ESPETACULARIZAÇÃO OU LAÇO SOCIAL? CONSIDERAÇÕES DE DEBORD E MAFFESOLI SOBRE AS PROPAGANDAS QUE ANUNCIAM E ANTECEDEM A ESTRÉIA DE UMA TELENOVELA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESPETACULARIZAÇÃO OU LAÇO SOCIAL? CONSIDERAÇÕES DE DEBORD E MAFFESOLI SOBRE AS PROPAGANDAS QUE ANUNCIAM E ANTECEDEM A ESTRÉIA DE UMA TELENOVELA."

Transcrição

1 ESPETACULARIZAÇÃO OU LAÇO SOCIAL? CONSIDERAÇÕES DE DEBORD E MAFFESOLI SOBRE AS PROPAGANDAS QUE ANUNCIAM E ANTECEDEM A ESTRÉIA DE UMA TELENOVELA. Mario Abel Bressan Junior 1 RESUMO O presente artigo visa a obter uma análise das propagandas que anunciam e antecedem a estréia de uma telenovela, as quais são veiculadas desde o primeiro teaser até a descrição completa dos principais personagens inseridos no contexto teledramático. O estudo procura responder, dentro das linhas de Debord, Maffesoli e outros autores, quais considerações se sobrepõem ao objeto estudado: espetáculo, laço social e imaginário. Faz-se, então, um recorte das contextualizações de Debord, através da obra A Sociedade do Espetáculo, e também do pensamento de Maffesoli, com o texto A comunicação sem fim, teoria pós-moderna da comunicação. Com base nas discussões pesquisadas dos autores, consegue-se obter uma análise de dois comercias da novela América, delimitando-se o estudo. O primeiro é um teaser veiculado na tevê algumas semanas antes de estrear a telenovela; o segundo é um comercial, dias antes do início da trama. Desta forma, será possível responder, através de análise e pontuações, o objetivo da pesquisa. Palavras-chave: Sociedade do Espetáculo, Imaginário, Telenovela. A telenovela, o irreal e o laço. Sabe-se que a telenovela torna-se um grande acontecimento social, o que resulta em algumas análises importantes sobre este mecanismo. São milhões de pessoas que acompanham e discutem tramas, personagens, histórias etc. Todas em busca de algo que não faz parte do seu cotidiano, mas que exerce forte influência no imaginário coletivo. O homem vive no imaginário. Cada um possui uma rede de pensamentos e sensações que irão fazer parte do imaginário social. Para Machado da Silva (2003), o imaginário pode ser considerado um reservatório e motor ao mesmo tempo, onde se guardam sentimentos, lembranças e experiências. O motor, neste ponto, seria uma força que 1 Professor graduado no curso de Comunicação Social - Habilitação Publicidade e Propaganda pela Unisul.

2 impulsiona indivíduos ou grupos a uma busca da realidade. As pessoas agem porque são inseridas em correntes imaginárias. É do conhecimento geral que o homem primitivo sempre buscou representações para se comunicar através de desenhos em cavernas, a fim de expressar um sentido. A novela vem justamente representar essa carga de sentidos e sentimentos transportadas por imagens e sons. Com o aparecimento da TV, as imagens ganham corpo e notoriedade. O fascínio do som, juntamente com as imagens, aparecem em momentos em que a sociedade estabelece regras de comportamentos, ou seja, tudo gira em torno da transmissão da irrealidade. É nesse ponto que se começa a observar a imagem como espetáculo e cimento social. A cultura na sociedade pode ser considerada um reflexo teledramático, onde os telespectadores buscam reproduzir situações inseridas no contexto da trama, aderindo a estilos, vocabulários e expressões pontuadas pelas novelas. As narrativas nestas obras passam a ser fundamentais para a mediação cultural. Para Barbero (2003, p. 195), estamos diante de um novo modo de comunicação que é a narrativa de gênero. Para ele, o gênero vem estabelecer um funcionamento que atravessa os modos de produção e de consumo. Ou seja, na telenovela, a produção é realizada e o consumo é imediato. Não só bens materiais, como também, representações e estilos de vidas, sonhos e necessidades. A telenovela não pode ser considerada como simplesmente melodrama. Ela é como destaca Pallottini (1998), uma convergência de mídias, pois há elementos do teatro, do cinema, do rádio e da literatura de folhetim. Segundo Melo (1998), os brasileiros gostam de teledramaturgia porque se identificam com histórias e personagens apresentados. Há elementos inseridos na trama que lembram a vida real. Isto já começa a ser observado nas chamadas que anunciam e antecedem uma nova história. O telespectador visualiza neste espaço fragmentos de sua vida real, identificando-se com personagens e histórias. Nestes comerciais, como também nas telenovelas e no cinema, observa-se um imaginário alimentado pelo estereótipo, pelo poder, pela cultura e pelo mito. Quando uma novela está para terminar, centenas de pessoas pensam em como será a novela substituta. Será que vai ser legal? Como será? Uma série de perguntas surgem para dar lugar ao vazio desencadeado com o término da atual. Um aspecto bastante importante é a utilização da propaganda como persuasão e apresentação da nova produção. A Rede Globo, quatro semanas antes de terminar uma telenovela das 20 horas, coloca no ar várias chamada que visam a informar ao público sobre a substituta produção. Logo, o objeto desta análise é a novela III da emissora, por ser ela o

3 carro-chefe do ponto de vista teledramatúrgico. Tudo começa com alguns teasers, que, na linguagem da propaganda, são considerados bons caminhos para a persuasão. Tratam-se de comerciais que indicam algo a ser anunciado, mas não revelam o produto, ou seja, o anunciante. O público fica na expectativa, ansioso para conhecer o produto anunciado. Assim funciona também a estratégia da Rede Globo ao anunciar seu próximo enredo. Definindo como objeto a novela das 20h, delimita-se mais a análise com vistas à observação de dois comerciais que antecederam a estréia da novela América, novela de Glória Perez, substituta de Senhora do Destino, um grande sucesso no horário nobre. Para tanto, o uso da persuasão tende a ser fundamental, buscando unir os milhões de telespectadores em suas salas para acompanhar a trajetória de Sol, Tião e demais personagens da novela em questão. Diante dessa linguagem publicitária utilizada, começa-se a observar imagens que transpõem todo o cotidiano de histórias. Essas imagens vêm alimentar o imaginário social, transpondo para um espetáculo e uma junção social. Afinal, muitos se agendam aguardando os primeiros capítulos da novela para se sentirem inseridos num novo enredo, numa nova ficção real. É essa ficção real que remete Debord à sociedade do espetáculo. A imagem, nesse caso, vem substituir a realidade, fazendo com que a sociedade deixe de viver o real e presencie a ilusão. Isso se confirma em uma de suas teses, quando diz que tudo o que era vivido diretamente tornou-se uma representação (DEBORD, 1997, p.13). Para Maffesoli (2004), esta representação não deixa de ser um elemento de comunicação e informação, em que as pessoas compreendem a mensagem, ou seja, identificam na transmissão da mensagem fatores que agregam apego a seu dia-a-dia, amor, conquista e valores sociais. Heidegger (apud Maffesoli), sintetiza: compreender é vibrar. É essa vibração que se pode analisar fortemente no pensamento de Maffesoli. Se a comunicação propõe uma relação primum relationis, remete a uma sociedade da informação, em que as pessoas só são o que são na relação com outros indivíduos. E a telenovela, pode-se dizer, é uma forte ferramenta para esta contextualização. É, segundo Maffesoli, estar em relação com o outro através de um mundo em comum. Um outro aspecto a ser observado diante da sociedade do espetáculo é o fato de Debord afirmar que o espetáculo é apresentado como a própria sociedade, como instrumento de unificação (DEBORD, 1997, p. 14). Para ele, o espetáculo como objeto da sociedade é o setor que compõe todo olhar e toda consciência. É a ilusão refletida numa falsa consciência. Seria possível comprovar esta tese analisando-a no objeto deste estudo, nos comerciais

4 televisivos da novela América? O que se passa com os apelos persuasivos do teaser e demais propagandas inicia na sociedade um ponto de vista de unificação, junção do espetáculo com a própria sociedade? Os autores pregam que um olhar iludido é transposto, uma falsa consciência é vitalizada. As pessoas começam a enxergar os personagens que em breve estarão fazendo parte do cotidiano delas. Diante destes aspectos, ressalta-se o imaginário como um estudo necessário para entendermos, também, como as pessoas se vêem e como nos vemos. Assim, reconhecendo e identificando características da realidade social. Para Maffesoli (2001), na história da humanidade, o imaginário ganha ares pejorativos e em geral é considerado como fantasia, ilusão, irrealidade. Para Durand (2002, p. 14), o imaginário faz parte de todas as civilizações, sendo essencial para entender um povo. Para ele, o imaginário é o conjunto das imagens e das relações de imagens que constitui o capital pensado do homo sapiens. A passividade diante do espetáculo é muito abordada por Debord. O espetáculo surge, emerge, sem informar se é bom ou ruim. As pessoas simplesmente aceitam. O mundo tratado pelos comerciais de estréia de uma telenovela é uma aceitação passiva da sociedade. Todos visualizam um mundo novo inserido na história a ser iniciada. O interessante desta contemplação é descrita por Debord (1997, p. 162): cada qual é filho de suas obras, e do jeito que a passividade faz a cama, nela se deita. É notório o grande índice de passividade humana diante dos fatos. Não há contestação. Mas há um outro lado que diz que a vida social se banalizaria se não houvesse o espetáculo. Talvez essa seja a grande chave de explicação da passividade: as pessoas esperam em suas casas mais um espetáculo teledramatúrgico, para questionar, vivenciar juntamente com a ficção dos fatos e também para se unirem em cimento social. Segundo Maffesoli (2004), as pessoas não almejam só informação na mídia, fundamentam-se na participação, na discussão cotidiana sobre o rumo da protagonista, o desfecho do vilão. E os comerciais que antecedem a estréia da novela têm muito a ver com esta participação em comum. Muitos começam a identificar, já através do comercial, o perfil de cada personagem, a história de cada um, e, a partir de então, fomentam informações com familiares, amigos e vizinhos sobre o que está para surgir. A passividade é deixada um pouco de lado neste caso, sendo substituída pela ansiedade de ver, ouvir e discutir outra história. Para melhor entendimento e justificativa da proposta deste estudo, considera-se importante analisar pelo menos duas chamadas da novela América, para se ter uma dimensão dos objetos a serem pesquisados. É bom justificar que será utilizada, na análise, duas

5 chamadas de uma única novela, mas como sugestão para o estudo completo, dissertativo, serão escolhidos outras chamadas que antecederam a estréia de suas novelas, para traçar contextualizações históricas, culturais e com grande apelo para o entendimento da construção social através destes caminhos. Com o exemplo seguinte, começa-se a entender melhor a utilização destes comerciais para a análise social. Consegue-se compreender características da sociedade no âmbito da comunicação. Aplicação do objeto na análise Como objeto para ilustrar este estudo, são analisados a seguir dois comerciais (chamadas) da novela América, que antecederam sua estréia. O primeiro refere-se ao teaser, comercial de quinze segundos, divulgado cerca de quatro semanas antes do primeiro capítulo da novela. O segundo comercial, com duração de dois minutos e quarenta e cinco segundos, veiculado após o Jornal Nacional, quatro dias antes do início da nova trama de Glória Perez. Para melhor aproveitamento da análise, segue a exposição das chamadas, que serão divididas e apresentadas em quadros descritivos diferentes. Comercial 1: Teaser Quadro Quadro 1 Descrição da cena Trata-se de uma imagem de um céu azul, com montanhas, onde a narração é feita por uma mulher, neste caso, pela personagem Sol, de Deborah Secco. Sem mostrar seu rosto, a mensagem é transmitida através de um texto onde ela descreve a importância e a busca de seu sonho. Como é um teaser, não é identificado o nome da novela América, justamente para causar suspense. Comercial 2: Quadro Quadro 1 Descrição da cena O comercial inicia com o nome América em destaque, identidade visual, com a locução de entonação forte para que os telespectadores possam ver e ouvir a mensagem. O primeiro personagem a ser descrito é Acácio, pai de Tião. Com imagens das primeiras cenas da novela, o locutor fala: Acácio foi para a cidade grande tentar ganhar a vida no garimpo, mas nunca mais voltou para a sua família. Enquanto a locução narra os fatos, uma série de imagens, como a família do personagem e uma explosão no garimpo,

6 Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4 Quadro 5 Quadro 6 Quadro 7 são mostradas para conhecimento do público. Logo em seguida, o personagem Tião, quando criança, fala ao avô: Meu pai morreu, vô. Após, a locução diz que o tempo passou, que Tião se tornou um grande peão de rodeio e que cuida com muito carinho de seu irmão Geninho, sua mãe Maria José e de seu avô Zé Higino. Com uma seqüência de efeitos e cores, Tião transportado para o futuro, remetendo a algumas características de seu personagem. O ritmo muda com a seqüência, e Tião é colocado como uma fera dos rodeios, pois imagens dele como peão são mostradas. A locução diz: Mas essa fera dos rodeios não consegue dominar seu coração desde que encontrou o amor nos braços de Sol. Enquanto descreve o seu amor (personagem Sol), cenas dos dois são mostradas, com abraços e beijos, e a imagem final dos dois juntos é num lago. Após, é iniciada a descrição da personagem Sol, que afirma para Tião ser ele o homem mais doce que ela já conheceu. A narração faz forte entonação quando se refere à personagem, dizendo: Uma jovem que deseja morar nos Estados Unidos e que para isso está disposta a se envolver nas armações do ambicioso Alex. Nesse espaço são colocadas imagens dela com a família, vivendo em um lugar considerado humilde, mas quando a referência é os Estados Unidos, as imagens transmitidas proporcionam o entendimento de potência, riqueza e sucesso, adjetivos a que almeja a personagem Sol. Com a identificação de um outro personagem, tem-se o conhecimento de um vilão, devido à descrição de ambicioso e também às imagens que são mostradas em sua apresentação, relacionadas a dinheiro, ganância e interesse. A locução começa com a seguinte descrição: Quem também não vê a hora de embarcar para a América é o empresário Glauco Simões, que espera dar uma boa vida a sua esposa Haydée e sua filha Raíssa. Neste espaço são mostradas imagens deles em ambientes sociais privilegiados, com carros importados, iates, helicóptero, prédios e boas roupas. Mas tem muita gente que já mora por lá há muito tempo, como a simpática Consuelo. Com essa declaração, o ritmo do som e das imagens muda e a descrição passa a ser dos personagens que moram em Miami, como a dona da pensão, Consuelo. Para identificação dessa personagem, a música de fundo é mais alegre, imagens de Nossa Senhora de Guadalupe são apresentadas, e também os brasileiros que com ela moram. Novamente o ritmo é transportado para o sentimental: Mas só que muitas pessoas acreditam que a felicidade está aqui mesmo, bem perto de casa e lutam para vencer as dificuldades que surgem pelos caminhos. Imagens de outros personagens que trabalham, lutam, que são felizes e que também sofrem com o preconceito e as desigualdades são apresentadas, como as cenas em que são identificados os personagens com deficiência visual, dando o entendimento deste contexto que o nosso país oferece a sua população. Prepare-se para uma história de paixões e desafios sem fronteiras, uma história emocionante como você sempre sonhou. Imagens de outros

7 Quadro 8 Quadro 9 personagens são mostradas novamente, num ritmo musical mais intenso, alegre, dando movimento às imagens. A personagem Sol ainda destaca em sua fala: Desde que eu sou pequenininha é que eu sonho em ir para os Estados Unidos, e eu vou chegar lá!. A locução informa: Nesta segunda, estréia, a nova novela das oito, de Glória Perez: América. E novamente outras imagens de personagens e momentos da história são remetidas ao telespectador. O que se percebe no teaser, em um único quadro, é a valorização de um sonho através de imagens e texto que possam agregar valor a esta busca. Maffesoli (2004, p. 20) diz que a comunicação é a cola do mundo pós-moderno, e que essa junção se dá através do simbolismo arcaico. Para ele, a pós-modernidade representa estar junto diante das novas tecnologias em interseção com o arcaico, ou seja, o retorno a sentimentos e sentidos antigos. E o que almeja a personagem analisada no comercial, se não essa volta à emoção, partilhada à busca de um ideal para si e sua família? Certamente velhos anseios são valorizados neste mundo pós-moderno, onde se buscam valores, crenças e afetos, os quais formam um conjunto politeísta de experimentações pessoais. Um outro ponto a ser analisado no teaser é o suspense que ele proporciona, deixando os telespectadores ansiosos para saber do que se trata no comercial. Alguns logo percebem que o contexto se refere a uma nova novela, talvez pela linguagem utilizada e o reconhecimento da voz da atriz. Neste ponto, o público começa a perceber a nova história que está para chegar. Através da mensagem, dá-se início a uma noção do enredo, devido à utilização de palavras-chave no texto, como sonhos, conquistas e família. Em relação às cenas descritas nos quadros um e dois, percebe-se a forte influência da imagem, e, segundo Debord (1997, p. 14), o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediadas por imagens. Mais uma vez a relação social aparece neste contexto, sob a ótica de Maffesoli,ou seja, o estar em conjunto. Vale ressaltar, neste ponto, a descrição da mensagem destes quadros. A chamada inicia identificando a trajetória do protagonista da história, o personagem Tião. Com a locução e as imagens veiculadas, tem-se a idéia do contexto dramático a ser explorado pela novela. Considerando Debord (1997), evidencia-se a forte relação das imagens mediando as pessoas. Com isso, é possível deixar de viver a realidade e viver a ilusão. As pessoas teletransportam-se para uma irrealidade e acabam vivenciando-a. Surgem as primeiras identificações com o personagem, devido às características dele apresentadas: bom caráter, que cuida da mãe, do

8 irmão, do avô e que perde o pai quando criança. O espetáculo, para Debord, passa a receber forma. Quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes de um comportamento hipnótico. O espetáculo, como tendência a fazer ver (por diferentes mediações especializas) o mundo que não se pode tocar diretamente, serve-se da visão como o sentido privilegiado da pessoa humana o que em outras épocas fora o tato; o sentido mais abstrato, e mais sujeito à mistificação, corresponde à abstração generalizada da sociedade atual (DEBORD, 1997, p. 18). Seguindo o raciocínio de Debord, as imagens, mesmo sendo simples, transfiguram a realidade humana numa projeção abstrata. São motivadoras de uma hipnose coletiva, generalizada. Para ele, o espetáculo confundiu a realidade ao irradiá-la (1997, p. 173). É também importante destacar o sentido de comunicação e informação para Maffesoli. Neste estudo, precisa-se conhecer o valor real destas palavras para serem destacadas na análise. Assim, para ele, comunicação e informação são expressões que estão em destaque, uma vez que proclamam conteúdos necessários para a época atual. Enfatiza o autor: Caso se dê à palavra informação o seu verdadeiro sentido etimológico dar forma -, não haveria diferença entre informação e comunicação. Informar significa ser formado por Trata-se da forma que forma, a forma formante. (MAFFESOLI, 2004, p. 21). Diante deste contexto, consegue-se identificar que a mensagem em estudo é conceituada por Maffesoli como uma informação e que esta deve dar forma. Nesses primeiros quadros, o que acontece é justamente a forma que forma, a forma formante a que Maffesoli se refere, ou seja, inicia-se uma concepção: o comercial passa a dar sentido, um formato, um conhecimento para o público, e a mensagem verbal também une e faz junção. Nos quadros três e quatro, pode-se avaliar o sentido do amor e a trajetória da protagonista (Sol) em busca de seus sonhos, não limitando contato com pessoas com caráter duvidoso, como é narrado nas cenas em destaque. O amor vem para fazer referência à sociedade, onde tudo se volta a questões amorosas. Como em toda história, o vilão é parte integrante para o bom andamento do enredo, devendo estar sempre como antagonista. Esse duelo do bem contra o mal, os encontros e desencontros vivenciados pelo amor são elementos espetaculares que remetem o telespectador à falsa consciência de visualizar somente a passividade a sua volta. Fatores outros, importantes também para a análise, dizem respeito ao valor dos efeitos e sons dessas imagens, criando no imaginário das pessoas sensações e identificações

9 idealizadas para o cotidiano. De acordo com Maffesoli (2004, p. 23), essa intersecção com o imaginário significa ser mais do que ver, a gente quer se ver na tevê. As pessoas se espelham nos personagens, desejando o mesmo relacionamento amoroso. E o autor complementa: o gosto atual, intenso, pelas imagens pode levar a estabelecer os laços entre comunicação, informação e imaginário. Vale lembrar: o imaginário é a partilha, com outros, de um pedacinho do mundo (MAFFESOLI, 2004, p. 26). As cenas dos quadros cinco, seis e sete propõem o conhecimento de personagens importantes para a história, como o empresário Glauco Simões e sua família. Dentro da perspectiva do espetáculo, verifica-se, neste contexto da novela, a formação e o enaltecimento do fetichismo da mercadoria. Para Debord, a produção capitalista é um agravante econômico responsável por grande parte da formação do espetáculo. A dominação da economia é fortemente visível nesta sociedade atual. A dominação da mercadoria sobre a economia exerceu-se primeiro de um modo oculto, pois a própria economia, como base material da vida social, era despercebida e incompreendida, a exemplo do parente com que convivemos e que não conhecemos... Com a revolução industrial, a divisão fabril do trabalho e a produção em massa para o mercado mundial, a mercadoria aparece como uma força que vem ocupar a vida social. (DEBORD, 1997, p. 30). Como as pessoas são mediadas por imagens no espetáculo, na apresentação do quadro cinco, também o público é mediado por imagens que descrevem a realidade brasileira do ponto de vista econômico. Trata-se de uma família com grande poder aquisitivo e que transpõe à sociedade a vontade de ter, possuir e viver como os personagens. Conforme Debord, o princípio do fetichismo da mercadoria se realiza completamente no espetáculo, no qual o mundo sensível é substituído por uma seleção de imagens que existe acima dele (1997, p. 28). Tudo a nossa volta torna-se produção. O consumismo é ato concreto da realidade. Num outro quadro, a mercadoria é a simpática Consuelo, um estereótipo de herói, que, segundo Maffesoli (2004), traz à discussão a formação de aldeia, de tribalização, visto ser uma típica brasileira com descendência mexicana, mas que, em América, leva alegria e conforto aos brasileiros. Causa efeito nos telespectadores por suas características individuais, pelo seu jeito, porém nunca esquecendo o lado latino de ser, agir e vestir. A música que dá sentido ao ritmo das cenas também sugere a esta identidade nacional. Analisando o quadro sete, percebe-se um conjunto de personagens que irão dar outros enfoques à história. A narração é feita para identificar no público a carga de emoção

10 que está por vir, destacando que as personagens assemelham-se às pessoas que vivem no Brasil e que apresentam alegrias e dificuldades. No quadro seguinte, é remetida aos telespectadores uma espécie de agenda, a qual ordena: prepare-se. Neste ponto, são levados ao público alguns fatores essenciais da trama, como história emocionante, sem fronteira, como você sempre sonhou. O substantivo sonho vem trazer uma retrospectiva abordada no teaser, em que se almeja o alcance de um sonho. As imagens transmitidas por essa seqüência propõem a emoção, a aventura, o amor e outros pontos de perseverança, como afirma a personagem Sol, sobre a sua determinação em ir para a América. Diante de tais colocações, Maffesoli (2004, p. 27) vem destacar a importância da emoção para a vibração em comum, em sociedade. Os jornais, as emissoras de rádio, a televisão, internet, todos fornecem torrentes de material, mas cada um absorve algo, um fragmento que faz sonhar, estabelecendo-se uma comunidade espiritual, um grupo virtual de afinidades. Certas cenas tocam o coração, atingem o estômago, provocam reação. Essa vibração, mais uma vez, cria comunidade. Novamente, então, volta-se ao arcaísmo diante das novas tecnologias. Mesmo tendo uma corrente virtual, a presença de afinidades e sentimentos faz parte do cotidiano popular. Nestas imagens analisadas, presencia-se a emoção, pois são cenas que tocam o coração das pessoas e que certamente provocam vibração. Esta reação não deixa de ser elo social, ponto em comum na sociedade. Para Debord (1997, p. 207), o espectador que contempla essas imagens é alienado: Quanto mais ele contempla, menos se vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo. No espetáculo, este laço social transforma-se em alienação, não compreensão da existência. Isto ocorre devido à necessidade transferida para o telespectador em reconhecer-se na contemplação. O fetiche da mercadoria é que impulsiona o indivíduo à alienação. No último quadro, reafirma-se o compromisso da informação com o público, destacando a data da estréia e que se trata da nova novela das oito. Eis o ponto essencial para a análise, devido à grande aceitação da sociedade desta programação televisiva, conforme comprovado em pesquisas de audiência. A informação aqui é inserida novamente como forma formante e cimento social, ligando milhões de brasileiros para assistir à novela e comentar, tirar conclusões sobre a nova trama da 20 horas. Maffesoli justifica esta afirmação, dizendo que as pessoas não querem só informação na mídia, querem participar, e mais do que saber

11 sobre os acontecimentos mundiais, o telespectador, distante destes mundos, deseja coisas não muito sérias, mas não menos importantes para a sociedade. O leitor está louco para saber o final da novela ou como foi tal festa num clube da moda. A sociedade da informação, portanto, pode até fazer crer que o mais importante são os seus jornais, televisões e rádios, mas no fundo o que conta é a partilha cotidiana e segmentada de emoções e de pequenos acontecimentos. (MAFFESOLI, 2004, p. 23). Neste contexto, percebe-se a televisão e os comerciais descritos como atuais tecnologias do imaginário. Machado da Silva (2003, p. 69) explica que as tecnologias do imaginário ora se apresentam como meios (rádio, televisão), ora como procedimentos, técnicas ou disciplinas (publicidade) ou, finalmente, como formas de expressão (literatura). Algumas destas manifestações confirmam a importância de se aprofundar mais nestas correntes imaginárias, correlacionando com a formação do espetáculo e com as considerações de Maffesoli sobre a comunicação. A TV surge como tecnologia do imaginário para unir as pessoas em cimento social. Pode-se dizer que mesmo as outras tecnologias (livros, teatro, rádio e literatura) estão impressas neste formato televisivo. É a união de forças para produzir no telespectador reações e sentimentos destacados na análise anterior. As chamadas que anunciam e antecedem a estréia de uma nova novela são os impulsionadores iniciais, como dizia Machado da Silva (2003), motores que produzem num primeiro momento as impressões sobre a próxima trama. CONCLUSÃO Diante de toda observação apresentada, fica claro perceber que todas essas imagens refletem a contextualização abordada nas análises. De um lado, há o espetáculo de Debord, provando com exemplos a manifestação social desta sociedade espetacular. Exemplos que ele mesmo afirmou existirem e que, com o passar dos anos, seriam reconhecidos. De outro, a forte força da comunicação como laço social e formação do imaginário. Constata-se a falsificação cada vez mais densa e presente, e a fabricação de coisas banais, sem sentido algum. A ilusão criada pelas imagens das chamadas, anunciando uma nova produção teledramatúrgica, provoca reflexões sobre o que Debord (1997, p. 207) aponta

12 em relação à falsificação e à fabricação: certamente as pessoas preferem a ilusão à realidade, a cópia ao original, a representação à realidade. Tudo substitui o verdadeiro, o real. De certa forma, no espetáculo as pessoas precisam desta não-veracidade para comprovar que existem. Elas buscam este tipo de consciência. Debord (1997, p. 214) complementa que no espetáculo, a imbecilidade acha que tudo está claro quando a televisão mostra uma imagem bonita. Maffesoli (2004) ainda acrescenta que a diversão é um mecanismo de imbecilizar as pessoas para dominá-las. E mais: que todo esse jogo de imagens também é considerado uma diversão. Entender a sociedade no âmbito da comunicação é essencial. Somos um laboratório de experimentações, onde estamos sujeitos a tudo. Se informar é dar forma formante e a sociedade é mediada por imagens, por que não abordar através de análises pontos de vista diferentes? Somos, sim, imbecializados pela diversão, mas somos também cola do mundo pós-moderno, buscando em antigos sentimentos, representações para uma vida nova. O espetáculo continua. E o laço social está cada vez mais amarrado.

13 REFERÊNCIAS ANDRADE, Roberta Manuela Barros. O fim do mundo: imaginário e teledramaturgia. São Paulo: Annablume, DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, DURAND, Gilbert. O imaginário, 2 ed. Rio de Janeiro: Diefel, Estruturas antropológicas do imaginário, 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, FELINTO, Erick. A religião das máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, FERNANDES, Ismael. Memória da telenovela brasileira. São Paulo: Brasiliense, MACHADO DA SILVA, Juremir. As tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios as mediações: cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, MAFFESOLI, Michel. A comunicação sem fim (teoria pós-moderna da comunicação). In: MARTINS, Francisco Menezes. SILVA, Juremir Machado da. A Genealogia do Virtual: comunicação, cultura e tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, O imaginário é uma realidade. Porto Alegre: Famecos, Ago O mistério da conjunção: ensaios sobre comunicação, corpo e socialidade. Porto Alegre: Sulina, MELO, José Marques. As telenovelas da Globo: Produção e exportação. São Paulo: Summus, PALLOTTINI, Renata. Dramaturgia de televisão. São Paulo: Moderna, 1998.

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

Nivelamento Português. Prof. Renata Paula de Oliveira

Nivelamento Português. Prof. Renata Paula de Oliveira Nivelamento Português Prof. Renata Paula de Oliveira APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Olá! Eu sou Renata Paula de Oliveira. Graduada em Letras pela UFMG e Mestre em Teoria da Literatura pelo Programa de Estudos

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

JONAS RIBEIRO. ilustrações de Suppa

JONAS RIBEIRO. ilustrações de Suppa JONAS RIBEIRO ilustrações de Suppa Suplemento do professor Elaborado por Camila Tardelli da Silva Deu a louca no guarda-roupa Supl_prof_ Deu a louca no guarda roupa.indd 1 02/12/2015 12:19 Deu a louca

Leia mais

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 RESUMO RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 Felipe Montejano da SILVA 2 Juliana de Carvalho CRAVO 3 Melina Sampaio MANFRINATTI 4 Roberta POMPERMAYER 5 Stéfani Bilibio PARNO 6 Luiz VELOSO 7 Universidade Metodista

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 43 Discurso na cerimónia de inauguração

Leia mais

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ VAN RIEL, Oscar Michel dos Santos 1 ; SANTOS, Janaíne dos 2 Palavras-chave: Linguagem Radiofônica. Cultura. Identidade Étnica.

Leia mais

FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO FACETAS DA MULHER BRASILEIRA: VISÃO DAS BRASILEIRAS SOBRE A IMAGEM DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Fevereiro 2016 A MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O que mais incomoda no discurso/posição que a mulher

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) Assinale a alternativa correta que completa as lacunas da frase a seguir. No sentido geral, a ontologia, cujo termo tem origem na, se ocupa do em geral, ou seja, do ser, na mais ampla acepção da palavra,

Leia mais

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012. DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido

defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido Porto Alegre (RS) Comerciantes do Centro defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido Comerciantes do Centro Histórico dizem ainda não ter muitas informações sobre as obras de revitalização

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1

Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1 Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1 FIGUEIREDO Lívia Marques Ferrari de 2 TUZZO Simone Antoniaci 3 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

Wanessa Valeze Ferrari Bighetti Universidade Estadual Paulista, Bauru/SP e-mail: wanessa_ferrari@hotmail.com

Wanessa Valeze Ferrari Bighetti Universidade Estadual Paulista, Bauru/SP e-mail: wanessa_ferrari@hotmail.com O papel da media literacy na capacitação de jovens eleitores para o exercício da cidadania um estudo sobre o reconhecimento do apelo à memória como ferramenta de convencimento nas eleições de 2014 Wanessa

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES

3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES 3º ANO PROF.ª SHEILA RODRIGUES AULA 15 Conteúdo: Tipo textual dissertativo Habilidade: Identificar o tema ou o assunto principal em textos. D06 - Inferir o tema ou o assunto principal de um texto. Consumo

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO Palavras-chave: Idoso, práticas corporais, dança, saúde. INTRODUÇÃO Este relato foi fruto de uma

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Leya Leituras Projeto de Leitura

Leya Leituras Projeto de Leitura Leya Leituras Projeto de Leitura Nome do livro: A árvore da vida Coleção: Aldeia Autor: Roni Wasiry Guará Nacionalidade do autor: Brasileira Currículo do autor: Professor da escola CFR Casa Familiar Rural,

Leia mais

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO APRESENTAÇÃO A aparência é um manifesto de nossa personalidade. Através das roupas, penteados, acessórios, tatuagens etc. comunicamos ao resto do mundo uma infinidade de informações: do lugar social até

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

O PERFIL DO FIÉL NO CULTO AO SANTO POPULAR: O CASO CLODIMAR PEDROSA LÔ EM MARINGÁ.

O PERFIL DO FIÉL NO CULTO AO SANTO POPULAR: O CASO CLODIMAR PEDROSA LÔ EM MARINGÁ. O PERFIL DO FIÉL NO CULTO AO SANTO POPULAR: O CASO CLODIMAR PEDROSA LÔ EM MARINGÁ. VIANA, Roberto dos Santos(LERR/UEM). ANDRADE, Solange Ramos Os estudos das diferentes praticas e manifestações do catolicismo,

Leia mais

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP 1 REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP Data: 01/09/2012 Horário: 18h às 20h. Munhoz Município: Teodoro Sampaio Carneiro da Silva Gonçalves Número

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Habilidades: Reconhecer os pronomes demonstrativos como marca em relação à posição, ao espaço e ao tempo no texto; Habilidades: Compreender os pronomes

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 23 24 25 _Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 26 27 Joe Navalha, 2013 28 TEXTO POR CAIO BASTOS Restam duas opções, ao se deparar com

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS * Andrise Baierfuss Fazoli ** Luiz Fernandes Pavelacki RESUMO O artigo consta de uma breve apresentação sobre a atitude e o comportamento dogmático na realidade educacional

Leia mais

SUPERVISOR DARLAN B. OLIVEIRA

SUPERVISOR DARLAN B. OLIVEIRA SUPERVISOR DARLAN B. OLIVEIRA RELATO DOS ENCONTROS - SUBPROJETO FISICA INSITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇAO DINARTE RIBEIRO Este relato de experiência tem como objetivo apresentar as ações vivenciadas no Subprojeto

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Setembro, 2008. Fátima Barbosa

Setembro, 2008. Fátima Barbosa Uma nova realidade, um novo desafio Setembro, 2008. História de um Cuidador Tenho 65 anos, fui emigrante na França e na Alemanha e cá em Portugal trabalhei em várias zonas. Sempre gostei da vida! Reformei-me

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente?

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Gisele Bischoff Scherer 1 Resumo O texto a seguir defende um trabalho diferenciado em sala de aula a partir de um planejamento conjunto entre

Leia mais

O que é uma instalação?

O que é uma instalação? O que é uma instalação? A arte contemporânea vive, pulsa, voa, viaja e morre. Absorve e constrói o espaço à sua volta ao mesmo tempo que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e idéias

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes Imagens de professores e alunos Andréa Becker Narvaes Inicio este texto sem certeza de poder concluí-lo de imediato e no intuito de, ao apresentá-lo no evento, poder ouvir coisas que contribuam para continuidade

Leia mais

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas :: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular Programação WEB :: Tema da aula O Cliente: levantamento de dados, suas necessidades e problemáticas. :: Fase / Etapa

Leia mais

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET ATAS - Seminário Ensinar com Pesquisa (Ensinar, Pesquisar e Aprender) - ANO V 1 TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET Ana C. B. da Silva 1, Natália F. da Silva², Maria R. D. Kawamura 3 1 Instituto de Física/Ensino/USP,

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI RESUMO Consumo é o ato de a sociedade adquirir algo para atender as suas necessidades e seus desejos. Quando a pessoa compra de uma forma para

Leia mais

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social.

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Psicologia Social Psicologia Social É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Aroldo Rodrigues, afirma que a psicologia social é uma das manifestações comportamentais suscitada pela

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data:

Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data: Avaliação Trimestral - Sociologia Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data: Disciplina: Sociologia Professor (a): Ricardo Alvarez 1 Trimestre Letivo Nota: Objetivos: Avaliar os conhecimentos

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação.

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação. Meu Mini Mundo 1 Marleyde Alves dos SANTOS 2 Alexandre FERREIRA 3 Bruno César de SOUZA 4 Mayra Magalhães GOMES 5 Thiago Arthur GOMES 6 Lamounier Lucas PEREIRA Jr. 7 Centro Universitário Newton Paiva, Belo

Leia mais

Daniele Renata da Silva. Maurício Carlos da Silva

Daniele Renata da Silva. Maurício Carlos da Silva SILVEIRA, Rosa Maria Hessel; SANTOS, Cláudia Amaral dos. Revistas pedagógicas e identidades de professor/a: quem é o docente de Profissão Mestre e Nova Escola. In: BASTOS, Liliana Cabral; MOITA LOPES,

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO Ana Karla Pereira de MIRANDA Universidade Federal do Mato Grosso do Sul PPGMEL ak_miranda@hotmail.com Resumo:

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA GERLANE BEZERRA CAVALCANTE, - ID¹ Graduanda em Geografia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. UEPB E-MAIL: gerlane_miranda@hotmail.com

Leia mais

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. Cleilton Sampaio de Farias ** Milton Santos foi geógrafo, professor

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Gênero em foco: CARTA PESSOAL

Gênero em foco: CARTA PESSOAL Gênero em foco: CARTA PESSOAL CARACTERÍSTICAS Definição e finalidade: A carta pessoal é um gênero textual em que o autor do texto se dirige a um interlocutor específico, com o qual pretende estabelecer

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Material complementar para Fogueira Santa

Material complementar para Fogueira Santa Material complementar para Fogueira Santa 4 a 10 anos referência bíblica Gênesis 12.1-4; 15.1-5 alvo da lição Ensinar às crianças que quem vive na fé de Abraão é uma das estrelas que ele viu ao sair da

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A INFLUÊNCIA DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A INFLUÊNCIA DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO A INFLUÊNCIA DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO Dennys Rodrigues de Sousa* (Graduando em psicologia pela Faculdades Metropolitanas de Maringá - UNIFAMMA, Maringá-PR, Brasil); André Henrique Scarafiz,

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui!

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! INFORMATIVO Novas Regras de limites A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! A Datusprev abre espaço para divulgação. Aqui você pode anunciar compra, venda, troca,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais