DIRETORIA DE CONTRATOS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E REGISTROS - DICIG Coordenação Geral de Indicações Geográficas e Registros - CGIR
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1 DIRETORIA DE CONTRATOS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E REGISTROS - DICIG Coordenação Geral de Indicações Geográficas e Registros - CGIR Coordenação de Fomento e Registro de Indicação Geográfica - COIND Luiz Claudio de Oliveira Dupim Pesquisador em Propriedade Industrial INPI 2011
2 Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Finalidade principal - executar, no âmbito nacional, as normas que regulam a propriedade industrial, segundo a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial LPI/96), Atribuições: concessão de patentes, registro de marcas, averbação de contratos de transferência de tecnologia, além de conceder outros registros.
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4 Diretoria de Contratos de Tecnologia Indicações Geográficas e Registros - DICIG Coordenação Geral de Contratos de Tecnologia - CGTEC Averbação de contratos de transferência de tecnologia, licença de direitos de propriedade industrial, franquias. Coordenação Geral de Indicações Geográficas e Registros - CGIR Registro de Desenho Industrial Registro de Programas de Computador Registro de Topografia de Circuitos Integrados Registro de Indicações Geográficas
5 Coordenação de Fomento e Registro de Indicações Geográficas COIND Indicações Geográficas
6 Indicações Geográficas Conceito usual: Indicação utilizada em produtos que apresentam uma origem geográfica específica e que possuem qualidades e/ou reputação vinculadas a determinado local geográfico.
7 O sistema se consolidou por: garantir a aquisição e expandir a credibilidade dos consumidores; reforçar a cultura regional e a reorganização territorial; criar novas rendas indiretamente ligadas ao produto, por meio de turismo e da promoção de outros produtos regionais; possibilitar um selo para identificação da origem de determinado produto. Imagens extraídas de:
8 Exemplos clássicos Roquefort para queijo produzido na região de Roquefort na França. Imagens retiradas de
9 Exemplos clássicos Cognac para destilado vínico produzido na região de Cognac na França. Retirado de
10 Exemplos clássicos Tequila para bebida alcoólica originária do México, obtida da destilação do mosto fermentado do Agave Azul. Retirado de
11 Histórico A idéia de sua proteção legal surgiu quando se percebeu que alguns produtos oriundos de determinados territórios apresentavam características específicas, atribuíveis à sua origem geográfica. Tais produtos passaram a ser designados com o nome geográfico da região de que eram originários. Exemplo: vinhos de Corínthio, Ícaro e Rhodes (Séc. 4 a.c. na Grécia), mármore de Carrara e vinhos de Falerne (Império Romano). A crescente demanda e o melhor preço alcançado por esses suscitaram falsificações, e os nomes dessas regiões passaram a ser utilizados em produtos que não tinham tal procedência.
12 Juridicamente Trata-se de um instrumento legal que visa proteger bens imateriais, como: Reputação alcançada. Aspectos humanos e naturais relacionados ao produto, O notório saber fazer, A qualidade tradicional de um produto, As características do solo, dos animais, etc, vinculados a produtos/serviços.
13 Objeto da proteção Reputação alcançada ao longo dos anos. Os fatores humanos associado aos fatores ambientais que influenciam nas características e qualidades dos produtos produzidos no local.
14 Benefícios Para os consumidores: Garantia de origem e tipicidade dos produtos. Sinal distintivo, realçando e diferenciando as características dos produtos de origem específica de outros similares.
15 Benefícios Aos produtores: APROPRIAÇÃO do bem imaterial e a exclusividade na utilização da designação Beneficiam-se da reputação e distintividade reconhecidas oficialmente Melhor remuneração dos produtos devido a diferenciação proporcionada pelo reconhecimento oficial
16 Benefícios Sociedade: Desenvolvimento regional. Preservação da cultura e da tradição.
17 Legislação Internacional Convenção de Paris (CUP), de 1883, para a Repressão de Falsas ou Falaciosas Indicações de Proveniência. Acordo de Madri assinado em 1891 e relativo à repressão às falsas indicações de procedência. Acordo TRIPS, que é parte do Acordo de Marrakech no âmbito da OMC.
18 Acordo de TRIPS TRIPS OU ADIPIC Acordo sobre aspectos dos Direitos de Propriedade Industrial Relacionados ao Comércio. Prevê em sua seção 3 a proteção às indicações geográficas. Art Indicações Geográficas são, para os efeitos deste Acordo, indicações que identifiquem um produto como originário do território de um Membro, ou região ou localidade deste território, quando determinada qualidade, reputação ou outra característica do produto seja essencialmente atribuída à sua origem geográfica.
19 Legislação Nacional Lei da Propriedade Industrial de 14 de maio de 1996 TÍTULO IV DAS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS Art Constitui indicação geográfica a indicação de procedência ou a denominação de origem
20 Indicação de Procedência Art Considera-se indicação de procedência o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.
21 Denominação de Origem Art Considera-se denominação de origem o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
22 Art. 179 da LPI A proteção estender-se-á à representação gráfica ou figurativa da indicação geográfica, bem como à representação geográfica de país, cidade, região ou localidade de seu território cujo nome seja indicação geográfica
23 Porque registrar? Art. 180 da LPI/96. Quando o nome geográfico se houver tornado de uso comum, designando produto ou serviço, não será considerado indicação geográfica. Exemplos: Água de Colônia, Queijo do Reino, Queijo Minas.
24 Porque registrar? Art. 181 da LPI/96 O nome geográfico que não constitua indicação de procedência ou denominação de origem poderá servir de elemento característico de marca para produto ou serviço, desde que não induza falsa procedência
25 Quem pode usar? Art. 182 da LPI/96. O uso da indicação geográfica é restrito aos produtores e prestadores de serviços estabelecidos no local, exigindo-se, ainda, em relação às denominações de origem, o atendimento de requisitos de qualidade. Parágrafo único - O INPI estabelecerá as condições de registro das indicações geográficas.
26 RESOLUÇÃO INPI nº 75/00 Estabelece as condições para o registro das indicações geográficas. As condições estabelecidas pelo INPI visam: Proporcionar adequada proteção às indicações geográficas. Incentivar a organização dos produtores através do associativismo Agregar valor aos produtos e serviços através de regulamento de uso estabelecido pelos produtores organizados que efetivamente estejam produzindo/prestando serviços na região delimitada. Proporcionar um sinal distintivo para que os consumidores possam identificar produtos/serviços originários de regiões oficialmente reconhecidas como indicações geográficas.
27 RESOLUÇÃO INPI nº Art. 1º - O registro das indicações geográficas é de natureza declaratória e implica no reconhecimento das indicações geográficas.
28 RESOLUÇÃO INPI nº 75 quem pode requerer? Art. 5º - Podem requerer registro de indicações geográficas, na qualidade de substitutos processuais, as associações, os institutos e as pessoas jurídicas representativas da coletividade legitimada ao uso exclusivo do nome geográfico e estabelecidas no respectivo território.
29 Resolução 75/00... DO PEDIDO DE REGISTRO. Art. 6º - O pedido de registro de indicação geográfica deverá referirse a um único nome geográfico. Deverá ser apresentado requerimento, no qual conste: Dados do requerente; O nome geográfico; Natureza: produto ou serviço Espécie da indicação geográfica: IP ou DO. Apresentação: Nominativa, figurativa ou mista Delimitação da área geográfica Descrição do produto ou serviço;
30 Resolução 75/00... O requerimento deverá estar acompanhado dos principais documentos: Regulamento de uso do nome geográfico; Quem pode usar e em que condições poderá usar o simbolo distintivo (nominativo/figurativo) As características do produto ou serviço; Instrumento oficial que delimita a área geográfica; Representação gráfica ou figurativa (caso exista)
31 Documento de Delimitação O documento de delimitação deverá ser expedido por órgão oficial da União ou Estados representados por seus ministérios ou secretarias afins aos produtos ou serviços distinguidos com o nome geográfico.
32 Resolução INPI nº 75/00... Em se tratando de pedido de registro de indicação de procedência, a solicitação de registro deverá, ainda, conter: Elementos que comprovem ter o nome geográfico se tornado conhecido. Elementos que comprovem a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores/prestadores de serviços assim como sobre o produto/serviço. Elementos que comprovem estar os produtores ou prestadores de serviços estabelecidos na área geográfica demarcada exercendo efetivamente as atividades.
33 Resolução INPI nº 75/00... Em se tratando de pedido de registro de denominação de origem, a solicitação, deverá, ainda, conter: Descrição das qualidades e características do produto ou do serviço que se devam, exclusiva ou essencialmente, ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos; Descrição do processo ou método de obtenção do produto ou do serviço, que devem ser locais, leais e constantes.
34 Fluxograma de processamento do registro de Indicação Geográfica
35 Estatísticas
36 Pedidos/registros de Ind. Geográfica no INPI Nº Pedidos de Registros de IG Total
37 Pedidos/registros de Ind. Geográfica no INPI
38 Registro concedidos Pedidos de indicações geográficas reconhecidos 9 Registros/Deferimentos * Ano
39 Indicações Geográficas Brasileiras Concedidas
40 Vale dos Vinhedos/RS Pedido IG Requerente: APROVALE Produto: Vinhos Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 06/07/2000 Data do registro : 19/11/02 Primeira Indicação Geográfica Brasileira reconhecida pelo INPI Retirado de
41 Vale dos Vinhedos Reconhecimento nacional e internacional. Aumento do valor agregado. Reconhecimento no mercado europeu. Valorização das propriedades rurais. Enoturismo como atividade complementar.
42 Vale dos Vinhedos
43 Região do Cerrado Mineiro/MG Pedido IG Requerente: Conselho das Associações de Cafeicultores do Cerrado Produto: Café Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 28/01/1999 Data do registro : 14/06/2005 Retirado de
44 Cerrado Mineiro Maior distintividade frente aos concorrentes. Aumento das exportações Maior valor do produto no mercado (50% de ágio nos mercados europeu, americano e japonês). Desenvolvimento regional Retirado de
45 Pampa Gaúcho da Campanha Meridional/RS IG Requerente: APROPAMPA Produto: Carne Bovina Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 08/08/2005 Data do registro : 12/12/2006 Retirado de
46 Pampa Gaúcho da Campanha Meridional
47 Pampa Gaúcho da Campanha Meridional A área delimitada para esta indicação geográfica intitulada Pampa gaúcho da Campanha Meridional encontra-se dentro da área de maior proporção de campos naturais preservados do Brasil, um dos ecossistemas mais importantes do mundo. Fonte:
48 Paraty para cachaça/rj IG Requerente: APACP Produto: Aguardentes, tipo cachaça e aguardente composta azulada Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 27/11/2006 Data do registro : 10/06/2007
49 Paraty para cachaça Considerada a mais importante região produtora de cachaça na época colonial, Paraty é reconhecida até hoje pela qualidade da aguardente de cana que produz. Retirado de
50 Vale do Submédio São Francisco IG Requerente: UNIVALE Nome da área geográfica: Vale do Submédio São Francisco Produto: Uvas de mesa e manga Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 31/08/2007 Data do registro : 07/07/2009
51 Vale do Submédio São Francisco Localizado entre a Bahia e Pernambuco, o Vale concentra o maior pólo de fruticultura irrigada do Brasil, que também é um dos principais exportadores de manga da América do Sul. Esta foi a primeira Indicação Geográfica para produtos da Região Nordeste.
52 Vale dos Sinos/RS IG Requerente: AICSUL Produto: Couro acabado Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 14/09/2007 Data do registro : 19/05/2009
53 Vale dos Sinos/RS Vale do Sinos é o maior pólo da indústria de calçados do Brasil. Tendo Novo Hamburgo como centro, esta região detém em torno de 60% da indústria de componentes do calçado e 80% da indústria brasileira de máquinas para couros e calçados. Fonte:
54 Vale dos Sinos/RS
55 Pinto Bandeira/RS IG Requerente: ASPROVINHO Nome da área geográfica: Pinto Bandeira Produto: Vinhos tinto, brancos e espumantes Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 07/10/2008 Data do registro : 23/02/2010
56 Pinto Bandeira A indicação geográfica de Pinto Bandeira valoriza um espumante mais fino e de qualidade superior devido ao clima ameno da região. A partir da consolidação da IP, a idéia é impulsionar o desenvolvimento local, o turismo e a comercialização dos vinhos locais no mercado brasileiro e estrangeiro.
57 Litoral do Norte Gaúcho IG Requerente: Ass. dos Produtores de Arroz do Litoral Norte Gaúcho Produto: Arroz Espécie: Denominação de Origem Data de depósito: 01/08/2008 Data do registro : 24/08/2010
58 Litoral do Norte Gaúcho Arroz do Litoral Norte produto reconhecido como diferenciado em sabor e coloração em relação às demais regiões que cultivam o grão no país. Fonte:
59 Litoral do Norte Gaúcho
60 Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais IG Requerente: APROCAM Nome da área geográfica: Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais Minas Gerais Produto: Café Espécie: Indicação de Procedência Data do registro: 31/05/2011
61 Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais O selo de Indicação de Procedência trará vários benefícios, tais como proteção e reconhecimento da microrregião, agregação de valor ao produto, desenvolvimento sustentável, visando a uma melhor remuneração aos produtores. Fonte:
62 Região do Jalapão do Estado do Tocantins/TO IG Requerente: Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado de Tocantins Produto: Artesanato em capim dourado Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 18/05/2009 Data do registro: 3008/2011
63 Região do Jalapão do Estado do Tocantins O deferimento da indicação geográfica pelo Inpi reconhece oficialmente a região do Jalapão como centro produtor da arte em capim dourado, criando um diferencial que deve ampliar a competitividade e a qualidade das peças fabricadas. O capim dourado é uma espécie de capim que existe somente na região do Jalapão. Com a palha se faz artesanatos. Fonte:
64 Goiabeiras/ES IG Requerente: Associação das Paneleiras de Goiabeiras APG Produto: Panelas de barro Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 19/05/2010 Data do registro: 0410/2011
65 Goiabeiras O município de Goiabeiras-ES, onde são produzidas as panelas de barro, ganhou o selo de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência. As panelas são exclusivas, feitas com a argila retirada do barreiro do Vale do Mulembá, na ilha de Vitória, e impermeabilizadas com o tanino obtido da casca da planta mangue vermelho da região.
66 Costa Negra/CE IG Requerente: Associação dos Carcinicultores da Costa Negra Produto: Camarão Espécie: Denominação de Origem Data de depósito: 20/10/2009 Data do registro: 16/08/2011
67 Costa Negra O camarão da costa negra é cultivado nos municípios de Acaraú, Itarema e Cruz. Tal feito se constitui no segundo produto reconhecido no Brasil na modalidade de Denominação de Origem. O certificado reconhece produtos cujas características devem ser específicas do seu próprio meio geográfico.
68 Pelotas/RS IG Requerente: Associação dos Produtores de Doces de Pelotas Produto: Doces tradicionais e confeitaria de frutas Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 12/03/2009 Data do registro: 30/08/2011
69 Pelotas Um dos principais focos da Associação é garantir a tradição dos doces ao território de Pelotas, através do desenvolvimento do Projeto de Indicação de Procedência dos Doces de Pelotas. Para tal, construíram um regulamento técnico de produção dos doces tradicionais.
70 Serro/MG IG Requerente: Associação do Produtores Artesanais do Queijo do Serro Produto: Queijo Minas Artesanal Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 16/04/2010 Data do deferimento:
71 Região do Serro Mineiro
72 Queijo Minas Artesanal do Serro O Queijo Minas Artesanal feito a partir de leite cru, não pasteurizado proporciona a identidade dos queijos artesanais produzido em regiões como o Serro. Segundo a APAQS, o registro de indicação geográfica é uma forma de indicar que o produto é fabricado conforme um caderno de normas. Também será um jeito de preservar a cultura da região".
73 Vales da Uva Goethe IG Requerente: Ass. dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe PROGOETHE Produto: Vinho de uva Goethe Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 18/08/2010 Data do deferimento: 30/08/2011
74 Vinhos da Uva Goethe Cerca de 40 vitivinicultores fundaram a Associação de Produtores Pró-Goethe, com objetivo de certificar o produto por indicação geográfica. O selo Indicação de Procedência, é fundamental para que as vinícolas e os produtores de uva usem de tecnologias padronizadas para a melhoria de seus produtos ligados a Uva e Vinho Goethe.
75 São João Del Rei IG Requerente: Associação dos Artesãos de Peças em Estanho de São João del Rei Produto: Peças Artesanais em Estanho Espécie: Indicação de Procedência Data de depósito: 15/09/2010 Data do deferimento: 16/11/2011
76 Artesanato em Estanho São João del-rei é o principal município produtor de peças artesanais em estanho no país. Os associados da AAPE criaram uma regulamentação onde estão elencadas todas as características que o processo de produção das peças deve ter para receber o selo de Indicação de Procedência São João delrei.
77 Cachaça Indicação Geográfica estabelecida por decreto presidencial nº 4062/01. Nome da área geográfica: Brasil para efeito da lei 9279/96. Indicação Geográfica para efeito do art. 22 de TRIPS: Cachaça. Produto: Aguardente de cana. Sem espécie.
78 Cachaça Reconhecimento da aguardente de cana produzida no Brasil como bebida distinta do rum; Outros países não poderão mais comprar a bebida a granel, engarrafar e exportar como cachaça do Brasil; Aumento do valor do produto no mercado externo; Internamente algumas marcas de cachaça já alcançam o status de bebida fina, passando a figurar nas cartas de restaurantes sofisticados. Fonte: jornal O Estado de São Paulo 21/03/04...
79 Parcerias do INPI para Indicações Geográficas IBGE Orientação sobre delimitação INMETRO Orientação sobre estruturas de controle e certificação. MAPA Fomento ao registro de IG para produtos agropecuarios Embrapa Pesquisa, orientação técnica SEBRAE Fomento, projetos de desenvolvimento, publicação de cartilhas e anuário de IGs brasileiras. Estão sendo implementadas ações em conjunto com o IPHAN, MMA, MDIC, MPA visando identificar potenciais IGs.
80 Regiões do Queijo Minas Artesanal Parceria com o MAPA, Secretaria da Agricultura de MG, Região do Serro Região da Serra da Canastra Região de Araxá Região do Alto Paranaíba
81 Regiões do Queijo Minas Artesanal
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84 Região da Serra da Canastra
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87 Considerações finais O queijo é um produto característico que sofre a influência de fatores ambientais e humanos. O Brasil com sua grande área territorial, variedades climática aliadas a diversidade das espécies leiteiras e tradição secular na fabricação de queijo apresenta um grande potencial com relação ao reconhecimento deste produtos com qualidades distintas na espécie de denominações de origem. O instituto das indicações geográficas possibilita a conformação da produção baseada nas boas práticas, sinalizando aos consumidores a possibilidade de consumo de produtos de origem com controle e segurança alimentar adequados.
88 INPI/DICIG/CGIR/COIND Luiz Claudio Dupin
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