FADEP Prof. Esp. Kelen Wosniak Coordenadora FAEJ Fadep. Agradecimentos em Especial: Empresa Junior 2009 Diretoria Sindicomércio Gestão

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2 APRESENTAÇÃO A atividade econômica desenvolvida pelas empresas propicia a circulação de valores, bens e serviços, a geração de empregos, a arrecadação de impostos, os novos investimentos e reaplicações, o desenvolvimento de novas tecnologias, bem como o maior e melhor consumo, promovendo a melhoria de vida de toda a população. Desse modo, pode-se dizer que o empresário constitui um verdadeiro e decisivo fator de progresso dentro da sociedade. Seu papel é estruturar a produção ou circulação dos bens e dos serviços a serem oferecidos ao mercado consumidor com qualidade e preços competitivos, por meio da administração de recursos financeiros, humanos, materiais e tecnológicos. Todavia, no dia-a-dia do empresário é muito comum que surjam dúvidas e dificuldades na tarefa de administrar. São diversas situações complexas com as quais o empresário pode se deparar no exercício da atividade negocial. Dentre essas situações encontra-se a inadimplência, ou seja, o não cumprimento das obrigações contratuais por parte dos compradores. Vários fatores contribuem para a inadimplência e costumam estar vinculados ao desempenho da economia, como por exemplo, desemprego, salário atrasado, doenças, má fé, falta de planejamento financeiro, etc. Assim, torna-se indispensável a utilização dos serviços disponibilizados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), um sistema de consulta que por meio da Rede Nacional de Informações Comerciais (RENIC) e de outros órgãos do gênero possibilitam pesquisas completas para a análise e concessão de crédito, inclusão de dados dos inadimplentes e recuperação dos créditos. Nesse sentido, o Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco e Região (SINDICOMÉRCIO), em conjunto com a FADEP Empresa Júnior (FAEJ), buscando fornecer ao empresário uma fonte de consulta objetiva, desenvolveu a presente cartilha. Um material com o propósito de apresentar elementos da relação entre empresa e consumo, voltado a trazer ao empresário, dicas, informações e o esclarecimento de dúvidas que possam surgir em seu cotidiano. Para isso, apresentará em seu conteúdo diversos elementos esclarecedores das relações de consumo, seja quanto à publicidade e venda de produtos, seja para prover informações sobre o Procon e bancos de dados cadastrais, bem como elucidar as dúvidas mais frequentes do empresário na atividade negocial referente ao uso de títulos de crédito, contratos de reserva de domínio, inadimplência e renegociação de dívidas. Diante disso, a Cartilha do Sindicomércio pretende ser um instrumento de consulta direcionado a todos os empresários, no sentido de transmitir informações úteis, facilitar e aprimorar ainda mais sua atividade diária. 01

3 Coordenadores do Projeto: Layout e Diagramação da Cartilha: Prof. MS. Cristiane Pagnoncelli Canton - Professora do Agência PROPAGARE Agência de Comunicação Curso de Bacharelado em Direito Integrada da FADEP Prof. MS. Carla Maria Ruedell - Coordenadora FAEJ Coordenadora Agência PROPAGARE - Profª Mariza Fadep Empresa Junior (2008/2009) Fernanda Medeiros Vieira da Cunha Prof. Dr. Flori Antoni Tasca Coordenador do Curso de Diretora de Arte - Caroline Scopel Bacharelado em Direito da Faculdade de Pato Branco Revisão - Profª MSc. Carmen Pandolfo FADEP Prof. Esp. Kelen Wosniak Coordenadora FAEJ Fadep Agradecimentos em Especial: Empresa Junior 2009 Diretoria Sindicomércio Gestão Organização e Pesquisa do Conteúdo: Prof. MS. Cristiane Pagnoncelli Canton - Professora do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Pato Branco - FADEP Prof. MS. Carla Maria Ruedell - Coordenadora FAEJ Fadep Empresa Junior (2008/2009) Prof. Dr. Flori Antoni Tasca Coordenador do Curso de Bacharelado em Direito da FADEP Carlos Fumagalli Manfroi Assessor Executivo do Sindicomércio Luciane Ap. Duarte Ribeiro Chefe de Serviços do Sindicomércio Equipe de consultores Junior FAEJ Fadep Empresa Junior Débora Cristina da Rosa Acadêmica do curso de Administração - FADEP Liuz Scalco Acadêmico do curso de Administração - FADEP Lizeli Siotti Acadêmica do curso de Direito - FADEP Vanessa Matiello Acadêmica do curso de Administração - FADEP Agradecimentos: Coordenação FAEJ Fadep Empresa Junior Coordenação do Curso de Direto FADEP Coordenador: Prof. Dr. Flori Antonio Tasca Coordenadora Adjunta: Prof. MS. Ingrid Simon Coordenador Núcleo de Práticas Jurídicas: Prof. Esp. Darlei Balena Presidente: Neuri Nilo Garbin 1º Vice-presidente: Ciro Conte Chioquetta 2º Vice-presidente: Ulisses Piva 1º Tesoureiro: Olcimar José Parzianello 2º Tesoureiro: Luiz Antonio Dall'Oglio 1º Secretário: Aldo Burin 2º Secretário: José Rubens Slonski Suplente da diretoria: Ataíde Luiz Scarabelot Conselho Fiscal Efetivo: Olívio Chioquetta, Nelvo Ody e Valdemir Cervo Suplentes do Conselho Fiscal Osvaldo M. Martinello e Alfeu Aloysio Schmaedecke Delegados representantes junto à Fecomércio/PR Efetivo: Neuri Nilo Garbin Suplente: Ciro Conte Chioquetta Diretor Geral do SPC Blademir Sergio Martinelli Assessor Executivo Carlos Fumagalli Manfroi Índice 1 Atividade empresarial O que são títulos de crédito e como se faz a comprovação de dívidas? Como funciona o cheque? Quais os requisitos do cheque? Quais as formas de emitir o cheque? Quais as espécies de cheque? Quais os prazos de apresentação dos cheques? O cheque pode ser apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado)? O cheque pode ser pago se apresentado depois do prazo? Qual o prazo de prescrição do cheque? Depois de prescrito ele pode ser pago? O que acontece se o emitente do cheque o emitir sem fundos ou sustar indevidamente o pagamento? As empresas estão obrigadas a receber cheques? Como funciona o aval do cheque? O protesto e a inclusão do cheque no SPC são obrigatórios? E como se faz o protesto? Existe alguma forma de identificar a falsificação de cheques? Quais as orientações para quando receber um cheque? Como funciona a duplicata? Como funciona a nota promissória? O que é o contrato de compra e venda com reserva de domínio? Quais são as vantagens do contrato de reserva de domínio? O que diz a lei sobre os contratos com reserva de domínio? O que é renegociação de dívidas? Quais as formas de renegociação e exigência de dívidas? Quais as formas mais comuns de cobrança? Como cobrar dívidas de pessoas que faleceram? 11 2 Empresa e consumo 2.1. Qual a utilidade da publicidade para o empresário? O que é publicidade enganosa? O que é publicidade abusiva? Como realizar vendas para menores? O que diz a lei sobre a venda de produtos nocivos? Quais as situações em que se permitem trocas de produtos? Como funciona o Procon? Como é a relação do Procon com as empresas fornecedoras de produtos e serviços? O que são bancos de dados e cadastros de consumo? Quais as utilidades dos serviços de proteção ao crédito? Alguns aspectos do banco de dados O consumidor pode realizar retificação de dados? 17 Referências 18 Anexo A - Modelos Sugestivos de Termo de Compromisso e Carimbo para Aval do Comprador no Pagamento com Cheque de Terceiro 20 Anexo B - Modelo Sugestivo de Termo de Renegociação de Dívidas 21 Anexo C - Modelo Sugestivo de Declaração de Responsabilidade - Representante Legal e Menor Assistido 22 Anexo D - Motivos de devolução de cheques 23 Anexo E - Modelo Sugestivo de Ficha de Cadastro do Consumidor

4 1 ATIVIDADE EMPRESARIAL Quando se fala de atividade empresarial está se tratando de diversas práticas negociais. De fato, a atividade empresarial é muito abrangente e envolve não apenas a relação de consumo, mas a circulação de valores. Nesse sentido, passa-se a abordar alguns dos enfoques que mais têm aplicação prática na área negocial, a utilização dos títulos de crédito mais comuns e mais usados no quotidiano empresarial e a renegociação das dívidas. 1.1 O QUE SÃO TÍTULOS DE CRÉDITO E COMO SE FAZ A COMPROVAÇÃO DE DÍVIDAS? O crédito é um direito e uma prestação futura, e a fim de cobrar tal prestação ou dívida futura têm-se os títulos de crédito que representam e mobilizam esse direito. São títulos de crédito a letra de câmbio, o cheque, a duplicata, a nota promissória, entre outros. O título de crédito é um documento representativo e rigoroso onde a pessoa tem autonomia (leis próprias) para utilizá-lo. Nele podem ser representadas uma ou mais obrigações habilitando seu portador ao exercício concreto de seu crédito e também substituir valores, com a vantagem de ser negociável. As obrigações representadas podem ter origem extracambial (como no contrato de compra e venda, ou mútuo, etc., por exemplo) ou sua origem pode ser cambial, como é a obrigação do avalista. Não importam as origens das obrigações mencionadas no título de crédito, sendo citada no titulo o portador já tem direito de crédito, ou seja, ele tem uma dívida para pagar e será obrigado, pois vai ter sua assinatura, para confirmar que ele realmente tem essa dívida. O título de crédito não pode ser complementado, modificado ou anulado por qualquer outro documento. Além dos títulos de crédito, é possível comprovar a existência de uma dívida a partir de outros documentos comprobatórios, como os contratos. 1.2 COMO FUNCIONA O CHEQUE? O cheque é uma ordem de pagamento à vista sobre a quantia que foi depositada no banco pelo emitente da abertura de crédito. Assim, deve conter uma quantia determinada que será paga pelo banco no momento de sua apresentação. O valor é descontado do saldo do emitente depositado no banco ou ainda da linha de crédito concedida pela instituição financeira para cobrir os cheques que ultrapassem o valor depositado. 1.3 QUAIS OS REQUISITOS DO CHEQUE? A lei 7357/85, que atualmente regula a emissão e circulação de cheques declara, no art. 1, o que deve conter: a)a denominação cheque inscrita no contexto do título e expressa língua em que este é redigido; b) a ordem incondicional de pagar quantia determinada; c) o nome do banco ou instituição financeira; d) a indicação do lugar do pagamento; e) a indicação da data e lugar da emissão; f) a assinatura do emitente (sacador). 1.4 QUAIS AS FORMAS DE EMITIR O CHEQUE? O cheque pode ser emitido de três maneiras essenciais: ao portador, nominal à ordem e nominal não à ordem. O cheque ao portador é aquele que não estabelece uma pessoa determinada para ser a beneficiária, o cheque é pagável a qualquer pessoa que venha a apresentá-lo ao banco sacado. Cheque nominal à ordem é aquele que somente poderá ser apresentado pela pessoa que foi nomeada como beneficiária. Essa espécie de cheque pode ser transferida por endosso do beneficiário. Normalmente exige-se que cheques com valores superiores a R$100,00 (cem reais) devem conter o nome do beneficiário. O cheque nominal não à ordem é uma espécie emissão que impede a transferência, no entanto, se for transferido o cheque para terceiro, não terá efeito de cheque, mas de cessão de crédito. Para um cheque tornar-se nominal não à ordem é necessário que o emitente escreva a expressão não à ordem no cheque. 1.5 QUAIS AS ESPÉCIES DE CHEQUE? Cheque marcado é o cheque em que o banco assume a obrigação de pagamento e marca no título o pagamento para um dia determinado, essa espécie contém a expressão pagamento para dia... ou expressão equivalente. Vale dizer que, apesar de haver previsão para essa espécie de cheque, no Brasil, não existe o hábito de utilizá-lo. Cheque visado é o cheque em que o banco sacado declara a existência de fundos para garantir o pagamento, assim, a partir do momento em que o cheque é visado, não se permite que sejam retiradas importâncias que possam comprometer o pagamento do cheque. Cheque cruzado é o cheque atravessado por dois traços paralelos, e que somente poderá ser pago a um banco. Trata-se de uma segurança para evitar o furto ou até mesmo o abuso de confiança, pois deverá ser creditado diretamente em conta de banco. Não pode ser descontado, apenas depositado em conta bancária. Não se permite anular o cruzamento do cheque, mas o cheque cruzado pode circular, até mesmo por endosso, só fica limitado o número de pessoas que podem recebê-lo, pois deverá ser recebido apenas por clientes de um banco, para que possam obter o seu pagamento. Cheque para ser creditado em conta - é o cheque que não pode ser pago em dinheiro, somente pode ser creditado na conta do beneficiário. Deve conter a expressão para ser creditado em conta, para levar em conta, ou outra semelhante, e funciona como um cheque cruzado. Cheque de viagem (Traveller s Cheque) é um cheque adquirido em agências bancárias para dar segurança ao turista usuário. Nele, os valores já estão preenchidos e no momento da aquisição o adquirente identifica-se e assina na parte superior na presença do funcionário do banco. Quando o usuário chega à praça de destino, deve novamente identificar-se no banco e assinar o cheque, agora na parte inferior. Conferidas as assinaturas, efetua-se o saque. Cheque administrativo, bancário, de tesouraria ou comprado é aquele que pode ser emitido contra o próprio banco sacador. Nele o emitente e o sacado são a mesma pessoa. O título tem caráter não de ordem de pagamento a vista, mas sim de promessa de pagamento. Cheque especial é o cheque que permite a determinados clientes de bancos, a movimentação de conta sem a necessária provisão de fundos, há uma linha de crédito que permite que o cheque seja pago, mesmo quando não há fundos disponíveis. 1.6 QUAIS OS PRAZOS DE APRESENTAÇÃO DOS CHEQUES? Trinta dias, quando passado na praça onde deva ser pago; Sessenta dias, quando passado em outra praça ou em outro país. O cheque é emitido na mesma praça quando há correspondência entre o local e a agência do sacado. 1.7 O CHEQUE PODE SER APRESENTADO ANTES DO DIA NELE INDICADO (PRÉ-DATADO)? Sim, o cheque, por ser uma ordem de pagamento à vista, poderá ser descontado antes do dia pré-datado. Assim, se houver fundos será pago mesmo que nele esteja indicada uma outra data futura, mas poderá ser devolvido se ocorrer insuficiência de fundos. 1.8 O CHEQUE PODE SER PAGO SE APRESENTADO DEPOIS DO PRAZO? Se apresentado depois do prazo de apresentação, mas antes do prazo de prescrição, o cheque ainda poderá ser pago se houver fundos na conta. Não havendo fundos o cheque será devolvido. 1.9 QUAL O PRAZO DE PRESCRIÇÃO DO CHEQUE? DEPOIS DE PRESCRITO ELE PODE SER PAGO? O cheque prescreve em 6 meses contados da expiração do prazo de apresentação (30 se cheque da mesma praça ou 60 dias para cheques de outras praças). Após a prescrição o cheque não poderá ser pago pelo banco, mesmo com fundos disponíveis na conta do emitente. A prescrição extingue a executividade do cheque e não poderá ser cobrado por ação executiva, mas apenas por ação ordinária de cobrança ou por ação monitória

5 1.10 O QUE ACONTECE SE O EMITENTE DO CHEQUE O EMITIR SEM FUNDOS OU SUSTAR INDEVIDAMENTE O PAGAMENTO? O nome do emitente poderá ser incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos e nos cadastros de devedores mantidos pelos serviços de proteção a crédito, pelas instituições financeiras e entidades comerciais. Além disso, o beneficiário do cheque poderá protestá-lo e executá-lo. Vale dizer que a emissão deliberada de cheques sem provisão de fundos é considerada crime de estelionato, e, por isso, torna-se cabível, apresentar-se à delegacia para noticiar o ocorrido às autoridades AS EMPRESAS ESTÃO OBRIGADAS A RECEBER CHEQUES? Não, o lojista ou empresário não está obrigado a receber cheque. O que a lei obriga é o pagamento em moeda corrente, ou seja, em Real. O comerciante pode até mesmo fazer restrições ao recebimento de cheque (por exemplo: que o cheque seja de conta corrente aberta há mais de 6 meses) entretanto, as restrições devem ser informadas aos consumidores e devem sempre constar de cartazes expostos de maneira ostensiva, para não ensejar ação judicial por danos morais COMO FUNCIONA O AVAL DO CHEQUE? O aval é uma garantia em que o avalista se coloca no mesmo plano de seu avalizado, ou seja, garantindo o valor da dívida. O cheque pode ser garantido por aval, apesar de não ser algo muito comum. Para que se caracterize o aval do cheque são necessários a assinatura do avalista e as palavras aval, por aval ou garanto o pagamento no verso ou no anverso do cheque. Pode, contudo, o aval decorrer de simples assinatura do avalista, sem aquela expressão, quando é dado na parte anterior ou face do cheque, exceto, naturalmente, se a assinatura é do sacador ou emitente. Deve-se também indicar o nome da pessoa no qual ele é prestado e será considerado que o avalista avalizou o sacador. O avalista assume a obrigação de pagar do mesmo modo que o avalizado assumiu tal obrigação. Pagando, o avalista passa a ser o titular dos direitos emergentes do cheque, podendo, portanto, agir contra o seu avalizado ou os obrigados anteriores O PROTESTO E A INCLUSÃO DO CHEQUE NO SPC SÃO OBRIGATÓRIOS? E COMO SE FAZ O PROTESTO? O protesto não é obrigatório. A Lei 7.357/85 estabelece que o protesto é facultativo, desde que tenha sido apresentado ao banco e se faça constar o motivo da recusa datado sobre o cheque, bem como a indicação do dia da apresentação. Para fazer o protesto é necessário que se encaminhe o cheque ao Tabelionato de Protesto de Títulos antes do término do prazo de apresentação do cheque, que tomará as devidas providências. Vale dizer que o protesto poderá instruir a ação de execução. Para a inclusão no SPC, o associado deverá apresentar cópia do cheque. As informações permanecerão no SPC pelo prazo de 5 anos, contados da data de inadimplência (data do vencimento), conforme determina o CDC EXISTE ALGUMA FORMA DE IDENTIFICAR A FALSIFICAÇÃO DE CHEQUES? Mesmo com as medidas tomadas pelas instituições financeiras para evitar a falsificação, ainda é relativamente grande o número de relatos de cheques adulterados. Entre as formas mais comuns de adulteração estão: a) raspagem de alguns números de série e inserção de outros no lugar; b) lavagem de cheque, com utilização de produtos químicos que apagam o valor dos cheques. Depois é escrito um novo valor; c) utilização de canetas que apagam, o adulterador apaga com borracha o valor e preenche novamente o cheque; d) clonagem de talões, utiliza-se o número da conta de um cliente e uma impressora de alta definição para criar talões inteiros, trocando a sequência de numeração do talão original; e) adulteração no próprio cheque, aproveitando espaços em branco para modificar o valor; f) cortes e montagens utilizando a parte inferior onde há a assinatura, ou os números de série para criar novas folhas de cheque QUAIS AS ORIENTAÇÕES PARA QUANDO RECEBER UM CHEQUE? Algumas condutas podem ser adotadas pelo comerciante para se assegurar do pagamento de cheques entre elas é possível mencionar: C A R T I L H A D O S I N D I C O M É R C I O Afixar na loja, em local visível, um cartaz informando que os cheques só serão aceitos com apresentação de documentos e sob consulta prévia. Aceitar preferencialmente cheques e preenchidos e assinados no momento do pagamento. Exigir o CPF e o RG do cliente, comparando as assinaturas, bem como verificando a foto no documento e a pessoa que está apresentando o cheque. Se o emitente for empresa ou entidade, deverá apresentar o número do CNPJ e os demais dados cadastrais. Havendo dúvidas quanto à assinatura, solicitar o endosso do cheque. Solicitar cartão do banco. Checar a autenticidade dos documentos e anotar os dados do emissor do cheque no verso e em cadastro próprio. Tais dados são: data de nascimento, endereço comercial ou residencial e número de telefone. Observar o tempo de abertura da conta, isto é importante para avaliar a estabilidade bancária do cliente. Exigir comprovante de endereço e renda e checar a veracidade. Sendo o cheque dado por procuração, exigir cópia legível desta e verificar se ela contém o nome de quem está efetuando a compra e se existe poderes especiais para assinar cheques. Consultar os Serviços de Proteção ao Crédito, que mantém em seus cadastros um banco de dados sobre cheques sem fundos, roubados, sustados ou cancelados. Verificar se o cheque foi preenchido corretamente. Examine data, local de emissão e o valor em algarismos e por extenso. Em caso de divergência entre o valor escrito e o numérico, prevalece o extenso. A ausência da cifra não impede o pagamento do cheque. Verificar se o cliente anota o valor do cheque no canhoto do talonário. Esta preocupação demonstra controle sobre o saldo da conta corrente. Prestar atenção nas reações do cliente quando estiver realizando consultas ou checando documentos, se houver inquietações deve-se procurar fazer perguntas adicionais. Desconfiar de folhas de cheques soltas, sem o talão. Evitar aceitar cheques de terceiros, mesmo com a apresentação de identificação. Se o fizer solicite o endosso do cliente no verso do cheque. Anote CPF, RG, telefone, filiação e endereço do endossante. No Anexo A encontram-se: o modelo de carimbo para aval do comprador no pagamento com cheque de terceiro e o modelo de termo de compromisso. Raspar com a unha a parte onde constam o nome do cliente e o número do cheque, se a tinta sair, desconfie. Verificar se os números em código impressos no código de barras no rodapé da folha do cheque conferem com os números impressos na parte superior. As folhas de cheque verdadeiras têm diferentes linhas de segurança, com ondulações diferentes, das demais folhas, mas em um talão de cheques clonado, todas as folhas apresentarão linhas iguais. Se o cheque estiver amarelado, envelhecido ou desgastado, redobre a atenção, pois pode ser de conta inativa ou encerrada. Não aceitar cheques rasurados, pois eles poderão ser devolvidos pelos bancos. Se o cheque for pré-datado depositá-lo somente na data combinada e se tiver autorização do cliente para antecipar o depósito, peça que isso seja feito por escrito COMO FUNCIONA A DUPLICATA? Entende-se que a duplicata é uma ordem de pagamento em dinheiro, que é emitido pelo vendedor ou por um prestador de serviços contra o comprador com base em fatura representativa de compra e venda. Em outras palavras é um saque representativo de um negócio preexistente. Não é possível emitir a duplicata com base em contrato de compra e venda para entregas futuras, somente para pagamento em parcelas e também uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura. Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida: Duplicata única, em que se discriminarão todas as prestações e seus vencimentos. Série de duplicatas, uma para cada prestação, distinguindo-se a numeração, pelo acréscimo de letra do alfabeto, em sequência

6 Na duplicata deve conter: A denominação duplicata ; Data de sua emissão; Número de ordem; Número da Fatura; Data do vencimento ou a declaração de ser a vista; Nome e domicílio do vendedor e do comprador; Identificação do comprador(rg,cpf, e número do título do eleitor ou da carteira profissional) Importância a pagar, por algarismo e por extenso; Local de pagamento; Cláusula á ordem; Declaração do reconhecimento e da obrigação de pagá-la, e ser assinada pelo comprador; Assinatura ou rubrica do vendedor. A duplicata deve ser aceita pelo comprador para tornar-se obrigação líquida e certa, o vendedor deverá avisar o comprador sobre a data do vencimento e o local onde ele deve resgatar o título. A duplicata, quando não for a vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao vendedor dentro do prazo de dez (10) dias, contados da data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões na qual ela esta sendo devolvida. Também o comprador poderá manter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, desde que comunique, por escrito, para ter obrigação com a dívida, isto também substituirá num ato de protesto ou na execução judicial, quando for necessário. O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por esses motivos: Danos ou prejuízos na compra ou não-recebimento delas, quando não entregues por sua conta; Defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; Divergência (mudanças) nos prazos ou nos preços ajustados. A duplicata pode ser protestada por falta do aceite(obrigação no qual o comprador tem com a loja), por falta de devolução e por falta de pagamento. Segundo o art. 13, 4, da Lei n 5.474/68, o portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de 30 dias, contados da data de seu vencimento, perderá o direito e seus respectivos avalistas COMO FUNCIONA A NOTA PROMISSÓRIA? A nota promissória é muito útil e é um pratico instrumento de crédito no qual o cliente tem uma promessa direta entre ele e o vendedor, no qual obriga o cliente a pagar a conta, sua simples assinatura já faz com que tenha uma obrigação com a loja. Alguns itens essenciais que deve conter na nota promissória, que consta no art. 75: a) Estar escrito nota promissória no título; b) A promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada; c) O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga; d) A indicação do lugar em que deve efetuar o pagamento; e) A indicação da data em que o a nota promissória é emitida; f) A assinatura de quem a emite; É importante lembrar que a nota promissória que não conter a data de pagamento será considerada compra à vista. Na nota promissória não existe aceite, porque o emitente, prometendo pagar a soma ao portado, é, desde a criação do título, o seu obrigado principal. Assim diz a lei, no art.78, 2ª al; que a nota promissória a certo termo de vista seja apresentada ao emitente para que este coloque o visto, o qual representa, pura e simplesmente, o início do prazo para vencimento da nota promissória. E, se por acaso esse visto for negado, ou dado sem data, cabe ao portador protestar o título por falta de visto ou de data, não acarretando esse protesto o vencimento do título, mas marcando o início do prazo para vencimento. A nota promissória tem como prazo de prescrição 3 anos, para ingresso de ação de execução (onde é citado o devedor, para pagar em 3 dias, sob pena de penhora) O QUE É O CONTRATO DE COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO? A compra e venda com reserva de domínio é uma espécie contratual que geralmente ocorre nas negociações sobre bens móveis com pagamento em diversas prestações. Nela há a entrega do bem para o comprador que recebe tão somente a posse da coisa, continuando o domínio reservado ao vendedor, até o pagamento integral do preço do bem. Nessa espécie de contrato ocorre a compra e venda de um objeto específico (infungível) a crédito com efetiva entrega desse objeto pelo vendedor ao comprador. O pagamento do preço é convencionado nas condições estipuladas, normalmente em prestações e existe obrigação do vendedor de transferir o domínio ao comprador, logo após a conclusão do pagamento do preço ajustado. Todavia se o comprador se tornar inadimplente, poderá sofrer protestos ou interpelação judicial, sendo a dívida passível de execução judicial, podendo ainda o vendedor recuperar a coisa vendida através de uma ação judicial, pois apenas com o pagamento final é que ocorrerá a transferência do domínio da coisa ao comprador QUAIS SÃO AS VANTAGENS DO CONTRATO DE RESERVA DE DOMÍNIO? A venda com cláusula de reserva de domínio pode ser considerada uma modalidade vantajosa de negociação, pois o vendedor de coisa móvel, tem a garantia da propriedade da coisa vendida a prazo, até que efetue o pagamento integral. Pode-se dizer que enquanto não forem pagas as prestações na sua totalidade, somente a posse da coisa é transferida. Assim, este tipo de negociação tem caráter de venda sob condição suspensiva. É mais comum a utilização dessa forma contratual para a venda de bens móveis, pois nos bens imóveis a simples promessa de compra e venda para imóveis é mais segura para o vendedor, que só transfere a propriedade com o registro, preferindo assim após a quitação do preço total O QUE DIZ A LEI SOBRE OS CONTRATOS COM RESERVA DE DOMÍNIO? O Código Civil trata da reserva de domínio nos dispositivos dos artigos 521 a 525. Art Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago. Art A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de registro no domicílio do comprador para valer contra terceiros. Art Não pode ser objeto de venda com reserva de domínio a coisa insuscetível de caracterização perfeita, para estremá-la de outras congêneres. Na dúvida, decide-se a favor do terceiro adquirente de boa-fé. Art A transferência de propriedade ao comprador dá-se no momento em que o preço esteja integralmente pago. Todavia, pelos riscos da coisa responde o comprador, a partir de quando lhe foi entregue. Art O vendedor somente poderá executar a cláusula de reserva de domínio após constituir o comprador em mora, mediante protesto do título ou interpelação judicial. Já o Código de Processo Civil estabelece regras para a execução nos dispostivos dos artigos 1070 e 1071 com seus respectivos parágrafos. Art Nas vendas a crédito com reserva de domínio, quando as prestações estiverem representadas por título executivo, o credor poderá cobrá-las, observando-se o disposto no Livro II, Título II, Capítulo IV. 1º Efetuada a penhora da coisa vendida, é lícito a qualquer das partes, no curso do processo, requerer-lhe a alienação judicial em leilão. 2º O produto do leilão será depositado, sub-rogando-se nele a penhora. Art Ocorrendo mora do comprador, provada com o protesto do título, o vendedor poderá requerer, liminarmente e sem audiência do comprador, a apreensão e depósito da coisa vendida. 1º Ao deferir o pedido, nomeará o juiz perito, que procederá a vistoria da coisa e arbitramento do seu valor, descrevendo-lhe o estado e individuando-a com todos os característicos. 2º Feito o depósito, será citado o comprador para, dentro em 5 (cinco) dias, contestar a ação.neste prazo poderá o comprador, 09

7 que houver pago mais de 40% (quarenta por cento) do preço, requerer ao juiz que lhe conceda 30 (trinta) dias para reaver a coisa, liquidando as prestações vencidas, juros, honorários e custas. 3º Se o réu não contestar, deixar de pedir a concessão do prazo ou não efetuar o pagamento referido no parágrafo anterior, poderá o autor, mediante a apresentação dos títulos vencidos e vincendos, requerer a reintegração imediata na posse da coisa depositada; caso em que, descontada do valor arbitrado a importância da dívida acrescida das despesas judiciais e extrajudiciais, o autor restituirá ao réu o saldo, depositando-o em pagamento. 4º Se a ação for contestada, observar-se-á o procedimento ordinário, sem prejuízo da reintegração liminar O QUE É RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS? A inadimplência é um dos problemas mais graves e mais atuais dentro da atividade empresarial. Na realidade, a busca por reaver os créditos hoje é uma tarefa bastante difícil e depende essencialmente do acordo satisfatório entre credor e devedor. Nesse sentido, observa-se que a intenção das partes (credor e devedor) de renegociar as dívidas envolve o comprometimento direto, estabelecendo novas condições, para que o credor possa obter um resultado útil, mesmo que diferente ao exato adimplemento que inicialmente esperava. Assim, entende-se que a renegociação busca adicionar novas garantias de pagamento ao credor, ou ainda, destina-se a conceder moratória, abatimento do preço facilidades de pagamento ou ainda a reforma no título que comprova a dívida. No aspecto jurídico, a renegociação pode assemelhar-se com a figura da transação, que corresponde à situação em que cada uma das partes abre mão de uma parcela de seus direitos para impedir que ocorra ou para pôr fim em uma ação judicial. A transação consiste no acordo entre as partes, em que ocorrem concessões recíprocas a fim de evitar um processo judicial moroso e receber o restante da dívida em caráter seguro e definitivo. A transação extrajudicial, como tem natureza contratual, deverá ser realizada por escrito em instrumento particular ou em escritura pública, não há necessidade de utilizar palavras ou expressões formais, apenas importa o conteúdo do termo que deverá apresentar todas as novas condições adotadas para o pagamento dos valores devidos. Vale dizer, que a renegociação de dívidas não se confunde com a novação de dívidas. A novação é a criação de uma nova obrigação que substitui e extingue a obrigação anterior, nela se substitui o objeto da obrigação por outro, ou ainda substitui-se um dos sujeitos da relação (credor ou devedor), por essa razão, os tribunais não consideram novação da dívida a simples alteração do prazo ou do valor da dívida, nem a substituição do título da dívida. No Anexo B encontra-se o modelo de Termo de Renegociação de dívidas QUAIS AS FORMAS MAIS COMUNS DE COBRANÇA? Algumas empresas com número muito grande de inadimplentes optam pela contratação de serviços especializados em cobrança. Trata-se de uma opção válida quando o volume de pessoas em débito ultrapassa a capacidade do departamento de cobranças da empresa. Quando, entretanto, a cobrança extrajudicial não tem resultados positivos e não há possibilidade de negociação, surge a necessidade de realizar a cobrança por via judicial. Nesses casos, quando as dívidas são inferiores a 40 salários mínimos, a cobrança pode ser realizada no Juizado Especial Cível, sem a necessidade de um advogado. Todavia, se os valores negociados forem superiores, para haver a cobrança judicial, será necessário contratar um profissional. A cobrança judicial pode ser realizada em processo de conhecimento, em ações ordinárias de cobrança, quando não há certeza sobre o direito creditório, ou mediante ação executiva, quando se tem um título executivo comprobatório da dívida, que seja líquido, certo e vencido e não prescrito COMO COBRAR DÍVIDAS DE PESSOAS QUE FALECERAM? O credor, sabendo que ocorreu o falecimento do devedor poderá habilitar-se no inventário, informando o teor da dívida. Se, entretanto, for informado do falecimento após a realização do inventário e partilha dos bens entre os sucessores, poderá exigir a dívida dos sucessores do falecido nos limites de seus quinhões hereditários, isto é, o valor só poderá ser pago, no limite dos valores recebidos pelos sucessores como herança, já que os herdeiros não poderão responder por dívida alheia com o patrimônio próprio QUAIS AS FORMAS DE RENEGOCIAÇÃO E EXIGÊNCIA DE DÍVIDAS? Não receber seus créditos é um dos problemas mais graves dentro da atividade empresarial atual, mas sabe-se também que nenhuma pessoa quer perder seu sono permanecendo endividada ou ainda com o nome sujo. Ao que tudo indica, tanto credores quanto devedores tem o mesmo objetivo, ver a dívida resolvida, e, para isso, devem fazer um esforço conjunto. Assim, para que se possa promover a cobrança e especialmente a renegociação das dívidas, muitas vezes é necessário uma alteração nas condições de pagamento apresentadas. A princípio deve-se lembrar que o devedor, em vez de fugir de sua responsabilidade ou contrair outras dívidas, deve encarar o problema de frente, conversando francamente com o credor. Dessa maneira é que o devedor poderá demonstrar seu interesse em solucionar o problema evitando a necessidade de uma demanda judicial, poderá também pedir abatimento nos valores, dilação de prazos, oferecer novas garantias de pagamento e ainda esclarecer suas dúvidas quanto a forma de pagar. Já o credor, por sua vez, pode facilitar as condições para o pagamento aumentando prazos para pagamento, parcelando a dívida, reduzindo os juros ou ainda fazendo um abatimento, nos valores anteriormente ajustados. Tais soluções devem ser ajustadas pessoalmente com o devedor a fim de se determinar que as condições assumidas sejam acessíveis e possam efetivamente ser cumpridas. Entretanto, se a inadimplência persistir outras formas de exigência das dívidas poderão ser utilizadas

8 2 EMPRESA E CONSUMO A atividade empresarial, por tratar da circulação de valores, mercadorias e serviços, relaciona-se diretamente com as atividades de consumo. Sob esta perspectiva, a empresa busca, por meio da oferta e da publicidade, conquistar novos consumidores. A forma de anunciar e a forma de vender são reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, vale dizer que, no Código há a tendência de se promover relações de consumo claras, em que sejam divulgadas as condições do negócio, transmitindo informações completas e exatas sobre os produtos e serviços, que habilitem o consumidor a exercer, de maneira consciente e livre, suas opções de consumo. Assim, os temas que serão abordados a seguir, dizem respeito à publicidade, à venda e troca de produtos, temas que frequentemente são objeto de dúvidas no quotidiano empresarial. 2.1 QUAL A UTILIDADE DA PUBLICIDADE PARA O EMPRESÁRIO? O campo da publicidade é amplo e extremamente variado. O uso da publicidade no campo empresarial e comercial se dá por meio de anúncios que têm o objetivo de transmitir informações, atrair clientes ou ainda provocar uma determinada reação em seu público. A publicidade tem dois objetivos essenciais: Informar e Persuadir. Informar quer dizer esclarecer algo, ou instruir, dar a alguém a possibilidade de conhecer alguma coisa. Persuadir significa convencer, induzir a compra. Pode-se dizer que a publicidade apresenta de forma clara uma intenção comercial, ou seja, tem o objetivo de vender o produto. O interesse pela informação publicitária por parte do anunciante é o de informar sobre seu produto ou serviço de forma a criar mercado e acelerar a comercialização. E dentro da empresa a publicidade é destinada a criar, aumentar, manter a imagem de um produto ou marca. Por essa razão, o papel da publicidade na oferta de produtos e serviços é, sem sombra de dúvidas, primordial, pois com a divulgação das qualidades dos bens ofertados é possível conquistar novos consumidores e realizar novos negócios. A apresentação do produto ou do serviço, entretanto, não é sempre adequada, nesse sentido é necessário que o empresário passe a conhecer as leis que tratam especificamente sobre o uso da propaganda evitando, desse modo, que uma peça publicitária possa causar interpretações diferentes da mensagem que o empresário queria transmitir. 2.2 O QUE É PUBLICIDADE ENGANOSA? A publicidade enganosa refere-se a qualquer modalidade de informação ou comunicação inteira ou parcialmente falsa, isto é, aquela que, pode induzir o consumidor em erro. Prevista no artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), trata-se de uma prática comissiva ou omissiva capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, qualidade, quantidade, propriedades, características, origem, preço entre outros fatores próprios do produto ou serviço oferecido. Ocorre publicidade enganosa por omissão, quando o anunciante falha nas informações de alguns dados relevantes sobre o que está sendo anunciado, ou seja, deixa de dizer algo que é, e se o consumidor soubesse isso, não compraria o produto ou serviço ou pagaria um preço inferior por ele. Já a chamada publicidade enganosa por comissão é aquela no qual o fornecedor afirma algo que não é, ou seja, atribui mais qualidades ao produto ou ao serviço do que ele realmente possui. A publicidade enganosa provoca uma distorção na capacidade decisória do consumidor, que se estivesse melhor informado, não adquiriria o que for anunciado; mas é melhor que a decisão fique por conta do consumidor. Para o induzimento em erro não se considera apenas o consumidor bem informado, mas também o desinformado, ignorante; e sempre que o anuncio for capaz de induzir o consumidor, já é caracterizada a publicidade enganosa. Também convém informar que não existe um direito adquirido de enganar, ou seja, de sua culpa o fornecedor alegar que tal prática vem sendo praticada ou que é de tal anúncio. O erro neste caso, é o mesmo considerado pelo Código Civil nos arts. 86 a 91, ou seja, declarações falsificadas com erro não são plenamente eficazes. Uma publicidade pode ser totalmente correta e mesmo assim ser enganosa, como por exemplo, quando falsifica algum dado essencial. O que for anunciado é verdadeiro, mas por faltar o dado essencial, torna-se enganosa por omissão. Quando houver mais de uma interpretação para o anúncio, basta que um deles seja enganoso que a publicidade será tida como enganosa. A publicidade enganosa e abusiva, ainda empregada por alguns fornecedores, constitui crime e se identificada, as medidas administrativas e penais devem ser tomadas, para que os direitos dos consumidores não sejam lesados por aqueles que buscam o lucro fácil e em desconformidade com a lei. 2.3 O QUE É PUBLICIDADE ABUSIVA? Todos os comportamentos empresariais que afetem o consumidor diretamente ou lhe causem algum dano são práticas abusivas. São também condições irregulares de negociação nas relações de consumo, condições estas que não cumpram com as normas jurídicas, seja pelo desrespeito à boa-fé, à ordem pública ou aos bons costumes. A publicidade abusiva é aquela que provoca a violência (ex. lutas físicas, guerra e até a morte), explora o medo (induzir o consumidor a adquirir o produto ou serviço) ou causa discriminação, (raça, sexo, nacionalidade, profissão e convicções religiosas e políticas), que desrespeite valores ambientais ou se aproveita da deficiência (conceito que não se confunde com deficiência mental) do julgamento da criança e até mesmo a sensibilidade do consumidor. É também abusiva a publicidade que induza o consumidor a comportar-se de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Porém, a publicidade abusiva tem uma vantagem por não atacar o bolso do consumidor, ou seja, não causa prejuízo econômico. Os estabelecimentos comerciais devem estar atentos às composições de suas vitrines. Deixar os preços à mostra com o valor da mercadoria à vista e a prazo, incluindo os juros, é uma obrigação determinada pelo Código de Defesa do Consumidor. Alguns procon estão intensificando a fiscalização nos estabelecimentos que ainda insistem em não cumprir com a lei, e ganham multas que podem chegar a R$ 3 milhões. Muitos lojistas ocultam(escondem) os preços para atrair o cliente para dentro da loja. No entanto, além de ilegal, essa estratégia não agrada nem um pouco o consumidor, que muitas vezes acaba se constrangendo ao perguntar o preço de um produto que ele não terá condições de pagar. É satisfatório para o consumidor, ter conhecimento nas informações fornecidas pelos comerciantes, irá satisfazê-lo na hora de fazer suas compras e se tornar cliente de uma loja. CURIOSIDADE: As maiores vítimas da propaganda antiética são as crianças, porque elas ainda acreditam no que se fala em propaganda. Normalmente, ocorre que os publicitários induzem as crianças a pressionar outras pessoas para adquirirem seus bens. 2.4 COMO REALIZAR VENDAS PARA MENORES? Uma das dúvidas que surgem no exercício da atividade empresarial diz respeito à venda para menores. Os menores podem sim adquirir bens, todavia, em caso de vendas para menores entre (16 e 18 anos), deverá haver a assistência dos pais ou responsáveis. Para menores incapazes, ou seja, com idade inferior a 16 anos, será necessário que o negócio seja realizado mediante representação, isto é, os pais ou responsáveis pelo menor deverão realizar o negócio. Ainda assim, como uma forma de gerar mais segurança para os negócios, a empresa pode adotar um método de documento de livre escolha. Nele a empresa passa a ter mais segurança contra a inadimplência. Aqui estão algumas dicas de como elaborar o documento e precaver-se contra eventuais riscos: Nunca utilizar para menores incapazes, ou seja, abaixo de 16 anos. Nestes casos a venda não pode ser feita sem a participação de um responsável que deverá representar o menor. O documento deverá ser preenchido pelo responsável. É importante que o documento a ser entregue pelo responsável seja preenchido pessoalmente na loja, com apresentação de documentos originais, evitando falsificações de assinatura ou uso indevido de documentos. É aconselhável que a loja peça cópia dos documentos (CPF e identidade) do responsável e anexe ao termo de responsabilidade. O lojista em caso de risco deverá incluir o registro em nome do representante legal; nestes casos, por precaução, 12 13

9 aconselha-se que a empresa, antes de incluir o registro, envie carta registrada ao representante legal (em negrito), informando sobre os riscos e futuras inclusão no serviço de proteção ao crédito, guardando o AR, para caso de defesa em juízo, esses dois documentos (termo de responsabilidade e AR) também poderão ajudar a entidade em caso de demanda judicial. Seguindo esses passos na negociação com menores, o empresário tem assegurada a comprovação da dívida e poderá exigi-la, inclusive, judicialmente, se necessário. No Anexo C encontra-se o modelo de Declaração de Responsabilidade Representante Legal e Menor Assistido. 2.5 O QUE DIZ A LEI SOBRE A VENDA DE PRODUTOS NOCIVOS? O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que a venda de produtos nocivos e proibidos para menores é crime, assim, a lei determina que: Art Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, à criança ou adolescente arma, munição ou explosivo: Pena - detenção de 6 meses a 2 anos, e multa. Art Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, à criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: Pena - detenção de 6 meses a 2 anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. Art Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, à criança ou adolescente fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida: Pena - detenção de 6 meses a 2 anos, e multa. Os estabelecimentos que comercializarem produtos proibidos para menores devem ter cartazes onde anunciarão os seus produtos, devendo ainda conter a expressão: Lei Federal nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. Os cartazes deverão ser fixados em locais visíveis, preferencialmente próximos ao local onde seja efetuada a entrega ou a venda do produto. A exemplo disso, os cartazes deverão conter: Lei nº8069/90 Art. 81. É proibida a venda à criança ou adolescente de: I - armas, munições e explosivos; II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida; V - revistas e publicações a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. 2.6 QUAIS AS SITUAÇÕES EM QUE SE PERMITEM TROCAS DE PRODUTOS? Pelo artigo 18 do Código do Consumidor, a empresa tem trinta dias para consertar o produto defeituoso, se o produto voltar com os mesmos defeitos, o consumidor deve mandar uma carta com aviso de recebimento(ar), solicitando que o mesmo, permanece com os defeitos e exigindo então a troca do produto, que afirma-se estar dentro da garantia que é de trinta dias para bens não-duráveis e noventa dias para bens duráveis, se o problema persistir, o cliente deve exigir da empresa restituição da quantia paga ou abatimento proporcional no preço. Outra questão que consta no artigo 49, do Código de Defesa do Consumidor é o direito de arrependimento, diz respeito à possibilidade de desistência de certa compra feita em locais impróprios, como os que não são de venda, ou no local de trabalho, mas que estão na visão do consumidor e até mesmo os vendedores que vão de porta em porta, ou por telefone, fazendo um marketing agressivo, com propostas inadequadas aos clientes como os primeiros que ligarem levam grátis esse outro produto. Essas são chamadas venda sob pressão, em que a dona de casa atarefada em seus afazeres domésticos, é induzida com propostas de vendedores, sem ter nenhum tempo disponível, para discutir a necessidade de determinado produto, e espertos vendedores aproveitam para empurrar ao consumidor desavisado que normalmente, os produtos e serviços vendidos através desse marketing agressivo são ruins e dependem dessas técnicas para serem consumidos. Deve ficar bem claro que esse ato de consumo fora do estabelecimento do fornecedor, o consumidor tem o direito de arrependimento, ele poderá desistir do negócio no prazo de sete dias, sem tirar a etiqueta ou violar o produto. A compra de produtos ou serviços através da internet realiza-se dentro do estabelecimento do fornecedor, sendo assim o consumidor não tem direito de arrependimento, a não ser que o empresário tenha utilizado em seu site alguma técnica agressiva de marketing. 2.7 COMO FUNCIONA O PROCON? A política nacional das relações de consumo trouxe, em linhas gerais, o atendimento das necessidades dos consumidores e a proteção de seus interesses econômicos no mercado de consumo. Para isso, estabeleceu órgãos voltados a promover a melhoria e transparência das relações de consumo como os juizados especiais e varas especializadas para a solução de litígios de consumo, promotorias de justiça de defesa ao consumidor e órgãos de defesa como o PROCON. Dentre as competências e prerrogativas do Procon estão: fiscalizar as relações de consumo; receber, analisar, avaliar e apurar consultas e denúncias apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado ou por consumidores individuais; prestar aos consumidores informações sobre seus direitos e garantias; informar, conscientizar e motivar o consumidor, por intermédio dos diferentes meios de comunicação; dar atendimento aos consumidores, processando regularmente, as reclamações fundamentadas; levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores; representar ao Ministério Público competente, para fins de medidas processuais, penais e civis no âmbito de suas atribuições; fiscalizar e aplicar sanções administrativas previstas na Lei 8.078/90 e, em outras normas pertinentes à defesa do consumidor; solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, bem como auxiliar na fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança dos produtos e serviços; funcionar no processo administrativo, como instância de instrução e julgamento no âmbito de sua competência, dentro das regras fixadas na Lei 8.078/90, na legislação complementar e no Decreto n. 2182/97; elaborar e divulgar anualmente, no âmbito de sua competência, o cadastro de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços. É importante mencionar que pela Lei no de 24 de junho de 2009 os estabelecimentos comerciais são obrigados a manter um exemplar do Código de Proteção e Defesa do Consumidor para consulta dos clientes. O comerciante é responsável pela aquisição do código e caso não o faça poderá sofrer advertência e multa

10 2.8 COMO É A RELAÇÃO DO PROCON COM AS EMPRESAS FORNECEDORAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS? O Procon é um órgão da esfera administrativa voltado à proteção do consumidor com caráter conciliatório, o que significa dizer que não tem poderes para obrigar as empresas fornecedoras de produtos e serviços a dar, fazer ou deixar de fazer algo em prol do consumidor. Sua competência, como se observou anteriormente, é de processar as reclamações fundamentadas, investigar denúncias, solicitar as medidas processuais cabíveis e aplicar sanções administrativas para harmonizar as relações de consumo. Vale dizer, o Procon não tem autonomia para obrigar o fornecedor de produtos ou de serviços a fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Sua competência está voltada a buscar a conciliação entre fornecedor e consumidor, mas, como se disse, não pode obrigar o fornecedor a entrar em acordo, se não for de seu interesse. 2.9 O QUE SÃO BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMO? Antigamente, quando o comerciante queria realizar as vendas a prazo acabava registrando na velha caderneta os dados do consumidor que pretendia comprar no crediário. O pagamento parcelado exigia uma estrutura própria para viabilizar o financiamento e o consumidor precisava preencher cadastro com dados pessoais, locais onde habitualmente adquirira produtos ou serviços e estabelecimentos em que já havia comprado a prazo. Havia funcionários chamados informantes, com função de verificar pessoalmente as referências do consumidor que se candidatava ao crédito. O aumento no número de consumidores, a facilitação do crédito e a massificação das relações de consumo passaram a exigir dos comerciantes uma melhor organização dos dados colhidos, e assim, as associações comerciais, CDL's e sindicatos patronais do comércio começaram o movimento para criação dos chamados serviços de proteção ao crédito. a) Se houver ordem judicial: a entidade recebe uma determinação do Juiz, em virtude de alguma ação judicial, determinando o cancelamento. Nestes casos, deve acatar e providenciar. Mas, atenção! Somente deve cancelar se houver uma DETERMINAÇÃO DO JUIZ. A simples apresentação da cópia de uma ação, mostrando que está sendo discutida a dívida, não é suficiente para se fazer o cancelamento. Deve haver uma determinação expressa do Juiz. b) A entidade pode cancelar ou suspender o registro após parecer de seu Departamento Jurídico, quando analisadas reclamações do consumidor no balcão ou nos casos em que o consumidor comprovar o pagamento (e a entidade pode conferir com a empresa) e, por último, quando a entidade solicitar ao associado que comprove o débito e este não atender ao que foi pedido. Quanto a idade mínima permitida para efeito de registro, qualquer pessoa capaz na ordem civil e que assine pelos seus atos (ou emancipado) pode ser registrada no banco de dados. Quanto a idade máxima verifica-se que não há qualquer restrição legal quanto à idade, bastando apenas que a pessoa tenha plena capacidade civil O CONSUMIDOR PODE REALIZAR RETIFICAÇÃO DE DADOS? Os arquivos de consumo possuem caráter público, mesmo que as informações tenham sido coletadas ou sejam para uso de uma única empresa, e, nesse sentido, os dados cadastrais poderão ser objeto de habeas data, que é uma ação constitucional em que o dono dos dados poderá tomar conhecimento dos mesmos e ainda requerer a retificação caso estejam incorretos QUAIS AS UTILIDADES DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO? Nos anos 50 surgiram os primeiros serviços de proteção ao crédito, como forma de facilitar as operações com o crediário e reduzir a insegurança das empresas que antes possuíam informações isoladas. Atualmente, com novas tecnologias, várias organizações operam como bancos de dados de consumo em caráter nacional. Nelas encontram-se sistemas de coleta, gerenciamento e fornecimento de dados sobre dezenas de milhões de pessoas físicas e jurídicas, trocando informações entre si e fornecendo aos lojistas e comerciantes. O aparecimento de bancos de dados trouxe benefícios à sociedade de consumo, pois além de mecanizar as informações financeiras, amplia a circulação de produtos e serviços, diminui os riscos do crédito, agiliza a sua concessão e possibilita aos lojistas e demais usuários a inclusão dos dados dos clientes inadimplentes auxiliando na recuperação dos créditos ALGUNS ASPECTOS DO BANCO DE DADOS No banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) podem ser incluídos débitos decorrentes de operações mercantis, financeiras, prestação de serviços e outros, desde que legalmente comprováveis através de instrumentos próprios, tais como contratos, duplicatas, cheques, notas promissórias e orçamentos devidamente aprovados, dentre outros, nos termos da legislação vigente. Conforme determina o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 43, no 1º, os serviços de proteção ao crédito não poderão conter informações negativas referentes a período superior a 05 (cinco) anos, contados a partir da data do vencimento (data do atraso). O prazo existente para que seja feito o cancelamento de registros conforme a Lei corresponde a um prazo máximo de 48 horas para que o Serviço de Proteção ao Crédito e quaisquer outros órgãos de bancos de dados retirem o nome do cidadão da relação de cadastro negativo, após a confirmação do pagamento. O cancelamento do registro ocorrerá em caso de regularização/novação de dívida, seja ela feita através de renegociação ou novação, mesmo que existam prestações a vencer. Isto quer dizer que o associado, ao renegociar uma dívida, deve providenciar seu imediato cancelamento, independente de ter recebido "entrada". Algumas situações que levam ao cancelamento imediato: 16 17

11 REFERÊNCIAS GRINOVER, A.P. et all. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense, MAZZAFERA, L.B. Curso básico de direito empresarial. Bauru SP: EDIPRO, COELHO, F.U. Manual de direito comercial. 19 ed. São Paulo: Saraiva, VENOSA, S.S. Direito Civil: Teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 3 ed. São Paulo: Atlas GONÇALVES, C.R. Direito civil brasileiro. Vol.2. 5 ed. São Paulo: Saraiva,

12 ANEXO A Modelos Sugestivos de Termo de Compromisso e Carimbo para Aval do Comprador no Pagamento com Cheque de Terceiro ANEXO B Modelo Sugestivo de Termo de Renegociação de Dívidas. C A R T I L H A D O S I N D I C O M É R C I O TERMO DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDA Na presente (data xx/xx/xxxx) é regido o acordo de novação de dívida entre a empresa (Nome da empresa) sendo assim pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ (número do CNPJ), com sede no (endereço da empresa) Do outro lado o devedor (nome do devedor), portador do documento RG..., CPF..., residente e domiciliado no (endereço) O Devedor declara e se confessa devedor, nesta data, da importância de R$...(escrever o valor por extenso), referente a (colocar o motivo da dívida) Afim da regularização do débito ambas as partes decidem que a dívida será parcelada em vezes (juros ou taxas a decidir) O Credor, pretendendo reaver o seu crédito, compromete-se a parcelar o valor desta dívida, devidamente corrigido com a respectiva atualização, a contar do vencimento combinado entre ambos, o devedor, por sua vez, aceita a presente novação, obrigando-se a efetuar os pagamentos nas condições e formas descritas neste documento. O Devedor pagará ao Credor, a importância certa, ajustada e total de R$... (escrever o valor por extenso), corrigidos até a presente data sendo que este valor será dividido em (xx) parcela (s) mensais consecutivas, representadas cada uma por (documento ecolhido), com a data de vencimento para mês (xxxxxxxx), sempre no (xx/xx/xxxx), a partir da data de (xx/xx/xxxx) conforme segue: Nº da parcela Vencimento Valor O Devedor efetuará o pagamento mensal de cada parcela conforme combinado entre ambas as partes (classificar se vai ser no próprio estabelecimento ou se vai ser gerado boleto bancário para parcelas em aberto) Estando ciente o devedor que no caso e inadimplemento de uma ou mais parcelas, terá o devedor seu nome inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito. E por se acharem justo e pactuados, conforme os termos e condições aqui estabelecidas, firmam o presente Termo de Renegociação de Dívida em duas vias de igual teor. (Nome da Cidade), (DATA), (Mês), (Ano) Devedor Credor OBS: caso o termo ocupe mais de uma página, todas devem ser assinadas

13 ANEXO C Modelo Sugestivo de Declaração de Responsabilidade Representante Legal e Menor Assistido. ANEXO D Motivos de devolução de cheques 1 Pagamentos / Cheques Cheques sem provisão 11. Cheque sem fundos 1ª apresentação 12. Cheque sem fundos 2ª apresentação 13. Conta Encerrada 14. Prática Espúria 3 cheques sem fundos devolvidos no mesmo dia REPRESENTANTE LEGAL Pelo presente termo e na qualidade de representante legal do menor, ambos acima qualificados, declaro que assumo inteira responsabilidade quanto a abertura de Crédito na empresa/instituição acima qualificada, bem como os demais atos que, em conseqüência, forem praticados pelo assistido, como compras e pagamentos que por ventura sejam realizados. Considero, portanto, o menor relativamente incapaz, assistido devidamente, em todos os atos que praticar, relativamente à abertura e movimentação do referido crédito, mesmo sem a assinatura deste signatário, declarando-me, neste ato, fiador e/ou avalista do assistido, ficando a empresa/instituição acima citada inteiramente desobrigada e isenta de qualquer responsabilidade em decorrência ou conseqüência dos atos que vierem a ser praticados pelo menor assistido. Em caso de inadimplemento, devo ressaltar, que o meu nome como responsável poderá, também, ser incluído junto ao Serviço de Proteção ao Crédito, mediante aviso prévio, de onde será retirado tão logo a situação seja regularizada., de de ASS. REPRESENTANTE LEGAL Impedimento de pagamento 20. Folha de cheque cancelada por solicitação do correntista. 21. Contra ordem (ou revogação) ou oposição (ou sustação) ao pagamento pelo emitente ou pelo legítimo portador. 22. Divergência ou insuficiência de assinatura. 23. Cheques emitidos por entidades ou órgãos da administração pública federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do art.74º, parágrafo 2º, do Decreto-Lei n.º 200, de Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil. 25. Cancelamento de talonário pelo banco sacado. 26. Inoperância temporária de transporte. 27. Feriado Nacional não previsto. 28. Contra ordem (ou revogação) ou oposição (ou sustação) ao pagamento, ocasionada por furto ou roubo, provados por Boletim de Ocorrência Policial. 29. Cheque bloqueado por falta de confirmação de recebimento do talonário pelo correntista (desde que a assinatura não seja autêntica). 30. Furto ou roubo de malotes destinado amparar a devolução de cheques objeto de furto ou roubo de malotes. Cheque com irregularidade 31. Erro formal (sem data de emissão), como mês grafado numericamente, ausência de assinatura, não registro do valor por extenso, divergência entre a quantia indicada em algarismos e por extenso. 32. Ausência ou irregularidade na aplicação do carimbo de compensação. 33. Divergência de endosso. 34. Cheque apresentado por estabelecimento bancário que não o indicado no cruzamento em preto, sem o endossomandato. 35. Cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do estabelecimento bancário ( cheque universal ), ou ainda com adulteração da praça sacada e cheques contendo a expressão Pagável em qualquer agência apresentados em desacordo com o estabelecimento na Circular 2.313, de Cheque emitido com mais de um endosso Lei 9311/ Registro inconsistente Compensação Eletrônica. Apresentação indevida 41. Cheque apresentado a banco que não o sacado. 42. Cheque não compensável na sessão de compensação em que apresentado. 43. Cheque devolvido anteriormente pelos motivos 21,22,23,24,28,29,30,31 e 34, não passível de reapresentação em virtude persistir o motivo da devolução. 44. Cheque prescrito. 23

14 45. Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem Bancária. 46. CR, quando o cheque correspondente não for entregue ao banco sacado nos prazos estabelecidos. 47. CR com ausência ou inconsistência de dados obrigatórios referente ao cheque correspondente. 48. Cheque de valor superior a $100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do beneficiário, acaso encaminhado ao SCCOP, devendo ser devolvido a qualquer tempo. 49. Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos Motivos 12,13,14,20,25,28,30,35,43,44 e 45 podendo a sua devolução ocorrer a qualquer tempo. ANEXO E Modelo Sugestivo de Ficha de Cadastro do Consumidor 2. Cobrança / Recebimentos 51. Divergência no valor recebido (fichas de compensação e ordens bancaria). 52.Recebimento efetuado fora do prazo (fichas de compensação e ordens bancárias). 53. Apresentação indevida (fichas de compensação e ordens bancárias). 54. Ausência ou irregularidade do carimbo de compensação (ordens bancárias e fichas de compensação, exceto bloquetos de cobrança). 55. Ausência ou irregularidade na autenticação mecânica (fichas de compensação e ordens bancárias). 56. Transferência insuficiente para a finalidade indicada no Documento de Crédito DOC C e ordens bancárias. 57. Divergência ou não preenchimento de informação obrigatória dos DOC e ordens bancárias, que será aplicado nos seguintes casos: 1. Ausência ou divergência na indicação da Agência destinatária, do número da conta ou do número de inscrição do favorecido no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 2. Não preenchimento dos campos remetente, endereço, CPF, RG, CNPJ, no caso de transferência realizada em espécie por clientes não detentor de conta corrente no Banco remetente. 3. Não preenchimento do campo Número da Conta do Remetente, no caso de transferência realizada por cliente correntista do Banco remetente. 58. Documento de Crédito-DOC C emitidos com a finalidade de depósito em conta de poupança. 59. Ausência da expressão Transferência Internacional em Reais Natureza da Operação. 62. DOC D com divergência na indicação do número do CPF/CNPJ. 66. DOC D de conta individual (único CPF) para conta conjunta (dois CPF) e vice-versa. 67. DOC D sem a indicação do tipo de conta debitada ou creditada. 2. Pagamento / Recebimentos 40. Moeda inválida. 61. Papel não compensável. 63. Registro inconsistente. 64. Arquivo lógico não processado / processado parcialmente

15 SERVIÇOS PRESTADOS PELO SINDICOMÉRCIO SPC - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO Disponibiliza informações cadastrais sobre pessoas Físicas e Jurídicas. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL - UNIMED Convênio para contratação de Plano de saúde corporativo com descontos especiais. CONVÊNIOS SINDICOMÉRCIO Convênios médicos, odontológicos, treinamentos e outros. Disponibilizado para os proprietários e colaboradores das empresas associadas. Sem limite de uso. INFRA-ESTRUTURA PRÓPRIA Auditório climatizado Salas de treinamento Salão de Festas EVENTOS E PARCERIAS EM ATIVIDADES EMPRESARIAIS Expopato, Pato Branco Tudo de Bom, Mega Sábado, Varejo +, Treinamentos e Palestras. VIDEOTECA EMPRESARIAL DVD s (training) para empréstimo aos associados e seus colaboradores. CMSCP - COMISSÃO MULTISINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA Evita o acúmulo de processos na Justiça do Trabalho, facilita tanto ao empregador quanto ao empregado, a possibilidade de um acordo mais rápido e bom para ambas as partes. CCT CONVÊNÇÃO COLETIVA DE TRABALHO Negociação entre o sindicato patronal e dos empregados no comércio. Uma vez por ano na data-base, é convocada Assembléia Geral para instalar o processo de negociações coletivas. No caso do SINDICOMÉRCIO, a data-base é o dia 1º de junho. 26

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