Portugal - Ficha País
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- Therezinha Alencar Conceição
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1 Portugal - Ficha País janeiro Março
2 Índice 1. Aspetos gerais Geografia População e língua Síntese 3 2. Aspetos políticos 4 3. Infraestruturas 4 4. Economia Estrutura económica Situação económica e perspetivas 5 5. Comércio Internacional 6 6. Investimento internacional Investimento direto estrangeiro em Portugal Investimento direto de Portugal no estrangeiro 9 Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 2
3 Aspetos gerais Portugal continental está geograficamente situado na costa Oeste da Europa, na Península Ibérica. Faz fronteira a Norte e a Leste com a Espanha, a Ocidente e a Sul com o Oceano Atlântico, situando-se numa posição geo-estratégica entre a Europa, a América e a África. Para além do Continente, o território português abrange ainda as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, dois arquipélagos localizados no oceano Atlântico. A estabilidade das fronteiras continentais, praticamente inalteradas desde o século XIII, torna Portugal um dos mais antigos países do mundo, com quase novecentos anos de história, e reflete a sua marcada identidade e unidade interna. Geografia No território continental, o Tejo (o maior rio) divide o norte, montanhoso e planáltico, do sul, mais baixo e com menor relevo. Também o litoral, geralmente baixo, se distingue das terras do interior. As maiores altitudes encontram-se num cordão de montanhas situado no centro do país: a Serra da Estrela, com m, constitui o elemento culminante. Nos arquipélagos, a montanha do Pico (2.351 m) é o ponto mais alto dos Açores e o Pico Ruivo (1.862 m) é a maior elevação da Madeira. No litoral do continente, geralmente pouco recortado, os principais acidentes correspondem a estuários (Tejo e Sado). Seguem-se pequenas baías (Peniche, Sines, Lagos) e estruturas de tipo lagunar (Vouga-Aveiro, Óbidos e Faro). As saliências costeiras são em pequeno número e de baixas amplitudes, mas de grande beleza: cabos Mondego, Carvoeiro, Roca, Espichel, Sines, S. Vicente e Santa Maria. O clima português é caracterizado por Invernos suaves e Verãos amenos. Os meses mais chuvosos são os de novembro e dezembro; o período de precipitação mais escassa vai de abril a setembro. População e língua Portugal é um país com 10,6 milhões de habitantes, sendo que aproximadamente 52% é considerada população ativa. A distribuição da população pelo território do continente evidencia uma concentração mais elevada junto à faixa litoral, onde são visíveis duas áreas com densidades particularmente elevadas, centradas nas cidades de Lisboa (a capital) e do Porto. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas, espalhadas por quase todos os continentes: Europa, África, América e Ásia. Esta diversidade tem contribuído para o aprofundamento das ligações históricas e culturais de Portugal com o mundo. Síntese Área ,0 a km 2 População (milhares) a () População ativa (milhares) Densidade demográfica (hab./km2) Designação oficial Capital Capitais de Distrito Religião predominante Língua Moeda a () 114,3 a () República Portuguesa Lisboa (2,1 milhões de hab. zona metropolitana) Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (na Madeira), Guarda, Leiria, Ponta Delgada (nos Açores), Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Católica Romana Português Euro (dividido em 100 cêntimos) 1 EUR = 200,482 PTE (paridade fixa desde 1/01/99) 1 EUR = 1,2848 USD (taxa média em ) PIB a preços de mercado Milhões EUR () PIB per capita a EUR () Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal; EIU - Economist Intelligence Unit Nota: (a) Estimativa Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 3
4 Aspetos políticos A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes. Os órgãos de soberania consagrados na Constituição são o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. O Presidente da República é o Chefe de Estado eleito por sufrágio universal direto por um mandato de cinco anos, podendo ser reeleito apenas para mais um mandato. O atual Presidente da República, reeleito a 23 de janeiro de é Aníbal Cavaco Silva. O poder legislativo é da competência da Assembleia da República, composta por 230 deputados eleitos por sufrágio universal direto por um mandato de quatro anos. O poder executivo pertence ao Governo, constituído pelo Primeiro- Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado. O atual Primeiro-Ministro é Pedro Passos Coelho líder do partido socialdemocrata, que ganhou as últimas eleições legislativas realizadas em junho de. O sistema judicial português é constituído por várias categorias ou ordens de tribunais, independentes entre si, com estrutura e regime próprios. Duas dessas categorias compreendem apenas um Tribunal (o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Contas). Os Tribunais Judiciais e Administrativos e Fiscais abrangem uma pluralidade de tribunais, estruturados hierarquicamente, com um tribunal superior no topo da hierarquia. Podem ainda existir Tribunais Marítimos, Tribunais Arbitrais e Julgados de Paz. Infraestruturas Infraestruturas rodoviárias: Portugal detém atualmente uma das redes mais desenvolvidas da Europa, composta de Autoestradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Regionais. Em 2010, a rede rodoviária nacional atingiu, no Continente, km, dos quais km com tipologia de Autoestrada, ou seja, mais de 1/5 do total da rede viária. Rede ferroviária: Conta com cerca de Km (2.794 km com tráfego) e assegura a ligação Norte-Sul ao longo da faixa litoral do continente português e as ligações transversais. A densidade desta rede tende a ser mais significativa nas regiões de maior concentração populacional. Ligações marítimas: Existem no continente português nove portos principais: Viana do Castelo e Leixões, na região Norte; Aveiro e Figueira da Foz, no Centro; Lisboa e Setúbal, na região de Lisboa; Sines, no Alentejo; Faro e Portimão, no Algarve. A Região Autónoma dos Açores conta com oito portos e a região Autónoma da Madeira com três. No que se refere aos portos continentais, apenas em Lisboa e Leixões se verifica movimento de passageiros, embora pouco expressivo no caso de Leixões. A principal vocação desta infraestrutura portuária é o transporte de mercadorias, destacando-se o porto de Sines (38,6% do total em ), Leixões (24,4%) e Lisboa (18,5%). Economia Estrutura da economia A estrutura da economia portuguesa, nas últimas décadas, é caracterizada por elevado peso do setor dos serviços, à semelhança, aliás, dos seus parceiros europeus, que contribuiu com 79,3% do VAB e empregou 63,9% da população em. A agricultura, silvicultura e pescas representaram apenas 2,2% do VAB (contra 24% em 1960) e 10,5% do emprego, enquanto a indústria, a construção, a energia e a água corresponderam a 23,4% do VAB e 25,6% do emprego. Na última década, para além de uma maior incidência e diversificação dos serviços na atividade económica, registouse uma alteração significativa no padrão de especialização da indústria transformadora em Portugal, saindo da dependência de atividades industriais tradicionais para uma situação em que novos setores, de maior incorporação tecnológica, ganharam peso e uma dinâmica de crescimento, destacandose o setor automóvel e componentes, a eletrónica, a energia, o setor farmacêutico e as indústrias relacionadas com as novas tecnologias de informação e comunicação. Ainda nos serviços, salienta-se a importância da posição geográfica de Portugal, usufruindo do clima mediterrânico, moderado pela influência do Atlântico, bem como o significado da imensa costa portuguesa, que apoia uma relevante indústria turística. 23,4% Distribuição do VAB 2,2% Rede aeroportuária: Abrange 15 aeroportos. No continente português, salientam-se os de Lisboa, do Porto e de Faro, todos eles internacionais e situados na orla litoral do continente. A condição de insularidade das regiões autónomas explica a presença de um maior número de aeroportos. A Região Autónoma dos Açores conta com nove aeroportos e a Região Autónoma da Madeira com dois. A maioria das companhias aéreas internacionais serve os principais aeroportos do País. Serviços Indústria, construção, energia e água 79,3% Agricultura, silvicultura e pescas Fonte: GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e do Emprego Nota: VAB Valor acrescentado bruto Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 4
5 Serviços 25,6% Distribuição do Emprego 10,5% Indústria, construção, energia e água 63,9% Situação económica e perspetivas Agricultura, silvicultura e pescas Fonte: GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e do Emprego A recuperação gradual da procura à escala global e das economias dos nossos principais parceiros comerciais, iniciada ainda em finais de 2009, permitiu a Portugal retomar uma trajetória de crescimento em 2010 (PIB cresceu 1,9% face ao período homólogo), com base no bom desempenho das exportações, principal motor dessa recuperação. Entretanto, a demora na resolução e o consequente alastrar da crise da dívida soberana na Zona Euro ao longo dos últimos dois anos, contribuiu para a deterioração das condições de acesso aos mercados de financiamento internacionais. Para a economia portuguesa, caracterizada por um elevado grau de endividamento externo e baixo crescimento económico tendencial, conjugados com um défice público excessivo, estes acontecimentos vieram colocar em causa a sustentabilidade das finanças públicas, tornando inevitável o pedido de assistência financeira à União Europeia e FMI em abril de. As principais linhas estratégicas do Programa de ajustamento económico e financeiro em vigor até 2014 foram desenhadas para assegurar um desenvolvimento equilibrado e sustentado da economia no médio-longo prazo, e para garantir uma trajetória sustentável para as finanças públicas. O seu impacto na economia portuguesa foi, contudo, muito significativo. Portugal assistiu a uma contração do PIB de -1,6% em e de -3,2% em, perspetivando-se uma melhoria no final dos dois próximos anos, pois as projecções para 2013 ainda apontam para uma diminuição da actividade económica (-2,3%), mas em 2014 a economia deverá recuperar com um crescimento na ordem dos. Indicadores Económicos a 2014 a PIB pm Milhões EUR Milhões USD t.v. volume 0,0-2,9 1,9-1,6-3,2-2,3 1,1 Per capita EUR b b USD b b Por pessoa empregada t.v. valor 1,0 0,8 4,1 0,9 1,0 1,7 1,1 Consumo Privado Milhões EUR t.v. volume 1,3-2,3 2,5-3,8-5,6-3,8-0,4 Consumo Público Milhões EUR t.v. volume 0,3 4,7 0,1-4,3-4,4-2,4 1,5 Investimento (FBCF) Milhões EUR % do PIB 22,5 20,6 19,6 17,9 15,8 14,7 15,2 t.v. volume -0,3-8,6-3,1-10,7-14,5-7,1 1,9 FBCF excluindo construção % do PIB 9,1 7,9 7,5 6,8 6,4 n.d n.d t.v. volume 6,2-11,3-1,7-9,7-9,7 n.d n.d População Mil hab Emprego Mil indiv Desemprego Mil indiv Taxa de atividade % pop. >15 anos 62,5 61,9 61,9 61,3 61,0 n.d n.d Taxa desemprego Portugal % pop. ativa 8,5 10,6 12,0 12,9 15,7 17,3 16,8 Taxa desemprego UE-27 % pop. ativa 7,1 9,0 9,7 9,6 10,5 11,1 11,0 Saldo Global SPA % do PIB b Dívida Pública % do PIB 71,7 83,2 93,5 108,1 119,8 b 129,0 133,7 Saldo da Balança Corrente Milhões EUR % do PIB -12,9-10,9-10,6-7 -3,0-1,4-1,2 IHPC Portugal t.v. anual 2,7-0,9 1,4 3,6 2,8 0,7 1,0 IHPC UE-27 t.v. anual 3, ,1 3,1 2,6 2,0 1,7 Fonte: GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego; INE Instituto Nacional de Estatística e Banco de Portugal ; Economist Intelligence Unit (EIU) e Eurostat/Comissão Europeia Notas: (a) Previsões: Eurostat; Comissão Europeia ; Banco de Portugal; EIU - Economist Intelligence Unit (b) Estimativas ; Taxas de câmbio EUR/USD Banco de Portugal e EIU n.d. não disponível Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 5
6 Comércio internacional Em, as exportações de bens e serviços registaram um crescimento próximo dos 4%, sendo de salientar a evolução mais positiva da vendas de bens 1 (acréscimo de 5,7%), enquanto que os serviços assinalaram um ligeiro decréscimo (-0,3%). As importações de bens e serviços decrescerem (-6,1% em relação ao ano de ), conseguindo Portugal apresentar um superavit desta balança em, invertendo a tendência negativa e quase sempre crescente dos últimos 15 anos. O saldo da balança de bens continuou a expor um deficit em, mas registou um forte decréscimo face a (-39,6%), o mais acentuado dos últimos cinco anos, sendo que a diminuição das importações de bens na ordem dos 6%, contribuíram muito para este resultado. Quanto aos principais mercados de destino das exportações de bens em, a Espanha mantém a liderança, embora a perder quota, seguindose a Alemanha e a França, que em conjunto absorveram cerca de 47% do total exportado por Portugal. Angola continua a ser o 4º maior cliente, assumindo uma maior importância em (7% do total exportado). 1 INE, Contas Trimestrais Preliminares (base 2006), através da fonte: GEE Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e do Emprego Balança de Pagamentos 19 de março de 2013 Os EUA ascendem a 7 º cliente, ocupando o lugar da Itália. A China ocupou a 10ª posição do ranking dos maiores clientes de Portugal, lugar que pertenceu ao Brasil em. As máquinas e aparelhos foram o grupo de produtos mais exportado, com 15,1% do total e um crescimento de 10% em termos homólogos. Seguiram-se os veículos e outro material de transporte (11,7% de quota e uma redução de 4,7%) e em 3º lugar os combustíveis com 8,5% do total, atingindo um valor mais elevado do que em e o maior crescimento (+24,9%), em relação à evolução dos restantes grupos de produtos. Em relação às importações de bens, os combustíveis, as máquinas e aparelhos, os produtos químicos e os agrícolas lideram o ranking das compras efetuadas em, representando, em conjunto, 57% do total do total importado por Portugal. As importações de veículos e outro material de transporte perdem importância na estrutura de importações em (8,4% do total, quando em o seu peso fora de 10,6%). Espanha, Alemanha, França e Itália assumem-se como principais fornecedores, com 55% do total importado, no mesmo período. Comércio Internacional Português TVH (%) / Comércio de bens e serviços Exportações (fob) Milhões EUR ,8 Importações (fob) Milhões EUR ,1 Saldo (fob) Milhões EUR Comércio de bens % do PIB -9,5-7,0-7,2-3,8 0,1 Exportações (fob) Milhões EUR ,7 Importações (cif) Milhões EUR ,5 Saldo (fob-cif) Milhões EUR ,6 Fonte: Banco de Portugal (Balança de Pagamentos) Notas: n.d - Não disponível % do PIB -0,1-10,3-11,4-8,2-5,2 Distribuição Geográfica das Exportações de Bens Distribuição Geográfica das Importações de Bens 2,3% 11,3% 2,3% 17,2% 5,0% 8,0% 1,8% 9,8% 2,1% 5,0% 6,8% 2,2% 2,6% 3,0% 3,2% 1,6% 2,1% 2,7% 2,9% 17,1% 74,4% 73,6% 7 71,8% UE 27 NAFTA MAGREBE (b) UE 27 PALOP NAFTA PALOP Mercosul (a) Mercosul (a) MAGREBE (b) Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatísticas ( - resultados provisórios e preliminares) Nota: (a) inclui membros associados e Venezuela (); (b) inclui: Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia. Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística ( - resultados provisórios e preliminares) Nota: (a) Inclui membros associados e Venezuela (); (b) Inclui: Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 6
7 10 Principais Países nas Exportações de Bens 10 Principais Países nas Importações de Bens 24,7% 22,5% 26,4% 31,8% 23,2% 24,9% 24,9% 32,3% 1,7% 3,1% 3,7% 4,1% 4,2% 5,3% 6,6% 11,8% 12,3% 1,4% 3,1% 3,5% 3,7% 3,9% 5,2% 5,4% 12,2% 13,6% 2,4% 2,4% 2,5% 3,0% 3,2% 4,9% 5,3% 6,6% 11,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,6% 3,3% 4,8% 5,5% 12,4% 6,8% Espanha Alemanha França Angola RU Países Baixos EUA Itália Bélgica China Brasil Espanha Alemanha França Itália Países Baixos Angola RU Bélgica China Brasil Nigéria Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística ( - resultados provisórios e preliminares) Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística ( - resultados provisórios e preliminares) Principais Grupos de Produtos Exportados Máquinas, Aparelhos Veículos, Outro Material de Transporte Combustíveis Minerais Metais Comuns Plásticos, Borracha Produtos Químicos Vestuário Agrícolas Alimentares Pastas Celulósicas, Papel Minerais, Minérios Matérias Têxteis Calçado Madeira, Cortiça Óptica e Precisão Peles, Couros 0 1,2% 0,4% 0,4% 3,7% 4,0% 3,6% 3,7% 3,2% 3,3% 7,2% 6,8% 6,8% 6,1% 5,9% 5,7% 5,7% 5,4% 5,7% 5,4% 5,4% 5,2% 5,2% 4,9% 5,1% 4,9% 5,1% 8,5% 8,2% 8,0% 15,1% 14,6% 11,7% 13,0% Principais Grupos de Produtos Importados 0 Combustíveis Minerais 20,6% 17,5% 14,7% Máquinas, Aparelhos 15,3% 1 Químicos 10,3% Agrícolas 10,8% 10,4% 8,4% Veículos, Outro Material de Transporte 10,6% 7,6% Metais Comuns 8,2% 5,6% Plásticos, Borracha 5,6% 4,4% Alimentares 4,3% 2,9% Produtos 3,0% 2,8% Vestuário 2,9% 2,6% Matérias Têxteis 2,8% 2,0% Pastas Celulósicas, Papel 2,3% 2,0% Óptica e Precisão 2,0% 1,2% Minerais, Minérios 1,3% Peles, Couros Madeira, Cortiça 1,3% 1,0% Calçado 1,0% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística ( - resultados provisórios e preliminares) Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 7
8 Investimento internacional Investimento direto estrangeiro em Portugal O investimento direto estrangeiro (IDE), nos últimos 5 anos, tem evidenciado um comportamento positivo em termos brutos, com valores entre os 32 e os 43 mil milhões de euros. Em, o IDE bruto em Portugal atingiu um montante total de 39,3 mil milhões de euros (-8,9% face a ). Em termos líquidos, totalizou 6,9 mil milhões de euros, o que também significou uma redução de 13,5% em termos homólogos. O comércio por grosso e a retalho foi o setor que mais beneficiou com a entrada de capitais estrangeiros, tendo representado cerca de 34% do total em, seguido pelas atividades financeiras e de seguros (22%) e das indústrias transformadoras (19%), representando, em conjunto, 75% do total de IDE bruto registado neste período. A UE mantém-se como a principal origem do IDE em Portugal (91%). Os Países Terceiros, por seu lado, representaram 9% do IDE bruto total em. Espanha, França, Reino Unido, Luxemburgo e Países Baixos (73% do total) lideram o ranking. Fora da UE27, apenas a Suíça surge na lista dos 10 maiores investidores estrangeiros em Portugal, no mesmo período. Evolução do Investimento Direto Estrangeiro em Portugal Investimento Bruto Investimento Líquido Fonte: Banco de Portugal; Unidade: Milhões EUR Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por Setores ª Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por Países de Origem ª 0,7% 5,3% 2,8% 5,7% 9,1% 34,1% 0,9% 1,6% 2,7% 5,5% 0,4% 3,8% 41,7% 3,2% 1,3% 4,6% 4,3% 5,8% 8,3% 18,2% 1,4% 3,0% 3,8% 6,7% 1,2% 3,8% 24,4% 19,2% 21,9% 19,5% 23,9% 9,0% 13,4% 15,6% 16,3% 9,0% 11,8% 15,2% 19,7% Comércio por grosso e a retalho Actividades financeiras e de Seguros Indústria transformadora Electricidade, gás, água Actividades de informação e comunicação Actividades de consultoria, ciêntificas e técnicas Construção Actividades imobiliárias Fonte: Banco de Portugal; Nota: (a) Investimento bruto Espanha Países Baixos França Alemanha RU Suiça Luxemburgo Bélgica Fonte: Banco de Portugal; Nota: (a) Investimento bruto Áustria Irlanda EUA Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 8
9 Investimento direto de Portugal no estrangeiro Nos últimos 5 anos o investimento direto português no exterior (IDPE) em termos brutos situou-se entre os 7 e os 20 mil milhões de euros, sendo notório que o final da década de 90 e o início desta corresponderam à fase dos grandes investimentos, nomeadamente em Espanha e no Brasil. Em o IDPE bruto ascendeu a 9 mil milhões de euros, o que significou um forte decréscimo face a, mas próximo dos valores realizados em 2009 e Em termos líquidos atingiu-se o montante de 1,5 mil milhões de euros, assinalando também uma acentuada queda face a, mas atingindo um valor superior aos registados entre 2009 e As Atividades Financeiras e de Seguros foram aquelas em que as empresas portuguesas mais investiram em (76% do total), seguindo-se as indústrias transformadoras (8%). Os Países Baixos lideram, com larga margem (59%), o ranking dos mercados de destino do IDPE, seguindo-se a Espanha (13%), o Brasil (7%) e Angola (4%). No entanto, observa-se uma maior diversificação de destinos de investimento português, sendo de destacar, para além do Brasil (3º) e de Angola (4º), os EUA (6º) e Moçambique (9º). Evolução do Investimento Directo de Portugal no Estrangeiro Investimento Bruto Investimento Líquido Fonte: Banco de Portugal; Unidade: Milhões EUR Investimento Direto de Portugal no Estrangeiro por Setores ª Investimento Directo de Portugal no Estrangeiro por Países de Destino ª 0,5% 4,0% 4,6% 5,1% 8,2% 0,3% 0,4% 2,8% 0,1% 3,3% -4,1%* 4,2% 4,7% 6,5% 1,0% 1,2% 8,9% 1,3% 1,4% 2,5% 3.5% 7,3% 0,7% 0,7% 0,7% 8,4% 1,3% 2,8% 2,8% 4,6% 8,8% 82,5% 12,6% 67,9% 75,8% 59,4% Actividades financeiras e seguros Indústria transformadora Actividades de consultoria, ciêntificas e técnicas Construção Comércio por grosso e a retalho Electricidade, gás, água Actividades imobiliárias Actividades de informação e comunicação * Países Baixos Espanha Brasil Angola Luxemburgo EUA RU Polónia Moçambique Dinamarca Irlanda Bélgica Fonte: Banco de Portugal; Notas: (a) Investimento bruto; (*) Valores negativos de investimento bruto associados a lucros reinvestidos negativos (prejuízos) Fonte: Banco de Portugal; Nota: (a) Investimento bruto Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 9
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