RADIOLOGY IN DENTISTRY

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1 12 A RADIOLOGIA NA ODONTOLOGIA RADIOLOGY IN DENTISTRY Filipe Stigliano HILLE * Fernanda Aurora Stabile GONNELLI ** Clóvis MARZOLA *** * Cirurgião-Dentista Pesquisador, Formado em Auditoria Odontológica Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e Odontologia Hospitalar Hospital Sírio Libanês de São Paulo. Possui formação em Ciências Forenses e Realiza pesquisas na área de Odontologia Legal. ** Doutora em Ciências pela UNIFESP - EPM (2013). Possui graduação em Odontologia pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (2007). Especialista em Estomatologia pelo Hospital Heliópolis. Atualmente é professor do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Estomatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: recursos humanos em odontologia, ambulatório hospitalar,assistência odontológica para pacientes irradiados em cabeça e pescoço e assistência odontológica para portadores de deficiência, laser de baixa potência na Estomatologia e diagnóstico bucal. *** Titular de Cirurgia Aposentado da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. Professor dos Cursos de Especialização e Residência da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) Regional de Bauru, do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial e do Hospital de Base da Associação Hospitalar de Bauru. Membro Titular Fundador do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia BMF. Membro Titular e Presidente da Academia Tiradentes de Odontologia. Conselheiro da Câmara Brasileira de Cultura e da Academia de Artes e Ciências da CBC. Membro Titular da Academia Brasileira de Odontologia.

2 13 RESUMO As radiografias constituem uma importante ferramenta na clínica odontológica, sendo utilizada como exame complementar e, auxiliando desta forma no fechamento de um diagnóstico. Além de sua contribuição clínica, os exames por imagem, também, auxiliam o clínico em seu dia-a-dia nos processos administrativos e, na organização de seus pacientes no consultório, sendo um dos componentes do prontuário odontológico, podendo, até mesmo, contribuir nas questões judiciais. Embora as radiografias sejam muitas vezes indispensáveis para a realização de alguns procedimentos, na grande maioria das vezes o profissional expõe o paciente às radiações desnecessárias devidas a falhas na execução da técnica, ou ainda, não realizam um bom processamento das radiografias, dificultando a visualização das imagens e, tornando este documento sem valor para um prontuário odontológico. Devido à falta de conhecimento dos Cirurgiões-dentistas sobre o valor da radiologia em Odontologia, este trabalho tem por objetivo revisar a literatura, mostrando ao leitor a importância do exame radiográfico e, evidenciando os aspectos clínicos, administrativos e legais que envolvem o tema. ABSTRACT The radiographs are an important tool in the dental clinic, being used as a complementary examination, thereby assisting in the closing of a diagnosis. In addition to his clinical contribution, imaging examinations also aid the clinician in their day-to-day administrative processes and in the organization of their patients in the office, being a component of dental records, which may even contrubiu in judicial matters. Although radiographs are often essential to the performance of some procedures, in most cases the professional exposes the patient to unnecessary radiation due to flaws in the technique, or not do a good processing of radiographs, making it difficult to visualize the images making this worthless document for dental records. Due to lack of knowledge of dentists about the value of radiology in dentistry, this paper aims to review the literature and show the reader the importance of radiographic examination, demonstrating the clinical aspects administrative and legal involving the theme. UNITERMOS: Radiografias odontológicas; Imagenologia; Odontologia legal; Prontuário odontológico. UNITERMS: Dental radiographs; Imaging; Forensic Dentistry; Dental records.

3 14 INTRODUÇÃO As radiografias constituem uma importante ferramenta na clínica odontológica, sendo utilizada como exame complementar e, auxiliando desta forma no fechamento de um diagnóstico. Além de sua importância clínica, as radiografias, também, assumem um importante papel nos processos de identificação humana, não só contribuindo com a justiça, como também colaborando com a sociedade e, valorizando assim a questão humanitária. Uma vez compreendida a responsabilidade do profissional frente a um tratamento realizado, vale lembrar que, qualquer dano, seja material ou moral, é de total responsabilidade do Cirurgião-Dentista, sendo o mesmo obrigado a responder pelos seus atos frente à justiça. Ao relacionar as radiografias como fonte de prova judicial solidifica e acusa o possível culpado devido a um tratamento mal executado e de comprometimento à saúde do indivíduo, seja por traumas iatrogênicos ou alguma eventualidade. As radiografias mostram a realidade dos fatos, podendo fechar um caso e atribuir direitos ao paciente, sendo o mesmo indenizado. Do ponto de vista humanitário, as radiografias que são realizadas em consultório ante-mortem, também, colaboram nas questões odontolegais em casos de identificação humana, sendo comparadas com exames realizados post-mortem, chegando assim a um indivíduo (SILVA, 2009). As radiografias odontológicas, também, são essenciais para a elaboração de um prontuário odontológico. Dentro de um prontuário será incluída toda a documentação produzida pelo profissional como fichas de anamnese, modelos de estudo, exames radiográficos, receituários, fotografias e outros exames complementares, uma vez que retratam todos os procedimentos realizados na clínica. A documentação radiográfica deverá ser conservada em arquivo, devendo salientar que, a importância desta obrigatoriedade põe-se em evidência as questões de âmbito civil, criminal e trabalhista, onde as radiografias são, na maioria das vezes, as principais provas materiais do que foi executado na cavidade bucal do paciente (SILVA, 2009). Este estudo propõe de forma abrangente revisar a literatura acerca do tema "radiografias em odontologia", com a finalidade de alertar os leitores sobre a importância clínica, administrativa e legal do exame por imagem. REVISTA DA LITERATURA A DESCOBERTA DOS RAIOS-X POR RÖNTGEN Em 8 de novembro de 1895, Roentgen estava reproduzindo em seu laboratório, o trabalho de Lenard sobre raios catódicos, quando teve a ideia de observar se eles se propagavam para fora da ampola de Crookesk, o que somente seria possível se o tubo fosse envolto por um cartão preto e estivesse em ambiente escuro, devido à sua intensa luminosidade. Ao passar uma corrente elétrica por uma ampola de Crookesk, notou-se luminescência em uma placa de platinocianureto de bário, que se encontrava sobre a mesma que estava muito afastada para reagir aos raios catódicos. Para esta conjectura, Röentgen

4 15 colocou vários objetos entre o tubo e a tela. Todos praticamente não alteravam a luminescência da tela, exceto chumbo e platina que barravam totalmente. Ao segurar estes materiais entre o tubo e a tela para testar os raios novos, observou os ossos de sua mão indicados claramente em um esboço das partes moles. Estava desta forma descoberto os raios-x, inesperadamente, que revolucionou as ciências médicas, servindo até hoje como ferramenta essencial no diagnóstico. Pode-se dizer então que Röentgen é o pai da Radiologia (FRANCISCO; MAYMONE; CARVALHO et al., 2005) (Fig. 1). Fig. 1 - Imagem de Wilhelm Conrad Röntgen, o pai da Radiologia. Fonte - MÜNCHEN. Wilhelm Conrad Röntgen. Fineartamericana. Disponível em: < acesso em: 01 out RADIOGRAFIAS E ODONTOLOGIA LEGAL A Odontologia Legal é definida de acordo com a resolução 185/93 de 26 de abril de 1993 em seu artigo 54, como sendo a especialidade que tem como objetivo a pesquisa dos fenômenos psíquicos, físico, químicos e biológicos, que podem atingir ou tenham atingido o homem vivo, morto ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando de lesões parciais ou totais, reversíveis ou irreversíveis. Sendo assim é de grande valor a sua contribuição à sociedade, valorizando os aspectos humanitários, como também, contribuindo para o

5 16 desfecho de eventuais problemas judiciais que interfiram no relacionamento profissional/paciente, sendo utilizado o conhecimento das ciências odontológicas à serviço da justiça. Para se chegar a um diagnóstico preciso, muitas vezes é necessária a utilização de exames radiográficos, gerados dentro do próprio consultório ou no centro de radiologia em alguns casos. Após a realização do tratamento seja do mais simples ao mais complexo, as radiografias serão armazenadas e anexadas ao prontuário odontológico do paciente, onde constará a história clínica e evolutiva do indivíduo, uma fonte valiosa de informações (SILVA, 2009). Alguns autores relatam que o prontuário odontológico do paciente possui um tríplice aspecto, sendo ele clínico, administrativo e legal e, desta forma, deve ser cuidadosamente conservado, tendo como único dono o paciente e, podendo ser solicitado a qualquer momento, porém é de responsabilidade do Cirurgião-dentista, mantê-lo sempre atualizado e, com suas radiografias em perfeitas condições (SILVA, 2009). As radiografias constituem uma importante fonte de prova, possuindo uma história antiga dentro das ciências forenses. Historicamente, a aplicação das radiografias para fins de identificação, foi introduzida em 1896, apenas um ano após a descoberta dos raios-x por Röntgen, para demonstrar a presença de balas de chumbo na cabeça de uma vítima. Já, Schüller propôs a possibilidade de utilização de imagens radiográficas dos seios faciais para fins de identificação (CARVALHO; SILVA; LÓPES-JÚNIOR, 2009). Petersen reportou o incêndio do hotel Hafnia que ocorreu em Copenhague, Dinamarca, em 1973, causando 35 mortes juntamente com a equipe de identificação, oito Cirurgiões-dentistas, realizaram em todas as vítimas exames visuais, fotográficos e de raios X, fazendo anotação detalhada do odontograma post-mortem, finalizando seus trabalhos com uma comparação com uma e avaliação das informações ante-mortem, com os dados preliminares obtidos. Como resultado chegou-se a partir do método à identificação de 74% das vítimas (CARVALHO; SILVA; LÓPES-JÚNIOR, 2009). Quando corpos precisam ser identificados, as radiografias de o falecido podem ser realizadas, comparando os dados com as características do indivíduo quando vivo (CARVALHO; SILVA; LÓPES-JÚNIOR, 2009). Depois de gerada, a radiografia passa a ser considerada um documento odonto legal, podendo ser solicitada a qualquer momento pela justiça para fins de identificação como, também, para o esclarecimento de problemas que venham a interferir no relacionamento profissional paciente (SILVA, 2009). A técnica radiográfica em indivíduos vivos é fácil e eficiente, porém após a morte quando a mesma técnica precisa ser realizada, o odonto-legista encontra grandes dificuldades, pois em pessoas falecidas, os tecidos moles perdem a elasticidade e, se tornam rígidos rigor mortis e a inserção do filme no interior da cavidade oral, como sua retenção na correta posição entre a língua e a face lingual dos dentes, apresentam grandes dificuldades (GRUBER; KAMEYAMA, 2001). Em corpos, onde a destruição foi de grande porte, ou em corpos parcialmente ou totalmente carbonizados, os restos se tornam muito frágeis e, qualquer tipo de força aplicada para a inserção do filme pode gerar a destruição da dentição, perdendo dessa forma informações cruciais do indivíduo

6 17 (GRUBER; KAMEYAMA, 2001). Foi descrito o uso de cateter de balão que pode ser inflado no interior da cavidade oral, ajudando a manter o filme na posição desejada durante a exposição radiográfica (SAUCEY; BROWN, 1991). Os autores relatam que a radiografia dental deve ser feita, preferencialmente após a necropsia, conduzida por um patologista, devendo remover a língua por meio de um corte na faringe, deixando desta forma, uma entrada livre à cavidade bucal, onde será introduzido o filme e o cateter de balão (GRUBER; KAMEYAMA, 2001). Basicamente, as identificações são feitas com o uso de radiografias comuns, radiografias cefalométricas. Todas estas linhagens, fornecem informações valiosas ao profissional que pratica a identificação, como anatomia radicular, presença de blocos metálicos, restaurações em amálgama de prata, pinos intra-radiculares, presença de cárie, perda óssea acentuada rizogênese incompleta, anatomia da coroa, nódulos calcificados no interior da polpa, deposição de dentina secundária, morfologia dos seios frontais da face, presença de projéteis no interior do osso, estágio de mineralização dos dentes, alterações dentárias de desenvolvimento entre outras informações (Fig. 2). Fig. 2 Radiografia Panorâmica realizada como exame complementar. Fonte - ROBRÁS. Radiografia póstero-anterior e oclusal. Disponível em ROBRÁS. < acesso em: 3 out FOTOGRAFIAS E RADIOGRAFIAS DIGITAIS As fotografias e as radiografias são recursos de imagem que perfazem o prontuário odontológico e, se apresentam como importante objeto para a defesa do Cirurgião-dentista, quando estiver em litígio com seu paciente, tanto no foro cível quanto no criminal. Basicamente em Odontologia as imagens são divididas em dois grupos, aquelas realizadas com finalidade de registro clínico, que são as fotografias e, aquelas realizadas para exames complementares, como a tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia e a radiografia (SANTOS; BAMPA, 2008). Os arquivos digitais, em sua forma virtual, podem ser mais aceitos como prova em tribunal, baseado no Código de Processo Civil (Lei n de 11 de janeiro de 1973), onde no art. 332 diz "Todos os meios legais, bem como moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou defesa", o que por não excluir a imagem digital, a considera legítima (SANTOS; BAMPA, 2008).

7 18 RADIOGRAFIA OCLUSAL E SUA IMPORTÂNCIA PERICIAL Para se estabelecer um plano de tratamento favorável, é de fundamental importância que o Cirurgião-dentista faça uma correta anamnese corretamente assinada pelo paciente, obtendo as devidas radiografias necessárias para a execução de um correto procedimento clínico, seja ele qual for. A radiografia oclusal é apresentada como sendo indispensável no plano de um tratamento protético, tanto em pacientes desdentados totais ou parciais, não substituindo as demais técnicas. Tal radiografia é descrita na literatura como uma opção rápida e de fácil execução, com preços acessíveis, tornando possível sua tomada rotineiramente. O profissional deve ter domínio sobre a técnica radiográfica e conhecimentos anatômicos suficientes para interpretar tais exames e, realizar seu planejamento para o tratamento protético, diminuindo as possibilidades de erros (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000). A radiografia oclusal é um exame complementar de fundamental importância para um completo diagnóstico, principalmente de desdentados, sendo obtidos oito achados radiográficos na maxila, em uma amostragem de 160 pacientes, na faixa de 40 a 60 anos. Estudo de mordidas lineares e angulares dos arcos dentários, utilizando cem radiografias oclusais, onde demonstrou a importância destas medidas nas perícias de identificação humana. Tem sido demonstrado que as radiografias, na maioria dos processos judiciais servem como matéria de prova, realçando a importância de uma perfeita revelação, bem como seu arquivamento (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000) (Fig. 3). Fig. 3 Radiografia Oclusal realizada com finalidade protética. Fonte - ROBRÁS. Radiografia póstero-anterior e oclusal. Disponível em ROBRÁS. < acesso em: 3 out

8 19 É de extrema importância que o Cirurgião-dentista tenha consciência da importância da radiografia oclusal para fins periciais, porém, para que seja válida em âmbito cível e criminal, deverá existir um cuidado minucioso no manusear destas valiosas provas, organizando-as e, se possível duplicando-as para eventual solicitação da justiça (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000). RADIOGRAFIAS DE SEIO FRONTAL NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA Anatomicamente o seio frontal pode ser definido como uma cavidade pneumática, recoberta por mucosa, situada entre a lâmina interna e externa do osso frontal. Quanto à forma, o seio frontal pode ser classificado como bilateral, assimétrico ou ter septos que separam o lado direito do esquerdo (TRAVELIN; LOPEZ, 2012). Devido ao fato de o crânio possuir numerosos traços que o individualizem e, sendo visível por meio da análise radiográfica, o seio frontal é muito utilizado na prática da identificação forense. A análise radiográfica do seio frontal proporciona um elevado grau de veracidade na identificação humana, permitindo correlacionar as estruturas ósseas que a compõem nas radiografias ante e post mortem. Fig. 4 Imagem B. Radiografia Póstero- Anterior que nos possibilita a visualização clara dos seios paranasais. ROBRAS Fonte - ROBRÁS. Radiografia póstero-anterior e oclusal. Disponível em ROBRÁS. < acesso em: 3 out Fig. 5 Imagem A. Radiografia Póstero- Anterior que nos possibilita a visualização clara dos seios paranasais. ROBRAS Fonte - ROBRÁS. Radiografia póstero-anterior e oclusal. Disponível em ROBRÁS. < acesso em: 3 out

9 20 Existem várias metodologias descritas na literatura com a finalidade de estabelecer uma identificação humana efetiva através do seio frontal, por meio das quais são realizadas comparações e sobreposições de diferentes tomadas radiográficas, métodos objetivos, estatísticos e mensurações de traços e contornos. As radiografias produzidas em vida, utilizadas para procedimentos médicos e odontológicos, devem ser realizadas corretamente, seguindo os protocolos de aquisição, devendo ser arquivadas adequadamente para permitir análise imaginológica correta e atemporal (TRAVELIN; LOPEZ, 2012) (Figs. 4 e 5). IDENTIFICAÇÃO DE CADÁVER CARBONIZADO ATRAVÉS DE IMAGEM RADIOGRÁFICA A odontologia legal ou forense é a especialidade que relaciona a Odontologia com o direito, permitindo o fornecimento de esclarecimentos ou resoluções de questões judiciais utilizando os conhecimentos odontológicos. Em alguns casos específicos, as radiografias odontológicas são essenciais para a individualização de um cadáver, como ocorre nos casos de carbonização, onde todos os tecidos moles foram destruídos e só restaram fragmentos ósseos ou os dentes em questão. Nestes casos, o exame radiográfico pode ser realizado e comparado com a documentação ante mortem do indivíduo, possibilitando contribuir de forma efetiva nos processos periciais. A radiografia nos possibilita estimar idade e fazer comparações relevantes de qualquer pessoa. Sabe-se que a identificação humana através de particularidades odontológicas é um método que necessita de documentação odontológica que contenha características específicas sobre o indivíduo a ser identificado, portanto, todo exame radiográfico deve estar em boas condições para que possa ser útil para tal finalidade (SILVA; DARUGE; PEREIRA; ALMEIDA et al., 2007). TOMOGRAFIAS E ODONTOLOGIA O exame tomográfico é um método radiológico que permite obter a reprodução de uma secção do corpo humano com finalidade diagnóstica. Os cortes tomográficos apresentam espaços entre si e, quanto mais finos e próximos, melhor será a resolução da imagem. Estes cortes podem estar unidos artificialmente por programa de computador e, permitir reconstrução tridimensional do objeto radiografado, de tal forma que se pode escolher a visualização em outro plano axial, sagital e coronal. A tomografia computadorizada é um método não invasivo, rápido, fidedigno e, de alta precisão diagnóstica. Este extraordinário sistema, que permite visualização imediata das lesões cranianas, sem qualquer risco para o paciente e sem a necessidade de internação, foi idealizado por um engenheiro eletrônico inglês Godfrey N. Hounsfield, cujo grande mérito foi a utilização do computador como elemento centralizador dos complexos mecanismos relacionados à tomografia computadorizada (RODRIGUES; VITRAL, 2007) (Figs. 6, 7 e 8).

10 21 Fig. 6 Exemplos de cortes em uma tomografia computadorizada. Fonte - FIORE, L.; SILVA-JUNIOR. N. A.; BERTANHA, R. et al., Qual o seu diagnóstico. Radio. Bras., São Paulo, v. 46, n. 4, p. 45-9, jul.,/ago., Fig. 7 Exemplos de cortes em uma tomografia computadorizada. Fonte - FIORE, L.; SILVA-JUNIOR. N. A.; BERTANHA, R. et al., Qual o seu diagnóstico. Radio. Bras., São Paulo, v. 46, n. 4, p. 45-9, jul.,/ago., 2013.

11 22 Fig. 8- Exemplos de cortes em uma tomografia computadorizada. Fonte - FIORE, L.; SILVA-JUNIOR. N. A.; BERTANHA, R. et al., Qual o seu diagnóstico. Radio. Bras., São Paulo, v. 46, n. 4, p. 45-9, jul.,/ago., A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO (CONE BEAM) - AFINAL, DO QUE ESTAMOS FALANDO? O descobrimento da tomografia computadorizada de feixe cônico representa o desenvolvimento de um tomógrafo relativamente pequeno e de menor custo, especialmente indicado para a região dentomaxilofacial. O desenvolvimento desta nova tecnologia está provendo à Odontologia a reprodução da imagem tridimensional dos tecidos mineralizados maxilofaciais, com mínima distorção e dose de radiação significantemente reduzida em comparação à TC tradicional (GARIB; RAYMUNDO; VASCONCELLOS, 2007). Os primeiros relatos literários sobre a tomografia computadorizada de feixe cônico para uso na Odontologia ocorreram muito recentemente, ao final da década de noventa. O pioneirismo desta nova tecnologia cabe aos italianos da Universidade de Verona, que em 1998 apresentaram os resultados preliminares de um "novo aparelho de TC volumétrica para imagens odontológicas. baseado na técnica do feixe em forma de cone (cone-beam technique)", batizado como NewTom-9000 (MOZZO et al., 1998). Reportaram alta acurácia das imagens assim como uma dose de radiação equivalente a 1/6

12 23 da liberada pela TC tradicional. Previamente, a técnica do feixe cônico já era utilizada para propósitos distintos: radioterapia, imagiologia vascular e microtomografia de pequenos espécimes com aplicabilidade biomédica ou industrial (GARIB; RAYMUNDO; VASCONCELLOS, 2007). Em 1999, um grupo congregando de professores japoneses e finlandeses de radiologia odontológica apresentou outro aparelho com tecnologia e recursos muito semelhantes ao tomógrafo italiano. Denominado Ortho-CT, o tomógrafo consistia do aparelho convencional de radiografia panorâmica finlandês, Scanora, com a película radiográfica substituída por um intensificador de imagem (detector). Atualmente, o tomógrafo computadorizado odontológico vem sendo produzido na Itália, Japão e Estados Unidos, estando comercialmente disponível em diversos países, inclusive no Brasil. A tecnologia foi aperfeiçoada ao longo de poucos anos, a um custo bem mais acessível em comparação à TC tradicional. Já existem tomógrafos em centros especializados de Radiologia odontológica em algumas cidades brasileiras (GARIB; RAYMUNDO; VASCONCELLOS, 2007). Ortodontistas americanos, principalmente da costa oeste, têm adquirido o aparelho para uso particular no consultório. No Japão, a maioria das Faculdades de Odontologia detém esta tecnologia. A história da tomografia computadorizada de feixe cônico indubitavelmente aponta para um cenário onde a imagem radiológica tridimensional será utilizada mais ampla e rotineiramente na Odontologia. É somente uma questão de tempo, de muito pouco tempo (GARIB; RAYMUNDO; VASCONCELLOS, 2007) (Figs. 9 e 10). Fig. 9 - Tomografia computadorizada de feixe cônico. Fonte Gentilmente cedida pelo Departamento de Radiologia da UFF.

13 24 Fig A aquisição deste exame foi feito num Tomógrafo de Alta Resolução da marca PreXion, fabricado no Japão. O protocolo foi com um FOV (field of view) de 5cm x 5cm, com um voxel de 0,10mm. As imagens foram trabalhadas no software PreXionviewer3D com a utilização de um filtro Sharp 3, Ray Sum de 4 x0,10mm. Na varredura dos cortes MPR (reconstruções multi planares) foi constatada presença de uma bifurcação do canal mandibular, com menor calibre na região de furca. Fonte Gentilmente cedida pela Dra. Nelma Freitas da Imagem Radiológica Itajaí - SC. DISCUSSÃO Ao revisar a literatura passada e moderna pode-se perceber uma variedade de conceitos e atualidades acerca do tema radiografias. Embora o clínico realize no seu dia-a-dia os mais diversos procedimentos que requerem o exame por imagem, muitas vezes ainda desconhece a evolução da imagenologia do novo século. Desta forma, é essencial a busca por materiais científicos que fortaleça a sua conduta como profissional, tornando os seus desdobramentos mais benéficos e seguros para o paciente. Fica clara desde já nesta discussão,

14 25 que o exame radiográfico é uma ferramenta complementar ao diagnóstico, ou seja, ele sozinho não é capaz de estabelecer uma resposta. A partir do momento em que foi realizado o exame radiográfico do paciente, o clínico passa a ter uma valiosa fonte de informações merecendo ser chamada de tríplice. O exame complementar possui um tríplice aspecto, sendo ele, clínico, administrativo e legal (SILVA, 2009). Para outros autores, tal ferramenta é fundamental em pericias odontolegais, como ocorre nos casos de carbonização com perda total dos tecidos moles. A identificação odontolegal pode ser classificada como uma metodologia comparativa para a determinação da identidade de um indivíduo sendo dividida em três etapas, o exame dos arcos dentários do cadáver, a documentação odontológica e, o confronto odontolegal (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000 e SILVA JÚNIOR; PEREIRA; ALMEIDA et al., 2007). A análise radiográfica do seio frontal proporciona um elevado grau de veracidade na identificação humana, permitindo correlacionar as diferentes estruturas ósseas que a compõem nas radiografias ante mortem e post mortem (TRAVELIN; LOPEZ, 2012). O profissional deve ter domínio sobre a técnica radiográfica e conhecimentos anatômicos suficientes para interpretar tais exames e, também, realizar seu planejamento para o tratamento protético, diminuindo as possibilidades de erros (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000). Entre outras técnicas radiográficas, destaca-se a radiografia oclusal como importante ferramenta no dia a dia clínico e, também, nos processos de identificação humana. É de extrema importância que o Cirurgião Dentista tenha consciência da importância da radiografia oclusal para fins periciais, porém, para que tal radiografia seja válida em âmbito cível e criminal, deverá existir um cuidado minucioso no manusear destas valiosas provas, organizando-as e, se possível, duplicando-as para uma eventual solicitação da justiça (PARANHOS; DARUGE; PINTO et al., 2000). Ainda no campo da imagenologia, devem-se enfatizar as atuais tomografias, que revolucionaram a história da Odontologia no último século. Esta fantástica ferramenta foi idealizada por Godfrey N. Hounsfield, engenheiro eletrônico inglês, cujo grande mérito foi a utilização do computador como elemento centralizador dos complexos mecanismos relacionados à tomografia computadorizada (RODRIGUES; VITRAL, 2007). Atualmente o Cirurgião-Dentista dispõe da mais bela modernidade, o cone beam. Poderá, assim, planejar de maneira muito mais adequada uma cirurgia de um terceiro molar inferior ou superior, nas proximidades do canal do nervo alveolar inferior, ou ainda, um terceiro molar superior em íntimo contato ou mesmo dentro do seio maxilar. O descobrimento da tomografia computadorizada de feixe cônico representa o desenvolvimento de um tomógrafo relativamente pequeno e de menor custo, especialmente indicado para a região dentomaxilofacial. O desenvolvimento desta nova tecnologia está provendo para a Odontologia a reprodução da imagem tridimensional dos tecidos mineralizados maxilofaciais, com mínima distorção e dose de radiação significantemente reduzida em comparação à TC tradicional (GARIB; RAYMUNDO; VASCONCELLOS, 2007).

15 26 Ainda podem-se destacar os arquivos digitais que, em sua forma virtual, também, podem ser aceitos como prova em tribunal, baseado no Código de Processo Civil (Lei n de 11 de janeiro de 1973), onde no art. 332 diz que "Todos os meios legais, bem como moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou defesa", o que por não excluir a imagem digital, a considera legítima (SANTOS; BAMPA, 2008). Todos os recursos da radiologia já nos auxiliavam nas décadas passadas e hoje, com os avanços das pesquisas e novas tecnologias, o Cirurgião-Dentista dispõe do que há de mais moderno, bastando se atualizar e trabalhar sobre todas as evidências literárias (SANTOS; BAMPA, 2008). CONCLUSÕES Diante do presente trabalho, é pertinente concluir que: 1. O exame radiográfico é uma excelente ferramenta auxiliar no dia a dia clínico do profissional, sendo utilizada como exame complementar a fim de se estabelecer um diagnóstico. 2. O Cirurgião-Dentista deve se respaldar na literatura, sabendo que, o exame radiográfico constitui uma valiosa fonte de prova judicial, auxiliando nos civis e criminais. 3. O exame radiográfico também é capaz de contribuir nas questões humanitárias, uma vez que, nos casos de carbonização, ele se torna a ferramenta chave na individualização cadavérica. 4. Atualmente com os avanços das novas tecnologias pode-se encontrar no mercado uma diversidade de propostas dentro da imagenologia, sendo elas a tomografia de feixe cônico e as radiografias digitais. 5. O exame radiográfico possui um tríplice aspecto, sendo ele administrativo, clínico e legal, ou seja, ao fazer parte da documentação odontológica do paciente, o mesmo se torna indispensável e, seu armazenamento deverá ser sempre o mais impecável possível, mantendo a correta conformação das imagens obtidas. REFERÊNCIAS * CARVALHO, S. P. M.; SILVA, R. H. A.; LÓPES-JÚNIOR, S. A utilização de imagem na identificação humana em odontologia legal. Radiol. Bras., Bauru, v. 42, n. 2, p , mar.,/ abr., FRANCISCO, F. C.; MAYMONE, W.; CARVALHO, A. C. P. et al., Radiografia: 110 anos de história. Rev. Imagem., Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p , set.,/ nov., FIORE, L.; SILVA-JUNIOR.; N. A.; BERTANHA, R. et al., Qual o seu diagnóstico. Radio. Bras., São Paulo, v. 46, n. 4, p. 45-9, jul.,/ago., GARIB, D. G.; RAYMUNDO, R.; RAYMUNDO, V. M. et al., Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam): entendendo este novo método de diagnóstico por imagem com promissora aplicabilidade na Ortodontia. Rev. Dent.

16 27 Press Ortodon. Ortop. Facial., Maringá, v. 12, n. 2, p , mar.,/abr., GRUBER, J.; KAMEYAMA, M. M. O papel da radiologia em odontologia legal. Pesq. Odonto. Bras., São Paulo, v.15, n. 3, p , jul.,/ set., MOZZO, P. et al., A new volumetric CT machine for dental imaging based on the cone-beam technique: preliminary results. Eur. Radiol., Berlin, v. 8, n. 9, p , jan.,/fev., MÜNCHEN. Wilhelm Conrad Röntgen. Fineartamericana. Disponível em: < acesso em: 01 out PARANHOS, L. R.; DARUGE, E.; PINTO, R. H. R. et al., Importância pericial das radiografias oclusais. Arq. Odontol., Belo Horizonte, v. 36, n. 1 e 2, p , jan.,/jul., e jul.,/dez., ROBRÁS. Radiografia póstero-anterior e oclusal. Disponível em ROBRÁS. < acesso em: 3 out RADIOLOGIA UFF. Tomografia computadorizada cone beam. Radiologiauff. Disponível em: < acesso em: 05 out RODRIGUES, A. F.; VITRAL, R. W. F. Aplicações da tomografia computadorizada na Odontologia. Odontol. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, v. 7, n. 3, p , set.,/dez., SANTOS, F. S.; BAMPA, J. B. Fotografias e radiografias digitais: Aspectos legais. Rev. Assoc. paul. Cirur. Dent., São Paulo, v. 62, n. 1, p. 49, out.,/nov., SAUCEY, M.J.; BROWN, K. A. Póst-mortem dental radiography: A useful innovation. J. Forensic Odontostomatol., New York, v. 9, n. 1, p. 24-8, jun., SILVA, R. F.; EDUARDO, D.; PEREIRA, A. M.; OLIVEIRA, R. N. Identificação de cadáver carbonizado utilizando documentação odontológica. Rev. Odont. Ciênc., Goiânia, v. 23, n. 1, p , Marc/abr., SILVA, M. Compêndio de Odontologia Legal, Rio de Janeiro: Guanabara, p TRAVELIN, L. T.; LOPEZ, T. T. A utilização de radiografias do seio frontal na identificação humana: Uma revisão da literatura. RPG - Rev. Pós Grad., São Paulo, v. 19, n. 3, p , jun.,/jul., * De acordo com as normas da ABNT modificadas pela Revista da ATO. o0o

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