Faculdade de Integração da Zona Oeste - FIZO Alquimy Art. Curso de Especialização em Arteterapia Pós Graduação lato sensu

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1 Faculdade de Integração da Zona Oeste - FIZO Alquimy Art Curso de Especialização em Arteterapia Pós Graduação lato sensu ARTETERAPIA E A TÉCNICA DA COLAGEM NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO DE MÃES ADOLESCENTES E SEUS FILHOS. Liliana Rita Benedetti Granieri Osasco 2006 LILIANA RITA BENEDETTI GRANIERI

2 ARTETERAPIA E A TÉCNICA DA COLAGEM NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO DE MÃES ADOLESCENTES E SEUS FILHOS Monografia apresentada à Faculdade Integração Zona Oeste- FIZO, Osasco e ao Alquimy Art, de São Paulo como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Arteterapia. Orientadora: Profa. MsC. Dilaina Paula dos Santos Osasco 2006

3 GRANIERI, Liliana Rita Benedetti Arteterapia e a Técnica da Colagem no Fortalecimento do Vínculo de Mães Adolescentes e seus Filhos / Liliana Rita Benedetti Granieri. Osasco; p. Monografia (Especialização em Arteterapia) FIZO, Faculadade Integração Zona Oeste. Alquimy Art, SP. 1. Arteterapia 2. Colagem 3. Vínculo 4. Mães Adolescentes Faculdade Integração Zona Oeste - FIZO Alquimy Art ARTETERAPIA E A TÉCNICA DA COLAGEM NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO DE MÃES ADOLESCENTES E SEUS FILHOS

4 Monografia apresentada pela aluna Liliana Rita Benedetti Granieri ao curso de Especialização em Arteterapia em / / e recebendo a avaliação da Banca Examinadora constituída pelos professores: Profa. Dra. Cristina Dias Allessandrini, Coordenadora da Especialização Profa. MsC. Dilaina Paula dos Santos, Orientadora Profa. MsC. Deolinda Florim Fabietti, Leitora Crítica

5 Aos meus pais Norma e Attilio, pelo eterno incentivo de seguir adiante e de sempre lutar pelos meus objetivos; por me oferecerem inúmeras oportunidades de realizações não só pessoais como também profissionais. Minha eterna gratidão. Ao meu marido, Luiz Walter Aos meus filhos, Waltinho e Daniel AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço de coração a sempre amiga e professora Deolinda Florim Fabietti por sua presença afetuosa em minha vida pessoal, nunca desistindo de fazer-me acreditar em meu potencial. Pelo incentivo, apoio e confiança a mim dedicados para a concretização deste projeto. Minha eterna gratidão. À professora Dilaina Paula dos Santos pela orientação e carinho na elaboração deste trabalho. Minha enorme gratidão à cunhada Marbia Pelosi Falcão Benedetti por sua contribuição tão valiosa para a realização deste trabalho. À Marlúcia Santos de Jesus, minha companheira de estágio, que caminhou ao meu lado durante todo este processo, dividindo comigo dúvidas e ansiedades, auxiliandome a ampliar meu mundo de conhecimento e sensibilidade. A todas as mães adolescentes, cuja experiência de vida foi fundamental não só para a realização desta pesquisa, como também para o despertar de um novo olhar frente a essas jovens com um histórico tão especial.

6 RESUMO ARTETERAPIA E ATÉCNICA DA COLAGEM NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO DE MÃES ADOLESCENTES E SEUS FILHOS Este trabalho discute como a arteterapia e a técnica da colagem favorecem o relacionamento de mães adolescentes institucionalizadas com seus filhos. A pesquisa aponta para a dificuldade dessas adolescentes, com histórico de vida de abandono e descuido, em assumir e cuidar de um filho. Além disso, lança uma reflexão sobre as causas da gravidez nessa fase e as conseqüências e prejuízos não só para as mães, bem como para o desenvolvimento saudável de seus filhos, principalmente no que diz respeito à relação vincular. A análise se dá através da aplicação da técnica da colagem no desenrolar de oficinas criativas, cujo objetivo é promover uma consciência maior e uma compreensão das próprias emoções, através da estimulação do potencial criativo que todo ser humano possui. Palavras Chave: Arteterapia - Colagem - Vínculo - Mães Adolescentes

7 ABSTRACT ART THERAPHY AND THE COLLAGE TECHNIQUE IN THE STRENGTHENING OF THE ATTACHMENT BETWEEN ADOLESCENT MOTHERS AND THEIR CHILDREN This work argues how the art therapy and the collage technique favor the relationship between institutionalized adolescent mothers and their children. The research points to the difficulty of these adolescents, with life description of abandonment and carelessness, in assuming and taking care of a son. Moreover, it launches a reflection on the causes of the pregnancy in this phase and the consequences and damages not only for the mothers, as well as for the healthy development of their children, mainly in regard to the attachment between them. The analysis takes place through the application of the collage technique during Creative Workshops, whose objective is to promote a broader conscience and understanding of their own emotions, through the stimulation of their creative potential that all human being possesss. Key words: Art therapy, Collage, Attachment, Adolescent mothers SUMÁRIO RESUMO...6

8 ABSTRACT Introdução Arteterapia Um encontro com a alegria de criar Adolescência e Gravidez A teoria do vínculo A Arteterapia e a técnica da colagem no fortalecimento do vínculo mãebebê Conclusão Referências Bibliográficas...52

9 1. INTRODUÇÃO O foco deste trabalho diz respeito à importância da arteterapia e a técnica da colagem como instrumento facilitador do processo terapêutico no fortalecimento do vínculo mães adolescentes e seus filhos. Tomei conhecimento dessa população ao cumprir minhas horas de estágio para o curso de especialização em arteterapia que foi realizado na Instituição Beneficente Santa Fé que abriga mães adolescentes de 14 a 18 anos de idade, exmoradoras de rua e seus filhos. Elas, muito cedo, tiveram que se defrontar com situações bastante desafiadoras como a vida nas ruas, a violência, o abuso, a fome, enfim, tiveram que viver cedo demais situações emocionais traumáticas. Observamos o quanto é difícil para essas jovens mães terem que enfrentar a responsabilidade de criar um filho numa fase de transição já bastante conturbada para a maioria dos adolescentes. Verificamos também a dificuldade do relacionamento na inconstância como a mãe cuida da criança: às vezes a criança é cuidada, outras negligenciada, expressões de amor e raiva se alternam onde não é possível à criança criar um padrão de segurança e confiança indispensáveis para seu desenvolvimento emocional. Trabalhar com elas em conjunto com seus filhos tornou-se um desafio bastante estimulante, uma vez que buscamos o desenvolvimento saudável dessas meninas e suas crianças. A arteterapia foi utilizada como instrumento terapêutico para alcançarmos o objetivo que nos propusemos, ou seja, facilitar a comunicação e o bom relacionamento dessas pequenas famílias. Para se entender a arteterapia trago no primeiro capítulo seu conceito, quem é o arteterapeuta, como se desenvolvem as oficinas criativas dentro do atelier 9

10 terapêutico, os benefícios e as propriedades terapêuticas dos materiais utilizados e o histórico do seu surgimento no Brasil e suas influências. A arteterapia utiliza atividades que envolvem a criatividade, por ser uma das formas mais importantes de expressão do desenvolvimento humano além de ser um recurso que promove o auto-conhecimento, possibilitando transformações interiores, assim como uma qualidade de vida melhor, mais saudável e prazerosa. Segundo Cáurio (2000) 1, Winnicott concebeu um conceito muito próprio de criatividade. Para ele, criatividade deve ser compreendida como sinônimo de saúde. Desta forma embasamos nossa proposta na teoria winnicottiana. Dentro de inúmeras técnicas em arteterapia escolhemos a colagem para trabalhar em nossas atividades. Quando se faz um trabalho de colagem (a ser descrito com mais detalhe no capítulo 4) estamos oferecendo a oportunidade de identificação e projeção da sua própria história de vida, bem como a transformação da mesma por meio de uma atividade lúdica. Esse canal de identificação pretende facilitar o contato com o mundo interior e a sua exteriorização de uma forma lúdica. Notamos que o grupo de meninas com o qual trabalhamos necessitava desse recurso para poderem se observar e realizar escolhas autênticas e a partir delas transformar suas vivências. A colagem pode ser utilizada também como experiência sensorial porque existe a manipulação dos materiais e também como manifestação emocional, por ser é uma excelente forma de expressão. A atração por esse tema deve-se ao fato de que a adolescência é uma fase da vida muito complexa para quem tem uma família, casa, apoio afetivo, segurança, 1 < [online] Acessado em 26/11/05. 10

11 enfim, uma vida estruturada dentro do que podemos chamar normalidade ; imagine para essas adolescentes que não têm nada disso, que foram despojadas de abrigo, afeto, carinho e que tiveram de enfrentar a vida na rua em meio à violência e hostilidade e, tão cedo e precocemente, tornaram-se mães. Assumir a maternidade implica em condições emocionais, físicas e econômicas para as quais elas não estão preparadas. É um problema que nos chama a atenção e preocupa bastante, uma vez que estudos científicos mostram que não é a desinformação sexual que está levando à gravidez precoce bem como está diminuindo a idade das adolescentes grávidas; que existem riscos tanto físicos, quanto psicossociais, que se manifestam em longo prazo nos filhos das adolescentes. Devido à dificuldade em adaptar-se a sua nova condição, a mãe adolescente pode vir a abandonar o filho ou entregá-lo para adoção e quando o recém nascido não é abandonado está mais sujeito a maus tratos pela população em geral. Desta forma, achamos necessário um estudo maior sobre a adolescência e a gravidez nessa fase, assim como suas causas e conseqüências que trazemos no segundo capítulo. Como pudemos constatar, os efeitos psicológicos negativos não dizem respeito somente ao futuro nebuloso dessas jovens, mas também afetará o desenvolvimento afetivo de seus filhos. Vários autores como Spitz, Robertson, Bowby desenvolveram estudos sobre a insuficiência do vínculo afetivo mãe-filho e seus prejuízos no desenvolvimento físico e psíquico da criança. Desta forma, verificamos o quanto era urgente trabalharmos o estabelecimento do vínculo ou seu fortalecimento junto a essas mães e seus filhos. 11

12 Diante da importância do vínculo nos primeiros anos de vida da criança, recorremos à teoria de Winnicott sobre o desenvolvimento humano, para nos embasarmos e que será detalhada no terceiro capítulo. Conforme Lins 2 (1997), o estabelecimento dos vínculos, segundo Winnicott, está ligado às fases iniciais da formação do psiquismo que se dão no meio ambiente em que a criança vive e que são constituídas pelas relações familiares, por isso insiste na idéia de que o ambiente é um requisito indispensável para o desenvolvimento saudável do indivíduo. Este ambiente é inicialmente a mãe ou quem exerça sua função. Portanto, a mãe tem um papel fundamental durante os primeiros meses de vida de uma criança. Um bom trabalho nesse sentido dará ao filho mais ferramentas para progredir e evoluir. A influência de um ambiente negativo, porém poderá comprometer a evolução. Para o desenvolvimento saudável do indivíduo, Winnicott (apud Amiralian, 2001:10) diz que essa mãe precisa ser suficientemente boa nessa função. Esta expressão qualifica a mãe comum e não uma figura idealizada e perfeita. Ao conhecer essas meninas objetivamos ajudá-las a se adaptarem a sua realidade, ou seja, de mães; trabalhar seus potenciais e ajudá-las a oferecerem um ambiente suficientemente bom para que seus filhos se desenvolvam emocionalmente de forma saudável. Procuramos chamar a atenção dessas mães adolescentes enquanto cuidadoras de seus filhos. Notamos que boa parte delas não vivenciou o ser cuidado. Para que essas mães pudessem vivenciar essa infância que não tiveram, 2 <http//:www. espacowinnicott.com.br/win_acult.asp> [online] Acessado em 19/12/

13 pensamos na arteterapia para facilitar esses momentos de acolhimento e encontro com a criança interna. A arteterapia mostrou ser um instrumento facilitador nesse processo. Apesar do pouco tempo que dispusemos para executá-lo consideramos que nosso objetivo foi alcançado. No quarto capítulo estão descritos detalhadamente a aplicação da técnica, a descrição das sessões e os resultados positivos obtidos. Verificamos a necessidade de darmos continuidade a esse trabalho devido a sua importância para essas mães e seus filhos. Entretanto, reconhecemos uma vantagem nesta técnica, pois cada oficina criativa desenvolve uma atividade que tem começo, meio e fim. Cada participante dá às suas vivências o significado que está a seu alcance naquele momento; faz com que fique o mais próximo possível de si mesmos e de suas questões; o que foi vivido é redimensionado diante dos conteúdos internos que foram evocados; e o mais importante, algo é aprendido nesse movimento. Como uma semente jogada em solo fértil tem tudo para crescer e frutificar, esperamos ter colocado, no coração dessas meninas e seus filhos, uma semente carregada de alegria, esperança e inúmeras possibilidades de viver com criatividade. 13

14 2. Arterapia - Um encontro com a alegria de criar Nem tudo pode receber um nome. O significado de algumas coisas transcende as palavras. A arte pode inflamar até uma alma enregelada e levá-la a uma alta experiência espiritual. A arte nos proporciona às vezes de maneira rápida e vaga - revelações que não podem ser fruto do pensamento racional. (A. Soljenisten ) A arteterapia é uma técnica dentro dos processos terapêuticos que utiliza a arte como meio de expressão. Tem como objetivo facilitar o auto-conhecimento, conscientizar a pessoa de seus sentimentos e emoções e facilitar respostas criativas a diversas situações do seu cotidiano. Destina-se a uma diversidade de pessoas desde aquelas que necessitam de ajuda terapêutica até aquelas que buscam auto-conhecimento para melhorar sua atuação pessoal e/ou profissional. Ao trabalhar com arte rompemos com reservas e defesas que poderiam surgir numa terapia tradicional, permitindo que imagens pessoais intocadas se manifestem de uma forma velada pelo simbolismo. Essas imagens são produtos do inconsciente pessoal e coletivo que, segundo à psicologia junguiana, são áreas do aparelho psíquico, comum a todos os homens. Embora estejam em um nível desconhecido, ao qual não temos acesso, constitui um núcleo ativo da personalidade, responsável pela ação do sujeito no mundo exterior. A linguagem do inconsciente são os símbolos. Para Jung (1964), o estudo do homem e dos seus símbolos é efetivamente um estudo da relação do homem com seu inconsciente, pois ele só se torna um ser integrado e feliz quando o consciente e o inconsciente aprendem a conviver em paz e completando-se um ao outro. 14

15 Apoiada na filosofia junguiana a arteterapia ajuda homens e mulheres a melhor se conhecerem para que através desse conhecimento e de um comportamento refletido possam desfrutar de vidas mais felizes. O arteterapeuta não faz interpretações, respeita o modo de ser de cada um, seu tempo, suas limitações, bem como o significado que dá a suas vivências. A sua atuação consiste em fazer com que o sujeito fique o mais próximo possível de si mesmo e de suas questões, fazer com que o sujeito aprenda a ser e a sentir criativamente o caminho a seguir. Segundo Oaklander (1980: 218), o arteterapeuta deve ajudar a abrir as portas da autoconsciência e do auto-encontro. Para o local de atendimento é necessário uma sala para que seja montado o ateliê terapêutico onde se desenvolverão as oficinas criativas utilizando materiais como: argila, giz de cera, giz pastel seco, lápis de cor, canetas hidrográficas, papel sulfite, papel canson, cartolina, aquarela, guache, tinta para pintura com dedos, cola, tesoura, fita crepe, tecidos, madeira, barbante, lã, algodão, sucata em geral e outros materiais que facilitem e proporcionem a expressão dos sentimentos de uma forma lúdica. O uso da expressividade através das artes plásticas como o desenho, a pintura, a modelagem ou outras linguagens artísticas como a música, a dança, o teatro no contexto terapêutico e educacional vem sendo utilizado com sucesso no mundo e principalmente no Brasil, onde a criatividade e expressividade combinam com o jeito de ser do brasileiro. Andrade (1999) faz uma ampla pesquisa sobre a história do surgimento da arteterapia no mundo e no Brasil. 15

16 Conta-nos que no final do século XIX surgiram as primeiras pesquisas relacionando arte e psiquiatria. No século XX, Freud escreveu sobre artistas e suas obras, analisando-as à luz da teoria psicanalítica. Na década de 20, Jung começou a usar a arte no tratamento de seus clientes pedindo que representassem seus sonhos e situações conflitivas através de desenhos ou imagens. Por volta dos anos 20 e 30, graças às contribuições do pensamento freudiano e junguiano surgem nomes como Margaret Naumburg, Edith Kramer, Françoise Dolto. Janie Rhyne e Natalie Rogers (filha de Carl Rogers) aplicam princípios da teoria da Gestalt ou teoria centrada na pessoa ao seu trabalho com arte. O histórico das terapias expressivas e artes terapias no Brasil começa a se desenvolver em 1923 com Osório César realizou mais de 50 exposições para divulgar a expressão artística de doentes mentais, procurando afirmar a dignidade humana desses pacientes, além de valorizar a técnica da arteterapia além de ter escrito inúmeros artigos. Acreditava que o fazer arte já propiciava a cura por si, por ser um veículo de acesso ao conhecimento do mundo interior. Também acreditava no trabalho de arte desses pacientes internados como sendo de autêntica arte, podendo muitos deles se profissionalizar. Seus pacientes trabalhavam com modelagem, desenho e artesanato. Outra pessoa no Brasil a quem devemos muito foi Nise da Silveira quando em 1946 criou a Seção de Terapêutica Ocupacional no Centro Psiquiátrico D. Pedro II em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Em 1952 cria o Museu de Imagens do Inconsciente, único acervo existente atualmente no Brasil e um dos mais importantes do mundo onde estão os trabalhos dos internos da referida instituição. A pintura dos 16

17 pacientes internados tem um valor próprio, tanto para a pesquisa do mundo interno do ser humano (doente ou sadio) como para tratamento. Em São Paulo, Maria Margarida M. J. de Carvalho, reunindo seu interesse por arte aliado à sua formação em filosofia e sua atividade como professora de psicologia, começou a desenvolver um trabalho em arteterapia. Em 1957 desenvolve e publica uma pesquisa sobre o teste da figura humana como medida de inteligência e personalidade em deficientes mentais. Em 1980, Maria Margarida de Carvalho implanta o primeiro curso de arteterapia no Sedes Sapientae em São Paulo. Em 1990, em São Paulo, no instituto Sedes Sapientae, Selma Ciornai que estudou com Janie Rhyne e fez formação em Gestalt terapia nos Estados Unidos inicia um curso de especialização em Arteterapia em uma abordagem gestáltica. Em 1996, Cristina Dias Allesandrini lança seu livro Oficina Criativa e Psicopedagogia a partir de seu trabalho de Mestrado desenvolvido no Laboratório de Psicopedagogia da Universidade de São Paulo. Em 2000, é criado o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Arteterapia dentro de uma visão sistêmica e holística no Centro de Pesquisa e Aprendizagem Alquimy Art, em São Paulo, sob a coordenação de Cristina Allessandrini e Deolinda Fabietti. No entanto, o mesmo curso está sendo desenvolvido em outras cidades brasileiras tais como Ribeirão Preto (SP), Uberaba e Uberlândia (MG), Joinville (SC), Natal (RN), Goiânia (GO) e Belém (PA). Nossa história conta também com a contribuição da Antroposofia originada do trabalho de Rudolf Steiner que prescrevia algumas vezes a pintura como parte de um tratamento médico. Margarethe Hauschka ( ), discípula dele, construiu as bases teóricas e práticas do que hoje é denominada de Terapia Artística. 17

18 Como vimos o interesse pelo uso dos recursos expressivos está crescendo bastante no nosso país. A arteterapia é utilizada em instituições de reabilitação física como a AACD, de deficiência mental como APAE, hospitais psiquiátricos, hospitais de clínica geral com clínica de queimados e mutilado, setores de doenças degenerativas como câncer, aids, esclerose múltipla, Alzheimer, etc. A arte tem sido excelente instrumental na clínica privada, nas terapias sexuais, de familiares e nos problemas do dia a dia, principalmente nos casos de dificuldade de comunicação verbal oral. A oficina criativa, criada por Allessandrini em 1996, utilizando-se de materiais expressivos e artísticos, funciona como um instrumento facilitador que estimula a pessoa a trabalhar em seu universo interior, ativando mecanismos naturalmente transformadores, mobilizando novas aprendizagens. Através do criativo, a pessoa encontra recursos dentro de si mesma para solucionar seus problemas. É nesse sentido que o processo se torna terapêutico. Segundo Goswami (apud Allessandrini, 2000) o criativo expressa a ação afetivo-cognitiva das funções mentais. A ação criadora é profundamente humana, pois é diante de desafios que lhes são significativos, que cada pessoa cria. Assim sendo, a criatividade está presente em cada gesto, movimento, pensamento, idéia, sensação ou sentimento vivido pelo homem. Para Allessandrini (2000), a metodologia de uma oficina criativa deve englobar as seguintes fases: sensibilização, expressão livre, elaboração da expressão, transposição de linguagem e avaliação. Na fase de sensibilização, o sujeito estabelece contato com o trabalho que está iniciando e tem como objetivo seu contato com o seu mundo interior. 18

19 Na expressão livre é o momento de explorar o material, dando-lhe formas que vêm carregadas de sentimentos ou emoções, dando oportunidade do seu universo interno emergir. O passo seguinte é a elaboração da expressão através da visualização de um novo ângulo, onde a experiência se amplia dando abertura a novas significações. Na seqüência, ocorre a transposição de linguagem, ou seja, a passagem daqueles conteúdos emergidos para uma nova linguagem, onde pedimos ao sujeito que escreva sobre o que viveu. Concluímos com uma avaliação e com uma recomposição das etapas percorridas, o que permite que a aprendizagem produzida se torne consciente. Ainda quanto à compreensão dos elementos que favorecem a eficácia das oficinas criativas, apresentamos o estudo dos procedimentos do Continuum de Terapias Expressivas ETC (Kagin e Lusebrink apud Allessandrini 2000). O ETC é um instrumento que permite trabalhar com as imagens e as técnicas expressivas. Seus autores basearam-se nos estudos de Piaget e Inhelder (apud Allessandrini, 2000) sobre o desenvolvimento das representações imagéticas e os aspectos das figurações. Segundo Kagin e Lusebrink (apud Allessandrini, 2000) as figuras produzidas possibilitam a expressão nos trabalhos, refletindo assim, o estado psíquico em que cada sujeito se encontra naquele momento. De acordo com o modelo ETC, o arteterapeuta pode identificar em que nível de energia o sujeito se encontra para proporcionar o encontro da técnica com o material adequado. As imagens que os indivíduos projetam são um instrumento na modificação dos estados emocionais e servem de explosão de conteúdos propiciando a transformação da energia do sujeito. As modalidades das imagens que foram 19

20 experienciadas pelo sujeito podem se caracterizar por níveis, em analogia aos estados de desenvolvimento da inteligência propostos por Jean Piaget: nível sensório-motor, perceptual-afetivo, cognitivo-simbólico e criativo. O processo criativo envolve todos os níveis do ETC e as expressões criativas podem ser manifestadas em todos esses níveis. A presença de diferentes modos e níveis de expressão em arteterapia tem sido abordada por vários autores. No contexto terapêutico, ao ajudar o cliente a revelar o significado simbólico de um trabalho, o terapeuta está focalizando sua pesquisa de acordo com os níveis do ETC, por exemplo, quando pede ao cliente que descreva a disposição de um quadro (nível afetivo), a ordem das cores aplicadas (nível perceptual), o significado do quadro em si (nível cognitivo-simbólico). As metas terapêuticas podem ser fixadas ou modificadas de acordo com a necessidade do cliente, conforme elas aparecem em cada um dos níveis presentes. Joya Eliezer 3, psicóloga e arte educadora enumera alguns dos benefícios da terapia pela arte: Melhora a comunicação consigo mesmo e com o outro. O cliente se independentiza do terapeuta, pois é ativo, uma vez que ele cria nas sessões; O tempo de tratamento é menor, pois a transferência é reduzida, já que a atividade diminui o valor desta; Favorece a busca da harmonia e do equilíbrio da vida; Facilita o diagnóstico, propiciando leitura de material pré e inconsciente através de imagens pictóricas, sonoras, táteis e sinestésicas; Aumenta a espontaneidade e a criatividade positivamente orientadas.(2005) A educadora enfatiza as propriedades terapêuticas dos materiais utilizados no contexto terapêutico, criando o termo propriedêutica dos materiais, em analogia ao modelo médico que tem nas prateleiras os medicamentos: tintas, lápis, pincéis, argila, papéis, etc. 3 < > [online] Acessado em 20/11/

21 Cada material, cada cor, forma, som tem uma possibilidade de atuação no sujeito. Um rolo de barbante pode permitir a percepção e integração de noções de espacialidade. As cores quando bem utilizadas podem permitir a harmonização afetiva e emocional. A modelagem permite estimulação tátil, o trabalho muscular, a estruturação postural assim como a capacidade de concretizar e de planejar. A técnica do desenho, inicialmente utilizada apenas projetivamente tem na arteterapia papel de desenvolver a esfera cognitiva, o Logus, além da capacidade de abstração. Os fios (lãs, barbantes, linhas) utilizados no bordado, no crochê, tricô, tecelagem permitem o fortalecimento e a reeducação do pensamento. A imagem sonora faz entrar em contato com seu eu mais profundo energetiza os campos astrais, etéricos e cria segundo as diferentes melodias, ritmos que segundo a orientação terapêutica equilibram e harmonizam a pessoa. Na terapia pela arte, assim como, nas ciências humanas cada pressuposto deve ser considerado apenas como uma hipótese a ser confirmada ou não pelo sujeito. A arteterapia consiste na utilização da arte como meio de expressão objetivando a mobilização de recursos individuais, fornece ao indivíduo um canal para que se torne mais consciente de sua postura na vida. Com uma consciência maior e uma compreensão das próprias emoções vem a oportunidade de mudanças, favorecendo respostas criativas a diversas situações do cotidiano. O ato criador é hoje objeto de estudo das ciências, pois está conectado a dinamismos internos bastante profundos de tal modo que pode tornar-se participante de qualquer ação realizada pelo ser humano. A criatividade é um potencial que todo o indivíduo tem para ser desenvolvida e aprimorada a cada momento da vida. 21

22 Winnicott (apud Cáurio, 2000) concebeu um conceito muito próprio de criatividade. Para ele, isso é uma atitude diante da vida, tornando-a interessante. Sua teoria nos confere uma nova possibilidade de compreensão de nós mesmos, onde a criatividade pode ser compreendida como sinônimo de saúde. Observamos que conceitos e práticas winnicottianas estão intimamente ligadas à valorização da arte e das expressões poéticas. Como diz Rita Cáurio (2000), numa cultura dominada pelos interesses utilitários a ARTE nos salva. 22

23 3. Adolescência e gravidez Diante do desafio de nossa tarefa sentimos a necessidade de conhecer melhor o público com o qual desenvolvemos esse trabalho. Passamos a pesquisar sobre a adolescência, a gravidez nessa fase, suas causas e conseqüências. Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam esse conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se em aspectos particulares da cultura a qual ela está inserida. Não é, portanto, universal e sim particular a cada contexto. Esse pensamento está de acordo com a visão de alguns antropólogos, corroborado na opinião de Mead (apud Faria, 1999)...os problemas dos adolescentes nem são universais, nem estão ligados à natureza humana, mas dependem de pautas culturais.... A grande dificuldade aparece quando tentamos classificar a adolescência cronologicamente, pois aí se faz necessário uma caracterização e definição muito clara e detalhada. Como nosso objeto de estudo é a adolescência no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade. A adolescência tem sido chamada de puberdade, devido às modificações decorrentes do aparecimento das características sexuais secundárias que se tornam visíveis nesse período como, por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, axiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento de mamas, evolução do pênis, a menarca (primeira menstruação). Embora estas transformações caracterizem um processo de desenvolvimento orgânico (biológico) do ser humano, observamos também mudanças 23

24 comportamentais devidas à interferência do panorama social, às vivências anteriores, assim como as que vão ocorrendo durante o próprio processo de mudança. Alguns autores descrevem ainda a adolescência como um período de instabilidade psíquica, atribuindo às mudanças fisiológicas que se produzem na puberdade, fundamentalmente o brotar dos impulsos sexuais, a responsabilidade pela crise (Del Pozo et alii., apud Faria, 1999). A visão da adolescência como crise foi bastante questionada no VII CONGRESO INFAD: Adolescência realizado em maio de 1997 em Oviedo-Espanha por diversos estudiosos do assunto. No entanto, os trabalhos mais recentes vêm preferindo apontar a adolescência não como um período de crise, mas como um período evolutivo de transição entre a infância e a idade adulta. Esse período para o jovem é permeado por conflitos de expectativas onde há uma parte dele que deseja emancipar-se, ser adulta e a outra parte que deseja continuar a ser protegida, ainda uma criança. É um momento em que o jovem tende a abandonar as fantasias de êxito imediato e fácil para se deparar com a realidade, sem abrir mão, porém, do pensamento mágico próprio do adolescente que lhe dá a sensação de onipotência. A tarefa principal da adolescência é a busca para a construção de uma nova identidade. É um processo longo e lento durante o qual são assentados os alicerces finais da personalidade do futuro adulto. As identificações iniciais são predominantemente com os pais. Eles são as pessoas que a criança mais desejaria ser e cujo poder mais desejaria possuir, pois o primeiro passo para conhecer as pessoas é ser capaz de identificar-se com elas, 24

25 pois o homem se constitui na relação com outro ser humano, segundo a teoria do desenvolvimento humano. Assim sendo, verificamos a importância dos adultos em relação aos adolescentes. Sendo essas relações satisfatórias, o jovem terá condições de desempenhar o papel de adulto de uma forma saudável.. Percebemos que, ao buscar sua identidade o jovem opõe-se aos valores estabelecidos na busca de sua autonomia, o que gera conflitos com os pais e educadores. Vemos que na adolescência, mais do que em outras ocasiões, o ser humano precisa de parâmetros e regras para se sentir seguro e que o ajudem a enfrentar o mundo. Os pais e educadores precisam estar dispostos a conhecer, compreender, aceitar e amar esse jovem como ele é e não como gostaríamos que ele fosse, de modo que ele passe para a vida adulta de forma tranqüila e saudável. O relacionamento de uma criança e seu crescimento físico e emocional são afetados, se não determinados por suas primeiras experiências, segundo a proposta teórica de Winnicott. Assim sendo, é especialmente verdadeiro quanto ao desenvolvimento sexual do adolescente. Sua capacidade de integrar sentimentos sexuais está enraizada no primeiro relacionamento físico e emocional que como bebê teve com sua mãe. A experiência sexual realizada com amor depende muito do quadro que o adolescente formou do casamento dos pais e suas relações sexuais bem como a natureza de sua identificação com os pais. Segundo Freud (apud Dadoorian, 2003) é na adolescência que se dá a finalização do processo da construção da nossa sexualidade, através da capacidade 25

26 do jovem de procriar, processo este que se inicia na mais remota infância. Este momento é bastante importante para a espécie e fruto de muitas angustias para o jovem. A questão do feminino na teoria psicanalítica está intimamente relacionada com a maternidade. No caso específico da menina será através de seu desejo de ser mãe que ela se tornará mulher. Assim para Freud, o caminho que leva a feminilidade se dá por meio da maternidade. A gravidez na adolescência é um fenômeno mundial, entretanto constitui-se tema de grande relevância na realidade social brasileira. O enfoque tradicional diz que é decorrente da desinformação sexual dos jovens, porem trabalhos mais recentes questionam essa posição e alertam para a necessidade de reformulação de políticas públicas com essa população. No Brasil, a incidência de gravidez na adolescência vem aumentando significativamente. Segundo dados estatísticos do Sistema Único de Saúde (SUS) relativo a 2000, dos 2,5 milhões de partos realizados nos hospitais públicos do país, 700 mil eram de mães adolescentes com menos de 19 anos de idade. A maioria das adolescentes pertence às classes populares. Outra estatística alarmante é que está diminuindo a faixa etária das adolescentes grávidas. Entre 1993 e 1999, houve um aumento de aproximadamente 30% do número de partos feitos no SUS em adolescentes mais jovens entre 10 a 14 anos de idade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, (OMS 1977/1978), do ponto de vista físico-biológico a gravidez na adolescência é considerada gestação de alto risco. 26

27 A incidência de hipertensão, doença freqüente na gravidez, é cinco vezes maior nas adolescentes que também são propensas a anemia. Muitas já estavam anêmicas quando engravidaram e tem o problema agravado durante a gestação o que aumenta o risco de bebês prematuros com peso menor e a necessidades de cesáreas. Considerando que não é a desinformação sexual que leva à gravidez na adolescência, quais são os fatores que possam justificar sua maior incidência? A gravidez na adolescência é multicausal e sua etiologia está relacionada a uma série de aspectos que podem ser agrupados em fatores sociais, de ordens familiares, biológicas e fatores psicológicos ou emocionais. O baixo nível sócio econômico é um deles porque a gravidez representa oportunidade de ascensão, é a falta de um projeto de vida, a falta de perspectiva futura que deixa uma jovem vulnerável para engravidar. Devemos levar em conta também os modelos familiares que em geral em famílias de classes populares se prioriza o casamento, acompanhado de vários filhos com vistas à obtenção de empregos para ajudar no orçamento familiar. Fato este que não ocorre em famílias de classe média, que por sua vez prioriza a atividade intelectual de seus jovens. Além disso, a baixa escolaridade pesa nesse contexto, pois metade das adolescentes que são atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, já teriam interrompido os estudos antes de engravidar, segundo a Dra. Adriana Lippi Waissman, médica obstetra do HC e especialista em gravidez na adolescência. Isto nos faz pensar que se tivessem continuado a estudar e a receber estímulos pedagógicos e culturais, como acontece com as meninas de classe social 27

28 mais favorecida, talvez nem pensassem numa gestação, porque de uma forma ou de outra a escola representa um fator de proteção para elas. Ouro fator é a desestruturação familiar, dificuldade de relacionamento com os pais, geralmente vem de famílias cujas mães também iniciaram a vida sexual precocemente ou engravidaram durante a adolescência. Do ponto de vista biológico, alguns autores destacam como fator importante a menarca, ou seja, a primeira menstruação, que vem ocorrendo cada vez mais precocemente, graças a melhora da alimentação ou à interferência do clima, o que pode estar relacionado com o início da atividade sexual. A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando a erotisação do corpo feminino, estimulando a liberação sexual, fatores esses derivados das profundas mudanças de estrutura pelas quais nossa sociedade contemporânea tem passado. Alguns fatores psicológicos inerentes ao período da adolescência devem ser destacados. Observa-se que a adolescente está vivendo uma fase de transição em busca de sua própria identidade e da afirmação de sua sexualidade. Como para a menina ser mulher está ligado à maternidade, para os meninos muitas vezes a gravidez de sua companheira representa uma maneira de firmar a própria masculinidade. Eles também estão atravessando uma fase de transição, de busca de identidade e assim obtém uma prova de que são realmente homens. Outro aspecto a ser mencionado é o pensamento mágico dos adolescentes que influencia a maneira de buscar a si mesmos, o imediatismo e a onipotência que lhes são características. Não há menina que não saiba que pode engravidar numa relação sexual e segundo pesquisas 92% delas conhecem a camisinha como 28

29 método contraceptivo, mas imaginam que isso jamais irá acontecer com elas, essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária. Para a maioria dos autores que estudam a gravidez na adolescência tem chamado a atenção o fato de que nem sempre a gravidez é indesejada, aproximadamente 25% das adolescentes atendidas no HC planejaram a gestação e declararam o seu desejo de serem mães. Segundo pesquisas e estudos de Dadoorian (2003) com adolescentes grávidas de classes populares de 14 a 17 anos de idade, verificou-se que a maternidade aparece como única perspectiva de vida para essas jovens onde o papel social mais importante por elas desempenhado é o de ser mãe. O desejo de ter um filho é um rito de passagem, uma mudança substancial no status: de menina para mulher. Sabemos que nesse período a adolescente está vivendo uma fase de transição, na qual está em busca da própria identidade, em busca de respostas para perguntas elementares como: Quem sou eu? O que estou fazendo aqui? Qual vai ser meu papel no mundo? Acrescentar a essas questões uma transição existencial como a gravidez torna a situação mais complexa, pois a obriga a buscar também sua identidade como mãe. Não sabendo exatamente quem é, se adolescente ou mãe, adota uma postura infantilizada que atrapalha seu caminho para a profissionalização. Sabemos que essas jovens, posteriormente, podem voltar a estudar ou começar a trabalhar, mas em geral ocupam posições piores do que aquelas que não tiveram filhos nessa idade. 29

30 Portanto, essas seqüelas não se limitam aos aspectos psicológicos, refletemse também no campo sócio-econômico, multiplicando as condições de pobreza já existentes, sobretudo nesses jovens provenientes de classes populares. Uma análise mais profunda desta questão mostra que essa jovem, que será filha e mãe ao mesmo tempo, terá características diferenciadas e dificuldades das diversas etapas evolutivas de sua sexualidade, ficando prejudicada a vivência da maternidade, pois falta a adolescente uma visão mais abrangente sobre seu estado. Estão aprendendo a ser adultas e mães ao mesmo tempo, porém continuam ainda um pouco crianças. Segundo Vitale (2001) 4, devido a sua imaturidade emocional podem ocorrer importantes alterações psicológicas, gerando extrema dificuldade em adaptar-se a sua nova condição, exarcebando sentimentos que já estavam presentes antes da gravidez, como ansiedade, depressão e hostilidade. Além disso, as taxas de suicídio nas adolescentes grávidas são mais elevadas em relação às não grávidas, principalmente nas jovens grávidas solteiras. 4 < > [online] Acessado 21/11/05. 30

31 4. A Teoria do Vínculo Mediante a observação da dificuldade de relação da adolescente com seu filho e da constatação de sua importância para o desenvolvimento saudável do indivíduo, pesquisamos sobre a teoria do vínculo. Diante de um levantamento teórico verificamos que vários autores citam a importância da relação mãe-bebê em suas obras. Falam da necessidade de amparo afetivo e da função materna nos primeiros anos de vida, como fator essencial para que a criança possa a vir a se desenvolver emocionalmente de forma saudável. Donald Woods Winnicott ( ), analista inglês, em sua teoria sobre o estabelecimento dos vínculos, ressalta que o desenvolvimento de um vínculo seguro entre a mãe e o bebê assegura a saúde emocional dessa criança, facilita seu desenvolvimento cognitivo e esse vínculo seguro proporciona autoconfiança para ela lidar com o mundo externo. Sem ter alguém dedicado especificamente às suas necessidades, o bebê não consegue estabelecer uma relação eficiente com o mundo externo. Sem alguém para dar-lhe gratificações instintivas e satisfatórias, o bebê não consegue descobrir seu próprio corpo nem desenvolve uma personalidade integrada. (WINNICOTT apud Ballone,2003) Winnicott sempre se preocupou em compreender o ser humano: como ele se constitui, como se desenvolve, quais os principais fatores que proporcionam um crescimento e desenvolvimento sadio desse indivíduo. O autor afirma que o homem se constitui a partir da relação com outro ser humano capaz de suprir todas suas necessidades, não somente fisiológicas, mas também afetivas. 31

32 Num primeiro momento, logo que o bebê nasce, é principalmente a mãe que exerce essa função ou pode ser substituída por um cuidador afetivamente adequado para essa função. A criança se desenvolve a partir de um acúmulo de experiências que ocorrem nessas relações e no ambiente que a cerca. A saúde mental é estabelecida nos primeiros estágios do desenvolvimento do sujeito e envolvem tanto os processos de maturação biológicos, ou seja, herdados, como também as condições ambientais necessárias para que esses processos se realizem. Segundo a teoria de Winnicott, a única herança do sujeito é o potencial inato para o amadurecimento, e essa maturação da criança vai depender de um ambiente favorável, ou seja, de um meio facilitador para que esse processo ocorra. Winnicott coloca a psicose como sendo fruto de falha ou deficiência do ambiente na fase inicial do desenvolvimento, barrando o desenvolvimento emocional da criança. Vimos assim a importância dessa integração ou relacionamento do indivíduo com o ambiente, ou seja, a relação mãe-bebê, como elemento fundamental na estruturação emocional do individuo. Portanto, para se assegurar o desenvolvimento saudável do indivíduo Winnicott (apud Amiralian, 2001) diz que essa mãe precisa se suficientemente boa, isto quer dizer que para o exercício dessa função, ela precisa atender às necessidades daquele bebê na medida certa, no tempo certo, e de maneira adequada. Segundo Winnicott (apud Amiralian, 2001), Existe o meio ambiente que não é suficientemente bom e que distorce o desenvolvimento do bebê, da mesma forma que pode haver um meio ambiente suficientemente bom, aquele que permite ao bebê alcançar, cada estádio, as satisfações, ansiedades e conflitos inatos apropriados. A mãe ambiente citada por Winnicot (apud Amiralian, 2001) precisa desenvolver certas habilidades que ele chama de holding e handling ; são termos 32

33 usados pelo autor para descrever o segurar e o manipular do bebê pela mãe. O termo é usado em inglês porque sua tradução não expressa com propriedade o significado dado pelo autor. Com holding, Winnicott quer nos transmitir a idéia de sustentação, não só a de colo, em que a criança tem a sensação de ter um solo firme a seus pés; mas principalmente a identificação da mãe com a criança. Handling é o manejo sensível do bebê para as suas funções e necessidades e, também tato para que ele não se sinta invadido por um ambiente assustador. Através da sensibilidade adquirida durante a gestação a mãe se torna capaz de perceber as necessidades da criança nessa fase de vulnerabilidade e proporciona-lhe satisfação e proteção contra as ameaças físicas do meio ambiente. Segundo o autor, a presença materna funciona também como uma película protetora que protege o bebê de situações que ainda não é capaz de assimilar ou elaborar por si mesmo. A mãe se constitui, assim, uma organizadora e interprete do comportamento do bebê; desta maneira ela estaria preparando psiquicamente o bebê para receber o ambiente externo. A grande mudança no primeiro ano de vida da criança é quando ela passa da dependência absoluta para a dependência relativa. É quando ela começa a perceber que a mãe não faz mais parte de si mesma. Ao final do primeiro ano de vida da criança seu mundo interno já se encontra desenvolvido, sai do seu mundo subjetivo para relacionar-se com o mundo exterior. Uma grande parte da vida saudável tem a ver com as várias modalidades de relacionamento objetal e com um processo de troca entre o relacionamento com objetos internos e externos. 33

34 No decorrer do desenvolvimento psíquico da criança, a mãe suficientemente boa propicia o desenvolvimento de um potencial criativo que tem uma função adaptativa dessa criança ao meio externo. O amor e a atenção, que faz com que a mãe forneça algo a mais que o alimento, vai possibilitar à criança uma capacidade de fantasiar. Fantasia que, para Winnicott (apud Cáurio, 2000) pode ser definida como uma elaboração imaginativa das funções físicas. Com a repetição dessa experiência se constrói o que o autor chama de objeto transicional. É um espaço que está entre a realidade e a fantasia. O objeto transicional pode ter origem em algo que a criança acabou de se ligar como um pedaço de pano que sobrou de uma fralda, um travesseirinho, um cobertor ou ainda uma fita de cabelo da mãe. É um primeiro símbolo e representa a identificação do bebê com a mãe. Desta forma a transicionalidade facilita a articulação de símbolos, além de desenvolver o potencial criativo como princípio fundamental da constituição do self. É a partir desse espaço que a criança tem a possibilidade de estar se desligando da mãe para começar a perceber um mundo externo e manipular esse meio a partir de seus desejos, construindo um EU. A importância dessa experiência reforça a onipotência do bebê ao mesmo tempo em que faz com que ele acredite que o mundo pode conter o que ele precisa e deseja. Mais do que isso a constituição dessa área de ilusão, é essencial para a posterior formação do sentimento de que a vida vale a pena ser vivida. Leva o bebê a desenvolver uma crescente confiança em si mesmo para ingressar na capacidade de estar só, de produzir, de criar. Winnicott (apud Cáurio, 2000) concebeu um conceito muito próprio de criatividade. Para ele, isso é uma atitude diante da vida, tornando-a interessante. Apenas o verdadeiro self pode ser criativo, porque subentende o gesto espontâneo. 34

35 Por outro lado, não ser criativo é justamente uma apatia ou inutilidade frente à existência, facilmente encontrável nos casos em que o falso self domina a personalidade. Cabe enfatizar que se o bebê não tiver passado por experiências de ilusão não será capaz de desenvolver uma adequada percepção subjetiva. Para Winnicott, o termo self apresenta-se como uma descrição psicológica de como o indivíduo se sente subjetivamente, sendo o sentir-se real. Em termos de desenvolvimento, o self tem origem num potencial do recém nascido que a partir de um ambiente suficientemente bom desdobra-se num self total, quando a pessoa é capaz de fazer distinção entre o eu e o não-eu. A emergência do verdadeiro self contribui para a valorização da vida. Sua teoria nos confere uma nova possibilidade de compreensão de nós mesmos, onde a criatividade pode ser compreendida como sinônimo de saúde. 35

36 5. Arteterapia e a técnica da colagem no fortalecimento do vínculo mãe-bebê O objetivo de nossa pesquisa foi o fortalecimento do vínculo mãe-filho, utilizando a arteterapia e a técnica da colagem como instrumento terapêutico. O trabalho foi desenvolvido com mães adolescentes, ex-moradoras de rua de 14 a 18 anos de idade e seus filhos, cujas idades variavam desde recém nascidos até cinco anos de idade. Esta população foi atendida numa instituição que abriga essas mães com seus filhos. O objetivo de tal instituição é reintegrá-las na sociedade através de um programa que oferece educação, saúde, apoio terapêutico, profissionalização, cultura e lazer para que tenham condições e oportunidades de assumir a manutenção de si mesmas e de seus filhos. Essas adolescentes têm histórico de abandono familiar, em geral sem vínculo familiares ou escolares; muitas já passaram por instituições públicas, cometeram pequenos delitos, consumiam drogas ou traficaram, outras se prostituíam além do que a grande maioria sofreu abuso sexual ou físico. O relacionamento dessas mães com seus filhos era bastante diversificado e complicado devido à imaturidade, falta de estrutura psicológica, apoio familiar entre outros decorrentes de suas origens. Trabalhamos com um grupo bastante diferenciado e heterogêneo. Foram atendidas: - 9 mães com idade entre 14 e 18 anos; - 10 crianças com idade entre 2 meses a 5 anos; - 3 crianças com idade entre 2 a 5 anos abandonadas pelas mães na instituição. 36

37 Essa diversidade foi desafiadora não por suas características especiais, bem como pelo fator quantitativo. Por esse motivo decidimos dividir o grupo em três: A, B e C de acordo com a faixa etária dos filhos e da condição de abandono de três crianças, cujas mães deixaram a instituição. GRUPO A: formado por três crianças com idade entre 2 e 5 anos de idade, abandonadas pelas mães na instituição. GRUPO B: formado por cinco mães com idade entre 14 e 16 anos e seus filhos recém nascidos até um ano de idade (5 crianças que ainda não andavam). GRUPO C: formado por quatro mães com idade entre 16 e 18 anos de idade e seus filhos com idade entre 1ano e 5anos (5 crianças que já andavam). Embora as necessidades do grupo B e C fossem as mesmas, ou seja, o fortalecimento do vínculo mãe-filho, bem como a melhoria desse relacionamento, optamos por dividi-los, levando em conta a faixa etária dos filhos. No grupo B, ficaram as crianças mais novas ou que ainda não andam, por requererem maior atenção e cuidados mais intensos por parte da mãe, inclusive algumas delas ainda amamentavam seus filhos. Enquanto que no grupo C, como as crianças já eram maiores e mais independentes, necessitavam de outro tipo de atenção, pois o tipo de relacionamento com a mãe era outro. Em virtude das características de cada grupo estabelecemos atividades específicas para atender suas necessidades. Devido às normas da casa os atendimentos foram feitos uma vez por mês com cada grupo e com a duração de duas horas cada um, sendo realizados dez encontros no total. 37

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