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1 praia grande diagnóstico 1979/ /1992 Fonte LanDsat e GooGLe earth crédito MarceL Fanti/LitoraL sustentável DIAGNÓSTICO URBANO SOCIOAMBIENTAL E PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM MUNICÍPIOS DA BAIXADA SANTISTA E LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Em vermelho, ao lado, expansão da mancha urbana de Praia Grande Boletim nº 1 praia grande Diagnóstico de Praia Grande 2 Leitura Comunitária 3 População e Ocupação do Território 4 Economia 6 Infraestrutura e Serviços 7 Legislação e Gestão 8 Este Boletim integra o projeto Litoral Sustentável outubro de 2012 REALIZAÇÃO CONVÊNIO 1

2 diagnóstico de praia grande Nas páginas deste boletim você vai encontrar uma síntese do Diagnóstico Urbano Socioambiental Participativo de Praia Grande, iniciativa integrada ao projeto Litoral Sustentável Desenvolvimento com Inclusão Social, que vem sendo realizado pelo Instituto Pólis, com apoio da Petrobras Leitura comunitária e técnica Este diagnóstico combina uma leitura comunitária e uma leitura técnica da realidade do município. Na leitura comunitária procuramos perceber a avaliação de moradores sobre os processos de transformação em curso no litoral, suas perspectivas quanto ao desenvolvimento do município e expectativas quanto ao futuro. Para isso, realizamos, em janeiro de 2012, uma pesquisa qualitativa para conhecer a percepção dos moradores sobre seu município e, durante o primeiro semestre, o mapeamento das organizações sociais existentes, entrevistamos lideranças de diferentes segmentos e setores e promovemos uma oficina pública de debates. A leitura técnica elaborada a partir de pesquisas e trabalhos realizados envolveu o estudo da economia do município, suas fragilidades e potencialidades, a análise urbanística e jurídica do processo de ocupação do território e de suas contradições, com destaque para temas como as condições de moradia, o acesso a infraestrutura urbana, as condições de mobilidade local e regional; as questões relativas às áreas ambientais protegidas e às possibilidades de crescimento e adensamento urbano, e o impacto dos grandes projetos em curso no litoral. Também foram analisados temas sobre cultura, segurança pública, finanças públicas, saúde e segurança alimentar. Os próximos passos Esses são os resultados que apresentamos à comunidade. Depois desse processo, o diagnóstico será publicado no site Litoral Sustentável. A partir daí aprofundaremos a discussão de pontos específicos, visando à construção de um programa de desenvolvimento sustentável para o município e para a região. SOLUÇÕES LOCAIS E REGIONAIS Os diagnósticos sobre a realidade de cada município demonstram que muitas questões enfrentadas localmente têm sua origem e podem ter suas soluções em âmbito regional, como as deficiências na mobilidade, de segurança pública, na oferta de formação especializada para os trabalhadores, entre outras. A análise e o debate desses problemas em cada município servirão de subsídios para a próxima etapa do projeto, que é a de construção coletiva de um programa de desenvolvimento sustentável com propostas para o município e para a região. Neste processo, entendemos que a participação da sociedade e a articulação das políticas públicas municipais, estaduais e federais, além dos investimentos já previstos, serão fundamentais para alcançar soluções abrangentes para região e promover o desenvolvimento sustentável com inclusão social. Agenda do processo participativo Seminário Estadual para apresentação do Diagnóstico Regional novembro/dezembro de 2012 Seminários temáticos com poder público, sociedade civil e especialistas, novembro/dezembro de 2012 Consultas públicas por município com poder público, sociedade civil, 1º semestre de 2013 Audiências públicas municipais para debater versão preliminar do Programa de Desenvolvimento Sustentável Local com o poder público, a sociedade civil, 1º semestre de 2013 Conferência Regional para apresentar e debater a versão preliminar do programa e pactuar as propostas da versão final, com a participação dos diferentes níveis de governo e organizações da sociedade atuantes, 2º semestre de 2013 Saiba mais sobre o projeto Litoral Sustentável, sua metodologia e equipe técnica no site 2

3 Leitura comunitária Comunidade DEBATE PROCESSO DE transformação urbana Cidade passa por mudanças vigorosas impulsionadas pela expansão do mercado imobiliário, do comércio e das atividades ligadas ao Pré-sal Praia Grande vem passando por um processo de crescimento acelerado nos últimos anos que está modificando gradualmente a estrutura do seu território. A imagem de uma cidade de veraneio e turismo popular está sendo substituída pela de cidade para o futuro, de acordo com opinião predominante dos representantes das organizações da sociedade civil do município ouvidas para a produção deste diagnóstico. O vigor do mercado imobiliário, o surgimento de mercados considerados de luxo (como o de venda de automóveis), o aumento no número de moradores, a presença de faculdade e até a elevação dos índices de violência são citados como exemplos das mudanças vividas pela cidade. Além da expansão do turismo e do veraneio de massa, a vocação original do município, a percepção geral é de que a dinamização das atividades econômicas em função do início da exploração do pré-sal e da expansão do Porto de Santos está chegando agora à Praia Grande. A cidade já é alvo de novos empreendimentos de infraestrutura e logística voltados à cadeia de petróleo e gás. Os moradores esperam que aumente o número de empresas instaladas na cidade, com a geração de novos empregos e mais qualificados, superando a sazonalidade do mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, avaliam que uma grande parcela da população trabalhadora não se beneficiará das novas oportunidades por falta de qualificação, mas arcará com seus custos. A percepção predominante é a de que essas mudanças vêm provocando elevação do custo de vida, em especial o da moradia. A população residente está crescendo com pessoas vindas dos municípios vizinhos e esses novos moradores estariam ocupando as áreas mais carentes de infraestrutura e de serviços públicos. Ao projetarem o futuro de Praia Grande, esperam que a cidade siga a sua trajetória recente de crescimento acelerado. Para alguns, apesar de suas praias, a cidade deixará de ser turística em um futuro próximo. Para outros, deverá continuar trilhando a via do turismo, mas de forma sustentável. Políticas públicas A implementação das políticas públicas em Praia Grande não teria acompanhado o mesmo ritmo das transformações ocorridas no município nos últimos anos, segundo os entrevistados. A cidade estaria dividida em três zonas hierarquizadas, com distribuição espacial desigual de equipamentos e serviços públicos: a Zona 1, área de alta renda na orla, com grandes empreendimentos verticais, concentrando os domicílios de uso ocasional da população flutuante, com maior investimento público em infraestrutura e serviços; a Zona 2, vista como a linha que separa a cidade rica da pobre, servindo como área de reserva imobiliária : a não regularização fundiária pressionaria seus moradores a se deslocar para a Zona 3, que representaria a área mais pobre, onde estaria boa parte da população fixa do município, e onde haveria menos investimentos públicos em infraestrutura e serviços. A cidade teria grandes desafios na área de transporte e de segurança pública, bom como na busca de alternativas para a qualificação dos trabalhadores, para que possam disputar as novas oportunidades que venham a surgir na região. Diana Basei Oficina de escuta Comunitária em Praia Grande, 12 de junho de

4 População e ocupação do território maior população flutuante do litoral Praia Grande também tem registrado aumento de sua população permanente Quarta cidade mais populosa da Baixada Santista, Praia Grande chega a receber mais de 300 mil pessoas nos finais de semana, e até 1,5 milhão na alta temporada, de acordo com o relatório da Secretaria Municipal de Saúde (RAG- 2011). O município apresentou alta taxa geométrica de crescimento da população residente nas últimas duas décadas: 5,12% ao ano, entre 1991 e 2000, e 3,17%, entre 2000 e 2010 (IBGE). Nesta última década, a população saltou de 191,8 mil para 262 mil habitantes (48% destes com até 29 anos de idade) e o número de domicílios pulou de 160 mil para 200 mil unidades. O município ocupa um território de 14 mil hectares, 26% deste urbanizados, com forte processo de adensamento no período Mancha urbana 1979/ / Fonte: Imagens Landsat 2011 Em vermelho, acima, expansão da mancha urbana de Praia Grande 4 Domicílios de uso ocasional Refletindo sua condição de município de veraneio, dos cerca de 200 mil domicílios de Praia Grande, 52% são de uso ocasional. (IBGE-2010) No entanto na última década, o crescimento dos domicílios de uso ocasional vem sendo menor do que os de ocupação permanente, indicando fixação crescente de moradores. Domicílios % do total Taxa de crescimento % ( ) Ocupação ,74 14,29 permanente Uso ocasional ,44 5,82 Vago ,76-0,10 Total ,00 Fonte: IBGE 2010 (CETESB, 2012). Renda domiciliar Cerca de um terço (31%) dos domicílios de Praia Grande têm renda de até 2 salários mínimos; 41% percebem renda entre 2 e 5 salários mínimos; 18% entre 5 e 10 salários mínimos. Estima-se que cerca de 10% desses domicílios dependem de programas de distribuição de renda ou de doações. Distribuição de domicílios por faixas de renda (%) Sem rendimento 4 Até 2 SM 31 De 2 a 5 SM 41 De 5 a 10 SM 18 Acima de 10 6 Expansão urbana A ocupação urbana de Praia Grande, partindo da orla rumo à Serra do Mar, se intensificou com o afluxo de novos moradores vindos de municípios próximos, de outras partes do Estado e do país. Apesar do avanço da urbanização, Praia Grande ainda tem espaço para crescer. Descontadas as unidades de conservação e as áreas de preservação permanente (áreas na beira dos rios, terrenos de alta declividade e faixa de preamar), o município conta com 25% do seu território com potencial de ocupação. Essas áreas, no entanto, concentram-se próximas à Serra do Mar, fazendo parte da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar, e apresentam restrições ambientais (existência de cobertura vegetal importante) além de fragilidades geológicas e geotécnicas, demandando um rígido controle sobre sua ocupação. Novas habitações O número de domicílios ocupados com residentes em Praia Grande deverá saltar de unidades, em 2010, para , em 2023, um crescimento de 33,22% ( novas habitações) em 13 anos, segundo a Fundação Seade. O desafio será fazer com que essas novas habitações sejam produzidas adequadamente de modo a não engrossar déficits futuros.

5 Áreas com Potencial para Ocupação Urbana Meio Ambiente UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Fonte: SMA-SP, 2010, SP; IBAMA, 2011; MOSAICO SRTM, 2011; Google Earth, 2011; PM - Praia Grande e PINO. Assentamentos precários O município tem 68 núcleos de assentamentos precários (favelas, loteamentos irregulares), predominantemente situados entre a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e a Serra do Mar (PLHIS, 2009). É nessa faixa da cidade que se concentra a população de baixa renda e em que a oferta de infraestrutura urbana e de equipamentos públicos apresentam carências. A demanda prioritária por novas moradias no município é de domicílios, parte do déficit habitacional, relativa aos domicílios rústicos, improvisados e cômodos alugados, de acordo com o Censo de Distribuição dos Assentamentos precários Praia Grande tem 66,55% de seu território recobertos por vegetação natural, incluindo floresta ombrófila, manguezais e extensos ecossistemas associados de restinga. Dispõe de quatro unidades de conservação que ocupam 40,25% do município: o Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Itutinga-Pilões), o Parque Estadual Xixová-Japuí, o Parque Municipal do Piaçabuçu e a APA Marinha Litoral Centro. O PESM abrange 30,61% da área do município e desempenha papel capital na proteção dos mananciais locais, seja para a preservação dos pontos de captação de água, seja para a conservação da sua biodiversidade, incluindo vegetação e fauna. Embora estejam sendo implantados no parque um centro de visitantes e uma base de vigilância e controle, há ainda incursões de caçadores na região. Já o Parque Estadual Xixová Japuí (PEXJ) abrange 826 hectares divididos entre São Vicente (347 ha) e Praia Grande (554 ha). Trata-se de um dos mais conservados fragmentos de Mata Atlântica da Baixada Santista, de alta importância por situar-se à beira-mar, destacado da Serra do Mar. Entre as ameaças ao parque estão a visitação descontrolada (com embarcações de passeio), a ocupação irregular, atividades militares, a caça, a extração de produtos florestais, a pesca irregular etc. Ocupando área de 826,86 hectares, o Parque Municipal do Piaçabuçu (PMP) foi criado, em 1996, para proteger os manguezais remanescentes de Praia Grande. Sem contar com um plano de manejo, a situação desta área protegida é crítica, pois existem ocupações irregulares, acarretando supressão de vegetação, descarte de resíduos sólidos e lançamento de esgotos. A APA Marinha Litoral Centro (APAMLC), por sua vez, está ainda por elaborar projetos sustentáveis para a pesca e a maricultura. 5

6 Economia CRESCIMENTO BASEADO EM SERVIÇOS Com forte participação do turismo de veraneio de massa, a economia de Praia Grande começa a se diversificar, com expansão dos serviços e da construção civil O crescimento do setor imobiliário, a grande atividade de veraneio e a logística ligada ao pré-sal impulsionam a dinamização econômica de Praia Grande. Apenas na última década, seu Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no município, quase triplicou, saltando de R$ 1,08 bilhão, em 2000, para RS 2,78 bilhões, em 2009 (IBGE). Entretanto, seu PIB per capita de R$ 11,1 mil, em 2009, ficou abaixo da média estadual (R$ 26,2 mil) e da nacional (R$ 15,9 mil). Mercado de Trabalho Do total dos empregos formais no município ( postos de trabalho), 34,7% estavam, em 2010, no setor de serviços, 30,60% no comércio; 23,13% na administração pública; 7,8% na construção civil e 3,13% na indústria. Distribuição dos empregos formais Valor Adicionado Em termos de participação setorial no Valor Adicionado do município (VA - que é o valor que os bens e serviços adquirem depois de transformados, deduzidos os custos dos insumos), o setor de serviços (comércio, administração pública e outros) representou 86,2% do total, em 2010, seguido pela indústria, com 13,63%, e agropecuária, que não chega a 1%. Valor Adicionado por setores (Em R$ milhões) 1999 % 2009 % Agropecuária 0,85 0,09 4,44 0,17 Indústria 190,98 20,29 351,36 13,63 Serviços 749,56 79, ,77 86,20 (Administração Pública) 156,79 (20,92%) 590,7 (26,57%) (Comércio e outros serviços) 592,77 (79,08%) 1.632,07 (73,42%) Total 941,39 100% 2.578,57 100% Desocupação alta Fonte: Fundação SEADE Dos 262 mil habitantes de Praia Grande, 85,5% (223 mil pessoas) fazem parte da sua População em Idade Ativa (PIA), a parcela daqueles em idade de trabalhar, entre 15 e 65 anos (IBGE-2010). Destes, 57,7% (128,8 mil pessoas) compõem a População Economicamente Ativa (PEA), que são os que estão empregados (ocupados) e os que estão buscando trabalho (desocupados). A taxa de ocupação é de 89,2% da PEA (114,9 mil ocupados), e a de desocupação de 10,7%, uma das maiores na Baixada Santista e acima da média da registrada no Estado e no País. A taxa de informalidade, composta por aqueles que trabalham fora das regras da CLT, é de 42,7%, superior às médias estadual e nacional. Extrativa mineral A gropecuária Serviços industriais de utilidade pública Indústria de transformação C onstrução C ivil Administração Pública C omércio Serviços 0,0% 0,0% 0,6% 3,1% 7,8% Mercado imobiliário 8,3% 30,6% 34,7% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% Praia Grande pode se tornar nos próximos anos o município da Baixada Santista com o maior número de lançamentos residenciais. Segundo estudo liderado pelo Secovi-SP, a cidade respondeu por 37,6% do total de lançamentos imobiliários ( unidades) entre março de 2009 e março de 2012, em quatro municípios da Baixada Santista, ficando atrás apenas de Santos, com 54%. Linha da pobreza Mais de um quinto da população de Praia Grande, 43 mil pessoas (21,5%), vive abaixo da linha da pobreza, com renda domiciliar per capita de até ½ salário mínimo (IBGE- Portal ODM 2010), acima da média estadual de 18,5%. Desse total, 8% vivem abaixo da linha de indigência, com renda abaixo de ¼ de SM. Baixa renda Abaixo da linha de indigência ¼ SM 8% Abaixo da linha de pobreza ½ SM 21,5% Fonte: IBGE-Portal ODM

7 Infraestrutura e serviços Infraestrutura para atender residentes e visitantes Aumento populacional e turismo de massa impactam oferta de serviços públicos da cidade Saneamento Dos domicílios ocupados com residentes fixos em Praia Grande, 72,11% estavam conectados à rede de esgoto ou de águas pluviais e 21,13% utilizavam fossas sépticas. Como em todo litoral, persiste, porém a deficiência no tratamento do esgoto. O sistema de abastecimento de água atende entre 90% e 100% dos domicílios, na maior parte do território, em especial nas áreas de maior densidade demográfica. Domicílios ligados à rede de esgoto ou de águas pluviais Saúde A saúde é uma das áreas mais impactadas pela população flutuante de Praia Grande. O município contava com 31 unidades públicas de saúde em 2011 (entre hospitais, centros, postos e ambulatórios), além de 115 estabelecimentos privados, 68 deles consultórios isolados. O total de internações pelo SUS aumentou 8% em 2011, chegando a , resultando em 4,1 internações para cada 100 moradores, abaixo da média estadual de 5,6. Cerca de 46% dessas internações ocorreram fora do município. A taxa de mortalidade infantil ficou em 13,6 óbitos para mil nascidos, acima da média de 11,6 do Estado. Segurança Alimentar Dentre os vários programas direcionados para a segurança alimentar e nutricional em Praia Grande, destaca-se o projeto Educando com a horta escolar, que envolve crianças com entre 4 e 14 anos, de 27 das 60 escolas do município (2011), e estimula o cultivo sustentável de alimentos. Professores recebem cartilhas e treinamento sobre preparação de canteiros, compostagem e outros temas. Pais e crianças fazem o plantio, regam e colhem. Ressalte-se ainda que o município dispõe de lei que disciplina os alimentos permitidos e os proibidos para comercialização em cantinas escolares. Resíduos sólidos Fonte: IBGE, Pólis, O município coletou 94,9 mil toneladas de resíduos sólidos, em 2009, resultando em uma produção diária per capita de 0,81 kg/ hab/dia, abaixo da média nacional de 1,1 kg/hab/dia (SNIS-Pólis). A geração de resíduos em Praia Grande tem aumentado a taxas de 4% a 5% ao ano, resultado da expansão imobiliária e do aumento do fluxo dos turistas. A coleta seletiva alcança quase 20% da população e é realizada pela cooperativa de catadores Coopervida. Cultura Praia Grande possui diversos equipamentos culturais, com destaque para o Porto do Saber (com museu, biblioteca, teatro, espaços para cursos e oficinas). Em relação às dinâmicas culturais, destaca-se a cultura popular, com núcleos de capoeira, de contadores de história, de artesãos, de hip hop e outras dinâmicas, como festas religiosas e pagãs, que atraem milhares de visitantes. Destaca-se ainda a iniciativa de integração municipal a partir da Conferência Intermunicipal de Cultura e do Polo Museológico, com um circuito nos 19 museus da região. Entres os desafios, estariam a adesão ao Sistema Nacional de Cultura e a promoção de intercâmbio cultural entre população residente e flutuante. Legislação e Gestão 7

8 Regulação do território O Plano Diretor delimita as áreas no município em que serão aplicados os instrumentos urbanísticos O ordenamento territorial em Praia Grande é regulado por várias leis municipais, especialmente pela Lei Orgânica, pelo Plano Diretor e pela Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo. Entre os vários instrumentos previstos no Plano Diretor, alguns deles estão regulados mais detalhadamente, como o parcelamento, a edificação e a utilização compulsórios; as operações urbanas consorciadas, a outorga e a transferência onerosas do direito de construir, entre outros. De forma positiva, o Plano Diretor também delimita as áreas no município em que serão aplicados os instrumentos urbanísticos a serem ainda regulamentados por lei específica. Foi identificado na legislação municipal, que o instrumento da outorga onerosa está vinculado à densidade da ocupação e não ao acréscimo do coeficiente de aproveitamento, como define o Estatuto da Cidade. Praia Grande vista do alto da Rodovia dos Imigrantes Maurício Simonetti Política habitacional A política habitacional do município, disposta no Plano Diretor, conta com uma lei de benefício fiscal no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida e com instrumentos de gestão exigidos pela Lei Federal para adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS: o Plano Municipal de Habitação, o Fundo Municipal de Habitação e seu Conselho Gestor. A legislação não estabelece gabaritos máximos para as edificações do município, o que permite concluir que seu adensamento e verticalização operam-se de acordo com a combinação de índices urbanísticos, em especial do coeficiente de aproveitamento. A Lei de Uso e Ocupação aponta a verticalização de empreendimentos, concentrada nas áreas de maior incidência de domicílios ocasionais, sem que haja contrapartidas de incremento da infraestrutura urbana nem mecanismos de mitigação de impactos. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), previsto no Plano Diretor, ainda não foi regulamentado. A Lei Orgânica determina que o Plano Diretor deve se harmonizar ao Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, assim como ao Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da Baixada Santista. Contas públicas Praia Grande arrecadou R$ 668,2 milhões, em 2010, resultando em receita per capita de R$ 2,6 mil. A Receita Corrente representou 91,1% do total da arrecadação, R$ 627,2 milhões, enquanto a Receita de Capital atingiu 9,1%, R$ 62,7 milhões. As Transferências Correntes (recursos do Estado e da União) foram a maior fonte de receitas do município,correspondendo a 40,7% do total da arrecadação (R$ 280,6 milhões), seguidas pela Receita Tributária (impostos, taxas e contribuições), com 33,5% do total (R$ 230,3 milhões). Gastos As Despesas Correntes tiveram 90,2% do total de empenho do exercício, com R$ 545,4 milhões, enquanto as Despesas de Capital alcançaram R$ 59,5 milhões, 8,7%. Os principais gastos foram nas áreas da Educação, com 191,8 milhões (31,7% do total); Saúde, com R$ 133,8 milhões (22,1%); Urbanismo, com R$ 129,4 milhões (21,4%); e Administração, com R$ 58,9 milhões (9,7%). Boletim nº 1 Praia Grande Tiragem 1000 exemplares Impressão D Lippi Design+Print Instituto Pólis Rua Araújo, 124, Centro CEP São Paulo SP Brasil Tel.: Fax: O boletim Litoral Sustentável é uma publicação do Instituto Pólis Jornalista responsável Luci Ayala Redação e edição Luiz Gonzaga Produção Diogo Soares Direção de arte Renata Alves de Souza 8 litoralsustentavel@polis.org.br

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