MÚSICA E SABER. Oficinas de capacitação de agentes musicais

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1 MÚSICA E SABER Oficinas de capacitação de agentes musicais

2 Música e saber OBJETIVO O objetivo principal deste projeto é oferecer a músicos do interior do Rio de Janeiro uma oportunidade de capacitação e reciclagem de seus conhecimentos e práticas musicais no âmbito da música de câmera e instrumental. Serão 6 oficinas em 2 cidades, totalizando 12 oficinas; 3 apresentações didáticas, envolvendo 33 músicos e professores, que atenderão a um número estimado de 300 alunos e ao público em geral das cidades contempladas. Paralelo a esta intenção primária propomos um inédito mapeamento deste fenômeno na região indicada, a capacitação em métodos de divulgação de suas práticas e o incentivo a novas formações instrumentais oriundas do contato direto com profissionais de reconhecida atuação no mercado nacional. Neste sentido, prevemos a realização em 2 cidades do Estado do Rio de Janeiro de oficinas dedicadas aos seguintes temas: - Oficinas de cordas dedilhadas; - Oficinas de madeiras; - Oficinas de metais; - Oficinas de cordas friccionadas; - Oficinas de prática de grupos de música instrumental; - Oficina de arranjos de música de câmera e instrumental; - Workshop de produção fonográfica; - Workshop de produção de produção de projetos musicais. Também como objeto deste projeto, teremos apresentações didáticas dos professores envolvidos apresentações públicas e gratuitas abertas à comunidade.

3 Música e saber JUSTIFICATIVA Ampliar o acesso à informação, a instrumentos que viabilizem a realização das práticas musicais e a divulgação dessas é o foco central deste projeto. Capacitar profissionais que se dedicam às práticas musicais é oferecer elementos que propiciem o alargamento de suas possibilidades técnicas individuais como instrumentistas, a utilização dos elementos particulares de sua cultural musical local e, sobretudo, de sua inserção no mercado de trabalho em um amplo âmbito geográfico. O estímulo à prática de grupo, fundamentais para o crescimento artístico de um profissional, será realizado através de oficinas dedicadas exclusivamente ao tema. Neste aspecto vale à pena frisar a importância do incentivo e aprimoramento das formações já existentes como também a ampliação das possibilidades de agrupamentos, discutida a partir do repertório praticado em cada região a ser contemplada. Neste aspecto, se insere também a oficina de arranjos musicais. Esta ação propiciará aos músicos a possibilidade da utilização de suas temáticas locais às formações pretendidas, cuidando-se para a manutenção de suas características particulares. Mais do que pretender ser veículo de idéias musicais padrões, este projeto tem em sua essência a preocupação com a valorização da cultura local, e do incentivo a utilização destes aspectos particulares como instrumento de acesso ao mercado de trabalho. Assim, entendemos ser de extrema importância também, a disponibilização de informações que viabilizem a produção, divulgação e a inserção neste mercado dos agentes musicais envolvidos. Atentos a esta demanda é que incluímos em nosso projeto a realização das oficinas de produção fonográfica e de projetos musicais. Na oficina de produção de projetos musicais pretende-se oferecer todas as informações básicas sobre o acesso a patrocínios, leis de incentivo e formatação de projetos que tornem possíveis a difusão dos trabalhos realizados. A oficina de produção fonográfica pretende demonstrar como viabilizar uma gravação com o mínino custo possível, utilizando equipamentos acessíveis e softwares livres favorecendo a difusão deste material através do universo digital. Durante as realizações das oficinas serão realizados apresentações públicas dos professores envolvidos, oferecendo aos alunos e a comunidade em geral a oportunidade de vivenciar e absorver as referências teóricas demonstradas em sala de aula. Estas apresentações terão sempre um caráter didático, explorando desde a formatação do repertório praticado, como também detalhes sobre as experiências de percurso e opções artísticas realizados.

4 Música e saber POLÍTICAS O projeto Música e Saber tem como principais metas estabelecer, através de suas ações, as seguintes políticas: 1- Política de estímulo à prática da música de câmera e instrumental; 2- Política de formação de instrumentistas, através do contato direto com professores de nível reconhecido, oferecendo oportunidade de crescimento técnico-interpretativo. 3- Política de capacitação de agentes culturais locais para a continuidade da formação de novos talentos. 4- Política de valorização e registro da cultura musical local. 5- Política de recuperação do material histórico-musical e de formação de um banco de partituras. 6- Política de formação de novas platéias, através de apresentações didáticas. 7- Política de estímulo a difusão e divulgação de grupos musicais locais. Música e saber DESCRIÇÃO Público-alvo: o projeto pretende atender a jovens em idade escolar e adultos. Cidades atendidas: Barra Mansa (Região Médio Paraíba); Nova Friburgo (Região Serrana).. Duração do projeto: 19 a 21/11 em Barra Mansa e 03 a 05/12 em Nova Friburgo Periodicidade: Cada cidade receberá durante três dias a ação do projeto totalizando 8 horas/dia de oficinas. Apresentações didáticas: 3 apresentações semanais. Sobre as inscrições: As inscrições para os cursos serão gratuitas. Pré-requisitos: no caso de menor de idade, comprovação de freqüência escolar; para as oficinas é necessário que o aluno leve seu instrumento e estante de partitura. Número de alunos estimado: cerca de 300 alunos.

5 LOCAIS DE REALIZAÇÃO POR REGIÕES A. Região Médio Paraíba: Barra Mansa. Espaço referência: Sede do Projeto Música nas Escolas Atendendo as cidades vizinhas de: Volta Redonda, Quatis, Porto Real, Piraí e Rio Claro B. Região Serrana: Nova Friburgo. Espaço referência: Casa de Cultura sala de Atendendo as cidades vizinhas de: Teresópolis, Sumidouro, Duas Barras, Trajano de Morais, Cordeiro e Bom Jardim. Música e saber PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS Oficinas e Apresentações Didáticas Oficinas: ocupando o maior número de salas disponíveis. Apresentações didáticas: em Teatro ou espaço compatível. Módulo A 1. Oficina de cordas dedilhadas. Prof. Paulo Aragão. É integrante do quarteto de violões Maogani. Guinga o caracterizou como o maior arranjador de violão do Brasil de todos os tempos. 2. Oficina de Madeiras. Profª. Ariane Petri. Mestre em Música pela UNIRIO. Fagotista da OSB e Elione Medeiros. Primeiro fagote solo da OPES (Orquestra Petrobras Sinfônica) e Professor de fagote e Música de Câmera da UNIRIO. - Apresentação do Quarteto Maogani Módulo B 3. Prática de Grupos de Metais. Profº. Dr. Antonio Augusto Doutor em História Social, Mestre em Música, Diploma do Royal Welsh College of Musica and Drama (UK); trompista da Orquestra Sinfônica Brasileira. 4. Prática de Grupos de cordas friccionadas -Profº. Nayran Pessanha. Regente preparador da Orquestra Jovem da Sinfônica Brasileira. Violista do Quarteto Carioca e da OSB. - Apresentação do Art Metal Quinteto

6 Módulo C 5. Prática de grupo de música instrumental Prof. Paulo Sergio Santos. Graduado na Escola de Música da UFRJ, professor de diversos festivais internacionais. 6. Arranjos - Profª Bia Paes Leme. Arranjadora, compositora e produtora musical, é graduada em Composição e mestra em Musicologia pela Uni-Rio. - Apresentação do Paulo Sergio Trio Módulo D 7. Produção de projetos musicais. Profª. Alexandre Pimentel. Produtor Cultural com vasta experiência em consultoria, planejamento e gestão cultural. Atuou em projetos como Escola Portátil de Música, Festivais de Inverno do Rio, Festival Nacional de Choro, Mostra Arte da África Brasil, dentre outros. 8. Produção Fonográfica. Tim Rescala e Celso Junto - Apresentação dos alunos das oficinas Música e saber Coordenador geral Antonio Augusto Doutor em História Social pelo IFCS-UFRJ, Mestre em trompa pela Escola de Música da UFRJ e especializado no Royal Welsh College of Music and Drama, Grã- Bretanha, Antonio Augusto nasceu com a marca cosmopolita dos paraenses de Belém, Pará. Iniciou seus estudos na Escola de Música UFPA, indo a seguir para Universidade de Brasília, onde foi aluno do Professor Bohumil Med, para depois, chegar em São Paulo, como aluno do Professor Daniel Havens. Atuou como solista junto às orquestras Sinfônica de Campinas, de Câmara de Brasília, da OSESP, Orquestra Petrobrás Pró- Música-OPPM e Orquestra Sinfônica Brasileira- OSB. Em 1986, bolsista do Conselho Britânico, viajou à Grã-Bretanha e, a convite do Mtº. Adrian Sheperd apresentou-se como solista da Welsh Chamber Orchestra no Georgian Bath Festival e durante uma tournée pela Inglaterra e País de Gales. Realizou, também, recitais em Cardiff e Bristol. De volta ao Brasil, Antonio assume a função de primeira trompa na OSB. É ali que, motivado pelo desejo de fazer música de câmera, funda com outros solistas o Art Metal Quinteto. Gravou o Cd Da Renascença ao Jazz (Velas), 1995, que o jornal O Estado de São Paulo considerou o melhor lançamento de música instrumental do ano. Em 1999 concebeu e fez a direção artística do projeto Música de Câmara Brasileira- Os Precursores, no CCBB/RJ, apresentando concertos e recuperando obras inéditas de Alexandre Levy, Paulo Silva, Francisco Braga e José Siqueira. A digitalização de peças manuscritas e posterior doação das mesmas a bibliotecas públicas do Rio de Janeiro marcou a importância do projeto. Expandindo o repertório dos metais, fundou a Banda Anacleto de Medeiros, onde atua como regente e divulga a obra deste importante compositor brasileiro. A Banda, junto com o Art Metal Quinteto, lançou em 2000 o Cd Sempre Anacleto, obtendo um enorme sucesso junto à crítica especializada.

7 Durante o ano de 2000, Antonio Augusto foi coordenador, na OSB, da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem; da implementação do Concurso Novos Talentos Brasileiros e da série Master-Class Internacional. Em 2002, participou da estréia no Brasil dos Canticles de Bejamin Britten, executando ao lado do tenor Eduardo Itaborahy o Canticle III (Still falls the rain); concebeu e fez a direção artística do projeto Frevendo o Frevo realizado no CCBB, apresentando-se ao lado de nomes como Maestro Duda, Sivuca e Antonio Nóbrega. Em 2008 concluiu seu doutorado em História Social da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Realizou nesta oportunidade extensa pesquisa sobre música e sociedade no Império e na República, no período entre 1846 e Junto com o Art Metal Quinteto lançará em dezembro deste ano - com o patrocínio da Petrobras - o CD Dezenovevinteeum- uma história para ouvir, dedicado ao repertório brasileiro para instrumentos de metais.

8 MÚSICA E SABER Realização Contato: Antonio Augusto Diretor Secretário Tel: / augusto@alternex.com.br