A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO E DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NA COMPETITIVIDADE DO AGRONEGÓCIO
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- Aníbal Amarante Vilaverde
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1 A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO E DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NA COMPETITIVIDADE DO AGRONEGÓCIO Dr. José Roberto M. Fontes Dr. José Roberto M. Fontes Secretário Municipal
2 ALGUMAS REFLEXÕES PARA PENSARMOS JUNTOS... POTENCIALIDADES E DESAFIOS!
3 A riqueza virá do campo James Rogers - Investidor americano Os operadores de Wall Street mais espertos vão aprender a dirigir tratores, para trabalhar para os fazendeiros, que serão os verdadeiros ricos. A sorte do Brasil, em particular, é ter um agronegócio bastante expressivo e competitivo e contar com abundância de recursos naturais. (26/09/2009)
4 Cenário competitivo do agronegócio Globalização e abertura de mercado = grandes desafios para todos os setores da economia mundial. As oportunidades de crescimento no mercado mundial vem passando por profundas mudanças também no setor do agronegócio.
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6 Muitos são os fatores envolvidos...
7 O risco de não entender que, na verdade, você é parte do problema... Pode trazer sérias consequências.
8 Ordem geral 1: DEVEMOS AGREGAR VALOR AO NOSSO PRODUTO!!!
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11 Ordem geral 2: DEVEMOS DIVERSIFICAR!!!
12 DIVERSIFICAÇÃO NEM TANTO!!!
13 Ordem geral 3: DEVEMOS TECNIFICAR!!!
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15 RESULTADO!!!
16 O QUE NÃO DÁ PARA CONTINUAR FAZENDO...
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18 O CLIENTE É O FISCAL!
19 O QUE FAZER, ENTÃO???
20 DEVEMOS OUVIR O MERCADO!
21 Ministro Cees Veerman 04 a 08/06/2006 Parâmetros de sustentablidade ambiental, econômica e social; Agricultura Sustentável e de Qualidade Produzir Alimentos Padrão de Qualidade Internacional.
22 SAÍDA: PRODUTOS ORGÂNICOS???
23 Situação Mundial Atual: Expectativa de atingir 2Bilhões em 2014 (<Café ES); Deficiência de fornecimento em vários produtos; Atinge menos de 5% da população mundial; Tecnologia apenas para pequenos produtores, com áreas entre 1 e 10 hectares.
24 Falta de comprador para café orgânico faz produtores deixarem a atividade Iniciamos com oito mil pés de café. Hoje, estamos com 3,8 mil pés. Por não ter preço e não ter venda, estamos com o café parado, estocado (Ivana Fonseca - agricultora de Irupi, no sul capixaba). (25/11/09)
25 Novas exigências mundiais: Preocupações com as questões ambientais, sociais e com a segurança dos alimentos; Como garantir as expectativas dos seus clientes e consumidores??? Como evidenciar seus produtos como seguros e obtidos de forma sustentável???
26 Mercado exige: Segurança do Alimento 1- Sistema de Rastreabilidade 2- Redução na aplicação de Agrotóxicos
27 Mas, também exige: 3- Responsabilidade Social 4- Responsabilidade Ambiental
28 RESULTADO: Tornou-se, por isso, importante definir Boas Práticas Agrícolas para a agricultura convencional, que sejam um compromisso no sentido da sustentabilidade econômica, ambiental e social.
29 Ex: Sistema produtivo de frutas para exportação Capacidade de gerar produtos de qualidade e saudáveis, conforme os requisitos de sustentabilidade ambiental, segurança alimentar e viabilidade econômica, mediante a utilização de tecnologias não-agressivas ao meio ambiente e à saúde humana. RESULTADO: adoção de programas específicos, assegurando o controle e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva.
30 Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante da sua porta (provérbio chinês)
31 A NOVA competitividade Brasileira Aumento de produtividade e qualidade; Economia no uso dos recursos ambientais; Racionalização no uso dos insumos: agrotóxicos e fertilizantes (queda de até 60% na necessidade de uso); Geração de alimentos seguros e dentro das normas e dos padrões brasileiros e internacionais; Maior valor agregado, assegurando o respeito socioambiental.
32 Ao contrário do que muitos imaginam... 95% dos problemas podem ser resolvidos com o uso de ferramentas simples.
33 Quais as Razões de consumo?
34 O que o consumidor considera na hora de adquirir o seu produto???
35 RAZÕES DO CONSUMO Os consumidores, através de seu poder de decisão, no ato da compra, podem afetar significativamente a lucratividade das empresas.
36 QUALIDADE: É isso que o consumidor procura!!!
37 QUALIDADE??? Conceito muito dinâmico. SHEWFELT (1999) Atributo capaz de distinguir um produto.
38 QUALIDADE EM PRODUTOS AGRÍCOLAS?
39 É PRECISO QUEBRAR PARADIGMAS! SE NÃO HÁ MUDANÇAS, NÃO HÁ QUALIDADE!!!
40 SANS (1999) QUALIDADE depende diretamente do público-alvo a quem iremos satisfazer Deve ser orientada para o público consumidor PADRÃO MI PADRÃO ME
41 COMO COMPROVAR A QUALIDADE DO PRODUTO?
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44 Indicação Geográfica (IG) O registro é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire).
45 Indicação Geográfica (IG) O Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI é a instituição que concede o registro e emite o certificado. O Ministério da Agricultura é uma das instâncias de fomento das atividades e ações para Indicação Geográfica (IG) de produtos agropecuários.
46 Indicação Geográfica (IG) Existem duas espécies ou modalidades de Indicação Geográfica: Indicação de Procedência (IP) Denominação de Origem (DO)
47 Indicação de Procedência É o nome geográfico de um país, cidade, região ou localidade que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço. É necessário apresentação de documentos que comprovem que o nome geográfico seja conhecido como centro de extração, produção ou fabricação do produto ou prestação do serviço.
48 Denominação de Origem É o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. Deverá ser apresentada a descrição das qualidades e as características do produto ou serviço, por causa do meio geográfico, ou aos fatores naturais e humanos.
49 Até 31 de Dezembro de 2013
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52 Novos Registros
53 CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE
54 Certificações AGRÍCOLAS Barreiras técnicas são diversas no mercado exterior. A certificação facilita a colocação do produto no mercado.
55 SELOS DE CERTIFICAÇÃO Existem inúmeros protocolos para certificação de produtos agrícolas, principalmente, in natura; Destaque: GLOBALGAP por ser criado pelo mercado onde situa-se os maiores Importadores de alimentos frescos no mundo; Programa Brasileiro de Produção Integrada (PI Brasil), ainda não fez o seu principal papel.
56 CERTIFICAÇÃO Não é uma ação isolada e pontual. Prevê utilização de normas técnicas; Abrange aspectos operacionais internos e o relacionamento com a sociedade e o ambiente. Exige a rastreabilidade do produto. Adesão voluntária!!! (???)
57 CERTIFICAÇÕES DE 2 a PARTE
58 GAP (Good agricultural practices) BPA (Boas Práticas Agrícolas) Primeiro passo para uma certificação agrícola; Padrão mais adotado: Baseado no protocolo GlobalGAP
59 Objetivos das BPA-GAP Reduzir os riscos; Assegurar a qualidade e inocuidade dos alimentos na produção primária; Enfocar a implementação das melhores práticas para uma produção sustentável.
60 PRINCÍPIOS Estabelecimento de uma Gestão Ambiental que garanta a minimização dos impactos ambientais negativos da produção agrícola, incluindo o aproveitamento racional dos recursos naturais;
61 PRINCÍPIOS Garantia do Uso e Manuseio adequados de defensivos agrícolas; Redução do uso visando reduzir o impacto dos resíduos nos alimentos, no ser humano e no meio ambiente;
62 PRINCÍPIOS Saúde, Segurança e Bem estar ocupacional: Estabelecimento de uma Gestão Ocupacional num nível global de critérios de saúde e segurança ocupacional, propiciando assim a responsabilidade social, visando redução e controle dos perigos e riscos aos quais os trabalhadores rurais estão sujeitos;
63 PRINCÍPIOS Estabelecimento de uma Gestão de Qualidade do processo produtivo, garantindo a segurança dos alimentos produzidos. Tem como base técnica o princípio do HACCP (Hazard Analysis Control Critical Point);
64 PRINCIPAL MOTIVO PARA ADOÇÃO DAS BPA ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO CONSUMIDOR: As BPA atendem ainda às necessidades do consumidor, atualmente muito exigentes, com maior requerimento de alimentos seguros, conhecimento da origem desses alimentos e produtos com qualidades sanitárias garantidas.
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66 Lançado em 1997 com o nome EurepGAP e restruturado em 2007, quando passou a chamar GlobalGAP.
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68 País N Produtores 1. Itália Espanha Grécia França Alemanha Bélgica Índia Chile Peru Brasil 327 (=Moçambique)
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71 Elevada exigência!
72 COMPROMETIMENTO ENVOLVIMENTO
73 Galinha e o porco: Ovos com bacon
74 POTENCIALIDADES: Agronegócio expressivo e competitivo; Abundância de recursos naturais; Clima; Alta tecnologia adaptada; Conhecimento acumulado; Diversificação;...
75 Desafios Brasil nega sua origem agrícola; Alto custo Brasil (Insumos e Mão de Obra); Desqualificação da Mão de Obra; Cultura da Produtividade x Qualidade; Baixa exigência no mercado interno; Normas de regulamentação (Desnecessárias, Impraticáveis, Burocratas); Barreiras sanitárias (Externa e Interna); Não equivalência de protocolos;...
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99 Armazenamento de Produtos Fitofarmacêuticos
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107 Responsabilidade socioambiental!!!
108 VOCÊ, AGRÔNOMO, PODE FAZER A DIFERENÇA... PRECISAMOS AGIR LOGO!!!
109 OBRIGADO!
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