(com incorporação dos ajustes contidos na Proposição Nº 13/00, de , submetida ao Conselho Deliberativo da SUDENE, e na Lei Nº 10.
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- Maria da Assunção Padilha Canário
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1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - F N E - Programação para 2001 (com incorporação dos ajustes contidos na Proposição Nº 13/00, de , submetida ao Conselho Deliberativo da SUDENE, e na Lei Nº , de ) Janeiro/2001 1
2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO MACROAMBIENTE ECONÔMICO O BANCO DO NORDESTE E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO DO BANCO DO NORDESTE AÇÕES E INSTRUMENTOS DIFERENCIADOS DO BANCO DO NORDESTE AÇÕES ESTRUTURADORAS O FUNDO CONSTITUCIONAL COMO ALAVANCADOR DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL PRINCÍPIOS E ESTRATÉGIAS SETORIAIS NA VISÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS OS SETORES RURAL E AGROINDUSTRIAL O SETOR INDUSTRIAL TURISMO CONCLUSÕES FNE - PROGRAMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE FNE - PROGRAMAÇÃO PARA O SETOR RURAL E AGROINDUSTRIAL...56 PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL DO NORDESTE..56 AGRIN - PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA AGROINDÚSTRIA ALIMENTAR DO NORDESTE...84 FNE PROGRAMAÇÃO PARA O SETOR INDUSTRIAL...89 PROGRAMA DE APOIO AO SETOR INDUSTRIAL DO NORDESTE...89 PROATUR - PROGRAMA DE APOIO AO TURISMO REGIONAL...92 F N E - PROGRAMAS ESPECIAIS...97 PROGER - PROGRAMA DE FOMENTO À GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA DO NORDESTE DO BRASIL
3 PRODETEC - PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO FNE VERDE - PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À CONSERVAÇÃO E CONTROLE DO MEIO AMBIENTE PRODESA - PROGRAMA DE APOIO CREDITÍCIO À REORIENTAÇÃO DA PEQUENA E MÉDIA UNIDADE PRODUTIVA RURAL DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO PRONAF PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - GRUPO A PRONAF PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - GRUPOS C E D
4 APRESENTAÇÃO O Banco do Nordeste apresenta ao Ministério da Integração Nacional a Proposta de Programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste FNE para o ano de Insere-se a contextualização do cenário global e as diretrizes que norteiam a atuação do Banco fundamentos de algumas das inovações introduzidas em relação à programação de anos anteriores. Instrumento relevante para a continuidade da política governamental de apoio ao desenvolvimento sustentável do Nordeste, na busca da redução das desigualdades regionais do País, o FNE não poderia deixar de considerar, em sua programação anual, as grandes mudanças no cenário mundial, neste final de milênio, principalmente no que concerne ao papel do Estado e aos requisitos de competitividade e responsabilidade social. É nesse contexto que a Proposta de Programação do FNE para 2001 leva em conta a competitividade como fator determinante para o sucesso dos empreendimentos a serem apoiados. Ao mesmo tempo, inclui como diferencial importante a responsabilidade social corporativa, ou seja, o compromisso das empresas com o resultado de suas ações na sociedade, além de questões como meio ambiente e eqüidade social. O documento enfoca também as diretrizes estratégicas de atuação do Banco do Nordeste, sua atuação diferenciada e os instrumentos inovadores criados pela empresa, como forma de potencializar sua contribuição ao crescimento econômico e ao desenvolvimento sustentável da Região, reforçando seu papel de banco de desenvolvimento regional múltiplo do Governo Federal. Tendo como público-alvo de suas ações os agentes produtivos nordestinos, que constituem também os beneficiários do FNE e são, seguramente, os verdadeiros agentes de desenvolvimento da Região produzindo bens, gerando empregos e pagando impostos o Banco do Nordeste entende que sua atuação junto aos agentes produtivos nordestinos não se restringe à concessão de crédito. Abrange, também, ações antecedentes e subseqüentes, que garantam a sustentabilidade dos empreendimentos e os retornos esperados pela sociedade. Finalmente, cabe ressaltar que a Proposta de Programação aqui apresentada apropria as experiências, contribuições e aprendizados obtidos nos últimos anos e, fundamentalmente, procura aplicar o Fundo Constitucional como um instrumento do Governo Federal para o desenvolvimento da Região. 4
5 1. MACROAMBIENTE ECONÔMICO O novo milênio, que se inicia em 2001, apresenta um contexto para reflexões sobre o processo de desenvolvimento sócio-econômico mundial. O movimento de globalização carece de um arranjo internacional que favoreça a inclusão e o combate à pobreza, nos países em desenvolvimento. O ritmo da evolução tecnológica global reforça a necessidade de bases éticas e políticas, relacionadas principalmente com a revolução da biotecnologia e a tecnologia da informação. Também importantes são as questões relativas à geração de empregos, requisito básico para o fortalecimento do tecido social, principalmente nos grandes centros urbanos. A pergunta-chave que emerge deste contexto refere-se ao que acontecerá com o hiato de renda e riqueza que atualmente separa países ricos e pobres, fato que se intensificou na última década. Parece inconteste a idéia de que em um mundo conectado pelo comércio e pelas telecomunicações, o crescimento econômico de países pobres acarretaria importantes reflexos positivos nos países ricos, percebidos tanto pelo fluxo de capitais como pelo mercado de trabalho. Em conseqüência, o protecionismo comercial imposto aos países em desenvolvimento pelos países ricos deve ser removido, permitindo maior fluxo de comércio. Nada obstante, a década passada foi de grande aprendizado e deixa lições claras sobre a eficácia dos mecanismos de promoção de bem-estar econômico. Ao mesmo tempo em que a absorção de novas tecnologias tornou-se um imperativo da modernização empresarial, os valores humanos tornaram-se o grande diferencial de competitividade. Se a telemática permite a conexão em rede mundial, e a logística internacional uma maior aproximação entre os mercados, são as estratégias empresariais e sua implementação que definirão os ganhos de competitividade efetivamente conquistados pelo setor produtivo. O fator humano volta a estar no centro desse processo Nos setores tradicionais e dinâmicos de atividade econômica, a conscientização da necessidade de incorporação de tecnologias de produto e de processo parece convergir, em graus variados. Os setores de tecnologia de ponta, se consolidam não apenas pela capacidade de inovação, mas também por representarem oportunidades de investimento atraentes ao capital financeiro internacional, de modo que pequenas e médias empresas de elevado teor tecnológico passam a apresentar crescimento acelerado. A internacionalização da produção vem-se intensificando rapidamente, com a possibilidade de acelerar-se na nova década em virtude do fluxo de investimentos internacionais. Desnecessário dizer da importância da inclusão do Nordeste na rota desse capital produtivo, que além de gerador de emprego e renda, é um valioso instrumento de transferência de tecnologia. As estratégias de atuação em redes de cooperação têm forjado parcerias locais e globais, permitindo, sobretudo, a redução da volatilidade dos mercados, com a conseqüente redução de riscos. Desse modo, é possível 5
6 atingir mercados segmentados, de consumidores de gosto exigente, já que a cadeia produtiva age simultaneamente incorporando inovações de qualidade a preços competitivos. Esses mercados representam uma oportunidade, tanto para o mercado de insumos como para o escoamento do produto final. Por outro lado, tecnologias incorporadas em equipamentos têm gerado vantagens competitivas estáticas, já que os bens de capital estão disponíveis a todos quanto possam adquirí-los. Já as vantagens dinâmicas, estas têm-se incorporado às empresas através do capital humano. Nesse sentido, mão-deobra qualificada, com habilidade de transformar conceitos em processos operacionais tem proporcionado grande vantagem na corrida pelos clientes. Educar os funcionários passou a ser básico para os ganhos de competitividade, e a capacitação um real instrumento de alavancagem dos negócios. Com maior consciência dos seus direitos e maior nível de informação, o consumidor adquiriu elevado grau de sofisticação, tornando-se mais exigente quanto à qualidade e ao acesso a produtos e serviços que atendam às suas necessidades. Essa postura, antes vista como ameaça ao crescimento empresarial, acelerou a adoção de melhorias, da firma transformando-se em uma importante fonte de vantagens competitivas. Em outras palavras, empresas que atuam em mercados exigentes tendem a ser mais preparadas para enfrentar a concorrência. A concorrência, mais presente nos mercados, tem ditado o ritmo das inovações, implicando ciclos de produtos cada vez mais curtos, exigindo maior flexibilidade no modo de produção. As inovações na tecnologia de processos implicam em mudanças de paradigmas, em que empresas antes competitivas por produzirem em grande escala, passam a sofrer concorrência direta de pequenas ou médias empresas que também passaram a produzir eficientemente. Nesse mercado, o fato de ser grande nem sempre significa produzir com competitividade. Pequenas e médias empresas, principalmente organizadas em redes de cooperação (clusters), podem se tornar ágeis e desfrutar de forte posicionamento competitivo. O surgimento de novos produtos e serviços modernos aumenta o risco de obsolescência e dita a capacidade de sobrevivência das empresas. À medida em que o sistema produtivo internaliza e difunde as invenções e inovações técnicas, passa a requerer novos processos de gestão capazes de lidar com maiores graus de incerteza. Ao mesmo tempo em que podem ser destacados todos esses aspectos que afetam diretamente os empreendimentos e, indiretamente, às instituições que lhes devem dar apoio, há que se destacar, também a crescente atenção que vem sendo dada aos aspectos sociais que se refletem sobre os negócios. Tem crescido o consenso sobre a importância dos determinantes não econômicos do desenvolvimento, especialmente no novo contexto global anteriormente retratado. Aspectos relativos à organização da sociedade, notoriamente a confiança, e a reciprocidade têm elevado a eficiência produtiva, facilitando 6
7 ações coordenadas, além de diminuir os custos de transação, ou seja, os custos de controle sobre o cumprimento de acordos e contratos. Este vem se revelando um importante fator de competitividade para as empresas, e tem sido denominado de capital social. Com relação às incertezas lançadas à economia mundial a partir das crises financeiras asiática e russa, o Brasil já atravessa uma fase de retomada de crescimento, gerando um ambiente otimista quanto ao seu dinamismo econômico. Atualmente já é consenso na comunidade financeira internacional que não se deve financiar o crescimento com recursos externos, sem a capacidade futura de geração de divisas. Uma das formas de afastar as restrições externas ao crescimento futuro é a promoção de exportações, pelo investimento na qualidade de produtos e processos de produção. Nesse sentido investimentos em educação, ciência e tecnologia, são fortes alavancadores do desempenho setorial interno e externo. Mas também é preciso investir na difusão do conhecimento gerado a partir das pesquisas realizadas e que muitas vezes deixam de ser incorporadas ao produto final. 7
8 2. O BANCO DO NORDESTE E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO O Banco do Nordeste, ao longo dos últimos cinco anos, tem se caracterizado pela capacidade de se ajustar e se preparar para as grandes mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Essa flexibilidade e agilidade contribuíram para a grande alavancagem tanto na sua ação financiadora como na desenvolvimentista. Esta característica do Banco vem permitindo a internalização, no Nordeste, de recursos no patamar de R$ 2,4 bilhões/ano e o financiamento de cerca de 284 mil operações/ano, média nos últimos cinco anos, sendo responsável por 79% de todos os financiamentos concedidos na Região. Mais relevante ainda tem sido a ação desenvolvimentista induzida por meio dos financiamentos e por outras ações específicas, a exemplo dos agentes de desenvolvimento e do farol do desenvolvimento, com impacto direto nos municípios de sua atuação. Para desempenhar esse papel, dentro dos anseios da sociedade nordestina, o Banco empreendeu fortes mudanças na sua estrutura interna, criando projetos estruturantes nas áreas de desenvolvimento local, meio ambiente, capacitação, infra-estrutura, tecnologia, dentre outros. O aprendizado desta forma de atuação instrumentalizou o Banco para trabalhar no foco do desenvolvimento sustentável. Adicionalmente às estratégias e políticas de desenvolvimento sustentável, o Banco incorporou em sua ação cotidiana valores e posturas fundamentais para o crescimento acelerado, com eqüidade, do Nordeste. Estas atitudes se fundamentam nas seguintes constatações: semi-árido é economicamente viável; é possível reduzir a pobreza regional; necessidade do avanço tecnológico; disseminação de pólos de desenvolvimento; e valorização do homem e inserção global do Nordeste. Portanto, para promover o desenvolvimento sustentável regional, o Banco utiliza uma série de mecanismos e instrumentos focados nas dimensões econômica, ambiental, sócio-cultural, informação e conhecimento e político-institucional, na forma que segue: dimensão econômica: linhas de financiamento à produção e ao turismo; dimensão ambiental: projeto temático de meio ambiente e FNE Verde; dimensão sócio-cultural: programas com forte repercussão na área social, a exemplo do microcrédito (CREDIAMIGO); dimensão informação e conhecimento: Fundo de Desenvolvimento Científico-Tecnológico FUNDECI e Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE; dimensão político-institucional: Projeto Parcerias Empreendedoras, 8
9 Farol do Desenvolvimento, Pólos de Desenvolvimento Integrado e Pólos de Turismo. Em síntese, a atuação do Banco se pauta no conceito preconizado pela Agenda 21 Brasileira que estabelece que o desenvolvimento sustentável é aquele que não esgota mas conserva e realimenta sua fonte de recursos naturais, que não inviabiliza a sociedade mas promove a repartição justa dos benefícios alcançados, que não é movido apenas por interesses imediatistas mas sim beseado no planejamento de sua trajetória e que, por estas razões, é capaz de manter-se no espaço e no tempo ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO DO BANCO DO NORDESTE As ações do Banco do Nordeste materializam a presença do Estado como indutor de transformações políticas, econômicas e sociais relacionadas com o desenvolvimento sustentável em sua área de atuação. Sua missão, procurando sintetizar e concretizar a visão de futuro, constitui referência básica para a determinação de todas as ações, tanto estratégicas como operacionais, ficando assim definida: Impulsionar, como instituição financeira, o desenvolvimento sustentável do Nordeste do Brasil, através do suprimento de recursos financeiros e de suporte à capacitação técnica dos empreendimentos da Região. Na busca do cumprimento de sua missão, como banco de desenvolvimento regional múltiplo, o Banco do Nordeste parte do princípio básico que esta missão é melhor realizada na medida em que as ações estejam focadas nas atividades econômicas mais impactantes (positivamente) para a geração de emprego e renda na Região. Essas atividades, porém, são encontradas no Nordeste em diversos estágios, indo desde a latência de algumas, consideradas de grande potencial econômico, até aquelas cujo crescimento já é dinâmico e se encontram em excelente estágio de maturidade. Essas atividades estão espalhadas em municípios de diversos portes, que entre si diferem em potencial econômico, na maioria dos casos decorrente de sua base física e ainda associarem-se a essa configuração estágios diferenciados de capacitação técnica e gerencial dos agentes produtivos, merecendo de um banco de desenvolvimento forte ação nesse componente estrutural, fundamental e, em muitos casos, prévio à assistência creditícia. Assim, o Banco do Nordeste deparou-se com um duplo desafio no cumprimento de sua missão, pois deve considerar, simultaneamente, a grande amplitude espacial (face às carências e à própria dimensão do Nordeste) e a grande diversidade de mercado a atender. Para melhor desincumbir-se frente a essa situação e dar seguimento à sua missão, o caminho encontrado pelo Banco do Nordeste foi definir uma estratégia de atuação, baseada nos aspectos abaixo alinhados: 9
10 1) definição e segmentação de seu mercado-alvo, baseado no entendimento de que seus clientes são os Agentes Produtivos, cujas atividades econômicas tornam efetiva a ação de desenvolvimento, através da geração de infra-estrutura, emprego, renda e impostos; 2) cobertura mercadológica e operacional, considerando-se aspectos negociais, geo-políticos e de mercado, abrangendo a responsabilidade operacional e o modelo de atuação da agência; e 3) formas e instrumentos de relacionamento com os clientes-alvo, tanto em termos de atendimento como de ausculta, de modo a garantir a presença efetiva do Banco em todos os municípios de sua área de atuação, respeitando as diretrizes de indução do desenvolvimento econômico local. Essa nova compreensão do papel do Banco do Nordeste faz com que sua atuação ultrapasse a concessão de crédito e incorpore também ações antecedentes e subsequentes aos financiamentos. Dessa forma, o Banco não se caracteriza como instituição financeira meramente compradora e vendedora de dinheiro. Tem implementado ações que contribuem para aumentar a dotação de capital social da Região, incrementado a participação dos agentes produtivos nos processos internos e estimulado, de várias maneiras, a atuação cidadã. Eleito como foco principal, o Agente Produtivo recebe, além do suporte financeiro, programas específicos de capacitação técnica e gerencial e serviços financeiros para sua integração ao processo de desenvolvimento local, criando condições para geração de empregos e melhoria da qualidade de vida da população da Região. Para tanto, ampliou a capilaridade e expandiu a base de clientes (Agentes Produtivos), promovendo um processo de inserção social e econômica, com inovações que viabilizam a sua presença em todos os municípios da Região de atuação. QUANTIDADE DE CLIENTES - (em mil) 720, , ,60 78,15 46,02 94,59 200,91 399, Jun/2000 Ao final do primeiro semestre de 2000, o Banco do Nordeste alcançou a marca de 1,1 milhão de clientes agentes produtivos assistidos com financiamentos e atividades de capacitação técnico-gerencial, complementadas com a prestação de serviços financeiros e outras ações voltadas para o atendimento integral ao cliente. 10
11 2.2. AÇÕES E INSTRUMENTOS DIFERENCIADOS DO BANCO DO NORDESTE A presença em todos os municípios da Região é a essência da política de atuação do Banco do Nordeste, que incorpora o Desenvolvimento Local como eixo de sua estratégia operacional. Desse modo, busca o desenvolvimento regional sustentável a partir do incentivo às potencialidades de cada município, utilizando instrumentos de ação diferenciada que contribuem para a estruturação da base produtiva local e estimulam sua inserção econômica em mercados mais amplos e competitivos, dentre os quais: ESTUDOS E PESQUISAS As ações do Banco ganham eficácia com a realização de estudos e pesquisas, que permitem o conhecimento das variáveis macroeconômicas da Região Nordeste e da economia dos estados e municípios. Esse conhecimento orienta o Banco, dentre outras atividades, na organização das cadeias produtivas, definição dos perfis de economias locais, direcionamento dos investimentos, capacitação de empreendedores e criação de programas, sempre visando ao desenvolvimento sustentável do Nordeste. Em parceria com centros de pesquisas e universidades nacionais e internacionais, o Banco, por meio do seu Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE, desenvolve estudos e pesquisas dirigidos às atividades prioritárias da Região. No primeiro semestre de 2000, o ETENE concluiu diversos trabalhos setoriais nas áreas industrial, de serviços, de agronegócios e de turismo. Entre os estudos e pesquisas realizados no semestre, destacam-se: Identificação de Cadeias Produtivas e Oportunidades de Investimentos no Nordeste do Brasil; Novo Ciclo de Investimentos e Inovação Tecnológica no Nordeste (doze estudos setoriais) Estimativa de Demanda de Crédito para a Região Nordeste: ; Subsídios para a Elaboração do Marco Lógico do Programa de Expansão de Mercado (PEM); e O Sistema Agroindustrial da Banana no Ceará: um Estudo Comparativo entre as Regiões do Baixo Jaguaribe e Maciço de Baturité sob o Enfoque do Agronegócio. PERFIL ECONÔMICO DO MUNICÍPIO Este trabalhos técnico foi desenvolvido para fortalecer a ação focada no mercado-alvo do Banco. Elaborado a partir da análise das potencialidades e seleção de atividades econômicas em cada um dos municípios, sob o ponto de vista estrutural da economia, priorizando a vocação natural, a infraestrutura e o grau de desenvolvimento econômico e tecnológico. É uma 11
12 orientação dinâmica, com um processo de atualização e validação local que propicia ao Banco um melhor retorno econômico e social da aplicação dos recursos. Encontram-se consubstanciadas no Perfil Econômico do Município estratégias e diretrizes que norteiam a política de desenvolvimento adotada pelo Banco, inclusive as do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE, as indicações técnicas dos governos estaduais, os protocolos de intenção e termos de parceria para o soerguimento de atividades consideradas relevantes e as estratégias de diversificação de monoculturas e apoio ao associativismo. O perfil apresenta a priorização das atividades selecionadas em três níveis, conforme abaixo, sendo alvo de constantes atualizações por parte das Agências: Prioridade 1 atividades de suma relevância para a Região, por sua capacidade de alavancar o desenvolvimento sustentável e maximizar o retorno econômico e social das aplicações de recursos; Prioridade 2 atividades relevantes para a Região, todavia com menor poder de transformação, quando comparadas às constantes da prioridade 1; Prioridade 3 atividades de importância para a Região (geralmente tradicionais), mas que apresentam pouco dinamismo, baixa produtividade, nível tecnológico incipiente, com conseqüente perda de vantagem comparativa relativa a sua prática em outros espaços geográficos mais vocacionados. AGENTES DE DESENVOLVIMENTO Em contato direto e permanente com a comunidade, nos municípios da área de atuação do Banco, o Agente de Desenvolvimento é o principal articulador das ações do Farol do Desenvolvimento e de outras iniciativas do Banco voltadas para a promoção do desenvolvimento local integrado e sustentável. Trata-se de 480 profissionais qualificados que atuam em todos os municípios, articulados com as prefeituras, instituições públicas e lideranças locais, estabelecendo parcerias para o fortalecimento das atividades sócioeconômicas locais. A ação desses profissionais foi potencializada com a criação, pelo Banco, de outros instrumentos, dentre eles a Agência Itinerante, o Farol do Desenvolvimento e os Pólos de Desenvolvimento Integrado. AGÊNCIAS ITINERANTES As Agências Itinerantes representam o atendimento móvel do Banco aos agentes produtivos, mediante deslocamento físico de equipes das 12
13 agências às localidades onde não há agencias fixas, permitindo mais comodidade aos clientes e agilidade no atendimento. Nas Agências Itinerantes desenvolvem-se atividades para grupo de clientes, atendendo associações e cooperativas e pequenos produtores rurais nas localidades onde se encontram, numa solução inovadora e eficiente para acesso aos produtos e serviços do Banco do Nordeste. Já foram realizadas eventos com a ocorrência de atendimentos aos agentes produtivos. FAROL DO DESENVOLVIMENTO BANCO DO NORDESTE O Farol do Desenvolvimento Banco do Nordeste completou um ano de atuação em maio de Consolidado como um espaço empresarial de discussão e viabilização de soluções para o desenvolvimento local integrado e sustentável, atua em dos municípios da Região. O Farol do Desenvolvimento reafirma a posição do Banco do Nordeste como articulador do processo de integração das ações dos diversos órgãos públicos e instituições, mediante a formação de parcerias para a ação convergente, contemplando as várias dimensões do desenvolvimento. A dinâmica do processo envolve a participação ativa da comunidade, através de suas representações e lideranças, e cria um ambiente favorável à troca de conhecimento e ao debate das questões relativas ao desenvolvimento de suas localidades, tendo como conseqüência a definição da visão de futuro, das ações prioritárias nos municípios e elaboração de agenda de compromissos para o conjunto de parceiros. O Farol do Desenvolvimento tem viabilizado ações estruturadoras para o desenvolvimento dos municípios em diversos segmentos, tais como: infraestrutura, meio ambiente, alianças estratégicas, redes de negócios, cadeias produtivas, perfil de atividades econômicas, atração de investimentos, disseminação de novas tecnologias e geração de emprego e renda. Em pouco mais de um ano de funcionamento, já foram realizadas mais de 13,9 mil reuniões de trabalho, com 27,5 mil compromissos gerados e 15,1 mil cumpridos, bem como de 316 mil participações das lideranças. CLIENTE CONSULTA Em pleno funcionamento o Cliente Consulta é um serviço gratuito de orientação ao cliente linha direta entre o Banco do Nordeste e os agentes produtivos da Região. Oferece informações atualizadas sobre assuntos relacionados com a área de atuação do Banco do Nordeste, em seus diversos ramos de negócios (financiamentos, capacitação, captação de recursos e serviços). Com acesso gratuito pelo telefone (número ), fax, carta e Internet, clienteconsulta@banconordeste.gov.br, o serviço permite a pesquisa pós-venda e constitui um importante instrumento de comunicação que o Banco do Nordeste abre também para seus clientes potenciais, tendo-se recebido 13
14 204,8 mil consultas, sendo 97,6% para clientes potenciais e 98,2% para provimento de informações. FÓRUM DE CLIENTES Inserido no contexto de gestão participativa, foi criado o Fórum de Clientes. Composto por clientes que representam os diversos segmentos de porte e setores produtivos, é conduzido através de reuniões trimestrais de natureza consultiva, onde os participantes fornecem sugestões para melhorias de processos do Banco e para lançamento de novos programas, produtos e serviços, além de debaterem assuntos relacionados às atividades que desenvolvem. Realizaram-se 153 reuniões com 3,4 mil participações. CAPACITAÇÃO TÉCNICO-GERENCIAL Os programas usuais de financiamento geram emprego e renda, mas não são suficientemente capazes de absorver o contingente populacional à margem do sistema econômico da Região. O Banco está consciente de que o crédito é condição necessária, mas não suficiente para garantir o sucesso dos empreendimentos. Dessa forma, a capacitação deve ser entendida como uma estratégia de ação coordenada e focalizada que antecede e potencializa a utilização do crédito. Caracteriza-se por um fluxo contínuo de ações, respeitando as diversas fases do aprendizado humano, cabendo destacar o fato de se lidar com adultos, visando o resgate da realidade de cada participante e estimulando a troca de saberes dos sujeitos. A ação capacitadora do Banco consiste em um processo educativo e formativo, abrangendo não apenas as transferências de conhecimento técnico, como também a mudança de atitudes. Os programas apoiam-se em dois aspectos fundamentais: o técnico, mais ligado ao conhecimento e à instrumentalização, e o comportamental, cujo enfoque maior reside nas habilidades e atitudes indispensáveis à compreensão e efetivação do saber técnico. O Programa de Capacitação do Banco do Nordeste atua em três grandes vertentes: estruturação da demanda, capacitação específica para as áreas identificadas e capacitação de parceiros lideranças municipais, técnicos de instituições e facilitadores de ações de capacitação. Em um ano e meio, realizaram-se 18,2 mil eventos com 474,2 mil oportunidades de capacitação. PROGRAMA PARCERIAS EMPREENDEDORAS A promoção do desenvolvimento econômico requer ambiência favorável que proporcione a otimização de recursos. Torna-se, portanto, fundamental a construção de parcerias duradouras, mutuamente enriquecedoras, focadas em resultados consensualmente definidos. 14
15 Essa foi uma das principais motivações para a criação do programa, cujo objetivo é mobilizar e potencializar parcerias empreendedoras, com a finalidade de proporcionar aos agentes produtivos condições favoráveis para o seu desenvolvimento, garantindo competitividade ao seus negócios e gerando emprego e renda, em bases sustentáveis. O Programa constitui nova etapa do processo de aperfeiçoamento das ações do Banco na Região, que a partir da compreensão da diversidade institucional existente no Nordeste, assume o desafio de sistematizar e consolidar uma rede de relacionamentos, onde todos os atores envolvidos (públicos e privados) trabalhem de forma harmoniosa e sinérgica, pautandose na construção de uma agenda inovadora, com ações capazes de provocar a transformação do perfil sócio econômico do Nordeste. O esforço do Banco para a criação desse Programa manifesta-se, dentre outros aspectos, pelo compromisso de mobilizar todos os protagonistas relacionados com o desenvolvimento regional, utilizando, para tanto, a força de sua presença em todos os municípios da Região. Essa maior presença municipal do Banco é a essência da sua própria política de desenvolvimento, que incorpora o Desenvolvimento Local como eixo principal da estratégia de atuação, e se revela em suas diversas ações e instrumentos estruturadores como o Farol do Desenvolvimento, Pólos de Desenvolvimento Integrado Agroindustriais e de Turismo, Fundos de Desenvolvimento Municipal, Capacitação, Fórum de Clientes, Agência Itinerante, entre outros AÇÕES ESTRUTURADORAS A implementação das ações diferenciadas exigiu o desenvolvimento de vários instrumento inovadores que dão suporte ao processo contínuo de desenvolvimento, dentre os quais destacam-se os seguintes: PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO NORDESTE - PRODETUR/NE O PRODETUR/NE tem contribuído para a modernização da infraestrutura de transporte, do saneamento, da preservação ambiental e da recuperação do patrimônio histórico, dentre outras obras na região Nordeste. O Programa tem, também, apresentado surpreendente poder de alavancagem, atraindo investimentos de iniciativa privada da ordem de US$ 6,6 bilhões, desde pequenas pousadas e restaurantes aos hotéis com padrão internacional e resorts. Como integrante do Programa Avança Brasil, sob a responsabilidade do Banco, o PRODETUR/NE vai ser desdobrado numa segunda fase, o 15
16 PRODETUR/NE II, que prevê novo aporte de investimentos da ordem de US$ 670 milhões na infra-estrutura turística regional. PÓLOS DE TURISMO Como ações previstas nos Pólos de Turismo, conduzidas em nível dos Conselhos de Turismo, podemos destacar: a capacitação dos profissionais (gerencial, técnico e laboral); educação para o turismo e ambiental; conscientização da comunidade; limpeza urbana e das praias; estruturação das barracas, restaurantes e similares; adequação dos equipamentos de hospedagem; melhoria da infra-estrutura; definição de selos de qualidade; adoção de marketing diferenciado, etc, as quais, além de contribuírem para potencializar a oferta turística regional, estão preparando uma ambiência favorável à chegada de novos investimentos privados. SUL DO MARANHÃO 1 NORTE DE MINAS OESTE BAIANO 2 3 BAIXO JAGUARIBE CARIRI CEARENSE PÓLO URUÇUÍ - GURGUÉIA PETROLINA / JUAZEIRO 9 NOROESTE DO ESPIRITO SANTO ASSU / MOSSORÓ 4 ALTO 5 PIRANHAS 6 8 BACIA LEITEIRA 7 DE ALAGOAS SUL DE SERGIPE PÓLOS AGROINDUSTRIAIS EIXOS ECONÔMICOS PÓLOS TURÍSTICOS INSTALADOS 4. COSTA DAS DUNAS (RN) 5. COSTA DAS PISCINAS (PB) 8. COSTA DOS COQUEIRAIS (SE) 9. COSTA DO DESCOBRIMENTO (BA) A INSTALAR 1. SÃO LUIS (MA) 2. DELTA DO PARNAÍBA (PI) 3. CEARÁ COSTA DO SOL (CE) 6. COSTA DOS ARRECIFES (PE) 7. COSTA DOS CAETÉS (AL) Pólo de Irrigação Pólo de Grãos Pólo de Pecuária Leiteira Pólo Citrícola Figura 1 Pólos de Desenvolvimento Integrados e Pólos de Turismo PÓLOS DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO NORDESTE O Projeto Pólos de Desenvolvimento Integrado preconiza uma abordagem sistêmica, que se apoia numa nova postura política, buscando uma comunidade agente, protagonista, empreendedora, com autonomia e independência. Integram o planejamento do Governo Federal, através do Programa Avança Brasil, tendo sido contemplados no Plano Plurianual para o período O objetivo prático deste Projeto é a criação de uma ambiência favorável à sustentabilidade dos projetos financiados, a partir da construção de parcerias estratégicas, da promoção de investimentos inovadores e de um sistema de planejamento e gerenciamento participativo das ações locais. Sob o prisma de uma nova estratégia de desenvolvimento regional, o Projeto Pólos busca criar, adaptar e validar metodologias, técnicas e processos para serem utilizados na implementação de novos pólos no Nordeste, ensejando, no longo prazo, o zoneamento completo da Região dentro desta abordagem de desenvolvimento econômico local. 16
17 Em cada pólo está sendo desenvolvido um conjunto articulado de atividades, com o objetivo de promover o processo de desenvolvimento econômico e social, construído e apoiado em ambiente de parceria e cooperação entre a sociedade e o Estado. Em todas as fases do processo de trabalho são contempladas as várias dimensões do desenvolvimento e cada Pólo é construído como um piloto. Dentro deste princípio, os Pólos estão distribuídos em todos os estado e em três macro-espaços rurais do Nordeste. Cada Pólo tem sua visão de futuro e correspondente plano de ação (validados pela comunidade), construídos com o auxílio de equipe técnica local e de equipe de articulação (principais lideranças locais)institucionais e comunitárias). O processo exige a existência de uma ou mais atividades econômicas que possuam potencial real de desenvolvimento. Os pólos selecionados estão, também, assinalados na Figura 1. FOMENTO ÀS EXPORTAÇÕES O Banco do Nordeste, associado aos governos estaduais da Região e às outras instituições estaduais de fomento às exportações, avança no sentido de criar em todos os Estados da Região Nordeste um clima de cooperação e uma grande mobilização para o aumento das exportações. Tal ação tem sido feita notadamente através da implantação, em todos os Estados, do Programa Especial de Exportação, lançado oficialmente nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí, estando com lançamentos previstos para os próximos meses nos Estados do Rio Grande de Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Os benefícios do programa já se fazem sentir pelo aumento da sinergia na atuação das instituições públicas e destas com o setor privado. Reflexo disso é o grande número de eventos de mobilização e de discussão, o aumento da troca de informações, a estruturação em curso de consórcios de exportação e de Programas Setoriais Integrados de Exportação encaminhados para exame e financiamento da Agência de Promoção de Exportação. Embora se trate de um processo cujos resultados vão ser mais visíveis a médio e longo prazo, por trabalhar principalmente com a questão do fortalecimento de uma cultura exportadora e de cooperação empresarial, fundamentais notadamente quando se trata de inserir pequenas e médias empresas no mercado internacional, já se pode visualizar um crescimento mais acelerado das exportações regionais a partir do corrente ano de 2000, notadamente na Bahia e Ceará, cujos números estão bem acima do desempenho nacional. PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS 17
18 Identificar oportunidades de negócios e promover investimentos para a Região é, também, função do Banco do Nordeste. Servindo de elo entre os investidores privados (nacionais e internacionais) e a economia regional, o Banco busca, com suas quatro agências de promoção de investimentos localizadas fora da região Nordeste, mobilizar e atrair capital, estimular parcerias empresariais, ampliar mercados e favorecer a transferência tecnológica para os empreendimentos regionais. CIÊNCIA E TECNOLOGIA No campo da Ciência e Tecnologia, o Banco mantém o Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECI) para apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento (P & D) de interesse da Região; o Sistema de Informações Tecnológicas que responde a consultas específicas dos clientes, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (PRODETEC) e convênios com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Parcerias com estados, setor privado e universidades/centros de pesquisas nacionais e internacionais, permitem ao Banco trabalhar de forma integrada à sociedade. Uma forma de materialização dessas parcerias é a assinatura de convênios e protocolos com essas entidades, objetivando desde a troca de informações até a reestruturação de cadeias produtivas ou desenvolver setores estratégicos da economia regional. MEIO AMBIENTE Dada a importância da variável ambiental nas ações e mecanismos requeridos para o desenvolvimento sustentável, o Banco incorporou essa dimensão em suas políticas, diretrizes e programas, para induzir a mudança de postura do público interno, dos agentes produtivos e da sociedade em geral. Essa postura proativa visa, em essência, a implementação de projetos centrados no uso racional dos recursos naturais, para que tais recursos possam continuar disponíveis às gerações futuras.. Para tornar eficaz essa diretriz, o Projeto Temático de Desenvolvimento em Meio Ambiente do Banco do Nordeste definiu os cinco eixos de atuação a seguir apresentados: a) Educação ambiental: formação de multiplicadores, disseminação massiva de conceitos e edição de estudos técnicos e de manuais operacionais; b) Uso racional: mitigação e prevenção dos impactos ambientais negativos, conservação e eco-eficiência; c) Promoção de Negócios: energias alternativas, biodiversidade, agricultura orgânica, reciclagem de resíduos, ecoturismo, manejo florestal sustentável, agrosilvilcultura dentre outros; 18
19 d) Legislação ambiental: capacitação dos atores envolvidos, aperfeiçoamento do marco legal, descentralização dos procedimentos operacionais; e) Sinergia interinstitucional: capacitação e fortalecimento institucional, ações conjuntas e descentralizadas, aperfeiçoamentos dos processos operacionais; NOVO MODELO DE IRRIGAÇÃO A agricultura irrigada do Nordeste tem se revelado como uma das mais promissoras alternativas para geração de emprego, renda, tributos, modernização e interiorização do desenvolvimento. Realce maior se deve ao fato de que é no Semi-árido onde a irrigação é mais competitiva e onde está mais consolidada. A despeito destes pontos positivos, é patente uma série de ineficiências nos segmentos de gestão pública e privada, nos segmentos de produção e comercialização, gerando baixos retornos dos investimentos realizados. Esta constatação enseja baixos benefícios sócio-econômicos e retrai as possibilidade de mais investimentos no setor. Em face dos aspectos acima e da convicção de que a agricultura irrigação é um vetor de desenvolvimento rápido e abrangente para o Semi-árido do Nordeste, a coordenação do Programa Avança Brasil articulou, com os entes envolvidos com a irrigação, a realização de um amplo estudo objetivando oferecer subsídios para o Projeto Novo Modelo de Irrigação. O estudo é coordenado pelo Banco do Nordeste, em parceria com o Ministério da Integração Nacional, sendo financiado pelo BID e pelas duas instituições acima. Participam também do esforço o Ministério do Planejamento, a CODEVASF, DNOCS, EMBRAPA e Ministério da Agricultura. Os resultados do estudo estão consubstanciados na coleção intitulada Políticas e Estratégias para um Novo Modelo de Irrigação. Os estudos específicos, em fase de editoração, são os a seguir: Volume I - A Importância do Agronegócio da Irrigação para o Nordeste; Volume II - Estado da Nacional e Internacional do Agronegócio da Irrigação-2000; Volume III - Modelo Geral de Otimização e Promoção do Agronegócio da Irrigação do Nordeste; e Volume IV - Modelo Específico de Otimização e Promoção do Projeto de Irrigação Salitre(BA). PROGRAMA DE MICROCRÉDITO Contribuindo para o desenvolvimento do setor microempresarial, o programa de microcrédito do Banco do Nordeste o CrediAmigo oferta serviços financeiros e de capacitação de forma sustentável, oportuna, 19
20 adequada e de fácil acesso, assegurando novas oportunidades de ocupação e renda na região Nordeste. Para reforçar o aporte financeiro ao Programa, o Banco assinou Termo de Parceria com o Banco Mundial no valor de US$ 100 milhões, sendo US$ 50 milhões captados daquele Banco e outros R$ 50 milhões de contrapartida. Adotando metodologia inovadora, o CrediAmigo tornou-se a maior experiência de microcrédito do País. O Programa já aplicou R$ R$ 187,9 milhões em 285 mil financiamentos. PROGRAMA JOVEM EMPREENDEDOR O Programa Jovem Empreendedor surge como resposta adequada aos novos desafios impostos pelo processo de abertura e globalização da economia e pela mudança nas relações que se estabelecem entre os diferentes grupos de interesse dentro das empresas modernas. A postura da empresa moderna de concentrar seus recursos nas suas atividades fins e de criar um ambiente de cooperação e confiança com um número ampliado de fornecedores de bens e serviços tem gerado a multiplicação de pequenos empreendimentos em seu entorno, os quais operam inteiramente focados em sua especialização, fato que lhes permite estar sempre no estado da arte do conhecimento dos seus negócios específicos. Nesse cenário, é inegável a necessidade de pessoas com conhecimento técnico e capacidade inovadora, em seu sentido mais amplo, aliado a uma sólida formação empreendedora, aptos a criarem e gerirem essas empresas. Com base nessa motivação, o Programa Jovem Empreendedor visa trabalhar em parceria com as Universidades e Centros de Ensino Tecnológico e Profissionalizantes existentes na Região Nordeste, proporcionando formação e capacitação técnica a uma nova geração de empreendedores. Nesses centros de excelência, preparam-se os jovens para criar e conduzir seus próprios negócios dentro dos modernos parâmetros de competitividade. Ampliando o horizonte de milhares de jovens nordestinos com apoio, capacitação e oportunidade, o Programa Jovem Empreendedor é a demonstração de que o incentivo à geração de negócios e, portanto, ao desenvolvimento, começa também na criação de oportunidades para as novas gerações. FINANCIAMENTO À INFRA-ESTRUTURA PRODUTIVA E TECNOLÓGICA A fim de incorporar o disposto na Medida Provisória n , de 22 de setembro de 2000, quanto ao seu artigo 9 Parágrafo 1, o qual autoriza os Fundos Constitucionais a financiar empreendimentos não governamentais de infra-estrutura econômica, até o limite de dez por cento dos recursos 20
21 previstos em cada ano, a programação inclui as seguintes finalidades, ligadas à infra-estrutura, dentre as passíveis de financiamento: 1 Geração de força motriz ou de outra forma de energia em empreendimentos, destinada ao suprimento das necessidades de suas atividades produtivas; 2 Promoção da segurança hídrica incrementando a garantia de oferta, mediante a ampliação da disponibilidade de água para uso econômico; 3 Melhoria e construção de infra-estrutura de transporte em propriedades privadas ou de acesso a elas, para facilitar o escoamento da produção local, a partir do projeto de investimento a que estejam associadas, no âmbito de qualquer atividade rural, agro-industrial, industrial ou de turismo; 4 Saneamento ambiental, no caso de saneamento básico (água e esgotamento sanitário) e sistemas integrados de coleta de resíduos sólidos (coleta, transporte, plantas de reciclagem, compostagem e aterros sanitários). O financiamento das finalidades acima será enquadrado nos respectivos programas do FNE, de acordo com a atividade econômica preponderante. 21
22 3. O FUNDO CONSTITUCIONAL COMO ALAVANCADOR DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL O FNE é atualmente o principal instrumento financeiro de que dispõe a Região para alavancar seu desenvolvimento. Como se trata de recursos estáveis, funciona como contrapartida na captação de novas fontes. A distribuição espacial das aplicações do FNE reflete o comportamento da demanda de cada Estado, que, por sua vez, é influenciada por variáveis como o tamanho geográfico, população e, principalmente, o porte econômico. Por essa razão, estados com participação elevada na formação do produto regional, com bom nível de crescimento econômico, naturalmente, tendem a apresentar-se como maiores demandadores dos recursos do Fundo. Nesse aspecto, é importante salientar o caráter diferenciador das estratégias adotadas, que se baseiam na visão sistêmica integrada às políticas federal, regional, estaduais e municipais, com vistas à harmonização das cadeias produtivas e a incorporação acelerada de novas tecnologias, com igual destaque para o estímulo ao associativismo, o direcionamento para as atividades de maior poder multiplicador e aumento da competitividade dos empreendimentos. Por se tratar de recursos oriundos da sociedade e que a ela devem retornar na forma de benefício, o Banco do Nordeste privilegia a aplicação dos recursos do FNE junto aos mini e pequenos produtores. Por ser conhecedor das dificuldades de investimentos no semi-árido nordestino, o Banco sempre adotou políticas no sentido de induzir a instalação de empreendimentos nessa zona da Região. Além disso, a própria legislação do Fundo Constitucional determina a aplicação de pelos menos 50% dos recursos no semi-árido, o que vem sendo cumprido rigorosamente pelo Banco do Nordeste. Não obstante os recursos do Fundo destinarem-se ao atendimento de todo o setor produtivo, nos 10 primeiros anos de sua aplicação, o setor rural absorveu a maior parcela dos investimentos, ficando com 65,6 % do total dos recursos aplicados. Além de ser atividade predominante na Região, as diretrizes do FNE induzem a essa elevada participação do setor rural: a) aplicação de 50% no semi-árido, onde predominam as atividades agropecuárias; b) apoio aos assentados da reforma agrária e à agricultura familiar; c) priorização dos mini e pequenos empreendimentos e a política do Banco de democratização do crédito; d) estruturação de cadeias produtivas e consolidação dos Pólos de Desenvolvimento Integrado. Cumpre, em resumo, ressaltar-se que o FNE é o principal instrumento financeiro do Nordeste, de caráter permanente, despertando na classe empresarial a confiança para investir, pela continuidade da existência de fonte de financiamento de médio e de longo prazos e pelo volume anual de 22
23 recursos que lhe são transferidos pelo tesouro nacional e pelo retorno dos recursos reembolsados. O Fundo torna-se mais importante para o Nordeste, na medida em que serve de alavancador de outras fontes de recursos financeiros e vem se consolidando como instrumento eficaz para implementação das políticas regionais e estaduais de desenvolvimento. Suas aplicações são sempre baseadas em critérios técnicos, amplamente discutidos com as principais lideranças regionais e também pelo suporte aos programas de fomento setoriais dos estados. Os resultados econômicos e sociais do FNE, inclusive na região semiárida, relativos a incemento de emprego, renda e produto, são satisfatórios, sobretudo graças à política de descentralização, adotada pelo Banco do Nordeste, na concessão de créditos. 23
24 4. PRINCÍPIOS E ESTRATÉGIAS SETORIAIS NA VISÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS As estratégias setoriais para 2001 mantêm a orientação básica da seletividade, mediante a indicação de áreas, setores ou atividades estratégicos/dinâmicos capazes de dar maiores e melhores respostas aos estímulos recebidos, como forma de maximizar os benefícios econômicos e sociais resultantes de investimentos financiados. Além disso, incluíram-se dispositivos que estimulam a competitividade e sustentabilidade dos agromerados econômicos, com vista a maior integração à economia nacional e à mundial OS SETORES RURAL E AGROINDUSTRIAL As estratégias básicas traçadas na elaboração dos programas de apoio ao desenvolvimento dos segmentos rural e agroindustrial são as seguintes: 1. Orientar a alocação dos financiamentos para atividades integradas em cadeias produtivas; 2. contribuir para a viabilização socio-econômica-ambiental do semiárido; 3. reduzir a importação de grãos, carnes e fibras; 4. promover o progresso tecnológico ; 5. induzir o fortalecimento dos mecanismos de coordenação e integração das cadeias produtivas; 6. disponibilizar ações diferenciadas para acelerar o crescimento dos agropolos interiorizados; 7. fortalecer o capital social. De forma específica, essa orientação pode ser detalhada nos seguintes objetivos: a) Otimizar e promover o agronegócio da irrigação, com vista a consolidar os pólos de irrigação do Semi-árido, reduzir a dependência de importações de alimentos e matérias-primas, interiorizar o desenvolvimento em novas bases e consolidar as cadeias produtivas. b) Priorizar as culturas e os espaços mais vocacionados identificados a partir de estudos técnicos, das discussões sobre o mercado-alvo com a rede de agências e a comunidade, da implementação dos Pólos de Desenvolvimento Integrado e da consolidação das redes de cooperação empresarial ( clusters ) 24
25 c) Fortalecer a infra-estrutura de produção e agroindustrialização de carnes e lácteos, com vistas ao aumento da produtividade, qualidade e competitividade via melhoria das condições de alimentação, manejo e sanidade dos rebanhos e da intensificação e modernização dos processos agroindustrias; d) Introduzir na Região inovações tecnológicas, de gestão e nas relação sociais, induzir a difusão de tecnologias apropriadas para os segmentos de agricultura de sequeiro, pequena irrigação, agricultura orgânica, alimentação animal, bem como estimular a adoção de práticas modernas, como a agricultura de precisão, agricultura em tempo parcial, reforma agrária privada, negócios não agrícolas no meio rural e negociação em bolsa; e) Estimular formas inovadoras de associativismo, mediante a estratégia que incorpore os novos paradigmas da: visão empresarial, competitividade, capacitação, desenvolvimento local e inserção no mercado global. Além das formas tradicionais em novas bases, serão estimuladas o consórcio, os distritos, redes de empresas, pequenos distritos agroindustriais e condomínios. f) Soerguer, em novos patamares, atividades agrícolas consideradas relevantes para a Região, tais como as lavouras de algodão, arroz, caju, mandioca, laranja e sisal. O financiamento dessas atividades agrícolas, nas regiões monocultoras, está condicionado a ações que visem a melhoria na coordenação das cadeias produtivas, mediante a assinatura de protocolos, por parte dos agentes envolvidos, em cada estado; g) Promover a diversificação das zonas monocultoras, a exemplo das de cana-de-açúcar (zona da mata), de cacau, de fumo e de sisal, estimulando não só outras atividades agropecuárias e agroindustriais como também as atividades rurais não-agrícolas; h) Apoiar ações de reforma agrária Pública e Privada, financiando projetos de investimentos dos assentamentos já realizados e os decorrentes dos financiamentos realizados pelo Banco do Terra; i) Adotar novos instrumentos que possibilitem impacto direto e rápido na geração de emprego. A esse respeito, mantém-se e fortalecem-se as ações voltadas para populações que, de outra forma, não teriam acesso a linhas de financiamento (como a agricultura familiar) e incorpora-se a preocupação com a pluriatividade no meio rural. 1. Fortalecimento e integração institucional, objetivando formar o capital social e organizacional das instituições integrantes das cadeias produtivas necessários ao desenvolvimento sustentável da região. 25
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