PECUÁRIA E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

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1 Álvaro Luchiezi Júnior PECUÁRIA E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA O Custo de Oportunidade Ambiental da Pecuária no Sudeste Paraense: Estimativas em Nível de Propriedade Rural Brasília DF 2006

2 Álvaro Luchiezi Júnior PECUÁRIA E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA O Custo de Oportunidade Ambiental da Pecuária no Sudeste Paraense: Estimativas em Nível de Propriedade Rural Autor: Álvaro Luchiezi Júnior Dissertação de Mestrado Apresentada como requisito para a obtenção do título de Mestre em Economia Departamento de Economia Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Universidade de Brasília Orientador: Dr. Jorge Madeira Nogueira Brasília DF 2006

3 Luchiezi Júnior, Álvaro Pecuária e Desmatamento na Amazônia o custo de oportunidade ambiental da pecuária no Sudeste Paraense: estimativas em nível de propriedade rural / Álvaro Luchiezi Júnior Brasília, Universidade de Brasília, Departamento de Economia, Dissertação de Mestrado, 2006, 104 p. Inclui Bibliografia e Anexos 1. Amazônia Desmatamento Pecuária; 2. Impactos Ambientais Funções Ambientais Serviços Ambientais. 3. Valoração Econômica Custo de Oportunidade

4 FOLHA DE APROVAÇÃO Autor: Álvaro Luchiezi Júnior Economista Título: Pecuária e Desmatamento na Amazônia O Custo de Oportunidade Ambiental da Pecuária no Sudeste Paraense: Estimativas em Nível de Propriedade Rural Dissertação submetida ao Departamento de Economia da Universidade de Brasília como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Economia Brasília, 13 de Junho de Aprovada por: Dr. Jorge Madeira Nogueira Departamento de Economia Universidade de Brasília Dr. Carlos Alberto Ramos Departamento de Economia Universidade de Brasília Dr. Pedro Henrique Zuchi da Conceição Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior/MEC

5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao companheirismo daqueles que me acompanharam nesta empreitada. Aos mestres que, em sala de aula ou fora dela, dedicam-se ao labor maior que é a transmissão do conhecimento. Particularmente, agradeço à cordial acolhida que recebi de meu orientador, professor Jorge Madeira Nogueira, e ao meu amigo, professor Carlos Alberto Ramos, cuja opinião valiosa permitiu-me dar contornos finais à minha pesquisa. À minha esposa, Alzira, que, compreensivamente, viu-me sacrificar outros projetos pessoais e comuns em prol da realização deste trabalho.

6 RESUMO Esta dissertação estima, com o auxílio da técnica no valor presente líquido, o custo de oportunidade ambiental do desenvolvimento da pecuária em uma localidade específica do Estado do Pará, na Amazônia. Ao longo do trabalho são investigadas e classificadas as causas do desmatamento e apresentada uma evolução do desmatamento e da pecuária na Amazônia. A pecuária é uma das principais causas da perda de cobertura florestal na Amazônia e dela decorrem impactos ambientais que afetam negativamente diferentes funções e serviços ambientais. Baseado na literatura, o trabalho apresenta uma descrição dos principais impactos e respectivas funções e serviços ambientais afetados pela pecuária. Os impactos ambientais e a redução de serviços e funções ambientais resultam de ações humanas que, por intermédio da produção de bens econômicos, buscam da maximização do bemestar. A valoração das perdas ambientais é discutida, assim, com um enfoque antropocêntrico. O custo de oportunidade surge no contexto das escolhas que homem deve fazer entre a preservação do meio ambiente natural ou a sua utilização como insumo produtivo. As políticas públicas devem assegurar a correta remuneração dos custos da preservação ambiental, inclusive os custos de oportunidade, a fim de viabilizarem a preservação de áreas sujeitas à ocupação produtiva. Palavras-chave Amazônia; desmatamento; pecuária; funções ambientais; serviços ambientais; custo de oportunidade. ABSTRACT This dissertation estimates the environmental opportunity cost of cattle raising in a specific municipality in the State of Pará in the Brazilian Amazon Region using the net present value technique. In order to reach this purpose, we investigate and classify the causes for deforestation showing both evolution in the Amazon Region as well as for the cattle raising activity. Cattle raising is one of the main causes for forest coverage loss in the Amazon. The environmental impacts derived from this activity affect negatively many environmental functions and services. Based on the literature, this work describes the main impacts and environmental functions and services affected by cattle raising. The impacts to the environment and the reduction of environmental services and functions are a consequence of human actions in the search for welfare maximization by means of the production of economic goods. The valuation of environmental loss is thus discussed with an anthropocentric approach. The opportunity cost appears in the context of the choices between environmental preservation and/or the use of environment as a production input. The public policies must assure the correct payment of the costs of environmental preservation, with opportunity costs included, in order to make the preservation of some areas feasible, subject to production occupation. Key words Amazon; deforestation; cattle raising; environmental functions; environmental services; opportunity costs.

7 S U M Á R I O Pag. INTRODUÇÃO 10 CAPÍTULO 1 - CAUSAS DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NO ESTADO DO PARÁ Evolução Recente do Desmatamento na Amazônia Causas do Desmatamento Agentes do Desmatamento na Amazônia Fontes do Desmatamento na Amazônia A Exploração Madeireira e Mineral Os Empreendimentos Agropecuários Causas Imediatas do Desmatamento na Amazônia Preços Estradas, Custos de Transporte e Acessibilidade Crédito, Financiamento e Tecnologias de Produção Características Ambientais Causas Subjacentes do Desmatamento na Amazônia Crescimento Demográfico Crescimento Econômico Regime de Propriedade Desmatamento e Desenvolvimento da Pecuária na Amazônia: o Estado do Pará 34 CAPÍTULO 2 - FUNÇÕES E SERVIÇOS AMBIENTAIS - Os Impactos Ambientais da Pecuária Biodiversidade e Sustentabilidade Ambiental Funções e Bens e Serviços Ambientais Classificação das Funções e dos Bens e Serviços Ambientais Impactos, Externalidades e Bens Públicos Impactos Ambientais Associados à Pecuária Impactos sobre o solo 50

8 Pag Impactos sobre a flora e a fauna Impactos no Clima e na Atmosfera Impactos sobre o Recursos Hídricos Impactos sobre Atividades Humanas 53 CAPÍTULO 3 - MEIO AMBIENTE E VALOR ECONÔMICO Valoração Ambiental e Ações Humanas Classificação dos Valores dos Bens e Serviços Ambientais Mercados e Valoração Ambiental A abordagem do Custo de Oportunidade O Critério do Valor Presente Líquido 68 CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A Localidade do Estudo Materiais e Métodos Os Custos de Reforma da Pastagem Método de Mensuração do Custo de Oportunidade Ambiental Discussão dos Resultados Fluxo de Caixa O Valor Presente Líquido do Rendimento da Propriedade Representativa de Paragominas Custo de Oportunidade Ambiental da Produção Pecuária Beneficiários, Benefícios e Compensações por Ações de Preservação Ambiental 86 CONCLUSÃO 90 REFERÊNCIAS 93

9 Pag. ANEXO A - Custos de Formação/Reforma de Pastagens - Ano: ANEXO B Receitas e Custos das Atividades Agropecuárias na Propriedade Representativa de Paragominas APÊNDICE A Fluxo de Caixa e Custo de Oportunidade com Valores do Ano de LISTA DE ILUSTRAÇÕES TABELAS Tabela 1.1 Amazônia Legal: Desmatamento Anual por Instituição Tabela Rebanho Bovino na Região Norte Tabela 1.3 Rebanho Bovino na Amazônia Legal e Pará Tabela 1.4 Desflorestamento na Amazônia Legal e no Pará Tabela 1.5 Rebanho Bovino nas Mesorregiões do Estado do Pará Tabela 4.1 Rebanho Bovino no Sudeste do Pará e Municípios Selecionados Tabela 4.2 Sudeste do Pará: Desmatamento até Tabela 4.3 Fluxo de Caixa do Rendimento Líquido da Produção: Gado, Milho, Soja e Arroz. 81 Tabela 4.4 Fluxo de Caixa do Rendimento Líquido da Produção: Gado, Milho, Soja e Arroz. Cenário 1 Produção Pecuária em 2924 ha. 82 Tabela Fluxo de Caixa do Rendimento Líquido da Produção: Gado, Milho, Soja e Arroz. Cenário 1 Produção Pecuária em 2189 ha. 82 Tabela 4.6 Valor Presente Líquido Valores Unitários 83 Tabela 4.7 Valor Presente Líquido Cenário 1: Gado em 4924 ha. 84 Tabela Valor Presente Líquido Cenário 1: Gado em 2189 ha. 84 Tabela 4. 9 Custo de Oportunidade: Valor Total e Valor Unitário 85 GRÁFICOS Gráfico Amazônia Legal - Desflorestamento Bruto Anual Gráfico 1.2 Arco do Desmatamento: Desmatamento

10 Pag. Gráfico 1.3 Relação ente tamanho do rebanho bovino e área desmatada na Amazônia QUADROS Quadro 2.1 Funções Ambientais, Processos e Componentes e Bens e Serviços dos Ecossistemas Naturais e Semi-Naturais 46 Quadro 2.2 Principais Impactos Associados à Pecuária e Funções e Serviços Ambientais Afetados 54 FIGURAS Figura 3.1 Disposição a Pagar e Excedente do Consumidor 63 Figura 3.2 Mudanças nos Valores Relativos dos Bens Econômicos e Serviços Ambientais ao Longo do Tempo 67

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AML Amazônia Legal BASA Banco da Amazônia. BLF - Benefício Líquido Futuro BLP - Benefício Líquido Presente CAT - Centro Agro-Ambiental do Tocantins FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia FNO/BASA - Fundo Constitucional de Financiamento do Norte/ Banco da Amazônia IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PIB Produto Interno Bruto PNB - Produto Nacional Bruto PROCERA Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária. PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SUDAM Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. TIR Taxa Interna de Retorno TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo UA Unidade Animal. VE valor de existência VET Valor Econômico Total VNU Valor de Não Uso VPL Valor Presente Líquido VUD Valor de Uso Direto VUI Valor de Uso Indireto

12 10 INTRODUÇÃO Os processos naturais geram bens e serviços ambientais que são utilizados na produção econômica. O uso insustentável dos recursos naturais restringe e ameaça a capacidade produtiva dos processos naturais. A conservação da biodiversidade implica limitar do uso econômico de terras em áreas de interesse ecológico onde se desenvolvem os processos biológicos e naturais ameaçados pela ação antrópica. A restrição do uso econômico da terra impõe perdas ao processo produtivo. Do lado da produção, os proprietários da terra sofrem restrições em seu rendimento. Do lado do consumo, menor quantidade de bens é colocada em circulação. As trocas em mercados definem preços e atribuem valor aos bens econômicos. Este é um processo essencialmente humano, pois reflete a escassez de bens e serviços para satisfazer necessidades. No entanto, os mercados podem ou não exprimir, por intermédio dos bens econômicos, o valor de bens e serviços ambientais. Quando os mercados não refletem este valor, técnicas de valoração ambiental, ao expressarem monetariamente o valor associado à conservação ambiental em determinada área, permitem entender o quanto da biodiversidade é comprometido com esses usos do solo. Uma etapa anterior à definição do valor é a identificação dos conflitos no uso do solo (MOTTA, 2002). Em se tratando de atividades rurais, é preciso entender quais delas promovem a conversão da cobertura vegetal. Pearce (2001) salienta que conversão de áreas florestais não é um valor, mas o uso da conversão constitui um valor da área florestal e que alguns usos notórios de áreas convertidas são a pecuária e a agricultura permanente e a de queima e corte. Diversos fatores são apontados como causas do desmatamento em áreas de floresta. Alguns dos mais relevantes são: a extração madeireira; a exploração não-madeireira e os projetos de desenvolvimento regional. (SKOLE et al., 1994; ANGELSEN e KAIMOWITZ, 1999; LAWRENCE et al., 2001). No caso da Floresta Amazônica, os mais importantes são a extração madeireira e, dentre as atividades não madeireiras, a pecuária (VOSTI et al., 2003; MARGULIS, 2003). Além da conversão florestal direta, a pecuária traz

13 11 consigo outras práticas ambientalmente degradantes e que aceleram o desmatamento e a perda de biodiversidade: queimadas, uso de pesticidas, compactação e erosão de solos, etc. O problema que esta dissertação se propõe investigar resume-se na seguinte pergunta: qual é o montante monetário da produção pecuária que deve ser sacrificada para a preservação dos recursos ambientais relacionados à Floresta Amazônica? Prévia e subsidiariamente, outras questões se colocam: Quais são as causas do desmatamento na Amazônia? Quais impactos são gerados e quais serviços ambientais são afetados? A hipótese de trabalho que fundamenta esta investigação toma por base um dos pressupostos da economia do bem-estar. Os preços dos bens econômicos, dados por variações marginais na utilidade do consumidor, exprimem o valor de um bem e possibilitam o cálculo da produção sacrificada. Na busca da maximização do bem-estar, e diante da escassez de recursos produtivos, os agentes econômicos produtores e consumidores fazem escolhas entre benefícios econômicos ou ambientais. O maior benefício ambiental não ocorre sem o sacrifício de algum benefício econômico mensurado por preços obtidos em mercado. O objetivo principal desta dissertação é mensurar monetariamente, por meio de um estudo de caso na Amazônia, a produção pecuária que deve ser sacrificada em favor da preservação ambiental. O valor obtido representa o custo indireto ou custo de oportunidade ambiental da conservação da biodiversidade. Para atingir seu objetivo principal este trabalho se propõe a investigar as principais causas do desmatamento na Amazônia. Os indicadores de desmatamento disponíveis serão apresentados e analisados, em nível regional e estadual, e constituirão a base para uma discussão exaustiva das principais causas do desmatamento. As categorias de valores econômicos dos bens e serviços ambientais receberão atenção específica. A opção por maiores benefícios econômicos, em detrimento dos ambientais, implica em maior uso dos recursos naturais como insumos produtivos. Contrariamente, maiores benefícios ambientais requerem o não

14 12 uso de recursos naturais. Diversas técnicas de cálculo são utilizadas para a mensuração do custo de oportunidade. Este trabalho utilizará a técnica do Valor Presente Líquido, fundamentando-a teoricamente. Esta dissertação está dividida em quatro capítulos, além desta introdução e da conclusão. O Capítulo 1 inicia-se com uma breve apresentação de dados recentes sobre o desmatamento na Região Amazônica, seguida de uma classificação e discussão das causas do desmatamento na Amazônia associadas à pecuária. Conclui-se com breve relato histórico da pecuária no Pará, o estado da Região Norte onde a pecuária melhor se adaptou, ilustrando com dados recentes o atual panorama da pecuária no Estado. O Capítulo 2 classifica as funções e respectivos bens e serviços ambientais e identifica os impactos ambientais causados pela atividade pecuária, enfocando especialmente aqueles associados às pastagens. Já o Capítulo 3 relaciona a valoração econômica do meio ambiente com as ações humanas para, em seguida, apresentar as classificações dos valores econômicos do meio ambiente, tal como apresenta a literatura, discutindo algumas diferenças entre elas. Conclui-se apresentado o conceito e abordagem do custo de oportunidade, juntamente com a técnica do valor presente líquido. Esta última será utilizada para mensurar o custo de oportunidade ambiental da produção pecuária. O Capítulo 4 desenvolve o estudo de caso, apresentando a metodologia de cálculo, os dados e os resultados obtidos. Discute também os benefícios, beneficiários e compensações pelas perdas com ações de preservação. Por fim, a conclusão discute questões éticas relacionadas aos benefícios econômicos e ambientais e apresenta instrumentos que viabilizam a compensação financeira do sacrifício econômico necessário à preservação ambiental.

15 13 CAPÍTULO 1 CAUSAS DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NO ESTADO DO PARÁ 1.1 Evolução Recente do Desmatamento na Amazônia As últimas três décadas do Século XX testemunharam um crescimento considerável do desmatamento na Amazônia Legal 1. Desde a colonização até 1978, a área total desmatada foi calculada em 15,3 milhões de hectares. Este número sobe para 37,8 milhões entre 1978 e 1988 (CASTRO et al., 2002) e para 42,8 milhões entre 1988 e 1991 (MOTTA, 1996). As estimativas do INPE indicavam um total de 51,7 milhões de hectares de desflorestamento até o ano 2000 (INPE, 2002). O IBGE, por meio de dados censitários de 1996, calculou um total de 29,7 milhões de hectares desmatados até este ano (PACHECO, 2002). O IBAMA calcula em cerca de 5,65 milhões de hectares a área desmatada entre 1996 e 2001 (IBAMA, 2005b). O desflorestamento intensificou-se a partir da segunda metade dos anos No período 1997/2003 foram desflorestados, em média, 1,97 milhões de hectares por ano, contra 1,67 milhões no período 1990/1996, conforme indicam os dados de áreas desflorestadas da Tabela 1.1, calculadas pelo INPE. Instituição 1996/ / / / / / /2003 INPE 1.322, , , , , , ,0 IBAMA 762, 1.010, , ,7 947,0. n.d n.d Tabela 1.1 Amazônia Legal: Desmatamento Anual por Instituição FONTE: INPE (2005) e IBAMA (2005b) (Em mil ha.) 1 A Amazônia Legal é uma região de planejamento político e econômico criada para administrar incentivos econômicos para o desenvolvimento da área abrangida pela Floresta Amazônica e compreende, inteiramente, os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima e parte dos estados do Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Sua área é de km 2 dos quais 4,2 milhões km 2 eram originalmente abrangidos pela floresta tropical (FAMINOW e VOSTI, 1998).

16 14 Os dados divergem entre si por se basearem em diferentes: a) bases territoriais de cálculo; b) metodologias de cálculo; c) definições de desmatamento 2. Para uma área total de cobertura florestal da região calculada entre 379 e 419 milhões de hectares (FAMINOW, 1988 e IBGE, 1998, apud PACHECO, 2002, p. 3), a taxa de desmatamento máxima foi de 13,6% em 2000, tomando-se como referência os dados do INPE. Quando desagregados por estado, tanto os dados do INPE quanto os do IBAMA mostram que os dois estados com maior índice de desmatamento são o Mato Grosso e o Pará, conforme ilustram os Gráficos 1.1 e 1.2 abaixo. O Estado do Pará é o estado da Região Norte com maior taxa de desmatamento. Em Mil Hectares /91 91/92 92/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 Gráfico 1.1 Amazônia Legal - Desflorestamento Bruto Anual FONTE: INPE (2005) Acre Amapa Amazonas Maranhao Mato Grosso Para Rondonia Roraima Tocantins 2 O IBGE baseia-se nos dados do Censo Agropecuário, que abrange municípios numa área total de 120 milhões de hectares.considera as áreas dentro de estabelecimentos rurais com produção animal ou vegetal e como desmatadas as áreas de culturas anuais e perenes, pastagens e florestas plantadas, áreas em descanso e terras produtivas inutilizadas (MARGULIS, 2003, p. 7), inclusive nas áreas de floresta da Amazônia, do Cerrado e nas de transição entre o Cerrado e a Amazônia. O INPE faz suas estimativas para toda área da Amazônica Legal, produzindo-as por meio de imagens de satélites integradas em sistema SIG e considera como desmatamento as áreas de floresta primária (não tocada pela ação humana) para uso agrícola ou pecuário, inclusive áreas recuperadas, abrangendo diferentes tipos de cobertura florestal. O IBAMA trabalha com levantamentos em 197 municípios dentro do chamado arco do desmatamento, não inclui os Estados do Amapá e Roraima, faz interpretações visuais de imagens de satélite digitalizadas e considera desmatamento a supressão total da vegetação original ou regenerada, caracterizada por qualquer tipo de cobertura vegetal com a finalidade de promover usos alternativos do solo (PACHECO, 2002; IBAMA, 2005a).

17 15 Em Mil Hectares /97 97/98 98/99 99/00 00/01 Gráfico Arco do Desmatamento: Desmatamento FONTE: IBAM A (2005b) Acre Amazonas Maranhao Mato Grosso Para Rondonia Tocantins 1.2 Causas do Desmatamento A formação histórica, determinante do processo de ocupação do espaço, e o uso e a posse da terra, influenciados por razões geofísicas e de políticas públicas, são fatores explicativos da perda de cobertura vegetal. Esses fatores diferem em cada localidade do espaço regional, determinando diferentes padrões e velocidades de desmatamento dentro de uma mesma região. As causas da perda da biodiversidade são tradicionalmente subdivididas na literatura em causas próximas e causas fundamentais ou forças indutoras. As primeiras constituem-se de alterações na vegetação provocadas pela intervenção humana direta. As segundas são originadas por fatores econômicos, sociais e institucionais e constituem a motivação das causas próximas (PEARCE e MORAN, 1994; TURNER et. al., 1994, apud WALKER e HOMMA, 1996). A principal causa da perda de biodiversidade é a conversão da terra, isto é, a conversão de um determinado uso da terra em outro promovido intencionalmente por agentes econômicos (PEARCE e MORAN, 1994; CATTANEO, 2001). Ocorre desmatamento quando o solo florestal é explorado por meio da retirada da vegetação nativa e

18 16 usado para outros fins (MOTTA, 1996). O uso da terra para fins agrícolas é uma das causas mais comuns de perda de biodiversidade em áreas de florestas. As decisões sobre a oportunidade e o volume do desmatamento são tomadas tanto em nível micro, isto é, em nível dos sistemas produtivos, como em níveis nível macro, por meio de instrumentos e políticas públicas que influenciam as decisões nos níveis inferiores (FAMINOW e VOSTI, 1998). Angelsen e Kaimowitz (1999) identificam cinco variáveis motivadoras do desmatamento: a magnitude e a localização do desmatamento; os agentes (unidades familiares de produção agropecuária; fazendeiros, cortadores de madeira, empresas agropecuárias); as variáveis de escolha; os parâmetros de decisão; e as variáveis macroeconômicas e seus instrumentos de política. Os autores classificam a magnitude e a localização do desmatamento como as principais variáveis dependentes e sugerem a identificação dos agentes e suas características como ponto de partida para identificar as razões da conversão da terra. Eles organizam as variáveis de escolha, os parâmetros de decisão e as variáveis macroeconômicas em três distintos níveis de influência. Em nível da unidade de produção, as ações dos agentes são responsáveis diretas pelo desmatamento. Elas são orientadas por variáveis de escolha e são chamadas de fontes do desmatamento. Na classificação tradicional, as fontes do desmatamento correspondem às causas próximas da perda de biodiversidade. O uso da terra, a alocação de fatores de produção e as decisões gerenciais e tecnológicas tomadas em nível da unidade produtiva são os exemplos mais comuns de variáveis de escolha (MARGULIS, 2001). Externamente à unidade produtiva encontram-se as variáveis que compõem as causas imediatas e aquelas que compõem as causas subjacentes. As primeiras são determinadas: a) por algumas características que compõem as decisões dos agentes, como seu histórico, preferências e disponibilidade de recursos; e b) pelos parâmetros de decisão formados externamente ao âmbito de ação dos agentes e cujos exemplos mais comuns são os preços de produtos, insumos e fatores de produção; a disponibilidade de crédito; salários e empregos urbanos; as condições de acesso a serviços e à infra-estrutura, denominados de acessibilidade por

19 17 reduzirem os custos de transporte; as tecnologias de produção disponíveis em nível da unidade produtiva; os regimes e os direitos de propriedade; e as características ambientais. As últimas são formadas por variáveis macroeconômicas e instrumentos de política e que influenciam os parâmetros de decisão e as características dos agentes (causas imediatas) por diversos canais tais como: o mercado (preços, salários e empregos); o desenvolvimento de infra-estrutura (estradas e acesso às áreas de floresta); instituições (regime de propriedade) e o progresso tecnológico (tecnologia disponível nas unidades produtivas). A política econômica (crescimento do produto e renda); a política comercial (liberalização comercial e a desvalorização cambial); a política demográfica; a política econômica externa (ajustes estruturais e a dívida externa) e os efeitos macroeconômicos e indiretos do progresso tecnológico são os exemplos mais comuns das causas subjacentes. A classificação de Angelsen e Kaimowitz demonstra-se mais apropriada para analisar as causas do desmatamento pois estabelece relações de causa e efeito entre as variáveis que o determinam. Além disso, identifica em que nível elas são formadas e o grau de influência que exercem se direto ou indireto. Assim, a análise das causas do desmatamento na Amazônia apresentada a seguir será organizada segundo esta classificação. Inicialmente serão discutidos os principais agentes do desmatamento, a seguir suas causas, concluindo-se o capítulo como o seu desenvolvimento na Amazônia e no Estado do Pará, melhor precisando, desta forma, sua magnitude e localização. 1.3 Agentes do Desmatamento na Amazônia Alguns agentes são apontados pela literatura como os principais promotores do desmatamento na Amazônia: mineradores; madeireiros; pequenos colonos; imigrantes; grandes e médios fazendeiros, especialmente pecuaristas; pequenos produtores familiares, que associam agricultura com pecuária; e um grupo de pequenos agentes formado por agricultores que perderam a posse da terra e por trabalhadores rurais itinerantes (FAMINOW e VOSTI, 1998; FEARNSIDE, 2001; CASTRO et al., 2002; MERTENS et al., 2002; MARGULIS, 2003).

20 18 Não existe um padrão lógico de comportamento dos agentes na promoção do desmatamento. Embora na maioria dos casos haja uma interação entre dois ou mais agentes, há também aqueles que agem sem contar com a participação de outros. As táticas e o comportamento diferem conforme o tamanho do agente e a localização do desmatamento. Mattos e Uhl e Uhl et. al. (1994 e 1997, apud ALENCAR et al., 2004) descrevem a interação entre o madeireiro, os pecuaristas e o pequeno produtor rural. Dado o caráter exploratório de sua atividade, os madeireiros, em geral, antecedem os pecuaristas e os produtores rurais na ocupação do solo. Pecuaristas e produtores rurais ocupam o território na seqüência, encontrando na atividade madeireira e, portanto, no desmatamento, parte significativa do capital que financiará sua atividade. Motta (1996, p. 59, grifo nosso) é incisivo ao estabelecer esta relação: A importância da expansão da produção madeireira no processo de desmatamento se realiza na forma de agente de financiamento do desmate na expansão da fronteira agropecuária. Este tem sido o processo histórico de aberturas de fronteira no Brasil. (...) a produção madeireira torna-se coadjuvante das atividades agropecuárias no processo de desmatamento. O desmate agropecuário é financiado em troca da produção madeireira resultante ou, pior, o desmate agropecuário é uma forma legalizada de expandir a extração madeireira sob formas de manejo não-sustentáveis. Dependendo da sua localização, o desmatamento tem dinâmicas, proporções e agentes com diferentes potenciais e comportamento. Margulis (2003) define dois esquemas gerais de desmatamento: aqueles ocorridos nas áreas de expansão de fronteira e aqueles das áreas de ocupação consolidada. As áreas de expansão de fronteira são remotas e atraem agentes pioneiros, descapitalizados, que operam com baixos custos de oportunidade. Dedicam-se à extração mineral, exploração madeireira e agricultura e pecuária de pequenas escalas, e buscam aumentar seus custos de oportunidade a partir da produção agrícola de subsistência ou da venda de sua mão-de-obra. Os agentes mais presentes nessas áreas são os pequenos agricultores, pecuaristas e madeireiros e os pequenos colonos, imigrantes e trabalhadores rurais. As áreas de ocupação consolidada são de fácil acesso. Nelas localizam-se a maior parte dos desmatamentos. Ali atuam os produtores agrícolas e pecuários e comerciantes agropecuários de grande porte, capitalizados, beneficiados pela alta

21 19 produtividade dos seus negócios e por subsídios governamentais e incentivos fiscais. Estes agentes adotam uma estratégia empresarial voltada para a expansão dos negócios. Fica claro, então, que em áreas de fronteira, os agentes atuam diferentemente e de acordo com seu tamanho. Contudo, tanto os pequenos quanto os grandes agentes desempenharam, historicamente, papel relevante na expansão da fronteira e, portanto, no desmatamento. Os pequenos agentes, com pouco capital, deslocaram-se do sul do país em busca de terras mais baratas e, isoladamente ou por meio de projetos de colonização ou assentamento, iniciaram um processo paulatino de ocupação da terra, fixando-se em regiões de fronteira e apropriando-se dos recursos naturais. Ao longo do tempo abriram espaço para a exploração em larga escala, vendendo suas propriedades aos agentes maiores, mais capitalizados (MOTTA, 1996; CASTRO et al., 2002; MARGULIS, 2003). Os grandes agentes, capitalizados, promovem a maior parte do desmatamento e contam com a participação de trabalhadores rurais e pequenos produtores. Os madeireiros utilizam-se de sua mão-de-obra, atraída pela promessa de assentamentos. Pequenos produtores e colonos penetram na mata, por vezes incentivados por madeireiros, e fazem o corte de árvores para financiar suas plantações, suprindo assim os madeireiros. Em localidades de fronteira consolidada, os pecuaristas substituem os madeireiros e o processo se repete. Em áreas de expansão de fronteira também há a participação dos pecuaristas, que seguem os pequenos produtores e colonos (MARGULIS, 2003). Estes promovem o corte e queima da floresta e, após abandonarem a terra, abrem espaço para que os pecuaristas façam a limpeza e o plantio de pastos (MARGULIS, 2001). A pastagem é o uso do solo que caracteriza definitivamente o predomínio da pecuária. Dentre todos os agentes considerados isoladamente, o pecuarista, é visto como o maior produtor de desmatamentos, [pois...] é ele quem derruba de forma definitiva a mata para formar pastos (CASTRO et al., 2002, p. 27). A respeito da relevância dos agentes para o desmatamento, Margulis (2003, p. 26) complementa: (...) uma atenção desproporcional vem sendo dada aos madeireiros em relação aos pecuaristas: ainda que suas atividades devam ser fiscalizadas por serem não

22 20 sustentáveis e em grande medida ilegais, eles não são tão importantes agentes dos desmatamentos como os pecuaristas (...). 1.4 Fontes do Desmatamento na Amazônia Os sistemas de uso da terra são uma das principais fontes do desmatamento na Amazônia. Três sistemas são identificados como os maiores responsáveis pela conversão da terra: a exploração de madeira; a mineração e os empreendimentos agropecuários. Nestes últimos, as três principais formas de conversão da floresta são o corte e queima pela agricultura familiar, as pastagens para pecuária extensiva e o plantio de grãos pela agroindústria (WALKER e HOMMA, 1996; WALKER, MORAN e ANSELIN, 2000; LAURANCE et al, 2001; ALENCAR et al. 2004). A intensificação destes sistemas nas partes sul e oriental da Amazônia e no chamado arco do desmatamento 3 acelerou a perda de cobertura vegetal nestas regiões (LAURANCE et al, 2001) A Exploração Madeireira e Mineral A Amazônia é fonte de madeiras de grande apreciação como o mogno, e de riquezas minerais como o petróleo, o gás natural, o minério de ferro, a bauxita, etc. Além dos danos à floresta, ao solo e ecossistemas aquáticos, a exploração madeireira e mineral promove a abertura de estradas, facilitando o acesso à floresta de agentes diversos que se utilizam da técnica de corta e queima para consolidarem a ocupação do espaço. O corte intensivo e indiscriminado torna a floresta mais suscetível às queimadas, que se transformam frequentemente em incêndios florestais sem controle (LAURANCE et al, 2001; ALENCAR et al. 2004). 3 O arco do desmatamento é constituído por 249 municípios que abrangem uma área de cerca de 170 a 190 milhões de hectares da Amazônia Legal, e seus limites estendem-se do sudeste do Estado do Maranhão, norte do Tocantins, sul do Pará, norte de Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do Estado do Acre. Esta área concentra as mais altas pressões por mudanças no uso da terra (PACHECO, 2002; VIEIRA, FERREIRA e HOMMA, 2006).

23 Os Empreendimentos Agropecuários Os agricultores familiares correspondem a cerca de 70% da população rural da Amazônia (IBGE, 1996, apud ALENCAR et al., 2004) e são responsáveis por cerca de 30% do desmatamento (FEARNSIDE, 1997 e NEPSTAD et al., 1999, apud ALENCAR et al., 2004). Eles se concentram especialmente no Estado do Pará. O desmatamento médio anual causado pela unidade produtiva familiar é estimado em dois a três hectares (WALKER e HOMMA, 1996) e tem potencial para crescer devido à maior participação da pecuária na produção familiar. O gado é fonte de alimento e de renda para o agricultor familiar. Ele representa uma forma segura de investimento, fornece leite para consumo e venda e bezerros para a venda (MERTENS et al., 2002; ALENCAR et al., 2004). Walker e Homma (1996), a partir de observações realizadas no Estado do Pará 4, descrevem como a pequena propriedade promove o desmatamento, evoluindo da agricultura de subsistência para a pecuária. A unidade de produção agrícola familiar inicia sua produção com escassos recursos financeiros, quase todos eles aplicados na aquisição de pequena parcela de terra, normalmente com vegetação primária. Esta é transformada em floresta secundária, com formação de arbustos, por meio da técnica de corta e queima, e cultivada em sistemas de rotação com culturas comumente desenvolvidas na região (arroz, mandioca, etc). A continuidade do empreendimento e a promoção dos membros mais novos da família à idade produtiva permitem o acúmulo de alguma renda. Desta maneira, a produção expande-se por meio da incorporação de novas terras e do desenvolvimento da pecuária e de pastos. A família acumula riqueza e sua terra se valoriza. Este ciclo virtuoso desenvolve-se por meio de uma dinâmica que associa o uso da terra aos impactos ambientais desde os primeiros estágios. Assim, a consolidação e a ampliação da produção guardam uma correlação direta com o desmatamento. A criação de pastagens, resultante deste processo de ocupação e uso da terra, não se constitui numa regra para todo o Estado. Ocorrem muitos casos de abandono de terras ou de permanência em culturas de subsistência. Os autores

24 22 afirmam, contudo, que ele é consistente com mudanças de longo prazo em algumas regiões e pode ser interpretado como uma evolução de sistemas de produção de culturas anuais para investimentos perenes como a pecuária. A expansão de pastagens, induzida pela pecuária em larga escala, é frequentemente apontada como a mais importante fonte das causas próximas do desmatamento na Amazônia (HECHT, 1993, apud PACHECO, 2002; SKOLE et. al., 1994; WALKER, MORAN e ANSELIN, 2000; MERTENS, 2002; BARROS et. al., 2002; CASTRO et al., 2002; MŰELLER et. al., 2004). Cerca de 70% da área total desmatada em 1995, (FEARNSIDE, 1993, apud ALENCAR et al., 2004) e de 80% em 1998, segundo dados do INPE (FEARNSIDE, 2001), estão sob a forma de pastagem para a pecuária ou de florestas secundárias surgidas de pastagens degradadas e abandonadas. Mertens et al. (2002) apontam três causas que justificam o desenvolvimento de pastagens: são fonte de alimento para o gado. As condições apropriadas de temperatura, fertilidade do solo e umidade facilitam o seu desenvolvimento; facilitam a posse da terra. É a forma de uso da terra mais comum e constituise num primeiro passo legal para a propriedade definitiva; aumentam em até 10 vezes o valor da terra comparativamente à terra coberta por floresta. O custo de formação da pastagem é baixo e a criação extensiva de gado é a atividade mais apropriada para cobrir as vastas áreas de floresta derrubada. Tanto a pecuária extensiva quanto a intensiva são desenvolvidas na Amazônia, particularmente no Estado do Pará. O esquema extensivo decorre de uma opção do agricultor para tirar proveito da alta produtividade dos pastos nos primeiros quatro anos de exploração. Após este período, o pasto é abandonado e nova área de floresta é desmatada. O esquema intensivo envolve tecnologias de produção como o manejo de pastos, melhoria de variedades de gramíneas, controle sanitário e adoção de recuperação mecanizada de pastagens degradadas. A proximidade de uma rede de transportes que reduz o custo de produção e permite ganhos de escala também é 4 A forma de produção agrícola-doméstica descrita a seguir resultou de pesquisa realizada no Estado do Pará, em 1992, pelo CAT.

25 23 uma característica deste sistema (MERTENS et al., 2002). As decisões gerenciais quanto ao uso da terra e da tecnologia de produção estão associadas ao tamanho do produtor. Os grandes produtores dedicam-se aos sistemas intensivos e os pequenos, aos extensivos. A produção de grãos na região da Amazônia Legal, especialmente soja, ocorre principalmente em áreas de pastagem e por esta razão repercute indiretamente sobre o desmatamento. Fortemente orientada para o mercado externo, há possibilidades de a produção de soja promover a conversão direta de áreas de floresta além do norte do Estado do Mato Grosso. O preço do hectare de floresta, inferior ao do pasto, é um fator que pode influenciar decisivamente neste sentido (ALENCAR et al., 2004). Os sistemas de uso da terra, tal como descrito acima, não abrangem todas as variáveis explicativas da conversão florestal, muitas delas formadas externamente à unidade de produção. As decisões de investimento do agente produtor são baseadas exclusivamente no seu sucesso em acumular renda o qual depende de variáveis exógenas como os preços e a disponibilidade de crédito, dentre outras. A evolução positiva dos preços de produtos agrícolas e pecuários, a maior disponibilidade de tecnologia e de infra-estrutura produtiva e social, a maior abundância de recursos naturais e as condições ambientais favoráveis são, de fato, incorporados às decisões que levam a passagem de uma agricultura de quase subsistência para um empreendimento rural de maior porte. Por conseguinte, estes fatores exercem influência direta sobre o tamanho do desmatamento, cujo crescimento acompanha o tamanho da unidade produtiva e a maior complexidade de suas estruturas de produção. Da mesma forma, a disponibilidade de crédito e de incentivo fiscal à agropecuária, as inovações tecnológicas na agricultura, o acesso a mercados externos pela melhoria de condições fito-sanitárias, geram um ambiente favorável para a conversão de uso da terra para fins agropecuários. Estas variáveis serão discutidas a seguir.

26 Causas Imediatas do Desmatamento na Amazônia Alguns parâmetros de decisão influenciam diretamente a ação dos agentes na Amazônia quanto ao uso da terra: os preços de produtos, de insumos e de fatores de produção; o acesso a mercados através de infra-estrutura viária que reduz o custo dos transportes; a disponibilidade de crédito e financiamento que permitem o acesso a tecnologias mais rentáveis e as características ambientais que viabilizam o uso agropecuário da terra Preços A quantidade ofertada de um produto depende de três preços básicos: do preço que ele alcança no mercado, do preço dos fatores de produção, insumos e matérias-primas e dos preços dos demais bens, substitutos ou complementares. Preços agrícolas em alta implicam em produção crescente e maior incorporação de fatores de produção (terra e mão-de-obra) e insumos à produção. A quantidade de fatores e insumos a serem incorporados à produção dependerá da sua disponibilidade e do seu preço. Preços crescentes de insumos implicam em maiores custos de produção. O impacto sobre as áreas de floresta dependerá de quão lucrativa é a agropecuária. Admitindo que o produtor agropecuário seja tomador de preços, ele somente evitará uma redução do seu lucro se for bem sucedido em reduzir seus custos fixos e racionalizar outros custos variáveis. Angelsen e Kaimowitz (1999) concluem que o efeito destes preços sobre o desmatamento é indeterminado, mas que uma estratégia de redução de custos pode levar o produtor a adotar sistemas mais extensivos. Nesta hipótese, haverá maior desmatamento (MARGULIS, 2001). O preço da terra é um componente do custo total numa função de produção agropecuária e a própria terra deve ser tratada como fator de produção. Isto é válido, inclusive, nos casos em que ela é explorada com fins especulativos, ou seja, quando é tratada por quem dela se apropria como reserva de valor. Para atender a esta função, a especulação com terra na Amazônia visa inseri-la, em algum momento, na produção. A existência de grandes extensões de terras desocupadas na Amazônia, em geral públicas, estimula a ocupação ilegal. Estas terras, em regime de livre

27 25 acesso, têm custo zero ou próximo de zero e o desmatamento é a forma de mais comum de assegurar direitos de propriedade. No início do processo de ocupação, o ocupante tem um lucro elevado mesmo diante dos custos do desmatamento e de legalização da posse, pois seu preço de revenda é alto se comparado com os preços de compra ou com os custos de ocupação. O preço se eleva na medida em que a terra é sucessivamente convertida e vendida. O ocupante que a adquire mais ao final do processo de ocupação, desmatamento e legalização pagará um preço maior. Este ocupante é um produtor agropecuário capitalizado e tem porte médio ou grande. Na medida em que a terra é convertida à atividade produtiva, seu preço cresce. O processo de conversão avança se os custos de ocupação e legalização da terra não forem superiores ao seu preço. E o preço da terra é influenciado diretamente pelo resultado de sua produção. Assim, quanto mais lucrativa for a atividade produtiva, maior será o desmatamento. Portanto, é a rentabilidade da atividade produtiva da terra, ou seja, do empreendimento pecuário no caso da Amazônia, que se correlaciona diretamente com o desmatamento (MARGULIS, 2003). Esta rentabilidade, dada pela TIR dos empreendimentos pecuários é bastante elevada no caso do Estado do Pará 5 (BARROS et al. 2002). O preço da terra apenas reflete a maior lucratividade da produção Estradas, Custos de Transporte e Acessibilidade Diversos modelos empíricos e analíticos estabelecem forte relação entre estradas e desmatamentos, especialmente quando analisam a perda de cobertura florestal nas proximidades das estradas (ANDERSEN, 1997; PFAFF, 1997, KRUTILLA, HYDE e BARNES, 1996 apud ANGELSEN e KAIMOWITZ, 1999, entre outros). Nepstad et al. (2001) calculam que a construção, asfaltamento e recuperação de km de estradas na Amazônia podem provocar um desmatamento adicional de a km 2. 5 Barros et al.(2002) calcularam taxas internas de retorno para alguns sistemas de produção no Sudeste Paraense. Para dados de 2002, estas taxas variam de 9,07% para o sistema de cria-recria e engorda em Redenção, a 14,7% para o sistema de recria e engorda em Santana do Araguaia. São estes dados que levam os autores e Margulis (2003), a concluírem pela viabilidade e segurança da pecuária amazônica.

28 26 Mais de dois terços da área desmatada na Amazônia ocorre num raio de 50 km das principais estradas asfaltadas (ALVES, 1999 e NEPSTAD et al., 2001, apud MERTENS et al, 2002). Laurance et al. (2001) calcularam que rodovias asfaltadas causam mais desmatamento do que as estradas. Baseados na rede viária existente em 1995, os autores retroagiram de quinze a vinte e cinco anos para avaliar os efeitos das rodovias e estradas sobre a cobertura de vegetação primária. Concluíram que a perda média da cobertura florestal nos dez primeiros quilômetros de distância tanto das rodovias quanto das estradas é de 30%. Contudo, na medida em que a distância entre estradas e rodovias aumenta, este percentual é menor para as estradas do que para as rodovias. Acima de 25 km de distância, o percentual de desmatamento é superior a 15% no caso das rodovias asfaltadas, mas inferior a 15% no caso das estradas. O desmatamento total atribuído diretamente à abertura de estradas, no período foi calculado em 72% por Andersen e Reis (1997). Embora a correlação entre estradas e desmatamento seja clara, dois pontos não estão esclarecidos suficientemente pela literatura: a) a relação de causa e efeito entre ambas; b) o efeito das estradas sobre o uso do solo se de desmatamento ou de intensificação do uso produtivo. Se o desenvolvimento de uma infra-estrutura viária ocorre em áreas de floresta virgem, de expansão de fronteira, as estradas facilitam a penetração, especialmente quando acompanhadas de eletricidade rural, por exemplo, tornandoas mais suscetíveis à conversão (MERTENS et al., 2002; MARGULIS, 2003). Em casos como este, estradas potencializam o desmatamento. Angelsen e Kaimowitz (1999, p. 85) argumentam que a relação de causalidade é maior entre desmatamento e estradas do que entre estradas e desmatamento: A simples correlação entre distância das estradas e desmatamento, encontrada em alguns modelos econométricos, tende a sobreestimar a causalidade, uma vez que é mais freqüente que algumas estradas sejam construídas exatamente porque uma área foi desmatada e assentada, do que o contrário. E ambos, terra e estradas, podem ser simultaneamente influenciados por uma terceira lista de fatores como a qualidade do solo e a densidade populacional. O potencial das áreas desmatadas atraírem estradas é maior do que o de estradas provocarem o desmatamento. Ambas as relações existem, embora na

29 27 perspectiva da ocupação da terra e da formação de mercados, o desmatamento tenha maior potencial de atrair estradas do que as estradas de provocarem desmatamento. No início do processo de ocupação de uma região de floresta, os primeiros fluxos migratórios iniciam a conversão, atraídos pelo fator qualidade do solo ou dos recursos naturais, mesmo diante de um sistema viário inexistente ou muito precário. Quando a ocupação se consolida, a infra-estrutura viária surge para viabilizar o acesso a uma região já convertida, demograficamente adensada e com mercados em expansão. O crescimento populacional resultante do processo de colonização da Amazônia determinou a criação de mercados que estavam precariamente integrados à economia nacional por um sistema viário obsoleto, insuficiente e de alto custo (FAMINOW e VOSTI, 1998). A partir dos anos 1970, a abertura de estradas de integração nacional e a implantação de projetos de desenvolvimento na Amazônia facilitaram a penetração (MOTTA, 1996, p. 52). Quando estradas são construídas para atenderem regiões onde ocorre adensamento demográfico, então a atração ocorre no sentido do desmatamento para as estradas. Em regiões de desenvolvimento agropecuário, Margulis (2003, p. 80) estabelece definitivamente um vínculo entre o desmatamento e a atração de estradas afirmando que condições geo-ecológicas favoráveis somadas à rentabilidade privada da pecuária com custos de transporte viáveis, isto é a existência de estradas é que levam aos desmatamentos. Isoladamente, conclui o autor, as estradas não teriam conduzido a tantos desmatamentos e conversão de florestas. O surgimento de uma rede viária integrou partes da Região Amazônica, especialmente o sul do Pará, ao restante do país. Estas regiões, com terras disponíveis e condições ecológicas atrativas, beneficiaram-se da redução do custo de transportes. Nelas instalaram-se fazendas dedicadas à pecuária (MERTENS et. al., 2002). Custos de transporte são um dos maiores componentes dos custos de produção agrícola (CATTANEO, 2001). Menores custos de transporte elevam a rentabilidade. O pecuarista adota uma estratégia de maximização de lucros baseada na intensificação do uso dos fatores de produção, especialmente da terra e dos recursos tecnológicos, visando obter ganhos de produtividade. Recursos tecnológicos referem-se a sistemas de produção que elevam a quantidade produzida

30 28 por hectare como, por exemplo, práticas de manejo de pastos e rebanhos, maior uso de insumos adquiridos em mercado, isto é, não produzidos na unidade de produção, ou melhores técnicas de procriação (VOSTI et. al., 2001) e a prática da pecuária intensiva em substituição à extensiva (MERTENS et al, 2002). Embora os vínculos entre redução do custo de transportes e acesso a mercados para produtos pecuários e desmatamento estejam bem estabelecidos para a Amazônia, a única evidência empírica sobre a elasticidade dos produtos pecuários indica que demanda por carne no Estado do Pará é inelástica a preços (SANTANA, 2000, apud MARGULIS, 2003). Isto leva à conclusão de que uma redução nos custos de transporte resultaria em menor desmatamento. Em outras palavras, em caso de queda nos preços da carne, uma redução nos custos de transporte não compensaria, em termos de lucratividade, a redução na receita total. O pecuarista tomador de preços, a fim de manter seus lucros, ver-se-ia obrigado a reduzir sua produção e, portanto, seus custos diminuindo assim a pressão sobre as florestas. Margulis (2003) argumenta que este resultado pode ser explicado pela incidência de febre aftosa na região. Esta hipótese é plausível. Diante das baixas condições sanitárias, a demanda por carne não aumentaria mais que proporcionalmente a uma queda nos preços. Contudo, o Estado do Pará está erradicando progressivamente a febre aftosa. Em 2000 todo o estado era considerado área infectada. Em 2002, a parte meridional foi considerada zona tampão e em 2004 esta mesma região foi classificada como zona livre com vacinação (MAPA, 2005). Esta última classificação fez com que os mercados do centro-sul do país se abrissem para o consumo de carne do Pará a partir do final de 2003 (ALENCAR et al., 2004). O mercado ampliado para a carne possibilitaria flutuações na demanda compatíveis com as de produtos elásticos a preços Crédito, Financiamento e Tecnologias de Produção A introdução de novas tecnologias na produção pecuária requer capital para adquirir matrizes, bezerros, equipamentos, insumos diversos e pagar salários. A falta de capital ou de crédito pode ser um obstáculo ao desenvolvimento do setor (ANGELSEN e KAIMOWITZ, 2001).

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