Política social e o pensamento de Paulo Freire

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1 Política social e o pensamento de Paulo Freire Maria de Fátima Cabral Marques Gomes 1 Este artigo discute os elementos de nossa cultura política tradicional que marcam a constituição do nosso sistema de proteção social, partindo da Revolução de 30, considerada consensualmente um marco da nossa política social 2, até os dias atuais, destacando a contribuição de Paulo Freire no sentido construir uma nova cultura política de natureza democrática. Em um primeiro momento, resgatamos a emergência nosso sistema de proteção social, destacando os elementos da cultura política tradicional que atravessam o modelo adotado e sua implementação. A seguir, destacamos o pensamento freiriano, sobretudo as idéias que indicam uma nova cultura política. Assim, nosso objetivo consiste em apontar a contribuição das idéias de Freire para possíveis mudanças em relação à natureza da intervenção estatal para enfrentar a questão social. Pretendemos mostrar como um certo padrão de intervenção estatal que configura nosso sistema como autoritário paternalista, clientelista e elitista foi gestado no pensamento político brasileiro, nem sempre homogêneo evidenciando tensões entre os diferentes sujeitos políticos. Ao privilegiar a influência das idéias de Paulo Freire, nos avanços que ocorrem em nossa política social, que têm como marco a Constituição de 1888, não pretendemos retirá-la do contexto mais global onde se inserem. Entendemos que as relações entre o econômicosocial e o político-ideológico vão dar intelegibilidade ao nosso objeto de estudo. Por isso, 1 Professora da Escola de Serviço Social/ UFRJ e pesquisadora do CNPq 2 Entre os autores que demarcam este período estão: SANTOS, W.G. -"Gênese e Apocalipse: Elementos para uma Teoria da Crise Institucional Latino-Americana". p e DRAIBE, S. & AURELIANO, L. - "A Especificidade do Welfare State Brasileiro". p

2 recolocamos o pensamento desse autor na totalidade social e tentamos recuperar essa totalidade historicizando seus discursos. Analisando o pensamento freiriano, temos, pois o cuidado de relacioná-lo com a estrutura da formação social brasileira e a conjuntura particular em que emergem suas idéias. Por outro lado, entendemos que os avanços em termos sociais não se dão apenas no plano da ação prática, mas também no plano das idéias. Para nossa investigação, tomamos os estudos do autor em análise, escolhendo aqueles em que a preocupação com a questão social é visível, bem como os que apresentam elementos para a formação de uma nova cultura política, capaz de apontar novos caminhos para a formulação e implementação de nossas políticas sociais. Esses discursos, para nós, realizam uma crítica à nossa política social, ao mesmo tempo em que apontam novos caminhos para sua formulação e implementação. Consideramos Paulo Freire como um intelectual (3) no sentido de que organiza visões de mundo ligadas a práticas sociais relacionadas às formulações que elabora. Dessa forma, nossa reflexão pode nos ajudar a pensar de maneira mais profunda o futuro e desmanchar os velhos mitos para redesenhar um outro tipo de Estado de Bem-Estar Social que reabilite a cidadania. Política social e Cultura Política no Brasil A intervenção estatal nas relações de trabalho e a emergência de uma nova mentalidade de proteção social face aos riscos do mercado, verificam-se mais cedo na Europa, em decorrência do desenvolvimento industrial e do avanço das idéias democráticas, impulsionados, sobretudo, pelo movimento operário internacional que pressiona pelo reconhecimento dos direitos sociais dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que o Estado se (3) No sentido do intelectual orgânico da terminologia gramsciana. Ver GRAMSCI, A. Obras Escolhidas. São Paulo, Martins Fontes,

3 adapta às demandas do sistema industrial (4). Assim, os modernos sistemas de proteção social, montados para responder a questão social, produto do conflito da relação entre capital e trabalho, foram estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial, sendo que o Brasil não fugiu a essa regra. Vale ressaltar que a questão social moderna que assumiu caráter visível e incômodo com a Revolução Industrial, em grande medida se coloca em nosso país como conseqüência de outros movimentos: a abolição da escravatura, a expansão da economia agro-exportadora, a urbanização desordenada, a manutenção de relações pré-capitalistas etc. Por outro lado, a República, instituída como regime de liberdade e igualdade, traz embutida entre os seus defensores, a expectativa de concretização dos direitos de cidadania e de sua extensão a toda população, embora tenha se mostrado fortemente contaminada por elementos antigos e tradicionais com os quais não houve, até então, ruptura (GOMES, 2000a). Na literatura especializada, destaca-se a interpretação que atribui à política social ao paternalimo das elites 5, representado pela figura de Vargas, desprezando o papel que os conflitos sociais (desencadeados desde a Primeira República) desempenharam no delineamento de um perfil de intervenção do Estado na questão social. Essa posição teórica se apóia no mito da ideologia da outorga, segundo o qual as políticas sociais, criadas no Brasil a (4) º Congresso Internacional sobre Seguro de Acidentes de Trabalho em Paris. Alemanha (Bismark) Seguro Saúde obrigatório para operários Seguro Social (velhice e invalidez). Suécia Pensão para idosos (universal). Noruega Seguro Saúde (igual ao alemão). Inglaterra Seguro Social (pensão por velhice) Acidentes de trabalho: Inglaterra (1897), Alemanha (1884), Suécia (1901), Dinamarca (1898), Noruega (1894) Seguro desemprego: Alemanha (1927), França (1905), Dinamarca (1907), Noruega (1906). Ver MARSHALL, T. H. Social Policy in the Twentieth Century. Hutchinsoa University Library, London, 1975; RIMLINGER, G. Welfare Policy and Industrialization in Europe, America and Russia. New York, John Wiley and Sons, 1971; TITMUSS, R. Essays on the Welfare State. University Union Books, London, (5) Maria Lúcia Werneck Vianna, em A Emergente Temática da Política Social na Bibliografia Brasileira. BIB, Rio de Janeiro, nº28, 2º semestre/1989, aponta MALLOY, J.M. ("A Política de Previdência Social no Brasil: Participação e Paternalismo". Rio de Janeiro, Dados, nº 13, 1976), como um dos autores que atribui a política social ao paternalismo das elites. 3

4 partir de 1930, foram um ato paternalista do governo, o que coloca as classes subalternas como impotentes e incapazes de reivindicar seus direitos. Há nas ciências sociais, evidentemente, uma linha crítica a tal interpretação (6) que procura desmistificar a ideologia da outorga, evidenciando não só o papel do nascente operariado na constituição de uma legislação social, como a influência sobre ela exercida pelos setores dominantes. Com base nestas reflexões, é possível entender a constituição sistema de proteção social no Brasil como efeito tanto da ação do proletariado, a despeito de sua presença reduzida no momento em que aquele sistema é instituído, quanto do posicionamento de outros sujeitos envolvidos no processo, principalmente o empresariado e a intelectualidade representativa de segmentos médios da sociedade. A partir desse pressuposto, podemos afirmar ainda que as transformações desse sistema de forma a melhor enfrentar a questão social, que se fazem ao longo de nossa história, se realizam não apenas pelos integrantes do aparelho estatal, mas a partir da pressão da sociedade organizada em que se encontram intelectuais com preocupações políticas como Paulo Freire preocupados com a melhoria das condições de vida das classes mais desfavorecidas de nossa sociedade. Estudando o pensamento freiriano é necessário ainda alargar nossa concepção sobre a política. Segundo Linhares (2000, p. 83), considerando que:...a política está referida à polis, ou seja, aos exercícios de poder e controle que nos envolvem coletivamente, buscando definir quem somos e quem queremos ser, distinguindo-nos dos outros, a política precisa ser estudada, tanto nas esferas tradicionais e oficiais, de onde emanam as diretrizes formuladas que se traduzem em normas e regras de ação e de convivência social, mas também, buscada nas condutas que tornam aceitáveis e dizíveis aquelas diretrizes e, ainda mais, investigada no próprio imaginário político e social. (6) Ver, entre outros, PINHEIRO, Paulo Sérgio. Política e Trabalho no Brasil: dos anos vinte a ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977; VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e Sindicato no Brasil. Rio de Janeiro, Paz e Terra,

5 Pretendemos sugerir, assim, que alguns pontos, visões e concepções presentes no pensamento de Paulo Freire, embora não se reportem diretamente ao aparato institucional que reúne as políticas sociais, servem para elaborar uma crítica dessas políticas, a partir das idéias que constituem o pensamento político e social desse autor e que conformam as práticas educativas desenvolvidas a partir de sua perspectiva que são fundamentais para a definição de novos rumos para a construção de nossa cidadania que se formaliza de maneira mais ampla na Constituição de De todo modo, as políticas sociais no Brasil têm sido questionadas por uma série de traços que a configuram, conforme afirmamos anteriormente, como paternalista, clientelista, com a exclusão da participação da população nos processos de tomada de decisão, restringindo, na prática, os direitos de cidadania. O Estado, que deveria ser o guardião da esfera pública (7) coloca-se, formalmente, na posição de benfeitor, ao mesmo tempo em que se deixa permear, de forma muito desigual, por interesses particularistas. Historicamente, o poder centraliza-se neste tipo de Estado, facilitando a cooptação e a corrupção no que diz respeito aos benefícios sociais a serem oferecidos à população. Hoje, apesar de já terem sido assegurados os direitos sociais no nível legal, temos à margem do Estado de Bem-Estar Social (se é que assim pode ser chamado) grande parte da população brasileira. Com a orientação neoliberal do Estado brasileiro, a partir dos anos de 1990, os espaços de participação democrática assegurados por essa Constituição tendem a ser reduzidos e são permeados por um forte viés autoritário. As políticas passam a ser seletivas e focalizadas, afastando-se dos princípios da cidadania. Assim, estamos longe da superação dos elementos tradicionais de nossa cultura política que marcam as políticas sociais como o paternalismo, o autoritarismo, ao clientelismo (8). Esta perversa utilização do Estado na (7) Sobre a relação Welfare State e esfera pública ver VIANNA, Maria Lúcia Teixeira Werneck. "Nem Leviatã Nem Moinho Diabólico: Notas para Pensar a Crise (e as perspectivas, sobretudo) da Política Social". Rio de Janeiro, UFRJ/IEI, 1990; VIANNA, Maria Lúcia Teixeira Werneck. "Benefícios Privados, Vícios Públicos: Considerações sobre o Liberalismo à Brasileira". Rio de Janeiro, UFRJ/IEI, (8) Sobre a problemática do clientelismo na política social, ver VIANNA, Maria Lúcia Werneck. "A Máquina de Fazer Política". Revista Presença, nº11, jan 88, Rio de Janeiro. 5

6 elaboração e implementação das políticas sociais encontra apoio em representações ao nível das idéias, quase seculares, que precisam ser exaustivamente discutidas para que possam ser superadas. Nesse sentido, pensamos que a contribuição de Freire é essencial. Na realidade, nossa política social tem sido um mecanismo de obtenção de privilégios desde o seu processo de formulação. Foi concebida pelas elites políticas do país que sempre a manipularam ao sabor de seus interesses políticos e econômicos. Assim, a política social não se constitui, inicialmente, nem como relação contratual entre partes "iguais" (9) nem como contrapartida dos direitos de cidadania, pois a inclusividade das medidas propostas era restrita a determinados grupos da sociedade (10). Isto demonstra, a nosso ver, o quanto o Estado se mostrou incapaz de incorporar generalizadamente os interesses da população, e, pois, o quanto tem se mantido privado, oligarquizado, apropriado privilegiadamente tanto por frações da classe dominante, como frações da classe trabalhadora, "feudalizado", enfim, mesmo quando se trata da realização da política social (GOMES, 2000b). Abranches (1982), num estudo sobre as singularidades do modelo latino-americano do Welfare State, oferece alguns elementos importantes para o entendimento dessa questão. O autor parte do pressuposto de que a participação política das classes trabalhadoras na América Latina se institucionalizou em contextos de regimes mais ou menos autoritários, onde se observa a repressão às demandas e às práticas de cooptação política. Cooptação, no trabalho de Abranches, é um conceito central que permite entender as relações que se estabelecem entre o Estado e as classes subalternas na América Latina e, especialmente, a forma de incorporação controlada e não autônoma das classes trabalhadoras ao sistema econômico, cuja (9) O que teria acontecido no início do século em vários países europeus quando seguros sociais obrigatórios são instituídos. Ver FLORA, P. & HEIDENHEIMER, A. The development of Welfare State in Europe and America. London, Transaction Books, (10) Estamos considerando como início das políticas sociais no Brasil o momento que a literatura pertinente consagrou, ou seja, o período pós 30 em que a legislação social é produzida. Contudo, o argumento se aplica perfeitamente às medidas anteriores, como à Lei de Acidentes de Trabalho de 1919 e à Lei Elói Chaves, que criou as CAPs (Caixas de Aposentadorias e Pensões) para os ferroviários em 1923, numa clara "avant-première" do que seria o sistema previdenciário montado depois de Vargas. Sobre o ponto, o trabalho clássico é o de SANTOS, W. G. Cidadania e Justiça: a política social na ordem brasileira. Rio de Janeiro. Campus,

7 modernização é marcada pela excludência social e pelo elitismo político. Nesse contexto, as políticas sociais são instituídas de cima para baixo, consolidadas via de regra em regimes ditatoriais, instrumentalizadas para incorporar seletivamente a classe trabalhadora à ordem capitalista. Assim, prescinde-se de uma estrutura partidária para viabilizar a participação política, o que foi indispensável em todos os processos de integração conhecidos. Para Abranches, a política social que deriva da cooptação faz parte do processo de modernização conservadora que se realiza via privatização da lógica estatal. Ao demonstrar as particularidades do sistema latino americano, esse autor aponta os problemas que decorrem de uma política social que se estabelece sem a constituição prévia de uma esfera pública inclusiva, separada do mundo privado, que garanta a primazia de regras universais sobre o particularismo do poder oligárquico ou das frações da classe dominante. O estudo de Abranches é ainda fundamental, pois aponta a relevância da dimensão intelectual e políticas na formulação e implementação da política social, justificando, o propósito do presente estudo em buscar em Paulo Freire idéias fundamentais que contribuíram para a crítica e reformulação do nosso sistema de proteção social. O contexto das idéias de Paulo Freire elementos para repensar a nossa política social A crise das ciências sociais, a partir da segunda metade da década de 60, é um fenômeno internacional que guarda particularidades na realidade brasileira e tem como pano de fundo o esgotamento de um padrão de desenvolvimento capitalista. O processo de busca de novos fundamentos para diferentes profissões envolvidas com a intervenção no social é alimentado por forças endógenas e exógenas que se mobilizam para conferir a esses profissionais uma nova legitimidade. A dimensão política e pedagógica nessas profissões são resgatadas para repensar nossa política social. Na concepção freiriana as mudanças sociais só poderiam ocorrer de baixo para cima. Podemos destacar como elementos fundamentais relacionados à preocupação de Paulo Freire com a questão social: a conscientização, a organização e a participação da população. A concepção desse autor sobre conscientização e o valor que atribui ao saber popular diferia da concepção 7

8 dominante, na medida em que negava a função do intelectual como portador e produtor de consciência, cujo trabalho é de conscientizar as massas. Essa concepção se consolida durante os trabalhos de Freire após o exílio com obras que traduzem uma maior aproximação ao catolicismo radical e aos influxos marxistas. Discutimos os conceitos de conscientização no quadro mais geral do pensamento do autor, mesmo cientes da complexidade dessa tarefa uma vez que o pensamento de Freire constitui uma síntese de diferentes experiências e tradições filosóficas. As idéias de Paulo Freire, sobretudo as sistematizadas na obras Educação como Prática da Liberdade e Pedagogia do Oprimido evidenciam o processo de conscientização e mobilização política das classes populares no Brasil no período pré-64. Para Weffort (in: FREIRE: 1999) o pensamento engajado de Paulo Freire, nasce como uma das expressões da emergência política das classes populares e, ao mesmo tempo, conduzem a uma reflexão e a uma prática dirigida sobre o movimento popular. Naquele período, desenvolvia-se um grande esforço para a mobilização política das classes populares, com o apoio do governo populista de João Goulart (1961/1964). A educação de adultos e a promoção da cultura popular através da conscientização também eram encaradas por muitas pessoas inclusive o próprio Freire-como forma de mobilização política das massas populares. O populismo foi a forma política mediante a qual tem lugar uma experiência democrática que, iniciada em 1930 e interrompida pelo Estado Novo, só terminaria em Foi ainda a estratégia política para encaminhar o projeto nacional desenvenvolvimentista. Os debates sobre esse projeto tiveram lugar nos Movimentos de Cultura Popular que tomaram impulso no Governo de Goulart. Esses movimentos que surgiram na primeira metade da década dos 60, voltados para a promoção popular, prendiam-se às condições políticas e culturais, vividas pelo país naquele momento. Deles participam liberais, setores das esquerdas marxistas e católicos orientados pelos novos rumos abertos pela reflexão de filósofos cristãos europeus e pelas transformações que se anunciavam na doutrina social da Igreja. A maior parte era oriunda da Ação Católica e da JUC - Juventude Universitária Católica. O processo de radicalização ideológica da JUC no período pré-64 desaguou na criação da - Ação Popular - AP que, tendo originalmente um caráter político da esquerda cristã católica, incorpora, pouco a pouco algumas propostas da tradição marxista. Em linhas 8

9 gerais, esses movimentos em prol da cultura popular pretendiam a transformação das estruturas sociais, econômicas e políticas do país, buscavam a construção de uma sociedade mais justa e mais humana, fora dos supostos da ordem vigente. Além disso, fortemente influenciados pelo nacionalismo, pretendiam o rompimento dos laços de dependência do país com o exterior e a valorização da cultura autenticamente nacional, a cultura do povo. Para tanto, a educação parecia um instrumento de fundamental importância. Os trabalhos de educação popular que mais se destacaram no período foram: o MEB (Movimento de Educação de Base) os CPCs da UNE (Centros Populares de Cultura) e o Movimento de Cultura Popular do Recife. O Movimento de Cultura Popular foi criado no Recife, em maio de 1960, por um grupo de estudantes universitários, artistas e intelectuais dentre os quais Paulo Freire, que se aliaram ao esforço da prefeitura da capital no combate ao analfabetismo e elevação do nível cultural da população, buscando também aproximar a juventude e a intelectualidade ao povo, sob a influência de idéias socialistas e cristãs. Tinha como objetivo principal encontrar uma prática educacional brasileira ligada às artes e à cultura popular que enfatizasse a conscientização das massas, através de programas de alfabetização de adultos e educação de base. Expressava uma nova filosofia cristã que num duplo movimento buscava libertar-se dos princípios da filantropia e do assistencialismo, procurando aprender com o povo através do diálogo, sem impor seus padrões culturais (PAIVA, 1983). Suas idéias e sua prática difundiram-se pelo país, influindo sobre os CPCs que principalmente a partir do Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular, começaram a rever suas formulações teóricas. Além disso, o MCP de Pernambuco, representou uma etapa importante no desenvolvimento das idéias presentes na teorização e na metodologia elaborado por Paulo Freire. O MCP e o MEB tinham concepções pedagógicas bem similares assentadas em fundamentos filosóficos-ideológicos que atribuíam ao povo a responsabilidade de escolher sua própria direção política. O CPC, por sua vez, baseava-se numa concepção diversa. Encarava a cultura popular como algo feito para o povo, envolvendo uma politização do conteúdo das formas de expressão artística, como instrumento que deveria ser utilizado pelos intelectuais e a elite para acelerar o curso da história (LIMA, 1981). Apesar das divergências, os diversos CPCs se uniam em torno do objetivo principal, o de contribuir 9

10 para o processo de transformação da realidade brasileira, principalmente através de uma arte didática de conteúdo político. O pensamento freiriano parece ter influenciado a maior parte dos trabalhos de educação popular exercidos pelos profissionais da área no período em questão. Apesar das disparidades de orientações, os movimentos de cultura popular chegaram a trabalhar junto e seu resultado final, dentro das circunstâncias políticas da época, foi basicamente o mesmo: uma significativa mobilização política das massas populares, tanto nas cidades como nas zonas rurais, através da conscientização. Segundo Weffort (in FREIRE: 1990), esta mobilização através da alfabetização não se propôs objetivos políticos determinados, mas sem nenhuma dúvida resultou em uma crítica prática da tradicional situação de marginalidade em que se encontravam as massas, no país, contribuindo para a afirmação da luta dos excluídos. Freire, no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, como seu primeiro diretor, tem oportunidade de se apropriar de uma visão mais ampla dos problemas sociais. Em junho de 1963, este estudioso foi convidado pelo Ministério da Educação para coordenar um grupo de trabalho encarregado de elaborar um plano nacional de educação de adultos. O Plano Nacional de Alfabetização era um programa de alfabetização em massa, lançado sem grande preocupação com a continuidade das atividades educativas sistemáticas: os círculos de cultura, após a etapa de alfabetização em 40 horas pelo Método Paulo Freire, deveriam converter-se em organizações políticas de massa. (PAIVA, 1983) O referido plano, apesar de aprovado, nunca foi posto em prática em razão do Golpe de Paulo Freire e seu método foram considerados subversivos pelos militares, já que esse método não apenas dava resultados em pouquíssimo tempo, mas, acima de tudo, possibilitava que os analfabetos pobres tomassem consciência de sua condição social. Sem dúvida, a proposta pedagógica freiriana leva o educador e todo profissional a se engajar social e politicamente na luta pela transformação das estruturas opressivas da sociedade classista. Paiva (1980) assinala que o método deriva diretamente de idéias pedagógicas e filosóficas mais amplas: não era uma simples técnica neutra, mas todo um sistema coerente no qual a teoria informava a prática pedagógica e os seus meios. Assim, constitui-se em tarefa extremamente árdua a discussão de todos os elementos que compõem o pensamento 10

11 de Freire dado aos múltiplos influxos teóricos e filosóficos que se refratam em sua obra. Esta problematiza a inexperiência democrática da sociedade brasileira, destacando a falta de vivência da população na participação na coisa pública e a necessidade da inserção crítica do homem brasileiro no processo de democratização. Para esse autor, o desenvolvimento implica em um processo de conscientização. Refuta a concepção da educação como processo de adaptação do indivíduo à sociedade. Pensa que homem deve ser o sujeito da sua própria educação. Não pode ser o objeto dela, concluindo que ninguém educa ninguém. Seu compromisso de católico radical com a justiça social é a fonte imediata da dimensão política do seu trabalho. O assistencialismo foi um dos pontos que mereceu atenção e crítica por parte de Paulo Freire, conforme assinalamos anteriormente. Opunha-se ao assistencialismo por contradizer a vocação natural da pessoa - a de ser sujeito e não objeto, por fazer de quem recebe a assistência um objeto passivo, sem possibilidades de participar do processo de sua própria recuperação. Para ele, no assistencialismo não há responsabilidade. Não há decisão. Só há gestos que revelam passividade e domesticação do homem (FREIRE, 1979:66). Ao criticar o assistencialismo contribui para reformular esse traço tradicional de nossa política social. Ao valorizar o saber popular desmistifica a concepção das classes subalternas como impotentes e incapazes de reivindicar seus direitos e reforça a crítica ao mito da ideologia da outorga, segundo o qual as políticas sociais, criadas no Brasil a partir de 1930, foram um ato paternalista do governo. Por outro lado, a valorização do saber e da a participação popular, elementos caros no pensamento do autor em análise são fundamentais para ultrapassar o elitismo do Estado, fazendo com que ele se volte aos interesses coletivos. Na pedagogia freiriana educar é essencialmente um ato político. Assim, via educação, conscientização e participação Freire aponta caminhos para a transformação de nossa política social. Bibliografia ABRANCHES, Sérgio (1982) The Politics of Social Welfare Development in Latin America. Rio de Janeiro,IUPERJ, Série Estudos nº8. 11

12 FREIRE, Paulo (1999) Educação como prática da Liberdade. 23 ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra (1981) Pedagogia do Oprimido. 9 ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra (1979) Educação e Mudança. 15 ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. GOMES, Maria de Fatima Cabral Marques. Estado e Política Social no Pensamento Brasileiro na Primeira República. IN: Revista Praia Vermelha, Rio de Janeiro, UFRJ/PPGESS, nº6, 1º semestre de 2002a. GOMES, Maria de Fatima Cabral Marques. Política Social e Cultura Política in Revista de Políticas Públicas (Programa de Pós-Graduação em Política Públicas da UFMA) vol. 6 No b. GRAMSCI, Antonio (1978). São Paulo, Martins Fontes. IANNI, Octavio (1996) Estado e Planejamento Econômico no Brasil, 6 ª ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. LIMA, Venício Artur de Lima (1981). Comunicação e Cultura: as Idéias de Paulo Freire. Rio de Janeiro, Paz e Terra. LINHARES, C. F.S. Caminhos de Medo e Esperança in : LINHARES, C. F. S. & NUNES, C (2000). Trajetórias de magistério: memória e lutas pela reinvenção da escola pública. Rio de Janeiro: Quartet. PAIVA, Vanilda Pereira (1983) Educação Popular e Educação de Adultos 2 ª ed. São Paulo, Edições Loyola (1980)- Paulo Freire e Nacionalismo Desenvolvimentista, Rio de Janeiro, civilização Brasileira, Edições UFC. 12

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