A CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE ÀS NORMAS INTERNACIONAIS EM EMPRESA DE RADIODIFUSÃO NO ESTADO DO RS

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1 0 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DACEC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARIANA ALICE DE CAMPOS VOLKWEIS GUTECOSKI A CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE ÀS NORMAS INTERNACIONAIS EM EMPRESA DE RADIODIFUSÃO NO ESTADO DO RS Ijuí (RS) 2014

2 1 MARIANA ALICE DE CAMPOS VOLKWEIS GUTECOSKI A CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE ÀS NORMAS INTERNACIONAIS EM EMPRESA DE RADIODIFUSÃO NO ESTADO DO RS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Profª Orientadora: Maria Margarete Baccin Brizolla Ijuí (RS), agosto de 2014.

3 2 AGRADECIMENTOS Quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus pela vida, força e coragem para enfrentar esta longa caminhada acadêmica. À minha família, especialmente à minha mãe Tania, pelo apoio, incentivo e dedicação. Ao Magaiver, meu amigo, esposo e companheiro, pelo carinho, compreensão e paciência durante os longos anos da graduação. À direção e colegas da empresa objeto deste estudo, pelo apoio e confiança recebidos nesta jornada. Aos professores do curso, pelos conhecimentos transmitidos, em especial à minha orientadora, professora Maria Margarete Baccin Brizolla, pela atenção a mim dispensada. Aos colegas e amigos que conquistei nesta trajetória. Com muito carinho, levarei a todos no meu coração por toda a vida. Enfim, minha gratidão a todas as pessoas que fazem parte da minha vida, especialmente àquelas que colaboraram para que este sonho se tornasse realidade. Muito obrigada!

4 3 Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, na hora exata e, quando atingimos nossos objetivos ficamos surpresos com nossa própria capacidade. (Paulo Coelho)

5 4 RESUMO O presente estudo foi desenvolvido na área da Contabilidade Societária, que a exemplo de outras áreas está enfrentando adaptações às inúmeras mudanças ocorridas na legislação contábil. Seu objetivo é descobrir os impactos gerados pelas demonstrações contábeis decorrentes das referidas alterações em uma pequena empresa do setor de radiodifusão no interior do RS. Busca, portanto, compreender os efeitos que tais mudanças causaram na apresentação das demonstrações contábeis, bem como verificar as demonstrações obrigatórias para essa empresa. O estudo foi desenvolvido na Rádio Universo, empresa que atua no ramo da radiodifusão desde o ano de 1988, e está localizada na região Noroeste do Estado do RS. Trata-se de uma empresa privada, cujo quadro societário é composto por quatro sócios, enquanto o quadro funcional possui 10 colaboradores. É considerada de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, e atua na prestação de serviços de informação à comunidade local e regional. A pesquisa é aplicada quanto à sua natureza, descritiva com relação aos seus objetivos, qualitativa do ponto de vista da forma de abordagem do problema, e bibliográfica, documental e de estudo de caso quanto aos procedimentos técnicos. A coleta de dados ocorreu mediante análise documental, bem como entrevista despadronizada e observação. A empresa em questão está se baseando na ITG 1000 Modelo Contábil para Micro e Pequenas Empresas, cuja legislação oferece um tratamento diferenciado e simplificado a esse tipo de empresa, levando em conta as suas movimentações, considerando que se trata de uma empresa de pequeno porte, optante pelo regime de tributação Simples Nacional. Entretanto, mesmo que a empresa siga a ITG 1000, é sugerido que elabore as demonstrações contábeis obrigatórias. Sugere-se, portanto, que a empresa elabore todas as suas demonstrações obrigatórias, que são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, retroativamente aos exercícios 2012 e Palavras-chave: Contabilidade societária. Demonstrações contábeis. Legislação contábil.

6 5 LISTA DE SIGLAS CFC Conselho Federal de Contabilidade CVM Comissão de Valores Mobiliários DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa DLPA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados DRE Demonstração do Resultado do Exercício DVA Demonstração do valor adicionado NBC Normas Brasileiras de Contabilidade SUSEP Secretaria da Receita Federal e Superintendência de Seguros Privados TCC Trabalho de Conclusão de Curso IFRS _ International Financial Reporting Standards IASB _ International Accounting Standards Board CPC _ Comitê de Pronunciamentos Contábeis ANATEL _ Agência Nacional das Telecomunicações

7 6 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Estrutura do Balanço Patrimonial Quadro 2. Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício Quadro 3. Estrutura da Demonstração do Resultado Abrangente Quadro 4. Estrutura da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Quadro 5. Estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Quadro 6. Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto Quadro 7. Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto Quadro 8. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado Quadro 9. Principais mudanças promovidas pelas Leis /07 e / Quadro 10. Demonstrações obrigatórias Quadro 11. Balanço Patrimonial antes dos ajustes Quadro 12. Balanço Patrimonial após as alterações Quadro 13. Demonstração do Resultado do Exercício Antes das alterações Quadro 14. Demonstração do Resultado do Exercício após as alterações... 56

8 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO RADIODIFUSÃO CONTABILIDADE Conceitos Finalidade Objetivos Usuários PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Princípio da entidade Princípio da continuidade Princípio da oportunidade Princípio do registro pelo valor original Princípio da competência Princípio da prudência NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PRINCIPAIS MUDANÇAS PROMOVIDAS PELA ALTERAÇÃO DA LEI DAS S/A Classificação do Ativo e do Passivo Extinção do grupo Ativo Permanente Restrição e extinção do subgrupo Ativo Diferido Criação do subgrupo Intangível no grupo do Ativo Não Circulante Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos Teste de recuperabilidade Arrendamento mercantil financeiro (leasing) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros Destinação do saldo de Lucros Acumulados para S/A Contabilização das doações e subvenções fiscais Contabilização dos prêmios nas emissões de debêntures Extinção da classificação das Receitas e Despesas Não Operacionais Ajuste a valor presente de elementos do Ativo e do Passivo Demonstrações obrigatórias Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício DRE Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados DLPA Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Demonstração do Valor Adicionado DVA Notas explicativas... 44

9 8 3 METODOLOGIA DO ESTUDO CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Do ponto de vista de sua natureza Do ponto de vista de seus objetivos Quanto à forma de abordagem do problema Do ponto de vista dos procedimentos técnicos COLETA DE DADOS Instrumentos de coleta de dados ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ESTUDO DE CASO APLICADO MUDANÇAS OCORRIDAS NAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE MUDANÇAS APLICÁVEIS À EMPRESA OBJETO DESTE ESTUDO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANTES E APÓS ALTERAÇÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 62

10 9 INTRODUÇÃO O cenário contemporâneo mostra que a Contabilidade, no Brasil, está passando por inúmeras transformações, gerando informações cada vez mais indispensáveis às organizações. As normas que antes se aplicavam apenas a sociedades anônimas e algumas limitadas, hoje são exigidas de praticamente todas as entidades com fins lucrativos no Brasil. A linguagem contábil tornou-se universal, sendo assim, não pode mais ser praticada de acordo com a vontade própria de cada país. Até recentemente, era comum que a Contabilidade fosse feita pelas empresas com base nos preceitos e formas de legislação fiscal, a qual nem sempre se baseava em critérios contábeis corretos (IUDÍCIBUS et al., 2010). A harmonização das normas é de extrema importância para as empresas. Entre tantos fatores de relevância no processo da harmonização, contudo, tem-se a situação de disponibilizar demonstrações contábeis com maior transparência. Ademais, esse processo é de suma importância, tanto para a elaboração dos demonstrativos quanto para a interpretação correta das informações que os compõem, seja em qualquer lugar do mundo. O objetivo deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é descobrir os impactos gerados pelas demonstrações contábeis ocorridas com as alterações na legislação contábil societária em uma pequena empresa do setor de radiodifusão no interior do RS. Busca-se, para tanto, compreender os efeitos que tais mudanças causaram na apresentação das demonstrações contábeis, bem como verificar as demonstrações obrigatórias para essas empresas. Nesse sentido, o presente Trabalho de Conclusão de Curso está dividido da seguinte forma: inicialmente, o primeiro capítulo traz a contextualização do estudo, que inclui a área de conhecimento contemplada, a caracterização da organização, a problematização do tema, os objetivos gerais e específicos e a justificativa. Na sequência, no segundo capítulo consta o referencial teórico, que serviu como suporte ao estudo aplicado. E, no terceiro capítulo, são descritos os procedimentos metodológicos, que abordam a maneira como foi realizada a pesquisa, desde a classificação, a coleta de dados, a análise e a interpretação dos dados. No quarto capítulo, finalmente, consta o estudo aplicado, em que são descritas as mudanças ocorridas nas Normas Brasileiras de Contabilidade, as alterações aplicadas ao tipo de empresa onde a empresa em estudo de enquadra, bem como um comparativo entre as demonstrações antes e após essas alterações na legislação. Na sequência consta a conclusão a que se chegou com o estudo, seguida das referências que o embasaram.

11 10 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO O presente estudo é composto por uma pesquisa aprofundada sobre os princípios e normas contábeis, bem como suas respectivas alterações que passaram a ocorrer com o processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, cujas alterações têm influência direta nas demonstrações contábeis exigidas das organizações. Também visa acompanhar o processo de atualização das demonstrações a serem implantadas nas empresas, mais precisamente em uma organização de pequeno porte, tendo como base a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresas e Empresa de Pequeno Porte, aprovada pela Resolução CFC n /12, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em 05 de dezembro de ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA O curso de Ciências Contábeis possui diversas disciplinas que abordam diferentes áreas de possíveis atuações profissionais. Há algum tempo a realização da Contabilidade estava restrita ao cumprimento de normas fiscais e exigências legais. Hoje, porém, ela se tornou obrigatória, não somente para cumprir com essas exigências, mas também por ser utilizada como instrumento indispensável por gestores e empresários que sabem interpretá-la de forma correta, a fim de que sejam utilizadas na tomada de decisões. Estamos vivenciando um processo de internacionalização dos padrões de contabilidade, com o objetivo de uniformização global da informação acerca do patrimônio das entidades. Ocorre que essa uniformização é extremamente complexa, em decorrência da existência de duas grandes linhas de pensamento no mundo ocidental (e, consequentemente, da existência de dois modelos contábeis básicos): (a) o modelo dos Países da Code Law (da Europa continental que segue a tradição do direito romano germânico, legislado à qual o Brasil, historicamente, sempre esteve ligado); e (b) o modelo dos Países da Common Law (do mundo anglo-saxão que segue a tradição do direito não legislado). [...] No Brasil, o processo de convergência contábil em linha com nosso Direito, que é legislado iniciou-se pela atualização da legislação societária, cujo cerne é a Lei das S/A. (SANTOS, 2011, p. 8). O presente estudo foi desenvolvido na área da Contabilidade Societária, que a exemplo de outras áreas está enfrentando adaptações às inúmeras mudanças ocorridas na legislação, as quais incluem desde as grandes empresas como as pequenas e médias. Nesse sentido, realizou-se um estudo que acompanhou a adaptação da Contabilidade de uma pequena empresa às normas internacionais.

12 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO O presente estudo foi desenvolvido na Rádio Universo, empresa que atua no ramo da radiodifusão desde o ano de 1988, localizada na região Noroeste do Estado do RS. A radiodifusão, segundo a legislação brasileira, compreende os serviços destinados ao público em geral, e sua distribuição se dá de forma direta e livre. A Rádio Universo é uma empresa privada, cujo quadro societário é composto por quatro sócios, enquanto o quadro funcional possui 10 colaboradores. É considerada de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, e atua na prestação de serviços de informação à comunidade local e regional. Sua programação diária se estende por 19 horas, isto é, das cinco às 24 horas, e inclui programas de cunho noticioso e de entretenimento. A rádio busca produzir e distribuir conteúdo popular de qualidade no que tange aos noticiosos, entretenimento e esporte, promovendo sempre a interatividade com os ouvintes. As receitas que compõem os rendimentos da empresa são oriundos da comercialização de espaços publicitários que são anunciados em forma de comerciais durante a programação, e também por meio do patrocínio de programas que são comercializados para clientes da cidade e região. Este estudo foi desenvolvido no setor contábil da empresa, que buscou adaptar a Contabilidade realizada até recentemente com as novas normas contábeis atualmente vigentes no Brasil, levando em conta que a nova legislação harmoniza a Contabilidade brasileira com os padrões internacionais. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA Os profissionais da área contábil estão passando por um processo de adaptação à nova realidade da prática contábil. Para isso devem estar atentos às diversas mudanças ocorridas na legislação, bem como estar antenados e em constante processo de atualização, pois as novidades não param de surgir. Uma novidade, entre tantas mudanças, se refere à convergência contábil às normas internacionais de Contabilidade, que surgiu em decorrência da necessidade de os usuários terem que interpretar as demonstrações contábeis em diversos lugares do mundo. Até então cada país tinha suas regras individualizadas, o que dificultava a harmonização das normas e, além disso, cada um tinha uma legislação diferente. Sendo assim, os resultados obtidos nas demonstrações se apresentavam diferentes em alguns países.

13 12 Por ocasião dessas mudanças, muitos profissionais devem estar receosos frente à necessidade de atualização, seja pelas constantes alterações da legislação tributária ou pela adoção dos IFRS. O desejo de aprender deve ser inerente ao profissional que pretende ser bem sucedido. A coragem é o primeiro requisito diante das modificações que vêm ocorrendo, cada vez mais, e com uma maior velocidade. O medo vai surgir, porém, só o conhecimento vai poder administrá-lo. Nas dificuldades surgem as oportunidades e esse é o momento do profissional contábil ocupar seu espaço de fundamental importância no processo de tomada de decisões das empresas. (GRECHI, 2011, p. 20). A harmonização das normas de Contabilidade é indispensável para todas as organizações e, apesar dos inúmeros enquadramentos de empresas, essas normas se destinam às empresas em geral. Sabendo da dificuldade para as pequenas empresas se adaptarem a essa nova maneira de fazer Contabilidade foi divulgada, em 2012, a Norma ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e, a partir dela, foi desenvolvido um manual com legislação específica para as empresas que assim se qualificarem. Pequenas e médias empresas, conforme conceito adotado pelo IASB e pelo CPC (consequentemente também pelo CFC) são empresas que não têm obrigação pública de prestação de contas e elaboram demonstrações contábeis, além de para fins internos de gestão, para usuários externos, mas para finalidades gerais, como é o caso de sócios que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e agências de avaliação de crédito. Nota-se que inúmeras sociedades por ações brasileiras estão enquadradas nessa condição, bem como as limitadas e todas as demais sociedades que não captam recursos junto ao público. (IUDÍCIBUS et al, 2010, p. 25). Foi aprovada, em dezembro de 2012, a Resolução CFC nº 1.418, pela qual fica instituído o modelo contábil para micro e pequenas empresas, com aplicação a partir do exercício findo em 31/12/2012. [...] Foi instituída a Carta de Responsabilidade, instrumento pelo qual os administradores declaram quais documentos estão sendo apresentados, que conhecimento têm a respeito dos relatórios por eles entregues, assim como assumem responsabilidades pela sua integridade e lisura. É uma salvaguarda importante e bem-vinda ao sistema contábil brasileiro. [...] A ITG também estabelece o conjunto obrigatório de demonstrações contábeis, que se resume a três relatórios: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado e Notas Explicativas. [...]. (SCHNORR, 2013, p. 5). Neste contexto, considerando o que foi exposto anteriormente, tem-se o seguinte problema a responder: Quais os impactos gerados na apresentação do conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias para uma empresa de pequeno porte, no que tange às alterações trazidas pela legislação contábil societária após o processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade?

14 OBJETIVOS Neste tópico são apresentados o objetivo geral e os objetivos específicos, os quais dão sustentação à resposta da questão de pesquisa ora proposta Objetivo geral Identificar os impactos gerados na apresentação do conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias para uma empresa de pequeno porte, no que tange às alterações trazidas pela legislação contábil societária após o processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade Objetivos específicos Resgatar, na literatura específica, as principais abordagens relacionadas ao tema proposto, tendo como norte dar resposta à questão de pesquisa; identificar as mudanças ocorridas nas Normas Brasileiras de Contabilidade, que impactam a escrituração contábil na organização estudada; verificar quais dessas mudanças são aplicáveis a empresa objeto de estudo; comparar as demonstrações contábeis antes e após as alterações impostas pela legislação societária. 1.5 JUSTIFICATIVA No atual cenário contemporâneo, a Contabilidade passou a fazer parte do dia a dia das pessoas e das entidades, o que denota a sua importância para a tomada de decisões, bem como contribui com as exigências legais e fiscais. Com o objetivo de aprofundar o tema que condiz com as inúmeras mudanças ocorridas na aplicação da Contabilidade é que se optou pela convergência contábil e seu impacto aplicado às micro e pequenas empresas. Além desses, outros benefícios também foram provocados por essas mudanças, a exemplo da valorização da profissão contábil, pois atualmente as entidades se tornam cada vez mais dependentes desses profissionais. Este estudo, portanto, serve para ampliar conhecimentos e horizontes profissionais acadêmicos.

15 14 Para a universidade e, especialmente, aos colegas do curso de Ciências Contábeis, o estudo servirá como fonte de pesquisa àqueles que se interessarem pelo tema, visando contribuir com o crescimento profissional e aperfeiçoamento na área em estudo. Para a empresa em que se realizou o estudo, este visa contribuir na evidenciação das mudanças ocorridas e, também, na adequação da empresa a essas mudanças, fornecendo informações corretas e adequadas à legislação vigente aos diversos usuários que utilizam as referidas informações.

16 15 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico visa realizar um estudo aprofundado em bibliografias que tratam dos temas abordados neste estudo, a fim de permitir a compreensão da problemática e, consequentemente, atingir os objetivos propostos inicialmente. 2.1 RADIODIFUSÃO O rádio é um veículo de comunicação que se baseia na difusão de informações sonoras, por meio de ondas eletromagnéticas, operando em diversas frequências. É caracterizado como um meio essencialmente auditivo, formado pela combinação de voz com a locução e da música. A radiodifusão, de acordo com a legislação brasileira, compreende os serviços que são recebidos de forma direta e livre pelo público em geral. A Anatel e o Ministério das Comunicações são responsáveis pela fiscalização e regulamentação das empresas que atuam nessa área (ANATEL, 2014). No Brasil, o pioneiro na transmissão de rádio foi o padre gaúcho Roberto Landell de Moura, em Mas somente em 1922 a radiodifusão sonora foi apresentada ao público, tendo como primeiro ponto de transmissão uma estação de rádio localizada no Rio de Janeiro. Atualmente, de acordo com a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 Lei Geral de Telecomunicações do Brasil, a radiodifusão é o serviço de telecomunicações que permite a transmissão de sons (radiodifusão sonora) ou a transmissão de sons e imagens (televisão), destinados ao recebimento direto e livre pelo público (MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES, 2014). Entre os meios de comunicação em massa, o rádio pode ser considerado o mais popular e o de maior alcance do público, não só no Brasil, mas em todo o mundo, isso pela capacidade que o homem tem em ouvir a mensagem sonora e falada simultaneamente e não ter de interromper as suas atividades e se dedicar exclusivamente à audição. A comunicação é considerada pública, transitória e rápida. Ela é pública na medida em que as mensagens transmitidas não são designadas a uma pessoa específica, sendo assim, seu conteúdo está aberto para quem se interessa a ouvir. Também é considerada rápida, pois atinge grande audiência em pequeno espaço de tempo. E, finalmente, é transitória, pois a intenção é de que sejam consumidas imediatamente, não se repetindo sempre as mesmas transmissões.

17 CONTABILIDADE A Contabilidade ganha cada vez mais espaço na sociedade, e vem se tornando indispensável às organizações devido a sua importância no acompanhamento da situação das organizações. Conforme Toigo (1987 apud BASSO, 2005, p. 22), Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio sob o ponto de vista econômico-financeiro, observando e registrando seus aspectos quantitativos e qualitativos e as variações por ele sofridos. Nesse mesmo rumo cita Crepaldi (2003, p. 15): Uma das ciências mais antigas que se conhece é a Ciência Contábil e, segundo historiadores, Aristóteles, há mais de anos, já refletia acerca de uma ciência que controlaria a riqueza. Já no entendimento de Basso (2005, p. 22), Contabilidade é um [...] conjunto ordenado de conhecimentos, leis e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como de acumular, resumir e revelar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômicofinanceira. A Contabilidade é composta por diversas regras, normas, que giram em torno do controle e avaliação do patrimônio. Nos dias atuais a maioria das pessoas possui ao menos um pequeno conhecimento sobre essa área, devido a sua importância para a sociedade. Nessa linha de pensamento, Crepaldi (2003, p. 15) destaca que: Houve um tempo em a contabilidade era assunto para Contador! Criou-se até o mito de que contabilidade é difícil. No entanto, todo executivo, seja ele financeiro ou não, lida continuamente com informações contábeis. São balanços e demonstrações financeiras, orçamentos e análises de projetos que exigem certo nível mínimo de compreensão para discussões inteligentes e produtivas. Considerando as informações supracitadas, é possível afirmar que a Contabilidade é de suma importância no mundo dos negócios, sendo utilizada no processo decisório, controle, entre outros, por gestores e demais usuários das informações Conceitos A Contabilidade, no entendimento de Basso (2005, p. 23), é

18 17 concebida para tratar do controle do patrimônio e estudar sua composição, suas variações e estados, e sendo o patrimônio algo pertencente ao homem, que, por sua vez, vive, age e interage de forma pessoal ou coletiva na sociedade por ele constituída, a Contabilidade é enquadrada como uma ciência social, mais especificamente no grupo das ciências econômicas e administrativas, que se utiliza de técnicas para se tornar útil e cumprir com as finalidades para que foi concebida. Após haver conceituado a Contabilidade, o próximo item apresenta a sua finalidade, de acordo com o entendimento de estudiosos da área Finalidade Para Basso (2005, p. 24) A finalidade fundamental da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento. Nesse mesmo rumo, complementa Crepaldi (2003, p. 20): A contabilidade é um dos principais sistemas de controle e informação das empresas. Com a análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, é possível verificar a situação da empresa, sob os mais diversos enfoques, tais como análises de estrutura, de evolução, se solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, de retorno de investimentos, etc. A Contabilidade, também, fornece informações sobre condições de expandir-se, sobre necessidades de reduzir custos ou despesas, necessidades de buscar recursos, etc. Outra finalidade da contabilidade é o planejamento. Crepaldi (2003, p. 19) define planejamento como O conjunto de linhas de ação e a maneira de executá-la para alcance dos objetivos. Vários são os personagens interessados nas informações extraídas da Contabilidade, dentre os quais podem ser citados os investidores, os administradores da própria empresa e também de empresas com quem têm alguma relação, como fornecedores, bancos e até mesmo o governo. Neste momento cabe descrever os objetivos da Contabilidade, tema do item que segue, de acordo com a compreensão de estudiosos do tema Objetivos Levando em consideração que na Contabilidade o objetivo é sempre o patrimônio da entidade, Barros (2005, p. 17) destaca que:

19 18 a) O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações; b) Na prática, a aplicação da Contabilidade na empresa tem por finalidade fornecer aos usuários informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio e suas mutações. Isso compreende registros, demonstrações, análises, diagnóstico e prognóstico expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios. Conforme os objetivos da Contabilidade é possível entender como se encontra o patrimônio da empresa, e quais foram os fatores que causaram mutações no objeto-fim da Contabilidade, para assim fornecer informações úteis e precisas que possam auxiliar na tomada de decisões. Finalmente, cabe descrever quem são os usuários da Contabilidade, tema que se encontra expresso no item que segue Usuários De acordo com Soares, Machado e Schumacher (2010, p. 32), O propósito da Contabilidade é proporcionar informações de cunho econômico-administrativo aos seus diversos usuários. Com isto, essas informações devem ser as mais abrangentes possíveis, evidenciando seus aspectos relevantes. Nesse mesmo sentido argumenta Crepaldi (2003, p. 29): A ampliação do leque dos usuários potenciais da contabilidade decorre da necessidade de uma empresa evidenciar suas realizações para toda a sociedade. Antigamente, a contabilidade tinha por objetivo informar ao dono qual foi o lucro obtido numa empreitada comercial. No capitalismo moderno, isto somente já não é suficiente. Os sindicatos precisam saber qual a capacidade de pagamento de salários, o governo demanda a agregação de riqueza à economia e a capacidade de pagamento de impostos, os ambientalistas exigem conhecer a contribuição para o meio ambiente, os credores querem calcular o nível de endividamento e a probabilidade de pagamento das dívidas, os gerentes da empresa precisam de informações para ajudar no processo decisório e reduzir as incertezas, e assim por diante. No entendimento de Basso (2005, p. 28), os usuários são: Pessoas físicas ou jurídicas com interesse na Entidade, que se utilizam das informações contábeis desta para seus próprios fins, de forma permanente ou transitória. O autor prossegue relatando que: A Contabilidade só tem sentido quando gera informação relevante ao usuário, os quais são classificados nas seguintes categorias, segundo o tipo de informação que demandam: a) administradores, diretores e executivos uso da informação contábil no processo decisório, contribuindo para que as decisões possam ser tomadas como maior grau de acerto possível. Detalhes, precisão e agilidade da informação são requisitos básicos;

20 19 b) sócios e/ou acionistas uso da informação contábil para certificarem-se da real situação do patrimônio da entidade: segurança, lucratividade e rentabilidade do investimento realizado na entidade; c) bancos, financiadores e investidores informações patrimoniais, econômicas e financeiras, com vistas a avaliar as reais garantias oferecidas quando da concessão de empréstimos e das aplicações de dinheiro na entidade; d) fornecedores semelhantes aos bancos e financiadores, os fornecedores realizam estudos sobre as demonstrações contábeis da entidade para aquilatar sua capacidade de liquidar obrigações e as suas possibilidades de sucesso econômico, como condicionantes do crédito; e) governo federal, estaduais e municipais efetuam estudos sobre os dados contábeis das empresas para o planejamento e o controle de suas receitas tributárias, bem como das políticas macroeconômicas. (BASSO, 2005, p. 26). É possível considerar que a Contabilidade visa, entre outras coisas, gerar informações a seus usuários, sendo indispensável para acompanhar o andamento da empresa nos mais diversos órgãos a que possa interessar, bem como a seus próprios gestores na tomada de decisões. 2.3 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Os Princípios da Contabilidade foram instituídos pela Resolução CFC 530/81. Em 1993 novos princípios foram instituídos pela Resolução CFC 750/93 que, em 2010, foram modificados pela Resolução CFC nº 1.282/10. A partir de então os Princípios Fundamentais de Contabilidade, como anteriormente eram denominados, passaram a ser Princípios de Contabilidade, com a nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.282/10. Segundo Basso (2011, p. 350), Os princípios são e, portanto, preexistem às normas, fundamentando e justificando a ação, enquanto aquelas a dirigem na prática, [...], os princípios refletem o estágio em que se encontra a ciência da Contabilidade, isto é, a essência dos conhecimentos, doutrinas e teorias. São Princípios da Contabilidade: 1. Entidade; 2. Continuidade; 3. Oportunidade; 4. Registro pelo Valor Original; 5. Competência; e 6. Prudência. Nos tópicos que seguem conceitua-se individualmente cada um desses princípios Princípio da entidade O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade, entretanto, o patrimônio da entidade jamais poderá ser confundido com o de seu sócio ou sócios.

21 20 Em seus estudos, Basso (2011, p. 355) destaca: O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Na mesma linha de pensamento, Warren et al. (2009, p. 16) afirma que: O princípio da entidade reconhece que o controle contábil do patrimônio de uma entidade (empresa, ou qualquer outra organização) deve ser feito apartado do patrimônio dos proprietários, sócios ou associados da entidade. Com essas considerações destaca-se a necessidade de a Contabilidade fazer distinção entre pessoas físicas e jurídicas, e nunca misturar o patrimônio do sócio com o da empresa Princípio da continuidade Este princípio prevê que a entidade continue funcionando no futuro. Assim, a mensuração e a apresentação que fazem parte do patrimônio levam isso em consideração. O princípio da continuidade é fundamental para a classificação e avaliação dos ativos e passivos, e tem como referência teórica que a empresa não será vendida, e sim, está em contínua operação (exceto quando claramente uma entidade tem no seu objetivo o encerramento das atividades em determinado momento). Esse princípio é inter-relacionado com o princípio do registro pelo valor original (ou princípio do custo como base de valor) porque atende a necessidade de apuração dos resultados das operações de cada período contábil. (WARREN et al., 2009, p. 16). O princípio da continuidade, como o próprio nome diz, enfatiza a continuidade das atividades da entidade, sem a intenção de paralisar as atividades Princípio da oportunidade Segundo Crepaldi (2003, p. 23), O princípio da oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro das mutações patrimoniais, determinando que este seja feito no tempo certo e com a extensão correta. Nessa mesma linha de pensamento, Basso (2011, p. 360) argumenta: O princípio da oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. O princípio da oportunidade rege que os fatos contábeis sejam registrados no momento de sua ocorrência ou quando forem gerados, mesmo que ainda não tenham sido efetivamente pagos ou recebidos.

22 Princípio do registro pelo valor original Segundo Basso (2011, p. 365), O princípio do registro pelo valor original ordena que os componentes do patrimônio tenham seu registro inicial efetuado pelos valores ocorridos na data das transações havidas com o mundo exterior à entidade. Ademais, os registros contábeis devem ser efetuados com base no valor de aquisição do bem ou do custo de fabricação, considerando os gastos para colocá-lo em uso para a geração de benefícios à organização Princípio da competência Para Basso (2011, p. 367): O princípio da competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do recebimento ou pagamento. Enquanto isso, Crepaldi (2003, p. 25) determina que: As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. O princípio da competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultem em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para a classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do princípio da oportunidade. O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. Sendo assim, as receitas e despesas devem ser contabilizadas quando ocorrerem, visando à apuração do respectivo resultado, independente de terem sido recebidas ou pagas Princípio da prudência Conforme Warren et al. (2009, p.17): O princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo. Na mesma linha de pensamento, Sá (2006, p. 97) afirma que: Tal princípio consagra as reservas ocultas porque todas as vezes que se diminui o valor do ativo ou se aumenta o do passivo, cria-se uma reserva oculta. De outra banda, tem-se o entendimento de Basso (2011, p. 372):

23 22 O princípio da prudência pressupõe certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza [...] a aplicação do princípio de prudência de forma a se obter o menor patrimônio líquido, dentre aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos de avaliação está restrita às variações patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exterior, uma vez que estas deverão decorrer do consenso com os agentes econômicos externos, ou da imposição destes. Crepaldi (2003, p. 26), por sua vez, afirma que: A aplicação do princípio da prudência ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. É possível considerar, portanto, que de acordo com o princípio da prudência seja adotado o menor valor para bens e direitos, e maior valor para obrigações e exigibilidades, optando sempre pela alternativa que apresente menor valor ao patrimônio líquido. 2.4 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) são definidas como um conjunto de regras que devem ser observadas pelos profissionais atuantes na área contábil. Têm como objetivo o impedimento de que cada profissional adote uma forma diferente de escriturar, ou seja, que cada um faça da maneira mais conveniente para si. No Brasil, as normas devem seguir os padrões internacionais. As NBC se dividem em profissionais e técnicas, as quais estabelecem diretrizes sobre o comportamento do profissional, além de regras e procedimentos técnicos para a realização das tarefas profissionais. De acordo com a Resolução CFC nº 1.328/11, as Normas Brasileiras de Contabilidade profissionais seguem a seguinte estrutura: I Geral NBC PG são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade; II do Auditor Independente NBC PA são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes; II do Auditor Interno NBC PI são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos; IV do Perito NBC PP são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis. A seguir, apresenta-se a estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade técnicas, de acordo com o art. 4º da Resolução CFC nº 1.328/11:

24 23 I Geral NBC TG são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais; II do Setor Público NBC TSP são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público, emitidas pela International Federation of Accountants (IFAC); e as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais; III de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica NBC TA são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC; IV de Revisão de Informação Contábil Histórica NBC TR são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão emitidas pela IFAC; V de Asseguração de Informação Não Histórica NBC TO são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Asseguração convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração emitidas pela IFAC; VI de Serviço Correlato NBC TSC são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas aos Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos emitidas pela IFAC; VII de Auditoria Interna NBC TI são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna; VIII de Perícia NBC TP são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia; IX de Auditoria Governamental NBC TAG são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria Governamental convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Governamental emitidas pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI). O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) surgiu em decorrência das necessidades de convergência internacional das normas contábeis, a partir da união de esforços e objetivos de algumas entidades, entre elas: Abrasca, Apimec Nacional, Bovespa, Conselho Federal de Contabilidade, Fipecafi e Ibracon. O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, sendo que o Conselho Federal de Contabilidade lhe fornece a estrutura necessária. Os membros do CPC são dois por entidade, na maioria contadores, que não são remunerados em função de sua participação. Além desses 12 membros, serão sempre convidados a participar os representantes dos seguintes órgãos: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria da Receita Federal e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Outras entidades ou especialistas, entretanto, também podem ser convidados. Poderão, ainda, ser formados comissões e grupos de trabalho para temas específicos. O CPC emite pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações. Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. Além disso, as Orientações e Interpretações poderão igualmente sofrer esse processo. A esse respeito afirmam Iudícibus et al. (2010, p. 15):

25 24 O processo acordado no Brasil é o de o CPC, primeiramente, emitir seu Pronunciamento Técnico, após discussão com as entidades envolvidas e audiência pública: após, tem-se o órgão público (CVM, BACEM, SUSEP, etc) ou mesmo privado (CFC etc) emitindo sua própria resolução, acatando e determinando o seguimento desse pronunciamento do CPC. Assim, fica o Pronunciamento transformado em norma a ser seguida pelos que estiverem subordinados a tais órgãos. Além das normas existem ainda as interpretações técnicas e os comunicados técnicos. As interpretações técnicas têm como objetivo esclarecer a aplicação das normas, impondo regras sem fazer alterações em seu conteúdo. O comunicado técnico, por sua vez, tem a finalidade de esclarecer assuntos contábeis. Conforme Iudícibus et al. (2010, p. 20): Os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emanadas pelo CPC são, basicamente, traduções das normas internacionais, com raras adaptações de linguagem e de algumas situações específicas. De acordo com o art. 7º da Resolução CFC 1.328, as normas são identificadas conforme segue: I a Norma Brasileira de Contabilidade é identificada pela sigla NBC, seguida das letras conforme disposto nos arts. 3º e 4º, numeração específica em cada agrupamento, seguido de hífen e denominação. Por exemplo: NBC PA 290 Denominação ; NBC TG 01 Denominação ; II a Interpretação Técnica é identificada pela sigla IT, seguida da letra ou letras e numeração do grupo a que pertence, conforme disposto nos arts. 3º e 4º, seguida de hífen e denominação. Por exemplo: ITG 01 Denominação ; ITSP 01 Denominação. III o Comunicado Técnico é identificado pela sigla CT, seguida da letra ou letras e numeração do grupo a que pertence conforme disposto nos arts. 3º e 4º, seguido de hífen e denominação. Por exemplo: CTG 01 Denominação ; CTSP 01 Denominação. IV As Normas, Interpretações e Comunicados alterados devem ser identificados pela letra R de revisão, seguida do número da revisão realizada (Incluído pela Resolução CFC nº 1.443/13). Com relação à não observância das normas, fica claro no art. 9º da Resolução CFC nº 1.328/11, o seguinte: A inobservância às Normas Brasileiras de Contabilidade constitui infração disciplinar sujeita às penalidades previstas nas alíneas de c a g do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº /10, e ao Código de Ética Profissional do Contador. A Norma Brasileira de Contabilidade é identificada pela sigla NBC, seguida da letra P (normas Profissionais) ou T (normas Técnicas), da numeração seguida de hífen e denominação. A Interpretação Técnica e o Comunicado Técnico seguem a mesma estrutura,

26 25 sendo a sigla IT (Interpretação Técnica) ou CT (Comunicado Técnico), seguida da letra ou letras e numeração do grupo a que pertence, seguida de hífen e a denominação. As práticas contábeis internacionais (IAS) são fonte de referência para as práticas contábeis mundiais e representam um conjunto de normas de nível elevado que são constantemente atualizadas com as práticas internacionais aceitas nos mais diversos países. Isso ocorre também no Brasil, aonde as práticas contábeis são revisadas com vistas à harmonização com as práticas internacionais. 2.5 PRINCIPAIS MUDANÇAS PROMOVIDAS PELA ALTERAÇÃO DA LEI DAS S/A No ano 2000 foi protocolado o Projeto de Lei nº 3.741, que propunha a harmonização das regras contábeis. Após sete anos tramitando na Câmara dos Deputados, nos últimos dias de 2007, finalmente, foi publicada a Lei nº /2007 que altera a Lei nº 6.404/76, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações. Como o projeto de lei demorou muitos anos para ser aprovado, quando isso ocorreu o projeto já estava defasado, pois as normas em outros países já tinham avançado. Saiu, então, no ano 2008, a Medida Provisória nº 449/08, que depois foi convertida em Lei com o nº /2009, produzindo algumas modificações e complementos à Lei das S/A. A esse respeito referem Iudícibus et al. (2010, p. 20) que: Essa Lei, alterando a de nº 6.404/76, a Lei das S.A., foi a grande mudança que propiciou condições para a convergência as normas internacionais de contabilidade. O texto legal não só determinou essa convergência como produziu alterações na Lei que impediam a adoção de várias dessas normas internacionais. Além disso, fez expressa menção à figura do CPC e, o mais fundamental de tudo, determinou, de forma enfática, a segregação entre contabilidade para fins de demonstrações contábeis e contabilidade para fins fiscais. Azevedo (2010, p. 32) igualmente se manifesta, trazendo a concepção de que: As novas regras estão alinhadas com o mercado contábil internacional. Estamos caminhando para um processo de transparência, compelindo as empresas a divulgarem as informações. Tais informações podem ser úteis para os clientes, fornecedores, sindicatos ou mesmo os clientes da companhia. A nova legislação contribui para a melhoria das práticas de governança, o que vai fomentar ainda mais o mercado de capitais. Aliado à conquista do investimento, vai atrair a atenção do investidor estrangeiro. [...] O principal objetivo da nova lei, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2008, foi atualizar as regras contábeis brasileiras e aprofundar a harmonização destas regras com os pronunciamentos internacionais. [...] Essa padronização de regras com o mercado internacional facilita as análise das demonstrações por investidores estrangeiros interessados em aplicar recursos em nosso país.

27 26 Esse movimento de convergência traz uma série de vantagens para as empresas, mas, também, muitos desafios. A Lei das S/A alcança as companhias abertas, as fechadas e, também, as sociedades de grande porte. Dessa forma, as principais mudanças promovidas pela Lei nº /07 e /09, foram as seguintes: criação de duas novas demonstrações contábeis (DFC e DVA), classificação do Ativo e do Passivo em Circulante e Não Circulante, extinção do grupo Ativo Permanente, criação da conta Intangível, eliminação da conta Ativo Diferido, extinção da conta Resultado de Exercícios Futuros, destinação do saldo de Lucros Acumulados para S/A, eliminação da expressão não operacional na classificação das receitas e despesas, inclusão de notas explicativas, visando melhor transparência das informações contábeis Classificação do Ativo e do Passivo O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas, sendo o lado esquerdo composto pelo Ativo, e o lado direito pelo Passivo e o Patrimônio Líquido. O Ativo é composto pelo conjunto de bens e direitos, ou seja, onde estão localizadas as aplicações de recursos e os investimentos da entidade. No entendimento de Basso (2005, p. 52), O ativo representa todos os valores positivos da entidade, isto é, compreende seus bens e direitos, expressos em moeda. Já o Passivo compreende todas as obrigações da entidade, ou seja, as origens de recursos de terceiros e o Patrimônio Líquido, que são os recursos próprios. Para Basso (2005, p. 53), O Passivo representa todos os valores negativos da entidade. Compreende todas as obrigações, isto é, as dívidas da entidade. No entendimento de Iudícibus e Marion (2010, p. 215), Ativo são os bens e direitos de propriedade da empresa, que são avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Na mesma linha de pensamento, conceituam Iudícibus et al. (2010, p. 2): Ativo compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros. Passivo compreende as exigibilidades e obrigações. Patrimônio líquido representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o valor líquido da empresa. [...] No ativo, são representadas, em primeiro lugar, as contas mais rapidamente conversíveis em disponibilidades, iniciando com o disponível (caixa e bancos), contas a receber, estoques, e assim sucessivamente; no passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorra antes. A Lei nº 6.404/76 dividia o Balanço Patrimonial entre o grande grupo Ativo, sendo esse composto pelo Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente,

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