Organização Funcional dos Circuitos dos Núcleos da Base Afetados na Doença de Parkinson e na Discinesia Induzida pela Levodopa
|
|
- Joaquim da Mota César
- 9 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Organização Funcional dos Circuitos dos Núcleos da Base Afetados na Doença de Parkinson e na Discinesia Induzida pela Levodopa Functional Organization of the Basal Ganglia Circuits in Parkinson s Disease and in Levodopa-Induced Dyskinesia RESUMO Na última década, muitos pesquisadores buscaram explicar os programas motores dos núcleos da base, estudando a anatomia e os neurotransmissores utilizados por eles, com o objetivo de formular um modelo arquitetônico funcional. Os núcleos da base estão organizados em diferentes circuitos que, estrutural e funcionalmente, integram regiões corticais, núcleos da base e tálamo, com cada circuito direcionado para uma porção diferente do lobo frontal. A finalidade dessa revisão bibliográfica é fornecer informações sobre as hipóteses correntes relacionadas com a função motora dos núcleos da base, revisando a patofisiologia dos núcleos da base inserida no modelo original, nos estados normal, parkinsoniano e discinético. Palavras-chave: NÚCLEOS DA BASE DOENÇA DE PARKINSON DISCINESIA. SILVANA BEDIN Fisioterapeuta graduada pela UFPR/PR ANETE CURTE FERRAZ* Departamento de Fisiologia Setor de Ciências Biológicas (UFPR/PR) *Correspondências: Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Biológicas Departamento de Fisiologia Centro Politécnico, Jd. das Américas Curitiba/PR anete@ufpr.br ABSTRACT In the last decade, many works have tried to explain the motor programs of basal ganglia, studying the anatomy and the neurotransmitters used by them, attempting to formulate a functional and architectural model. The basal ganglia are organized in different circuits that, structurally and functionally, integrate cortical regions, basal ganglia and thalamus, with each circuit projecting to a different part of the frontal lobe. The goal of this review is to provide information on the current hypothesis related to the motor function, reviewing the physiopathology of basal ganglia within the original model, in normal, parkinsonian and dyskinetic states. Keywords: BASAL GANGLIA PARKINSON S DISEASE DYSKINESIA. Saúde em Revista 77 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A execução correta dos movimentos voluntários resulta do perfeito processamento da informação sensório-motora no cérebro. Essa tarefa é desenvolvida por um circuito complexo, incluindo o córtex cerebral, o tálamo motor e os núcleos da base. Essencialmente, a maioria dos programas motores de rotina é função dos núcleos da base e suas conexões. Eles também parecem exercer um papel na formação da memória e do aprendizado (CALNE, 1994; FEARNLEY & LE- ES, 1991; JOHNSON et al., 1990). Os núcleos da base são massas nucleares de substância cinzenta derivados do colículo embrionário do telencéfalo, formando estruturas subcorticais, que compreendem vários núcleos interconectados no telencéfalo, mesencéfalo e diencéfalo. Esses núcleos são o caudado, o putâmen e o acumbens, os quais constituem o estriado; o globo pálido, dividido em segmentos externo (lateral) e interno (medial); o núcleo subtalâmico, localizado no diencéfalo, e a substância negra, núcleo mesencefálico, dividida em parte compacta e parte reticulada. O núcleo caudado e o putâmen, apesar de separados pela cápsula interna, formam um único núcleo, por apresentarem a mesma estrutura histológica. O conjunto desses dois núcleos é conhecido como neoestriado e o globo pálido, filogeneticamente mais antigo, é denominado paleoestriado. Comumente, usa-se o termo núcleo lenticular para designar o conjunto de globo pálido e estriado (ARRUDA & MENESES, 1996; MINK, 1999). Já o núcleo acumbens, chamado de parte ventral do corpo estriado, situa-se no nível do septo pelúcido, ventro-medialmente ao núcleo caudado e ao putâmen, enviando projeções para a parte ventral do globo pálido interno e substância negra. Esse núcleo serve de elo com o sistema límbico através de vias que o comunicam com o corpo amigdalóide e a formação hipocampal (NOBACK et al., 1999). Ele recebe impulsos dopaminérgicos das áreas A8, A9 e A10 e tem sido estudado nos modelos neurobiológicos de abuso e dependência de drogas, pois o aumento de dopamina pelo sistema mesolímbico nessa estrutura parece estar relacionado com as propriedades de motivação central pelas drogas psicoestimulantes (NUTTI, 1996). As lesões ocorridas nos núcleos da base podem originar patologias, cujo quadro clínico expressa disfunções motoras, cognitivas e emocionais. Entre essas patologias, decorrentes de disfunções nos circuitos dos núcleos da base, a Doença de Parkinson (DP) acomete aproximadamente 1% da população com mais de 50 anos de idade (STOOF et al., 1999; VIANNA & GLAUCE, 1999). Patologicamente, a DP caracteriza-se pela degeneração dos neurônios mielinizados da substância negra (parte compacta), os quais apresentam agregados intracelulares conhecidos como corpos de Lewy. Essa degeneração acarreta alterações bioquímicas, marcadas pela redução de dopamina no estriado, região que recebe inervação da substância negra compacta. Alterações clínicas começam a surgir quando ocorre redução de 40% a 60% dos neurônios nigrais e da dopamina no estriado. Os sinais cardinais da DP incluem tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e distúrbios na marcha (OBESO et al., 2000a). O tratamento medicamentoso da DP visa a restaurar a deficiência de dopamina com base no uso de levodopa, um precursor da dopamina. A terapia com levodopa foi introduzida no final da década de 1960 e revolucionou o tratamento dessa doença. Ela trouxe um grande benefício aos pacientes com mal de Parkinson ao controlar as manifestações clínicas da doença, prolongando a habilidade deles para manterem-se independentes e aumentar sua sobrevida. Entretanto, o uso da levodopa apresenta limitações, como o aparecimento de movimentos involuntários ou discinesia, após 5-10 anos de tratamento. Além desses problemas, pode ocorrer disfunção autonômica, congelamento da marcha, desequilíbrio e complicações neuropsiquiátricas em cerca de 40% dos pacientes (OBESO et al., 2000a). O entendimento do papel da função dos núcleos da base na DP e na discinesia induzida por levodopa constitui um grande desafio. No final da década de 80, um modelo foi proposto por Alexander e Crutcher (1990) para explicar como os núcleos da base organizam-se e como a deficiência de dopamina leva ao aparecimento de distúrbios motores na DP. Esse modelo foi facilitado pela descoberta de que a droga 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridine (MPTP) induz perda seletiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra compacta, mimetizando a síndrome parkinsoniana. Ele possibilitou novos alvos para o tratamento cirúrgico da DP, entretanto, não explica uma série de dados anatômicos, fisiológicos, experimentais e clínicos. O objetivo dessa revisão bibliográfica é fornecer informações sobre as hipóteses correntes relativas à função motora dos núcleos da base, revendo a patofisiologia dos núcleos da base inserida no modelo 78 SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
3 original, nos estados normal, parkinsoniano e discinético. Além disso, ela pretende levantar os pontos fortes e fracos do modelo clássico, buscando possíveis hipóteses que expliquem alguns dos paradoxos existentes. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CIRCUITO DOS NÚCLEOS DA BASE Na última década, muitos pesquisadores buscaram explicar os programas motores dos núcleos da base, estudando a anatomia e os neurotransmissores utilizados por eles, com o objetivo de formular um modelo arquitetônico funcional. Os núcleos da base organizam-se em diferentes circuitos que, estrutural e funcionalmente, integram regiões corticais, núcleos da base e tálamo, sendo cada circuito direcionado sobre uma porção diferente do lobo frontal. Esses circuitos são paralelos, mas transmitem funcionalmente informações separadas, provenientes das diferentes regiões corticais. Cada um dos circuitos recebe impulsos de determinada região cortical e os envia de volta a uma área restrita que é o seu alvo na região cortical de origem (NOBACK et al.,1999). Circuito Motor O circuito motor é o que está mais diretamente associado à patofisiologia das desordens do movimento e, portanto, tem sido extensivamente estudado. O modelo descrito a seguir, proposto por Alexander e Crutcher, em 1990, tornou-se muito popular. Ele aponta o estriado como o principal núcleo do circuito, através do qual circula um grande fluxo de informações provenientes do córtex cerebral e que partem do estriado para outros núcleos. Áreas motoras corticais projetam de maneira somatotópica para o estriado, estabelecendo conexões sinápticas excitatórias glutamatérgicas com neurônios GABAérgicos espinhosos médios. Esses neurônios dão origem a duas eferências estriatais, chamadas de vias direta e indireta, que comunicam o estriado com o globo pálido interno e a substância negra (parte reticulada), através das quais toda informação processada abandona os núcleos da base. Os dois tipos de vias seguem em direção ao globo pálido de formas diferentes: 1. na primeira via, neurônios GABAérgicos, contendo substância P/dinorfina como cotransmissor e expressando receptores dopaminérgicos D 1, projetam-se de maneira monossináptica à substância negra (parte reticulada) e ao segmento interno do globo pálido, de modo a constituir a via direta; 2. na segunda via, chamada indireta, neurônios GABAérgicos, contendo encefalina/neurotensina e expressando receptores D 2, projetam-se para o segmento pálido externo, daí para o núcleo subtalâmico e, finalmente, para o segmento interno do globo pálido. A ativação dos neurônios estriatais, que contêm GABA e substância P e compõem a via direta, causa a inibição dos neurônios GABAérgicos do globo pálido interno e da substância negra reticulada, os quais constituem local de eferência dos impulsos que se projetam dos núcleos da base para o tálamo. Logo, a ativação dessa via inibitória causa a desinibição talâmica, pois os núcleos talâmicos encontram-se sob o controle inibitório tônico do globo pálido interno e da substância negra reticulada. Por outro lado, a ativação de neurônios estriatais que usam GABA/encefalina como neurotransmissores e se projetam para o globo pálido externo, na via indireta, causa inibição desse núcleo. Do globo pálido, uma via GABAérgica se projeta para o núcleo subtalâmico. A descarga espontânea da maioria dos neurônios do globo pálido externo exerce influência inibitória tônica sobre o núcleo subtalâmico. Assim, a ativação da projeção GABA/encefalina tende a suprimir a atividade dos neurônios do globo pálido externo, causando subseqüente desinibição do núcleo subtalâmico, o qual possui neurônios glutamatérgicos estimuladores da atividade inibitória do globo pálido interno. Portanto, o núcleo subtalâmico, ao ser desinibido, intensifica seu efeito excitatório sobre os neurônios pálidos internos, aumentando, conseqüentemente, a inibição efetuada por esses neurônios sobre os núcleos talâmicos alvos (BLANDINI et al., 2000; OBESO et al., 2000b). De acordo com esse esquema funcional, a ativação das vias direta e indireta leva a respostas opostas dos núcleos da base sobre os núcleos talâmicos ventrolateral e centro-mediano (fig. 1). Durante a execução de um movimento específico, os neurônios relacionados ao movimento, localizados no globo pálido interno e na substância negra reticulada, apresentam tanto aumento quanto diminuição na freqüência de seus disparos espontâneos. A diminuição desses disparos desempenha um papel importante no controle motor, desinibindo o tálamo ventrolateral e, portanto, facilitando o desenvolvimento dos movimentos, já que as conexões tálamo-corticais são excitatórias glutamatérgicas. No entanto, o aumento dos disparos no globo pálido interno e na substância negra reticulada tem efeitos opostos sobre os movimentos. Saúde em Revista 79 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
4 Figura 1. Representação esquemática do modelo de Alexander & Crutcher sobre a organização funcional dos núcleos da base. Fonte: modificado de Alexander & Crutcher (1990, pp ). CÓRTEX D1 D 2 ESTRIADO TÁLAMO SNc GPE NST GPI / SNr MEDULA ESPINHAL Glutamato GABA Dopamina Nota: SNc: substância negra (parte compacta); SNr: substância negra (parte reticulada); GPE: globo pálido externo; GPI: globo pálido interno; NST: núcleo subtalâmico; D 1 e D 2 : receptores dopaminérgicos. No esquema exposto acima, a dopamina modula os efeitos glutamatérgicos dos impulsos corticoestriatais, exercendo dupla ação sobre os neurônios estriatais: 1. excitando neurônios que expressam receptores D 1 ; 2. inibindo aqueles que expressam receptores D 2. Nesse circuito motor, o núcleo subtalâmico assume uma posição estratégica no circuito, pois suas projeções excitatórias modulam a atividade neuronal da substância negra (parte reticulada) e globo pálido interno, núcleos que se projetam para o tálamo e constituem eferências do circuito dos núcleos da base. Assim, os sinais que abandonam os núcleos da base estão sob controle direto do núcleo subtalâmico (BLANDINI et al., 1995; BLANDINI et al., 2000). Sustentando esse modelo, experimentos realizados em macacos demonstraram que a facilitação do movimento associa-se a pausas na atividade neuronal no globo pálido interno e na substância negra reticulada. Verificaram também que a ativação dos neurônios das vias direta e indireta facilita e suprime a atividade motora, respectivamente, confirmando o efeito oposto dessas vias sobre a função final dos núcleos da base (OBESO et al., 2000b). CIRCUITO DOS NÚCLEOS DA BASE NA DOENÇA DE PARKINSON A principal característica patofisiológica no estado parkinsoniano (fig. 2) corresponde a um aumento na atividade neuronal do globo pálido interno e da substância negra reticulada, levando a uma inibição excessiva dos sistemas motores tálamo-cortical e mesencefálico. A reduzida ativação dos receptores dopaminérgicos, causada pela deficiência de dopamina, resulta na inibição reduzida dos neurônios da 80 SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
5 via indireta e na diminuição da excitação dos neurônios da via direta. A redução da inibição da via indireta origina potente inibição do globo pálido externo, desinibição do núcleo subtalâmico e excitação aumentada dos neurônios do globo pálido interno e da substância negra reticulada. Já a ativação diminuída da via direta causa redução de sua influência inibitória sobre o globo pálido interno e a substância negra reticulada. O resultado final é uma ativação excessiva dos neurônios de saída dos núcleos da base, gerando excessiva inibição dos sistemas motores e ocasionando os prejuízos motores característicos da doença de Parkinson. Diante de níveis diminuídos de dopamina, a expressão dos receptores D 2 aumenta, assim como a expressão de RNA m para preproencefalina nos neurônios estriatais da via indireta. No entanto, a expressão de RNA m para substância P e dinorfina diminui nos neurônios da via direta. Foi demonstrado, experimentalmente, através do uso de 2-desoxiglicose (marcador da atividade aferente sináptica), um aumento da atividade neuronal do globo pálido interno e da substância negra reticulada em macacos tratados com MPTP, neurotoxina que lesa especificamente os neurônios dopaminérgicos. Estudos eletrofisiológicos e de medida da atividade GABAérgica através da enzima ácido glutâmico descarboxilase também foram realizados, comprovando o aumento da atividade do globo pálido interno e da substância negra reticulada. Além disso, lesões no globo pálido interno e no núcleo subtalâmico, que determinam diminuição da atividade dos neurônios eferentes dos núcleos da base, melhoraram o controle motor nos macacos tratados com MPTP. Esses experimentos confirmam a atividade neuronal aumentada no núcleo subtalâmico e serviriam como base para o tratamento cirúrgico na doença de Parkinson (OBESO et al., 2000b). AVALIAÇÃO CRÍTICA DO MODELO, NA DOENÇA DE PARKINSON O modelo atual deu suporte às cirurgias terapêuticas que melhoram os problemas motores no parkinsonismo. Entretanto, este modelo não explica a fisiopatologia das anormalidades motoras observadas na DP, como por exemplo, os movimentos simples e automáticos como o piscar dos olhos, o balanço dos braços, as contrações musculares complexas, mas automáticas presentes na marcha, que podem estar comprometidas em diferentes graus. Esses exemplos evidenciam a dificuldade de explicar diferentes aspectos da acinesia e bradicinesia presentes na DP, baseados no aumento da atividade do globo pálido interno e da substância negra reticular. Outra análise deve ser feita em relação à rigidez, a qual acompanha a bradicinesia, e ao tremor, ainda mais complexo (OBESO et al., 2000b). O tremor de repouso, próprio da DP, melhora após lesão no núcleo intermediolateral do tálamo. No entanto, não aliviam outras características parkinsonianas. Agentes dopaminérgicos melhoram a bradicinesia e a rigidez, mas não o tremor. Ele está associado a descargas neuronais sincrônicas rítmicas em vários núcleos da base, como globo pálido externo, globo pálido interno, núcleo subtalâmico e tálamo (OBE- SO et al., 2000b). Ao bloquear-se a atividade neuronal em qualquer uma dessas estruturas, o tremor desaparece. Uma questão a ser esclarecida é como a deficiência de dopamina leva à atividade oscilatória nos núcleos da base. Descargas rítmicas lentas (menores que 2 hertz) são descritas em neurônios ligados ao núcleo subtalâmico e ao globo pálido externo (PLENTZ & KITAI, 1999). A membrana dos neurônios do núcleo subtalâmico parece torná-los capazes de descarregar de maneira repetitiva e de hiperpolarizá-los na presença de drogas GABAérgicas (WICHMANN & DeLONG, 1999). Assim, a deficiência de dopamina, agindo em diferentes partes dos núcleos da base, poderia aumentar a possibilidade de tais disparos acontecerem. Entretanto, o mecanismo pelo qual o tremor acontece, e como as terapias o afetam de forma diferente, como também outros efeitos motores não são explicados pelo atual modelo. Apesar dessas limitações, lesões ou estimulação profunda do núcleo subtalâmico e do globo pálido interno podem produzir melhoras consideráveis nos sintomas motores parkinsonianos. Tal efeito sugere que a hiperatividade do globo pálido interno e da substância negra reticulada leva ao desenvolvimento do parkinsonismo. Contudo, um exame mais detalhado revela que a situação é mais complexa do que a sugerida no modelo, pois uma série de experimentos metabólicos e neurofisiológicos sugere que a hiperatividade do núcleo subtalâmico, no estado parkinsoniano, não poderia depender somente da redução do tônus inibitório do globo pálido externo (BEZARD et al., 1999). Saúde em Revista 81 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
6 Figura 2. Representação esquemática das alterações ocorridas na organização funcional dos núcleos da base na doença de Parkinson, de acordo com o modelo de Alexander & Crutcher. Fonte: modificado de Alexander & Crutcher, 1990, pp CÓRTEX D 1 ESTRIADO D 2 TÁLAMO SNc GPE NST GPI / SNr MEDULA ESPINHAL Glutamato GABA Dopamina Nota: SNc: substância negra (parte compacta); SNr: substância negra (parte reticulada); GPE: globo pálido externo; GPI: globo pálido interno; NST: núcleo subtalâmico, D 1 e D 2 : receptores dopaminérgicos. Linha cheia = função exacerbada, linha interrompida = função diminuída. A atividade neuronal no globo pálido externo de macacos tratados com MPTP encontra-se diminuída. No entanto, análises metabólicas de atividade celular, como os níveis de expressão da enzima citocromo oxidase nessa estrutura, mostram um aumento, e não uma diminuição, dessa enzima em macacos tratados com MPTP ou roedores lesionados com 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Também a expressão da enzima ácido glutâmico descarboxilase está aumentada ou normal (não reduzida) no globo pálido de animais lesionados com MPTP. Ao interpretar esses dados, deve-se considerar que registros celulares apresentam somente um pequeno número de neurônios, não refletindo necessariamente a atividade da maioria deles. Mas a verdade é que existe discrepância entre o que o modelo descreve e os resultados obtidos com os marcadores metabólicos. Uma explicação para essas diferenças poderia decorrer das conexões recíprocas existentes entre o globo pálido externo e o núcleo subtalâmico. Axônios do núcleo subtalâmico que projetam para o globo pálido externo formam colaterais finos altamente arborizados estabelecendo conexão sináptica com um grande número de dendritos e soma dos neurônios do globo pálido externo. Em contrapartida, os aferentes estriatais que se dirigem para o globo pálido externo têm um menor número de colaterais e estes estabelecem conexões sinápticas com o segmento proximal dos axônios dos neurônios do globo pálido externo. Esse arranjo sugere que o núcleo subtalâmico poderia exercer um efeito excitatório uniforme e amplo sobre o globo pálido externo, ao passo que o estriado poderia desenvolver ações inibitórias menos potentes sobre neurônios individuais. Como 82 SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
7 conseqüência desse arranjo, a excitabilidade aumentada do núcleo subtalâmico na DP aumenta a atividade metabólica no globo pálido externo. Porém, a inibição causada pelo estriado desencadeia um efeito mais poderoso sobre a excitabilidade celular e diminuição na taxa de disparos neuronais (PARENT & HAZRATI, 1995). Outro aspecto importante a ser considerado é que o núcleo subtalâmico pode ser afetado por outras fontes que não o globo pálido externo, como o córtex sensório motor, o complexo talâmico centro mediano parafascicular e o núcleo pedúnculo pontino, o qual envia impulsos excitatórios para o núcleo subtalâmico (FEGER et al., 1997). Assim, a inter-relação entre globo pálido externo e núcleo subtalâmico assume um importante papel na fisiopatologia dos núcleos da base na DP, com a possibilidade de que ambos estejam afetados, levando à perda de equilíbrio funcional. Finalmente, o modelo para a organização dos núcleos da base, no estado parkinsoniano, necessita tomar em consideração que o núcleo subtalâmico e o núcleo pedúnculo-pontino enviam fibras que causam a excitação da substância negra compacta, podendo a hiperatividade dessas estruturas contribuir para o processo neurodegenerativo. Um suporte para esse conceito é que a perda celular na substância negra compacta é prevenida por lesões do núcleo subtalâmico, em roedores lesionados com 6- OHDA, e por lesão do núcleo pedúnculo-pontino, em macacos lesionados com MPTP (OBESO et al., 2000b). CIRCUITO DOS NÚCLEOS DA BASE E DISCINESIA INDUZIDA POR LEVODOPA Embora o tratamento com levodopa na DP permaneça como recurso de primeira linha, a longo prazo (em torno de 6 anos) surgem limitações no seu emprego, representadas por perda da eficiência e flutuações, ou seja, encurtamento ou inconsistência do efeito dessa substância sobre o desempenho motor. A levodopa induz ao aparecimento de movimentos involuntários anormais, em animais com deficiência de dopamina e em pacientes com DP, chamados de discinesias. As discinesias ocorrem como resultado da excessiva inibição nos neurônios estriatais, que se projetam para o globo pálido externo, ocasionando desinibição dos neurônios do globo pálido externo, inibição aumentada do núcleo subtalâmico e, conseqüentemente, redução dos impulsos excitatórios do núcleo subtalâmico. A atividade reduzida do núcleo subtalâmico gera atividade diminuída dos neurônios do globo pálido interno e substância negra reticulada (fig. 3). Com a diminuição da atividade desses neurônios, há uma redução dos seus efeitos inibitórios sobre os neurônios tálamo-corticais, provocando o aparecimento das discinesias (OBESO et al., 2000b; WINKLER et al., 2002). Esses eventos foram demonstrados por estudos eletrofisiológicos, em que se registrou atividade neuronal aumentada no globo pálido externo e diminuição na atividade de disparos nos neurônios do globo pálido interno, durante discinesia induzida por apomorfina, em macacos tratados com MPTP, ratos tratados com 6-OHDA e pacientes com DP (LOZANO, 2000; ZHU et al., 2002). Entretanto, estudos neurofisiológicos, metabólicos e clínicos sugerem que a discinesia induzida pela levodopa não deve ser atribuída exclusivamente ao aumento na atividade do globo pálido externo ou à redução na atividade do globo pálido interno (OBESO et al., 2000b; STEFANI et al., 2002). Estudos cirúrgicos mostraram que lesões ou estimulação cerebral profunda, através do implante estereotáxico de um eletrodo no núcleo subtalâmico ou no globo pálido interno, têm efeito antiparkinsoniano razoável, com redução das complicações motoras induzidas pela levodopa e atenuação das respostas motoras de curta duração (LIMOUSIN et al., 1998; LANG et al., 1997; LOZANO & CARE- LLA, 2002; PIERANTOZZI et al., 2002). A expressão da preproencefalina, substância indicadora da atividade dos neurônios que se projetam do estriado para o globo pálido externo, está aumentada na discinesia induzida pela levodopa. Esse aumento sugere inibição, e não excitação, do globo pálido externo. Uma possível explicação para isso é que a encefalina poderia reduzir a liberação de GABA, através de um efeito modulatório sobre os potenciais de ação, e os níveis aumentados de encefalina poderiam representar um efeito compensatório à excessiva estimulação de receptores D 2 pela dopamina (BROTCHIE, 2000). Nem todos pesquisadores conseguiram confirmar a associação entre o aumento da preproencefalina e o aparecimento de discinesias induzidas por levodopa. Entre eles, Quik et al. (2002) sugeriram que a expressão aumentada de RNA m para preproencefalina estriatal está associa- Saúde em Revista 83 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
8 da com a lesão da via nigroestriatal, mas não com o desenvolvimento de discinesias. Um argumento forte contra a atividade diminuída do globo pálido interno, como mecanismo primário para o desenvolvimento das discinesias induzidas pela levodopa, é o achado que a palidotomia, redutora da atividade do globo pálido interno, melhora a discinesia, ao invés de induzi-la (BARON et al., 1996; LANG et al., 1997). De acordo com o modelo da via direta, tal lesão pode aumentar o movimento tonicamente. Nesse caso, os pacientes apresentam suavização dos sintomas parkinsonianos, mas o melhor efeito observado é a redução das discinesias induzidas pela levodopa. Esses resultados não esperados podem decorrer de danos nos circuitos dos núcleos da base, em razão da terapia intermitente crônica com levodopa, sendo as discinesias induzidas pela levodopa capazes de derivar de padrões de disparos anormais nos neurônios, que constituem a saída de informações dos núcleos da base (OBESO et al., 2000b; STEFANI et al., 2002). Os neurônios do globo pálido interno que se projetam para o tálamo possuem um código sinalizador que informa sobre a seleção de programas motores corretos dos núcleos da base para regiões motoras do córtex. Esses padrões de disparos devem incluir outros fatores, além da freqüência de disparo, como a duração dos potenciais de ação e o grau de sincronização espacial e temporal. Transmitidos ao córtex, eles codificam a facilitação ou a inibição dos movimentos normais ou anormais, sugerindo que o rompimento desse padrão de disparo anormal no globo pálido interno contribui, mais do que a freqüência de disparo per se, para os benefícios advindos com a palidotomia (OLANOW & OBESO, 2000). Figura 3. Representação esquemática das alterações ocorridas na organização funcional dos núcleos da base, na discinesia induzida por levodopa. Fonte: modificado de Alexander & Crutcher, 1990, pp CÓRTEX D 1 ESTRIADO D 2 TÁLAMO SNc GPE NST GPI / SNr MEDULA ESPINHAL Glutamato GABA Dopamina Nota: SNc: substância negra (parte compacta); SNr: substância negra (parte reticulada); GPE: globo pálido externo; GPI: globo pálido interno; NST: núcleo subtalâmico; D 1 e D 2 : receptores dopaminérgicos. Linha cheia = função exacerbada. 84 SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
9 Figura 4. Modelo atualizado da organização funcional dos núcleos da base. Fonte: modificado de BLANDINI et al., 1997, pp CÓRTEX D 1 ESTRIADO D 2 TÁLAMO SNc NST GPE GPI / SNr MEDULA ESPINHAL Glutamato GABA Dopamina Nota: SNc: substância negra (parte compacta); SNr: substância negra (parte reticulada); GPE: globo pálido externo; GPI: globo pálido interno; NST: núcleo subtalâmico; D 1 e D 2 : receptores dopaminérgicos. NOVOS MODELOS FUNCIONAIS PROPOSTOS PARA OS NÚCLEOS DA BASE Atualmente, o modelo clássico de organização funcional dos núcleos da base tem sofrido muitas críticas, por não conseguir explicar a função dos núcleos da base de maneira completa, tornando difícil a compreensão das patologias desses núcleos (BAEV et al., 2002). Uma das principais críticas diz respeito à segregação das vias estriatais, pois os neurônios espinhosos emitem colaterais, levando a uma interconexão sináptica entre as vias direta e indireta (YUNG et al., 1996). Somadas a essa, outras críticas apontam a necessidade da construção de um novo modelo. Não há dúvida que a organização dos núcleos da base é mais complexa do que a proposta no modelo clássico e que o efeito dual da dopamina sobre a via direta e indireta é difícil de ser entendido. Isso porque os receptores D 1 e D 2 coexistem nos neurônios estriatais e a dopamina atua primariamente para modular a interação entre glutamato e receptores dopaminérgicos, mais do que excitar ou inibir diretamente os neurônios estriatais (KOETTER, 1994). Esse modelo também exclui evidências de inervação dopaminérgica de regiões extra-estriatais, incluindo o globo pálido externo, o globo pálido interno, a substância negra reticular e o núcleo subtalâmico, além de desconsiderar o volume de receptores dopaminérgicos localizados fora do estriado (OBESO et al., 2000b). Da mesma forma, não explica o papel dos interneurônios colinérgicos estriatais, a existência de interneurônios dopaminérgicos estriatais, as diferenças anatômicas e funcionais entre os diferentes neurônios estriatais originados na matriz estriassomal e no estriossoma, a importância de outras regiões, Saúde em Revista 85 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
10 como o núcleo pedúnculo-pontino e o complexo talâmico centro mediano parafascicular, assim como a vasta colaterização axonal que interconecta os núcleos da base (PARENT, 1990; GON- ZALO et al., 2002). Desse modo, foi proposto um modelo atualizado da organização dos circuitos dos núcleos da base (fig. 4). Nesse modelo atualizado, o núcleo subtalâmico evidencia-se no circuito, ressaltando suas conexões recíprocas com estruturas, como a substância negra (parte compacta) e o globo pálido externo, e a modulação pelo córtex cerebral. Assim, a atividade dos neurônios desse núcleo pode ser afetada por outras estruturas, além do globo pálido externo, e a hiperatividade observada na doença de Parkinson, tanto no núcleo subtalâmico quanto no globo pálido interno, não decorreria unicamente do tônus inibitório da parte externa do globo pálido. As conexões recíprocas entre globo pálido externo e núcleo subtalâmico, inseridas no novo modelo, poderiam explicar por que, na doença de Parkinson, apesar da inibição dos neurônios do globo pálido externo, estudos bioquímicos e eletroencefalográficos evidenciam alta atividade metabólica nesse núcleo. O arranjo anatômico existente entre esses núcleos sugere que as conexões entre núcleo subtalâmico e globo pálido estejam exercendo um efeito excitatório geral, ao passo que o estriado gera um resultado inibitório mais forte, agindo sobre os neurônios individualmente (PARENT & HAZRATI, 1995). O modelo novo também evidencia a existência de projeções dopaminérgicas da substância negra (parte compacta) para o núcleo subtalâmico e dele de volta para a substância negra. Como a síndrome parkinsoniana resulta da falta de mecanismos compensatórios para estabilizar a rede dos núcleos da base, a inter-relação entre globo pálido externo e núcleo subtalâmico, e entre esse e a substância negra, provavelmente desempenhe um papel na patofisiologia da doença de Parkinson. Críticas ao Modelo Atual Apesar de o novo modelo responder algumas das questões levantadas pelos pesquisadores, permanece o questionamento de como a deficiência de dopamina poderia romper a fisiologia dos núcleos da base. Por exemplo, não apenas o núcleo subtalâmico, como ilustrado na figura 4, mas também o globo pálido (porções interna e externa) e a substância negra reticulada recebem projeções dopaminérgicas (JOEL & WEINER, 2000). Embora essas fibras sejam menos abundantes que as nigroestriatais, elas poderiam exercer um efeito regulador sobre o circuito interno dos núcleos da base. Desse modo, uma nova visão dos núcleos da base teria de levar em consideração que o funcionamento inadequado de um núcleo afeta dramaticamente os demais componentes de um circuito. Logo, além das alças motoras corticais-núcleos da base-corticais, é preciso tomar em conta a existência de circuitos internos, através dos quais a fisiologia dos núcleos possa ser assegurada mediante estabilização providenciada por mecanismos de retroalimentação. Finalmente, o núcleo pedúnculo-pontino, que recebe projeções do núcleo subtalâmico e, juntamente com este, projeta para a substância negra (parte compacta), estimulando-a, como também o núcleo talâmico parafascicular, que projeta de maneira individualizada para o núcleo subtalâmico e o estriado, devem ser estudados em detalhes nos estados normal, parkinsoniano e discinético, em um novo modelo. Por sua vez, o núcleo subtalâmico estimula os núcleos pedúnculo-pontino e parafascicular, sugerindo que essas estruturas funcionem de modo associativo, podendo desempenhar um papel importante na fisiopatologia da DP (FEGER et al., 1994; ORIEUX et al., 2000). CONSIDERAÇÕES FINAIS O entendimento da função dos núcleos da base na DP e na discinesia induzida pela levodopa é um desafio que vem se estendendo há anos. O modelo funcional do circuito dos núcleos da base parece ser mais complexo que o proposto por Alexander e Crutcher, fazendo-se necessário um novo modelo diante do grande número de questões anatômicas, funcionais, clínicas e experimentais não respondidas. Novos modelos poderiam contribuir incisivamente para o entendimento da participação dos núcleos da base na programação e execução de movimentos voluntários e do aparecimento de discinesias resultantes do tratamento da DP com agonistas dopaminérgicos e, acima de tudo, para a obtenção de terapias que reduzam os efeitos parkinsonianos, sem gerar complicações motoras futuras. 86 SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDER, G. & CRUTCHER, M.D. Functional architecture of basal ganglia circuits: neural substrates of parallel processing. Trends in Neurosciences, Cambridge, 13 (8): , ARRUDA, W.O. & MENESES, M.S. Anatomia dos Gânglios da Base. In: MENESES, M.S.; TEIVE, H.A.G. Doença de Parkinson. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BAEV, K.V.; GREENE, K.A.; MARCIANO, F.F.; SAMANTA, J.E.S.; SHETTER, A.G.; SMITH, K.A.; STACY, M.A. & SPETZLER, R.F. Physiology and pathophysiology of cortico-basal ganglia-thalamocortical loops: theoretical and practical aspects. Progress in Neuropsychopharmacology & Biological Psychiatry, 26: , BARON, M.S.; VITEK, J.L.; BAKAY, R.A.; GREEN, J.; KANEOKE, Y.; HASHIMOTO, T.; TURNER, R.S.; WOODARD, J.L.; COLE, S.A.; McDONALDE, W.M. & DeLONG, M.R. Treatment of advancede Parkinson`s disease by posterior Gpi pallidotomy. Annals of Neurology, Atlanta, 40: , BEZARD, E.; BORAUD, T.; BIOULAC, B. & GROSS, C.E. Involviment of the subthalamic nucleus in glutamatergic compensatory mechanisms. The Europan Jornal of Neuroscience, Oxford, 11: , BLANDINI, F.; NAPPI, G.; TASSORELLI, C. & MARTIGNONI, E. Functional changes of the basal ganglia circuitry in Parkinson s disease. Progress in Neurobiology, New York, 62: 63-88, BLANDINI, F.; GARCIA-OSUNA, M. & GREENAMYRE, J.T. Subthalamic ablation reverse changes in basal ganglia oxidative metabolism and motor response to apomorphine induced by nigrostriatal lesion in rats. European Journal Neuroscience, 9: , BLANDINI, F.; PORTER, R.H.P. & GREENAMYRE, J.T. Autoradiographic study of mithocondrial complex I and glutamate receptors in the basal ganglia of rats after unilateral subthalamic lesion. Neuroscience Letters, Shannon, 186: , BROTCHIE, J.M. The neural mechanisms underling levodopa-induced dyskinesia in Parkinson s disease. Annals of Neurology, Boston, 7 (1): , CALNE, D.G. Is idiopathic parkinsonism the consequence of an event or a process? Neurology, Boston, 44: 5-10, FEARNLEY, J. & LEES, A.J. Parkinson s Disease: neuropathology. Brain, Oxford, 114: , FEGER, J.; HASSANI, O.K. & MOUROUX, M. The subtalamic nucleus and its connexions: new eletrophysiological and pharmacological data. Advances in Neurology, Philadelphia, 74: 31-43, FEGER, J.; BEVAN., M. & CROSSMAN, A.R. The projections from the parafascicular thalamic nucleus to the subthalamic nucleus and the striatun arise from separate neuronal populations: a comparison whith the corticostriatal and corticosubthalamic efferents in a retrograde fluorescente doublelabeling study. Neuroscience, Kindlington, 60 (1): , GONZALO, N.; LANCIEGO, J.L.; CASTLE, M.; VÁSQUEZ, A.; ERRO, E. & OBESO, J.A. The parafascicular thalamic complex and basal ganglia circuitry: further complexity to the basal ganglia model. Thalamus & Related Systems, Québec, 1: , JOEL, D. & WEINER, I. The connections of the dopaminergic system with the striatum in rats and primates: an analysis with respect to the functional and compartmental organization of the striatum. Neuroscience, Kindlington, 96: , JOHNSON, W.G.; HODGE, S.E. & DUVOISAN, R.C. Twin studies under the genetics of Parkinson s disease areappraisal. Movement Disorders, New York, 5: , KOETTER, R. Postsynaptic integration of glutamatergic and dopaminergic signals in the striatum. Progress in Neurobiology, New York, 44: , LANG, A.E.; LOZANO, A.M.; MONTGOMERY, E.; DUFF, J.; TASKER, R. & HUTCHINSON, W. Posteroventral medial pallidotomy in advanced Parkinson s disease. New England Journal of Medicine, Toronto, 337: , LIMOUSIN, P.; KRACK, P.; BENAZZOUZ, A.; ARDOUIN, C.; HOFFMANN, D. & BENABID, A.L. Electrical stimulation of the subthalamic nucleus in advanced Parkinson s disease. New England Journal of Medicine, Grenoble, 39: , LOZANO, A.M. & CARELLA F. Physiologic studies in the human brain in movement disorders. Parkinsonism & Related Disorders, Vancouver, 2002 (no prelo). LOZANO, A.M. Neuronal recording in Parkinson s disease patientes with dyskinesias induced by apomorphine. Annals of Neurology, Boston, 47 (1): , MINK, J.W. Basal Ganglia. In: ZINGMUND, M.J.; BLOON, F.E.; LANDS, S.C.; ROBERTS, J.L. & SQUIRE, L.R. Fundamental Neuroscience. San Diego: Academic Press, NOBACK, C.R.; STROMINGER, N.L. & DEMAREST, R.J. Neuroanatomia: estrutura e função do sistema nervoso humano. 5.ª ed. São Paulo: Premier, NUTTI, D.J. Addiction: brain mechanisms and their treatment implications. Lancet, Boston, 1: 31-36, OBESO, J.A.; OLANOW, W. & NUTT, J.G. Levodopa motor complications in Parkinson s disease. Trends in Neurosciences, Cambridge, 23 (10): S22- S27, 2000a. OBESO, J.A.; RODRÍGUEZ-OROZ, M.C.; RODRÍGUEZ, M.; LANCIEGO, J.L.; ARTIEDA, J.; GONZALO, N. & OLANOW, W. Pathophysiology of the basal ganglia in Parkinson s disease. Trends in Neurosciences, Cambridge, 23 (10): S8-S19, 2000b. OLANOW, C.W. & OBESO, J.A. Preventing L-dopa induced dyskinesia. Annals of Neurology, Boston, 47 (1): , ORIEUX, G.; FRANCOIS, J.; FEGER, J.; YELNIK., M.; VILA, M.; RUBERG, M.; AGID, Y. & HIRSCH, E.C. Metabolic activity of excitatory parafascicular and pedunculopontine inputs to the subthalamic nucleus in a rat model of Parkinson s disease. Neuroscience, Kindlington, 97 (1): 79-88, Saúde em Revista 87 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS CIRCUITOS DOS NÚCLEOS DA BASE AFETADOS NA DOENÇA DE PARKINSON E NA DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA
12 PARENT, A. Extrinsic connections of the basal ganglia. Neurosciences, Okayama, 13: , PARENT, A. & HAZRATI, L.N. Functional anatomy of the basal ganglia. II. The place of subthalamic nucleus and external pallidun in basal ganglia circuitry. Brain Research, Amsterdan, 20: , PIERANTOZZI, M.; PALMIERI, M.G.; MAZZONE, P.; MARCIANI, M.G.; ROSSINI, P.M.; STEFANI, A.; GIACOMONI, P.; PEPE, A. & STANZIONE, P. Deep brain stimulation of both subthalamic nucleus and internal globus pallidus restores intracortical inhibition in Parkinson s disease paralleling apomorphine effects: a paired magnetic stimulation study. Clinical Neurophysiology, Barcelona, 113: , PLENTZ, D. & KITAI, S.T. Organotipic cultures reveals intrinsec oscillatory activity in the basal ganglia. Nature, London, 400: , QUIK, M.; POLICE, S.; LANGSTON, J.W. & DI MONTE, D.A. Increases in striatal preproenkephalin gene expression are associated with nigrostriatal damage but not L-dopa-induced dyskinesias in the squirrel monkey. Neuroscience, London, 113: , STEFANI, A.; BASSI, A.; MAZZONE, P.; PIERANTOZZI, M.; GATTONI, G.; ALTIBRANDI, M.G.; GIACOMONI, P.; PEPPE, A.; BERNARDI, G. & STANZIONE, P. Subdyskinetic apomorphine responses in globus pallidus and subthalamus of parkinsonian patients: lack of clear evidence for the indirect pathway. Clinical Neurophysiology, Barcelona, 113: , STOOF, J.C.; WINOGRODZKA, A.: VAN MUISWINKEL, F.L.; WOLTERS, E.C.; VOORN, P.; GROENEWEGEN, H.J.; BOOIJ, J.; DRUKARCH, B. Leads for the development of neuroprotective treatment in parkinson s disease and brain imaging methods for estimating treatment efficacy. European Journa01 of Pharmacology, v. 375, p , VIANA, G.S.B. Doenças neurodegenerativas. In: GRAEFF, F.G. & BRANDÃO, M.L. Neurobiologia das Doenças Mentais. 5.ª ed. São Paulo: Lemos, WICHMANN, T. & DeLONG, M.R. Oscillations in the basal ganglia. Nature, London, 400: , WINKLER, C.; KIRIK, D.; BJÖRKLUND, A. & CENCI, A.M. L-dopa-induced dyskinesia in the intrastriatal 6-hydroxydopamine model of Parkinson s disease: relation to motor and cellular parameters of nigrostriatal function. Neurobiology of Disease, Orlando, 10: , YUNG, K.K.L.; SMITH, A.D.; LEVEY, A.Y. & BOLAM, J.P. Synaptic connection between spiny neurons of the direct and indirect pathways in the neostriatum of the rat: evidence from dopamine receptor and neuropeptide immunostaining. European Journal of Neuroscience, Oxford, 8: , ZHU, Z.; BARTOL, M.; SHEN, K. & JOHNSON, S.W. Excitatory effects of dopamine on subthalamic nucleus neurons: in vitro study os rats pretreated with 6-hydroxydopamine and levodopa. Brain Research, Amsterdan, 945: 31-40, Submetido: 9/ago./2002 Aprovado: 11/dez./ SAÚDE REV., Piracicaba, 5(9): 77-88, 2003
OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE
OS GÂNGLIOS DA BASE Neurofisiologia Prof. Hélder Mauad FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos do movimento muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos
Leia maisRESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.
RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína. FONTE: Yao, L. et al. (2010) Nature Medicine 16 (9), 1024. Contribuição de Rodolfo do Couto Maia (Doutorando do
Leia maisANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional
Leia maisFisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.
Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Sistema Nervoso Motor a) Organização Hierárquica do Movimento Movimentos
Leia maisSISTEMA NERVOSO MOTOR
SISTEMA NERVOSO MOTOR CÓRTEX MOTOR O cérebro é o órgão que move os músculos. sculos. Neil R. Carlson 1 CÓRTEX MOTOR ORGANIZAÇÃO DO CÓRTEX MOTOR Córtex motor primário: principal região controladora para
Leia maisO CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO
O CÓRTEX MOTOR - Movimentos VOLUNTÁRIOS executados pela ativação cortical de padrões de função armazenados em áreas medulares e encefálicas inferiores na MEDULA ESPINHAL, TRONCO CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE
Leia maisSistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi
Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna
SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente
Leia maisNo Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais;
Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 7- Psicofármacos e Esquizofrenia Esquizofrenia Uma das mais graves doenças neuropsiquiátricas e atinge 1% da população mundial; No Brasil, a
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:
SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas
Leia maisSISTEMA NERVOSO FUNÇÕES
SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos
Leia maisProjeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC
Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema
Leia maisINTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa.
DOENÇA DE PARKINSON INTRODUÇÃO A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. Acomete homens e mulheres de diferentes etnias
Leia maisSistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Límbico Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema Nervoso Central Áreas da emoção
Leia maisSISTEMA NERVOSO PARTE 1
SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de
Leia maisRaciocínio Lógico e o Cérebro Humano. Vídeo: Córtex cerebral e memória (5 min).
Raciocínio Lógico e o Cérebro Humano Vídeo: Córtex cerebral e memória (5 min). 1 Raciocínio Lógico e Cérebro: o Lobo Frontal O lobo frontal está envolvido no raciocínio lógico, pois é responsável pelo
Leia maisSistema Nervoso Organização Geral
Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o
Leia maisOrganização do sistema nervoso
Sistema nervoso Organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) O encéfalo: O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo, epitálamo e hipotálamo), mesencéfalo
Leia maisDoença de Parkinson. A atividade física é parte fundamental na preservação das funções motoras dos pacientes parkinsonianos.
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Doença de Parkinson Prof. Dr. Luiz Augusto Franco de Andrade 1) Como é feito o tratamento? Como é
Leia maisEstrutura e Função dos Núcleos da Base
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Núcleos da Base Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de
Leia maisA NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR
FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PÓS-GRADUAÇÃO PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PSICOTERAPIAS COGNITIVAS E NEUROCIÊNCIAS PROF. MS. DANIELLE IRIGOYEN DA COSTA A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR CASSIANA MARTINS
Leia maisLuz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)
Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz
Leia maisResumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta
Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Psicofármacos:Transtorno
Leia maisProf. Laila Bekai 7ª série - Ciências
Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal SNP autônomo SNP somático Parassimpático Simpático Nervos motores
Leia maisSISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo
SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio
Leia maisRoteiro Vídeo Aula Substituição e Restauração das Funções Sensoriais e Motoras
Roteiro Vídeo Aula Substituição e Restauração das Funções Sensoriais e Motoras Ana Carolina Cardoso de Sousa [hh:mm:ss] [Slide 01] Substituição e Restauração das funções sensoriais e motoras [00:00:03].
Leia maisMestrado em Bioquímica
Mestrado em Bioquímica Seminário de Neuroquímica/Neurobiologia Os gânglios da base alterações fisiopatológicas Sofia Ferreira ANATOMIA DOS GÂNGLIOS DA BASE GÂNGLIOS DA BASE Corpo estriado Globo pálido
Leia maisSistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula
Introdução O corpo humano é coordenado por dois sistemas: o nervoso e o endócrino. O sistema nervoso é o que coordena, por meio da ação dos neurônios, as respostas fisiológicas, como a ação dos músculos
Leia maisResumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / /
Resumo de fisiologia Sistema Nervoso Nome: Curso: Data: / / 1 - Organização dos tecidos biológicos CÉLULA TECIDO ORGÃO SISTEMA - SER 2 - Estrutura Do Sistema Nervoso Características a. Apresenta-se com
Leia maisValéria Neves Kroeff Mayer 1
POSTURAS PATOLÓGICAS NAS LESÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Valéria Neves Kroeff Mayer 1 Anormalidades sensório motoras, posturais e do tônus, são comuns após lesões do Sistema Nervoso, tanto Central quanto
Leia maisfibras musculares ou miócitos
Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 365/2014 Doença de Parkinson Exelon Pacth
RESPOSTA RÁPIDA 365/2014 Doença de Parkinson Exelon Pacth SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO 0074..144137-2 DATA 31/03/2014 dra. Sônia Helena Tavares de Azevedo Comarca de Bom Despacho SOLICITAÇÃO Boa Tarde,
Leia maisSistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.
Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:
Leia maisFisiologia do Sistema Nervoso
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Fisiologia do Sistema Nervoso Curso: Biologia Profa. EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN 1 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Diversidade celular SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS SOMÁTICO
Leia maisSistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.
Neurônio Sistema Nervoso Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Dendritos prolongamentos ramificados que captam os estímulos nervosos. Axônio prolongamento único e responsável
Leia maisAnálise Univariada de Sinais Mioelétricos
Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Orientador: Maria Claudia Ferrari de Castro Departamento: Engenharia Elétrica Candidato: Luiz Victor Esteves N FEI: 11209220-0 Início: Setembro/10 Provável conclusão:
Leia maisUnidade 1 Adaptação e Lesão Celular
DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
Leia maisISO/IEC 12207: Gerência de Configuração
ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que
Leia maisSISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL
SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso se divide em a) Sistema Nervoso Central e b) Sistema Nervoso Periférico. No sistema nervoso central existem dois tipos de células: a) os neurônios e b) as células da glia
Leia maisCONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA TURMA 10-2013 CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE - PROFª DRª VILMA G. O CEREBELO E OS GÂNGLIOS BASAIS AUXILIAM
Leia maisFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e
Leia maisVIAS EFERENTES (DESCENDENTES)
VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos
Leia maisTodos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação
QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas
Leia maisVera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.
HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais
Leia maisPatrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra
Reabilitação da Paralisia Cerebral no CEREPAL Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra Histórico Fundada no dia 02 de março de 1964 por um grupo de pais que os filhos possuíam lesão cerebral. É uma entidade
Leia maisConstruindo atividades com o software Kompozer
Construindo atividades com o software Kompozer 1. Contextualização 1.1. Caracterização do O.A. Área de conhecimento: Ciências biológicas Disciplina ou curso: Fisiologia Ementa em que o O.A. se encaixa:
Leia maisPROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA
1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna
Leia maisDoença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.
Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do
Leia maisSistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso
Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,
Leia maisMÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos
MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada
Leia maisNEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL:
NEUROFISIOLOGIA O Sistema Nervoso (SN) e o Sistema Endócrino (hormonal) desempenham a maioria das funções de controle do organismo - O SN controla atividades RÁPIDAS: contração muscular, eventos viscerais
Leia maisBIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave
Leia maisSistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004
QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004
Leia maisABORDAGEM DA REABILITAÇÃO VESTIBULAR NA DOENÇA DE PARKINSON
ABORDAGEM DA REABILITAÇÃO VESTIBULAR NA DOENÇA DE PARKINSON NOGUEIRA, Júlia Francisca da Cruz¹ Faculdade de Ciências Sociais e Agrária de Itapeva GIROTTI, Priscila Azevedo² Faculdade de Ciências Sociais
Leia maisManual Operacional SIGA
SMS - ATTI Julho -2012 Conteúdo Sumário... 2... 3 Consultar Registros... 4 Realizar Atendimento... 9 Adicionar Procedimento... 11 Não Atendimento... 15 Novo Atendimento... 16 Relatórios Dados Estatísticos...
Leia maisSISTEMA NERVOSO 2014
SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO OBJETIVOS Conhecer a organização do Sistema Nervoso. Descrever a constituição do Tecido Nervoso. Denominar as partes do Sistema Nervoso Central (SNC) e do Sistema Nervoso
Leia maisSistema neuro-hormonal
Unidade 4 Sistema neuro-hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? Qualquer alteração no exterior ou no interior do corpo! corresponde
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia maisELECTRICIDADE DOS SISTEMAS BIOLÓGICOS
ELECTRICIDADE DOS SISTEMAS BIOLÓGICOS ELECTRICIDADE Capaz de transportar e sincronizar informação de um modo muito eficiente. Importante na actividade neuronal e muscular. ELECTRICIDADE DO SISTEMA NERVOSO
Leia maisAula IV O CÉREBRO NORMAL CONEXÕES. síntese armazenamento transporte tipos principais mecanismos de remoção
O CÉREBRO NORMAL CONEXÕES Aula IV Sinapses Tipos de sinapses (elétrica e química) Etapas da transmissão sináptica Neurotransmissores síntese armazenamento transporte tipos principais mecanismos de remoção
Leia maisRECEPTORES SENSORIAIS
RECEPTORES SENSORIAIS Elio Waichert Júnior Sistema Sensorial Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive A organização de tais respostas exige um fluxo de
Leia maisPsicologia UFES - 2014. Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ciências Fisiológicas. Psicofisiologia.
Universidade Federal do Espírito Santo Departamento de Ciências Fisiológicas Psicofisiologia Sistema Límbico Experiência e Expressão emocional Prof. Dr. Leonardo dos Santos O sistema nervoso e a homeostasia
Leia maisUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Sistema Nervoso Central (Cerebelo e Núcleos da Base) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências
Leia maisA patroa quer emagrecer
A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros
Leia maisOs gânglios da base e os distúrbios do movimento
Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Dr. Vitor Tumas Depto. de Neurologia Psiquiatria e Psicologia Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo tumasv@rnp.fmrp.usp.br
Leia maisTítulo: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)
Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisAS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG
AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos
Leia maisRICARDO SARAVY DE ARAUJO
RICARDO SARAVY DE ARAUJO EFEITO DA ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA (DBS) NO COMPORTAMENTO DE CAMUNDONGOS, APÓS LESÃO UNILATERAL DO FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIAL COM 6-HIDROXIDOPAMINA (6-OHDA), COMO MODELO
Leia maisSistema Límbico. Norma M. S. Franco
Sistema Límbico Norma M. S. Franco Sistema Límbico O sistema é de extrema importância pois controla comportamentos ligados a nossa sobrevivência. O sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções.
Leia mais2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.
O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a
Leia mais1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP
1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se
Leia maisEXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...
EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS
Leia maisPolítica de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015
Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 1. OBJETIVO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes necessárias para o adequado gerenciamento
Leia maisEXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I
EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR
Leia maisEste manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico
MANUAL DO PACIENTE - TENHO TRAÇO FALCÊMICO.... E AGORA? EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico Sabemos
Leia maisResumo sobre o Sistema Auditivo Humano
Universidade Federal de Minas Gerais Pampulha Ciências da Computação Resumo sobre o Sistema Auditivo Humano Trabalho apresentado à disciplina Processamento Digital de Som e Vídeo Leonel Fonseca Ivo 2007041418
Leia maisDo neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais
Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais
Leia maisPROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL
PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.
Leia maisOs gânglios da base e os distúrbios do movimento
Os gânglios da base e os distúrbios do movimento Dr. Vitor Tumas Depto. de Neurologia Psiquiatria e Psicologia Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo tumasv@rnp.fmrp.usp.br
Leia maisQFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO
QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de
Leia maisO Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens
O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir
Leia maisBIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS
ESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS Carlos Alberto Mourão Júnior * Introdução Neste artigo procuramos enfocar alguns pontos críticos referentes à bioestatística que devem ser levados
Leia maisPARANÁ GOVERNO DO ESTADO
A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro
Leia maisAjuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental
Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma
Leia maisCodificação neural. Natureza da Informação UFABC. Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI
Codificação neural Natureza da Informação UFABC Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI 1 Princípios gerais do Sistema Nervoso Neurônio: unidade funcional do SNC Introdução
Leia maisProcessos Técnicos - Aulas 4 e 5
Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)
Leia maisDesenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA
Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos
Leia maisCOMPORTAMENTO SEGURO
COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias
Leia maisSISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA
SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis
Leia maisO processo fisiológico que está representado no gráfico é
Questão 01) Analise o gráfico a seguir. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2014. O processo fisiológico que está representado no gráfico é a) o efeito do aumento
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisSE Incident Gestão de Incidentes e Não Conformidades Visão Geral Incidentes de TI Não conformidade da Qualidade
SE Incident Gestão de Incidentes e Não Conformidades Visão Geral Para aumentar a fidelidade do cliente, aprofundar o relacionamento com o cliente, aumentar a força da marca e diferenciação sólida, as empresas
Leia maisEngenharia de Software III
Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,
Leia maisGerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos
Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento
Leia maisAs informações provenientes do meio são chamadas de estímulos sensoriais. Os receptores sensoriais transmitem os estímulos ao encéfalo através de
1 As informações provenientes do meio são chamadas de estímulos sensoriais. Os receptores sensoriais transmitem os estímulos ao encéfalo através de impulso nervoso. 2 As informações acerca do ambiente,
Leia maisGerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto
Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento
Leia mais