SEMINÁRIO TEMÁTICO: Cultura, Políticas e Atendimento de Saúde.

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1 1 SEMINÁRIO TEMÁTICO: Cultura, Políticas e Atendimento de Saúde. POLÍTICAS PÚBLICAS, RESISTÊNCIAS E INSTITUCIONALIZAÇÃO: POPULAÇÕES DE RUA E A SAÚDE PÚBLICA. Rubens de Camargo Ferreira Adorno Augusta Thereza Alvarenga Maria da Penha Vasconcellos 1 Segundo levantamento realizado pela FIPE/SAS/Prefeitura do Município de São Paulo, em 2003, existiam aproximadamente pessoas, vivendo ou pernoitando nas ruas e albergues, na cidade de São Paulo. No censo demográfico realizado em 2000, a população de rua ou albergada encontrada foi de pessoas, sinalizando um aumento de quase 18% em relação aos dados encontrados anteriormente. Tomando-se por base, o censo do ano 2000, destacamos algumas características desse contingente populacional: cerca de 86% deste grupo tinha entre 18 e 49 anos, encontrando-se portanto em intervalos de idade que correspondem à população economicamente ativa, apenas 5,3% eram menores de 18 anos e 9,6 % tinham mais de 50 anos. Predominavam pessoas do sexo masculino: 85,3%, não brancos 63,7%. Se, comparados os dois contingentes, população moradora de rua que freqüenta albergues e o que pernoita na rua, encontramos 74% dos que utilizavam o albergue para dormir vivendo nas ruas há menos de 5 anos, em contraste com 61,6% dos que pernoitam na própria rua e aí se encontram há menos de 5 anos. Por outro lado, os que declararam viver há 1 Professores do Departamento de Saúde Materno Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP, Linha de Pesquisa: Saúde Pública e Sociedade Contemporânea.

2 2 mais de 12 anos nas ruas, encontravam-se 5% pernoitando em albergues e 11,1% pernoitando nas ruas (cabe destacar que a expansão de vagas para pernoite em albergue ocorreu nos últimos 3 anos). Outra informação do censo dizia respeito ao contato familiar: 43% afirmaram não terem parentes e por isso não poderem fazer contatos com a família; 20,5% haviam feito contato com a família no último mês, quando da realização do censo; 14% havia tido contato com a família entre 2 meses e 1 ano e 10,9% há mais de 3 anos. O termo Moradores de Rua ou População de Rua passou a ser utilizado para definir um contingente da população que, tendo ausência ou baixíssima renda, utiliza temporária ou permanentemente os logradouros públicos da cidade, locais abandonados e albergues para pernoite. Esta realidade compreende uma questão social contemporânea que expressa situações diversificadas e complexas nas relações entre o uso dos espaços públicos das grandes cidades, que também compartilha de diferentes enquadres, como a de percebê-la enquanto implicando no reconhecimento prévio da existência de um número cada vez maior de pessoas vivendo nas ruas em um processo de degradação social (BRANDÃO, 2004) o que a coloca, nesse caso, como objeto de intervenção e recuperação. Em acontecimentos recentes marcados, sobretudo, a partir da chacina de moradores de rua na cidade de São Paulo, ocorridos em agosto de 2004, a imprensa 2 alternou o uso dos termos mendigos e moradores de rua, se reportando a uma sinonímia destas expressões. O que se pode registrar é que até os anos 70, as pessoas que viviam nas ruas eram identificadas como mendigos, a partir de sua prática de mendicância. Nas décadas seguintes, observou-se um aumento e uma maior visibilidade das pessoas vivendo nas ruas da cidade de São 2 Ver matéria publicada FOLHA DE SÃO PAULO, 26 de agosto de 2004, Caderno Cotidiano, páginas C1 e C3.

3 3 Paulo, que iam sendo designadas como moradores de rua, população de rua, e outras denominações (ROSA, 1999). Já se observava também a existência de catadores de ferro velho, desde antes dos anos 70, que recolhiam quinquilharias, ferro velho, papel e papelão para diversos usos e, que utilizavam áreas pouco habitadas como beira de trilhos ou arrabaldes para pernoite. A construção do termo moradores de rua, ou população de rua, foi se transformando ao longo das últimas décadas, podendo ser associada à ação desempenhada por atores sociais que passaram a politizar a questão da moradia nas ruas através da interlocução com a municipalidade. Tomando a questão habitacional, como exemplo, e a valorização da atividade dos catadores de papel e papelão na ótica da ocupação e do trabalho, desenvolve-se o discurso sobre os direitos, que buscou contrapor através destas áreas a versão assistencialista. A temática dos direitos, característica da década de 80, em que se promulga a Constituição de 1988 e outras políticas públicas de caráter universal, torna-se um enquadre importante para polemizar e possibilitar caminhos para a compreensão do processo. Apesar das ações tradicionais de confinamento e de assistencialismo ocorrerem no plano municipal, a discussão de direitos e propostas de descentralização de responsabilidade pelas políticas públicas reforça o território local, a cidade como terreno de conflito e reivindicação de instrumentos para responder a esses direitos. A despeito das reivindicações por direitos, as respostas institucionais à questão foram sendo assumidas pela assistência social, através de uma ótica assistencialista; via a celebração de convênios com entidades assistenciais 3. Neste contexto, ganha espaço a proposta de albergamento destas populações. 3 Recentemente o candidato José Serra à sucessão paulistana declarou que o problema da população de rua deve ser gerenciado pelas entidades religiosas e assistenciais, que sabem como tratar desta questão.

4 4 Por outro lado, a assistência médica mesmo que de forma tímida em seus encaminhamentos sobre como abordar o problema, tem propagado a idéia da remoção de agrupamentos e focos de populações consideradas insalubres, preceitos estes encontrados no pensamento higienista do século XIX ou, ainda tomando como base para a solução de problemas políticos sociais a perspectiva de caráter medicalizante tem relacionado a questão das populações de rua à esfera da saúde mental. Cabe destacar que ao lado da política de higiene urbana, uma das propostas tradicionais da ação sanitária de caráter autoritário foi o confinamento. O enquadre institucional medicalizante e hegemônico na área dos serviços de saúde tem interferido nas categorizações das populações de rua, tomando, além do diagnóstico das questões mentais, o tema dos usos de droga e sua forma de comportamento como um problema de natureza mental ou psiquiátrica. Essas categorizações são feitas pelas instituições, sendo reconhecidas ou não pelo conjunto da população de rua. Um dos grandes problemas dos enquadres situa-se na apreensão totalizante, e da dificuldade de situar a diversidade das populações de rua e a complexidade das situações que ocorrem nas trajetórias para a rua: a perda de participação, ou a participação marginal no processo produtivo; os conflitos e trajetórias familiares, os papéis de gênero; os circuitos migratórios e de procura de emprego através de cidades e regiões do país. Por outro lado, as classificações desenvolvidas pelos próprios moradores de rua parecem refletir os enquadres que as instituições e os de fora os colocam. Mesmo refletindo o olhar de fora, são construídos sentidos grupais e identidários, que dialogam de forma sarcástica com as classificações externas, como forma

5 5 de resistência e que busca singularizar-se produzindo denominações que ganham sentido grupal e de identificação também frente a outros grupos. É bastante comum o termo maloqueiro entre aqueles que dormem nas ruas, e se refere a quem usa a maloca, ou mocó que é um lugar definido de permanência de pequenos grupos durante o dia ou usado para o pernoite, que normalmente tem colchões velhos, algum canto reservado para os pertences pessoais (roupas e documentos) e, às vezes, utensílios de cozinha. Quem usa albergues são identificados como albergados, e neste sentido, diferentes dos que se mantém fidedignos à maloca. Aqueles que transitam de uma cidade para outra, a procura de trabalho, são chamados de trecheiros, considerado por alguns com um sentido pejorativo e natural para aqueles que já tiveram a experiência do trecho (se referindo a este tipo de percurso). Os trecheiros se opõem aos pardais, que são na sua visão, os moradores de rua que se fixam e não trabalham (VIEIRA, 1999). Os usuários de álcool são chamados de bêbados, alcoólatras, termos que se alternam com a designação bebuns, versão mais nativa e irônica. Os que usam outras drogas como a maconha, o crack e a cocaína se diferenciam dos bebuns, que os classificam como nóias. O crack, que esteve muito popularizado entre os mais jovens, parece estar cedendo lugar à maconha, os que persistem no uso do crack, também são chamados de pedreiros. Essas divisões e identidades podem se contrapor ou refletir também a internalização culpabilizante da fala institucional, e neste sentido incorporar um aspecto de cronicidade, que relaciona subjetivamente a aparência e

6 6 comportamento do indivíduo a determinado estágio de degradação na significação do que seja a situação de rua. Assim, o termo maloqueiro, que designava os que resistiam ao albergue e se mantinham fiéis à instituição do simbolismo da participação a uma casa de rua, passou a ser empregado em um sentido relacional, no qual uns passam a se considerar mais maloqueiros do que outros. Perante o assistente social, ou agente de saúde, é comum que um individuo procure se mostrar como menos maloqueiro do que outro. As classificações usadas variam conforme a natureza do olhar, se de fora ou de dentro deste meio, ou se parte da ótica institucional. Neste caso, pode predominar critérios emocionais, religiosos, médicos ou da saúde pública. (VARANDA, ADORNO, 2004). Cada categoria também pode estar compreendendo diferentes segmentos. Quem cata papel, latinha e cobre na rua, por exemplo, são os catadores, reconhecidos legalmente por esta ocupação profissional - trabalhadores que vivem da rua. Grande parte deles se considera morador de rua, e se identifica com os moradores, mesmo aqueles que têm um núcleo familiar, casa e estão vinculados a associações ou cooperativas e nunca estiveram na situação de dependência direta de serviços públicos assistenciais, morando nas ruas. As classificações também se ordenam em função da ótica dos estudos feitos sobre essa população. VIEIRA et al. (1994, p.93), estudando o tema das populações de rua, distingue ficar na rua circunstancialmente, estar na rua recentemente e ser de rua permanentemente. Esta distinção de situações também tende a uma maior complexidade na medida em que se considera o intrincado conjunto de fatores que se inter-relacionam no processo de ida para a rua e nas práticas assistenciais existentes. Neste sentido, é significativo pensar na contraposição entre a identificação do sujeito em função da situação de rua, como vem sendo o caso brasileiro, com a

7 7 classificação em relação à ausência de moradia como em países anglo-saxônicos. Nos Estados Unidos, o uso corrente é o termo homeless, mas nem sempre com um único significado, por exemplo, pode se referir àqueles que estão em habitações que não atendem a necessidades e padrões mínimos de habitabilidade ou como a atribuída pelo National Coalition for the Homeless (NCH, 2002) às pessoas que enfrentam alguma situação de desabrigo, incluindo pessoas que mesmo tendo um local para morar, esporadicamente usam os albergues ou dormem nas ruas por falta de abrigamento público adequado e disponível. Snow e Anderson atribuem ao desabrigo, uma dimensão residencial, uma dimensão de apoio familiar e uma dimensão de valor moral e de dignidade baseada num papel desempenhado. Como primeira dimensão entende-se a ausência de moradia convencional permanente. A segunda dimensão, os laços familiares, as redes sociais, a ligação entre indivíduos e a sociedade, e as várias configurações de atenuação dos laços familiares. O terceiro traço distintivo do desabrigo é o grau de dignidade e de valor moral associado às diversas categorias de desabrigo. De um ponto de vista sociológico, ser morador de rua é, entre outras coisas, ser o detentor de um papel básico ou de um status modelar (1998, p.26). Como afirma VARANDA (2003), as particularidades das experiências de cada um e de como cada pessoa reage aos seus efeitos na sua trajetória para a rua e depois que aí se instala, impede generalizações, todavia não se pode restringir esta trajetória ao universo subjetivo e à individualidade dos processos de fragilização destas pessoas. Observa que, a partir dos dados macro estruturais e conjunturais pertinente às três últimas décadas pode-se realizar alguma relação entre as transformações sócio-econômicas deste período com o surgimento do fenômeno população de rua, tal como se configura hoje e que tem sido associado a um amplo processo de exclusão social (Bursztyn e Araújo, 1997).

8 8 Castel (1998) destaca em sua análise, a dificuldade de situar os indivíduos através de causas básicas ou processos únicos de destituição e salienta o processo dinâmico que os fazem transitar da integração à vulnerabilidade ou deslizar da vulnerabilidade para a inexistência social. Ele prefere o termo desfiliação para designar o desfecho deste processo, a os trata como estados de privação. Por seu turno, os movimentos sociais que defendem os direitos da população de rua denunciam os mecanismos de opressão e exclusão social fundamentados na isenção da responsabilidade social do poder público e sociedade civil, apontando fatores diretamente relacionados ao desemprego, precarização do trabalho e degradação da qualidade de vida, como a valorização especulativa do capital, a tecnologização do processo produtivo (Varanda, 2003). As interpretações macro estruturais presentes no discurso dos movimentos sociais, atuam também de forma reflexiva nos processos das identidades e na construção da exclusão, além da negociação cotidiana com os enquadres e as falas institucionais. (ADORNO, R.C.F. 1997, 1999). Como desdobramentos das transformações sócio-econômicas, na virada do século vinte, autores como POCHMANN (2003) localizam uma nova forma de exclusão social, ou seja, os deserdados do crescimento econômico, fenômeno esse relacionado, por um lado, ao processo de globalização e, por outro, ao modelo econômico adotado em vários países e, particularmente, desde o início da década de 90 em nosso país. Neste sentido, as políticas de corte neoliberal implementadas nos últimos anos, ao impactarem fortemente a economia do país, geraram um novo

9 9 contingente de excluídos, mas de perfil diferente do tradicional. Se antes a população excluída geralmente tinha baixa escolaridade, vinha de famílias numerosas, era migrante, e tinha ocupação mal remunerada, hoje, na nova exclusão, as pessoas não são analfabetas, têm uma escolaridade, mesmo que elementar ou média, vêm de famílias pequenas, são cidadãos urbanos, mas estão em situação de desemprego ou de precarização. Em outras palavras, sem vencer a antiga forma de exclusão social, agregou-se, devido à quase ausência de crescimento nos últimos anos, uma nova leva de pessoas sem acesso aos direitos sociais básicos, principalmente a uma ocupação digna e à segurança. A caracterização que VIEIRA e cols. (1994) fez de um segmento da população de rua da cidade de São Paulo, possibilita verificar esta diferenciação e a manifestação da nova exclusão social no final da mesma década. Longe de representar a imagem do mendigo tradicional, trata-se hoje de pessoas que vivem em situação de extrema instabilidade, na grande maioria de homens sós, sem lugar fixo de moradia, sem contato permanente com a família, sem trabalho regular, dentre outros aspectos. Para esses autores, a ausência de moradia e, portanto, de condições mínimas de privacidade, os torna demandatários de serviços básicos de higiene e abrigo. A falta de convivência com o grupo familiar e a precariedade de outras referências de apoio afetivo e social faz com que esses indivíduos se encontrem, de certa maneira, impedidos de estabelecer projetos de vida e até de resgatar uma imagem positiva de si mesmos. MAGNI (1995), interpreta as populações de rua na perspectiva do nomadismo, referindo-se aos nômades urbanos introduz a discussão de construção de equipamentos urbanos que se adaptassem a esse sentido da circulação através da cidade. Traz assim também para a reflexão a idéia da existência de um circuito.

10 10 A discriminação observada nas instituições assistenciais se manifesta igualmente na forma como a sociedade coloca os moradores de rua, ou seja, como eles, os outros, em contraposição ao nós. Pertencem a um mundo à parte e sombrio, sem direito de participar da cidade e da sua vida social e política vivenciada cotidianamente por nós. Assim, a visão que a sociedade tem dos que habitam nas ruas da cidade, é de que se tratam de vagabundos, malandros, vadios ou então de coitados, sofredores ; eles são o outro, o que não faz parte, que precisa ser afastado, assistido, ou reintegrado. Conforme também constata Vieira, assinalando a reflexividade dessas classificações o morador de rua assume de forma extremamente rígida o estigma lançado sobre si, utilizando os olhos da sociedade para avaliar sua condição social. Sente-se (muitas vezes) um fracassado, um caído (VIEIRA e cols. 1994:100). As trajetórias para a rua revelam não só a diversidade da população de rua, mas, também, a complexidade de causas e motivos que configuram aspectos de diríamos novas dimensões da exclusão social como resultado do modelo econômico neoliberal adotado no país e a dinâmica do mundo globalizado. Muitos casos são encontrados em pesquisa que vem sendo realizada por pesquisadores brasileiros participantes de um estudo de comparação internacional 4, entre moradores de rua em idade economicamente ativa, a despeito de possuírem algum tipo de formação profissional começam a viver em albergues, alternativa que encontra na queda gradativa no ranking social a que foram levados, pela situação de desemprego, ou de precarização da relação de trabalho, ou ainda sobre a ausência de projeto para seu futuro ou de sua família. 4 Los Angeles, Paris, São Paulo and Tókio: Four global cities. Estudo financiado pela National Science Foundation dos Estados Unidos.

11 11 O trabalho torna-se, portanto, ao lado da questão da moradia, sempre uma referência na fala dos moradores de rua, que procuram fazer notar que algum tempo o tiveram e buscam possibilidades de se empregarem novamente. A inserção dentro do circuito rua/albergue e a própria deterioração da apresentação, a ausência de endereço tornam-se obstáculos para a recuperação do emprego. Ao lado das questões relacionadas ao desemprego ou subemprego, outros motivos, se agregam as trajetórias encontradas, a questão familiar ou dos vínculos é outro aspecto central. A pesquisa de Joanne Pássaro, radicada em Manhattan, partindo de uma perspectiva de gênero, também analisa circunstâncias do morar nas ruas, em seu artigo com o nome sugestivo de The Unequal Homeless: Men on the Streets, women in their place, a autora, afirma que o problema da rua é uma questão de lar (home), de imperativos culturais que são criados e reforçados pela ideologia da família nuclear (Pássaro, 1999), atribui ao homem o papel de provedor, dando ênfase à questão da masculinidade e da crise deste papel dentro dos conflitos familiares e da trajetória para as ruas. A experiência da pobreza, os conflitos familiares, e o trânsito por trabalhos informais e temporários se cruzam nas histórias de pessoas, constatados pelos diversos estudos acadêmicos. (VARANDA, ADORNO, BRANDÃO, ALVAREZ) Na realidade brasileira sempre foi possível encontrar pessoas, que já nasceram num contexto familiar cujos membros estavam fora do mercado formal de trabalho numa realidade de ausência de políticas de suporte social. Este quadro parece perpertuar-se em nossa sociedade.

12 12 A cidade de Brasília, no planalto central, surgiu como um projeto de comunidade que expressaria a construção de novas relações sociais, mais justas e democráticas, na visão de seus idealizadores. Porém, o que se pode observar conforme, Bursztyn & Araújo (1997) é algo bem diferente. Esses autores, de forma mais radical confrontam os efeitos da migração e construção de Brasília com a insustentabilidade da sobrevivência para pessoas que vivem das sobras da cidade, identificadas por eles como a população do lixo. Ao tratar da exclusão, Escorel (1999) se refere ao processo que envolve trajetórias de vulnerabilidade, fragilidade ou precariedade e até ruptura dos vínculos nas dimensões sóciofamiliar, do trabalho, das representações culturais, da cidadania e da vida humana. Um exemplo dessa dramaticidade pode ser identificado no relato de DA: trabalhou como doméstica, passou pela experiência dos bicos que não exigem nenhuma qualificação profissional e chegou a depender da ajuda de vizinhos para sobreviver. Pessoas que sobrevivem na pobreza e distantes de uma suposta rede de proteção social experimentam vínculos sociais extremamente frágeis, que tendem a se fortalecerem ou se romperem de acordo com as dificuldades que a realidade lhes apresenta. As questões da moradia e pobreza se entrecruzam também com a vizinhança com os circuitos de marginalidade (Adorno, 1999) e com a relação de dependência desenvolvida pelas instituições, observando-se efeitos desestruturantes presentes ou mesmo desencadeados a partir de intervenções do poder público no contexto das relações sociais nos meios mais afetados pela violência. A vizinhança com os circuitos da criminalidade roubos, tráfico de drogas, etc.. pode ser um elemento dificultador na relação de pertencimento, mas não uma alternativa, ou até um modo de vida que os moradores de rua rejeitam. O vínculo com o mundo do trabalho e os sucessivos fracassos na tentativa de se

13 13 inserir na sociedade através deste meio, desencadeador também do papel de provimento nos vínculos familiares, pôde levar inclusive a uma postura de resistência e recusa à sociedade dos que estão mesmo em situação de pobreza, incluídos a esse sistema. VARANDA (2003) partindo de uma análise que compartilha a experiência subjetiva, sugere que a sucessão de situações que desestruturam as perspectivas e projetos dos moradores contribui para uma lacuna nos referenciais do indivíduo que vai se desvinculando não somente dos familiares, mas também do seu grupo social, e os une aos circuitos do morar na rua. No caso de DA, restavam os vínculos com o marido e filhos. Mas quando o marido ficou desempregado, ambos começaram a beber mais e a brigar mais, até que ela começou a morar sem o marido numa ocupação clandestina. Passou a trabalhar com a coleta de materiais recicláveis e estreitar o contato com crianças que moravam na rua e freqüentavam sua casa. Perdeu a guarda dos filhos, e alternou a permanência em ocupações clandestinas, com albergues, instituições de saúde e moradia nas ruas, onde se mantêm até hoje. (VARANDA, ADORNO, 2004). No processo de desclassificação social, PAUGAM (1999,p.76), identifica a desestabilização das relações com o outro, a situação de fragilidade (diminuição de renda e degradação das condições de vida), e finalmente a ruptura dos vínculos sociais, quando as pessoas saem das malhas da proteção social e depara-se com situações em grau crescente de marginalidade, onde a miséria é sinônimo de dessocialização No Brasil, onde a família tem uma importância enquanto rede (SARTI,2003) e acaba exercendo um papel da rede de proteção social, a desvinculação sociofamiliar se mostra relevante no processo de ida para as ruas. Como analisa ESCOREL (1999), as vulnerabilidades ocupacionais e de rendimentos, também estavam associadas a outras fragilidades de ordem habitacional, afetiva, de

14 14 aumento da exposição à discriminação e à violência. Uma vez inseridas no circuito da rua, o consumo de álcool passa a fazer parte das rotinas de sociabilidade como o intera e recriam-se as relações assimétricas de gênero. O álcool possibilita desencadear o sentimento de alívio diante das interações sociais vivenciadas no cotidiano dessas pessoas, para uns afrouxa o moralismo e estimula o desejos sexual, para outros atua na censura quando é necessário ignorar o desconforto, a sujeira, a proximidade de outras pessoas, as ameaças, o medo de ser atacado enquanto dorme.. As estratégias são várias como formas de driblar as adversidades da vida, a o consumo de drogas licitas e ilícitas e o uso do sexo por mulheres, como forma de obter proteção ou mesmo um mínimo amparo financeiro. A entrega do corpo como moeda de troca não é exclusivo das mulheres, mas não se comenta abertamente sobre o caso de homens que se prostituem. Em sua pesquisa de mestrado, (Varanda, 2003), apresenta a questão do ponto de vista de quem vive o morar nas ruas... porque o [albergue X] tem muito travesti lá dentro. O [X] é a forma fatal, aparece entendeu? (...) é o ponto lá... eu fiquei lá, lá é demais. Você tá dormindo, o cara tá passando a mão procurando... Se você marcar touca.... E, prossegue, em sua análise O grau de exposição das mulheres que vivem nas ruas não permite que elas possam ora dizer sim e ora dizer não a parceiros sexuais na própria rua, com a mesma facilidade que isto acontece entre a população domiciliada. Algumas delas não conseguem se defender quando são forçadas a praticar sexo, outras usam a bebida ou assumem comportamentos bastante agressivos para se defenderem e enfrentar os homens que insistem em ter relações sexuais.

15 15 Se por um lado às ruas causam medo também àqueles que hoje dela fazem suas moradias e modos de viver, parece não ser o suficiente para levá-los a aceitar os programas públicos ou caritativos encontrados no município. Um grande contingente de pessoas ainda não usa os serviços públicos oficiais ou pouco se relaciona com a assistência instituída, buscando alternativas para o banho, necessidades fisiológicas, alimentação e vestuário nos arranjos criados por eles ou usurpados dos logradouros públicos. Vivendo literalmente nas ruas, usam os depósitos de ferro velho ou papelão, postos de gasolina, bicas, torneiras públicas, chafariz, igrejas, banheiros públicos, instalações de vizinhos domiciliados, lojas e supermercados e serviços de higiene pagos (SAS, 2000). Interessante que o reconhecimento desses usos de pontos dispostos na cidade e integrados informalmente ao circuito dos moradores de rua seja feito por um órgão da administração municipal. Um passo seguinte poderia apontar para a instalação de equipamentos públicos voltados para essas necessidades. Os programas sociais desenvolvidos neste contexto trazem a marca ideológica do descarte social de uma população que é tratada como excedente. São programas marcados pela institucionalização de práticas que visam à retirada destas pessoas das ruas, oferecendo, entretanto poucas possibilidades de uma reestruturação de suas vidas. A concepção do descarte social aproxima as pessoas do lixo urbano e tal fenômeno pode estar relacionado com o aumento do número de pessoas que passaram a sobreviver com os materiais descartados pela cidade. A este respeito, Santos (2003) se refere ao novo paradigma para compreendermos uma das dimensões mais perversas da sociedade globalizada: a relação nodal entre o descarte de produtos e materiais industrializados e o descarte de seres humanos.

16 16 O contraste entre as vulnerabilidades pessoais, em contraposição com a insuficiência dos recursos obtidos através da rede de serviços de saúde (grupos organizados da sociedade ou patrocinados pelo poder público) são indicadores que a situação da saúde dos moradores de rua não mudou de maneira significativa nos últimos dez anos (Vieira et al, 1994). Os albergues, tanto próprios da Prefeitura, como os conveniados também ocupam lugares e instalações pouco confortáveis, parecendo se inserir no mesmo cenário que esta população se insere na cidade, os cinco depoimentos abaixo explicitam o sofrimento dessas pessoas em relação a privacidade; disciplina; autonomia e humilhação: O albergue fica no meio... então o barulho de carro embaixo, a gente dormindo no meio e o barulho de carro em cima. Então, sabe? Eu nem consigo dormir, eu fico dando risada, as pessoas acham que eu sou louco (J) a rotina do albergue e como se fosse assim... Sabe uma rotina de exército?...tem horário para entrar, se você chegar `as 20 horas e dois minutos você vai ter que falar porque é que você está chegando naquele horário...uma hora de fila para tomar banho...quando chega 5 horas da manhã, e o sono mais gostoso que tem, você está largado, aí o cara vai lá, mete o dedo na tomada e acende tudo aquilo... (J) eu fui uma vez em um albergue, mas só que eu não gostei do albergue, tem muita gente, eu não gosto de ficar no meio de muita gente, eu gosto de ficar sozinho, eu e Deus, e se tiver meus cachorros está bom, porque no meio de muita gente não dá

17 17 certo. Não dá certo porque sai briga, pode sair morte e eu não gosto disso daí, para mim é ficar só mesmo... (D) daqui, eu pretendo arrumar um serviço, eu saio daqui, porque eu não gosto de humilhação, eu já falei umas dez vezes, porque eu não gosto de humilhação... se faltar três dias a gente é desligado... se chegar embriagado não pode entrar... se chegar tarde não pode entrar... (D.A) Os conflitos são inúmeros e os problemas de várias naturezas. Segundo profissionais que trabalham nos serviços públicos é grande a pressão dos eleitores para a retirada de moradores de rua das portas de estabelecimentos comerciais, de praças públicas e das vizinhanças dos bairros habitacionais considerados de maior padrão econômico-social. Regiões comercialmente privilegiadas, que reúnem uma grande parte das sedes de grandes instituições financeiras nacionais e internacionais, e locais de circulação e moradia da classe média, passaram a exercer uma forte pressão junto ao setor público para a retirada de moradores de rua da região e sua transferência para outros lugares. A imprensa, ora pende para a opinião pública que manifesta o incômodo pela existência de pessoas vivendo nas ruas ora divulga a necessidade do exercício da tolerância social e expõe exaltada crítica a ausência de políticas públicas. A política de não assumir a população de rua como parte da configuração social e econômica urbana, ainda adotada por muitas cidades vizinhas, em parte pelo desconhecimento da complexidade desta realidade e em parte na tentativa de transferir o problema para outra municipalidade, removem ou transportam moradores de rua para a cidade de São Paulo.

18 18 Os enquadres institucionais têm levado, desta forma, a uma nova exclusão, ou a uma relação de conflito entre quem busca a assistência e a cultura das instituições prestadoras de assistência. Estas necessitam rever em quais bases vem operando e quão distante se colocam em relação às demandas reais e atenção à diversidade daqueles que batem às suas portas. Também dentro da administração pública no contexto local, as pressões políticas pela remoção levam muitas vezes a conflitos dentro de áreas da própria administração : ações que buscam encaminhar, compreender e mapear os circuitos locais são atropeladas pela fiscalização da própria prefeitura que expulsa os moradores em suas rondas. Os profissionais de saúde têm relatado experiências pontuais de sucesso, quadros epidemiológicos restritos a algumas unidades de saúde e centros de referência para álcool e drogas, como referências para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas de saúde para esta população. É interessante destacar que no âmbito da Política Nacional de Saúde, organismos como a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) vem definindo e legitimando sua ação, dentro do contexto do Sistema Único de Saúde como especializada na atenção a populações vulneráveis : as quais tratadas sob uma versão de tutela ou limites territoriais estritos ao de pertencimento a territórios reconhecidos e legalizados como: os povos indígenas (considerados a partir do critério da FUNAI, como aqueles que vivem em aldeias reconhecidas oficialmente); as comunidades tradicionais remanescentes de quilombos (que começam a serem incluídas numa atenção especial a partir do critério de legalização dos territórios) e os assentamentos rurais. Indicadores, reconhecimento da singularidade étnica e necessidade de atenção especial, reconhecimento de estatuto de uma comunidade tradicional, políticas de afirmação, dotação de infra estrutura de saneamento são aspectos que justificam a atenção especial.

19 19 Pensando no tema da eqüidade introduzimos a questão de discutir as políticas públicas de saúde que ao invés de definir programas específicos voltados a grupos elegidos focalmente passassem a reconhecer os diferentes problemas de acesso, as questões locais, geográficas, culturais e toda a especificidade que envolve a relação com a saúde e a insalubridade dos diferentes grupos populacionais como populações com necessidades especiais, uma política orientada para a população de rua assumiria contornos específicos, tendo em vista a apartação desta população da organização espacial e social urbana, e as conseqüências deste processo em todos os níveis da sua saúde e na acessibilidade dos recursos públicos. Ao lado de uma política que compreendesse assim a questão da eqüidade dever-se-ia pensar em formas de intervenção e mobilização comunitárias que trouxessem os moradores de rua à cena pública e ao mesmo tempo mobilizassem a população do entorno nestas ações. A questão do atendimento pressupõe o conhecimento da rede e do circuito dos moradores, experiências desenvolvidas no tratamento de tuberculose são bem sucedidas quando realizam o mapeamento dos contatos e instituições nas quais circulam esta população e estruturam uma rede de atenção com outros técnicos que passam a conhecer os indivíduos em tratamento. Ainda que as situações ideais para a recuperação da qualidade de vida destas pessoas sejam utópicas, as práticas de redução de danos e riscos sociais apontam para possibilidade de intervenções visando à melhoria da saúde nos circuitos de sobrevivência e de acordo com a vida destas pessoas. Entendendose os circuitos como formas dinâmicas que transitam pelas vias da identidade e da exclusão (Adorno, 1999, p.94).

20 20 Uma outra questão no âmbito das políticas públicas é o da possibilidade de utilização de um instrumento como a LOAS ( Lei Orgânica da Assistência Social) que atribui o direito a um salário mínimo para pessoas que sejam enquadradas em situação de impossibilidades ou deficiências físicas, mentais e sociais. Grande parte da população de rua se enquadraria nessas condições. Perceber um benefício com a existência de uma rede de atenção poderia contribuir para um mínimo de autonomia. Com o objetivo de concluir esta reflexão, identificamos que a atual política pública continua sendo hegemonicamente assistencial, dentro dela desenvolve-se propostas de atuação que tem procurado, ao menos na base, utilizar uma abordagem mais compreensiva considerando a diversidade e possibilidade de autonomia da população de rua, pressupondo a existência de várias alternativas para esta população. Neste caso registram-se propostas na área de dotar moradias individuais ou coletivas para aqueles que após abordagens sucessivas concordarem em sair das ruas, o programa de moradias provisórias, colocadas como transitórias para a saída das ruas, indicam articulação com a área de habitação. Também ações articuladas com a área de zoonoses em relação ao controle sanitário dos cachorros e a sua permanência junto aos moradores. Em relação à política de albergamento procura-se realizar controle e supervisão das entidades prestadoras de serviços buscando uma melhor qualidade deste atendimento. Chegamos a encontrar em contatos estabelecidos por nós, junto a grupos de profissionais da área de assistência social, com visão mais compreensiva sobre a questão, constantes conflitos no encaminhamento administrativo junto área das administrações regionais com o setor de fiscalização e obras públicas que constantemente realiza ações de remoção de população de áreas sensíveis do ponto de vista político, em estratégias denominadas de congelamento de área. Também há conflitos com instituições religiosas e

21 21 assistenciais que doam alimentação, ferindo a dignidade das pessoas e aglomerando pessoas e resíduos em determinados locais. Entre as abordagens destes profissionais que desenvolvem ações mais compreensivas, destaca-se uma atuação comunitária, nas quais se convocam os comerciantes e moradores do entorno a participar das abordagens com os grupos de rua. Do ponto de vista da política hegemônica constata-se que esta não desenvolveu uma política pública articulada com o conceito de população em situação de rua, e em relação ao entendimento dos diferentes segmentos desta população, com uma visão de processo e diferentes encaminhamentos. Prevalece à visão tradicional do albergamento em grandes instituições, e da locação de serviços em instituições para albergamento, em que prevalece a lógica da instituição conveniada e não a visão de uma política pública compreensiva regida pelos princípios da equidade e alteridade.

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