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1 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Uma vez firmado o compromisso, o descumprimento das obrigações assumidas acarretaria em pagamento de multa diária. As partes obrigar-se-iam a cumprir o que fora assumido. Os moradores e a prefeitura trabalharam juntos para a negociação desse acordo e para a implantação do programa. A associação de bairro, liderada pelo Sr. José de Oliveira, o Zé dos Pinheiros 19, participou ativamente do processo e tinha consciência de que o sucesso do programa dependia de todos, e com isso, os moradores poderiam permanecer em suas casas. (FIGURAS 5.40 e 5.41) Segundo o Zé dos Pinheiros, a maioria dos moradores só pensa em pavimentar as ruas, e se esquece de que é necessária a implantação de infra-estrutura básica. Mas, ao final, 93% dos moradores aderiram ao programa. A prefeitura trabalhou intensamente no convencimento da população, com reuniões, folhetos informativos e disponibilizando a sua equipe para assessoria técnica. (FIGURAS 5.40, 5.41 e 5.42) A população desenvolveu a sua parte fazendo as calçadas ecológicas e plantando as árvores. (FIGURA 5.43) Figura Reunião da prefeitura com a comunidade Fonte: SHAMA (2002) Figura Reunião na sede da Associação de Moradores para discutir sobre o TAC Fonte: SHAMA (2002) Figura Folheto educativo e informativo elaborados pela prefeitura Fonte: SHAMA (2003) Figura O plantio de grama para a calçada ecológica Fonte: SHAMA (2003) 19 Entrevista com o Sr. José Oliveira em 11 Nov

2 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Figura Planta do loteamento do Bairro Jardim dos Pinheiros Fonte: SHAMA 177

3 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Observa-se na planta de loteamento que as condições topográficas do sítio foram desconsideradas. As ruas são ortogonais e os lotes regulares. A visita ao Jardim dos Pinheiros 20 deu-nos a agradável sensação de estarmos num lugar bucólico, sobretudo às margens da represa. A vista é muito bonita e até esquecemos que ela ainda continua poluída. (Figuras 5.45 e 5.46) Figura Vista da represa Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura A tranquilidade do bairro permite que as crianças brinquem na rua Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Em entrevista com moradores pudemos notar o amor que eles têm para com o lugar. Constituída em sua maioria de pessoas simples, essa população lutou muito para comprar suas casas. Entretanto, segundo informações do Sr. José, muitos dos moradores que fizeram parte do início do Programa, se mudaram, principalmente com a valorização dos imóveis, que continuam se valorizando com a chegada do Rodoanel. Figura Descanso Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura Lazer às margens da represa Fonte: ITIKAWA 05 Nov A visita ao Jardim dos Pinheiros contou com a presença de Marinaldo, o Nardo, funcionário da SHAMA do Departamento de Educação Ambiental em 05 Nov

4 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA A vida no bairro transcorre tranqüila e pacata, crianças, idosos, animais refestelavam-se à beira da represa na sombra das árvores, como nas cidades do interior. Poucos carros, somente o trânsito local, o que possibilita às crianças brincarem na rua. (FIGURAS 5.47 e 5.48) Figuras 5.49 e Rua dos pinheiros único acesso ao bairro, onde se desenvolve o comércio local Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 O bairro possui somente um acesso, feito com o aterramento de um braço da represa, e que adentra o loteamento como Rua dos Pinheiros (FIGURAS 5.49 e 5.50), local de parada dos ônibus (ligação com a área central do município) e dos poucos estabelecimentos comerciais (padaria, papelaria, lojinhas de roupas). Há ainda, a presença de uma escola. Figura As casas construídas nos lotes subdivididos não têm recuos laterais Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura Alguns incorporaram outros lotes Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 As ruas possuem sinalização de trânsito e as calçadas ecológicas apresentam-se bem conservadas e limpas. 179

5 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Muitos dos lotes foram subdivididos, mostrando-se adensados uma vez que não há recuos laterais entre as moradias (FIGURA 5.51). Nota-se a presença de lotes maiores (FIGURA 5.52), que ao invés de desmembrarem, incorporaram outro lote. Esses pode-se dizer que têm padrão médio-alto. Figura Há muitas casas sem acabamento Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura Há outras com padrão construtivo. Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura A quadra poliesportiva. Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura A escola Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 O aspecto das residências é heterogêneo. Há as que se apresentam sem acabamento (FIGURA 5.53), tanto nos lotes maiores como nos menores, e outras, em situação oposta, com materiais nobres como os vidros temperados (FIGURA 5.54). De modo geral, as casas não possuem recuos laterais e são de dois ou três pavimentos. Os equipamentos comunitários restringem-se à quadra para atividades desportivas (FIGURA 5.55) e à escolinha de 1ª a 4 ª série (FIGURA 5.56). Conforme informações do Sr. José, a escolinha e a quadra foram construídas por iniciativa dos moradores, com apoio técnico e materiais cedidos pela prefeitura. 21 Fonte: Programa de Transporte Urbano de São Bernardo do Campo PTU-SBC 180

6 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Figura A estação de tratamento de esgoto do Bairro Jardim dos Pinheiros Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figura O processo biológico não utiliza nenhum produto químico Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 Figuras 5.59 e As obras do Rodoanel nas proximidades do bairro Fonte: ITIKAWA 05 Nov.2008 A Estação de Tratamento de Esgoto está funcionando e recebe a visita periódica de técnico da SABESP para manutenção (FIGURAS 5.57 e 5.58). O inconveniente, segundo o técnico que fazia a manutenção, é que depois do processo de decantação e filtragem restam os resíduos sólidos que precisam ser constantemente retirados. O cenário que se apresenta no bairro é de notória recuperação ambiental, com programas de compensação ambiental, como, por exemplo, do Programa de Transportes Urbanos PTU 21 de São Bernardo, que pretende plantar cerca de sete mil árvores de espécies nativas às margens da represa como compensação pelas obras de intervenção viária no município. Esse quadro de recuperação é quebrado pela visão das obras do Rodoanel, logo na entrada e nas proximidades do loteamento. (FIGURAS 5.59 e 5.60) As obras viárias são necessárias para desafogar o trânsito da metrópole e dos municípios vizinhos, mas sua execução está causando um grande impacto ambiental na região. As campanhas de educação ambiental complicam-se,quando explicam aos 181

7 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) moradores de mananciais que eles têm que respeitar o ambiente, não desmatar e colaborar para que não haja assoreamento dos mananciais, enquanto está a sua frente esse cenário de devastação. Síntese e discussão dos aspectos envolvidos nas Ações de Recuperação dos casos escolhidos As intervenções nos bairros Jardim Carminha e Jardim dos Pinheiros foram implantados na mesma época. Embora os dois sejam denominados bairros ecológicos e tenham sido urbanizados, existem diferenças fundamentais entre eles, conforme citado anteriormente. Os loteamentos irregulares possuem terrenos demarcados com área mínima, quadras e ruas, e de certa forma, obedecem a uma implantação, apesar de não haver uma preocupação ambiental e infra-estrutura de saneamento básico. O processo de urbanização restringe-se a implementação de infra-estrutura básica e ao trabalho de conscientização da população moradora, não implicando em alterações nas dimensões dos lotes, nem na regularização fundiária. Já as favelas localizam-se em áreas invadidas (particulares ou públicas), com moradias construídas aleatoriamente, sem nenhum critério técnico, sem condições de habitabilidade. O processo de urbanização é mais complexo, além da necessidade de projetos urbanísticos e paisagísticos, há ainda os problemas de remoções, alojamentos provisórios, segurança dos funcionários, etc. As ações previstas no Projeto de Lei Específica e no Plano Diretor de São Bernardo do Campo definem estes bairros como áreas a serem recuperadas urbana e ambientalmente. O projeto de Lei Específica prevê para estes dois bairros áreas de urbanização de Ocupação Dirigida, Subárea de Ocupação Especial SOE, com implantação de infraestrutura sanitária e reurbanização de favelas, por meio de ações integradas dos setores públicos, privados e população moradora. Já o PDSBC prevê para estas áreas, que estão na Macrozona de Recuperação Ambiental MURA, intervenções para recuperação sócio-ambiental, adequando-as às novas formas de ocupação territorial sustentável. O Bairro dos Pinheiros foi classificado como uma Zona Especial de Interesse Ambiental 2 ZEIA 2, e Zona de Interesse Social 4 ZEIS 4, que além das ações citadas acima, necessitam da regularização fundiária. Já a Favela Carminha foi classificada como ZEIS 5, referente a assentamentos precários, que necessitam de projetos de reassentamento. 182

8 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA As ações de recuperação promovidas pelo Programa Bairro Ecológico intervêm nestas áreas de modo a recuperar diversos aspectos fundamentais que de certa forma são diretrizes do projeto de Lei Específica e estão contemplados também pelo Plano Diretor. Entretanto, embora existam avanços importantes a serem valorizados, limites a estas ações devem ser ressaltados, uma vez que elas não necessariamente promoveram melhora na qualidade ambiental e, principalmente dos recursos hídricos. Os aspectos elencados na parte inicial do capítulo são fundamentais para análise dos casos selecionados: implantação do assentamento, habitação, saneamento, destino dos resíduos sólidos, acessibilidade, sistema viário e transportes, áreas verdes e equipamentos públicos, participação da comunidade, educação ambiental, geração de emprego e renda. Com base nos aspectos fundamentais que devem ser equacionados em áreas de mananciais, elencados no início do capítulo, o quadro a seguir sintetiza as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos bem como apresenta os avanços e problemas encontrados. A implantação do assentamento do Jardim dos Pinheiros consistiu na pavimentação das ruas com o asfalto ecológico, feitura de calçadas com 45% de gramado e onde foram possíveis, quintais permeáveis. No Jardim Carminha foram removidos todos os barracos (em área de risco a enchentes, deslizamentos, etc), feito taludamento de encostas, canalização do córrego e abertura de via, ao longo da qual foram implantadas as casas. No loteamento irregular Jardim dos Pinheiros foram removidas as edificações que estavam em área de 1ª Categoria, a fim de minimizar os impactos ambientais. Já, as ações na favela foram mais complexas, a implantação do projeto foi feita em várias etapas e a remoção também. Por não ter como abrigar todos os moradores atingidos nos alojamentos, as obras foram feitas por trechos: assim que um trecho era concluído, as famílias que estavam no alojamento eram reassentadas, dando lugar para outras, onde se iniciariam as obras de outro trecho, e assim, sucessivamente. Apesar da implantação do loteamento Jardim dos Pinheiros não respeitar os aspectos topográficos do sítio, com ruas de traçado ortogonal, isto lhe conferiu um aspecto claro e organizado; enquanto que no Carminha, incrustado em área fundo de vale, o aproveitamento de um terreno de encosta deu ao bairro uma aparência labiríntica, com ruas tortuosas, vielas sem saída e quadras muito adensadas. Vale ainda lembrar que as casas no Carminha foram implantadas ao longo da rua (ou do córrego) no que seria uma APP. 183

9 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Quadro 1 Quadro 5.1. Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos Quadro síntese com as principais ações realizadas no âmbito das intervenções dos casos escolhidos casos escolhidos Aspectos a serem considerados em Ações de Recuperação de Habitações em Áreas de Mananciais Jardim Carminha Jardim dos Pinheiros Avanços Problemas Implantação do assentamento Remoção de todos os barracos Contenção de Encostas Canalização do córrego Pavimentação ecológica Asfalto ecológico Calçada ecológica Remoção de edificações em área de 1a categoria Facilidade de acesso Maior segurança Retirada dos moradores em APPs e áreas de risco Não há esgoto correndo pelas ruas No Jd. Carminha o córrego foi canalizado sobre o qual passa uma rua onde foram implantadas as casas. As ruas têm traçado confuso No Jd. dos Pinheiros as ruas são regulares, porém não respeitam os aspectos físicos do sitio. Habitação Moradias construídas pelo sistema de mutirão Lotes de 48 m2 Material somente para o embrião Lotes mínimos de 125 m 2 e regulares Moradias construídas com recursos próprios Condição mais digna de moradia Sem uma fiscalização efetiva, a maioria dos proprietários está verticalizando as suas casas, adensando os bairros. Muitas casas ainda estão inacabadas.muitas casas ainda estão inacabadas. Saneamento Afastamento de esgoto Drenagem asfalto ecológico Abastecimento de água Estação de tratamento de esgoto Drenagem asfalto ecológico Abastecimento de água Deixaram de lançar esgoto in natura diretamente nos cursos d água O sistema de drenagem é eficiente Ambos possuem rede de água O adensamento pode prejudicar a estação de tratamento que é limitado O asfalto ecológico exige muitos cuidados para não ser impermeabilizado Resíduos sólidos Coleta de lixo Coleta de lixo O lixo não é depositado no ambiente Alguns moradores estão jogando entulho Acessibilidade Calçadas estreitas Ruas estreitas Calçadas estreitas Ruas amplas As ruas pavimentadas trouxeram a facilidade de acesso Dificilmente um cadeirante pode circular pelas calçadas de ambos os bairros As ruas estreitas não permitem que carros fiquem estacionados, trazendo problemas de segurança. Sistema viário e transportes Abertura de ruas Traçado irregular Varias linhas de ônibus Ruas regulares Traçado ortogonal Uma linha de ônibus Rodoanel Permite acesso dos correios, entregadores, ambulâncias e da policia A facilidade de acesso e oferta de transporte público reflete na valorização dos imóveis e induz a uma ocupação ainda maior Áreas verdes e equipamentos públicos Calçadas ecológicas Praças Parque linear Escola de 1º Grau Creche Reserva de área verde Margens da represa em processo de regeneração Creche Quadra poliesportiva Maior permeabilidade do solo Áreas de lazer para a comunidade Recuperação de mata no Jd. dos Pinheiros No Jd. Carminha as áreas verdes são exíguas restringindo-se a sobras de lotes O parque linear é separado do núcleo por uma rua bastante movimentada. Participação da comunidade Associação de moradores com lideres bastante ativos. Para o programa foi necessário a adesão de todos os moradores Discussões sobre os interesses da comunidade Fazer reivindicações Associação de moradores, representado por um líder Adesão de 93% dos moradores Para efetivação do Programa é imprescindível a participação de todos os moradores Nem todos os moradores aderiram ao Programa. Muitos dos moradores que iniciaram o Programa já se mudaram. Muitos dos novos moradores não conhecem e não acompanham o Programa Educação ambiental Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente Conscientização da comunidade na manutenção e melhoria do ambiente A adesão de grande parte dos moradores colaborou para a implantação das ações do Programa O processo de educação ambiental tem que ser contínuo, necessitando de monitoramento permanente. Muitas calçadas foram concretadas. O asfalto vem sendo impermeabilizado por resíduos de obras e óleo dos carros. Geração de emprego e renda Cursos e práticas de culinária, artesanato Capacitação profissional no SEDESC Cursos e práticas de culinária, artesanato Capacitação profissional no SEDESC Possibilidade de gerar renda As tentativas de que se tem noticia não foram efetivas nos Bairros. Fonte: elaborado pela autora 184

10 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA No que se refere à habitação, no Jardim dos Pinheiros estão implantadas em lotes de no mínimo 125 m² e foram construídas com recursos próprios. No Jardim Carminha, as casas foram implantadas em lotes em torno de 48 m². Os dois bairros sofrem o processo de verticalização, devido à falta de controle do município às questões edilícias, e alguns proprietários no ímpeto de aumentar as suas moradias até esquecem-se de deixar as condições mínimas de iluminação e ventilação nos cômodos. Porém, há outro problema: o da rotatividade dos imóveis devido à valorização. Apesar de não ser permitida a venda destes no caso do Carminha, mesmo assim eles são vendidos ou trocadas. Entretanto, o principal problema para a Sub-bacia Billings é o quesito saneamento, sobretudo, o esgotamento sanitário. As ações no Carminha previram que o esgoto deveria ser afastado e que no Jardim dos Pinheiros fosse construída uma estação de tratamento de esgoto. Com as ações implementadas, o esgoto não corre a céu aberto nos dois bairros, que aparentemente ficaram livres da poluição local. O tratamento de esgoto do Pinheirinho lança o efluente com 93% de limpidez, o que representa uma melhora significativa para a qualidade das águas da represa. Porém, no Carminha, não foram executadas as obras complementares (o tratamento primário, a Estação Elevatória de Esgoto e o Coletor Tronco) para o afastamento do esgoto, então, o esgoto in natura das casas é despejado no córrego que vai para a represa. A drenagem das ruas é eficiente com a pavimentação com o asfalto ecológico, que além de ser poroso possui poços de retenção. As calçadas parcialmente gramadas também colaboram para retenção das águas pluviais. No entanto, essas ações necessitam de monitoramento constante, para que mantenham as suas propriedades. Com relação ao abastecimento de água e ao fornecimento de energia elétrica, os dois bairros foram favorecidos pela formalização de acordos entre concessionárias, prefeitura e moradores e foram possibilitados pelo Plano Emergencial para as obras emergenciais. Os resíduos sólidos, antes lançados no ambiente, enterrados ou queimados, agora são coletados e afastados desses locais. No que se refere à acessibilidade nas calçadas, nas ruas mais íngremes tem-se verdadeiros muros para vencer os desníveis, não sendo atendido o conceito de passeio público porque é impossível transitar por elas. Também é o caso das calçadas ecológicas, onde dificilmente um deficiente físico conseguirá circular. Já o sistema viário tem um importante papel na vida urbana, uma vez que a permanência dessa população em área de mananciais é inevitável, faz-se necessário 185

11 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) dotá-los com esses benefícios, conforme já foi comentado. As ruas pavimentadas e saneadas permitem fácil acesso interno e externo aos bairros. Os sítios onde foram implantados deram características diferentes aos bairros. O Pinheirinho possui um único acesso, o que lhe dá maior privacidade; o Carminha está encravado entre vários bairros, o que lhe permite maior conectividade entre eles. Com relação ao transporte público, o Jardim dos Pinheiros dispõe de uma linha de ônibus ligando-o à área central, enquanto que o Carminha dispõe de várias linhas ônibus ligando-o ao centro e a outros bairros. Com relação às áreas verdes e equipamentos públicos o Jardim dos Pinheiros é dotado de uma reserva de vegetação, área de lazer às margens da represa, quadra poliesportiva e uma escolinha de 1ª a 4ª série. O Carminha, nesse aspecto, apresenta-se deficiente, com áreas verdes restringindo-se a sobras de terrenos; a área de lazer é um Parque Linear que tem seu uso prejudicado por uma rua movimentada; e a escola e a creche lindeiras ao bairro atendem somente crianças até a 4ª série do Ensino Fundamental. A participação da comunidade foi e ainda é fundamental, dela depende o resultado do programa. No Jardim dos Pinheiros, 93% dos moradores aderiram ao Programa. No caso do Carminha foi necessária a adesão de todos, uma vez que todos seriam removidos, concordando ou não com o Programa. A importância da participação da comunidade está nas discussões sobre os assuntos de interesse local, juntamente com as autoridades competentes, para assim, firmarem o Termo de Ajustamento de Conduta, permitindo a permanência dessa população na área de mananciais. Para tanto, dependem da continuidade das ações implementadas, que estão vinculadas às qualidades urbanas e ambientais. A educação ambiental é uma das questões mais importantes do programa, nela está vinculada a sua efetivação e continuidade. Por isso, o trabalho de conscientização e manutenção das ações com os jovens e novos moradores devem ser permanentes. Para a geração de emprego e renda, a prefeitura promove nesses bairros cursos de culinária, costura artesanato, etc., mas, segundo a líder comunitária do Carminha, por enquanto as tentativas ainda não foram eficientes. Os cursos de capacitação profissional são dados na Secretaria de Desenvolvimento Social SEDESC na área central do município. Dentre os aspectos apontados há uma inegável positividade nas ações, mesmo que não em sua plenitude. No que se refere ao principal impacto aos mananciais gerado 186

12 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA por essas ocupações irregulares, os efluentes líquidos e sólidos lançados nos cursos d água foram tratados ou pelo menos não correm a céu aberto. No caso do Carminha, a complementação do projeto de afastamento do esgoto certamente contribuirá na diminuição de carga poluente na Sub-bacia Billings. Outro grande problema apresentado, o da habitação, foi de certa maneira atendido. A população, sobretudo da favela, conseguiu construir suas casas em alvenaria, muito embora um grande número não tenha acabamento ou seguido o projeto oferecido e, tenha deixado compartimentos sem iluminação e ventilação adequados, prejudicando as condições de habitabilidade. No entanto, foi um grande avanço o trabalho dos organismos públicos conjuntamente às comunidades para a recuperação e mitigação dos passivos ambientais. O Programa Bairro Ecológico é um processo contínuo, necessitará de um monitoramento constante para que não se perca o que foi conquistado e se avance em direção às soluções referentes. O Bairro Ecológico surgiu de ações práticas em ocupações irregulares, envolvendo a comunidade e órgãos institucionais, com o objetivo de mitigar impactos ambientais causados por estes assentamentos. As ações foram possibilitadas pelas mudanças de posturas políticas, que permitiram gestão mais participativa e descentralizada com o objetivo de solucionar as questões relativas à moradia e à preservação ambiental dentro dos parâmetros ambientais e legais. 187

13 .

14 CONCLUSÃO O acelerado processo de urbanização das grandes cidades do mundo vem apresentando um cenário intimamente articulado aos conflitos ambientais. De um lado, a crescente urbanização das cidades, ocorrida principalmente a partir de meados do século XX, gera cada vez mais demandas da população, particularmente a de baixa renda, por moradias e infra-estrutura. Do outro, devido principalmente à ausência de políticas públicas, tais populações acabam por ocupar áreas impossibilitadas de serem ocupadas, inaptas à urbanização, em áreas frágeis, geológica e ambientalmente vulneráveis. No âmbito das metrópoles brasileiras, particularmente da Região Metropolitana de São Paulo RMSP, a ausência de uma verdadeira política habitacional, aliada ao aumento da pobreza, conseqüência da falta de oportunidade de empregos e da má distribuição de renda, geram, além de insegurança, violência e marginalidade, inúmeros problemas ligados ao processo de ocupação do espaço urbano. Sem uma política habitacional voltada à população de baixa renda, a expansão urbana periférica da RMSP alcançou, desde meados do século XX, áreas frágeis e ambientalmente protegidas para a produção hídrica da população as áreas de proteção dos mananciais. Num processo de ocupação precário, predador desmatando, lançando esgoto e lixo nos córregos e rios e provocando a deterioração da qualidade das águas tal ocupação vem colocando em risco o abastecimento de água da população da região metropolitana. Além da degradação das águas destinadas ao abastecimento púbico, a ocupação afeta a geração de energia, o esgotamento sanitário, o controle de enchentes, o lazer e a pesca. E as demandas relativas à urbanização como a implementação de infra-estrutura básica, de sistemas viários e de transportes públicos, induzem, por sua vez, à consolidação e à contínua expansão urbana. O agravamento do quadro de deterioração das águas dos principais mananciais da RMSP, gerado principalmente pelos efluentes domésticos advindos das ocupações irregulares, vinculam-se, sobretudo, à ausência de integração de políticas públicas particularmente urbanas e ambientais nas diferentes esferas de governo que ali atuam (Estado e Municípios). A reversão deste cenário nestas áreas não pode ser tratada 189

15 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) isoladamente, uma vez que a gestão dos recursos hídricos está intimamente ligada aos aspectos das dinâmicas espaciais e atividades socioeconômicas existentes em cada município, particularmente no caso da região metropolitana. As políticas ambientais e urbanas instituídas pela Constituição Federal de 1988 e reforçadas pela Estadual de 1989 procuram alterar esta conjuntura. Neste contexto, desde 1990, vem sendo implementado, no âmbito da RMSP, um conjunto de políticas ambientais e urbanas que busca alterar esta realidade. O objetivo pretendido é que tais políticas devam ser capazes de intervir e reorientar os processos de ocupação das áreas de proteção e recuperação de mananciais, garantindo a prioridade de atendimento às populações residentes sem desconsiderar fatores sociais, culturais e econômicos, além de diminuir as cargas poluidoras da represa e reprimir a expansão urbana desordenada, minimizando assim, o quadro de degradação ambiental. No Estado de São Paulo, destaca-se em 1991, a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei 6733/1991), que busca instituir uma nova cultura de planejamento ambiental. Esta lei dividiu o território em bacias hidrográficas, um novo recorte regional que leva em consideração um limite ambiental, perímetros a serem gerenciados pelos comitês de bacia. No âmbito destas unidades foram definidas ações participativas, favorecendo a aproximação nas discussões entre o gerenciamento dos recursos hídricos, os municípios e os diver-sos setores da sociedade, resultando em soluções que respeitem as singularidades locais. Associada à política das águas, a instituição de uma nova política de mananciais em 1997 (Lei 8.966/1997) visou implementar um novo olhar para a áreas de proteção dos ma-nanciais. Diferente da Legislação de Proteção aos Mananciais LPM da RMSP instituída na década de 1970 que considerava a ocupação urbana como a principal causa da má qualidade da água, a nova política dos mananciais instituída de 1997, estabeleceu um conjunto de diretrizes para disciplinar e delimitar as áreas de proteção dos mananciais, com normas de restrição de uso e ocupação do solo nessas áreas. Com um novo modelo de gestão dos recursos hídricos, tripartite, paritário e descentralizado, a Lei 9.866/1997 tem como objetivo não só a proteção, mas também a recuperação da qualidade ambiental dos mananciais do Estado de São Paulo, tendo como principais instrumentos da nova lei: o Plano de Desenvolvimento Ambiental PDPA e a Lei Específica. Um dos dispositivos da lei, o Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais permite obras emergenciais nas ocupações irregulares nas áreas de mananciais. Porém, os órgãos responsáveis pelas obras têm que formalizar acordo com a prefeitura e população envolvida. 190

16 Entretanto, no âmbito das cinco sub-bacias que subdividem a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê RMSP, somente a Sub-bacia da Guarapiranga teve sua nova legislação dos mananciais aprovada (Lei /2006), enquanto que a Sub-bacia Billings aguarda aprovação. Associada às políticas ambientais em curso na RMSP, os municípios procuram atender também aos dispositivos federais que foram definidos para a política urbana desde 1991, com a Lei /2001, o Estatuto da Cidade. De acordo com esta lei federal, todos os municípios que situam em áreas metropolitanas e que possuam mais de 20 mil habitantes de-vem ter um Plano Diretor. No contexto da RMSP, a Represa Billings, o maior reservatório dessa metrópole em quantidade de água, foi construída prioritariamente para produção de energia elétrica na década de Entretanto, ao longo do século XX, a emergência de novos mananciais decorrentes do aumento populacional associado à deterioração de suas águas pelas ocupações irre-gulares e diversas outras atividades, diminuiu tanto o seu potencial de produção de energia, quanto de futuro reservatório para abastecimento de água potável. Buscando reorientar soluções para este grave problema, o Projeto da Lei Específica da Sub-bacia Billings foi elaborado pelos integrantes do Subcomitê Billings-Tamanduateí, no início dos anos 2000, à luz das diretrizes da Nova Política de Proteção de Este projeto de lei define os limites das Áreas de Proteção aos Mananciais APRMs, revisando as áreas de intervenção que efetivamente devem ser protegidas em relação àquelas que merecem uma adequação no uso e ocupação do solo e parâmetros ambientais para garantir água em quan-tidade e qualidade necessárias. Com isso, abriu-se a possibilidade de se implementarem ações que busquem tratar a disposição dos resíduos líquidos e sólidos na mesma área, o que era proibido pela legislação da década de Enquanto o Projeto de Lei não é aprovado surgem polêmicas com relação à questão do lote mínimo, de como foram calculadas as cargas poluidoras para o modelo MQUAL, e até mesmo da importância do Plano de Desenvolvimento de Proteção Ambiental PDPA. Nesse cenário de expectativas, o município de São Bernardo do Campo, com três quartos de seu território em Área de Preservação Ambiental, mais de 50% em Área de Mananciais, vem sendo paulatinamente ocupado por loteamentos irregulares e favelas, e o aumento dessa população é diretamente proporcional ao da degradação por ela causada. 191

17 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Este município depara-se com a complexidade da articulação dos instrumentos que vêm sendo definidos no seu âmbito e no dos organismos estaduais. O Plano Diretor do Município de São Bernardo do Campo PDSBC (Lei 5.593/2006), elaborado com base nos princípios do Estatuto da Cidade, incorpora diretrizes e normas urbanísticas e ambientais que buscam instituir medidas de preservação, conservação e recuperação de mananciais definidas no âmbito da nova política ambiental em curso na sub-bacia. Entretanto, a efetividade dessas a-ções estão condicionadas em parte à aprovação dos instrumentos ambientais da Sub-bacia Billings, principalmente a Lei Específica da APRM Billings, a qual regulamenta instrumentos mais amplos que envolvem a bacia hidrográfica, uma região ambiental. Embora o PDSBC e o Projeto de Lei da Billings estejam em diferen-tes esferas de governo, algumas diretrizes encontram-se em consonância, promovendo a gestão participativa e democrática nas diversas instâncias do poder público e da sociedade civil para eliminação dos danos ambientais; pretendendo a integração das políticas ambientais às urbanas e socioambientais; estabelecendo o controle de sistemas individuais de disposição de esgoto com tratamento ou afastamento para estações de tratamento e sistema de drenagem com retenção das águas pluviais; e, ainda incentivando a implementação de atividades compatíveis a essas áreas. O Projeto de Lei Específica da Billings PLE-B dispõe de diretrizes e parâmetros para elaboração das leis municipais. O PDSBC procura ordenar o uso e a ocupação do solo, de maneira a respeitar os Macrozonas definidas pelo PLE-B, promovendo a construção de moradias de interesse social nas áreas já urbanizadas, para que sejam poupadas as áreas ambientalmen-te frágeis. No que se refere à habitação, o PLE-B promove a reurbanização de favelas, adequação de ocupações irregulares com o saneamento ambiental. O PDSBC estimula a construção de Habitações de Interesse Social HIS em áreas urbanas e pretende implantar o conceito de Bairro Ecológico nas áreas recuperação urbana e ambiental de assentamentos precários. Com relação aos recursos hídricos, o PLE-B pretende usar de instrumentos para recuperação de mananciais e que impliquem na melhoria da produção e qualidade da água, enquanto que o PDSBC pretende conservar, proteger e recuperar o meio ambiente, sobretudo as APPs, fiscalizando e punindo os infratores. Enquanto aguarda-se a aprovação da Lei Específica, o poder público em São Bernardo vem desenvolvendo planos e ações com o intuito de mitigar os impactos causados pelas ocupações irregulares em áreas de mananciais, destacando-se o Programa do Bairro Ecológico. As intervenções que se dão no âmbito do Programa do Bairro Ecológico representam um avanço da Lei 9.866/1997, possibilitando por meio do Plano 192

18 Emergencial de Recuperação aos Mananciais, ações de caráter urbanístico e ambiental, antes proibidas nas áreas de proteção aos mananciais. Para implantação do Programa Bairro Ecológico um dos principais instrumentos utilizados foi o Termo de Ajustamento de Conduta TAC, um acordo jurídico entre o Ministério Público, prefeitura e comunidade moradora, para manter os moradores no local. Este acordo busca definir as melhores soluções possíveis para compatibilizar as leis urbanísticas às ambien-tais, sem deixar de lado as reivindicações sociais. As partes envolvidas comprometem-se a cumprir os acordos firmados por meio de medidas compensatórias, que possam minimizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente. Por meio do estudo de dois casos escolhidos como exemplares, procurou-se aprofundar nos conceitos do Programa Bairro Ecológico, com relação às ações implementadas no âmbito da Sub-bacia Billings por esse município. Nos bairros ecológicos Carminha e Jardim dos Pinheiros foram firmados o TAC, com a escolha das melhores soluções possíveis para cada bairro. Neles foram implantados, fundamentalmente, ações de urbanização e educação ambiental. As ações de recuperação promovidas pelo Programa Bairro Ecológico intervêm nestas áreas de modo a recuperar diversos aspectos fundamentais que, de certa forma, são diretrizes do Projeto de Lei Específica e estão contemplados também no âmbito do Plano Diretor. As intervenções ocorreram de maneira distinta nos dois assentamentos. Embora sejam denominados Bairros Ecológicos e tenham sido urbanizados, existem diferenças estruturais entre eles, principalmente porque um é loteamento e outro é favela. No loteamento os terrenos foram demarcados com área mínima, quadras e ruas, apesar de não haver uma preocupação ambiental e infra-estrutura de saneamento básico; já na favela, cuja área invadida é pública, as moradias foram construídas aleatoriamente, quase sem condições de habitabilidade. As ações na favela Carminha foram mais complexas, sendo necessária a remoção de todos os barracos, a estabilização de encostas, a canalização do córrego e a abertura de uma via, ao longo da qual foram implantadas as casas. A implantação do projeto definido no âmbito do programa foi feita em várias etapas, articuladas à remoção das famílias. À medida que um trecho era concluído, as famílias que estavam no alojamento eram reassentadas, dando lugar para outras, no lugar onde se iniciariam as obras de outro trecho, e assim sucessivamente. A implantação do assentamento do Jardim dos Pinheiros consistiu na pavimentação das ruas com o asfalto ecológico, feitura de calçadas parcialmente gramadas, e 193

19 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) além disso, foram removidas as edificações que estavam em área de 1ª Categoria, representando um avanço para o aumento de permeabilidade e, conseqüentemente para a produção de água na sub-bacia. Apesar da implantação do loteamento Jardim dos Pinheiros não respeitar os aspectos físicos do sítio, com ruas de traçado ortogonal, isto lhe conferiu um aspecto claro e organizado. No Jardim Carminha, incrustado em um fundo de vale, as ruas são tortuosas e as quadras muito adensadas. Vale lembrar que as casas no Carminha foram implantadas ao longo da rua (ou do córrego) no que seria uma Área de Pre-servação Permanente APP. A construção de casas em alvenaria em local mais adequado representou maior segurança e dignidade para as famílias moradoras, sobretudo no caso do Carminha. Porém, embora as casas tenham sido construídas em lotes de dimensões mínimos distintos (48 m² no Carminha e 125 m² no Jardim dos Pinheiros), as alterações que vêm ocorrendo por conta dos proprietários, apresentam aspectos similares nos dois bairros: muitas casas inacabadas, com tendência à verticalização, invasão de recuos e desobediência às condições mínimas de iluminação e ventilação, além da venda dos imóveis em virtude de sua valorização. A implementação de saneamento básico colaborou nessa valorização, principalmente, no caso do Pinheirinho, com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto no próprio bairro, atendendo aos termos firmados no TAC e, conseqüentemente, na melhoria da qualidade das águas da represa. Não se pode dizer o mesmo do Carminha onde não se concluíram as obras para o tratamento e o afastamento do esgoto em razão de problemas das concessionárias, colaborando-se com o despejo de carga poluidora na sub-bacia e não se alcançando a meta planejada. Por outro lado, os resíduos sólidos, antes lançados no ambiente, enterrados ou queimados, agora são coletados e afastados desses locais, evitando a poluição do solo e dos corpos d água. As águas das chuvas já não correm pelos solos desnudos provocando erosões, deslizamentos e carreando partículas para a represa a drenagem das ruas é eficiente com a pavimentação feita com o asfalto ecológico, que além de ser poroso, possui poços de retenção. As calçadas ecológicas, sendo parcialmente gramadas, ajudam a reter água mas, por isto, pela largura estreita e pelos desníveis acentuados, apresenta problemas para a circulação. O sítio onde foram implantados confere a estes bairros características diferentes: o Pinheirinho possui uma suave declividade e um único acesso, o que lhe dá maior 194

20 privacidade; o Carminha está encravado em terreno bastante acidentado e entre vários bairros, o que lhe permite maior conectividade com eles. O sistema viário e os transportes públicos têm um importante papel na vida urbana e, uma vez que a permanência da população tornou-se inevitável, esses benefícios fazem-se necessários. O Jardim dos Pinheiros dispõe de uma linha de ônibus, ligando-o à área central, e o Carminha dispõe de várias linhas, ao centro e a outros bairros. Os bairros apresentam também diferenças em relação às áreas verdes e equipamentos públicos. O Jardim dos Pinheiros é dotado de uma reserva de vegetação, área de lazer às margens da represa, quadra poliesportiva; enquanto que no Carminha as áreas verdes restringem-se a sobras de terrenos e a um Parque Linear prejudicado por uma rua movimentada. Ambos possuem Escola de Ensino Fundamental e necessitam recorrer às escolas nos arredores para as crianças maiores. Por meio da educação ambiental tem-se a conscientização da importância das ações implementadas pelo Programa Bairro Ecológico para benefício local e global. Esse trabalho é importante e deve ser permanente, envolvendo a todos, jovens, crianças e principalmente com novos moradores. Através dele, amplia-se a participação da comunidade no Programa Bairro Ecológico, da qual depende o resultado do programa. Os moradores discutem os assuntos de interesse local, juntamente com as autoridades competentes na decisão de itens como os firmados no Termo de Ajustamento de Conduta e que garantem sua manutenção nas áreas de mananciais. Dentre os acordos pactuados entre concessionárias, prefeitura e moradores estão as ações para o abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, e também tratamento e afastamento do esgoto (proibido pela Lei 1.172/1976, até que seja aprovada a Lei Específica da APRM-Billings) nos dois bairros, e possibilitados pelo Plano Emergencial. Apesar de representar um grande avanço do trabalho entre organismos públicos e comunidades para a recuperação e mitigação dos passivos ambientais das áreas de mananciais, alguns problemas refletem o descompasso entre esses órgãos e as ações implementadas: caso do esgotamento do Jardim Carminha pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SABESP e da omissão por parte do poder público em relação ao processo de verticalização e adensamento em todos os bairros ecológicos. Dentre os aspectos apontados há uma inegável positividade nas ações, mesmo que não sejam em sua plenitude. No que se refere ao principal impacto aos mananciais gerado por essas ocupações irregulares, que são os efluentes líquidos e sólidos lançados 195

21 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) nos cursos d água, os efluente sólidos estão sendo coletados e afastados; os efluentes líquidos continuam indo para a represa, porém, o do Jardim dos Pinheiros é tratado e o do Carminha, ainda não o seja, com a complementação do projeto de afastamento e tratamento do esgoto, contribuirá para a diminuição de carga poluente na Sub-bacia Billings. Há que se apontar que as intervenções vêm propiciando à população dessas comunidades uma maior dignidade, uma vez que elas passam a ter um local de moradia com todos os atributos que este possa ter: identificação, infra-estrutura básica, acessibilidade e moradia mais digna. Atualmente, o Programa Bairro Ecológico é um modelo que vem sendo utilizado pelo Município de São Bernardo em intervenções em ocupações ilegais nas áreas de mananciais, que inclusive podem se estender a outros municípios. Porém, entende-se que este é um processo contínuo, necessitando-se de gestão e monitoramento constante para que não se perca o que foi conquistado e se avance em direção às soluções. Estas ações dependem, portanto, de que as novas administrações dêem prosseguimento a elas, uma vez que as ocupações irregulares em áreas de mananciais provavelmente se acentuarão, esbarrando nos dois problemas: o direito à moradia e a necessidade de proteção dos mananciais para o abastecimento, imprescindível para a sobrevivência humana. Pelo que pudemos mostrar neste trabalho, estes dois problemas são indissociáveis, embora antagônicos e há que se alcançar uma saída possível, dentro do contexto atual. Soluções que embora possa não sejam ideais, seja ao menos viáveis. 196

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABASCAL, Eunice; ALVIM, Angelica T.B; BRUNA, Gilda C.. São Paulo: História e a realidade. Artigo publicado in: Exacta. Julho/Dezembro vol. 5 nº 2,. Centro Universitário Nove de Julho. São Paulo: Disponível em: Acesso em: 10 Dez AGUILAR, Carolina B. D.; ALVIM, Angélica T. B. Ocupação Irregular em área de proteção aos mananciais em São Bernardo do Campo: o caso do Bairro Alvarenga. São Paulo: Mackenzie, AKAOUI, Fernando Reverendo Vidal. Compromisso de ajustamento de conduta ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. ALMEIDA, Marco A. P.; ABIKO, A.K. Indicadores de salubridade ambiental em favelas localizadas em áreas de proteção aos mananciais : o caso da favela Jardim Floresta. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/264. São Paulo: EPUSP, Disponível em: Acesso em: 10 Nov ALVIM, Angélica A. T. B. Perspectivas e desafios à gestão ambiental integrada na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. In: Anais do XI Seminário de Arquitetura Latinoamericana, ocorrido no México de 04 a 09 de setembro de Água, Território e Sociedade: Limites e Desafios da Gestão Integrada das Bacias Hidrográficas na Região Metropolitana de São Paulo. In: APPURBANA Seminário Nacional sobre o Tratamento de Áreas de Preservação Permanentes em Meio Urbano e Restrições Ambientais ao Parcelamento do Solo. Anais... São Paulo: FAUUSP, ALVIM, A. T. B. A Contribuição da Bacia do Alto Tietê à Gestão da Bacia Metropolitana, Tese (Doutorado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, FAUUSP: São Paulo, ALVIM, A. T. B. (et al.). Políticas Públicas e Planos de Urbanismo na escala local intra-urbana: instrumentos e metodologias de avaliação e acompanhamento. Relatório final de pesquisa. Fundo Mackenzie de Pesquisa, São Paulo: S.I., Das Políticas Ambientais e Urbanas às Intervenções: Os Casos das Sub-Bacias Guarapiranga e Billings no Alto Tietê, Região Metropolitana De São Paulo. Pesquisa com subsídio do CNPq(483878/2007-3). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, ANCONA, Ana Lúcia. Direito Ambiental, direito de quem? Políticas Públicas do Meio Ambiente na Metrópole Paulista. Tese de Doutorado, São Paulo: FAUUSP, 2002, 362 p. ANTONUCCI, Denise (et al.). 30 ANOS DE HABITAT E AS TRANSFORMAÇÕES DA URBANIZAÇÃO. Relatório Final da Pesquisa. Fundo Mackenzie de Pesquisa, São Paulo: S.I., BONDUKI, Nabil Georges (org). As Práticas Bem-sucedidas em Habitação, Meio Ambiente e Gestão Urbana nas Cidades Brasileiras. São Paulo: Studio Nobel,

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