Palavras-chave: Residência Pedagógica. Formação Inicial de Pedagogos. Estágios Curriculares. Trabalho Colaborativo. Universidade e Educação Básica.

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1 PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA UNIFESP: AVANÇOS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVADORAS DE ESTÁGIO Resumo Claudia Panizzolo Jorge Luiz Barcellos da Silva Magali Aparecida Silvestre Marineide de Oliveira Gomes Vera Lucia Gomes Jardim Universidade Federal de São Paulo A educação escolar pública de qualidade, como direito inalienável de crianças e adolescentes, há tempos almejada e longe ainda de ser alcançada, prescinde de decisões e ações políticas e pedagógicas que ultrapassem iniciativas relacionadas à formação de professores e gestores educacionais. Compreende-se, contudo, que a formação inicial e continuada desses sujeitos que vivem cotidianamente o espaço educacional e escolar e nele vão se constituindo profissionais da educação, merece ser considerada como componente essencial para a construção de uma escola pública de qualidade. O Programa de Residência Pedagógica (PRP) compõe o Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia da UNIFESP/GRU, responde pela organização e desenvolvimento dos estágios curriculares obrigatórios e vem se consolidando como uma proposta inovadora de formação desde a sua implantação em Fundamentado em acordos firmados entre a Universidade e as Secretarias de Educação de Guarulhos e a do Estado de São Paulo, conta com a adesão de escolas que recebem os estudantes Residentes. Supervisionados por professores do curso e acompanhados por professores e gestores educacionais das escolas-campo, articula-se em uma relação colaborativa em que, além de partilhar a responsabilidade na formação inicial, contribui para a formação continuada dos profissionais das escolas envolvidas. Trata-se, portanto, de um Programa que tem buscado respostas aos desafios que se impõem por uma realidade nem sempre favorável à implantação de propostas alternativas, preservando seu objeto principal, a ressignificação dos estágios curriculares como espaços de aprendizagem da docência e da gestão educacional. O presente texto apresenta um breve histórico do PRP, ressaltando seus princípios e forma de organização e expõe as trajetórias que colaboraram para a sua consolidação na universidade e sua inserção nos espaços públicos. Finalmente, apresenta os desafios a serem enfrentados com o objetivo de fomentar o debate sobre essa temática. Palavras-chave: Residência Pedagógica. Formação Inicial de Pedagogos. Estágios Curriculares. Trabalho Colaborativo. Universidade e Educação Básica. Livro 2 - p

2 Introdução Almejar a construção de uma escola pública de qualidade requer como ponto de partida uma análise profunda sobre as condições em que esta escola se encontra. Concordamos com Libâneo (2012) que, em recente artigo, afirma que os vinte anos de políticas educacionais no Brasil, elaboradas a partir da Declaração de Jomtien, selaram o destino da escola pública brasileira e seu declínio (p.15). Para explicar esse declínio o autor denuncia a existência de um dualismo perverso: uma escola do conhecimento para os ricos e do acolhimento para os pobres (p.13). Embora esta discussão não seja o foco principal desse artigo, temos a compreensão de que não há como desenvolver o debate sobre formação de professores sem levar em consideração a assertiva do autor em questão, principalmente porque o debate recorrente sobre a qualidade da escola pública, traduzido na atualidade pelas políticas de avaliação do sistema, tem se pautado no estabelecimento de uma estreita relação entre o fracasso da aprendizagem dos alunos e o nível da formação de professores. Relação que para Torres (2001) é equivocada, uma vez que essa associação desconsidera as complexas inter-relações entre educação, ensino e aprendizagem (p. 45), principalmente, os fatores vinculados à qualidade da educação que não passam pela questão do ensino. Compreendemos, contudo, que a formação inicial e continuada de sujeitos que vivem cotidianamente o espaço educacional e escolar e nele vão se constituindo profissionais da educação deve ser considerada como um dos componentes essenciais para a construção de uma escola pública de qualidade. Orientado pelas mudanças legais e conjunturais exigidas aos cursos de formação de professores, desde os anos 2000, o curso de Pedagogia da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP, implantado no ano de 2007, possui em seu Projeto Pedagógico a seguinte declaração: a Educação Pública coloca-se como compromisso e como conteúdo transversal das disciplinas obrigatórias e optativas do Curso (UNIFESP, 2012, p.10). É com esta responsabilidade que o Projeto Pedagógico do curso está envolvido ao propor o Programa de Residência Pedagógica, que prevê uma organização inovadora dos estágios curriculares obrigatórios. Iniciado em 2009, foi concebido e vem sendo implantado em parceria com as escolas públicas municipais e estaduais da cidade de Livro 2 - p

3 Guarulhos, explicitando esse compromisso político com a melhoria da qualidade da escola pública de educação básica. A dinâmica estabelecida entre preceptores (universidade) e professores/gestores formadores (escolas-campo), tendo a formação do Residente (estudante) como referencial, acabou por imprimir um duplo sentido ao Programa. Por um lado, a tarefa de ressignificar os estágios curriculares como espaços de aprendizagem da docência e da gestão educacional, por outro o compromisso com a formação continuada dos profissionais de educação e ensino das escolas envolvidas. Na edição do XV ENDIPE Encontro de Didática e Prática de Ensino, que ocorreu em Belo Horizonte, no ano de 2010, o Programa de Residência Pedagógica foi apresentado pela primeira vez. Naquela época, os desafios e tensões indicados em relação à implantação do Programa tinham como ponto de análise seu primeiro ano de existência. Passados três anos de sua implantação os desafios iniciais tomaram configurações mais complexas. Dessa forma, este artigo pretende contribuir com a discussão sobre a formação de professores e sua relação com a construção de uma escola pública de qualidade. Para tanto, foi organizado em três partes. A primeira apresenta um breve histórico do Programa de Residência Pedagógica aqui tratado como PRP - ressaltando seus princípios e forma de organização. A segunda parte expõe as trajetórias que colaboraram para a sua consolidação na universidade e sua inserção nos espaços públicos. Finalmente, como resultado de uma análise ainda preliminar dos três anos de existência do Programa, indica os desafios a serem enfrentados com o objetivo de fomentar o debate sobre essa temática. Residência Pedagógica: formas de organização e princípios O Programa de Residência Pedagógica (PRP) constitui-se numa experiência formativa do curso de Pedagogia da UNIFESP - campus Guarulhos cujo inicio deu-se no ano de Fundamenta-se na compreensão de que a Pedagogia como campo de conhecimento prático conjuga e é constituída por diferentes tipos e formas de conhecimento sob a mediação da ética e da política (GIGLIO et al., 2011, p. 17). Desde 2009, o PRP tem se desenvolvido na região dos Pimentas, uma região periférica de Guarulhos, caracterizada pelo parco acesso a recursos e serviços públicos e Livro 2 - p

4 por ser muito populosa. Inicialmente o programa estabeleceu parceria com duas escolas e atualmente conta com doze escolas parceiras. Sua base de implantação ocorreu por meio de pesquisa realizada entre os anos de 2007 e 2008, no âmbito do Programa de Consolidação das Licenciaturas PRODOCÊNCIA, do Ministério da Educação, cujo objetivo de investigar as condições de implantação do Programa deu início à construção de um diálogo com professores e gestores das escolas públicas de Guarulhos. Os resultados deste estudo contribuíram para verificar o grau de aceitação do Programa entre os professores e gestores participantes da pesquisa; agregar as contribuições desses profissionais; detalhar a operacionalização do programa; conhecer as demandas de formação continuada apontadas pelos professores e as demandas para a formação inicial apontadas pelos gestores das escolas e dos sistemas de ensino. (UNIFESP, 2012) Trata-se, portanto, de uma experiência inovadora de estágio que tem como alicerce fundamental a manutenção de um diálogo estreito e constante com o sistema de ensino público. Ancorado no princípio da imersão por meio da vivência sistemática e temporária dos estudantes, junto a professores, coordenadores e diretores por um período de tempo ininterrupto, busca a formação teórico-prática dos futuros educadores, proporcionando-lhes condições básicas para o desempenho da profissão (da docência ou da gestão), tendo em vista o papel que lhes cabe na consolidação de uma educação pública democrática de qualidade. Ao longo do processo de formação, a partir da segunda metade do curso, os alunos, denominados Residentes, experimentam quatro tipos de modalidades de Residência Pedagógica: docência em Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, e na Gestão Educacional, totalizando a carga horária de 300 horas, mínimo estabelecido pelas Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. (BRASIL, 2006). Os residentes permanecem em escolas-campo nas modalidades de Residência Pedagógica - Educação Infantil (PRP-EI) e Residência Pedagógica Ensino Fundamental (PRP-EF), aproximadamente 80 horas por um período ininterrupto e que se somam às 25 horas destinadas às orientações e supervisões que ocorrem na Universidade, totalizando 105 horas. Na Residência Pedagógica - Educação de Jovens e Adultos (PRP-EJA) permanecem na escola 40 horas e mais 5 horas na Universidade para orientação e Livro 2 - p

5 supervisão, totalizando 45 horas. O mesmo número de horas, também por um período ininterrupto, ocorre na Residência Pedagógica - Gestão Educacional (PRP-GE), única modalidade que não está centralizada no trabalho docente dos anos iniciais da educação básica, à medida que se volta aos processos de gestão educacional de todos os níveis de ensino nas escolas, assim como nas demais instâncias dos sistemas de ensino. O acesso regular e qualificado à cultura escolar e/ou educacional que possibilita ao Residente conhecer e analisar a rotina da instituição ocorre pela supervisão e orientação de um professor do curso de Pedagogia, denominado Preceptor. A Residência Pedagógica envolve o acompanhamento da prática pedagógica de um docente da escola-campo, denominado professor formador, assim como a participação do Residente e Preceptor nas horas de atividades coletivas na escola destinadas ao planejamento das ações pedagógicas e formação continuada. Envolve, também, a prática pedagógica e administrativa dos gestores educacionais (coordenadores, diretores e vice-diretores) da escola e de suas relações com órgãos intermediários do sistema de ensino, bem como do planejamento e avaliação. Cumpre destacar que nesse processo de abrangência do PRP também são dimensionadas nas análises as relações estabelecidas entre a escola, as famílias e seu entorno. O PRP prevê ainda a elaboração de intervenções pedagógicas sob a orientação do Preceptor com o apoio do professor formador. Desenvolvidas por meio de um Plano de Ação Pedagógica (PAP) na Educação Infantil e no Ensino Fundamental ou - Ação Pedagógica (AP) na EJA - essas intervenções se constituem em ações pontuais, planejadas de forma colaborativa com base na problematização e teorização de questões advindas das observações e registros elaborados pelos Residentes sobre o cotidiano das escolas-campo no período de imersão. O diálogo entre teoria e prática deve ser explicitado em um cenário de possibilidades de enriquecimento do trabalho educacional e pedagógico ali desenvolvido. Já foram realizados cerca de 450 Planos de Ação Pedagógica (PAP) e Ações Pedagógicas (AP), desde a implantação do PRP na região dos Pimentas, em Guarulhos. Ao articular o processo formativo inicial do pedagogo com as práticas educativas dos educadores das escolas públicas e a preceptoria dos professores da universidade o PRP tem potencializado o diálogo entre as referências teóricas historicamente acumuladas na área da educação e as práticas vivenciadas nas escolas públicas, tecendo assim a articulação entre a formação universitária e a formação continuada. Livro 2 - p

6 Essa articulação tem por base uma orientação metodológica específica que se inicia antes mesmo da imersão dos Residentes nas escolas e que ocorre entre grupos de estudantes e Preceptores, por meio de instrumentos específicos que proporcionam, por um lado um olhar investigativo sobre o fenômeno educacional escolar, e por outro, matéria prima para a realização das ações pedagógicas, o que contribui com a ampliação do conhecimento do Residente sobre as especificidades da docência e da gestão e sobre as implicações das condições de trabalho no exercício profissional. São eles: Manual do PRP, Roteiro de Observação, Caderno de Campo, Roteiro de Elaboração do PAP ou AP, Relatório Parcial e Relatório Final. Quanto aos seus princípios guiamo-nos pela perspectiva de construir um Projeto Pedagógico de Curso de Pedagogia que tivesse o estágio como um eixo articulador entre teoria e prática, que promovesse diálogo entre os saberes disciplinares, em que a responsabilização pela formação teórica e prática do estudante estivesse presente para o conjunto dos professores do curso supondo que o estágio é um tempo na formação que estabelece de forma mais sistematizada relações e sínteses entre conhecimentos teóricos e experiências práticas. Tornou-se recorrente o entendimento de que a melhoria da qualidade do ensino oferecido para toda a população passa, também, pela formação dos professores. É importante destacar que compartilhamos deste princípio desde que os processos formativos da docência estejam inseridos na perspectiva do desenvolvimento profissional dos educadores, assim explicitado por Imbernón (2000): Um conjunto de fatores que possibilitam ou impedem que o professor progrida em sua vida profissional. A melhoria da formação ajudará esse desenvolvimento, mas a melhoria de outros fatores (salário, estruturas, níveis de decisão, níveis de participação, carreira, clima de trabalho, legislação trabalhista etc) tem papel decisivo nesse desenvolvimento (p. 44). Nesta linha de raciocínio o referido autor argumenta que uma excelente formação pode ser oferecida aos professores e paradoxalmente ser confrontada com um desenvolvimento próximo da proletarização do professorado, à medida que outros fatores não são considerados. Neste sentido a parceria entre a UNIFESP e as escolas públicas envolvidas com o PRP não pode restringir-se à formação stricto sensu dos Residentes e professores formadores. Ela está inevitavelmente envolvida com a análise Livro 2 - p

7 das condições em que ocorre o trabalho docente e de como se manifesta e se constitui a cultura escolar. Consideramos importante destacar que o Programa de Residência Pedagógica é expressão de uma mudança paradigmática em torno da concepção de formação de professores. O modelo predominante ao longo do século vinte, marcado pelo princípio da racionalidade técnica um conjunto de aplicações teóricas e técnicas, disponível a priori e pautado nos procedimentos racionais da ciência, visando à resolução instrumental dos problemas apresentados na situação de ensino cede espaço para a compreensão da complexidade do processo de ensino-aprendizagem que ocorre em situações específicas, e, portanto, impossível de ser prescrito do ponto de vista do exercício docente. Um processo de formação inicial pautado nesse último princípio deve possibilitar ao Residente do PRP um exercício de reflexão que alcance a compreensão sobre a cultura institucional da escola-campo e como esta interfere na ação de cada um dos segmentos da escola. Além disso, deve ajudá-lo a desvelar o referencial político e epistemológico que conduz as práticas desenvolvidas pelos professores formadores, incluindo as suas, durante o planejamento e desenvolvimento do seu PAP ou AP, para encontrar os motivos que o conduziram (assim como ao professor formador) a escolher os referenciais que sustentam tais práticas, podendo assim, optar pelo sentido social que deseja imputar a sua ação. (SILVESTRE, 2011) Acreditamos como Morgado (2011) que: Os desafios que hoje se colocam a nível curricular carecem de professores com capacidades de iniciativa e de decisão, não só em termos de gestão curricular, mas também no domínio da concepção e realização de projectos, do recurso a metodologias inovadoras e a estilos de ensino que permitam adequar os processos de ensinoaprendizagem às características, motivações e ritmos de aprendizagem dos alunos com que trabalham (p ). Este princípio está presente na concepção do PRP no que se refere à formação inicial dos futuros pedagogos, assim como na formação continuada oferecida pela UNIFESP aos professores em serviço nos diferentes níveis de ensino, das escolascampo do Programa, ou seja, no atendimento às necessidades formativas dos professores e gestores que recebem os Residentes, na forma de aprendizagem em situação, de modo que todos os envolvidos possam refletir e posicionar-se acerca da Livro 2 - p

8 complexidade que envolve o fenômeno educacional nos diferentes níveis e modalidades de educação e de ensino, visto em sua concretude e não por aproximações. Nessa perspectiva, para Gomes (2009): Mudanças são apresentadas à medida que a ação formativa pressupõe a recriação e a revisão contínuas do trabalho realizado, desestabilizando a maneira cotidiana de viver a condição docente, ao introduzir na escola determinadas estratégias inusitadas de vivência profissional: estudo coletivo, socialização, conhecimento entre os pares, reflexão sobre a prática (p.89). Superar concepções tradicionais arraigadas na cultura escolar e educacional de uns que pensam e planejam e de outros que executam, requer ampliar o conceito de formação na perspectiva de autonomia na colegialidade (IMBERNÓN, 2000), da efetivação de compromissos assumidos coletivamente nas dimensões pessoais, profissionais e institucionais (NÓVOA, 1992) e, sobretudo, das representações construídas pelos diferentes sujeitos, atores desse processo (professores preceptores da universidade; professores formadores das escolas-campo e os estudantes Residentes) em uma dinâmica nem sempre harmônica, mas enraizada nos diferentes contextos e compromissos de formação, tendo em vista a melhoria da educação pública. Inserção e Consolidação em Espaços Públicos Para o seu pleno funcionamento o PRP possui uma estrutura de gestão composta pela Coordenação Geral do programa e quatro Coordenações Especiais: Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e Gestão Educacional. Essas coordenações têm o objetivo de articular, em conjunto com a Coordenação Geral, a gestão acadêmica e operacional de cada Residência Pedagógica, mobilizando os recursos necessários para sua consecução. Esse modelo de gestão ganhou forma à medida que as exigências organizacionais do programa foram surgindo. Além disso, a UNIFESP, no âmbito do Curso de Pedagogia, estabeleceu Acordos de Cooperação Técnica com as Secretarias de Educação do Município de Guarulhos e do Estado de São Paulo e com as respectivas escolas onde acontece a Residência Pedagógica. Vale lembrar que desde 2008, o Ministério da Educação exige das instituições de ensino superior (IES) cujos estudantes realizam estágios curriculares, o estabelecimento de Acordos de Cooperação Técnica com as instituições envolvidas nesse processo (BRASIL, 2012). Livro 2 - p

9 Os acordos preveem, como contrapartida da universidade, apoio técnicopedagógico à gestão das escolas e de seus currículos, assim como a formação continuada de seus quadros, provida no ambiente da universidade e das próprias escolas colaboradoras, em consonância com necessidades e interesses dos professores e gestores envolvidos, exigindo a responsabilidade partilhada na formação de novos docentes e dos que já se encontram no exercício da profissão. Todas as ações de formação do PRP são acompanhadas por um Comitê Gestor, parte da estrutura de gestão do Programa, que exerce a função de atuar no âmbito dos Acordos de Cooperação, um fórum que conta com representantes das instituições envolvidas e tem por finalidade atuar na formulação complementar de normas, procedimentos e acompanhamento à execução das Residências Pedagógicas, inclusive nos aspectos éticos pertinentes. Entre suas principais atribuições destacamos: colaborar na implantação do PRP nas escolas-campo integrando os esforços de formação inicial e continuada de docentes e gestores escolares; fornecer subsídios e suporte necessário para a formulação contínua de estratégias de desenvolvimento do PRP no âmbito das escolas-campo; apresentar as demandas formativas dos professores e gestores formadores das escolas campo e propor plano de contrapartidas da universidade anualmente. Viabilizar as vozes dos diversos segmentos que compõem o Programa tornou-se prática fundamental para que o mesmo fosse ajustado às necessidades dos estudantes e ao ensejo de mudanças e aprimoramentos nessa fase de sua implantação. Uma demonstração de que isso é possível e essencial encontra-se na edição do I Colóquio Interno do Programa de Residência Pedagógica Formação em situação : limites, impasses e perspectivas, que ocorreu no ano de O objetivo principal do evento foi realizar um balanço do Programa de Residência Pedagógica. - indicando seus limites, potencialidades e desafios a serem enfrentados. A reunião de representantes dos três segmentos Residentes, Preceptores e professores formadores/gestores da escola-campo, além de representantes das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, num mesmo fórum, favoreceu a explicitação de suas vozes sobre o PRP, o que permitiu indicar formas de superação das dificuldades enfrentadas e possibilidades de aprimoramento do Programa, considerando os limites, impasses e perspectivas identificados pelos diversos olhares. Livro 2 - p

10 Construir um Programa dessa natureza apresenta-se assim como um desafio compartilhado entre instituições formadoras - universidade e escolas de educação básica - comprometidas por meio de um diálogo crítico e constante. Do ponto de vista da universidade o PRP apresenta-se como uma contribuição para a tomada de consciência sobre a importância de se conhecer a realidade em que se instalam as escolas públicas demarcando, dessa forma, o princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A presença nas escolas públicas de estudantes e professores universitários em diálogo com seus profissionais de educação e ensino potencializa a identificação e a análise em conjunto de questões, dificuldades e desafios postos para a prática pedagógica na educação básica, assim como as possibilidades de sua superação. Deste modo, as atividades desenvolvidas entre a universidade e as escolas de educação básica configuram-se como extensionistas, e ao mesmo tempo, sinalizam objetos de investigação a serem incorporados pelas pesquisas desenvolvidas no âmbito universitário ampliando a produção de conhecimentos na área da educação e no campo da formação de professores. Desafios Pedagógicos, Curriculares e Formativos Ao criar e implantar um programa de estágio no modelo do PRP, a UNIFESP se propõe a enfrentar questões de fundo que se colocam para o campo da formação de professores e que se constituem em desafios pedagógicos, curriculares e formativos. Ao se empenhar em articular a tríade ensino, pesquisa e extensão mediada pelas experiências e experimentações, observação e análise dos sujeitos a serem formados, pretende que esses sujeitos tornem-se protagonistas na produção de novos conhecimentos da escola, na escola e para a escola. Como instituição formadora, a UNIFESP declara em seu Projeto Pedagógico a excelência de formação e se depara com as condições reais, nem sempre favoráveis, dos estudantes dos cursos noturnos, do aluno trabalhador, do perfil do estudante de Pedagogia, cujas circunstâncias impõem limites e impedimentos à realização da formação pretendida. Tal enfrentamento, que não é exclusivo da UNIFESP, constitui-se como um dos grandes desafios da formação superior e requer a procura de meios para garantir as exigências formativas frente aos fatores que se interpõem para a sua execução. A busca de mecanismos democráticos que possibilitem o diálogo constante Livro 2 - p

11 entre os diversos segmentos que compõem o projeto pedagógico do curso pode ser indicada com uma das alternativas para este enfrentamento. Ao mesmo tempo em que o período de imersão propicia o contato sistemático com a realidade educacional e escolar, revela situações, muitas vezes, tendentes à imobilização e ao desânimo, além da predominância da crítica aos processos e aos profissionais de ensino, dada as difíceis condições da escola pública brasileira. O desafio que se coloca dirige-se, novamente, à reflexão, à observação criteriosa, ao olhar investigador e ao incentivo à conscientização dos Residentes para a construção de um posicionamento ético e para as possibilidades de atuação profissional e não apenas para a constatação dos problemas evidentes. Aponta, ainda, outras circunstâncias a superar, que se constituem em novos desafios, relativos à resistência de professores e de escolas-campo às propostas da universidade, mesmo que construídas em parceria. Nessa direção, evidencia-se a necessidade de se estreitar relações entre preceptores, professores formadores e gestores educacionais, assim como, com representantes do sistema público de ensino, para que todos se apropriem e se responsabilizem pela formação do estudante que opta pela área da Educação e do ensino, contribuindo com a consolidação dessa parceria. Nesta esfera, o desafio que se delineia é garantir e ampliar o diálogo entre a universidade e as escolas-campo, que se constituem como espaços possibilitadores da aprendizagem com os profissionais de educação e ensino, da observação e pesquisa, do exercício da prática profissional, da produção do conhecimento, e, proporcionar aos Residentes, por meio de experiências significativas, a vivência e a compreensão da complexidade do fenômeno educativo. Ressalta-se, finalmente, que as questões abordadas são permeadas pela opção política da UNIFESP, de reafirmar o seu compromisso por uma educação pública de boa qualidade, com o propósito e o desafio de formar um educador, também comprometido, ético, de posse de sólida formação científica e técnico-didática, investigador e crítico. Princípios esses que, desejamos, para além dos discursos, conduzam todos nós, formadores e formandos a um protagonismo mais interventivo (MORGADO, 2011, p. 808) permitindo, assim, contribuir com a construção de um processo que rompa com o dualismo perverso que se instalou na escola pública, anunciado por Libâneo (2012) e colabore com a construção de uma escola que se responsabilize por uma formação cultural e científica, pelo [...] domínio do saber sistematizado mediante o qual se Livro 2 - p

12 promove o desenvolvimento de capacidades intelectuais, como condição de assegurar o direito à semelhança, à igualdade, e considere que essa formação se destina a sujeitos diferentes, já que a diferença não é uma excepcionalidade da pessoa humana, mas condição concreta do ser humano e das situações educativas (p.26). Certamente, o reconhecimento da complexidade que se reveste hoje a realidade da educação e da escola pública brasileira requer de todos nós formadores - ações inovadoras e ao mesmo tempo comprometidas com a superação dessa citada condição perversa, articulando saberes e promovendo o diálogo entre profissionais e com o cotidiano de trabalho institucional, tanto da universidade, quanto das escolas-campo de educação básica. É este caminho que os quase trinta professores do curso de Pedagogia da UNIFESP envolvidos com o PRP e atuando em doze escolas públicas de seu entorno, estão perseguindo. Referências BRASIL. Ministério. Lei Federal nº , de 25 de setembro de 2008 dispõe sobre os estágios de estudantes. Disponível em : < Acesso em 22/02/2012. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006. Institui Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Disponível em < Acesso em maio/2006. GIGLIO, C. et al. Residência Pedagógica: diálogo permanente entre a formação inicial e a formação contínua de professores e pedagogos. In: GOMES, M. de O. (Org.) Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola, 2011, p GOMES, M. de O. Formação de Professores na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, LIBÂNEO, J. C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa. São Paulo, vol. 38, n.1, Jan. / Mar. 2012, p MORGADO, J. C. Identidade e profissionalidade docente: sentidos e (im)possibilidades. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação. Rio de Janeiro, v.19, n. 73, out/dez, 2011, p NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote: Instituto de Inovação Educacional, Livro 2 - p

13 SILVESTRE, M. A. Sentidos e significados dos estágios curriculares obrigatórios: a fala do sujeito aprendente. In: GOMES, M. de O. (Org.) Estágios na formação de professores: possibilidades formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Loyola, 2011, p TORRES, R. M. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: ArtMed, UNIFESP. Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, Disponível em: < f>. Acesso em dezembro/2012. Livro 2 - p

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