ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA

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1 CENTRO DE ESTUDOS FIRVAL VAGNER BICUDO PEREIRA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2013

2 CENTRO DE ESTUDOS FIRVAL VAGNER BICUDO PEREIRA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA Monografia apresentada à Faculdade de Educação, Ciência e Tecnologia UNISAÚDE/ FIRVAL como requisito a conclusão do Curso de Formação de Especialista em Acupuntura. Orientadora: Prof.ª Especialista Miriam de Fátima Leite Kajiya. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2013

3 Pereira, Vagner Bicudo. Acupuntura no tratamento da lombalgia São José dos Campos p. Registro nº... Orientador: Prof.ª Miriam de Fátima Leite Kajiya. Monografia (pós-graduação) Faculdade de Educação, Ciência e Tecnologia UNISAÚDE/ FIRVAL Curso de especialização em Acupuntura. 1 Medicina Tradicional Chinesa. 2 Acupuntura. 3 Lombalgia

4 FOLHA DE APROVAÇÃO A monografia ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA. Elaborada por VAGNER BICUDO PEREIRA Orientado pela MIRIAM DE FÁTIMA LEITE KAJIYA. ( ) aprovado ( ) reprovado Pelos membros da banca examinadora da Faculdade de Educação, Ciência e Tecnologia UNISAUDE/ CEFIRVAL, com conceito... Nome:... Titulação:... Assinatura... Nome:... Titulação:... Assinatura... Nome:... Titulação:... Assinatura... São José dos Campos, de setembro de 2013.

5 Dedico esta monografia Aos meus pais Laércio Pereira e Maria Dirce Bicudo Pereira por ter proporcionado o bem mais precioso: a vida. À minha esposa Juliana Rodrigues Fonseca Pereira pela compreensão, companheirismo e incentivo.

6 Agradeço primeiramente a Deus, por ter me guiado todos esses anos de minha vida sempre iluminando meu caminho, pela oportunidade e força concedida para a finalização de mais um objetivo. À Prof.ª Miriam de Fátima Leite Kajiya pela confiança e a maneira que orientou a monografia com companheirismo e aprendizagem. Aos professores do Centro de Estudo Firval. À Juliana Rodrigues Fonseca Pereira. À toda minha família.

7 RESUMO A lombalgia é definida como quadro álgico localizada entre o último arco costal e a prega glútea, com ou sem irradiação para membros inferiores. Em algum momento no decorrer da vida, 80% da população sofrerão de algum episódio de dor lombar. A região lombar apresenta como função de eixo no corpo humano que permite a sustentação estática e a funcionalidade cinética. A MTC é uma ciência milenar e muito respeitada até os dias atuais, principalmente pelos orientais, onde esta técnica antiga começou a propagar-se para vários países. Para MTC a causa da lombalgia esta relacionada com o desequilíbrio energético de vários Zang e Fu, sendo assim a origem da lombalgia esta relacionada com vários fatores internos ou externos tais como exposição a diversos fatores climáticos, traumatismo, nutrição irregular, emoção, fadiga física e alteração biológica. A acupuntura é uma das técnicas da MTC, o tratamento da acupuntura na lombalgia é realizado para o reequilíbrio energético do corpo através dos meridianos. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a compreensão da relação entre a lombalgia e a MTC através da revisão de literatura e incluindo o entendimento da acupuntura dentro do âmbito da MTC e a utilização dessa terapia no tratamento da lombalgia. De acordo com a revisão bibliográfica conclui-se que a acupuntura visa, assim como os tratamentos ocidentais, o alivio imediato da dor, entretanto trabalha sob o ponto de vista dos distúrbios energéticos que poderão proporcionar resultados mais amplos e duradouros. Palavras chaves: Acupuntura; Lombalgia; Tratamento da acupuntura na lombalgia.

8 ABSTRACT Low back pain is defined as pain symptoms located between the last rib and the gluteal fold, with or without radiation to the lower limbs. At some point later in life, 80% of the population will suffer from an episode of low back pain. The lumbar region shows the axis as a function of the human body that allows the support of static and kinetic feature. TCM is an ancient science and highly respected to this day, especially by Eastern, where this ancient technique began to spread to many countries. MTC to the cause of back pain is related to the energy imbalance and various Zang Fu, so the source of back pain is related to various internal or external factors such as exposure to various climatic factors, trauma, irregular nutrition, emotion, and physical fatigue biological change. Acupuncture is a technique of TCM, acupuncture treatment in low back pain is performed to rebalance the body's energy through the meridians. This study aimed to demonstrate the understanding of the relationship between low back pain and MTC through literature review and including the understanding of acupuncture within the scope of the MTC and the use of this therapy in the treatment of low back pain. According to the literature review concluded that acupuncture aims, as well as Western treatments, the immediate relief of pain, though it works from the point of view of energy disturbances that may provide broader and more lasting results. Keywords: Acupuncture, Back pain, acupuncture treatment of low back pain.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Símbolo Yin e Yang Figura 2 - Equilíbrio de Yin e Yang Figura 3 - Excesso de Yin Figura 4 - Excesso de Yang Figura 5 - Consumo de Yin Figura 6 - Consumo de Yang Figura 7 - Princípio de geração, dominância e contradominância Figura 8 - Mapeamento completo dos pontos e meridianos da acupuntura Figura 9 - Circulação dos canais de energia Figura 10 - Quadro da organização do sistema de meridianos e colaterais Jing Luo o Zhongyi Jishu Lilun Xianjie Figura 11 - Avaliação do pulso Figura 12 - Avaliação da Língua... 28

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Relação entre yin e yang Tabela 2 - Cinco elementos e suas características Tabela 3 - Principais correspondências dos cinco elementos Tabela 4 - Substâncias vitais Tabela 5 - Relação dos Doze meridianos com Cinco Elementos Tabela 6 - Avaliação da MTC Tabela 7 - Classificações da lombalgia Tabela 8 - Tratamento da lombalgia... 35

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS MEDICINA TRADICIONAL CHINESA TEORIAS DO YIN E YANG TEORIAS DOS CINCO ELEMENTOS TEORIAS DE ZANG FU TEORIAS DAS SUBSTÂNCIAS VITAIS TEORIAS DOS MERIDIANOS DIAGNÓSTICOS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA ACUPUNTURA LOMBALGIA LOMBALGIAS NA MEDICINA OCIDENTAL LOMBALGIAS NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA TRATAMENTOS DA LOMBALGIA NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA34 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 38

12 11 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, em que a rotina diária é extremamente desgastante e as doenças relacionadas à coluna lombar são comuns, Souza et al. (2011) cita que a lombalgia apresenta-se dentre as queixas mais relatadas nos afastamentos dos ambientes de trabalho e aposentadorias por invalidez. A lombalgia é definida como quadro álgico localizada entre o último arco costal e a prega glútea, com ou sem irradiação para membros inferiores. (SIENA et al, 2010) Mehret et al. (2010) afirma que em algum momento no decorrer da vida, 80% da população sofrerão de algum episódio de dor lombar. O organismo humano é capaz de suportar agressões patogênicas, porém essa capacidade diminui com o decorrer dos anos, provocando um desequilíbrio fisiológico que se caracteriza pelo aparecimento de doenças. (CHAIM, 2005) A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é um ramo da área da saúde que disponibiliza o bem estar e qualidade de vida do paciente, sendo que seu diferencial é tratar o individuo como um todo. (LOPES et al., 2011) Considerando a relação direta entre o equilíbrio do organismo e a prevenção de doenças, analisamos a grande importância da acupuntura nos dias atuais. A acupuntura é uma prática interativa e complementar que pertence à MTC, e tem como finalidade a restauração do funcionamento do equilíbrio energético, fazendo com que o organismo trabalhe em harmonia, prevenindo o quadro de adoecimento e tratando a doença já instalada no paciente. (PEREIRA, 2010). Diante da problemática e da realidade em que se insere a lombalgia e da crescente busca por tratamentos alternativos e holísticos, percebe-se a necessidade de uma pesquisa de revisão de literatura para a construção de conhecimento que favoreça a compreensão da relação entre esses dois temas.

13 12 2 OBJETIVOS O objetivo geral da pesquisa consiste em compreender a relação entre a lombalgia e a MTC através de trabalho de revisão de literatura. Os objetivos específicos do trabalho incluem o entendimento da acupuntura dentro do âmbito da MTC e a utilização dessa terapia no tratamento da lombalgia.

14 13 3 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A MTC é uma ciência milenar e muito respeitada até os dias atuais, principalmente pelos orientais, onde esta técnica antiga começou a propagar-se para vários países. (CUNHA, 2007). Os registros sobre a MTC indicam que esta prática já era utilizada antes do ano a.c como forma de prevenção e tratamento de diversas enfermidades. Os primeiros documentos escritos sobre essa técnica datam de a.c e os primeiros achados arqueológicos que comprovam a utilização de materiais de tratamento com MTC são do ano de 2000 a. C. (ALENDE et al., 2008). A MTC apresenta como objetivo principal a observação dos fenômenos naturais e como esses fenômenos influenciam o ser humano, dentro do processo de cura e equilíbrio energético proposto pela técnica. (LUPINACCI e CUTOLO, 2011) Pereira (2010) menciona que essa técnica terapêutica busca tratar o indivíduo como um todo, através da interação harmoniosa entre o homem e a natureza e opera na promoção, manutenção e recuperação da saúde. A MTC define que o ser humano é um microcosmo dentro do macrocosmo u- niversal e considera que os princípios que determinam o fluxo de energia através do universo são aplicáveis também ao sistema energético do ser humano. (GALINDO, 2005) Segundo Yamamura (2001) a concepção filosófica da MTC a respeito de universo está apoiada em três pilares básicos, que são teoria yin e yang, teoria dos cinco elementos e a teoria dos Zang Fu. De acordo com Cunha (2007), além das teorias já citadas acima, há ainda a teoria das substâncias vitais e a teoria dos meridianos. Para a compreensão e aprofundamento do estudo da MTC é necessário o entendimento das teorias citadas anteriormente.

15 TEORIA DO YIN E YANG Nas primeiras observações na China antiga em relação ao ser humano observou-se que os fenômenos da natureza poderiam ser classificados em dois polos opostos: yin (negativo) e yang (positivo), seguindo uma linha de equilíbrio. (LUCA, 2008). A figura 1 representa esses polos opostos através do símbolo do Yin e do Yang. Figura 1 - Símbolo Yin e Yang. Cunha (2007). A teoria Yin e Yang foi descrita há milênios e baseia-se nas observações na natureza, obedecendo quatro princípios: oposição, interdependência, consumo mútuo e intertransformação de Yin e Yang. (VECTORE, 2005) A oposição de Yin e Yang apresenta-se como características opostas que proporcionam a interpretação de manifestações clínicas e sintomatologias e consequentemente direciona o tratamento. (CAMPIGLIA, 2009). Essa oposição é exemplificada na tabela 1, que apresenta as características de Yin e Yang diante de diversos fatores.

16 15 Yang Yin Polaridade Positivo/ Superficial (Biao)/ Superior Negativo/ Profundo (Li)/ Inferior Espaço Esquerda/ Leste, Sul/ Céu Direita/ Oeste, Norte/ Terra Tempo Dia/ Sol Noite/ Lua Estação Primavera, verão Outono, inverno Temperatura Morno, quente Fresco, frio Umidade Secura Umidade Luminosidade Claro Escuro Peso Leve/ Movimento/ Expansão Pesado/ Repouso/ Contração Estado Excitação/ Ascendência Inibição/ Descendência Tórax (supradiafragmático) Abdômen (infradiafragmático) Dorso Ventre Pêlo, pele Músculo, osso Energia (Qi) Sangue (xue) Energia defensiva (Wei Qi) Qi nutritivo (Yin Qi) Víscera (Fu) Órgão (Zang) Intestino Delgado (Xiao Chang) Coração (Xin) Intestino Grosso (Da Chang) Pulmão (Fei) Anatomia Vesícula Biliar (Dan) Fígado (Gan) Estomago (Wei) Baço (Pi) Bexiga (Pang Guang) Rim (Shen) Triplo Aquecedor (San Jiao) Pericárdio (Xin Bao) Meridianos Yang Meridianos Yin Face externa dos membros Face interna dos membros Superfície posterior-lateral Superfície anterior-medial Fisiologia Função/ Subir/ Sair/ Exteriorizar/ Calor (Re)/ Excesso (Shi)/ Aguda/ Início rápido Estrutura/ Descer/ Entrar/ Interiorizar/ Frio (Han)/ Deficiência (Xu)/ Crônica/ Início Gradual Diagnóstico Coloração com brilho Coloração opaca Som alto Som baixo Calor, sede e obstinação. Frio, ausência de sede e diarreia. Urina escassa e concentrada (escura) Urina profunda e clara Língua vermelha/ Revestimento amarelado Língua pálida/ Revestimento esbranquiçado Pulso: cheio, rápido, superficial-flutuante, Pulso: vazio, lento, profundo, grande, transbordando e escorregadio. pequeno, fino e áspero. Tabela 1 - Relação entre Yin e Yang. Cunha (2007).

17 16 Nunes (2010) descreve que no princípio da Interdependência Yin e Yang devem coexistir de maneira exclusiva, complementar e dependente. Essa relação é chamada de recíproca e demonstra que a energia não pode ser formada se não houver matéria e vice-versa. Para exemplificar essa reciprocidade pode-se considerar o coração que representada um órgão (Yin) e sua função de contrair (Yang), a energia contração (Yang) não pode ser formada se não houver matéria nutrientes (Yin). (NUNES, 2010) Outro fato importante dessa relação de interdependência é que o estado de equilíbrio de Yin e Yang se manifesta nas funções fisiológicas, e consequentemente, impede a manifestação de doenças. (VECTORE, 2005). A figura 2 demonstra o equilíbrio entre Yin e Yang. Figura 2 - Equilíbrio de Yin e Yang. Maciocia (2007). No dia-a-dia há um consumo de Yin e Yan, o que acarreta em um desequilíbrio. Maciocia (2007) menciona que essa alteração no estado de equilíbrio está relacionada com o surgimento de doenças que podem ocorrer através da manifestação de quatro situações diferentes: 1. Excesso de Yin, demonstrado na figura 3, que ocorre quando o excesso de frio interior ou exterior ao organismo consome o Yang, especialmente o do baço. Esse tipo de situação é conhecida como frio por excesso.

18 17 Figura 3 - Excesso de Yin. Maciocia (2007). 2. Excesso de Yang, representado na figura 4, que se manifesta quando o excesso de calor exterior ou interior consome os fluidos corpóreos que pertencem ao Yin e provoca secura e é descrito como calor por excesso. Figura 4 - Excesso de Yang. Maciocia (2007). 3. Consumo de Yin, expresso na figura 5, que ocorre quando a energia Yin do organismo está depauperada. A diminuição do Yin ocasiona sintomas de aparente excesso de Yang. Este tipo de manifestação é chamado de calor por deficiência. Figura 5 - Consumo de Yin. Maciocia (2007).

19 18 4. Consumo de Yang, como se anuncia na figura 6, que se manifesta quando a energia Yang do organismo fica espontaneamente deficiente. A diminuição da energia Yang provoca sintomas semelhantes aos percebidos no excesso de Yin, porém, neste caso, é chamado de frio por deficiência. Figura 6 - Consumo de Yang. Maciocia (2007). Campiglia (2009) complementa dizendo que o esgotamento ou acumulo de energia acarreta na intertransformação que converte as energias Yin em Yang e vice-versa TEORIA DOS CINCO ELEMENTOS A concepção dos cinco elementos baseia-se na evolução dos fenômenos naturais, bem como nos vários aspectos que compõem tais fenômenos, descritos na tabela 2, que são regidos pelas forças de dominância (geração) e contradominância, facilitando o diagnóstico e a descoberta da deficiência energética para definir o tratamento. (PEREIRA, 2010).

20 19 Elemento Característica dos elementos Madeira Representa o aspecto de crescimento, movimento, florescimento, síntese. Fogo Representa todos os fenômenos naturais que se caracterizam por ascensão, desenvolvimento, expansão e atividade. Terra Representa os fenômenos naturais que se traduzem por transformação e mudanças. Metal Caracterizam os processos naturais de purificação, seleção, análise e limpeza. Água Representa os fenômenos naturais que se caracteriza por: retração, profundidade, frio, declínio, queda, eliminação. Ponto de partida e chegada da transmutação dos movimentos. Tabela 2 - Cinco elementos e suas características. Yamamura (2001). As características próprias dos fenômenos naturais podem ser classificadas em quatro princípios, são eles: princípio de geração, princípio de dominância, princípio de contra dominância e hiperdominância. (CUNHA, 2007). No princípio de geração, também conhecido como regra mãe e filho, cada elemento é gerado por um que gera outro. Assim, madeira gera fogo, o fogo gera a terra, a terra gera o metal, o metal gera a água, a água gera a madeira. Dessa forma, por exemplo, a madeira é gerada pela água e, no estágio sequencial, gera o fogo. Portanto a madeira é filha da água e mãe do fogo. (VECTORE, 2005). A figura 7 demonstra a relação entre os elementos dentro dos princípios de geração, dominância e contradominância.

21 20 Figura 7 - Princípio de geração, dominância e contradominância. Villela e Lemos (2010). No princípio de dominância, também conhecido como regra avô e neto, cada elemento controla, mas também é controlado. A madeira controla a terra, a terra controla a água, a água controla o fogo, o fogo controla o metal e o metal controla a madeira. (BERALDO, 2005). Ainda de acordo com Beraldo (2005) Há a inter-relação entre as sequências da geração e controle. Por exemplo, a madeira controla a terra e a terra gera o metal que controla a madeira. Essas relações também estão exemplificadas na figura anterior (figura 7). O princípio de contra-dominância, chamado também de afrontamento ou neto volta-se contra o avô, acontece na ordem inversa da sequência de controle. Assim, a madeira afronta o metal, o metal afronta o fogo, o fogo afronta a água, a água afronta a terra e a terra afronta a madeira. Dessa forma, as duas primeiras sequências lidam com o equilíbrio normal entre os elementos, ao passo que as duas últimas sequências de superação e afrontação referem-se a relações anormais entre os elementos, que ocorrem quando o equilíbrio é quebrado. (MACIOCIA, 2007). O princípio de contra-dominância também está representado na figura 7. O ciclo de hiperdominância é exatamente igual ao de dominância/controle, porém em intensidade mais agressiva em vez de controlar de forma natural um ele-

22 21 mento, a ação de controle acaba lesando. Como exemplos, água apaga o fogo por completo ou quase, a madeira tira todo o húmus da terra, o fogo drena a água em excesso e o metal corta a madeira pela raiz, como se demonstra na figura 7. (CAM- PIGLIA, 2009) As características próprias de cada um dos cinco elementos permitem que se possam enquadrar todos os aspectos da natureza como integrantes de um dos elementos. Alguns dos fenômenos naturais de acordo com a característica energética dos cinco elementos são vistos na tabela 3. (PEREIRA, 2010) Madeira Fogo Terra Metal Água Estação Primavera Verão Nenhuma Outono Inverno Direção Leste Sul Centro Oeste Norte Cores Verde Vermelho Amarelo Branco Preto Sabores Azedo Amargo Doce Picante Salgado Climas Vento Calor Úmido Secura Frio Estágios de Nascimento Crescimento Transformação Colheita Estoque desenvolvimento Números Planetas Júpiter Marte Saturno Venus Mercúrio Yin-Yang Yang Mínimo Yang Máximo Centro Yin Minimo Yin Máximo Animais Peixe Pássaro Homem Mamífero Cobertos com conchas Animal doméstico Ovelha Ave Boi Cachorro Porco Grão Trigo Feijão Arroz Cânhamo Milhete Órgão Yin Fígado Coração Baço Pulmão Rim Órgão Yang Vesícula Intestino Estomago Intestino Bexiga Biliar Delgado Grosso Órgãos dos sentidos Olhos Língua Boca Nariz Ouvido Tecidos Tendão Vasos Músculo Pele Ossos Emoções Fúria Alegria Pensamento Tristeza Medo Sons Grito Riso Canto Choro Gemido Tabela 3 - Principais correspondências dos cinco elementos. Maciocia (2007).

23 TEORIA DE ZANG FU Para a MTC denomina-se Zang e Fu o estudo dos Órgãos e das Vísceras sob esses três aspectos. (JUNIOR, 2005). O primeiro aspecto incluem as vísceras que são denominadas como Fu. Essas vísceras são compostas por estruturas tubulares e ocas, as quais são englobadas por um elemento altamente energético e têm a função de receber, digerir, transformar os alimentos e excretar os resíduos. (CUNHA, 2007) Cunha (2007) descreve que Fu é representado pelo intestino delgado, intestino grosso, estômago, bexiga, vesícula biliar, e triplo aquecedor. O segundo aspecto incluem os Órgãos, denominados Zang, que são constituídos pelo coração, fígado, baço/pâncreas, rim e pulmão. Esses órgãos têm função de produzir, transformar e armazenar a energia (Qi), o sangue (Xue), líquidos orgânicos (Jin ye), a essência adquirida e a essência inata (Jing) e espírito vital (Shen), proporcionando o dinamismo físico, visceral e mental. (VILLELA e LEMOS, 2010) O terceiro aspecto incluem as vísceras extraordinárias ou vísceras curiosas, como também são conhecidas. Nessas vísceras extraordinárias há o cérebro (Nao), a medula (Sui), os ossos (Gu), os vasos (Mai) e o útero (Nu Zi Bao) que têm a função de armazenar a essência. (MACIOCIA, 2007). De acordo com Maciocia (2007) para a compreensão de como o corpo reage frente ao desequilíbrio energético e consequentemente o entendimento do surgimento de doenças faz-se necessário o entendimento correto da teoria de Zang e Fu. A teoria do Zang e Fu também é utilizada como meio de diagnóstico na MTC. As alterações do estado emocional do paciente significam um desequilíbrio energético do órgão correspondente. Por exemplo, alegria excessiva é consequência ao vazio do coração, preocupação é decorrência ao vazio de Baço/Pâncreas, raiva ou nervosismo é efeito de plenitude de fígado. (YAMAMURA, 2001). Yamamura (2001) menciona também que as alterações nas estruturas orgânicas do corpo significam exteriorização do processo interno, para exemplificar pode-se citar que a queda de cabelo, perda de audição, impotência sexual, poliúria e lombalgia, tema central desta pesquisa, significam vazio dos Rins.

24 TEORIA DAS SUBSTÂNCIAS VITAIS Maciocia (2007) descreve que o corpo e a mente não são vistos como um mecanismo, mas como um vórtice de Qi em suas várias manifestações, interagindo entre si para formar o organismo. A MTC considera a função do corpo e da mente como resultado da interação entre determinadas substâncias vitais que se manifestam em vários níveis de substancialidade, sendo algumas delas rarefeitas e outras totalmente imateriais. Para o pensamento chinês, o corpo e a mente não são vistos como um mecanismo complexo, mas como um círculo de energias e substâncias vitais interagindo umas com as outras para formar o organismo (BERALDO, 2005). Villela e Lemos (2010) mencionaram em sua pesquisa que os chineses concebem a fisiologia do corpo e da mente humana como resultante da interação entre substâncias vitais, definidas em Qi, Shen, Jing, Xue e Jin Ye, como visto na tabela 4. Significados Qi Shen Jing Xue Jin Ye Significa força vital, éter de matéria e energia, dentre outros. É considerado como a substância fundamental constituinte do Universo, incluindo a vida humana e suas transformações. Nesse sentido, constitui a força vital formadora da forma física dos seres e a força motriz que ordena a atividade impulsionadora dessa forma física. Representa mente espírito ou consciência e indica as atividades mentais, a consciência, o pensamento, a inteligência, a memória, as ideias e a sabedoria. Traduzido como essência da vida por determinar a origem da vida e as características físicas. Possui significados como essência pré-natal, essência pós-natal adquirida e essência do rim, como sistema. Vale ressaltar que os rins, assim como todos os órgãos na MTC, são vistos como um sistema e não como um órgão independente. Significa sangue e todos os seus componentes: plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. É constituído pelas essências pré-natal e pós-natal adquiridas. A primeira essência originase no ato da concepção, forma a medula óssea, que produz o sangue. A segunda forma-se após o nascimento, pela nutrição. Cabe ao estomago e ao baço processamento e a transformação dessa nutrição em sangue; ao coração e ao pulmão, o transporte desse sangue pelos vasos sanguíneos e meridianos. Englobam todos os líquidos existentes no corpo, intra e extracelulares. Tabela 4 - Substâncias vitais. Villela e Lemos (2010).

25 TEORIA DOS MERIDIANOS Os meridianos são canais energéticos por onde a energia circula com a função de nutrir todo o organismo. Ao estimular os acupontos, pontos localizados nos meridianos, desencadeiam-se estímulos elétricos que fazem a energia fluir pelos canais, irrigando todo o organismo e regularizando as energias que estão desequilibradas ou bloqueadas, para evitar, assim, o adoecimento do organismo (PEREIRA, 2010). Ao se unirem esses pontos, obtêm-se linhas ou trajetórias longitudinais que foram denominadas Jing, ou Meridianos, e trajetórias horizontais denominados Luo ou Comunicações. O Jing Luo é o termo genérico que engloba os meridianos e suas ramificações. Sendo que Jing tem o sentido de caminho ou via, os meridianos são os ramos principais do sistema canalar, e Luo são os ramos dos meridianos que cruzam em diagonais e que cobrem o conjunto do corpo, como visto na figura 8. (LUCA, 2008) Figura 8 - Mapeamento completo dos pontos e meridianos da acupuntura. Luca (2008). Os doze meridianos principais formam pares, percorrendo os dois lados do corpo. Existem meridianos Yin, relacionados aos órgãos, e meridianos Yang, relacionados às vísceras. Os meridianos Yin, então, compreendem os Meridianos do Coração, do Baço-Pâncreas, do Pulmão, do Rim, do Fígado e do Pericárdio; e os

26 25 Meridianos Yang são: o Meridiano do Intestino Delgado, do Estômago, do Intestino Grosso, da Bexiga, da Vesícula Biliar e do Triplo Aquecedor. (MACIOCIA, 2007). A tabela 5 demonstra a relação entre os meridianos e os cinco elementos. Meridianos Profundos Cinco Elementos Meridianos Superficiais Pulmão Metal Intestino Grosso Rins Água Bexiga Fígado Madeira Vesícula Biliar Coração Fogo Intestino Delgado Pericárdio Fogo Triplo Aquecedor Baço-Pâcreas Terra Estômago Tabela 5 - Relação dos Doze meridianos com Cinco Elementos. Luca (2008). Cunha (2007) menciona que todos os meridianos se interligam entre si de forma complexa, onde os fluxos de energia (Qi), sangue (Xue), nutrição (Ying) e defesa (Wei) são ordenados e seguem um padrão. Assim, nos membros superiores, os três meridianos Yin (P, CS e C) percorrem a face palmar do braço, e os três meridianos Yang (IG, TA e ID) percorrem a face dorsal do braço. Nos membros inferiores, os meridianos Yin (BP, F, e R) percorrem o lado medial da perna e da coxa, e os meridianos Yang (E, VB, B) percorrem as faces lateral e dorsal da perna e da coxa, como visto na figura 9. Figura 9 - Circulação dos canais de energia. Focks e Marz (2008).

27 26 Luca (2008) finaliza que a teoria dos meridianos é um estudo que engloba distribuição, circulação, função fisiológica, alteração patológica, a relação entre os órgão e vísceras e os meridianos. Os doze meridianos ordinários se acoplam aos pares, assim, visando ao perfeito equilíbrio do corpo, sendo doze meridianos profundos (tendinosos) e doze meridianos superficiais. Os meridianos Yin pertencem aos órgãos, e seu Luo, às vísceras; e os meridianos Yang pertencem às vísceras, e seu Luo, aos Órgãos, como na figura 10. Figura 10 - Quadro da organização do sistema de meridianos e colaterais Jing Luo o Zhongyi Jishu Lilun Xianjie. Luca (2008).

28 DIAGNÓSTICO DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA O diagnóstico da MTC é um requisito para a determinação do tratamento, visando à compreensão de como o paciente se implanta dentro do seu contexto de vida e como está interagindo com fatores que o cercam. O padrão de resposta de cada indivíduo, em dado momento, é categorizado em síndromes. A partir desse diagnóstico, é definido o plano de tratamento. (SZABÓ e BECHARA, 2010) Maciocia (2007) descreve em sua pesquisa que, para um bom diagnóstico, é preciso observar quatro partes, como visto na tabela 6. Avaliação Observação Anamenese Palpação Ausculta e olfato Característica Olhos, nariz, boca, lábio, dentes, gengivas, garganta, membros, pele, face, orelhas, língua e corpo Tipo da dor, alimentação, gosto, fezes, urina, sede, bebidas, sono, transpiração, audição, sensação de frio ou calor, emoção, sexo e doença anterior Pulso, pele, membros, tórax, abdome e pontos dos meridianos Voz, respiração, tosse, vômito, soluço, borborigmos, suspiros, eructação, odor corporal, secreções, hálito, suor, esputo, urina, fezes, secreção vaginal, lóquios e gases intestinais. Tabela 6 - Avaliação da MTC. Maciocia (2007) Para a MTC, a língua é capaz de manifestar a presença de doenças em diferentes órgãos. Cada uma de suas partes representa um órgão, e as observações da cor, forma, cobertura e umidade da língua são capazes de ajudar na identificação da patologia. Além disso, vale resaltar que, para o diagnóstico, levam-se em consideração vários aspectos dos pacientes. Sendo assim, em uma anamnese ampla, com o intuito de observar o corpo como um todo, são observadas características faciais, a inspeção do pulso e da língua do paciente. (ALENDE et al., 2008) A figura 11 apresenta um esquema de avaliação do pulso e a figura 12 um esquema de avaliação da língua.

29 28 Figura 11 - Avaliação do pulso. Cunha (2007) Figura 12 Avaliação da Língua. Maciocia (2007).

30 29 4 ACUPUNTURA A acupuntura é uma das técnicas da MTC. A palavra tem origem em duas palavras em latim: acus, que significa agulha, e punctura, que significa picada. Portanto, é a inserção de agulhas em pontos específicos na pele, com o objetivo de tratar e prevenir doenças. (SILVA et al., 2011) As principais aplicações de acupuntura eram feitas com agulhas de pedra entre os séculos XXI-XVI A.C.. Com o decorrer dos anos foram substituídas por farpas de bambu, ossos e espinhas de peixe, posteriormente, diante da evolução da acupuntura por meio de pesquisas, foram substituídos os materiais por bronze, ouro, prata, platina e outros, até finalmente adotar-se o uso exclusivo de agulhas de aço inoxidável. (SZABÓ e BECHARA, 2010). A técnica baseia-se no equilíbrio energético do paciente, que é tratado de forma global, estabelecendo uma harmonia entre o corpo e a mente através dos meridianos, conhecidos como canais energéticos, que correspondem às linhas imaginárias que percorrem todo o corpo, ligando órgãos às vísceras, e que são por onde trafega a energia vital denominada Qi. (ALENDE et al., 2008). No decorrer dos meridianos, obtemos vários pontos de acupuntura onde é introduzida a agulha também chamados de acupontos. São regiões da pele onde há grande concentração de terminações nervosas sensoriais e relacionam-se com nervos, vasos sanguíneos, tendões, periósteo e capsula articular, e quando são estimulados, acessam diretamente o sistema nervoso central (SNC). (ROSA et al., 2010) A acupuntura analisa o organismo humano de um ponto de vista sistêmico e complexo, e demonstra que há uma grande quantidade de agentes que se interrelacionam. (LOPES et al., 2011) Cunha (2007) relata que o mundo ocidental tem utilizado a acupuntura assim como os orientais. Além disso, cita que, no Brasil, estima-se que haja a presença de aproximadamente profissionais acupunturistas. Outro dado importante é que a acupuntura está regulamentada pela portaria n 971/2006 do Ministério da Saúde, e a população tem apresentado grande interesse nessa prática complementar e alternativa. (LOPES et al., 2011).

31 30 A utilização da acupuntura como método de tratamento de doenças tem demonstrado ótimos resultados, principalmente na diminuição do quadro álgico. (CU- NHA, 2007).

32 31 5 LOMBALGIA 5. 1 LOMBALGIA NA MEDICINA OCIDENTAL O esqueleto humano é divido em apendicular (membros superiores e inferiores) e axial que compreende a coluna vertebral, o crânio, o esterno e as costelas. (BURIGO e LOPES, 2010) Cunha (2007) descreve a importância da coluna vertebral, pois esta é o eixo do corpo humano e permite a sustentação estática e a funcionalidade cinética, havendo assim a conciliação de rigidez e flexibilidade. A coluna vertebral é separada em cervical, torácica, lombar, sacral e coccígenas e realiza os movimentos de flexão, extensão, flexão lateral, circundunção e rotação. (MEHRET et al, 2010) Mehret et al. (2010) descreve que a amplitude dos movimentos vertebrais depende do nível da coluna vertebral e a coluna lombar é responsável pela maior parte dos movimentos de flexão e extensão. Além disso, a coluna lombar fornece suporte para a porção superior do corpo e transmite o peso dessa área para os membros inferiores e região pélvica. (CUNHA, 2007) De acordo com IIDA (2008) o homem na sociedade atual permanece na postura sentada grande parte do dia e isso ocasiona desequilíbrios musculares e diminuição da estabilidade e mobilidade na região lombar. Burigo e Lopes (2010) menciona que a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada a lesões reais ou potenciais. Branco (2005) complementam afirmando que a dor é um dos grandes incômodos da humanidade e tem impacto social e econômico. De acordo com Macedo e Briganó (2009) a lombalgia é a segunda dor mais frequente no homem. Além disso, essa doença representa um impacto econômico, pois representa um custo elevado no seu tratamento para o sistema de saúde e para previdência social, devido ao alto índice de afastamento. Abreu e Ribeiro (2010) definem lombalgia da seguinte forma:

33 32 A lombalgia corresponde a dor localizada na região póstero-inferior da coluna vertebral, compreendida entre o último arco costal e a prega glútea, podendo acarretar limitações em vários aspectos da vida do indivíduo. O aparecimento da lombalgia está associado a movimentos de levantamento de objetos pesados, vibração, rotação e flexão anterior do tronco. Além disso, relatam-se fatores psicológicos, ergonômicos, alterações biomecânicas, características demográficas e ocupacionais. (MACEDO E BRIGANÓ, 2009) Abreu e Ribeiro (2010) descrevem a lombalgia como doença ocupacional, pois está relacionada à atividade profissional com grande sobrecarga física associada à postura inadequada, movimentos repetitivos e estresse. De acordo com Macedo e Briganó (2009) o tratamento da lombalgia é complexo e a fisioterapia se torna um recurso essencial para a reabilitação do paciente. Os tratamentos fisioterapêuticos incluem técnicas de terapia manual, cinesioterapia, eletrotermoterapia, hidrocinesioterapia, reeducação postural e manipulação osteopática e, assim como a utilização de medicamentos, visam à diminuição do quadro álgico LOMBALGIA NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A lombalgia para a MTC é uma manifestação sindrômica relacionada, basicamente, às deficiências energéticas dos Rins. Todavia, uma alteração energética de outros meridianos pode resultar em uma enfermidade na coluna lombar. (BUGU- RIO e LOPES, 2010). No entanto, Mehret et al. (2010) menciona que a lombalgia, na visão da MTC, pode ser descrita como uma síndrome de obstrução dolorosa, ou síndrome Bi, o que se caracteriza por sensibilidade ou formigamento dos músculos, tendões e articulações, causados por invasão de uma energia perversa como vento, frio ou umidade. Essa invasão resulta na obstrução de Qi e Xue dos meridianos. Para Ferreira (2009), a lombalgia pode ser desencadeada por fatores externos e internos. Fatores externos são mudanças bruscas de clima, frio, umidade, ven-

34 33 to, calor e traumatismos, que resultam em estagnação de sangue, bloqueando a passagem de Qi e Xue pelos meridianos da região lombar. Fatores internos são as emoções, fadiga física, excesso de atividade sexual e deficiência energética do corpo devido à idade avançada. Nestes casos, a essência energética é deficitária, podendo chegar à exaustão e a uma deficiência do Qi e do Xue, impedindo que os músculos e os tendões apresentem uma nutrição apropriada, o que resulta em uma fadiga tecidual mais rápida ao nível da região lombar. A área inferior das costas é intensamente influenciada pelos Meridianos da Bexiga e do Rim. O meridiano principal da Bexiga flui ao longo das costas em duas linhas, o meridiano do Rim flui a partir do períneo ao longo da coluna e vai para os rins e para a bexiga. (CUNHA, 2007). Lopes et al. (2011) descreveu em sua pesquisa que a MTC considera a região lombar, assim como toda a coluna vertebral, dependente do Shen Qi. Quando existe uma deficiência da energia, surge a condição básica para haja as alterações energéticas, funcionais e orgânicas nas regiões. A deficiência de energia do rim está associada à patologia energética dos Zang e Fu e dos Canais de Energia e Colaterais. Assim, as diversas formas de lombalgia, consideradas pela MTC, estão condicionadas às afecções dos Canais de Energia Principais, Curiosos, Distintos, Tendinomuscular e Luo longitudinal. Na dependência dessas condições energéticas patológicas, a MTC classifica a lombalgia da forma como se vê na tabela 7. (YAMAMURA, 2001)

35 34 Classificação da Lombalgia Lombalgia Shao Yin Lombalgia do Canal Energia Tendinomuscular da Bexiga Lombalgia Yang Qiao Mai Lombalgia Yang Wei Lombalgia Yin Qiao Mai Lombalgia Yin Wei Lombalgia Du Mai Lombalgia do Canal de Energia Luo Longitudinal do Du Mai Lombalgia Chong Mai Lombalgia Associadas Lombalgia por Acometimento dos Pontos Shu do Dorso Lombalgia com Irradiação para Membro Inferior Lombalgia Tai Yang Lombalgia Shao Yang Lombalgia Yang Ming Lombalgia por Acometimento dos Canais de Energia Distintos Tabela 7 - Classificações da lombalgia.yamamura (2001) 5. 3 TRATAMENTO DA LOMBALGIA NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Os pontos para tratamento pela MTC são selecionados com muita cautela, e a avaliação é minuciosa e bem detalhada, de acordo com a alteração energética a- presentada pelo paciente. Logo, o tratamento com acupuntura é individualizado. Santos (2010) apresentou, em sua análise sobre o tratamento da lombalgia usando a acupuntura os pontos selecionados, que foram: M-BW-35 (Jiaji), dois pontos abaixo e dois pontos acima do nível da lesão da raiz nervosa, VG2, VG4, VB30, B54, B60, R2, R3, ID3 e M-HN-3 (Yin Tang). Para o tratamento específico do canal de energia afetado foram adicionados, para o canal de energia da vesícula biliar: TA2, TA3, VB41, VB43; para o canal de energia do estômago: IG2, IG3, E43, E44 e para o canal de energia da bexiga: ID2, ID3, B65, B66. Foram realizadas trinta sessões de trinta minutos, duas vezes por semana, e houve melhora significativa da dor em todos os pacientes tratados.

36 35 O procedente estudo evidenciou o tratamento da lombalgia em que foram mencionados os seguintes pontos: B23, B24, e B25, realizado com a eletroacupuntura, com duração de trinta minutos, duas sessões por semana, em um total de cinco semanas de tratamento, mostrando estatisticamente a melhora do quadro álgico.(santos et al., 2008). Outra pesquisa expôs os pontos de terapêutica na lombalgia, que foram: B24, B57, B60, R7, F2, IG4 e E36. Nessa, foram realizadas cinco sessões de acupuntura com duração de quarenta minutos, resultando em melhora na lombalgia. (Beraldo et al, 2005) Lopes et al. (2011) descreveu, em sua investigação sobre a lombalgia, os pontos selecionados para o tratamento, que foram os seguintes: B22, B23, B54, B60, R3 e extra 70 da segunda à quinta vértebra lombar. Foram realizadas oito sessões, duas aplicações por semana, com duração de 30 minutos, o que proporcionou melhora significante em relação aos sintomas da lombalgia apresentados pelos pacientes. Matsuura e Ribeiro (2010) descreveram em seu estudo o tratamento para lombalgia visto na tabela 8. Causa da lombalgia Invasão de vento, frio, umidade. Invasão de vento, umidade e calor. Tratamento IG4, TA5, TA6, VB20, B40, B60 e Moxa IG4, TA5 E B40 IG2, IG4, TA5, TA6, VB20, B40, B60 e B66 Acúmulo de umidade e frio B40, B58, B60, B64, BP6, BP9, R3 e Moxa B40, B64, BP9 e R3 Fluxo descendente de umidade e calor Estagnação do Qi de fígado Estagnação de Xue Deficiência da Essência do Rim Lombalgia causada pelo acometimento do canal tendinomuscular da Bexiga Lombalgia causada pelo acometimento do canal tendinomuscular do Rim Lombalgia causada pelo vazio de Lo Longitudinal do Rim TA2, TA4, TA6, B40, B58, B60, B66, BP9, VB34 F3, F5, F6, F11, F12, F14, CS6, BP6 IG4, F3, B17, B40, B64, B67, BP6 B23, B40, VB34, VB39, B58, R3, R10, BP6 B67, B64, ID18 R7, R3, VC3, R1 B58, R7

37 36 Causa da lombalgia Tratamento Lombalgia causada pelo acometimento do canal distinto da Bexiga e Rim Lombalgia acometida pelo Du Mai Lombalgia acometida pelo Dai Mai Lombalgia acometida pelo Yang Qiao Mai Lombalgia acometida peloyang Wei Mai Lombalgia acometida pelo Ren Mai Lombalgia acometida pelo Chong Mai Lombalgia acometida pelo Yin Qiao Mai Lombalgia acometida peloyin Wei Mai B10, B40, R10, R1 ID3, B62, DU16, DU 14, DU12, DU10, DU8, DU4, DU6, DU3, DU1, VB20, VG20 VB41, TA5, F13, VB26, VB27, VB28 B62, ID3, B67, B61, B59 TA5, VB41, B63, VB35, B67, R7, VB43 P7, R6, B56 BP4, CS6, B23, R7 R6, P7, R3, B23 CS6, BP4, R9 Lombalgia acometida pelo canal Tai Yang ID2, ID3, B65, B66, VC4, R7, R3, B40, B57, B60, B10, B23, B52, VG4, B25, VG3 Lombalgia acometida pelo canal Shao Yang Lombalgia acometida pelo canal Yang Ming TA2, TA3, VB41, VB43, VC4, R7, R2, R3, VB34, VB39, B23, VG4, B31, B32, B33, B34, B30 IG2, IG3, E43, E44, VC4, R7, R3, R2, E34, E35, E 36, E37, E39, E41, B23, B21 Lombalgia acometida pelo canal Shao Yin C7, C8, R2, R3, VC6, VC4, R10, R7, B40, B60, B23, VG4, B52, B22 Tabela 8 - Tratamento da lombalgia. Matsuura e Ribeiro (2010).

38 37 6 CONCLUSÃO Com base na literatura científica, conclui-se que a população demonstra uma elevada prevalência da lombalgia, sucedendo no paciente isolamento da sociedade, comprometendo sua integridade física e psicológica. Esses sinais e sintomas podem estar associados com possíveis situações inadequadas relacionadas a vários fatores cotidianos. A acupuntura visa, assim como os tratamentos ocidentais, o alivio imediato da dor, entretanto trabalha sob o ponto de vista dos distúrbios energéticos que poderão proporcionar resultados mais amplos e duradouros. A associação de tratamentos ocidentais, que analisam o corpo de forma mecânica, com a acupuntura, que entende o corpo como parte de um ser complexo e interativo com o ambiente, será mais eficaz e efetivo no alivio das lombalgias.

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