ESTUDO DE AVALIAÇÃO EXTERNA

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1 ESTUDO DE AVALIAÇÃO EXTERNA DOS PERCURSOS PÓS FORMAÇÃO DOS DIPLOMADOS DE CURSOS PROFISSIONAIS NO CONTEXTO DA EXPANSÃO DESTA OFERTA NO SISTEMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES RELATÓRIO FINAL Lisboa, 31 de Maio de 2011

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3 ESTUDO DE AVALIAÇÃO EXTERNA DOS PERCURSOS PÓS FORMAÇÃO DOS DIPLOMADOS DE CURSOS PROFISSIONAIS NO CONTEXTO DA EXPANSÃO DESTA OFERTA NO SISTEMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES Equipa de Estudo Catarina Pereira (Coord.) Rui Godinho, Pedro Estevão, Alexandre Calado, Filipa Santos e Tiago Pereira A. Oliveira das Neves (Consultor)

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5 Índice Siglas APRESENTAÇÃO... 1 CAPÍTULO A. ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO... 3 I. Contexto da Avaliação: a expansão dos Cursos Profissionais... 3 II. Quadro metodológico de referência... 9 CAPÍTULO B: ANÁLISE DOS EFEITOS DO PROCESSO DE EXPANSÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS I. Dinâmicas de expansão do Ensino Profissional I.1. Caracterização da oferta profissionalmente qualificante I.2. Evolução inscritos/diplomados no Ensino Profissional II. Ajustamento das qualificações às necessidades do tecido produtivo II.1. Caracterização da oferta de emprego do secundário profissionalizante II.2. Balanço dos mecanismos de articulação da oferta com as necessidades do tecido socioeconómico II.3. Adequação do perfil de competências dos diplomados com as necessidades dos empregadores61 III. Impactes no domínio da empregabilidade e do prosseguimento de estudos III.1. Percursos individuais / Caracterização dos alunos dos Cursos Profissionais III.2. Acesso ao Emprego III.3. Prosseguimento de estudos III.4. Histórias de vida dos Diplomados dos Cursos Profissionais IV. Sucesso da política educativa IV.1. Factores, processos e práticas que concorrem para a efectivação do sucesso dos resultados da inserção profissional dos diplomados dos Cursos Profissionais IV.2. Contributos da expansão da oferta para o sucesso da política educativa CAPÍTULO C: PRINCIPAIS CONCLUSÕES E ACTUAÇÕES RECOMENDÁVEIS I. Reforço das vias qualificantes no sistema de educação formação II. Trajectórias dos diplomados dos Cursos Profissionais III. Factores críticos para o sucesso do ensino profissional CAPÍTULO D: ANEXOS A.1. Matriz de Indicadores e Elementos de Evidência A.2. Entrevistas semi directivas A.3. Inquérito on line a Escolas Secundárias e Escolas Profissionais A.4. Inquérito a Entidades de Acolhimento de FCT A.5. Inquérito aos diplomados de cursos profissionais A.6. Estudos de Caso

6 Índice de Quadros Quadro 1. Procedimentos de tratamento e análise da informação adoptados Quadro 2. Taxa de crescimento entre 2005/06 e 2009/10 em Cursos Profissionais por natureza da entidade promotora Quadro 3. Evolução do nº de jovens em cursos de dupla certificação de nível secundário Quadro 4. Conclusões por modalidade de ensino formação e ano lectivo Quadro 5. Diferença no número de diplomados e taxa de crescimento, por modalidade Quadro 6. Conclusões por modalidade, natureza institucional da entidade promotora e ano lectivo Quadro 7. Crescimento no número de jovens diplomados por modalidade e natureza institucional da entidade promotora do curso ( , excluindo sistema de aprendizagem) Quadro 8. Número de alunos que concluíram um curso do Ensino Profissional, por áreas de formação, no ano lectivo 2008/ Quadro 9. Factores determinantes na definição da oferta de Cursos Profissionais Quadro 10. Factores determinantes na definição da oferta de Cursos Profissionais, por natureza do estabelecimento de ensino Quadro 11. Taxa de retenção e desistência nos Cursos Profissionais e nos cursos científicohumanísticos, no Continente (2008/2009) Quadro 12. Desvio anual no secundário por modalidade de ensino Quadro 13. Desvio anual no secundário por origem sócio profissional (diplomados de CCH) Quadro 14. Desvio anual no Ensino Secundário por origem sócio profissional (diplomados de CP) Quadro 15. Desvio anual no Ensino Secundário por natureza do estabelecimento de ensino dos diplomados de CP Quadro 16. Desvio anual no secundário dos diplomados dos CP por área de estudos do curso Quadro 17. Satisfação com o curso frequentado no Ensino Secundário por modalidade de ensino Quadro 18. Satisfação geral com o curso frequentado no secundário por natureza do estabelecimento de ensino (diplomados de CP) Quadro 19. Satisfação geral com o curso frequentado por área de estudo dos diplomados de CP Quadro 20. Percentagem de pessoas ao serviço com o Ensino Secundário, segundo o escalão etário, Quadro 21. Percentagem de pessoas ao serviço, por habilitações literárias, segundo o tipo de contrato, Quadro 22. Percentagem de pessoas ao serviço, por sector de actividade, segundo as habilitações literárias, Quadro 23. Sectores de actividade com mais de 50% de empregados com habilitações literárias ao nível do Ensino Secundário, Quadro 24. Grau de conhecimento das Escolas acerca do tecido socioeconómico Quadro 25. Grau de conhecimento das Escolas acerca do tecido socioeconómico, por natureza do estabelecimento de ensino Quadro 26. Apreciação das Escolas em relação ao perfil de competências de saída dos diplomados de Cursos Profissionais Quadro 27. Natureza jurídica das entidades inquiridas Quadro 28. Dimensão das entidades inquiridas Quadro 29. Sector de Actividade das Entidades inquiridas Quadro 30. Factores determinantes para a contratação de diplomados de CP Quadro 31. Razões apontadas pelas entidades de acolhimento de FCT para não ter contratado diplomados de Cursos Profissionais Quadro 32. Distribuição de diplomados por sexo e área de formação Quadro 33. Idade dos diplomados à data de aplicação do questionário de follow up, por modalidade de ensino Quadro 34. Percentagem de diplomados de cada modalidade que mudaram de curso durante o Ensino Secundário Quadro 35. Diplomados que mudaram de curso durante o secundário, por modalidade de origem Quadro 36. Motivos para a mudança de curso (diplomados de CP, em %) Quadro 37. Motivos para a mudança de curso dos diplomados de Cursos Profissionais segundo a natureza do estabelecimento de ensino frequentado pelos jovens... 78

7 Quadro 38. Diferenças entre as proporções de motivos para a mudança de curso entre diplomados provenientes do ensino público e privado Quadro 39. Trabalho durante o secundário por modalidade Quadro 40. Trabalho durante o secundário por origem sócio profissional (diplomados dos CCH Quadro 41. Trabalho durante o secundário por nível de escolaridade da família de origem (diplomados dos CCH, em %) Quadro 42. Trabalho durante o secundário por origem socioprofissional (diplomados dos CP, em %) 82 Quadro 43. Trabalho durante o secundário por nível de escolaridade da família de origem dos diplomados dos CP Quadro 44. Duração do trabalho (diplomados de CP empregados) Quadro 45. Situação dos diplomados activos face ao emprego por modalidade de ensino Quadro 46. Duração do trabalho dos diplomados activos por modalidade de ensino Quadro 47. Diplomados que não trabalham a tempo inteiro por situação face ao prosseguimento de estudos e modalidade de ensino Quadro 48. Situação face ao trabalho dos diplomados de CP activos por estabelecimento de ensino de origem Quadro 49. Situação perante o trabalho dos diplomados de CP por área de formação Quadro 50. Situação perante o trabalho dos diplomados de CP por regiões Quadro 51. Situação perante o trabalho dos diplomados de CP por sexo Quadro 52. Vínculo contratual dos diplomados de CP empregados Quadro 53. Vínculo contratual dos diplomados de inserção duradoura por modalidade de origem Quadro 54. Vínculo contratual dos diplomados de CP, por natureza do estabelecimento de ensino de origem Quadro 55. Vínculo contratual dos diplomados de CP, por área de formação Quadro 56. Vínculo contratual dos diplomados de CP por região (NUTS II) Quadro 57. Profissões desempenhadas por área de formação dos diplomados dos CP Quadro 58. Correspondência formal entre profissão e curso dos diplomados por natureza do estabelecimento de ensino Quadro 59. Relação da profissão com expectativas profissionais por modalidade de origem (diplomados de CP) Quadro 60. Grau de satisfação face ao trajecto profissional até ao momento (diplomados de CP) Quadro 61. Relação da profissão com expectativas profissionais por modalidade de origem (diplomados inseridos de forma duradoura) Quadro 62. Grau de satisfação face ao trajecto profissional por modalidade de origem dos diplomados de nível secundário inseridos de forma duradoura no mundo do trabalho Quadro 63. Tempo de obtenção de emprego dos diplomados de CP Quadro 64. Tempo de obtenção do actual emprego, por modalidade de ensino do diplomado Quadro 65. Meio de obtenção do actual emprego Quadro 66. Expectativas pós conclusão do curso dos diplomados de CP por nível de escolaridade dominante na família Quadro 67. Comparação entre expectativas à saída do secundário e situação após 18 meses Quadro 68. Situação face ao prosseguimento de estudos dos diplomados, por habilitação dominante na família Quadro 69. Associação entre escolaridade da família e prosseguimento de estudos Quadro 70. Grau de satisfação com a FCT, por modalidade de ensino Quadro 71. Grau de satisfação com a FCT, por natureza jurídica do estabelecimento de ensino dos diplomados do CP Quadro 72. Apreciação da adesão das entidades para a participação na FCT, pelos Directores das Escolas Quadro 73. Natureza jurídica das entidades de acolhimento de FCT Quadro 74. Origem da decisão de acolhimento de alunos por parte das entidades de acolhimento da FCT Quadro 75. Participação das entidades de acolhimento de FCT em reuniões preparatórias da FCT Quadro 76. Grau de importância dos assuntos abordados nas reuniões de preparação da FCT, na perspectiva das Entidades de acolhimento da FCT Quadro 77. Processo de selecção de alunos para a FCT Quadro 78. Avaliação das competências dos alunos pelas entidades de acolhimento da FCT Quadro 79. Vantagens do acolhimento de alunos para as entidades de acolhimento da FCT

8 Quadro 80. Satisfação face ao processo de implementação da estrutura modular Quadro 81. Crescimento do número de alunos por modalidade de ensino e formação de nível secundário, entre 2005/06 e 2009/ Quadro 82. Taxa Real e Bruta de Escolarização no Ensino Secundário Quadro 83. Evolução da proporção da dupla certificação no total do Ensino Secundário Quadro 84. Evolução da taxa de abandono escolar precoce e taxa de retenção e desistência no nível secundário, em Portugal Quadro 85. Sexo dos diplomados por modalidade frequentada no Ensino Secundário (2008/09) Quadro 86. Apreciação das Escolas acerca dos efeitos da expansão dos Cursos Profissionais, ao nível dos alunos, da própria Escola e da sua articulação com o exterior Quadro 87. Concordância com a afirmação Estou num curso com prestígio, por modalidade Quadro 88. Concordância com a afirmação Estou num curso com prestígio por natureza jurídica do estabelecimento de ensino Quadro 89. Concordância com a afirmação Estou num curso com prestígio por área de estudo dos diplomados dos CP Quadro 90. Concordância com a frase sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional, por modalidade Quadro 91. Concordância com a afirmação sinto que o curso me está a preparar convenientemente para o prosseguimento de estudos, por modalidade de ensino Quadro 92. Concordância com a frase afirmação sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional, por natureza jurídica do estabelecimento de ensino dos diplomados de CP Quadro 93. Concordância com a frase sinto que o curso me está a preparar convenientemente para a vida profissional, por área de formação (diplomados de CP) Quadro 94. Concordância com a afirmação sinto que o curso me está a preparar convenientemente para o prosseguimento de estudos, por natureza jurídica do estabelecimento de ensino Quadro 95. Concordância com a afirmação sinto que o curso me está a preparar convenientemente para o prosseguimento de estudos, por área de formação Quadro 96. Tipologia de instrumentos existentes que podem contribuir para a construção de um Dispositivo Global de Acompanhamento e Monitorização da Expansão dos Cursos Profissionais Quadro 97. Quadro Síntese de Indicadores Índice de Figuras Figura 1. Quadro Lógico da Avaliação... 9 Figura 2. Matriz de relação entre os Objectivos e Dimensões de Avaliação Figura 3. Tipologia de mecanismos de articulação da oferta com as necessidades do tecido socioeconómico Figura 4. Modelo temporal de referência da Inquirição aos diplomados Figura 5. Dimensões de caracterização das trajectórias pós formação a recolher por via da Inquirição aos Diplomados Figura 6. Eixos estruturantes para o sucesso dos Cursos Profissionais

9 Índice de Gráficos Gráfico 1. Abandono escolar % da população com idade entre anos sem o secundário completo, que completou o 3.º ciclo de escolaridade ou não, e que não está inserida em qualquer programa de educação/formação... 4 Gráfico 2. Evolução da proporção de alunos do Ensino Secundário nas vias vocacionais e no ensino regular entre 1985/86 e 2006/ Gráfico 3. Proporção de jovens matriculados em Cursos Profissionais por tipo de entidade promotora e ano lectivo (%) Gráfico 4. Evolução do número de vagas em Cursos Profissionais, por área de formação Gráfico 5. Evolução da oferta nas Áreas de Estudos de Engenharia, Indústrias transformadoras e Construção Gráfico 6. Evolução da oferta nas Áreas de Estudo de Ciências Sociais, Comércio e Direito Gráfico 7. Evolução da oferta em Serviços Gráfico 8. Evolução da oferta nas áreas da Saúde e protecção social, Artes, Agricultura e Informática. 28 Gráfico 9. Origem sócio profissional dos diplomados do Ensino Secundário 2008/ Gráfico 10. Nível de escolaridade por modalidade de ensino Gráfico 11. Sexo dos diplomados por modalidade frequentada no Ensino Secundário (2008/09) Gráfico 12. Situação perante o trabalho (diplomados de CP activos) Gráfico 13. Situação face ao trabalho dos diplomados por modalidade de ensino Gráfico 14. Situação perante o trabalho dos diplomados activos de inserção consistente por modalidade de origem Gráfico 15. Situação perante o trabalho por modalidade de origem (diplomados de CP de Escolas Públicas) Gráfico 16. Correspondência entre área de formação e profissão (diplomados de CP) Gráfico 17. Diplomados que se mantiveram no mesmo emprego após obterem o diploma de nível secundário, por modalidade Gráfico 18. Expectativas pós conclusão do curso dos diplomados dos CP Gráfico 19. Via de prosseguimento de estudos pretendida Gráfico 20. Diplomados de CP face ao prosseguimento de estudos Gráfico 21. Modalidade de prosseguimento de estudos pós secundários dos diplomados que prosseguiram estudos Gráfico 22. Evolução do número de alunos matriculados no Ensino Secundário, entre 1998/99 e 2008/ Gráfico 23. Evolução do número de alunos matriculados no 10º ano de escolaridade (ensino público e privado) Índice de Mapas Mapa 1. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, nas Áreas de Estudo de Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção Mapa 2. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, nas Áreas de Estudo de Ciências Sociais, Comércio e Direito Mapa 3. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, na área dos Serviços Mapa 4. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009 em Saúde e Serviços Sociais.. 29 Mapa 5. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, nas áreas das Artes e Humanidades Mapa 6. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, na área da Agricultura Mapa 7. Distribuição territorial (segundo a localização do estabelecimento de ensino) dos diplomados do Ensino Profissional, no ano lectivo 2008/2009, na área da Informática... 30

10 SIGLAS ANESPO Associação Nacional de Escolas Profissionais CCH Cursos Científico Humanísticos CEF Cursos de Educação e Formação de Jovens CET Cursos de Especialização Tecnológica CP Cursos Profissionais CT Cursos Tecnológicos DRE Direcções Regionais de Educação EAE Ensino Artístico Especializado EEE Espaço Económico Europeus EFTA Associação Europeia de Livre Comércio FCT Formação em Contexto de Trabalho GEPE Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação INE Instituto Nacional de Estatística INO Iniciativa Novas Oportunidades ME Ministério da Educação MISI Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da Educação OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OTES Observatório de trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário PAP Prova de Aptidão Profissional SA Sistema de Aprendizagem SNQ Sistema Nacional de Qualificações

11 APRESENTAÇÃO No enquadramento do alargamento da oferta de Cursos Profissionais às Escolas Secundárias, a Avaliação Externa do Impacto da Expansão dos Cursos Profissionais no Sistema Nacional de Qualificações foi organizada de forma faseada, em torno de um conjunto coerente de componentes de trabalho que tiveram por objectivo captar as diversas dimensões chave da estruturação estratégica e operacional que suportou o relançamento do Ensino Profissional na rede pública de estabelecimentos de Ensino Secundário, assim como aferir os principais resultados e impactes associados. Na primeira fase da Avaliação, os elementos recolhidos validaram extensivamente o desafio de reestruturação da rede e de estímulo da procura dos Cursos Profissionais, sendo de salientar o reconhecimento pelo sistema de actores do Ensino Profissional da utilidade objectiva dos cursos centrada nas seguintes dimensões chave: receptividade à oferta dinamizada, apropriação dessa dinâmica por parte das Escolas e atractividade gradual dos cursos para as Escolas e para os jovens, com exemplos de sucesso de integração no mercado de trabalho, na medida em que a oferta foi ao encontro das motivações dos jovens e permitiu o desenvolvimento de competências fundamentais para o ingresso na vida activa, aspectos mais valorizados por alunos e professores (cf. Estudo de Avaliação Externa do Impacto dos Cursos Profissionais no Sistema Nacional de Qualificações, IESE/2009). O trabalho que aqui se apresenta constitui o da segunda fase da Avaliação, focada na aferição dos Impactos dos primeiros outputs de expansão pós 2004, na óptica da aferição dos efeitos nas trajectórias dos jovens após a conclusão do curso. A articulação de componentes intensivas (Entrevistas e Estudos de caso) com componentes extensivas (Inquérito às Escolas, Inquérito aos Diplomados e a Entidades de Acolhimento de Formação em Contexto de Trabalho (FCT)), centrada na multidimensionalidade de resultados ao nível dos destinatários finais directos (alunos) e dos destinatários indirectos (entidades empregadoras), permitiu dotar o Estudo de 1

12 informação empírica abundante que se encontra reflectida neste Documento, ao longo de três capítulos: CAPÍTULO A ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO, que compreende a apresentação dos objectivos do Estudo à luz do contexto de expansão dos Cursos Profissionais, do quadro metodológico de referência e do perfil de componentes de trabalho realizadas e correspondentes instrumentos de suporte técnico utilizados. CAPÍTULO B ANÁLISE DOS EFEITOS DO PROCESSO DE EXPANSÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS, que compreende os resultados alcançados com o desenvolvimento do trabalho empírico, organizado pelas Dimensões de Análise que compõem o Quadro metodológico de referência da Avaliação, designadamente (i) Dinâmicas de expansão do Ensino Profissional, (ii) Ajustamento das qualificações às necessidades do tecido produtivo, (iii) Impactes no domínio da empregabilidade e do prosseguimento de estudos e (iv) Sucesso da política educativa. CAPÍTULO C PRINCIPAIS CONCLUSÕES E ACTUAÇÕES RECOMENDÁVEIS, que compreende a sistematização das conclusões mais expressivas do Estudo, bem como elementos de natureza recomendatória que sobressaem do trabalho desenvolvido, com vista à consolidação e qualidade da expansão dos Cursos Profissionais no sistema nacional de qualificações. CAPÍTULO D ANEXOS, o relatório termina com um capítulo de Anexos que apresenta o conjunto de instrumentos de inquirição extensiva aplicados com respectivas notas metodológicas que dão conta das especificidades da sua aplicação e dos procedimentos de análise adoptados. 2

13 CAPÍTULO A. ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO I. CONTEXTO DA AVALIAÇÃO: A EXPANSÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS A aposta no alargamento e diversificação da oferta qualificante no nível de Ensino Secundário, materializada em Portugal na Iniciativa Novas Oportunidades (INO), insere se na estratégia europeia de diversificar os sistemas de ensino e garantir a atractividade das vias vocacionais. O Conselho Europeu da Educação, Juventude e Cultura aprovou, em 12 de Novembro de 2002, uma resolução sobre a promoção de uma cooperação europeia reforçada em matéria de ensino e formação profissional, a qual foi depois amplamente repercutida na declaração adoptada pelos Ministros do Ensino e da Formação Profissionais dos Estados Membros da UE, da EFTA/EEA e dos países participantes, pela Comissão e pelos Parceiros Sociais Europeus na reunião de Copenhaga realizada em 2002, como estratégia para a melhoria do desempenho, da qualidade e dos atractivos do ensino e da formação profissionais (Declaração de Copenhaga). O reforço do ensino e da formação profissional a nível europeu e nacional é entendido como uma componente essencial da realização do mercado de trabalho europeu e de uma economia competitiva e, também, como forma de atrair mais jovens para o ensino e formação e aumentar as taxas de escolarização da União Europeia: o programa da Estratégia Europa 2020 estabelece os compromissos de redução da taxa de abandono escolar da média da UE para menos de 10% e de pelo menos 40% da geração mais jovem dispor de um diploma do ensino superior. 3

14 Gráfico 1. Abandono escolar % da população com idade entre anos sem o secundário completo, que completou o 3.º ciclo de escolaridade ou não, e que não está inserida em qualquer programa de educação/formação 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 43,6 44,2 45,0 41,2 39,4 38,8 39,1 36,9 35,4 31,0 20,0 17,6 17,2 17,0 16,6 16,1 15,8 15,5 15,1 14,9 14,4 15,0 10,0 5,0 0, UE (27) Portugal Fonte: Eurostat (consultado em em 31 de Março, 2011). A diversificação da oferta de vias vocacionais devidamente valorizadas no âmbito das políticas de educação formação é apontada como uma das medidas que melhor poderia combater o fenómeno do insucesso e do abandono escolar precoce. Em Portugal, o desafio de combate ao abandono escolar precoce é ainda bastante exigente, pois apesar da evolução positiva que se tem vindo a registar, esse valor é o dobro do que se regista na média dos países da U.E. : 31% face a 14,4%, em Em simultâneo, destacamo nos no contexto internacional por uma forte disparidade em relação à distribuição dos alunos pelas diferentes vias do Ensino Secundário. Com efeito, a percentagem de alunos que em Portugal frequentava as vias vocacionais em 2001 cifrava se em 23,4% do total dos alunos do Ensino Secundário, quando no conjunto da OCDE se situava em 47,5% e 60% quando se considerava a média dos países da União Europeia 1. 1 OCDE (2002). Education at a glance: Paris: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. 4

15 Gráfico 2. Evolução da proporção de alunos do Ensino Secundário nas vias vocacionais e outras ofertas entre 1985/86 e 2006/07 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1985/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /07 Fonte: GEPE. Ensino Outras Regular ofertas Vias profissionalizantes A Reforma do Ensino Secundário (Decreto Lei n º 74/2004, de 26 de Março), em 2004, ao consignar o alargamento dos Cursos Profissionais às Escolas Secundárias públicas, criou o enquadramento para a implementação de medidas concretas de resposta aos inaceitáveis níveis de insucesso e abandono escolar que ainda caracterizam o sistema de educação português e uma resposta ao repto lançado pela OCDE de apostar na qualificação da população portuguesa tanto dos jovens, como dos adultos. Esta Reforma introduziu diversas alterações no desenho curricular e salientou a necessidade de expansão da oferta de formação profissional inicial no sistema de ensino, particularmente na vertente do Ensino Profissional que, desde a década de 1980, se encontrava confinado à actuação e oferta de um número limitado de Escolas Profissionais, muitas delas de natureza privada e muito dependentes do financiamento público (comunitário e nacional). Em 1989, com a publicação do Decreto Lei 26/89, surgem as primeiras Escolas Profissionais com o objectivo de preparar os jovens, predominantemente, para o mundo do trabalho. O processo de criação destas Escolas Profissionais representou uma inovação relativamente ao processo de criação de Escolas no sistema formal de ensino, na medida em que são criadas por contrato programa entre o Estado e os promotores, os quais podem ser actores sociais não tradicionais do sistema de ensino, 5

16 como entidades públicas e privadas, designadamente autarquias, cooperativas, empresas, sindicatos, associações, entre outros. Aos promotores cabe a responsabilidade pela concepção do projecto educativo da Escola e pela sua gestão, para a qual dispõem de autonomia administrativa, financeira e pedagógica. Contudo, a oferta de ensino profissional estava longe de cobrir o país. Tendo desempenhado um importante papel na criação de alternativas de formação profissionalizante para a população do Centro e do Interior do país, mais de metade da procura dirigida aos cursos das Escolas Profissionais não era satisfeita, impedindo, assim, muitos jovens, de aceder a uma formação pós básica, em condições de sucesso 2. A aposta de expansão dos Cursos Profissionais para o interior das Escolas Secundárias públicas veio transformar um cenário que se manteve relativamente estagnado nas últimas décadas e que conferia à oferta de ensino e formação profissional inicial de nível intermédio um segmento minoritário e tendencialmente desligado do Ensino Secundário, embora com ele se articulasse. Em resultado dessa expansão, a proporção de jovens que frequenta ofertas qualificantes no Ensino Secundário tem vindo a crescer e representava, em 2009/10, 43% dos jovens matriculados no Ensino Secundário, aproximando se, assim do ambicioso objectivo definido no Programa do XVII Governo Constitucional de fazer com que as vagas em vias profissionalizantes representassem, em 2010, metade do total de vagas ao nível do Ensino Secundário. Passados mais de sete anos do lançamento da Iniciativa Novas Oportunidades, esta assume se como uma peça chave de uma estratégia nacional de melhoria da qualificação dos portugueses que contemplou, no caso da formação inicial, a reestruturação da oferta de cursos de nível secundário susceptível de proporcionar o envolvimento de um número crescente de jovens em percursos qualificantes, com especial ênfase na expansão da oferta de Cursos Profissionais nas Escolas Secundárias públicas, a partir do ano lectivo 2004/2005, ano em que a oferta destes cursos passou a ser possível nesses estabelecimentos de ensino. 2 Cf Azevedo, Joaquim (coord), (2003). O ensino profissional em Portugal, Porto: Anespo. 6

17 É neste enquadramento que se situa o presente Estudo de Avaliação, o qual representa uma segunda fase de um Estudo iniciado em Na primeira fase, os elementos recolhidos validaram extensivamente o desafio de reestruturação da rede e de estímulo da procura dos Cursos Profissionais, sendo de salientar o reconhecimento pelo sistema de actores do Ensino Profissional da utilidade objectiva dos Cursos centrada nas seguintes dimensões chave: receptividade à oferta dinamizada; na apropriação dessa dinâmica por parte das Escolas; e na atractividade gradual dos Cursos para as Escolas e para os jovens, com exemplos de sucesso de integração no mercado de trabalho na medida em que a oferta foi ao encontro das motivações dos jovens e permitiu o desenvolvimento de competências fundamentais para o ingresso na vida activa, aspectos mais valorizados por alunos e professores. 3 3 Estudo de Avaliação Externa do Impacto dos Cursos Profissionais no Sistema Nacional de Qualificações (2009), realizado pelo IESE para a Agência Nacional para a Qualificação, I.P.. 7

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19 II. QUADRO METODOLÓGICO DE REFERÊNCIA Desde o início, a abordagem adoptada para a Avaliação Externa da Expansão dos Cursos Profissionais no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) valorizou uma perspectiva multifaseada que concentrava, numa segunda fase, a aferição dos Impactos dos primeiros outputs de expansão pós 2004, na óptica da aferição dos efeitos nas trajectórias dos jovens após a conclusão do curso. Figura 1. Quadro Lógico da Avaliação Expansão e Atractividade da oferta Condições de qualidade e inovação Desenvolvimento de redes Dimensão Escola (meso) Dimensão Formal /Política educativa (macro) Dimensão Entidades Empregadoras Dimensão Alunos (micro) Resultados de Aprendizagem Preparação para a transição para o mercado de trabalho Preparação para trajectórias de prosseguimento de estudos A aferição dos impactos dos primeiros outputs de expansão pós 2004, centrada na multi dimensionalidade de resultados, ao nível dos destinatários finais directos (alunos) e dos destinatários indirectos (entidades empregadoras) é, efectivamente, o foco principal deste Estudo, explanado nos seguintes objectivos e dimensões de análise fundamentais: 9

20 Figura 2. Matriz de relação entre os Objectivos e Dimensões de Avaliação Analisar os resultados e impactes alcançados no domínio da articulação da oferta de cursos com as necessidades do tecido socioeconómico (níveis sectorial e territorial). Dinâmicas de expansão do Ensino Profissional. Ajustamento das qualificações às necessidades do tecido produtivo. Analisar os resultados e impactes, no domínio da empregabilidade e do prosseguimento de estudos. Acesso ao Emprego. Prosseguimento de estudos. Percursos individuais. Reflexos na (re)formulação dos projectos educativos e formativos dos alunos. Analisar a eficácia da expansão nos Cursos Profissionais, na relação inscritos/diplomados. Analisar os resultados e impactes da expansão dos Cursos Profissionais sobre o Sistema Nacional de Qualificações. Reflexos em termos de abandono/permanência no sistema e conclusão. Alterações na procura das várias ofertas educativas e formativas. Reforço do SNQ por áreas de formação. Sucesso da politica educativa. O roteiro metodológico construído baseia se num dispositivo representado em forma de Matriz que associa Questões de Avaliação, Indicadores e Fontes de informação e que constitui o Quadro de Referência da Avaliação (cf. Anexo A1). O referido roteiro é estruturado numa metodologia que privilegiou uma perspectiva multi método de recolha e análise de informação junto de diferentes stakeholders do Ensino Profissional, que brevemente se descrevem e cujos detalhes técnicos de recolha de informação podem ser consultados em Anexo: 10

21 (i) (ii) Entrevistas semi directivas a observadores privilegiados e representantes do sistema de ensino e do mundo do trabalho (cf. Anexo A2); Inquérito on line a Escolas Secundárias e Profissionais (cf. Anexo A3); (iii) Inquérito on line a Entidades que receberam alunos de Cursos (iv) (v) Profissionais no âmbito da FCT (cf. Anexo A4); Inquérito aos diplomados de Cursos Profissionais, a partir da análise dos dados recolhidos pelo Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES/GEPE) referentes aos jovens que obtiveram o diploma de Ensino Secundário no ano lectivo de 2008/09 e à sua situação face ao emprego e ao prosseguimento de estudos, cerca de 18 meses após a conclusão da formação (cf. Anexo A5). Estudos de caso realizados em cinco Escolas Secundárias e Escolas Profissionais, envolvendo o contacto com os responsáveis pela organização dos Cursos Profissionais (directores de Escola e directores de Curso), os professores responsáveis pela organização da formação em contexto de trabalho, os técnicos de orientação vocacional, os diplomados e os responsáveis das entidades que acolheram os alunos na FCT. A opção por abranger Escolas Secundárias e Escolas Profissionais acautelou comparações simplistas, desajustadas face à discrepância histórica 4 na oferta de Cursos Profissionais, tendo privilegiado a identificação de factores de promoção da empregabilidade e de sucesso dos Cursos Profissionais (cf. Anexo A6). A ficha técnica seguinte sistematiza os procedimentos adoptados para o tratamento e análise da informação recolhida através de cada metodologia específica de recolha de informação, que suportaram a informação empírica analisada no Capítulo seguinte. 4 Em primeiro lugar, as Escolas Profissionais têm uma experiência de mais de 20 anos na dinamização desta oferta que naturalmente se traduz num conjunto de práticas mais consolidadas e, além disso, o processo de criação das Escolas Profissionais tem origem em parcerias locais, o que confere a estes estabelecimentos um posicionamento estrategicamente focalizado na resposta às necessidades locais de qualificações. 11

22 Unidades amostrais /Universo de referência e Base de Amostragem Estatísticas da Educação do GEPE Dados dos Quadros de Pessoal/GEP Bibliografia de referência Peritos Representantes do sistema de ensino Representantes do mundo do trabalho Universo: 460 Escolas Públicas 204 Escolas Privadas Amostragem: Base aleatória simples do universo de Escolas Públicas e Privadas. Quadro 1. Procedimentos de tratamento e análise da informação adoptados Características da recolha Análise Documental e Estatística Entrevistas semi directivas a observadores privilegiados As entrevistas permitiram abranger as seguintes dimensões de análise: Papel estratégico das ofertas profissionalmente qualificantes no conjunto das ofertas de Ensino Secundário; Articulação da oferta de Cursos Profissionais com as necessidades do tecido socioeconómico; Necessidades do mercado de trabalho de profissionais de nível III (correspondente ao nível 4 depois de entrada em vigor do QNQ); Factores de atractividade dos Cursos Profissionais junto dos empregadores; Monitorização da evolução das ofertas profissionalmente qualificantes; Desafios futuros para as ofertas profissionalmente qualificantes. Inquérito on line a Escolas Secundárias e Escolas Profissionais Contacto inicial: mensagem electrónica Método de recolha: Questionário electrónico (Web) Follow up Insistências/Tratamento de recusas: Contacto telefónico + correio electrónico (e mail). Disponibilização de apoio aos respondentes: indicado no questionário os contactos por telefone + e mail. Captura de dados: (i) Entrada de dados: digitação e recolha electrónica. (ii) Codificação: manual e automática. Software: é utilizado um formulário electrónico disponível na plataforma IESE/2ask. Técnicas de tratamento e análise de informação Construção de grelhas analíticas. Criação e reestruturação de ficheiros de dados. Produção de gráficos de resultados com múltiplos formatos. Análise de conteúdo Análise univariada e bivariada Produção de estatísticas descritivas (frequências; medidas de dispersão, de distribuição e de tendência central). Produção de tabelas de contingência com 2 variáveis (Crosstabs) e cálculo de rácios. Software: PASW Statistics Base Análise multivariada Software: PASW Categories Análise de conteúdo e categorização de questões abertas. (cont.) 12

23 Unidades amostrais /Universo de referência e Base de Amostragem Entidades que receberam alunos de Cursos Profissionais durante o ano lectivo de 2009/10, identificadas pelas Escolas. Escolas Secundárias e Profissionais. Actores envolvidos: - responsáveis (directores de Escola e directores de curso) pela organização dos Cursos Profissionais; - professores responsáveis pela organização da formação em contexto de trabalho; - técnicos de orientação vocacional; - diplomados; - responsáveis de entidades que acolheram os jovens durante a FCT Dados recolhidos pelo Observatório de Trajectos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES/GEPE) referentes aos jovens que obtiveram o diploma de Ensino Secundário no ano lectivo de 2008/09. Características da recolha Inquérito on line a Entidades de Acolhimento de FCT Contacto inicial: mensagem electrónica Método de recolha: Questionário electrónico (Web) Follow up Insistências/Tratamento de recusas: Contacto telefónico + correio electrónico (e mail). Disponibilização de apoio aos respondentes: indicado no questionário os contactos por telefone + e mail. Captura de dados: (i) Entrada de dados: digitação e recolha electrónica. (ii) Codificação: manual e automática. Software: é utilizado um formulário electrónico disponível na plataforma IESE/2ask. Estudos de caso Entrevistas semi directivas; Análise documental de informação relevante sobre os projectos. Inquérito a diplomados Procedimento de recolha: OTES/GEPE em articulação com as Direcções Regionais de Educação Período de aplicação: Inquérito Estudantes à saída do secundário 2008/2009 : Março e Julho de 2009 Questionário Integrado: Pós Secundário, Reprovações e a Saídas Antecipadas: Outubro a Dezembro de Técnicas de tratamento e análise de informação Análise univariada e bivariada Produção de estatísticas descritivas (frequências; medidas de dispersão, de distribuição e de tendência central). Produção de tabelas de contingência com 2 variáveis (Crosstabs) e cálculo de rácios. Software: PASW Statistics Base Análise multivariada Software: PASW Categories Análise de conteúdo e categorização de questões abertas. Análise de conteúdo; Grelha de estruturação do Estudo de caso; Construção tipológica de trajectórias dos diplomados. Análise univariada e bivariada Produção de estatísticas descritivas (frequências; medidas de dispersão, de distribuição e de tendência central). Produção de tabelas de contingência com 2 variáveis (Crosstabs) e cálculo de rácios. Software: PASW Statistics Base Análise multivariada Software: PASW Categories 13

24

25 CAPÍTULO B: ANÁLISE DOS EFEITOS DO PROCESSO DE EXPANSÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS I. DINÂMICAS DE EXPANSÃO DO ENSINO PROFISSIONAL O ponto relativo às Dinâmicas de Expansão do Ensino Profissional começa por apresentar um conjunto de elementos de caracterização genérica da oferta profissionalmente qualificante que dá conta da expressão alcançada pela expansão dos Cursos Profissionais no conjunto das restantes ofertas de Ensino Secundário. Desta visão mais global, parte se para uma descrição do perfil da oferta de Cursos Profissionais, na sua diversidade temática e dispersão territorial que enquadra a análise sobre as estratégias de definição das Escolas para efeitos de definição da oferta. A abordagem às Dinâmicas de Expansão do Ensino Profissional abrange um terceiro patamar de análise que se centra na forma como a expansão dos Cursos Profissionais é vivida do lado dos jovens, abrangendo elementos que caracterizam as suas trajectórias de escolaridade ao longo do curso e as expectativas que produzem face ao seu futuro. I.1. Caracterização da oferta profissionalmente qualificante I.1.1. Perfil de evolução da oferta O crescimento acelerado do número de matriculados no ensino profissional em Escolas Públicas é o efeito mais evidente do processo de expansão dos Cursos Profissionais. Como consequência, o peso relativo da oferta pública no contexto do ensino profissional alterou se, passando de uma posição marginal 11,6% do total de matriculados em Cursos Profissionais em 2005/06, para uma posição predominante com 58% desse total em 2009/10. 15

26 Gráfico 3. Proporção de jovens matriculados em Cursos Profissionais por tipo de entidade promotora e ano lectivo (%) 2009/10 58,6 41,4 2008/09 58,8 41,2 2007/08 50,2 49,8 2006/07 33,3 66,7 2005/06 11,6 88, Público Privado Fonte: GEPE ME e Turismo de Portugal. Contudo, o crescimento da oferta pública de ensino profissional não se fez à custa do ensino profissional privado. Ao invés, o número de matriculados em Escolas Privadas cresceu 37,9% entre 2005/06 e 2009/10, ou seja, o crescimento acelerado do número de cursos e de matriculados do ensino profissional nas Escolas Públicas estará a ter um efeito de spill over para o ensino privado, arrastando consigo também o crescimento do número de matriculados nestas Escolas. Quadro 2. Taxa de crescimento entre 2005/06 e 2009/10 em Cursos Profissionais por natureza da entidade promotora Natureza da entidade promotora Taxa de crescimento (%) Público 1378,9 Privado 37,9 Total 294,1 Fonte: GEPE ME e Turismo de Portugal. Aliás, se atendermos à evolução do nº de jovens nas várias ofertas de dupla certificação de nível secundário, verificamos que apenas os Cursos Tecnológicos viram reduzida a sua expressão em número de alunos, o que, aliás, já vinha acontecendo desde o ano lectivo de 2000/01 por opção de gestão política do sistema e da sua clarificação. Os Cursos de Educação e Formação de Jovens registaram menos 16

27 procura no último ano lectivo, o que se prende com a redução de vagas neste tipo de curso no nível secundário de ensino. Quadro 3. Evolução do nº de jovens em cursos de dupla certificação de nível secundário Modalidades de educação e formação Cursos Tecnológicos Cursos Profissionais Cursos de Aprendizagem Cursos de Educação e Formação Cursos do Ensino Artístico Especializado 2005/ / / / /10 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 Total , , , , ,0 Fontes: GEPE Ministério da Educação e IEFP (Dados referentes aos Cursos de Aprendizagem). Os dados de 2009/10 são provisórios. Atendendo à evolução da importância relativa das diferentes modalidades que compõem a via de dupla certificação do Ensino Secundário constata se que o aumento de alunos matriculados no secundário, a partir de 2006/07 deve se essencialmente ao aumento muito significativo do número de alunos inscritos em Cursos Profissionais. Como se pode verificar, o ensino profissional passou de cerca 30,7% dos jovens matriculados em ofertas de dupla certificação em 2005/06 para 73,8% em 2009/10, substituindo os cursos tecnológicos como modalidade dupla certificação predominante entre os jovens no sistema de educação formação português. O efeito destas transformações ao nível da efectiva certificação dos jovens medida pelas conclusões dos respectivos cursos sofre, naturalmente, uma décalage inerente ao seu tempo de conclusão. Quadro 4. Conclusões por modalidade de ensino formação e ano lectivo Modalidade de ensino formação 2005/ / / /09 Nº % Nº % Nº % Nº % Cursos Científico Humanísticos , , , ,1 Cursos Tecnológicos , , , ,2 Cursos Profissionais , , , ,1 Cursos de Aprendizagem ,3 Cursos de Educação e Formação Tipo , , , ,1 Cursos de Educação e Formação Tipo , , , ,3 Cursos do Ensino Artístico Especializado 283 0, , , ,7 Total , , , ,0 Fonte: GEPE-ME 17

28 Quadro 5. Diferença no número de diplomados e taxa de crescimento, por modalidade Modalidade de ensino formação Diferença Taxa de crescimento(%) Cursos Científico Humanísticos ,6 Cursos Tecnológicos ,1 Cursos Profissionais ,2 Cursos de Educação e Formação Tipo ,5 Cursos de Educação e Formação Tipo ,0 Ensino Artístico Especializado ,1 Total ,6 Fonte: GEPE ME. Não foram considerados dados relativos aos cursos de Aprendizagem uma vez que o GEPE ME só disponibilizar dados para esta modalidade a partir de 2008/09. As tendências ao nível da oferta encontram analogias evidentes ao nível da certificação, na medida em que, em primeiro lugar, aumenta a capacidade geral do Sistema de Ensino na conferência de qualificações de nível secundário: em 2008/09, obtiveram um diploma de Ensino Secundário mais jovens do que em 2005/06, correspondendo a um acréscimo de cerca de 22,6%. Em segundo lugar, este crescimento assenta sobretudo no crescimento do número de diplomados de Cursos Profissionais, que quase duplica no período considerado, correspondendo a mais conclusões em 2008/09 do que em 2005/06. Também os CEF de tipo 5 e 6 contribuem para este acréscimo com diplomados. Este crescimento deve um importante contributo à Escola pública, como se demonstra nos quadros em baixo. 18

29 Quadro 6. Conclusões por modalidade, natureza institucional da entidade promotora e ano lectivo Modalidade Natureza institucional 2005/ / / /09 Nº % Nº % Nº % Nº % Total , , , ,0 CCH Público , , , ,3 Privado , , , ,7 Total , , , ,0 CT Público , , , ,5 Privado , ,3 0 0, ,5 Total , , , ,0 EAE Público , , , ,0 Privado 13 4,6 11 3,6 32 8,0 22 5,0 Total , , , ,0 CP Público 594 7, , , ,6 Privado , , , ,4 Total , , , ,0 CEF5 Público , , , ,6 Privado 11 6, , , ,4 Total , , , ,0 CEF6 Público 72 86, , , ,5 Privado 11 13, , , ,5 Total * * * * * * ,0 CA Público * * * * * * ,0 Privado * * * * * * 0 0,0 Total , , , ,0 Total Público , , , ,5 Privado , , , ,2 Fonte: GEPE ME. * Dados não disponíveis. Quadro 7. Crescimento no número de jovens diplomados por modalidade e natureza institucional da entidade promotora do curso ( , excluindo sistema de aprendizagem) Modalidade Natureza institucional Diferença Taxa (%) Total ,6 CCH Público ,8 Privado ,5 Total ,1 CT Público ,3 Privado ,9 Total ,1 EAE Público ,4 Privado 9 69,2 Total ,2 CP Público ,0 Privado ,1 Total ,5 CEF5 Público ,9 Privado ,1 Total ,0 CEF6 Público ,2 Privado ,6 Total ,6 Total Público ,7 Privado ,0 Fonte: GEPE ME 19

30 As Escolas Secundárias públicas, no seu conjunto, certificaram em 2008/09 mais jovens com o nível secundário do que em 2005/06 correspondendo a 64,9% do crescimento total no número de diplomados de nível secundário registado neste período e é no ensino profissional que está o maior peso deste acréscimo: com mais diplomados do que em 2006, o ensino profissional é responsável por 83,3% do crescimento do número de diplomados em Escolas Públicas. Com efeito, estes dados ilustram bem o progresso registado pelo sistema público na oferta deste tipo de certificação, pois o número de jovens certificados com um diploma de ensino profissional por uma Escola pública cresceu mais de 10 vezes no período considerado correspondendo em 2009 a 46,6% dos diplomados nesta modalidade, contra apenas 7,9% em O número de diplomados com o Ensino Secundário oriundos de instituições privadas, apesar de quantitativamente inferior, cresce praticamente ao mesmo ritmo do da Escola pública 20,0%, contra 19,7% nesta última. EM SÍNTESE, a partir de 2005 assiste se a um crescimento muito rápido do número de alunos matriculados nos Cursos Profissionais a par do envolvimento de um número largamente maioritário das Escolas Secundárias nesta oferta, fruto da forte aposta de expansão dos Cursos Profissionais que transformou nos anos recentes: (i) (ii) o Ensino Profissional, numa via de qualificação inicial e escolarização disponível a nível nacional; e as Escolas Secundárias, em Escolas com diferentes modalidades de ensino, evolução independente da sua experiência e vocação anterior para as vias profissionalizantes. I.1.2. Distribuição territorial e de áreas de formação da oferta profissionalizante A expansão dos Cursos Profissionais para as Escolas Secundárias públicas, a partir do ano 2004/2005, permitiu aos alunos um maior leque de opções de conclusão do Ensino Secundário, através de uma via qualificante com forte ligação ao mundo do trabalho, reflectida na componente de formação técnica de horas com 420 horas de formação em contexto de trabalho, para além de uma componente de formação comum a todas as ofertas de nível secundário (componente de formação 20

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