ao jeito de viver dos chilenos, eles comemoram o nascimento de Arthur e Davi e preparam-se para o lançamento do primeiro edifício da Plaenge no Chile no mesmo padrão dos construídos aqui: o Ipanema Home Resort. Desde que chegou lá, o casal mora no Sul do Chile, região conhecida pelo frio intenso, pela forte influência da cultura indígena e pela mistura multicultural proporcionada pela presença de estrangeiros de várias nacionalidades que trabalham na indústria que gira em torno do salmão. Além disso, as belezas naturais atraem turistas do mundo todo e acrescentam ainda mais charme à região. A exuberante natureza, entretanto, não evitou os desafios inerentes à adoção de um novo país. Nossa primeira grande dificuldade foi com relação ao clima. O Chile tem boa estrutura para enfrentar o frio, mas chove muito na região onde moramos, o que acaba limitando algumas opções de lazer, revelam. Apesar do contexto, não foi difícil ao casal fazer novos amigos. A maior responsável é a Fernanda, que tem personalidade expansiva, conta Marcondes. A fisioterapeuta abriu um estúdio de pilates na cidade de Temuco, onde residem. Interessada no aperfeiçoamento profissional, ela está em fase de conclusão do mestrado, realizado em paralelo à gestação e nascimento dos gêmeos. Gustavo e Fernanda Marcondes com os filhos, Arthur e Davi, durante as férias em Londrina Empreendimentos No Chile, os primeiros projetos da Plaenge foram de pequenos edifícios e unidades horizontais. Nosso objetivo inicial era conhecer o mercado. Diante do tamanho do país e da pouca disponibilidade de riquezas, considero os chilenos bastante empreendedores, explica Marcondes. Sem muitas preocupações com segurança, a população preserva o conceito de bairros, privilegiando locais tranqüilos e próximos de escolas, supermercados e grandes áreas verdes. Esses critérios, segundo o engenheiro, foram decisivos no projeto do Ipanema Home Resort. O empreendimento, porém, deve surpreender ao levar os principais conceitos dos edifícios da Plaenge no Brasil. A área de lazer terá Espaço Gourmet, Espaço Criança, piscina, academia e quadra poliesportiva, que não são comuns no Chile. Nos apartamentos, a novidade serão as churrasqueiras nas sacadas, comenta. Marcondes também teve de aprender sobre o sistema construtivo chileno, delimitado pelo relevo e pelo risco de terremotos. Outro dado curioso é que as famílias chilenas gostam de manter bem separadas as áreas íntimas, como os quartos. A Plaenge Chile já construiu 577 casas e 160 apartamentos. Atualmente, a empresa edifica 151 casas na cidade de La Union, a 200 km de Temuco

17 salsanova Da extração à janela da sua casa, a Alcoa faz o melhor do alumínio para você. Em todos os lugares, inclusive na sua casa. Líder mundial em produção de alumínio e desenvolvedora do processo de extração e aplicação do produto, para as mais diversas finalidades. Nós somos a Alcoa, uma empresa que oferece soluções para um acabamento de qualidade única em seu imóvel. As portas, janelas, grades e gradis Alcoa você encontra somente na rede Alumínio & Cia.

18 comportamento O centro de Tradição e charme. É o que tem pesado a favor para quem decide comprar um imóvel na região central de Londrina tudo texto Carol Avansini foto Gabriel Teixeira chegar ao trabalho. A possibilidade de realizar as atividades do dia a dia a pé também influenciaram a professora aposentada Regina Maria de Almeida Reis e o marido, o empresário Antônio Reis Pinto Filho, a comprarem um novo imóvel na região central. O casal, que já mora na Rua Santos, adquiriu uma unidade no edifício Contemporâneo. Gostei do apartamento quando vi o decorado, lembra Regina. O empreendimento está sendo construído pela Plaenge na Rua Tupi, e será entregue em agosto de Regina conta que mora hoje num apartamento que ocupa um andar inteiro. É muito grande. E com a idade chegando procurávamos um imóvel menor e aconchegante ao mesmo tempo. E encontramos isso no Contemporâneo, diz elea, que sempre morou nesse quadrilátero. A futura moradora do Contemporâneo considera a localização muito agradável. O pessoal chama a região de Jardins de Londrina, comenta, se referindo ao bairro nobre de São Paulo. Mas o amor por viver na região também tem relação com o conforto proporcionado pela oferta de serviços, como supermercados, açougue, a feira que acontece uma vez por semana e a igreja bem pertinho de casa. Espaço para crescer Quando decidiu comprar um imóvel, Michele Ruzon, 25 anos, não teve dúvidas em escolher um apartamento na região que ela considera a mais charmosa de Londrina: o Centro. A escolha também teve relação com a tradição dessa área, a oferta de serviços e a comodidade. É perto de tudo, afirma a analista de remuneração da Bela Agrícola. Ela conta que sempre viveu no Centro. Hoje, mora com os pais em um apartamento entre as ruas Belo Horizonte e Piauí, mas está de malas prontas para se mudar com o noivo, o advogado Raji Kassen, para o condomínio Casa Milá, construído pela Plaenge e entregue em agosto do ano passado, na Rua Paranaguá. A localização do empreendimento foi o principal atrativo. Procuramos apartamentos em outras regiões, mas quando conhecemos o Casa Milá, ficamos encantados e não tivemos dúvidas, diz. Feliz com a aquisição, Michele revela que fez um bom negócio. Gosto daqui. É uma região gostosa, bem arborizada, tem supermercado perto, lojas bacanas, salão de beleza, escolas. Posso fazer muita coisa sem o carro. E daqui também é rápido É perto de tudo Michele Ruzon Michele Ruzon com o noivo Raji Kassen: de malas prontas para se instalar no condomínio Casa Milá, na região mais charmosa de Londrina Entre tantas áreas com opções de imóveis, o Centro de Londrina está voltando a ser reconhecido como uma região interessante para morar e, principalmente, para investir. A área tem despontado como uma excelente opção para os negócios imobiliários, confirma Gerson Guariente, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon) Norte/PR. Segundo ele, a variedade de serviços e a próximidade de avenidas importantes facilitam a locomoção pela cidade, atraíndo um público diferente. Principalmente de pessoas que moram perto do trabalho e não querem perder muito tempo no trânsito, observa. Gerson lembra que as construtoras da cidade estão investindo na área e erguendo condomínios que competem com os da Gleba Palhano, outra região nobre da cidade. No Centro, os terrenos são menores, mas os novos condomínios oferecem áreas de lazer bem interessantes, argumenta Gerson. Para quem está comprando um imóvel, esse crescimento imobiliário é interessante porque aumenta as opções de imóveis. Já não há mais tantos terrenos para novas construções, mas ainda existe espaço para crescer, afirma. Venda e locação Marcos Moura, diretor da regional Norte do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi), confirma que a região tem se destacado no mercado da construção, atraindo investimentos de construtoras e de novos moradores. Tanto para compra como para aluguel há muito interesse, afirma. Além dos lançamentos de empreendimentos na área, o que tem contribuído para que o Centro se destaque nos negócios imobiliários são as taxas de condomínio mais atraentes. Antes eram muito altas, o que afastava interessados, avalia. Futuros moradores do edifício Contemporâneo, Regina e Antônio Reis Pinto Filho não abrem mão da possibilidade de realizar as atividades do dia a dia a pé Na opinião do diretor do Secovi, essa área tem limites geográficos para crescer. É preciso revitalizá-la, organizá-la, oferecer mais segurança. Além disso, Moura reforça que as construtoras precisam investir em espaços de lazer, mesmo que pequenos, e criar a área útil dos apartamentos maior, de pelo menos 100 m². Atendendo à demanda A Plaenge sempre construiu no Centro de Londrina, erguendo edifícios inovadores e atendendo à demanda de clientes. Muitos preferem morar nessa região, que tem algumas particularidades como a oferta de serviços e a possibilidade de se deslocar a pé, destaca Joas dos Santos Silva Junior, gerente comercial da construtora, lembrando que o quadrilátero entre as avenidas J.K. e Higienópolis e as ruas Alagoas e Benjamin Constant passa por um momento de grande valorização. Hoje, a Plaenge tem três condomínios em construção na área central o Contemporâneo, o Prime e o Verano. Recentemente entregou o Casa Milá e está nos preparativos finais para o lançamento de um empreendimento que promete deixar essa região ainda ainda mais charmosa e sofisticada. Sentimos a necessidade de lançar novos empreendimentos. É o cliente que nos pede isso. Ele quer condomínios modernos e nós vamos atendê-lo, diz Silva Junior. Segundo ele, a construtora atua onde há demanda. Estamos na Gleba Palhano, sempre estivemos no Centro e estaremos onde o cliente mostrar que tem interesse, argumenta

19 viagem Paris é uma festa! Tudo o que se diz da capital parisiense não traduz o sentimento de tê-la frente a frente: o turista é arrebatado por um je ne sais quoi, texto e fotos Maranúbia Barbosa-Doiron que só a cidade mais visitada do mundo tem de grife, a célebre Torre Eiffel, os próprios parisienses, em sua elegância discreta: Paris tem tudo isso e mais um pouco. Resumir os encantos da capital francesa não é nada simples, especialmente para aqueles que não dispõem de tempo para muitos dias na cidade. Nesse caso, é possível se organizar de modo a conhecer, ao menos, as principais atrações, a começar pelo Museu do Louvre. Situado às margens do Sena, com um acervo de obras riquíssimas, o Louvre vai muito além da enigmática Mona Lisa, de Da Vinci, em torno da qual se aglomeram multidões de turistas. As alas do museu, um antigo palácio, abrigam coleções de valor incalculável, do Egito Antigo aos tesouros da Mesopotâmia, dos etruscos e dos romanos, da arte clássica grega às pinturas renascentistas italianas, pintores holandeses, espanhóis, franceses, além de artes decorativa e islâmica. Como é impossível ver tudo num só dia (alguns dizem que são necessários vários anos), o ideal é escolher por tema e traçar o roteiro. Já que as horas passam rápido quando se está num lugar deslumbrante como o Louvre, depois de sair do museu, pode-se aproveitar o resto do dia para dar uma volta pela Rua Rivoli, que fica ao lado. Com muitas galerias e lojas de souvenirs, essa rua, só pelo visual, vale um passeio. Existem muitas cidades no mundo, algumas muito lindas, inesquecíveis, seja pelas atrações naturais, seja pelos aspectos históricos, cada qual com sua beleza distinta. Contudo, entre tantas cidades de renome há uma que faz parte do imaginário de muita gente, mesmo das pessoas que não são afeitas a viajar. Assim é Paris. Há em Paris um je ne sais quoi, um não sei o quê, algo diferente que não dá para definir somente com palavras: é preciso ver com os próprios olhos. Muitos visitantes, desavisados, não sabem que Paris arrebata. Enlevados, eles guardarão esse coup de foudre, esse amor à primeira vista, pela vida inteira. O que faz da capital francesa a cidade mais visitada do mundo? Difícil responder, mas motivos não lhe faltam. Museus célebres, cabarés, a arquitetura, os grandes bulevares, o rio Sena que serpenteia a cidade, as catedrais, os jardins, os bairros, as pontes, os bistrôs com mesinhas na calçada, a boemia, as lojas Os telhados de Paris, com a Torre Eiffel ao fundo, vistos do alto do Centro Cultural Georges Pompidou Na pequena Île da La Cité, a Catedral de Notre-Dame continua inspirando artistas e atraindo turistas que passeiam pelo Sena Perto do Louvre, também às margens do Sena, elevase, imponente, a Conciergerie, um antigo palácio com torres e muralhas que lembram as fortalezas de contos de fadas, construído nos idos do século X. No local, encontram-se ainda vestígios da sede real dos reis da época. Atualmente, a impressionante edificação abriga o Palácio de Justiça de Paris. Durante a Revolução Francesa (1789), a Conciergerie serviu de prisão a personagens famosos, entre eles, a rainha Maria Antonieta, que saiu de lá para a guilhotina, em 1793, poucos meses depois de o marido, o rei Luís XVI, também ter sido decapitado. Torre Eiffel: quando menos se espera, a Dama de Ferro surge, imponente símbolo de Paris Às margens do Sena, a beleza da arquitetura 36

20 Fachada do Palácio de Luxemburgo, que serviu de residência à rainha Maria Médecis, em 1625 Restaurante de Frutos do Mar no Quartier Latin, bairro histórico que abriga a Sorbonne Praça em frente ao museu do Louvre Sempre ao longo do Sena, no meio de uma pequena ilha chamada Île de La Cité, está um monumento que não deve ficar fora do roteiro: a Catedral de Notre Dame de Paris. Em estilo gótico, a Notre Dame, que teve a construção iniciada em 1163, foi testemunha dos mais importantes acontecimentos da França, sendo, inclusive, depredada durante a Revolução Francesa. Fonte de inspiração para escritores como Vítor Hugo, autor dos personagens Esmeralda, uma cigana, e do corcunda Quasímodo, do livro que leva o mesmo nome da catedral, ela resiste à passagem dos séculos, incólume como as assustadoras gárgulas de suas paredes externas. Incontornável, até porque pode ser vista de muitos pontos da cidade, é a Torre Eiffel. A elegante dama de ferro é visita obrigatória, não apenas por ser o símbolo de Paris, mas pela sua imponência. Do topo da torre tem-se uma visão privilegiada da cidade e seu entorno: resta torcer para que o céu esteja claro. A Avenida Champs Elysées, tida por muitos como a mais bela do mundo, é onde se concentram as grandes marcas de luxo, local em que circulam desde mulheres de magnatas do petróleo até ambulantes vendendo pequenos souvenirs. A Champs Elysées conduz, de um extremo ao outro, ao Arco do Triunfo e à Praça da Concórdia. Nas imediações estão o Palácio do Eliseu, sede do governo francês, os jardins das Tulherias e o de Luxemburgo, o Petit e o Grand Palais, a Place Vendôme, o Palácio dos Inválidos, que abriga em seu conjunto, um museu do exército e uma necrópole de militares, onde jaz Napoleão Bonaparte. E as atrações não param por aí: alguns bairros de Paris merecem ser vistos. Para começar, o Quartier Latin, onde fica a Sorbonne, restaurantes e cafés charmosos; o bairro Le Marais, com ruazinhas tranquilas e atmosfera simpática; o poético Montmartre e a basílica do Sacré Coeur; o efervescente Pigalle, notável pelo cabaré Moulin Rouge; a Place de La Bastille, que abriga a Ópera, palco de espetáculos; e, por fim, Saint-Germaindes-Prés, com os aconchegantes cafés, ponto de encontro de intelectuais e artistas. O Café de Flore, um dos mais lembrados, tinha como clientes cativos nomes como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Alberto Giacometti, Jean-Luc Godard e François Truffaut, entre os mais famosos. Em Saint-Germaindes-Prés, a presença de muitas livrarias e sebos, além de mercado das pulgas, reforçam o ilustre passado cultural do bairro. Sem dúvida, Paris é uma descoberta que se renova a cada visita. Tudo nela brilha, ela a tudo ofusca: como bem disse Ernest Hemingway, Paris é uma festa! Ao adquirir um apartamento da Plaenge, você ganha a chance de comemorar em Paris. Visite a Central de Apartamentos Decorados da Plaenge (Av.Madre Leônia Milito, 1.700) ou o Showroom da construtora (Av. JK, 1107, entre Pio XII e Tupi) para saber mais detalhes

21 fotografia The last day: o dia NY em que parou De passagem por Nova York, em agosto de 2011, o fotógrafo Walter Ney clicou cenários desoladores ante a perspectiva da chegada do furacão Irene texto Erica Shimamura fotos Walter Ney Estátua da Liberdade: a linda mulher com a tocha acesa se manteve incólume às fortes chuvas e rajadas de vento 40 41