O IMPACTO DA LEI NA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS

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1 O IMPACTO DA LEI NA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS Fernanda de Fátima Teixeira Arantes, 1 José César de Faria 2 1 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação, Av. Shishima Hifumi, 2911, Urbanova, São José dos Campos São Paulo, fer_arantes@terra.com.br 2 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação, Av. Shishima Hifumi, 2911, Urbanova, São José dos Campos São Paulo, jcfaria@univap.br Resumo - Este artigo procura apontar o impacto provocado pela Nova Lei das Sociedades Anônimas (Lei /2007) e Lei /2009 (de Conversão da Medida Provisória nº 449, de 2008) nas auditorias das Demonstrações Financeiras, como também, a forma como as empresas de auditorias independentes devem se posicionar na emissão de seus pareceres e relatórios de auditoria frente às grandes mudanças que estão ocorrendo na maneira de fazer contabilidade na sociedade Brasileira. Cabe destacar que são muitas as mudanças que estão ocorrendo na contabilidade e que o assunto sobre as alterações da Lei ainda apresentam-se em constantes discussões sobre as organizações contábeis (CVM/CFC). Sendo assim, algumas alterações ocorridas até o presente momento e a postura que deve ser adotada pelas auditorias independentes estão sendo abordadas neste artigo. Palavras-chave: Lei /2008; Alterações Contábeis; Auditoria Independente; Parecer de Auditoria. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Introdução Durante o período de sete anos, tramitou na Câmara dos Deputados o projeto de lei 3.741/00 que buscava alterar os dispositivos da Lei 6.404/76, antiga Lei das Sociedades Anônimas (S/A). Em 28 de dezembro de 2007 foi aprovado o projeto a título de Lei , conhecida também como a Nova Lei das S/A. A nova Lei pretende a harmonização das normas contábeis Brasileiras e Internacionais, visando a padronização da apresentação dos resultados das empresas em uma linguagem universal, com o objetivo de evitar divergências de caráter regional. Desta forma, a elaboração e a divulgação das demonstrações financeiras estão sendo padronizadas, e, muitas vezes, revisadas por auditorias independentes para a emissão de pareceres. As alterações têm afetado várias empresas em todo o Brasil. De acordo com o Prof. Eliseu Martins, as maiores mudanças decorrentes da nova lei e todo o processo gerado a partir de sua normatização, são as relativas às posturas, às formas de pensar a Contabilidade e às formas de se escriturar as Demonstrações Contábeis. A falta de atualização e de conhecimento de profissionais da área Contábil sobre as mudanças ocorridas a partir da nova lei pode acarretar a não elaboração e divulgação correta das Demonstrações Financeiras. Cabe destacar que por se tratar de novas normas, todos aqueles que estão, de uma forma ou de outra, envolvidos com a área Contábil (empresas, controladorias, contadores, auditorias e organizações) precisam atualizar e aperfeiçoar seus conhecimentos, no que diz respeito às novas alterações trazidas pela lei em questão. Em vista a essas mudanças, este artigo procura demonstrar como e com que intensidade tem sido o impacto da nova lei na auditoria das demonstrações financeiras. Frente às mudanças na forma de escrituração contábil, os auditores independentes devem modificar sua postura quanto à forma de visualizar a questão e, não menos importante, adquirir também conhecimento adequado para ter condições embasadas na nova lei para emitir opiniões sobre as demonstrações contábeis analisadas de cada empresa. Metodologia Com a aprovação da Nova Lei das S/A, várias são as modificações que estão ocorrendo na maneira de contabilizar os atos e fatos das empresas. Discussões constantes no meio Contábil têm acontecido para a orientação do correto seguimento das novas normas. Sendo assim, esse artigo foi elaborado com base nas divulgações feitas até o presente momento pelas Organizações, como CVM, IBRACON e também com base nos Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo CPC. Utilizamos também materiais de palestras, artigos e, principalmente, o entendimento divulgado por empresas de auditoria independente. 1

2 Principal Objetivo da Lei /2007 A promulgação da Lei trouxe de fato mudanças na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, porém as mudanças não ocorreram apenas na forma de fazer Contabilidade, o principal objetivo da Nova Lei das S/A é, sem dúvida alguma, criar condições para que as normas Brasileiras de Contabilidade estejam convergentes com as normas Internacionais de Contabilidade. A Lei busca, cada vez mais, a padronização contábil internacional de acordo com as normas emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB), trazendo como consequência um desafio para os profissionais contábeis. No Brasil verificamos grande escassez de profissionais já qualificados para adequação das novas normas, as quais exigem amplo entendimento dos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC). Além das mudanças ocorridas na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis e do desafio para os profissionais de contabilidade, a citada lei também trouxe desafios para os auditores independentes, uma vez que estes devem procurar analisar, entender, evidenciar e, por fim, emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis conforme as normas Brasileiras de Contabilidade, incluindo as alterações trazidas pela Lei O Comitê de Pronunciamento Contábil No Brasil várias mudanças vem ocorrendo na área contábil geradas desde a abertura da economia brasileira para o exterior. Tal abertura veio a corroborar a diferença existente entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as adotadas no mundo. Devido a isto, despertou-se uma grande preocupação com a harmonização das normas contábeis, preocupando vários orgãos voltados para a contabilidade. Foi com essa preocupação da convergência internacional das normas contábeis, da centralização e na representação de tais normas que idealizou-se o CPC através da união de seis grandes entidades em São elas: ABRASCA, APIMEC NACIONAL, BOVESPA, CFC, FIPECAFI e IBRACON. Criado por meio da Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem o objetivo de estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais". Principais Alterações na Lei das S/A Várias são as mudanças trazidas pela Nova Lei das S/A, sendo assim, para um melhor entendimento das mesmas, apresentamos neste artigo quais foram as principais mudanças ocorridas na forma de escrituração contábil e na divulgação das demonstrações financeiras. Primeiramente, de acordo com o Art. 176 da nova lei, as empresas deverão elaborar ao fim de cada exercício social o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, a Demonstração do Fluxo de Caixa e, se companhia aberta, a Demonstração do Valor Adicionado. Desta forma verifica-se a não mais obrigatoriedade da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Cabe destacar que a companhia fechada com Patrimônio Líquido, na data do balanço, com valor inferior a 2 milhões de reais, não será obrigada a elaborar e publicar a Demonstração do Fluxo de Caixa. Na estrutura do balanço também ocorreram modificações. Antes da promulgação da Lei a estrutura do Balanço era apresentada da seguinte forma: Tabela 1 - Estrutura de balanço conforme Lei 6.404/76. ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Realizável a LP Ativo Permanente Investimento Imobilizado Passivo Circulante Exigível a LP Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital Social Diferido Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Após a aprovação da lei houve mudanças nos grupos de Ativo Permanente, Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido, alterando a estrutura do Balanço Patrimonial para: 2

3 Tabela 2 - Estrutura de balanço conforme Lei /07. ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a LP Ativo Permamente Investimento Imobilizado Intangível Passivo Circulante Passivo Não Circulante Exigível a LP Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Diferido Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Cabe destacar que o Diferido, bem como o Resultado de Exercícios Futuros, ainda estarão presentes na estrutura do Balanço por algum tempo, apesar de terem deixado de existir com o surgimento da nova Lei. As companhias que ainda apresentarem saldos de Reserva de Reavaliação devem revertê-los ou mantê-los até sua efetiva realização, e os saldos do Diferido devem ser reclassificados para outras contas como Intangível ou Imobilizado. Além de tais modificações, várias outras estão ocorrendo na escrituração da Contabilidade. Algumas delas são abordadas neste artigo, de forma resumida, apenas para apresentar uma visão geral das modificações ocorridas com a nova Lei. Redução no Valor Recuperável de Ativos A nova Lei traz que os ativos de uma companhia não devem estar registrados por um valor superior àquele passível de ser recuperado no tempo por uso ou eventual venda. Sendo a definição de valor recuperável o maior valor entre o preço líquido de venda do ativo e seu valor em uso. Quando verificado que o ativo está registrado por valor superior, o valor do ativo deverá ser reduzido (impairment) ao seu valor de recuperação. Para tal análise: A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. ( 3 Art Lei /2007) Ativo Intangível A Lei incluiu o grupo de Ativo Intangível como sendo os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia. Os ativos intangíveis podem ser gastos com pesquisas e desenvolvimento, software, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. Para melhor entendimento, o Ativo Intangível tem o seguinte critério de identificação conforme o CPC 04 Ativo Intangível: (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis (Item 12 CPC 04). Demonstração do Fluxo de Caixa Uma das grandes mudanças aplicadas pela nova Lei foi a substituição da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que trouxe facilidade de avaliação da capacidade da empresa de gerar caixa (numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis) e equivalentes de caixa (aplicações financeiras de curso prazo, alta liquidez, e prontamente conversíveis), bem como, a necessidade de utilização de tais recursos. Resultado Após a rápida abordagem sobre o que é a Lei , seus objetivos e algumas das principais alterações, é possível entender qual o impacto delas para as auditorias das demonstrações financeiras, uma vez que esta trouxe mudanças na contabilidade e, consequentemente, mais rigor ao emitir um parecer contábil sobre as demonstrações financeiras das empresas auditadas. Com a adoção da nova Lei, verificamos que as empresas de grande porte passaram a dar mais atenção ao departamento contábil, uma vez que não só as Sociedades Anônimas devem se adequar as alterações propostas na Lei. 3

4 Vale salientar que com isso, as empresas de Auditoria Independentes também tiveram que ser auditadas, uma vez que se enquadraram nas empresas que devem obedecer as novas regras impostas pela Tal procedimento gerou dificuldades na adaptação das auditorias em expor seus números financeiros para outras empresas consideradas como suas concorrentes. Verificamos também que com a nova Lei as empresas de auditoria tiveram que aplicar recursos para proporcionar a seus funcionários novos conhecimentos, através de treinamentos e cursos de atualização, uma vez que são eles os que se deslocam até as empresas para verificação das aplicações e adequações das normas Contábeis adotadas no Brasil. Com as várias alterações trazidas pela Lei , os auditores independentes tiveram que rever seus testes e adquirir habilidades necessárias para verificar se as empresas (obrigadas à adequação da nova Lei) estão realmente se adaptando às mudanças impostas a elas. Porém, hoje, as normas contábeis não possuem mais uma regra ou receita préestabelecida a ser seguida. Portanto, faz-se necessário um real entendimento das operações e atividades de cada empresa para verificar como esta ou aquela deve proceder perante as alterações e assim registrar corretamente seus atos e fatos contábeis. E, justamente por se tratar de novas práticas a serem adotadas, tem sido geradas muitas discussões entre os envolvidos, uma vez que todos estão tendo que obter entendimento atualizado a respeito do que realmente deve ser efetuado na Contabilidade. Desta forma, as empresas de auditoria tem preparado equipes de seu quadro de funcionários para esclarecer dúvidas, questionamentos e dar orientação a respeito da Lei , tornando esta atividade mais uma área de abordagem das empresas de auditoria. O impacto gerado pela Lei pode ser verificado também no objeto da Auditoria, no Parecer de Auditoria onde é emitida a opinião da adequação das Demonstrações Financeiras após todos os testes e entendimentos elaborados. Sendo assim, em função das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil, o IBRACON emitiu o Comunicado Técnico (CT) em 19 de Janeiro de 2009 para auxiliar os auditores independentes na elaboração de Parecer sobre as primeiras demonstrações contábeis feitas de acordo com as novas práticas contábeis impostas pela Lei Tal comunicado técnico revela como os pareceres de auditoria devem tratar as mudanças aplicadas nas demonstrações financeiras. Para tanto, o IBRACON divulgou dois modelos para orientar as empresas em determinadas situações de acordo com o item 10 do CPC 13: A entidade deve elaborar balanço patrimonial inicial na data de transição para as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, que é o ponto de partida para sua contabilidade de acordo com a Lei nº /07 e Medida Provisória nº 449/08. Esse balanço patrimonial inicial deve ser elaborado de acordo com os termos deste Pronunciamento. Por exemplo: para uma entidade que tem seu exercício social coincidente com o ano-calendário, a data-base das primeiras demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil é 31 de dezembro de Nesse caso, a data de transição dependerá da opção feita pela entidade, constante dos itens 3 e 4, considerando que: (a) se optar por seguir estritamente o 1º do art. 186 da Lei nº 6.404/76, a data de transição será a abertura em 1º de janeiro de 2008 ou o encerramento em 31 de dezembro de 2007; (b) se optar por reapresentar cifras comparativas ajustadas conforme a norma Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros, a data de transição será o início do exercício mais antigo apresentado, ou seja, a abertura em 1º de janeiro de 2007 ou o encerramento em 31 de dezembro de O diferencial entre os dois modelos de Pareceres é apenas a data de transição na aplicação das práticas contábeis. E quando não houver ajustes retroativos poderá se usar o modelo padrão, utilizado até então pelas auditorias independentes; devendo constar nas notas explicativas as mudanças das práticas contábeis e a ausência de impacto nas Demonstrações Financeiras. Discussão O resultado dessa análise é importante, por revelar o impacto da aplicação da nova Lei adotada no Brasil, a Lei É evidente que a nova legislação não altera apenas as práticas contábeis Brasileiras adotadas pelas empresas, mas altera também a maneira de pensar a Contabilidade, o conhecimento que os profissionais contábeis precisam adquirir e a utilização e entendimento do produto final da Contabilidade, que são as Demonstrações Financeiras. 4

5 A Lei gerou grande impacto às empresas de auditoria, com a exigibilidade de auditoria dos balanços das empresas fechadas de grande porte. Além de gerar também uma expectativa de crescimento dos serviços das empresas de auditoria independente, como pode-se verificar na tabela abaixo: Tabela 3 Crescimento de empresas auditadas. Auditoria Crescimento (nº Empresas) PricewaterhouseCoopers 100 a 150 KPMG 150 a 200 Ernst & Young > 200 Deloitte 400 ou 500 Entretanto, nenhuma das empresas supra citadas divulgou o crescimento exato que presenciaram no ano de 2008 com as novas práticas contábeis trazidas pela Lei /07. Também as Big Four : Price, KPMG, E&Y e Deloitte estão sendo afetadas pelo impacto causado pela nova Lei, devido ao crescimento de novas empresas a serem auditadas. Verificamos também o impacto causado ao novo profissional da área Contábil, que deve procurar se atualizar cada vez mais quanto aos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC. Esse esforço de cooperação à adequação das novas normas tem sido verificado também nas empresas, as quais estão em consonância com o objetivo maior da nova Lei que pretende a generalização, a globalização das normas Brasileiras às normas Internacionais de Contabilidade. Conclusão Conforme apresentado neste artigo, podemos verificar que as práticas contábeis adotadas nos Brasil estão passando por mudanças trazidas pela aprovação da Lei de Lei esta que teve por objetivo nada mais que a harmonização entre as normas Contábeis Brasileiras e Internacionais. Tal proposta tem apresentado impacto e mostrado a necessidade de adequações das sociedades anônimas e das empresas de grande porte (incluindo as grandes empresas de auditoria contábil), ao novo pensar Contábil. Percebemos também que, a partir da nova Lei, surgiu a obrigatoriedade da qualificação e do aperfeiçoamento dos profissionais da área Contábil, os quais precisam se adaptar, o mais rápido possível, às novas regras e estarem atentos às práticas atualizadas que vem sendo adotadas pelas empresas. As empresas de auditoria que auxiliam a verificação de que todas as normas estão sendo corretamente seguidas pelas empresas, apesar de muitos serem os atingidos pela Lei, é a auditoria que terá maior parcela de responsabilidade sobre as mudanças impostas pela , uma vez que os auditores independentes devem obter amplo conhecimento e entendimento das mudanças, auxiliar seus clientes em como se adaptar as mudanças, auditar as demonstrações financeiras verificando a adequação e também devem se adequar às mudanças e serem auditados por outras empresas de auditoria. Conclui-se, portanto, que todos aqueles que estão ligados à área Contábil estão sofrendo o impacto da nova legislação, como também, as mudanças por ela geradas. O profissional Contábil tem sido visto por uma nova lente e também tem sido mais respeitado em sua atuação profissional, uma vez que, toda e qualquer operação em uma empresa gera resultado nas Demonstrações Financeiras, que devem ser transparentes, claras, objetivas, revelando a realidade econômica da empresa. Referências COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.055/05. IBRACON. Comunicado Técnico nº 01/2009. MARTINS, Eliseu e SANTOS, Ariovaldo. Palestra Virtual: A Nova Lei das S/A e a Internacionalização da Contabilidade. Realizada em 20 junho de PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº , de 28 de Dezembro de PRICEWATERHOUSECOOPERS. Alterações na Legislação Societária Lei Federal /2007. REIS, Arnaldo; MARION, José Carlos e LUDÍCIBUS, Sérgio de. Considerações sobre as Mudanças nas Demonstrações Financeiras: Lei /07. 5

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