Gestão do Processo Produtivo na Economia Solidaria

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1 Gestão do Processo Produtivo na Economia Solidaria Carlos Rodrigues Ladeia Jessica Silva Gottschalk A Incubadora de Cooperativas Populares - Unesp Assis A Incubadora de Cooperativas Populares da Unesp - Núcleo de Assis realiza desde 2006 o trabalho de assessoria a cooperativas e associações de catadores de Materiais recicláveis da região do Oeste Paulista. Sua constituição se deu a partir de um Núcleo de Estágio do Curso de Graduação em Psicologia, em 2001 e um Projeto de Extensão Universitária, cadastrado na Pró-reitoria de Extensão PROEX, nas áreas de Psicologia do Trabalho e Psicologia Escolar, com foco nas relações homem-trabalho. Docentes e estudantes pautados por uma perspectiva teórico-metodológica crítica, discutiam o modo de produção capitalista e seus determinantes na exclusão de parcelas de trabalhadores do acesso aos postos de trabalho. O grupo, frente às contradições sociais do país e diante das condições e relações de trabalho precárias em que se encontravam inúmeros trabalhadores, acatou o desafio de construir com um coletivo de trabalhadores desempregados da cidade de Assis uma alternativa de trabalho e renda. Apoiado pela comunidade local, especialmente pela Cáritas Diocesana 15 e Secretaria Municipal de Assistência Social a equipe da Universidade desencadeou o processo de assessoria à formação de um empreendimento econômico no segmento da catação de materiais recicláveis. Esta organização do coletivo, contou com a participação de catadores experientes e de espaço físico e maquinários cedidos pela Cáritas, que anteriormente, já havia desenvolvido esta atividade com catadores. Essas condições favoráveis, somadas à vontade de alguns catadores, muitas reuniões e pesquisas sobre as possibilidades jurídicas de formalização do empreendimento, possibilitou a constituição de uma das primeiras cooperativas de catadores do Oeste Paulista, a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Assis - COOCASSIS. Concomitantemente à consolidação do trabalho dos catadores no novo galpão em Assis, articulava-se no Brasil o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que teve como objetivos principais o reconhecimento da categoria, bem como, regulamentação de sua ocupação e, ainda, integração das cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis nas políticas públicas sobre 15 A Cáritas Diocesana de Assis é uma rede da Igreja Católica de caráter social, atuando na defesa dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável solidário na perspectiva de políticas públicas. Seus agentes trabalham junto aos excluídos e excluídas, muitas vezes em parceria com outras instituições e movimentos sociais.

2 gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Neste período, o MNCR mobilizou centenas de catadores para o 1º Congresso Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, ocorrido em 2001, em Brasília. A força desta articulação chegou ao Oeste Paulista e trouxe ao grupo de Assis as bases políticas que norteariam um processo local de organização do trabalho cooperativista. Em 2003, o então Grupo de Formação da Cooperativa foi oficializado como COOCASSIS (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Assis). Contando, nesta ocasião, com 47 cooperados, a cada mês novos catadores e desempregados de outras áreas procuravam a COOCASSIS para ingressarem em busca de uma alternativa de trabalho e renda. Nesse mesmo ano, a COOCASSIS firma seu primeiro Convênio com a Prefeitura Municipal e assume as atividades de triagem do lixo no Parque de Reciclagem. Em 2004, na renovação do Convênio, implantou-se a coleta seletiva no município. Neste período, algumas prefeituras passaram a procurar os serviços deste Núcleo de Estágio para organizar novos grupos de catadores. Passamos então a assessorar os gestores públicos na elaboração de suas políticas públicas na área de Gestão de Resíduos Sólidos com inclusão de catadores, e diretamente grupos de catadores, participando da implantação de Coleta Seletiva nos municípios de Assis, Maracaí, Palmital, Quatá e Candido Mota, contribuindo também com o surgimento do Comitê Oeste Paulista de Catadores de Materiais Recicláveis 16, que teve sua primeira reunião e constituição - em Para representá-lo juridicamente e articular ações organizativas, políticas e formativas, foi constituída a Associação Regional de Catadores do Oeste Paulista ARCOP 17. O processo de institucionalização de Núcleo de Estágio em Incubadora teve início em 2006, com financiamento do Programa Nacional de Incubadoras PRONINC, do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da SENAES. Desde o início de suas atividades, a Incop filiou-se à Rede Universitária de ITCPs, que congrega mais de quarenta incubadoras no território nacional, participando ativamente de suas atividades em encontros e congressos. Buscando o compromisso e articulação com os campos de saberes da Economia Solidária e do Cooperativismo Popular, as pautas do Fórum Brasileiro de Economia Solidária FBES também são referências de pautas para nortear as ações da Incubadora. O compromisso com a luta pela construção de políticas públicas nesse setor levou-nos à participação no Fórum Paulista de Economia Solidária FPES, inclusive 16 O Comitê é a instância regional do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), importante referência na luta e organização por melhores condições e reconhecimento do trabalho dos catadores. 17 Essa associação tem como objetivo aglutinar as bases e possibilitar a troca de experiência permanente, bem como o apoio necessário aos grupos que o compõem ou que estão em processo de organização na região.

3 organizando, em 2012, a Plenária de Economia Solidária do Oeste e Centro Oeste Paulista. Pautando-se em metodologias participativas e na Educação Popular, a equipe da Incop Unesp Assis realiza suas atividades de campo, problematizando com os grupos suas dificuldades do cotidiano, suas demandas emergenciais, criando espaços de socialização e de articulação entre conhecimentos acadêmicos e populares. As ações de incubação se dão em formato de reuniões com os grupos e oficinas participativas e, semanalmente, docentes e estudantes refletem sobre sua práxis em um espaço de supervisão. O convênio SENAES/MTE Ao longo desses anos de assessoria e incubação de grupos populares, pudemos fazer a avaliação de que os grupos com os quais trabalhávamos ainda tinham muito a avançar no exercício da autonomia, bem como na participação democrática de seus membros nos processos de gestão. Como construir uma ferramenta de incubação que propiciasse espaços de participação dos sócios em seus empreendimentos e pudesse levar os grupos a construir conhecimentos sobre si e entre si na vivência de um processo autoavaliativo? Como construir elementos para o exercício de uma práxis capaz de levar a uma mudança de posicionamento frente à realidade de cada grupo? Foi na emergência destes questionamentos que a Incubadora em parceria com a Associação Regional dos Catadores de Materiais Recicláveis do Oeste Paulista (ARCOP), idealizaram a construção e formalização do processo de criação de uma ferramenta diagnóstica que pudesse indicar a situação atual das associações e cooperativas. Esse diagnóstico deveria identificar as principais demandas e necessidades do grupo, bem como sua realidade política, social e econômica, de modo a fortalecer a autonomia do grupo na gestão de seu empreendimento. Num primeiro momento, a equipe da Incubadora constituiu um grupo de trabalho junto a alguns representantes de empreendimentos para levantar elementos que envolviam o cotidiano da catação em todos os seus aspectos. Assim, os catadores contribuíram na elaboração da ferramenta, acrescentando pontos e corrigindo possíveis inadequações. Desse modo, encontramos as pistas para a construção de um instrumento concebido dentro do processo de incubação e que pudesse ser validado como uma Tecnologia Social (Dagnino, 2011) a partir da relação com os grupos de catadores, tendo como finalidade principal sua utilização pelo movimento social representado pela ARCOP. As tecnologias sociais aliam desse modo, os saberes populares com o conhecimento acadêmico para buscar alternativas de sustentabilidade economicamente viáveis e compatíveis com realidade concreta de grupos autogestionários. Esse movimento busca levar os EES s ao empoderamento político e fortalecimento das bases ideológicas necessárias para a tessitura da sua autonomia. Em 2012, depois de três anos de trabalho, nasceu o Roteiro para Identificação da Situação Atual da Associação/Cooperativa RISAAC composto de três grandes

4 temas (Gestão do Processo Produtivo, Relação Externa e Gestão Administrativa e Democrática), contendo cada um deles dois eixos de abordagem, com abertura para detalhamento e descrição dos aspectos que cada tema engloba. O RISAAC teve, então, o seu protótipo concebido durante o ano de 2012, pela equipe da Incubadora e foi revisado junto aos catadores dos grupos assessorados para, posteriormente, ser aplicado em duas associações de catadores, onde pudemos avaliar e problematizar algumas questões sobre estrutura e metodologia de aplicação da ferramenta. Dessa maneira essas duas primeiras aplicações concretizaram um importante passo para a validação do RISAAC como uma tecnologia social de gestão de empreendimentos de catadores. No fim de 2013, a Incubadora respondeu ao edital da Secretaria de Economia Solidária em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico CNPq (Edital MCTI/SECIS/TEM/SENAES/CNPq N 89/2013). O Projeto enviado que está em execução - tem como objetivo validar, sistematizar e socializar a ferramenta RISAAC. Esse projeto pretende aplicar a ferramenta em seis grupos de catadores assessorados pela Incop, bem como socializar possíveis resultados com representantes dos grupos e ARCOP, e, principalmente, com a equipe da incubadora. Nesse sentido, o conteúdo da ferramenta é constituído do saber e do fazer que os catadores adquiriram ao formarem suas cooperativas e associações e, também, da relação de trabalho e parceria desses grupos com a Incop Unesp Assis. Ao sistematizar esses saberes, a ferramenta ficou com uma linguagem acadêmica e, por isso, o projeto de validação do RISAAC tem se apresentado como uma oportunidade de traduzir a linguagem acadêmica para facilitar a comunicação com associações e cooperativas, implicando a necessidade de uma adequação sociotécnica. A organização do trabalho na perspectiva do cooperativismo popular Apropriando-se da categoria modo de produção podemos compreender a maneira como surgem determinadas formações histórico-sociais em determinado momento do percurso da sociedade. Essa maneira diz respeito ao desenvolvimento das forças produtivas (a força do trabalho humano e os meios de produção) e da forma como as relações de produção se estabelecem. Vários autores colocam-nos diante da problemática de definição do modo de produção a partir de Marx considerando que ele não se ocupou em formular de maneira clara um conceito. Assim, por exemplo, para Bottomore (1988): Não tendo sido a expressão usada num sentido único e coerente por Marx, essa categoria foi desde então, desenvolvida como elemento central de uma explicação sistemática da história enquanto uma sucessão de diferentes modos de produção (p. 267).

5 Na mesma esteira, Srour (1978), defende que Marx nunca teorizou de forma completa o conceito de modo de produção, contudo, segundo o mesmo autor, é possível, ainda assim, identificar três sentidos para esse conceito: um sentido descritivo e etimológico (modo de produção = forma de produzir); 2) um sentido que faz do conceito a chave da periodização (série de modos dominantes que definem "épocas progressivas", e série de modos secundários); 3) o sentido de uma unidade complexa que combina forças produtivas e relações de produção no processo de produção (p.122). Nesse ensaio nos atentaremos apenas ao modo de produção capitalista e uma possível alternativa a este: a organização do trabalho na perspectiva da Economia Solidária, podendo ser denominada de cooperativismo popular. Gaiger (2003) recorda-nos quatro características da vida econômica que se unem para gerar o modo de produção capitalista. São elas: um regime de produção de mercadorias, visando apenas o mercado; a separação entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores; a transformação da força de trabalho em mercadoria através do salário e a extração da mais-valia sobre o trabalho. Assim como sintetiza Singer (2000), nesse específico modo de produzir, apenas uma minoria tem a posse dos meios de produção e distribuição, enquanto a outra maioria oferece a sua força de trabalho. Não demorou muito para que os efeitos desse modelo econômico se revelassem: desigualdade social, degradação do ambiente causado pelo excesso de extração de matéria-prima e emissão de gases nocivos originados do processo de produção, dificuldade de acesso a condições básicas de vida e cidadania, marginalizando certa camada social. Por outro lado, esse modelo atendeu aos interesses dessa minoria detentora dos meios de produção, fortalecendo constantemente um sentimento de competição entre pessoas e organizações. Dessa maneira, tanto a competição quanto a desigualdade não são naturais, mas resultam desse modo de organização econômica onde a obtenção de lucro e acúmulo de bens materiais são objetivos principais. Breve histórico da Economia Solidária no Brasil Se as contradições do capitalismo industrial, bem como sua crise no século XIX, trouxeram péssimas condições e consequências para os trabalhadores, por outro lado, possibilitou a criação de novas formas de organização do trabalho, visando não apenas à sobrevivência ao sistema, mas um reencontro com sua identidade enquanto trabalhador. Singer (2002) nos recorda o caráter recente da Economia Solidária, que ressurgiu no Brasil em meados de 1980 com o apoio de sindicatos, instituições religiosas, de ensino e de movimentos sociais. Sobre o tripé da autogestão, cooperação e gestão democrática, a economia solidária foi interpretada como forma alternativa aos trabalhadores excluídos do mercado formal de trabalho. Com o tempo ganhou formas concretas, expressas e multiplicadas em: Coletivos de geração de renda, cantinas populares, cooperativas de produção e comercialização, empresas de trabalhadores, redes e clubes de troca, sistemas de comércio justo e de

6 finanças, grupos de produção ecológica, comunidades produtivas autóctones, associações de mulheres, serviços de proximidade (...) (GAIGER, L., LAVILLE, J., 2009, p.162). Singer (2002) nos traz alguns elementos que contribuem na distinção do modo de produção capitalista e o modo de organizar o trabalho na Ecosol e afirma que a maneira como ambas são administrada talvez seja a diferença principal entre elas: A primeira [empresa capitalista] aplica a heterogestão, ou seja, a administração hierárquica, formada por níveis sucessivos de autoridade, entre os quais as informações e consultas fluem de baixo para cima e as ordens e instruções de cima para baixo. Os trabalhadores do nível mais baixo sabem muito pouco além do necessário para que cumpram suas tarefas, que tendem a ser repetitivas e rotineiras (p.17). Dessa maneira, dentro de uma organização capitalista a competição é estimulada visando à lucratividade do patrão, enquanto em um empreendimento econômico solidário (EES) a gestão é democrática e participativa, ou seja, autogestionária. Dependendo de seu tamanho, as decisões são deliberadas em assembleias, quando maiores os sócios elegem delegados por seção ou departamento, que se reúnem para deliberar em nome de todos. Decisões de rotina são de responsabilidade de encarregados e gerentes, escolhidos pelos sócios (p.18). Ao contrário da empresa capitalista, as ordens e informações surgem de baixo para cima e a maior autoridade em um EES é a assembleia de todos os sócios. Podemos presumir o quão complexo é a prática autogestionárias, pois exige um esforço adicional dos trabalhadores(...),além de cumprir as tarefas a seu cargo, cada um tem de se preocupar com os problemas gerais da empresa (SINGER,2002,p.19) e por sermos historicamente condicionados a obedecer e aceitar ordens no âmbito laboral, a autogestão não é algo de fácil interiorização. Entretanto, Singer (2000) analisa de maneira otimista as experiências que vem se fortalecendo no Brasil, onde acredita ser possível considerá-las marco de revoluções locais ainda que iniciais -, pois transformam relações para além das pessoas envolvidas nos movimentos, mas especialmente destas com sua família, comunidades e autoridades públicas, intelectuais e religiosas. Para ele, são estas experiências que possibilitam expandir perspectivas de superação à condição de ser mero paliativo contra a exclusão social. De acordo com Gaiger (2003), na Economia Solidária o trabalhador tem a oportunidade de vivenciar uma experiência de vida laboral integral, reconciliando-se com as suas forças produtivas, reaproximando-se dos meios de trabalho e do seu produto, cujo encontro vai em direção oposta ao que sustenta a alienação e submissão do proletário no sistema capitalista. Assim: As experiências concretas de solidarismo econômico teriam a faculdade de arrancar os trabalhadores de um contexto prático de reiteração da consciência alienada, quer no agir, quer nos fins que elege. São reais as chances para que se recupere e se reintegre às pessoas a riqueza dos conteúdos do trabalho e da vida coletiva em geral de modo que interajam por suas qualidades (p.205). Ainda que venham crescendo, se desenvolvendo e fortalecendo relações entre si, essas iniciativas vivem, paradoxalmente, um momento de debilidade tendo em vista seu

7 caráter de potência transformadora, valendo menos pelo seu impacto econômico do que por seu significado intrínseco. Assim, para garantir sua sobrevivência e reprodução, os empreendimentos solidários precisam lidar adaptativamente com as externalidades capitalistas (Gaiger, 2003, p. 205). Assim, por estar inserida nesse sistema que é integrado em escala mundial Sardá (2005), destaca algumas outras dificuldades com que se defrontam essas experiências autogestionárias: (...) o isolamento, que implica no estabelecimento de relações com o mercado mundial; as questões tecnológicas, que permite apenas o desenvolvimento das relações sociais de produção capitalistas e; o Estado, cujo fundamento legalista procura enquadrar essas experiências nas normas jurídicas capitalistas. (p.207) Processo Produtivo nos EESs Como já citado, nos atentaremos aqui ao segmento de trabalhadores organizados em cooperativas e associações populares de materiais recicláveis. A profissão catador surge como categoria regulamentada e reconhecida pela CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) em Porém, estes trabalhadores sempre existiram e começaram a ter maior visibilidade no Brasil na década de marcada pela intensa evasão do campo para a cidade entre as décadas de 50 e 80 - que ocasionou um grande contingente de mão de obra que não era absorvido pelo mercado de trabalho. Somado a mudanças na política (fim do Regime Militar), crise econômica e mudanças no sistema de produção, milhares de pessoas ficaram sem os seus antigos postos de trabalho, elevando o índice de desemprego. Faziam parte desta população desempregada principalmente: mulheres, pessoas de idade avançada e com baixa escolaridade. Tal população encontrou na catação de materiais recicláveis uma alternativa de sobrevivência, já que não conseguiam se inserir no mercado formal de trabalho. Assim, esses catadores são um dos grandes frutos do sistema de desigualdade alimentado pelo Modo de Produção Capitalista: não possuem qualificação para preencher os escassos postos formais de trabalho e por conta disto são, forçadamente, a permanecer à margem da sociedade, fazendo parte do exército de reserva do qual o capitalismo necessita para afirmar-se. Contudo, a inclusão desses catadores ocorre de forma perversa. Dessa forma, pode-se inferir que o catador de materiais recicláveis é incluído ao ter um trabalho, mas excluído pelo tipo de trabalho que realiza: trabalho precário, realizado em condições inadequadas, com alto grau de periculosidade e insalubridade, sem reconhecimento social, com riscos muitas vezes irreversíveis à saúde, com a ausência total de garantias trabalhistas (BOSI, 2008, p.66). No início dos anos 2000 os catadores de materiais recicláveis formalizaram-se como movimento social, o MNCR Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Esta formalização ocorre em meio a diversas mudanças políticas do governo Luis Inácio Lula da Silva ( ), sendo uma delas a criação da

8 Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) durante o Fórum Social Mundial de Mesmo a categoria catador(a) não é única. Vemos dentro de um grupo múltiplas apropriações sobre o que é ser catador de material reciclável em uma cooperativa sem patrões. Podemos relacionar àquilo que Freire e Nogueira (2013) irão nomear de níveis de educação popular. Enquanto uns possuem uma compreensão de vida como luta pela vida (p.35) e de que não estão sozinhos nesta, de que seu trabalho faz parte de uma possível mudança social e há uma implicação política em sua prática cotidiana; outros catadores vêem a cooperativa/associação como trabalho temporário, à espera de uma oportunidade melhor no mercado formal. Ao invés de encontrar-se fragmentado no processo produtivo de trabalho, como mero instrumento, na catação, o trabalhador encontra-se em todas as etapas do processo de trabalho onde tudo depende dele, desde a coleta, triagem, enfardamento até a comercialização do material. O trabalhador deixa o status de objeto para ser sujeito do seu próprio trabalho, ressignificando - o. Assim, reconhecemos que a autogestão ocupa um lugar fundamental na construção de novas relações sociais de produção, baseandose em princípios solidários - a propriedade coletiva dos meios de produção, divisão dos excedentes, tomada de decisões coletivas, gestão democrática e horizontal, entre outros - fortalecendo a união dessa categoria e construindo novas relações que eliminam a separação entre dirigentes e dirigidos, entre trabalho manual e intelectual (SARDÁ, 2005, p.207). Não podemos discutir a sustentabilidade de um grupo sem esquecer a necessidade de efetivação de contrato com o poder público previsto na lei 12305/1, que foi um avanço para a categoria e não somente autoriza o poder publico a contratar os catadores para realizar a coleta seletiva do município, como também estabelece prioridade desses atores no processo. Esse contrato possibilita acréscimo na renda do grupo, além da comercialização dos materiais. Ainda que nem sempre estes catadores tenham a propriedade coletiva dos meios de produção, as políticas públicas federais tem possibilitado o acesso a espaços físico s e equipamentos, favorecendo melhores condições de trabalho e de renda. A organização do trabalho em cooperativas possibilita maior poder de negociação com atravessadores - também conhecidos como sucateiros e aparistas - na venda do material em razão de seu processamento e quantidade. No entanto, devemos destacar que essa comercialização usual entre catadores e atravessadores reproduz uma relação de exploração do trabalho, já que estes comerciantes ao venderem os materiais para as indústrias auferem grandes lucros. Daí a necessidade de reforçar a comercialização em rede, na qual os catadores encontraram uma estratégia potente para o fortalecimento das relações de intercooperação entre os empreendimentos solidários, possibilitando a

9 venda direta para indústrias recicladoras, elevando o preço do material. A despeito de ser um dispositivo importante para melhorias de condições de trabalho e renda, ela ainda encontra dificuldades em sua operacionalização em razão desses trabalhadores não terem se apropriado de meios que favoreçam processos fundamentais nesse tipo de empreendimento como, por exemplo, diálogo, comunicação eficiente, planejamento, desenvolvimento das ações e transparência na gestão. Como se organizar politicamente e fazer circular esses múltiplos saber catador que existem, dando dimensão a uma transformação social e que fuja da categoria indivíduo tão priorizada pelo sistema capitalista são nossos desafios como apoiadores e fortalecedores do movimento de Economia Solidária. Gestão do Processo Produtivo no RISAAC Por que utilizar como metodologia de trabalho oficinas participativas para abordar temas já conhecidos do cotidiano dos catadores? Oliveira (2006) parece nos responder ao afirmar que: É no interior das práticas de lazer e por meio delas que os homens, conscientemente ou não, realizam na extensão de suas possibilidades a crítica da vida cotidiana (p.16). Quando discussões que, aparentemente já esgotadas pelo cansaço do cotidiano conseguem conectar-se com questões maiores e externas, quando aqueles sujeitos conseguem identificar-se com outros tantos trabalhadores brasileiros, ou até mesmo, de sua região, sua comunidade, quando essas discussões... alcançam relacionar-se também com um olhar sobre o todo da sociedade brasileira (Freire, P.; Nogueira, A, 2013, p.36) podemos compreender que outro nível de educação popular foi alcançado, assim como parte do nosso objetivo no processo de incubação. Por entendermos que nosso atual contexto histórico não contribui para a reflexão do processo de trabalho, ao contrário, enrijece qualquer tentativa de pensamento e posicionamento crítico acerca deste, nosso compromisso de trabalho com os grupos populares inclui essas estratégias em que o trabalhador pode distanciar-se um pouco da sua cotidianidade para refletir sobre ela. O RISAAC pretende mediar essa reflexão na medida em que sugere um distanciamento momentâneo do trabalho para pensá-lo, pois entendemos que só é possível refletir a partir do vivo, do trabalho em si. Nesse trabalho destacaremos do roteiro o tema Gestão do Processo Produtivo que compõe a ferramenta RISAAC junto com os temas Gestão Administrativa e Democrática e Relação Externa. A partir da discussão destes três temas pretendemos compreender as múltiplas facetas do cotidiano de trabalho dos catadores de materiais recicláveis bem como que tipo de consciência eles tem de sua realidade neste aspecto.

10 No tema Gestão do Processo Produtivo procura-se avaliar de que forma os catadores organizam sua produção desde a coleta dos materiais até seu beneficiamento e respectiva venda; quem são os principais compradores de materiais; a qualidade e a quantidade dos meios de produção que possuem. Através da análise de dois eixos - Meios de Produção e Comercialização e Renda - é possível que os catadores respondam a algumas indagações presentes no trabalho, como por exemplo, o porquê se coleta tanto e, ainda assim, a retirada ao fim do mês não é satisfatória. Estes eixos pretendem dar visibilidade à situação em que se encontra a cooperativa ou associação, bem como tornar concretos aspectos do cotidiano que, muitas vezes, são sabidos, porém deixados de lado devido aos atravessamentos que o dia a dia impõe aos trabalhadores. No eixo Meios de Produção são observados quatro aspectos: espaço físico, veículos, equipamentos e a qualidade do processo produtivo. Ou seja, nesse eixo o grupo analisa se o espaço físico que possuem é adequado e se este é suficiente para as demandas cotidianas, bem como quais e quantos são os veículos e equipamentos que o grupo possui e por fim é analisada a qualidade de cada uma das etapas do processo produtivo (coleta, triagem, enfardamento, fragmentação de papel e outros que hajam), ou seja, como ocorre o beneficiamento de materiais. Para abordar os aspectos elencados acima sugerimos a dinâmica da maquete em que os membros do empreendimento dividem-se em dois grupos e, com o auxilio de materiais lúdicos (veículos e bonecos de plástico, peças de encaixar, EVA, canetas e outros materiais). Propomos a cada um dos grupos que reproduza com aqueles materiais a sua associação/cooperativa, mostre como é o espaço em que estão. Após isto, cada grupo apresenta para os outros participantes o que montou e como pensou o espaço da associação/cooperativa. Finalizada a apresentação dos dois grupos, iniciamos uma roda de conversa onde discutiremos se as maquetes são condizentes com a realidade, como cada grupo se organizou para pensar esta estrutura, se o espaço físico, veículos e equipamentos são suficientes e em que situação se encontram e como está cada uma das fases do processo produtivo. Acreditamos que com a montagem da maquete os membros do empreendimento possam de forma didática e menos enrijecida, pensar mais concretamente seu espaço de trabalho. Ao interagir com os materiais na oficina do RISAAC, eles atualizam na maquete as dificuldades e conquistas que vivem naquele lugar, além do mais, interagir com os materiais lúdicos é algo mais prático, assim como seu cotidiano de trabalho. Esta dinâmica tem se mostrado muito interessante para a reflexão proposta no roteiro. Esse eixo é importante para o grupo analisar cada etapa do processo produtivo, que desafios devem ser superados e também quais são os aspectos positivos que devem ser reforçados. Em muitos empreendimentos, o grupo chegava à conclusão de que a

11 formação de comissões, coordenadores ou equipes de trabalho que se responsabilizem por uma etapa específica do processo de trabalho. No eixo Comercialização e Renda também são observadas quatro aspectos: origem dos materiais, peso médio de material comercializado por pessoa, o processo de comercialização e a renda. Analisamos, portanto, o que vem após a organização do processo produtivo observado no eixo anterior. O grupo relembra quais são as regiões do município que participam da coleta seletiva, bem como qual é a qualidade do material coletado. Esse momento nos permite pensar a possibilidade de organizar uma nova abordagem de coletiva seletiva com a população e gestores públicos. A quantidade de material coletado e comercializado, bem como o processo de comercialização (quem são os maiores compradores e se existe troca de informações entre grupos de catadores da região) e valor da retirada nos últimos meses são considerados através de documentos de registro da própria associação/cooperativa. Nesse momento, alguns aspectos nos parecem pertinentes de problematização: a dificuldade que se apresenta para coletar informações desta espécie o que nos indica a necessidade de chegar a certo nível de transparência na gestão e responsabilidade para com registros, o escoamento da produção, ou seja, por que um número eficiente de materiais coletados não representa, necessariamente um valor satisfatório na renda ao fim do mês? Os trabalhadores, portanto, conseguem problematizar a realidade diante destes dados físicos. Possíveis hipóteses... O processo de acompanhamento dos grupos e a aplicação desta ferramenta vêm possibilitando um conhecimento mais aprofundado da realidade vivida por eles, bem como uma hipótese de que a dificuldade da organização do processo produtivo em um EESs parece estar ligada à necessidade do fortalecimento da gestão participativa e democrática, bem como de uma implicação no trabalho para que não seja mero reprodutor de um processo heterogestionário de produção. Ainda que a decisão sobre o modo de organização do processo produtivo nem sempre seja decidida por todos (em associações/cooperativas maiores, por exemplo, são criadas comissões responsáveis por cada etapa do trabalho), todos os sócios são, inicialmente, capacitados tecnicamente para o manejo de todos os equipamentos que pertencem ao grupo. Em alguns grupos essa organização é feita por rodízio, em que periodicamente são alternados os coletivos responsáveis por cada etapa. Assim, quem está na coleta seletiva urbana, na semana seguinte ficará somente no galpão triando ou enfardando e assim sucessivamente. Esse rodízio objetiva capacitar para todas as etapas do processo produtivo, possibilitando uma maior compreensão do todo. Portanto, mesmo que exista uma divisão do trabalho e essa divisão muitas vezes não seja deliberada em coletivo,

12 todos os sócios conhecem cada parte do processo de beneficiamento do material, assim como podem elegir em que etapa sentem-se mais capacitados para trabalhar. Reconhecemos na Economia Solidária a coletivização dos meios de produção e construção de relações solidárias e tomamos nesse trabalho, o exemplo de empreendimentos de catadores de materiais recicláveis de nossa região. Entendemos que estes EES são focos possíveis de transformação social, entretanto, enquanto não fortalecerem suas ações em rede, e seguirem vendendo seus produtos para os conhecidos atravessadores, continuarão em uma relação de exploração da força de trabalho. Além de um diagnóstico que pretende nortear ações futuras de assessoria técnica e política para os grupos, observamos que a ferramenta também possibilita a reflexão de questões muitas vezes deixadas de lado, devido ao atravessamento do cotidiano e aceleração do sistema em que estão incluídos. Portanto, para realizar o exercício de compreender a autogestão e o cooperativismo popular, bem como as práticas na Economia Solidária e fortalecer-se enquanto entidade de apoio e fomento a esta, é necessário que verifiquemos seus limites num contexto capitalista, suas potencialidades revolucionárias e mais, as razões pelas quais tem sido derrotada (Monteiro, 1992, p.82). Bibliografia BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, BOSI, Antônio de Pádua. A organização capitalista do trabalho "informal": o caso dos catadores de recicláveis. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 23, n. 67, p , June Disponível em: < Acesso em: 09 de Março de Cattani, A.; Laville, J.-L.; Gaiger, L. I.; Hespanha, P. (orgs.) (2009), Dicionário internacional da outra economia. Coimbra: Almedina. FREIRE, P.; NOGUEIRA, A. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis: Vozes, GAIGER, L. A. Economia Solidária diante do modo de produção capitalista. CADERNO CRH, Salvador, n MONTEIRO, Lúcia E. Bruno de Barros. Portugal: o "COMBATE" pela autonomia

13 operária. PUC. São Paulo, [Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais]. OLIVEIRA, P. S. Cultura solidária em cooperativas. Projetos coletivos de mudança de vida. São Paulo, EDUSP / FAPESP, SARDÁ DE FARIA, M. Autogestão, cooperativa, Economia Solidária: avatares do trabalho e do capital. Tese de doutorado. Florianópolis, UFSC, Sociologia Política, SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. Editora Fundação Perseu Abramo: São Paulo, SINGER, Paul. Economia solidária: um modo de produção e distribuição. In: SINGER, Paul; SOUZA, André. (Orgs.) A Economia solidária no Brasil; a autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto, 2000.

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