PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA
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- Sebastião Sampaio de Almeida
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1 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA Aos administradores, conselheiros e participantes Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev - PR Curitiba PR 1 Examinamos os balanços patrimoniais do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev PR levantados em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, e as respectivas demonstrações do resultado e do fluxo financeiro, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev PR em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, o resultado de suas operações e seu fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Curitiba, 29 de fevereiro de Marcello Palamartchuk Sócio contador CRC 1PR049038/O-9 BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 S PR Gilberto de Souza Schlichta Diretor CRC 1PR035508/O-5 BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 S PR
2 ANEXO I REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA APLICAÇÃO DE RECURSOS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVISTA NA RESOLUÇÃO Nº 3.456/07 DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
3 1/5 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO SOBRE A REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA APLICAÇÃO DE RECURSOS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVISTA NA RESOLUÇÃO Nº 3.456/07 DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL Aos administradores, conselheiros e participantes Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev - PR Curitiba PR Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev PR, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e complementado por procedimentos adicionais específicos estabelecidos no Comunicado Técnico 02/04 do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, procedemos à revisão do cumprimento das normas regulamentares estabelecidas pela Resolução nº 3.456, de 01 de junho de 2007, do Conselho Monetário Nacional - CMN, inclusive no que concerne às providências adotadas relativamente à execução do plano de enquadramento (Artigo 3º, parágrafo 2º), quando aplicável, e quanto à pertinência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle de seus investimentos adotados pela Entidade para atendimento da Resolução nº 3.456/07 (Artigo nº 58 do Regulamento anexo à Resolução em tela). Conforme Comunicado Técnico IBRACON 02/04, de 16 de fevereiro de 2004, esse processo compreendeu a obtenção de informações diretamente da Administração da Entidade e a inspeção, com base em testes, de documentação comprobatória ou outras evidências. Os procedimentos adicionais aplicados não representam um estudo específico para avaliar a eficácia do sistema de controle interno e não têm o propósito de expressar opinião se as informações fornecidas pela Administração asseguram um efetivo controle interno da Entidade. A responsabilidade pela implantação do sistema de controle interno é da Administração da Entidade, conforme estabelecido na Resolução nº 3.456/07. Conseqüentemente, o presente relatório se restringe às informações obtidas durante o processo de revisão mencionado anteriormente; assim, revisões específicas e mais amplas poderão eventualmente revelar outras informações, além daquelas descritas neste relatório. Os procedimentos executados em atendimento ao Comunicado Técnico IBRACON 02/04 foram considerados como parte de nosso estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos da Entidade, com o objetivo de fornecer subsídios para determinação da natureza, oportunidade e extensão dos testes de auditoria aplicados em conexão com o exame das demonstrações contábeis da Entidade do exercício findo em 31 de dezembro de 2007, sobre as quais emitimos parecer datado de 29 de fevereiro de 2008, sem ressalva.
4 2/5 Os nossos comentários referem-se à situação da Entidade quando de nossas indagações e nossos testes, que foram concluídos em 29 de fevereiro de Não foram consideradas eventuais modificações porventura ocorridas após essa data. O sumário dos procedimentos previamente acordados e os respectivos resultados são: 1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Verificamos se a política de investimentos de recursos foi formalizada e aprovada pelo Conselho Curadores. A política e diretrizes gerais de investimento da Entidade para o exercício de 2008, foi aprovada pelo Conselho Curadores do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev PR, em 10 de dezembro de 2007, sendo enviada para o SPC no dia 21 de janeiro de Essa política é definida e aprovada anualmente e divulgada aos participantes no prazo regulamentar. Adicionalmente, discutimos com a administração da Entidade se a política de investimentos foi definida levando em consideração as suas especificidades, tais como as modalidades de seus planos de benefícios e as características de suas obrigações, com vistas à manutenção do necessário equilíbrio econômico-financeiro entre os ativos e o respectivo passivo atuarial e as demais obrigações, observadas ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar. Verificamos que a entidade divulga a política de investimentos aos seus participantes através do site 2. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS EM SEGMENTOS DE APLICAÇÃO E CARTEIRAS - ARTIGO 3º DO CAPÍTULO I E CAPÍTULO II DO ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 3.456/07 Indagamos a Administração da Entidade e confrontamos os critérios utilizados na classificação das carteiras com o estabelecido na Resolução, principalmente, por meio de análise dos registros auxiliares das operações da Entidade por segmento de aplicação de recursos e carteiras.
5 3/5 3. CONTROLES INDIVIDUALIZADOS POR CARTEIRA UTILIZADOS NA GESTÃO DOS RECURSOS Verificamos, por meio de indagação, discussão com a Administração e outras evidências disponíveis, que foi definida pela Administração da Entidade uma estrutura de controles individualizados e independentes das carteiras, os quais incluíam aspectos como: Políticas e procedimentos formalizados. Organograma funcional. Metodologias de precificação e avaliação. Sistemas. Estrutura de relatórios. Estrutura de limites. Conflito de interesses. 4. COMUNICAÇÃO AOS PARTICIPANTES Verificamos, com base em testes, que a rotina e os procedimentos adotados pela Entidade na comunicação aos participantes apresentam no mínimo: Os custos com a administração dos recursos, tais como gestão, consultoria, custódia, auditoria e corretagens pagas. Acompanhamento da política de investimentos, justificando os resultados que não estejam em consonância com os previstos. Estas informações são disponibilizadas no demonstrativo analítico de investimentos e de enquadramento das aplicações, disponível para consulta do público no site da Entidade. 5. LIMITES DE COMPOSIÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO Verificamos, com base em testes, o cumprimento quanto à composição e diversificação da carteira relativa aos recursos aplicados pela Entidade com relação aos limites de composição e diversificação estabelecidos na Resolução nº 3.456/07.
6 4/5 6. ATIVIDADES DE CUSTÓDIA DOS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Verificamos a existência de contrato firmado entre a Entidade e a pessoa jurídica credenciada na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, selecionada para exercer a atividade de custódia dos títulos e valores mobiliários e a sua atuação como agente custodiante e responsável pelos fluxos de pagamento e recebimento, relativos a operações realizadas no âmbito dos segmentos de renda fixa e variável e demais incumbências previstas no Artigo nº 57 do Anexo da Resolução nº 3.456/07. A Entidade apresenta apenas um fundo de investimento que atualmente a gestão é feita através FICFIM exclusivo. Não identificamos exceções decorrentes da aplicação dos procedimentos. 7. ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ASSOCIADOS ÀS ATIVIDADES DA ENTIDADE Verificamos, por meio de indagação, discussão com a administração e outras evidências disponíveis, a adoção e a manutenção de um sistema de controle e de avaliação de riscos e posições, que evidenciam a identificação e a avaliação de fatores internos e externos que possam afetar adversa e significativamente a realização dos objetivos da Entidade. A Administração dos recursos de renda fixa e renda variável é efetuada por gestores contratados em conformidade com as diretrizes da política de investimentos da Entidade e com as diretrizes estabelecidas na Resolução nº 3.456/07 do Conselho Monetário Nacional. 8. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS TERCEIRIZADA OU MISTA Verificamos as evidências disponíveis quanto ao processo de seleção dos administradores com vistas à aderência aos requisitos de controles e qualificação preconizados na Resolução, e as evidências disponíveis relacionadas à conformidade com as diretrizes estabelecidas na Resolução nº 3.456/07, tais como: manutenção de um sistema de controle e de avaliação de riscos e fluxo de informações para o monitoramento da aderência à política de investimentos estabelecida pela Administração da Entidade e dos resultados.
7 5/5 9. VEDAÇÕES Indagamos à administração da Entidade sobre a existência de eventuais descumprimentos ao disposto no art. 65 do Anexo da Resolução nº 3.456/07 que trata das vedações impostas à Entidade. Pelo fato do propósito específico, este relatório é de uso exclusivo de administração do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná OABPrev PR e da Secretaria de Previdência Complementar do Ministério de Previdência Social. * * *
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